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Distribuigéo de matéria Nas respostas aos itens de escotha miltipla, selecione a opgao correta. Xylella fastidiosa: uma ameaca silenciosa Milhares de oliveiras estéo a ser abatidas por ordem da Unido Europeia, com o objetivo de controlar a praga com origem na América (figurs 1). ‘A Xylella fastidiosa € uma bactéria gram-negativa classificada de organismo de quarentena, estandoincluida na Lista Al da Organizacao Europeia para a Protecdo de Culturas (EPPO) desde 1981. £ uma bactéria restrita ao lenho, disseminada por insetos e ter urna ampla gama de hospedeiros (mais de 200 espécies), que afeta as culturas agicolas e espécies floresteis de grande importancia econémica. £ um desafio de quase 30 anos na América para os produtores de videira (doenca de Pierce) e citrinos (Clorose variegada dos citrinos). O primeizo surto na Europa foi reportado em outubro de 2013, no Sul da Italia, ‘A estirpe identificada neste pais é a responsdvel pela doenga nes oliveiras e ameaca igualmente Portugal, onde foram identificados outios vetores que poderao ser potenciais vefculos de transporte. ‘A bactéria 6 veiculada por insetos picadores-sugadores de fluido xilémico, que, na sua maioria, pertencem & ordem Hemiptera. © desenvolvimento da doenga na planta depende principalnente da capacidade de a bactéria se implementar ¢ de se deslocar do ponte de inoculacao pelo vetor picador-sugador de fluido xilémico. Pode deslocarse no sentido ascendente e descendente, desenvolvendo uma infegdo sistémica na planta. x. fastidiosa multiplica-se em camadas através da produgao de uma “cola”, os exopolissacarideos (FPS), formande um tapete celular denominado biofilme. Com o crescimento deste biofilme, os vasos vaerprogressivamente ficando bloqueados. Estes bloqueios (tiloses) levam a que a planta reduzz a sua produtividade e a capacidade de se hidratar. Além disso, produz enzimas especificas que digerem as paredes dos vasos, permitindo que entrem na circulacao geral do xilema, debilitando toda ¢ plants. sobrevivéncia da bactéria nas plantas. Bescado em Paula $4 Pereira, R Figurs 1 Sintomas ¢o declinio das cliveiras provocados pela bactéria Xytella. festidiosa. Flours 2 Batethe de uma obssrvarde: microscépica de tecidos condutores do caule de uma dcotiledénea, De acordo com estudos realizados in vitro e em plantas, a temperatura parece exercer um efeito importante na proliferacdo das bactérias. Temperaturas entre 25 © 32°C so as meis favordveis, enquanto temperaturas entre 12 e 17 °C ou acima dos 34 °C afetam a ta Vida Rural, 2016 7 80 Unidade 2 (BD As aucimaduras foltares das oliveiras e a murchidéo das folhas das videiras provocades pela Xylello fostidiosa resultam da dimminuigéo da presso a0 nivel das folhas, por interrupcao dacirculagioda selva. (A) de turgescéncia ... bruta (8) osmética ... bruta (©) de turgescéncia ...elaborada 5 (0) osmética ... elaborada [PD os insetos picadares-sugadores que atuam como vetortes da Xylello fastidiose apresentam um sistema circulate (A) aberto e 0 fluida circulante é responsavel pelo transporte de oxigénio e nutrientes. (8) aberto e o fiuido circulante é responsavel pelo transporte de nutrients. (©) fechago eo tuido circutante € responsavel pelo transporte de oxigénio e nutrientes. (0) fechado eo fluido circulante € responsével pelo transporte de nuvientes. (ED As cétulas vegetais sao resistentes & lise celular pelo facto de possuirem uma celular constitulda por celulose, um polissacarideo (A) parede ... de reserva (C) membrane ... de reserva (B) parede... estrutural (0) membrana ... estrutural ©) Apraga referida no texto propaga-se nos tecidos condutores do representado na figurs © pela letra 7 (A) floema ...X (C) xilema ... X (8) liber... (0) tenho... ¥ E) 0s organismos da espécie Xylella fastidioso séo inequivocamente bact: apresentarem uma célula procariética (A) e serem heterotréficas por absor¢ac. (8) e serem autotrificas, 20 realizarem a fotossintese. (©) e organelos membranares. (0) e parede celular formada essencialmente por peptidoglicano. (©) vos estusos reatizados in vitro e em plantas, constitul uma variavel dependente (A) a temperatura a que foram submetidos os diversos grupos experimentais. (B) a transmissao das bactérias a outras plantas. (© a proliferacao bacteriana e a sua circula¢ao na seiva floémica. (0) a sobrevivéncia das plantas e a circulaco da seiva bruta. (BD experiéncias realizades em laboratério, submetendo as plantas a elevadas temperaturas, para estudar a proliferacao das bactérias, podem conduzir a interrup¢ao da circula¢ao da seiva : uma vez que 0 tecido condutor onde esta circula é maioriterlamente constitulde por células . @) bruta .. vivas (©) elaborada.... vivas (8) bruta ... mortas (D) elaborada... mortas Distribuigéo de matéria 81 {2} comparativamente a temperaturas mais baixas, a temperaturas entre 25 e 32 °C é de esperar que nas plantas se registe um(a) da tensao foliar, provocando uma. da coluna de égua do xilema. (A) aumento... descida (8) aumento ... subids (©) diminuicao ... descida (D) diminuiggo .. subide Classifique em verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmacées relativas & figura 2. (A) No caule, 0s feixes condutores so duplos e colaterais. (B) No caule, 0s feixes condutores sao simples e altemnos. (C) O tecido assinalado pela letra X representa o floerna, que apresenta uma diferenciagéo centripeta (0) 0 tecido assinalado pela letra Y representa o xilerma, que apresenta uma diferenciagao centripeta, (€) O tecido assinalado pela letra xX é maioritariamente constituido por células mortas. KF) 0 tecido essinelado pele letre ¥ & msioriteriemente constituido por células vives. (G) 0 tecido assinalado pela letra Y apresenta espessamentos de lenhina nas paredes laterais dos elementos de vaso. (H) 0 tecido assinalado pela letra X apresenta células crivosas cujas paredes transversais formam placas crivosas, Faca corresponder a cada um dos fenémenos que ocorrem em plantas vasculares, coluna A, um niimero da coluna 8, que indica o acontecimento que the é caracteristico. Utilize cada letra e cada niimero apenas uma ve2. PAO vapor de qua, devido ao aumento da pressio de turgescéncia das (2) CirculacSo xilémica células-quarde, (@) Monutengae de uma coluna continua de Sgua devido a forgas de cocs30 ede adesio, (©) Reagdo anabélica. (@) Movimento de Sgua e de substncias orgSnicas dos locals de elevads pressao de turgescéncia para os locals de baixa pressio de turgescencia, | (©) Eliminagdo de dgua no estade liquido pelas folhas. (3) Fotessintese (4) Sutayao (5) Transpirago foliar - Ordene as letras de A a E, de modo a reconstituir a sequéncia dos processos envolvides na infecao das olive is pela bactéria Xylelia fastidioso. A. Ocorréncia de tiloses. B, Prolferacdo bacteriana com desenvolvimento de um biofilme. C. Infegdo do inseto vetor pela bactéria Xylelo fastidiosa. D. Nutrigéo heterotréfics do inseto e inoculacéo das bactérias. E, Aumento da pressao osmética nas folhas. [B) Relacione a influncia da bactéria no emurchecimento das folhas, referindo-se 3s duas hipsteses que procuram explicar a translocacéo da seiva bruta. sesi00s 82 Unidade 2 © floema é 0 tecido que faz a translocacao de fotoassimilados para locais de consumo & armazenamento, mas também a transmissio de sinais, nomeadamente através de fito- hormonas, entre as zonas de produgao e de consumo e a redistribuicao de agua, ides ¢ outras moléculas a0 nivel da planta. Na sua constituigo, o floema apresenta quatro tipos de células distintos: as célules dos tubos crivosos, as células de companhia (CC), as células do parénquima e as fibras (células mortas com func3o de suporte). Com origem na mesma célula-mée do elemento crivoso, as célulasde companhia dao suporte metab6lico e participam no transporte de sacarose para ofloemg. Esta relagio funcional est patente nos varios plasmodesmos (ligagdes citoplasmaticas) que cxistem entre elas. As células crivosas ou elementos de tubo crivoso so células vivas (quase sem organelos), colocadas topo a topo, formando os tubos crivosos (TC). As suas paredes celulares uansversais denominam-se placas crivosas, cujos microporos estabelecem a ligacdo entre ocitoplasma das células colocadas topo a topo. As células de companhia, por seu lado, so células especializadas, que contém todos os componentes que existem nas células vivas, incluinde 0 mticleo. No floema, a seiva claborada é transportada - translocagio floémica (figura 1) =, ¢, embora o movimento da seiva floémica seja menos conhecide que o da xilémica,a hipétese do fluxo de massa é a mais aceite para o explicar. s- _. Agua Orgies produtores Grgdes de reserva Sacargse Glicose + Frutose Translocacao da seiva elaborada Distribuicdo de matéria 83 (©) otransporte no floema, contrariamente ao xilema, ccorre .._« Por 280 (a) apenas em sentido ascendente ... de um gradiente de pressao (B) apenas em sentido descendente ... da gravidade (C) em sentide ascendente e descendente ... de um gradiente de presséo (0) apenas em sentido descendente ... de um gradiente de presséo Segundo o modelo de fluxo de messa de Mlinch, o cerregamento da sacarose nos dase através de (A) tubos crivosos ... transporte ativo (8) tubos crivosos ... ifuséo simples {C) traqueideos ... transporte ativo (0) traqueldeos ... difusdo simples [A triose-fosfato representads na figure | formou-se (a) ne fase fotoquimica da fotossintese, em que acorre fixacdo do CO: (8) nas reagdes de oxidacao-reducio que ecorrem na cadeia transpartacora de eletrées, com consequante produgao de ATP e NADPH. (C) na fase quimica ds fotossintese, com consequente libertaco de 0, (0) na fase cuimica da fotossintese, em que ocorre fixazao de CO,. Se for utilizado um Inlbidor da sintese de ATP, ficaré Impedido o movimento de substancias para 0 (A) interior do floemna. (B) interior do xilems e do floems, (C) exterior do xilema. (0) exterior do floema e do xilema. No raiz das plantas monocotiledéneas, regida de... da sacarose, 0s feines vasculares so Gos (A) producdo (B) produgao «@) consumo (0) consumo duplos ..colatereis simples ...alternos duplos simples. alternos colaterais ‘as afirmacées sequintes dizem respeito & distribuigzo de matérie nos seres vivos, representada fa figura 1. Selecione a opcao que as avalia corretamente. |. Aentrada de qua no floema (figura 1) ocorre a favar de um gradlente de concentracdo de solutes. Il. Omovimento de solutos pelo mecanismo assinalado com o nimere 2 (figure 1) ocorre com gasto de energia. IL. Asecarose difunde-se desde as células produtoras até ao complexo célula de companhia/tubo crivoso. favor de um gradiente de concentracéo de sacarose. (A) 1 é verdadeira; Ile Ill s80 falsas. (@) 1 falsa; Ile Ill so verdadeiras. (©) 6 verdadeira; le Ill sdo falsas. (0) ll elll s50 verdadeiras; |é falsa. 84 () ordone as letras de Aa F, de modo 2 reconstituir a sequéncia dos processos ocerridos na fours 1, Unidade 2 que culminam na chegada de sacarose aos éraaos de consumo ou reserva. Aumento da presséo de turgescéncia nos tubos crivosos. Oridagdo da molécula de égua. Carregamento de sacarose, por transporte ativo, para o flaema. Fosfarilago do ADP. - Formacao de compostos organicos. Fixago do CO, 7 moO @P ' (©) As cétutas de companhia slo células parenquimatosas especializadas que contém todos os componentes existentes nas células vivas. Os tubos crivosos e as suas células de companhie derivam da mesma célula-mae e tém varias conexdes citoplasmaticas entre si. Explique, tendo em conta o modelo que conhece de translocaco no floema, as vantagens que tais ligagdes poderdo acrescentar nos processes de obtencao e distribuigao de matéria. Lentilha-d’4gua, uma das mais pequenas angiospérmicas do mundo Alentilha-d’ague (Lemna minor) & uma pequena planta aquatica, flutuante, de Agua doce, com uma, duas ou trés folhas ovais de cor verde-clara ® com 1-8 mm de comprimento (figura Possui a raiz suspensa na agua com 1-2 cm de comprimento e nao apre- senta tecidos condutores. Nos ecossistemas, constitui uma fonte de alimento muito importante para aves e peixes, uma vez que é rica em proteinas e gorduras. A raiz é pegajosa € frequentemente adere as penas © patas das aves, atuando como um veiculo de dispersio. Figura 1 Lemaa minor ‘A sua propagacao ocorre, principalmente, por divisdes sucessivas e raramente produz flor. Por isso, consegue cobrir rapidamente ¢ totalidade da superficie de massas de agua paradas. Apesar de esta planta crescer, geralmente, depressa, por vezes tal ndo acontece. No sentido de analisar o efeito de alguns fatores abidticos no desenvolvimento desta espécie, um grupo de investigadores realizou uma experiéncia com o objetivo de avaliar 0 efeito da luz e da disponibilidade de nutrientes na proliferaco de Lemna minor num dado habitat, tendo em conta o espaco disponivel, sem impactos negativos significativos para o organismo € 0 seu ambiente (capacidade de carga). Resultados DistribuigSo de matéria 85 Métodos No mesmo espaco, a uma temperatura sempre constante, colocaram-se plantas em trés tabuleiros idénticos com meios de diferente concentra¢ao de nutrientes. No tabuleiro 1 foi colocado um meio de agua destilada (G1), no taduleiro 2 colocou-se agua doce (G2) e no tabuleiro 3 colocou-se também Agua doce, mas suplementada com fertilizantes comer- ciais (G2). Estes trés grupos foram sujeitos a condigdes de luz intensa. Montou-se ainda um quarto grupo (G4) num meio suplementado . com nutrientes, mas em condigées de baixa lu- | ss enpot minosidade. Em cada dispositivo, o ponto de par. 3 2504 shee tida foi um grupo de 10 plantas com o mesmo ara grau de desenvolvimento, Usou-se um total de 12 tabuleiros, trés por cada grupo experimental. Durante 6 semanas, registou-se o ntimero de in. 1504 mero de plantos) 8 dividuos vivos em cada dispositive. = 100} 3 04 2 1 4 wea - 7 ° Foi registado o ntimero de individuos vivos em he cada tabuleiro, a0 longo de 6 semanas. Para isso, calculou-se a média de individuos vivos para cada grupo (figure 2). Tempo (semanas) Flqura 2 Populacies de lentitha-c'égua sob diferentes congicues experimentais. () Aeficdcia da absorcao e distribuicdo de sais minerais pela Lemna minor depende (A) da existéncia de um sistema de feixes vasculares. (B) da rea radicular e do tamanho da plants. {C) do volume xilémico, @ o seu transporte ocorre através de células vivas. {D) do volume xilémico, ¢ o seu transporte ocorre através de célules mortas. Uma das estratégias de sucesso da planta Lemna minor esté relacionada com (A) 0 desenvolvimento de tecidos condutores. (B) a independéncia do meio aquatico. (C) a dispersao baseada em esporos, estruturas reprodutives muito resistentes. (D) 0 desenvolvimento de raizes com textura pegajosa e a formacao de turides no outono. Com base na informacao do gréfico da figura 2, qual das sequintes afirmacoes explica melhor 3 evolucéo do grupo 3, relativamente 3 sua capacidade de carga? W) Ao fim de cerca de 3 semanas, a populegao atingiu a sus capacidade de carga de cerca de 250 plantas. aie (B) Ao fim de cerca de 4 semanas, a populacao atingiu a sus capacidade de carga de cerca de 225 plantas. (C) A populacao ainda nao atinglu a sua capacidade de carga, porque continua 8 eumenter ligeiramente. (D) A populacdo zinds nao atingiu a sua capacidade de carga, porque comecou a reduzir no final da experiéncia, 86 Unidade 2 Pare © mesmo intervalo de tempo, as plantas do grupo crescem do que as plantas do grupo... (A) 3... mais répido... 2 (8) 3... mais rapido (C) 4... mats répido (0) 4... mais répido (>) No base deste trabalho pode ter sido colecads a hipétese de que, em Lemna minor, A) » taxa fotossintética aumenta com o aumento ca concentracdo de CO,, permitindo-the ocuper oterritério disponivel (B) a capacidade de carga aumenta com o aumento da disponibilidade de luze nutrientes, independentemente do habitat. (©) o crescimento serd tanto maior quanto maior a disponitilidade ce luz e nutrientes num determinada habitat. (D) o crescimento depende apenas da intensidade luminosa. {5} Aimporténcia da lentithe-d’égua nos ecossistemas aquaticos esté relacionada com (A) 0 fluxo de matéria para os seres autotréficos. (8) 0 fornecimento de compostos nitragenados aos seres heteretréficos. (C) 2 reciclagem de nutrientes organicos. () 2 produgéo de compostos inorgSnicos. (PD Aespécie 8 que se refere o texto, tal como os musgos, pode ser classificada de (A) bridfita, desprovida de um sistema vascular. (8) bridfita, que apresenta tecidos condutores. (€) traqueéfita, desprovida de um sistema vascular. (©) traquedtita, que apresenta tecidos condutores. CD vom iescenipsimonarnocanmaero€s, (A) 2 luze a concentrac3o de nutrientes constituem uma varidvel independente. (B) 2 luze a concentracao de nutrientes constituem uma variavel dependente. (C) a variacdo populacional constitui uma varidvel independente. (0) os diferentes tipos de meios constituem uma varidvel experimental. (©) quataas seguintes anrmacoes avalla methor a decis8o dos investigadores quanto & repeticao das condigBes de cada grupo experimental em trés tabuleiros? ) A fiabilidade da experincia diminuiu, porque requer que os investigadores encontrem valores médios de crescimento da populacéo. ) A fiabilidade da experiéncia diminutu, porque introduz mais fontes de erro. (C) A fiabilidade da experiéncia methorou, 20 demonstrar que os resultados podem ser reproduzidos. (0) A abilidade ca experigncia methorou, pois permite testar um maior nimero de condicdes experimentais. Distribuigéo de matéria 87 £5) Tendo por base os resultados obtidos nesta experiéncia, registados no gréfico da figure 2, faga | ume avalia¢do/discussao dos mesmos relativamente ao facto de estes poderem apolar oungo a hipétese formulada e os efeitos da luz, da disponibilidade de nutrientes e da disponibilidade de espaco no crescimento das plantas. Na sua resposta deve utilizar os sequintes termos: ‘ator limitante e capacidade de carga. No coragdo humane (figura 1), 0 sangue circula em duas vias: © circuito pulmonar e ¢ cireuite sistémico. Sendo um mnisculo, 0 coracdo também necessita de receber nutrientes e oxigénio. Num corago saudavel, as contragées ocorrem ciclicamente, implicando sistoles e didstoles. Acexisténcia de valvulas impede o retrocesso sanguineo, fazendo com que este circule numa $6 ¢irecao. Figura 1 CoragBo humane o (A) fechado, simples @ completo. (B) aberto, simples completo. (©) fechado, duplo e completo. (D) aberto, cuplo e completo. fema de transporte no ser humano é considerado (P) um sistema de transporte diz-se completo (A) quando no hé misture de sangue venoso e arterial no coracéo. «B) quando é constituido por duas auriculas e um ventriculo. (©) quando ha mistura de sangue venoso e arterial no coraco. (0) quando é constituido por duas auricules e dois ventriculos. ©) oO coracdo humano recebe oxigénio € nutrientes (A) transportados 56 pela ints (B) transportados 6 pelo sangue. {C) trensportades sé pelo plasma e pela linfa intersticial. (0) transportades pelas hemécias, pelo plasma e pela linfa. ©) o circuito pulmonar ocorre com bombeanjento do sangue (A) veneso da auriculs esquerda e com entrada de sangue arterial no ventriculo direito. (B) arterial da auricula esquerda e com entrada de sangue venoso ro ventriculo direito. (C) venoso do ventriculo direito e com entrade de sangue arterial na auricula esquerda. (D) arterial do ventriculo esquerdo e com entrada de sangue venoso na auricula direita. 88 Unidade 2 EB 4A ststote curicutar bomibeta o sangue para (A) a circulacdo sistémica. (B) a circulagdo pulmorar. \ (C) os ventriculos. (D) as artérias. (Bos mamiferos e as aves, a0 contrério dos crocodiles, so animais homeotérmicos, (A) por terem duas auriculas e dois ventriculos que funcionam autonomamente, mantendo a temperatura do corpo constante. (8) por nao haver mistura de sangue venoso com arterial, o que thes permite uma elevada eficdcia de produgao de energia, que utilizam para manter a temperatura. (C) porque a temperatura corporal é mantida por fatores externos, como o calor solar, justificando O arrefecimento em dias frios. (O) porque séo seres evaluldos, o que significs que a termorregulacao € mantida devido as valvulas que Impedem 0 refluxo sanguineo. DD Accontrério do ser humano, o coracdo dos peixes possui (A) uma auricuia e um ventriculo, caracteristica de um sistema de transporte simples. (B) duas auriculas e um ventriculo, caracteristica de um sistema de transporte simples. (C) uma auricula e um ventriculo, caracteristica de um sistema de transporte incompleto. (D) duas auriculas e um ventriculo, caracteristica de um sistema de transporte comaleto. (9 0 coragao 4 um ére80 propulsor que (A) no existe nas hidras, plandrias e aves. (B) existe no gefanhoto que possui hemolinfa. (C) existe nos insetos, cuja hemolinfa transporta nutrientes e gases. (D) nunca existe em seres que tém trocas de nutrientes no hemocélio. (©) Refira-se a circulagio sistémica do ser humano, explicando os principais acontecimentos que ocorrem durante o periodo de sistole e de didstole. (©) exptique por que razdo a existéncia de um sistema de transporte fechado, duplo e completo € uma evidencia de evolugao dos seres vivos. Distribuicdo de matéria A principal fungio fisiolégica do sistema lin- fatico é a manuten¢o do equilforio hidrico do organismo, atuando como um sistema de drenagem ao levar fiuide em excesso, prote!- nas e produtos de excregio dos tecides para © sistema circulatorio. £ também responsa- vel pela absorcao de produtos resultantes da digestio das gorduras 20 nivel do intestino, através de pequenos canais existentes nas vilosidades intestinais. Devido a anatomia e fisiologia tinicas do sis- tema linfético, e associando 0 facto de cer tos farmacos serem lipofilicos, existe poten- cial para explorar este sistema enquanto meio de transporte de medicamentos, ¢, por isso, mais recentemente, estudos tm apon- tado os beneficios de criar medicamentos cujo transporte é efetuado pelo sistema lin- fatico ¢ nao pelo sistema circulatério. Este novo mecanismo (igure 89 Lumen intestinal Farmaco © Vaso sanguineo ‘vaso Uintatice Figura 1 Absorggo de farmacos via intestinal. [AG # acidos gordos, MG ~ monoglicerideos, 16 = trigicerideos, LP = lipoproteina, ) de administrago de farmecos tem como vantagens 0 facto de evitar 0 metabolismo pré-sistémico 01 uu efeite de primeira passagem’ e a facto de permnitir uma acdo mais dirigida a certas regides do sistema linfatico. » Metabolismo pré-sistémico ou efeite de prime’ antes de este alcangar osistema circulatorio. pacsagem reforese 8 d farmacos devido a 2¢a0 do figade e do intestino, removendo parte do princi raddagdo ou alteracko de io ativo do medicamento Baseado em |.A-¥Stex eval, Aduarced Drug Delivery Reviews, 2012 (6 os vertebrados possuem um sistema circulatorio... com um coragao desenvolvido, onde (© sangue sal por... regresse por. (A) fechado ... artérias, vasos de grande calibre ... veies (B) duplo ... veias, vasos de grande didmetro ... artérias (©) fechado ...veias vasos de grande diémetro .. artérias (D) duplo... artérias, vasos ée grande calibre... veias (2 0 farmacos tipotiticos entram mais faciimente através do... associando-se a que sofreram digestao no intestino. (A) sistema linfatico . lipidos (B) sistema circulatéri ... lipides (© sistema circulatério ...ipoproteinas (D) sisters linfatico proteinas 90 Unidade 2 (©) 0s vasos linfaticos apresentam vélvulas, tal como as , e nestes a linfa circulante move-se, por exemplo, por agdo + (A) artéries ... de um érgao propulsor, 0 coracdo ‘ F (B) veias ... de um érgio propulsor, o coragéo (©) artérias ...da contragéo muscular (0) veias ... da contrago muscular ©) em condicdes fisiolégicas normais, a linfa intersticial (A) efetua trocas diretes com o sistema circulatério, sendo um fluido intracelular. (8) envolve diretamente as célules, sendo proveniente dos vasos lnféticos. (© estabelece uma ligacdo permanente entre os fluidos circulantes. (0) & um fluido extrecelular que nao retome ao sistema senguineo. (©) As afirmacées seguintes dizem respeito aos sistemas circulatério e linfatico e aos fluidos circulantes. Selecione a opcao que as avalia corretamente. 1. De um modo geral. 0s fluides circulantes so responsaveis pelo transporte de nutrientes e oxigénio até ds eélulas, que os recebem diretamente pela linfa intersticial. Il. Além do plasms, as hemécias e os leucécitos também so capazes de passar através das paredes dos vasos capilares, IIL, A linfa intersticial tem crigem no plasma sanguineo e recebe das células os metabelitos ce excregao. (A) | éverdadeira; Ie Il sao falsas. (B) le ll séo verdadeiras; Il é faisa. (©) Ile tll 0 verdadelras; 16 falsa. (0) lel s80 verdadeiras; INé false. (D) Feca corresponder a cada uma das fungdes relacionadas com o sistema de transporte em animal expressas na coluna A, o respetivo conceito, que consta da coluna B. Utilize cada letra e cada numero apenas uma vez. Se aes) Ge (a) Ocorre a fltrager de agentes patogénicos. ©) Valwula cardiaca omg (b) Pereite a ligacdo funcional entre os capilares sanguiness —_¢2)-Linfainterstcial eas células, @ artis (©) Impede a mistura de sangue arterial com sangue venoso, | a0 nivel do ventriculo. | (4) Sistema circulatério aberto | ©) Girculacio dupla e incompleta : | (6) Ganglia linfatico | (@) Impede o retrocesso do sangue aos ventriculos, Gh Selma cheitatsi(Ghiadd (@) Recebe sengue quendo ocorre a sistole ventriculer. (®) Circulacéo dupla e completa (©) Considerando os estudos associados as substancias lipofilicas e os seus principios ativos, indique, justificando, qual é 0 momento do dia mais apropriado pare @ administracao destes farmacos, no sentido de promover a sua absorcao e melhorar a sua eficécia no organismo humano. 148 Solucées explicadas Unidad 2: Disteibuigso de matéria (A). A murchidao das folhas deve-se & formacao de tiloses (loqueios dos vasos xilémicos) provocedas pela bactériaXyelo fosticiosa A diminvigso ds quantidace co gus nas folhes condur a0 aumento da pressao osmotica dascélulas do mesofil folie Bi @).0s insetos vetores da baccéria Xytella fost diosa apresentam sistema circulatério aberta e ofulco circulante (hemolinfa) transporta apenas nutrientes, uma vez que as trocas gasosas s80 assequradas de forma cireta gracas 4 existencia de traquelas que comunicam com 9 exterior através de aberturas desig- nadas por espiraculos. EB cw). As cétulas vegetais s30 resistentes 8 lise celu- tar, pois apresentam parede celular. A resisténcia da pa- rede deve-se 8 presence de celulose, um pollssacerideo que faz parte de estruture da parede. ©B 0». A praga reterida no texto 6 a bactéria Kylella. fastidioss, que se prepage nos tecidos condutores do lento ou xilema, que se encontra localizado enatemica- mente veltaco pars 0 centro do caule V1 difsrenciacSo centripeta. EB o>. As bacterias s80 constituldas por células pro- caridticas © possuem peptideglicano, constituinte tipico do sua psrede celular. (GD cor.a varisvet depencente a que sereferem os es- tudos realizados in vitro e em plantas & a sabrevivencia das bactérias que circulam na selva bruta, 0 que, per sua vez, condiciona a sobrevivéncia das plantas. (©. Ao submetermos as plantas 2 temperatures clevadas, 2 sobrevivencia das bactériss diminui, logo, 2 Cireulaggo da selva bruta no fica afetada. Temperatu- ras elevadas podem comprometer a circulacéo da seiva elaborada, pelo facto de o floema ser um tecido condu- tor maioritarismente constituico por cétulas vivas. (DB ©). A temperatures mais elevades, a transpiracdo folier aumenta, criando um défice de Squa nas folhas e, portanto, aumentando a tensto foliar. A forca de tensto 20 nivel d22 felhae remove 2 ascenade do coluna de qua do xilema, que se mentém integra gracas & atua- ‘80 de duas outras forcas (coesio eadesdo). BB A-v. B- F.No caule, os feixes sdo duplos e esto lado a lado (colaterais). ¢ - FO floema apresenta-se voltado para a superficie do caule (ciferenciacao centr’ fuga). D ~ VE - F. O floema é constituido, essencial- mente, por células vivas. F - FO silema é constituido maioritariamente, por células mortas. 6 - V. H~ V. 6D) @ ~ 6; ©) - 2); © ~ (9); 6-1); (0) (4). @ c-p-s-a-€ As etapas dizem respeito infects de ums planta pels bectéria Xyell fost vetor de transmiss&o s80 insetos, culminendo na edstruggo dos vasos allémtcos @ no aumento da press8o osmeética nas células do meso- filo folie. Bi Na resposta devem ser abordados os sequintes tépicos: =A tranclocacSo da sei xilémica pode sor explicada através de duas hipéteses: a hipétese da pressio radi- cular e a hipétese da tensSo-coesio-adesio. ~ Ahipétese da pressSo radicular admite que a existéncia de.um aradiente de concentracdes entre araize a solu- 680 do solo provoca a entrada de agua por osmase, 0 que leva a um aumento da pressao de tuegescéncia e 20 desenvolvimento de uma pressao radicular, que pro- move a ascensdo da seiva bruta, De acordo com a hipd+ ese da tenséo-coesdo-adesdo, 20 nivel das folhas ecortem perdas de éque por transpires, situegia ge= fadora de uma forca de tenséo ns folhas devido a0 dé- fice de agua. Para compensar este défice, ocome a as- censéo da coluna de 4gua 20 longo dos vasos doxllema, com consequente absorgdo de agua na raiz, ‘infeao dos vasos xilémicos pela bactéria Xylella fos- tidiosa provoca o bloqueio das células deste tecido condutor,comprometendo a circulagéo de seiva brute. Em consequéncia, 8 press8o de turgescéncias das cé- {ulas.do mesofo foliar diminui, ecorrendo 0 emurche- cimento cas folnas. (BD ©. Aseivatogmica €é constituida por dgua e produ- tos resultantes da fotossintese. Assim, o movimento da seiva elaborada dé-se no sentido 6rgaos produtores - 6raé0s de reserva/consumo. Se estes éra8os de reserva forem as reizes, entao esse movimento seré no sentido descendente. Mas se o movimento for em direcao 20s frutos ¢ se esses se encontrarem acima das folhas onde esto a ser produzios fotoassimiados, entéo 0 movie mento poderd ser ascendente. BW. segundo 0 modelo de fluxo de massa de Munch, 0 carregamento de agiicar, geralmente sece- rose, no complexo céluls de compannia/tubo criveso ‘ocorre com recurse a transporte ativo, com conse- quente gasto de ATP. No entanto, admite-se que possa existir também alguma difusSo simples de sacarose quando 3 sua concentraggo nas células da folhe & multo superior & concentragso das células do floema (wer figura . ©B ©». durante o cicto de Calvin, fase quimica da fo- tossintese, ocorre a formacio de compostos orgénicos (trioses, hexoses). O ciclo de Calvin composto por tres fases principais: 1 - Fixacdo de CO.; 2 - Produgio de compostos arganicos (agiiares); 3 - Regeneracio da primeira moléculs do ciclo (ribulose-cifostato). ©D ws. secunca o modeio Ge fuxo de massa ce Munch, © carregamerto de agicar, getalmente saca- rose, no floema ocorre com recurso a transporte aivo, cam consequente gasto de ATP. Assim, se fo utlizado tm inlbicor de sintese de ATP, o movimento de subst cles pare o interior do floema fcard impedies. A trans tocaco no xilemea, por sua vez, nao implica gasto de energie 9 00). Nas raizes ce plantas monocotilecéneas, os tecidos vasculares organizam-se em feixes simples © alternos, isto é, cada feixe tem apenas um dos tecidos © esto dispostos altemadamente, separados por célu- las parenquimatosas. {€B 001.0 movimento de Squa osmose) ocorre sempre contra um gradiente de concentracées de solutos, isto 6, a 8gua movimenta-se do meia hipaténico para omeio hipertonico. (© movimento de sotutos assinalade com 0 miimero 2 corresponde 3 um transporte ativo, ocorre com auxilio de um transportador e com gasto de ATP. © sentido de fluxo de sacarose desde as células produ- toras até ao complexo céiula de companhia/tubo crix voso € determinado pelas concentracdes relativas de sacerose, que $80 maiores nas células produtoras do que nas restantes cétulas foliares. @a-v-r-e-c-a Os processos ilustrades pela figura 1 comegam ao nivel de folha, em particular nas célulss do mesoflo que re- cebem luz solar. A luz promove 9 oxidagéo do clorofils ¢ da moléculs de agua (fotélise) (B). Hd depots fosforile- do de ADP, formando-se ATP (D) essencial 8 fase qui- ‘mica da fotossintese ~ciclo de Calvin, Neste ciclo ecorre a fixago do CO, (FY e consequente formacao de com postos orgénicos, os acicares (€). Estes acicares $80 depois transportados e carregados por transporte ativo nos células dos tubos crivosos do loeme (C). As células do fioema ficam enriquecidas em sacarose, tornando-se hiperténicas,o que promove a entrada de &gua vinda da xilema, As células do floema ficam trgidas (A) 2, por cdo da pressdo de turgescéncia, a seiva Nogmica & transloceds 2 favor de um gradiente de pressao. Solugées explicadas {Gd Peto modelo de fluxo de massa de Minch, a trans- locagBo flogmica inicla-se pelo carregemento de sace- rase no completo célula de companhi/tube eriveso, com recurso 2 transporte ative. A existéncia de variss conexées citoplasméticas entre as células de compa- aia € os tubos crivosos facilita a passagem da sacarose ara as células dos tubos crivesos. ED >. A tentina-cagua é uma plants avascular, pois nBo apresenta tecides condutores. Assim, sucesso da sua sobrevivéncia estd relacionado com o facto de ser uma planta muito pequena ¢ apresentar ums relacSo ‘srea/volume equilibreda. ©. ALemno minor n&o apresenta tecides condu- ores. depende da existéncia de Scua ea sua dlsperss0 2 assegurada por raizes pegajosas que aderem a5 patas dos animals. Os turides so estruturas resisten- tes 8 estagio desfavorével. BD pe acordo como antise do grétco da foure 2, 2 grupo 3 é aquele que apresenta um crescimento mais rapido, atinginds a capacidade de carga, isto é, 0 m ‘nero maximo de Indviduos que o tabuteio pose com- pertar, 20 fm de 3 semanas. ED 00» de acordo com a anise do gréfica da hqure 2 (5) ©. extetrabaino baselase no estude de dee fato- tes abidticos (veriveis independentes) e a sua influén- cia no crescimento (variével dependente). ( © Alentina-c’aqua é um produtor, ocupando o rimeiro nivel trfco nas ccossistemes. Assim, sendo um set fotcautetréfico, tem @ cepacidade ce sintetizer compostos orgdnicos (nomeadamente proteinss ¢ gor- duras) para os seres helerotroficos. AS proteinas 580 compostos quaternérios que apresentam na sua com- posigao quimica C, H, 0 eN. BD &. as Bridfitas sao uma divisdo das plantas na qual se incluem as plantas avasculares e que, geral- mente, apresentam pequenas dimensées ¢ vivern em Locais himidos. © co). Nos grupos 1, 2€3, a luzé constante eapenas variou a concentracéo de nutrientes no meio (varidvel independente ov experimental. 2B ©. Arepticacao de uma dada montagem experi- mental permite reproduzir resultados e com isso me- iharar a fiabilidade da experiéncia. 149

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