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Antropologia do ruido (0 som perc opsese ao ru, formado defense defuagens “a rfumlcas”einstbves. Como js dase, no entanto, ogra de rude que se ‘uve num som-vaiaconforme o conteto. Um intervio deter taior (como o que hd entre as notas dé e mi) & disonante durante eéclos, no conteto da prineieapoifonia medieval, tornaseplena consondncia na ‘miss tonal, Um grto pode serum som habitual no pio de uma escols¢ tum esindalo na ala de aula ou num concerto de mscsclissica. Una ba Jada “brega” ode ser embaladora nar bile popular chocants ow exes numa feta burguea (onde pode se torarfisson chiquefbega). Toca umm plane desfinado pode ser uma experéncin interessante no caso de um ‘ime einvvelem se teatando de uma sonata de Morar, Um cluster (corde formado pelo aglomerado de nota juntas que im pianist pro tendo «palo, mi ou tooo brag no teclado) pode causrespanto num recital ‘tradicional, sem dena esr tesa evotniado mum concerto de vangat 44 académica. Un show de rock pode serum pesaelo par ox ouvdos do pal eda nde e. no entanto,fanconar para o filo como cance deni no ‘mundo do rido generelizad, fist uma ecologia do som que remetea uma atropoogia do aldo © uceu you tentar percore land dos andes mod tonal pe: toral. ‘ars sot cambinar oconcelto habitual de uid sonore com o da ‘eo da informago derivado deste, qu entene uid como interferes na Comunicogo (rid torna-e asim uma calegria mais elaconal que nat fl). © ru €agule wr que desorgaia our, snl que Bloque o cana, tndesmanchaamensage, ou desicaociga A microfoniaéruido, nos org feo ouvdo, por er un som penetrate, hperagudo, presivo es tournd na inteskide mas porque estintereindo no canal eboqdesndo ‘mensagem, Ess define de raid come desordenaaointreents gana um ‘iriter mis complexo ems stand de arte, em que tora um elemento ‘intalpentecriatvo,desorganzador de mesagensiddigo crsallzados¢ provecdor de nova inguages. ‘Odio € uma boa meters para que se entendar elas etre sam, uid lnc, em ses multe nivel de ocorénca. Come nora, o sen ‘do um epasador ue pee que um sina entre no canal © rida € wa Intcertcl sobre se sal (se anal) mals de um smal (ou mas de um pul) atuam sobre a fix, duputando-s( uido a mistra de fatase de ‘age. som éum trae ollnco eo uid nese limiaracntecem ‘mii (Ean Rao muse Cage pos em cena ess relacofazendo ouvir Mestoiamente sles esta, mses falas mistradss) ‘O ogo entre som euidaconstita a msicaO som do mundo éruid,o| mundo se apresenta para ns todo moment através de frequéncas eg lire aias com as quis miele rabala para extaetbes uma ordens- ‘Go (ordenago que contém tmbém margens de intabikdade, com cetos dis sonorosinterferindo be our) ‘Se vor fem um bru ecatido qualquer e ele comer se eptie mostrar ma eta periodic, abre um oriaont de expecta ea Mit tualidade de uma ordem subjiente 0 pu sonoro em suas requardades © lerpularidades, Do mesmo modo, se voct et flan ede repent produz€ sustenta um som dears defnda, emt fla para um outro gato prs Aigma daslras continua, at codiado pela lingua, com toda a strane ‘aque iso implica (pode sar enti do ptamar da fala pars @do canto, ‘Ou habitar expec interaatentre amber) ‘Um inico som ainado, catado em unisvno por um grupo haan, em 0 poder migio de evocar uma funda csi insemins-ecletiament 10 meio dos ruidos do mundo, um pine ordenador Sobre urna equ invsvel ravase um acordo antes de qualqeracrde, qe prof fandamento de um cosmossanor,nastambim do iver xia As

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