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ci go: Marcelo ‘Belico cS ira Rus Li 2851 - 6! Regido ie CRB 2842 ~ 6" Regio Capa, projeto ico: Walter Santos i Deborah Alves jrios - CEP 3013-007 4900 / 2121.4949 Fi Gerais ~ Tel: (31) 2121.48 foraforum@editoraforum.com.br ‘Ax. Afonso Pena, 2770 ~ 15116" andiares Belo Horizonte - Minas sew editoraforum.comr - edi aparece no radar ~ 1.3 Desenvolvimento sustentavel: paradigma axiolégico- 1.4 Transformacies indispensaveis: exemplos iniciais ~ 1.5 Sustentabilidade nao é " principio abstrato: vincula plenamente ~ 1.6 Conceito de sustentabilidade ~ 1.7 Seo homem insistir em destruir o planet a espécie humana sera extinta = 1.8 Relatério Brundtland foi e ¢ importan npre dar novos passos 1.9 Oconceito de sustentab ncluir a multidimensionalidade do bem-estar 1.1 A espécie humana corr al perigo Ao que tudo indic x nilhdes de anos, 0 planeta nao serd extint ore real perigo. A gravidade das quest tra-se, no presente estagio, isenta de duvida ais.‘ O peso dessa ou daquela causa, sim, pode se 1s a crise ambiental é indesmentivel. Negar, nessa altura, os maleficios dos bilhdées de toneladas de gases toxicos (« ys enormes Custos asso~ ciados)’ parece atitude despida de minima cientificidade. » Cope antes © depois, Rio de Janeiro: ira, 2010, p. dhaus, in Economic Aspects of Global Warming in a Post Copenhagen Eovinonment, Proceedings ofthe National Academy of Sciences of the United State of Ameri _ = PIAS, ¥. 107, n. 26, p. 11726, June 29° 2010: “(...) several policies could limit our interference’ with the climate system at moxtest costs, However, such policies [require a well-managed world and globally designed environmental policies, with ‘countries contributing, with decision makers looking both to sound geosciences veira vez. na historia, a te, erat ee umanidade simplesma'9 eamente, Hy que # 1, na Terra, POF Obrag evorante, COMpulg; si VOq .aaprin 0. 5 ambientais sistem; SI mente no tema das le sua importancia nevralgi 4 nar de sua: conhecidas e indissolivgy | nti re econdmicn), 6 ens ema si gimensao juridico-po itica ~ pore de ser assimil tuconal gerador de novas obrigacs tratarde ae By tes para enfrentar ae ai iD mundo , 5 eta on esquecer, ag lado das caus .¢ fisicas externas, o peso dos ma es comportan oantropocentrismo excessiyg tais e juridico-politicos, taiscomo E ¢ despético, a bizarra dificuldade de implementar politica” alinhadas ou a caréncia de poupanca para manter taxas q investimentos estratégicos em processos qualitativos, sem os quais o desenvolvimento duradouro nao passa de miragem, — __Tais males resultam de anos e anos, séculos e século do império da vista curta, as voltas com 0 poder subjugado € prepotente, como se 0 outro fosse — ou, pior, tivesse dt a um reles objeto a ser docilmente biendidg) porridaal manipulado e violentado. Quer dizer, os maiores male “Teme ment a cise dos mi ie 10s misseis de Cuba, em 1962, momento dramatico da igus climéticas e ambie een €Seus eftitos na saitde: cenarias e in¢ a ana daSaiide - OP AS; Ministerio da ssivels Aspects © 0s esforgos de e a Para construir ambiente mais 5 nada mais patrimoni encalso ¢ e avancar de cair. / ingénua fabricad civiliza P pero o tornar lado, da ho possi perim naot los." ama: sistér emv e cor da ¢ dat r. Até porque a cultura da insaciabilidade (isto é, da cre = ‘no crescimento pelo crescimento quantitative edo consumo ¢ autofagica, como atesta o doloroso perecimento de Para sair dessa rotina insana, sem mergulhar no deses- pero ou na apatia, a sociedade do co tomar uma sociedade do autoconhec lado, 4 construcao articulada d da homeostase socia possivel da cz perimentar o' nao tropecar c mento tera de se da, de um zado e oF USO re ex los. e comy ( da de , da tribut mocrac a lating teen. is big train understand w Vide Manin J ; Environmental Ui | New York Has tow: Tereoe, Error, and wy Eaeth and joenigas fa é os oeridade consci jagao jnerte, tardia ou impo cies," da queimada i e cresce Em ritmo suPeriog a te jmobilidade urbana, na ca esses males, verdadeirg efeitos colaterais € suscitam aca fara ter efeitos colaterais. Uma ymo vaticinam colegas," enfrent, embora a deci d os chineses ocupam a Tiderang,: e comecam a tornar economics” drome, pode! sf Giassoos:” Toda ach verde, por exemnplo, com obstaculos até se afirmet, tomada. Nao por acaso, mundial em energia edlica 1.2 Brasil d Cump! jd aparece no truturais, er nina a energia solar. Muito provavelmente sustentabili Be consent resolu mi eee 5 aera parao deser em grande escala, acarrelara mudangas i e ce usiveds indicadores abertura politica. Nao ha como dis imular ou fingir que nag, damente te io autoritarismo centralizador e rigidamente hierarquizadg fato, se cres nao se coaduna com politicas autenticamente sustentaveis, aumentara ‘Como quer que seja, uma coisa parece quase inevitavel gritante de ‘0 vicio mental do crescimento pelo crescimento, a qualquer siedade pe custo, nao serd vencido sem as dores da sindrome de absti- avidaniea néncia. A sociedade tera, em dado momento, de querer s@ erehiteen desintoxicar de prévias compreensdes desastrosas e rede- i eugene senhar o sistema em que vive. Confrontar-se-4 com aquilé 3 que Paul Gilding denomina problema de design social.” Por climate cha a j how we bel Monde eect ame Gold: the Battle against Corporate Theft onli * Videos “ Vide por exemplo, Laster Russell New York: I, Brown, in Plen i" a, J ® Novo valo . et Policy Institute: Norton, ae 2 a : 0: Mebilizing to Save Civilizalias expe Dal Mike Hulme, por saa ab; Bier te ‘Ghange Understarting acer desem fis “ anding C; ica ¢ cultural y We Dis Climat : oe entioversy, iL in Why We Disagree ahott Inaction and Opportunity. Cambridge: Camb’ Thomas Fried, verde Bante, i eed wil ens-Thisisnots ‘quire & major evolution ith ota single technical problem 1.2 Brasil do baixo carbono aparece no radar Cumpre notar que, felizmente, 0 Brasil do baixo carbono ja aparece no radar, a requerer velocidade nas restauragées es- truturais, em favor do advento desse “novo valor’ que é a sustentabilidade," indutora da marcha, em novas fronteiras, para o desenvolvimento que importa (a ser medido com novos indicadores, em lugar do limitadissimo PIB, ferramenta sabi- damente tosca, ainda quando se trate de PIB per capita. De fato, se cres¢er a incidéncia de doengas, o PIB crescera, porque aumentarao os gastos com satide, o que demonstra a distorgao gritante do indicador) siedade patoldégica pelos a sobrepassar a an- osicionais, ‘aqueles avidamente cobicados, frequentes vezes, somente porque permitem um simples realce status”, na comparagao com e- Os outros. lo or dlimate cha found shifts in he Vide José E 1. Sio Paulo: Senac, 2010. ™ Novo valo: je s vezes em conflito, como i” aor, que F sem confit, expoe Dale Jamies: jo. Sio Paulo: Senac, 2010: valores prudenc rn ® presentes ou futuros (p. 241); valores: a“ ‘ssiéticns ou relacionados > abies ee independents -. de nossa influgncia human, cer que a naturalidade ae Genstragio social. Conilitos podem ocorrer nao so entre valores plurals, mits cog = - nala Jamieson, “mesmo quando procurames aplicar um unico valor em diferentes aa ‘cunstancias” (p. 261). : ‘ £25 08 4 ® No entanto, sabe-se que, quanto mais tardarem as providencias nesse sentido, maiok of ‘qustos e mais oportunidades serao perdidas. t 2 Vide, sobre positional good, Fred Hirsch, in Socal Limits to Grow London: Taylor & Francis ‘e-Library, 2005. desde que adotada a “cy} debaixo carbono, alta incluso e sigdo 4 matriz calgada na economia e nos vicios da politica degradada ( ante no Capitulo 8). apital: em face das vultosas transfor, oe aan 0 aproveitamento, em tempo util, das oportunidad ie Fr do World Resources Institate, in Desatio 6 fazer mais com gg - Enminice, Si0 Paulo, Especial Negocios Sustentaveis, p. 2, 23 den, 2 ponios fortes ¢ proxiuz inovagbes que fazem delé um lider natural g inpdes nessa dea”, Propoe trés principios: 2) “Ludo est relacionado rda de habitats, superexplofagio, poluiglo, espécies invasoras ¢ muda a Avaliacao Ecossistémica do Milénio da ONU para corroborar aa "ebm mieno® para mais” (citando Prahalad); <) "O governo deve estabelessras =, coms “reformas na politica tributdrip, novoy marcos re igulatorios ¢ incentin 6 : bse} ul expresso soja polimica¢, dfato, possa incluzirleiluras exradas, vile _ ides da green eimomy, sobretado no tema das energias renova '5 to Sustainable Development and Pe ils a Green Econanty: Pathway ‘Synthesis fur Policy Makers, Nairobi: UNET, 2011: “Renewable even more compoiitive if the negative externalities associated with nere taken ingo.acconnt”. @ com a aceitabilidade social do: pacto ecbligico de Edgar Rito do que o desenvolvimento sustentével possa ser sindoim @ Morin e Nicolas Halot, in, E} afio | de Ia era ecoligica: 1a Theme que depend de la Tierra. Barcelona: Paidés, 2008, p. 135. emf Dicroissance, emsentido diverse. lemeira margem: em busca do ecodesenvolviment. 520 $52, respeito da “cultura do desenvolvimento’ ogdes que facilitam) a compreensio da historia’ P Bsociedades tanto na ecologia cultural com MAT ig Ssiea0 acerca do miicieo central do desenvolv™ 0Gdefinea OFT" (p. 346). , Marea] Bursztyn e Mare da dialética homem u 2 po ema efemero ou de ocasiéo, mas prova viva da enero | uma racionalidade dial égica, interdisciplinar, criativa, antecipatéria, medidora de consequencias e aberta. O culto tosco e desenfreado. do imediatismo, com os seus fetiches tirdnicos ou servis, esta dramaticamente em xeque. Verdade que lamentavelmente até os fundadores da sociologia subestimaram as questées ambientais.* Hoje, en- tretanto, 0 quadro é muito diferente. A boa noticia é que o realismo critico e o construcionismo, cada um a seu modo, tentam desvendar as causas dos tormentos ambientais. A nogao de crescimento econémico* iniquo e a qualquer custo, {ao cara a economistas, juristas, socidlogos e politicos classicos, een \ x z Tite, sobre co-trlacao de valor é tansparéncia, C. K. Prahalad © Venkat Ramaswamy, in O futuro ca competigto: como desenvol ver ifereriCiais inovadores em parceria com os clientes. Sao Paulo: Campus, 2004, p. 34-51. Especificamente sobre transparéncia, observam, com : “Os fundadores: : acaracia, 4 p..47: “Tradicionalmente, os negocios beneficiaram-se da assimetria de infor s * maces entre os consumidores ¢ as empresas, Mas esta assimetria esta desaparecendo com rapidez. As empresas ndo mais podem pressupor a opacidade dos pregos, custos e 2 margens de lucro. EA medida que as informacbes sobre produtos, tecnologia e sistemas gar de negécios ficam mais acessiveis, 0 desenvolvimento de novos niveis de transparénda toma-se cada vex mais desejdvel QO iicarinony Giddens, in Sociologit, 6. ed. Porto Alegre: Penso, 2012, p. da sociologia — Marx, Durkheim e Weber — prestavam pouca atengao naquilo que hoje chamamos de ‘questées ambientais’ (..) O ambiente natural era considerado dado, sim- plesmente ép0-pana.de fundo para os problemas socials muito miais urgebtes € pre mentes qué‘o capitalismo'igdustrial g Come asentia, os enfoques, hoje, ostilam entre 05 construcionistas |p} 124), que consideréim que o> Preblemas ambientais so, em parte, criados sociatmente, e os adeptos do realismo critico\(p. 125) que pretendem olhar cientificamente “abaixe da superficie das evidéncias Visiveis para revelar as causas subjacentes” dos problemas ambientais. Vide, a propésito, Philip W, Sutton, m The Environment: a Sociological Introduction, Cambridge: Polity, 2007. p. 5: “Without soto logical analysis of long-term socal development, we can seriously misunderstand the nature of the human nature, as it were’. ® Vide, para uma visio critica, Poter A. Victor, in Mannging without Growth: Slower by Design, ‘not Disaster. Cheltenham; Northampton: Edward Elgar, 2008. Vide, ainda, 2 polem' | ©, eoniribuigdo de Herman E, Daly e John B. Cobb, in For the Common God: Redirecting the : Economy toward Community, the Environment, and a Sustainable Future: 2e ed. Boston: Beacon Press, 1994. falta de alculabilidad supestamente agind em wadamente, a enciencia Pode, ¢ seh fasta,” como revela © famoso “parad, ~ muit sides, Bek cf era no carvao, por exemplo, costy ie de] levons”: a maior ¢! eee do carvao, ao contratio do q levar ao aumento es Daiaimportancia de: se pensar aingenuidade pos se inados:just09) acima da ficieneia (ine termos de éficicia ( importa ¢ a cficdcia direta e imediatg ee ee ee rae sustentabilidade, no enfrenta. do principio constituciona pseu cortejo de =nilial i om to da poluigao alastrada (c y ied Bites e Bis) e da politica visceral de omissao e desprezg contumaz aos direitos fundamentais em bloco. : e Estes, os direitos fundamentais de todas as dimensoes, me recem um novo olhar eficacial de longo aleance. Nesse ponto, 9 | principio constitucional da sustentabilidade aparece como potencialmente abolicionista de inumeras falacias e arma- dilhas (a serem examinadas no Capitulo 6), embora seja, nao raro, conceito perigosamente difundido em sentido demasiado fraco,” para nao dizer banal. Confundi-lo com isso, no entanto, como querem alguns dos seus criticos aligeirados, é simplismo demais, que sequer merece anilise. 4 Video famoso paradoxo de William Stanley Jevons, fe indo 0 qual a melhora da efieiénia : ae Fepresentar 0 aumento (politidor) do consumo de um bem, "Vide, novamente, William Stanley Jevons, in The/caal 1 an inquiky cone ’ eet i 7 : coal Jjuestion: an inquiry concerning Macinillan 1866. oY 284 the probable exhaustient of our coal-mines. 2% ed. Lat Deyelopment in Ecological Econ iver (Ed.). Handbook of Susiainable Devel 2007, p. 65-68: “Sustainability and susta m cntico vazio ¢ ret6rico, tampoudsesprin < Je propaganda ou de (falsa) reputacao, destinada a cammutlar produitos nocivos a satide ou simples palavra sonora sada _ © como floreio para discursos conceituosos, amaneirados e_ jndcuos. As grandes questies ambientais do nosso tempo" (a saber, 0 aquecimento global, a poluigao letal dé are das aguas sar em a inseguranga alimentar, 0 exaurimento nitido dos recursos (vies naturais, o desmatamento criminoso e a degradagao dissemi- ediata nada do solo, s6 para citar algumas) devem ser entendidas renta~ como questoes naturais, sociais e econdmicas, simultaneamente* ies de motivo pelo qual s6 podem ser equacionadas mediante uma abor- Dtezo dagem integrada, objetio, fortemente empirica e, numa palavra, sistematica or , Mme- ito, o 1.3 Desenvolvimento sustentavel: paradigma ee axiolégico rma- niko Sem mais preambulo, o principio do desenvolvimento fede sustentavel (ou da sustentabilidade, como se prefere), levadoa adc i Z at bom termo, introduz gradativa e plasticamente, na sociedade e nto, 2 na cultura, um 10v0 paradigma, que precisa reunir os seguintes smo aspectos nucleares: Pi ; , y ® Vide Anthony Giddens, in Soco 26-153, ao arrolar didaticamente a5 grandes questoes ambientais: a do ar que suprime milhdes de vidas por ano encia | Wy {P. 126) « poluicio hidrica, as vezes causada pelo uso exagerado de fertilizantes(p-12: gy Ge residuoss6lidos, com o aumento vie de quantidade absoluta ra mai parte g the UM dos paises (p. 129 cencimonto da industria de reciclagem (p. 130); oesgotamento -adaeao do solo, com a queda da produtividade agricola (p. 192) de recursos (p. 131); a de : 132) Odesmatamento, com os elevados custos humanos e ambientais (p: 133); # contravenst trodifcerdo qenética dos alimentos (p. 134), 0 aquecimento global, com o anmenta Ke ive de thar conaaco de derretimento das calotas polares(p- 138); a deserticasso &- LO especialmente na Af a ine de doencas (p. 140), como amaléri ea febre amarela; a ae ae nos padrées climaticos (p. 140), com maremotos, inundagoe a mics ment able veak we geopolitica (p. 14). ; Environment: 2 Critical Introduction to cary xdon: ca subsaariana, oriente médio ¢ oul asiatico (p- 140), s safras fracas (p. 140); 5 e furacces e a inst ™ Vide, a propésito, Alan Irwin, in Sociology and the Society, Nature and Knowledge. Cambridge: Polity, 2001, p. 161. ira que se chegue antes’ i ira que se cl dos en ‘ inca do que sucede nos dis; osit sbioldgicos; i. c- e juridico-institucional idade ampliada das escolhas piiblicas e prj jorte a afastar cautelarmente vieses e mitos cony adilhas falaciosas ¢ 0 desalinhamento ¢o; _ queirodas politicas piiblicas, com vistas prom __ dodesenvolvimento material ¢ imaterial; A (d) é determinagao ética e juridico-institucional j _ tesponsabilidade pelo desenvolvimento de baixo “earbono, compativel com os valores constantes i. _ Considerado como fimem si. O que importa éa susten- tabilidade nortear o desenvolvimento, nao o contrario, _ Ouseja, uma releitura valorativa “esverdeada”e cores limpas de todo o ordenamento juridico, nao nferit ousada defesa dc indicadores subjetivos de bem-estar para informa bliss Ea Diener ofa, in Welt Being jor Public Policy. Oxfords New Yor Mele Mae atoti#em relacio a desequilfbrios, por i Antonio R. Damasio, in O tivro Lisboa: Temas Debates, 2010, p. 66. Sustentabilidade: legitimagio de um novo valor, sopesados b jiretos (externalidades), sociais, Amicos e ambientais. Nao por meta coinci- no rol das diretrizes da Lein® 12.593, de 2012, instituiu o Plano Plurianual da Uniao, figura @ da sustentabilidade. Urge porém, cobrar rvancia, por meio dos controles e judicial). nacao ético idade ar, or a sua cabal obse fveis (interno, externo Goncebido desse modo, isto ¢ con rida principio constitucional jas “oom eficdcia direta e imediata, ¢ ipento da titularidade dos direitos Emsegundo luga das coisas de tudo.’ atui, por las comas esta mon det cambio. nica (p. +4), com ntemnalizando as externalidades sedatiminde o peogrese ep 13} Ciémera aminen: teres eee ee Learning, 2008, p. 136: 7 Je, tr Cidncis ambiental, op. cit cit, po D% “Nunes “efeitos colaterais ¢, na maioria das joan Estado n ficios, inclusive indin rt isoladamente uando os efeitos cola Fe nee citar etiido, &s eracees presentes e futuras tem gito fundamental a0 ‘ambiente limpo © @ 0100 digna e frutiferg : seve! ao Estado ¢ 108 relacdes hor izontais ou privadas Pe tescendencia coma degradacio Ac 1 alquer tipo. Vida di _ na, nao apenas material, mas coexisténcia fec unda e, 0 Mais ivel, isenta dos males oriundos das corrupgées tipicas da insaciabilidade, que prefere primeiro « rescer e, SO NO futuro: distante, mitigar ou compensat Por essa razao de fundo, cumpr desnta dado ao gozo imediato, em detrim ti a ida cupacao com a equidade no stat cou permitir o desfrute da vida atu a tem de ser elastecido, isto ¢, tornad > horizonte que as estratégias sustentavei : o. E nitides longa duragao, nao as governadas aquelas de compulsio da obsol Sits oro s ou pela biolégicos" nao se coadunam co: valores r nto desmey e meno’ ibitivo, 7 = 0 ; nseguintey ipetentes do paradigma d ; > taba : gma da t “Saad uma civilizaca a ‘onio natural do Planeta sabre valor sar biolégico, Anténio RL ct. SS do futuro, a The Quant Daly ei go W eos - A terly Rev a ew Of Biolog: * Wida, G. Tyler 1 te in Cidneia ‘sstentar indefinidam, © Uma civilizacko que exaure @ ; -q da Terra tera que ser ajudada e coloca a d "sua impressionante forca regeneradora, cabendo reparar 0 erros individuais e coletivos, em vez de ignorar os riscosnada_ subestimaveis de perecimento da espécie humana, esquecida de que depende vitalmente dos rendimentos da natureza A irracionalidade conducente a catastrofe nada mais é do que iS tém tt Le ae frtifon, a resultante I6gica dos desejos dilapidadores e da ilusio cheia de so- ee fismas do crescimento material ilimitado como solucao. Impende, dd ai, ). pois, combater a iniquidade estrutural e a falta de educagao pe (cognitiva e emocional) para 0 convivio, sobremodo para que Beas se processe outr0 tipo de desenvolvimento, universalizével e livre hoe dos gargalos da irracionalidade empedernida (com os gargalos erO) Rd Stibdicaa dos bens ¢ servicos, da logistica somvene p da tributacaio perversa) medido Segundo a légica do novo desenvolvimento, importa | Preo- que a cficiéncia esteja inteiramente subordinada a eficdcia, 0 que do, Ze supoe maior equidade intertemporal, supress&o crescente izonte das assimetrias injustificaveis e criteriosa incorporagdo (sem nitido cair nos pontos cegos e reducionistas) da teoria do capital las de humano, no atinente especificamente aos seus méritos® de u pela tessaltar a importancia da educagao para a melhoria de renda lores e da qualidade de vida. -sme- g inte, 14 Transformacoes indispensaveis: exemplos iniciais sores Propor-se-a, em capitulo especifico, uma ampla Agenda yalho da Sustentabilidade. Apenas para ilustrar o carater inadiavel yidar 6 capital natural da Terra, may podemos sustentar uina que sobreviya do rendiments Piolégico fornecido pelo capital natural do planeta’ © Vide ainda, G, Tyler Miller Jr, in Ciéncia ambiental, op. cit, p. 135: “Nossas vidas, estilos de cao do Vida e economias sio totalmente dependentes do Sol e da Terra {...) camo espécie, Somos dispensaveis’, tation — © Vide, por exemplo, Gary 5, Becker, in Human Capital; a Theoretical and Empirical Analysis, 4 With Special Reference to Education. 3* ed. Chicago: University of Chicago Press, 1993: cite Vide, ainda, Theodore W. Schultz, in Investing in People: the Economics of Population Quality. Berkeley: University of California Press, 1981 responsaveis POF iny 20 fa de satide Publica, mt ieee ‘ados & temperatura, mos HB Tidade, ainda que Aguas profundas © apesar ‘era desses combustiveis ao longo do Século Xx) otic, ultrapassada, certo | nao investirem em ener competi tivas) restaraig cadducos- Por outro lado, se iesel mineral, a diferenga milhares de pessoas por ano, | antes. Ainda: se os | emas elétricos, sao ausadores de varios tipos de 4-los, na linha da Convengao } ses que } sso, mais ! compostos quimicos ¢: cancer, mister abandon de Estocolmo, 8 mtardar.* i, | (b) Uma visao multidimensional da su stentabilidade implica 0 aproveitamento de providéncias sistemi- cas, que levem em conta as evidéncias empiricas daquilo que realmente funciona: por exemplo, se ) as melhorias de infraestrutura sabidamente con | tribuem para 0 avanco de aprendizagem,” entao | 4 orem agree * Wide Dic a Pra) Paka ue Negus fle Acimulo de policloretos de bifenila na populacio da Fea tle Bras Besa dé aide Padi, . 2, n, 4, p, 279-290, 1987 thhancing Investments nee A. Hanushek e Ralph W. Harbison, in Efficient? 2 fy ‘ool Quality. In: Nancy Birdsall, Richard H. Sabol ark, 129%, p. 385-424. A propés shington, DC: Inter-American Developmen | sito, Gustavo | loschpe, in A ignorincia cus nd: 0 limento do Brasil ignorincia custa umn mi artola os fatores que ti ie am escolaridade dos a pee Positive og aite Sao Paulo: Francis, 2004, p. 181-4 nproyado sobt ai ct perce: teak ees sobre educacao, a comecat dhadnae caehesmento do profesor eee ¢ Bianutengao da escola, ene 4 frequen, érea de ensino, disponibilidade de bv alunos Vias yelizagio de deveres de casa, asiduidade Bamtos et al, in bers eeite da importancia da escolaridac 1.834, ggg etminantes do desempenho educacioal que, dos na 2001, em cujas conclusoes se Ie: © conjuntos de varidveis analisadas: . (éticos, juridico-politicos, sociais, e ambientais), conferir um tratamento integrado | degradagao das escolas e a performance escolar, As dimens6es tém de ser tratadas em sincronia. O atraso de uma delas (no caso, a ambiental) acarreta o atraso das demais dimensoes {Na natureza, o inter-relacionamento é dado inelutavel.\ (c) Umnovourbanismo, 0 das cidades saudaveis,” com 0 cumprimento enérgico do Estatuto da Cidade® e da ee : Lei de Mobilidade Urbana," é outro exemplo robusto ie de providéncia sinérgica e sistémica cogente, a luz de da sustentabilidade, seja via regularizagao fundidria, 20. seja via arquitetura e construcao verdes ou incentivo prioritario ao transporte publico, seja via urgente le contencao das encostas e remocao das pessoas de pe is 3e secolaridade dos pais, © em particular a da mae, é, de forma robusta, 2 mais importante * pam determinar o desempenho educacional dos jovens em questao, Um ano adicioral dt Piolaridade dos pais leva a um acréscimo de cerca de 0,3 ano de estudo para os filos™ o (p.27), Especificamente quanto ao impacto da infraestrutura: “O impacto estimado (pelo fide cintético/média simples)'de passarmos de uma escola proxima a casa do altuno, que jassam mais de quatro horas por dia e que posta ‘computadores e video, para uma sem qualquer ‘uma jornada didria inferior a quatro horas é funciona durante o dia, onde os alunos pi todos 0s equipamentos desde livros até equipamento, distante, que funciona a noite equivalente a cerca de 0,9 ano de estudo” (p. 28) Video indice de Pobreza Multidimensional, que mostra as privagdes em educagio, satide f pairao de vida, lancado pelo PNUD em conjunto com a Oxford Poverty and Human : Development Initiative (OPH), encartado no Human Development Report 2010. © Vide pesquisas do Centro de Estudos, Pesquisas © Documentagao em Cidades Saudavels — CEPEDOC, sediado na USP e criado em 2000 a partir do movimento Cidades Saudaveis. © Vide Lei n® 10.257/2001: “Art. 2° A politica urbana tem por objetivo ordenar o pleno desen- wolvimento das funcdes sociais da cidade e da propriedade urbana, mediante % seguintes + diretrizes gerais: I - garantia do direito a ‘cidades sustentaveis, entendido como 9 direito 4 terra irate, 2 mora/lia, ao saneamento ambiental, & infra-estrutura urbana, 30 ‘transporte © a0s servigos ptiblicos, ao trabalho e ao lazer, para a5 presentes e futuras geracies; © Wide Lei ne 12597/2012: “Art. 5* A Politica Nacional de Mobilidade Usbana est tes - mentada nos seguintes principios: (..) Il - desenvolvimento sustentavel das aS | dimenstes socioeconémicas e ambientais;(..)".- 80 ‘estufa (sem getar guerra ambientaj a entre os Estados — 0 que seria uma vers rosa, no plano interno, da guerra fiscal ou, ino externo, da guerra cambial). Com efeito, ‘mudangas climaticas simplesmente tém o cond de minar os esforcos de seguranca alimentar* ¢ qe combate a miséria. Como se percebefo compromis: a a sustentabilidade 6 mais do que © aproveita, mento das janelas de oportunidade da chamada economia “verde”, embora nao as exclua. Investe| Bs -numa auténtica mudanca de légica, como demonstra Allogica cooperativa do tipo “win-win” éque _ carece de ser firmemente expandida, no enfrentamento da Riot20, o drafl zer0 ress Ne Yealfirm that climate change is one erent Ourdcep concern that developing cou nine voncing increased negative impacts ftom Be eood Security and efforts to eradicate pO Viability and me Ssaios so, por ora, suficientes p : “proxime 0 topico, no qual se enfatizara que a st 2 tem de ser encarnada, eficaz e consistentemente, sob pena d de discurso de deat, ue co a plenamente (2 AS Ue modelo 8 cres Chu pelo cres-” ( WU iment (inconfundivel com o desenvolvimento aqui pleitead: sao evidentes. O planeta esta no limite da exaustao. f bem provayel que, em dado momento, haja até severa disruptura, na qual os modelos neokeynesianos nao consigam dar conta, na velocidade desejada.* Nesse quadro, a sustentabilidade nao € principio abstrato ou de observancia protelde cula plenamente ese mostra Bee ec com 0 reiterado de ne imen, to Ube rn mostra razoavel trata-lo como principio linerdfig remoto ou de concretizacao adiavel, invocado s6 por razées de marketing® ou de panico. As suas razoes, devidamente calibradas, sao eres nces e bioldgicas. Razoes sticas e constitucignai Cees ye seneskers a ; SNe ASP Ae Se tyes Mien sn Ci aol so Moxa iMcionanbiens € tudo o que afeta > vive (qualguer for ma de vida AHROU Ce iopiic er lis Foy alan g sobre os limites ecoligicos ¢ @ necessidade de re factante (ainda que, a sew modo, otimista) de Paul Gilding, in The Great Disruption: Why the Climate Crisis Will Bring on the End of Shopping and the Birth of a New World, op. fit, Vide, ainda, André Lara Resende, in Qs novos limites do possivel. Valor Econdriico, S30 Paulo, 20 jan. 2012. No entanto, ji existe tentativa de marketing bascado em valores, que reconhece @ im- Porlancia de maior consciéncia ambiental. Vide, nessa linha, Philip Kotler, Hermawan Kartajaya e Iwan Setiawan, in Marketing 3.0: as forcas quit estao definindo oneve marketing centrado no ser humano. Rio de Janeiro: Campus, 2010, p. 191: “Entre os beneficios, esto de cystos, melhor reputacao e maior motivagao des empregadas,- evdlign QUME IGS: ae Rewo no exercicio regular do poder iva. ino Jado dela, a obrigacio de ente, pelo ciclo de vida dox-prod ‘a obrigagao de contribuir para o cons O potismo a nD : ) sa moradias ¢ transportes Taz04° eis (Sem queas p de passar mais de duas horas por dia no tra : acontece em grandes centros). E mais: do principio geaobrigacto de acolher o carater preferencial das en lutos € seFO . ‘assim como a obrigacao de sopesar, de maneii ra fun d icios, diretos ¢ indiretos (as externalidades) de to ambas titulares de direitos fundamentais. WV f) idesenvalvimento sustentavel, o documento World Copservation Strategy = Development. Gland: IJJCN, 1980. Vide 1d# 1987, que seri retomado adiante, com aportes fonevituais, Hans Michael v a Bi an emParativa. 2. ed. Rio de Janeirol Ed. FGV, 2006 am dia efeite ; Jara todas. as provinces Feito Ambiental. De sorte que © of ‘ Peruse, por assim dizer, jireito da Sustentabilidade. Bis : itivo e volitivo), do qual nao podem se sul Tore 0 (CO; a a da teoria geral do Direito e os operadores os jensadores g Direil responsaveis por sua inteligente aplicacao. | \ 1.6 Conceito Qe 0 | PNUD Nessa perspectiva, es 0 conceito proposto para o principio dasustentabilidade: trata-se do principio constitucional que deter- eficdcia direta e imediata, a responsabilidade do Estado e mina, com dasociedade pela concretizacao soliddria do desenvolvimento material e imaterial, socialmente inclusivo, durdvel e equanime, ambien- talmente limpo, inovador, ético e eficiente, no intuito de assegurar, preferencialmente de modo preventivo e precavido, no presente eno fuiuro, o direito a0 bem-estar. Como se percebe, assim. formulado, o desenvolvimento sustentavel nao ¢ uma contradic&o em termos, tampouco se confunde com 0 delirio do cre ento econdmico como fim. em si. Estéo reunidos os elementos indispensaveis para um con- ceito operacional de sustentabilidade eficaz, a saber: (1) a natureza ( de principio constitucional diretamente aplicavel, (2) a eficdcia (encontro de resultados justos, nic mera aptidao para produzir efeitos juridicos), (3) a eficiéncia (o uso de meios idéneos), (4) 0 ambiente limpo (descontaminado e saudavel), (5) a probidade ( inclusdo explicita da dimensio ética), (6) a prevencao (dever de evitar danos certos), (7) a precaugio (dever de evitar danos altamente provaveis), (8) a solidariedade intergeracional, com 0 reconhecimento dos dirditos das geracdes presentes e futuras, Q)a responsabilidade do Estado e da sociedade e (10) 0 bem-estar (acima das necessidades materiais). Nenhum desses elementos pode faltar a0 conceito, ‘sob pena de reducionismo indesejavel. “expressa0_ voly , 5 erors (contradigao ¢ f demasiadamente convenci ‘ela que o embaralha com ¢ se exprime no velho PIB. we ento ndo precisa ser contraditg, e in Beene cu nao. Desde que se cony 4 envolver (des-envolver) com tudo aquil ploqueia 0 florescimento integral dos Sete ivo de modo, uma vez reconcebido, o desenvolvimeng vito dela uustentavel, continuo e duradouro. ey pode-deve a Fepente, surgem alternativos indicadores mais Pee cue o PIB, ao passo que outros sao redesenhadg o Indice de Desenvolvimento Humano (qu Serto: a sett fenpo, bie renda, longevidade e educacio) representou um considerate " progresso, apesér de simples e limitado em sua meétrica {ética.® Nao faz muito, alias, foi reformulado.® Mais: Am © Vide Anthony Giddens, in A politica da mudanca climatica. Rio de Janeiro: Zahar, 20101 tuma ertica, vide José Bli da Veiga, in Susteniabilidade: a legitimagio de um nove valet tit, p. 42-43, Observa: “Neste livro-uma de suas afirmacdes mais chocantes é de | escimento econémico nunca cessard, sem sequer mencionar o imenso actimulo “eempitico da economia ecoligica, desde as contribuicdes de Georgescu-Roegen al Peter Victor, passando pelas de Herman F. Daly. (.. Por mais que os crentes na elem ‘ em merecam respeito, ¢ incrivel que um académico 120% ee mee ik BS fundamentag3o na economia ecoldgica, da ideia oposta’ =) Oar Comment gantland: Report ofthe World Commission on Environment and Ve gh Bature New York United Nations, 1987. eearsutes, 0s Calvert Henderson Quality of Life Indicators, com varias di employment, energy, environment, health, human Public safety, re-creation, shelter). ee assim, Superam-se, ‘ganos jnduzidos pelo PIB, que nao me Ter, a proposito, © sexto PIB do mundo pode nao representar muita coisa, especialmente se 0 pais deixar a desejar em itens como renda per capita, probidade nas relagées publicas e pri- vadas, qualidade educacional, respeito A biodiversidade e confiabilidade do ambiente negocial. Avanga-se (lentamente, é verdade) rumo a avaliacao liquida e qualitativa da atividade econdmica. Eis 0 ramo conve- me niente, a despeito das fortes resisténcias culturais asobrepujar, nais notadamente daqueles que parecem nao querer que aflorem Hoes: as verdadeiras prioridades constitucionais ou que se deixam ( ts enredar, sem solucoes, na chamadatragédia dos bens comuns.® hes Desde logo, impoe-se por em realce, como reconhece 0 ee proprio Anthony Giddens, que @ sustentabilidade “implica poe que, ao lidarmos com. problemas ambientais, estamos em ‘tya pusca de solucoes duradouras, nao de jeitinhos a curto prazo. Temos que pensar a médio e longo prazos € desenvolver estra- tégias que se estendam por essas escalas temporais. Existe a a) obrigagao de considerarmos de que modo as politicas atuais que o tenderSo afetar a vida dos que ainda nao nasceram’” rico as de ee “foi subetituido pela Renda Nacional Bruta (RNB) per capita. No tocante & educagat ventrou o mimero estimado de anos de estudos, Mai lugar da taxa bruta de matricula, eae Tee da taxa de analfabetismo, restou introduzida amédia de anos de estudo da populagao Adulta, Nesses moldes, o Brasil ficou no 73° lugar (0,699). @ Vite 0 documento Commission on. the Measurement of Economic Performance and Social Progress: “We are also facing, a looming environmental crisis, especially associated with global warming. Market prices ave distorted by the fact that there is n° charge imposed Fe ceheat eins tions, and nolaccountvis made of the cost of these emissions in standard national income accounts, Clearly, measures of economic peformance that reflected these environmental costs might look markedly different from standard measures”. “Vide Garrett Hardin, que popularizou © tema, in ‘The ‘Tragedy of the Commons: Science, ¥, 162, n, 3859, p. 1243-1248, Dec. 13 1968 2 * Vile Anthony Giddens, in A politica da mudanga climética, op. cit, p- 88. insistir em destruir o planeta, écie humana sera extinta -Ocrescimento econdmico, sem respeito ao direito fundamen Timpo eecologicamente sadio, provoca danos irre e dificil reparagio. E chegada a hora de ‘esses males tenebrosos. Com efeito, o homem nao pode exerg apel de asteroide” destruidor enada criativo, Pois seé yer como dito no inicio desse capitulo, que o planeta Brande perigo (os insetos, Por exemplo, sobrevive Jaquecimento global mais intenso),** a humanidade poder extinta, em funcao do aumento exagerado da poluigaoed ira, fendmenos com inegavel componente de mercé do imediatismo e da falta de solidari geracional. s Oo Papel eticamente esperado, nesse contexto, 60 Aumanidade dela mesma, enquanto é tempo, O queind n Pesquisa FAPESP, Sio Paulo, abril 2008. Supe 20 sustentar que os seres humanos $40 equiva dinossauros, Vide, ainda, Edward Osborne Wilson be di tierra. Buenos Aires: Katz, 2006, pL tiempos ni de que hemos iniciado el sext0 & abilidade: a legitimagao de um novo valor : 2 o populacional desenfreada. Em men culo XX, omundo multiplicou por trés a sua po E consumo de energia aumentou varias vezes mais. Natu-_ te isso ndo acontece sem enorme impacto negativo. ralmente iss _- Negligenciar esse fendmeno pode ser fatal. ~ Aocupagao judiciosa do solo — sem violéncia e sem que o Estado Constitucional deixe de comparecer — é outro dos imperativos descendentes da sustentabilidade, ainda que se tes estime o crescimento populacional estacionario ou negativo, ‘em varios paises, em 2030. E que a media engana e, nos se- tores de mais baixa renda, o crescimento demografico, sem. esclarecimento e sem planejamento voluntario, frequentemente opera acima do tazoavel e de modo dramatico” ‘A pouco e pouco, porém, observa-se 0 despertar da com- preensio de que as dissipagdes de energia podem provocar danos ‘ambientais irreversiveis ou de dificil reparacao, de modo quese revela essencial rever a relacao entre economia e vida, sem qualquer aposta frivola ou adocicada nos milagres da tecnologia. Esta, sem duvida, quando sensata e limpa,” tende a auxiliar muito (as células solares, 0 etanol, os veiculos elétricos ou a hidrogénio, @ Vile Eduardo Giannotii, in Ricardo Amt (Org,). © que os economistas penstn sobre ss tentabitdade, 640 Paulo: Editora 24, 2010, p. 79, a propdsito de Malthus: “Ele ertou 20 d exirapolar a restric do lado alimentar, mas acerou na ideia de que papulacdes ¢ padrOes Oo de de vida nao se sustentam indefinidamente’. rclui © Nido se trata deser otimista ou pessimista, em matéria populacional, mas ce adotar posigso que estimule transigao demografica pata taxas de fertlidacle mais baixas nos ppaises mais pobres, como observa Jeffrey Sachs, in A riguezi de tedlos: a construgo de uma economia Sistentvel em im planeta superpovoedo, poluidoe pobre, Rio deJanecire: Nova Fron itt 2008, p. 199: “Embora a taxa de crescimento da populacto. ‘mundial tenha cafdo, qualquer pecial complacéncia em relacéo ao ircxemento demografico do planeta seria vm equivoco”. For sig dO 1ss9, pondera, 0 “mundo deve adotar um conjunto de politieas ques por meio de escolhas Ore | voluntéries, ajude a estabilizer'a populacio de planeta” (p- 200). que Vide José Bli da Veiga, in Sustentabilidade: a legitimacao de um novo valor, (p. city Ps 38: de ‘modelo dominante de civi- “qualquer profunda transformacao do que se pode chamar lizagao’ jamais vai ser obtida sem muita inovagao, adaptagao ¢ reforma’. ‘ ‘ir, a proposi t Georgescu-Roegen,” por sua p da nogao de entropia, numa rel k .modinamica, que tem, no minimo, a to de apontar os vicios do pensamento, sequndo © qual aeconomia seria moto perpétuo. Com efeito, seria tolo nao perc tratégica de (tentar) conciliar tecnologi ecolégica,* contudo com a condicao de qu armadilha do otimismo excessive ¢ panglossiano. ~~ eber a significaga? es- a e modernizagao e nao se caia na 1.8 Relatorio Brundtland foi e é importante, mas cumpre dar novos passos Adota-se, como se observa, um conceito eminentemente ~ oalorativo e multidimensional de susten tabilidade, que ndo se resume ao suprimento das necessidades. Nerdade que 0 desenvolvimento sustentavel, para 0 Relatério Brundtland, da Comissio Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, de 1987, no citado documento | Nosso futuro comum, si ria aquele que satisfizesse as necessi- dades presentes, sem comprometer a capacidade das gerag6es futuras de suprir as suas. Ee Trata-se de progresso histérico, digno de nota. Entre- anto, indispensdvel aperfeicoar esse conceito, com o fito de yee ation vend 7 eee pai perce g{palinero verde), convém examinar a experiéncia da Brasken ava Sorel, 0 signifique que seja um plastico mais degradavel do que Sobre o graf % pare ae We receberam o Prémio Nobel de Fisica de 2010 Andre Geime iis evcte destobricm, com oius0 de uma fite adeiva normal cata Vide Nicholas Georgescu fe fe do que © aco, étimo condutor ¢ altamente flexivel. Roeger Hanard Univer Dagens in The Entropy Leno ant the Econo Process. Cambrid le, para um panors f ae pact modernization theory, Arthur P. |. Mol e David lemnisation around the World: an Introduction. In: Artht dades ten iciais) fabricadas ou hiperinflacionadas infismo em. cascata. Como se ponderou, em lugar elementos basicos do conceito do Relatério (ou seja, (1) 0 desenvolvimento (2) que atende as necessidades das gera- ‘goes presentes (3) sem comprometer as geragOes futuras), 0 jmelhor é adotar uma série mais completa de elementos, nos moldes aqui preconizados. Com efeito, apesar dos méritos, 0 conceito do Relatério nao se mostra suficiente, nem adianta acrescentar, como fez Robert Solow, que a sustentabilidade determinaria que anova geracao mantivesse 0 mesmo padrao de vida da geragao atual, assegurando esta condigao para a eracdo subsequente.”* Avango realmente expressivo consiste em dizer com rtya Sen que, uma ve7Z, recaracterizada, “a liberdade sus- tentavel podera soltar-se dos limites que The vém das formu- { nte Br x fre lagdes propostas pelo Comite Brundtland e por Solow, para Y/ abracar a preservagao &, quando possivel, a_expansao das \/ Ee. i4/ _liberdades ecapacidades substantivas das pessoas dos dias de é hoje, ‘sem’ com isso, ‘comprometer a capacidade das futuras ei bo seme Pout 7H = Ae geragoes’ para terem wma idéntica ou maior liberdade”.” ¥ Sate z 5 a * = 9 Acrescente-se: sustentdvel é a politica que insere todos os ee seres vivos, de alguim modo, neste futuro comum, evitando apego Ee excessivo a determinado padrao material de vida.” Por outras palavras, considerar a satisfacaio das necessidades das geracdes fe atuais e futuras foi e é relevante, mas diz muito pouco sobre de ocarater valorativo da sustentabilidade.” ee ® Vide Robert M. Solow, in An almost Practical Step toward Sustainability. Resouroes Policy, ee ¥,19,n.3, p. 168, Sept. 1993: "The duty imposed by sustainability’ is to bequeath to posterity potany particular thing — with the sort of rare exception Ihave mentioned — but rather fo 4 endow them with whatever it takes to achieve a standard of living at least as good as our E. _, and to look after their next generation sini rly” Vide Amartya Sen, in Desenvolvimento como liberdade. S80 Paulo: Companhia das Letras, } 2000, p. 343. ige: ® Vide Amartya Sen, in Desenvolvimento como liberdade, op. cit, p- 342, que ‘bem exemplifica com a responsabilidade que temos com o futuro das especies ameagadas com extingS0, por apreco a valores, nao para reforcar os nossos padrdes de vida. Vide Amartya Sen, in Desenvotoimento como liberdade, op. ci p. S43: "Podemos ter muitas azbes para. os noss0s esforgos de conservacio — nem todas elas sendo parasitarias dos ‘Mas ainda naoé exdo. E preciso que 0 conceito seja pronun) socialmente. Numa expressao: _ emsentido lato. Populagoes s, cedo ou tarde, terao de reagir contra Nao é exagero, pois, dizer que toda- © repressio ou iniquidade afigura-se insustentavel. Nessa medida, pensar em planejamento estratégico nunca poderd ser colidente com @ primazia da equidade intergera ional. De fato, é pressuposto ida boa governanga a mais larga participagdo, na tomada das Gecisbes, porém essa participacio nio pode excluir os legiti- smados futuros, que merecem igual acesso ao bem-estar, se ins relaghes de direito pablico, seja nas relacdes priva i consumo Privadas de Importante sublinhar que o concei oe ssustentabilidade ndo pode oS sob reel mar de ao-politica do principio, melhor a Suis, @ Condicé {no sistema brasileiro), sem p: io inda, a sua estatura const, i rejuizo da densificacdo *, além dos 0 desenvolvimen' ob 0 influxo doa COI te a Carta, o desenvolvimento que importa é se constitui mutuamente com a sustentabilidade, condicionado ela. Qualquer outro sera inconstitucional. _ Nessa perspectiva, em lugar do desenvolvimentismo oe cego ou, na melhor das hipoteses, miope, 0 conceito tem ‘ de dar conta da sustentabilidade como principio de enver- gadura constitucional — até porque, a rigor, nao ha outra escolha juridicamente aceitavel — e, a partir dai, abandonar 9 viciante modelo do crescimento quantitativo como valor em si. Decididamente, 4 sustentabilidade é que deve adjetivar, —~ condicionar e infundir as suas caracteristicas ao desenvolvimento, nunca o contrdrio. por 1.9 O conceito de sustentabilidade deve incluir a multidimensionalidade do bem-estar Na sociedade de risco mundial, na qual nao mais podem ser negligenciadas as consequéncias involuntarias (externalidades)” e a dramaticidade das questdes ambientais lato. sensu (notadamenie as causadas por atuacao ¢ omissao humanas), é irrentincidvel que 0 conceito de susi tentabilidade insira ‘a multidimensionalidade do bem-estar como opedo deliberada pelo reequilibrio dindmico a favor da vida. Precisamente por isso, nao _ faz sentido, por exemplo, conservar nada que possa ser sabidamente destrutivo para a savide humana, sob pena de preservacionismo simplista, tampouco cair na paralisia do panico, que nada autoriza i fazer. E somente 0 desenvolvimento duradouro e socialmente _ homeostatico,"' que faz consciente cada “pegada ecoldgica” es | 9 Vide, nesse enfoque, ainda que variavel a nagio de rsco, Ulrich Beck, in World Risk Socigty. el ge: Polity, 1999; especialmente p. 48:90. tase, além de biolégica, pode-deve ser, sais é erro deixar tudo a cargo.de um automatismo autor ‘no enfoque do livro, construida inte gulador teed tantes no con os: (1) # sust tabi ediatamente apli aan yt lama eficdcia justos, nao mee e ot Tes 3 , 3 pia efeitos juridicos), (3) demanda foe — FE ibordinada A eficacia, (4) jntenta formal oO ae ; (5) pressupde a probidade, nas relagoes Pe ; ie: 7 (6) implica prevencio, (J) precaucio (Be solidarie i le geri cional, com o teconhecimento pleno dos direitos das geragoes presentes e futuras © (2) da responsabilidade solidaria do Estado eda sociedade, (10) tudo no sentido de propiciar o bem-estar duradouro e multidimensional. “Com tais aportes, é que se chegou ao conceito proposto de sustentabilidade, que, vale agora reprisar: é 0 principio constitucional que determina, com eficdcia direta e imediata, a res~ ponsabilidade do Estado e da sociedade pela concretizacao solidaria do desenvolvimento material e imaterial, socialmente inclusivo, du- rivel eequinime, ambientalmente limpo, inovador, ético e eficiente, no intuito de assegurar, preferencialmente de modo ea i, PES AS, no ree eno future, o direito ao bem-estar. Ou, numa formula sintetica: 60 principi aS determi ina promover o desenvolvimento Ente sna fF que, etico e juridico-politico, no intuito deassegurar as aie ital, raveis para 0 bem-estar das geracdes presentes e futuras ie0e8 favo- Nesse prisma, eis, em si S a, eis, ntese, os fio: | presente livro: * condutores do (0) A sustentabilidade é multidimensional (ou sej i dico-politica, ética, social, econémica e Seja, éjuri- | 2 que pressupoe, antes de tudo, uma ambiental), ermenéutica habilitada a produzi; Teviravolta E S zie de pré-compreensies esptirias aay descarte nais, i al id i com a libertagdo de tudo o que mensio- : MPede o da liberdade de escolha) que daria conta de tod: i : ssn inlutneio, Embora se adinila a relativa praia gee aay rain iaueducse, dg ce, prow ote ae DartMente tna aden cine aa scaseeatee ona aon 2 "Mo moas a a ; D2 Fe como poscivel contribuicio inovadora e interdisciphies Paul W, Glimcher, in constitucional, na « ) i co nara crises sistémicas, impdem-se solucdes estruturais ¢ interdisciplinares~ ‘cooperatis globais, com o engajamento de todos, nao apenas dos governos. 2 ad A Susi tentabilidade vincula ética e juridicamente, em sentido forte, pois se trata de principio constitu- cional implicito, incorporado por norma geral in- dlusiva (CF, art.5°, par. 2°), arequerer eficacia direta eimediata dos imperativos da responsabilidade parti- thada pelo ciclo de vida dos produtos e servicos. Tornou- . se, ademais, principio estampado na legislagao infraconstitucional (por exemplo, no art. 3° da Lein® 8.666, que explicita o principio do desenvolvimento sustentavel). Algo que reforga © dever imediato de sua cabal observancia, pata além do antropocentris- mo hiperbélico e arrogante. sem negar adignidade humana, mostra-se imperioso entender o principio constitucional da sustentabilidade como diretiva que promove aquele desenvolvimento compativel com auniversalizagao da dignidade dos seres ViVos em geral, vedada toda e qualquer pratica cruel Founsativns of Neurveconontic Analysis, New Yo ‘Oxtord University Press, 2011. Vide, ainda, Joseph W, Kable e Paul Wi, Glimcher, in An “As Soon ‘As Possible” Effect in Human” Intertemporal Decision Making: Behavioral Evidence and Neutal Mechanisms. Journat of ogy, v. 103, m5, p. 2513-2581, May 1" 2010 i ding, in The Great Disruption: Why the Climats Crisis Will Bring on the End ng and the Birth of a New World, op cit, poBlSs""We have a system problem $0, system solution. How do we do that? The only ful cough — us, The woman entrepreneur bringing ens Me 8 i locking up carbon in the soil, suds the 2 ecu iido criticamente. Novos atentos as varias dimens6es da sustentabilidade, precisam ocupar, gradativamente, © seu lugar (ou, na pior das hipoteses, servir de contraponto © a ele), em face dos desafios gigantescos trazidos pelas mudangas climaticas, relacionadas as falhas de mercado" (a desafiar revisdo da teoria das ex- ternalidades) e as crassas injusticas ambientais. ‘da Republica, ‘que veda a submissio de animais a atos de stueldade, cuja natureza . da ‘tarra do bot’ (RE n* 153.531) a WSC), nado iities cor norte manna cutural de carter mera famente folclético. (...) Essa tori r ase da Constituigio da = eye de risco que come 22 8énero humano, sonegal ial nem. - gcorrer as custas do longo prazo, convindo pr. car uma educagao multidimensional balanceada, nesses moldes, no campo das inteligéncias e da vyontade, para desmistificar os vieses de julgamento (descritos em capitulo proprio), no processo de - tomada de decisao. (wD ‘A sustentabilidade implica a pratica da equidade, na * relacéo com as geracoes futuras e, ao mesmo tempo, a : realizacio da equidade no presente, cumprindo o papel | de) em parceriae de maneira coordenada, erradicar amiséria eas discriminagoes (inclusive de género), promover a seguranga € 4 reeducagao alimentar, universalizar a prevencao e precaugao em saude publica, induzir o consumo lucido (desmistificada a“ética romantica’* do consumismo desastroso”), regularizar a ocupagao segura do solo egarantir o acesso a trabalhos decentes. (VII) .A sustentabilidade requer, com ousadia critica, uma . “cidadania ecolégicn” (para evocar a expressdo de Mark Smith), ou, melhor, uma cidadania ativista do bom desenvolvimento, aliado da justica ambiental (cujas “campanhas demonstram o potencial para relacionar as desigualdades sociais e a pobreza iS ‘stm arte in The Romantic Ethic and the Spirit of Modern Consumerism. Oxford: hony Giddens, in Sociologia, op. cit., p. 145-146: “Em uma perspectiva ambiental, 4 ae Wis’ do sonsumismo é desastrosa. Constantemente, queremos novos pro- Bort (embers on abastados sejam os principais consumidores do ambiental causado pelo consume crescente mostra seu maior impacto — Fob ‘A pobreza também ‘intensifica esses problemas ambientals. Pessoas tem sees ‘opsbes além de maximizar os recursos disponiveis”. i encorajar, no conflito a insaciabilidade sivoca pelo novo paradigma. mais, que 4 sustentabilidade fundir as suas caracteristicas expansao estrutu! seres vivos. Em re: entre a sustentabili patoldgica, a op¢aio inequ 4 Crucial destacar, uma vez é que deve adjetivar. condicionar ¢ iy ; igo desenvolvimento, nunca o contrario. Nao pode ser ardilosa- mente esvaziada pelo crescimento econémico descriterioso e agressi de desenvolvimento sustentavel. Para acentuar que a Constituigao quer que el determine, modele. De fato e de direito, ‘ aes : cipio fundamentals | tis nadaya | Precisamente o tema a ser sumo, quer-se ‘dade equitativa € . Por isso, prefere-se falar em sustentabilidade, la prepondere examinado no capitulo a seguir : \ i } # Vide Anthony Giddens, in Se | desenvolvimento sustentavel thm ajudado a promover algu manos ¢ 0 meio ambiente ¢ BENE pd 1 20m raxdo, & p. 153, =f 3° BATANtIE Un Mericadcn, pois clas foram gorciar ng 20% das ae los Pela atividade hunt hum Sensiveis eee logicamente slemanla re estes amb ks A ambient ses 4 st an nvolve riseos Pevelopment

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