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Apontamentos: Ciéncia Politica Ciéncia Politica Divid em 2 termos - ciéncia e politica. A cigncia politica & o estudo analitico da politica, através de metédos de investigagZo, através de sondagens ou de dados comparativos, A ciéncia politica - é passivel de refutagiio, deve ser questionada ¢ melhorada (se tal acontecer) ¢ nao se baseia nem cria dogmas ou verdades irrefutaveis. Tem uma base empirica e palpivel, depende da observacdo feita por alguém num determinado contexto e depende dos humanos e dos seus comportamentos (imprevi Politica, de acordo com Denquin - 3 sentidos: pode ser usada como sinénimo; como julgamento valorativo (bom ou mau); como elemento classificativo (adjetivo). Tudo é politico - A politica faz parte do nosso quotidiano, é usada com varios significados (Vallés) Temos de saber dis ‘inguir aquilo que interesa no estudo da CPOL e aquilo que ndo (em termos de politica) Politica, de acordo com Vallés - ¢ a atividade coletiva de uma comunidade, cujo objetivo é regular os ia, como base. E do interesse conflitos e manter o bem-estar coletivo. A politica tém a convivéncia comuni das pessoas juntarem-se ¢ desenvolverem a politica, porque mantém os seus interesses ¢ é uma maneira de evitar conflitos. Politica - para todos (todos sob as mesmas leis, direitos e deveres - sejam ricos ou pobres - s4o todos iguais aos olhos da lei) Vallés: Formagao da Politica - Necessidade de Convivéncia + Diferengas e desigualdades sociais POLITICA isco de conflitos --> incerteza sobre o futuro ~> busca de seguranga CPOL - nao ha opinides pessoais, hi estudo ¢ métodos ¢ investigagio Politica - engloba fenémenos de conflito e de cooperagio éncia de Estado - Prélot dizia que a ciéncia politica era a ciéncia do estado, O foco de estudo era 0 estado e dos fenénemos a ele inerentes. O facto de se achar que 0 estado é 0 objeto de estudo da CPOL da-lhe uma visdo institucionalista, © objeto eram as legislages, as insituigdes estatais. Perspetiva condicionada pelo Direito Constitutcional. iéncia do poder, das relay 2. Citneia do Poder - perpestiva que acredita que a CPOL s de herarquia, de autoridade. E a cigncia dos governantes, do Poder (daqueles que o tém). Aqui, o poder refere-se a0 poder legitimo, democritico, sufragado (ndo 0 autoritério, o de coagio). Weber: Objeto de estudo & 0 Poder Politico. Confere-Ihe um estatuto menos insititucionalista. Poder = capacidade de mandar e de se fazer obedecer (ndo através da violéncia; é um poder com estatuto dado pela comunidade, que percebe que as decisGes tomadas por esse poder devem ser respeitadas porque tém em vista o bem- estar coletivo, é 0 melhor para a sociedade). Sem a capacidade de mandar e de se fazer obedecer, nao & Poder, é apenas controlo (ex.: ditaduras, regimes autoritarios), 3. Concegdes Intermédias - Emmerich: é possivel criar uma 3* definigaio de CPOL. A Ciéncia Politica ¢ a cigncia da ati Esta defini dade piblica dos cidadaos, a ciéneia da repabli alarga o objeto de estudo, para além do Estado ¢ das relagdes hierdrquicas (as de mando e obediéncia), para o estudo de todos os fenémenos sociais Estudo da atividade politica - nao é exclusivo de uma sé area do saber, da CPOL. A politica é estudade por distintos ramos de conhecimento, * Ciéncia Politica versus Ciéncias Politicas - a primeira no sentido restrito (deisgna-se & ciéncia cujo Linico objeto de estudo e foco é a politica e as questdes/fendmenos a ela inerentes) e a segunda no sentido amplo (engloba todos os ramos do saber que se estudam, direta ou indiretamente, a atividade filoso’ politica - sociologia politica, economia politca, -a politica, antropologia politica, Direito Constitucional,ete.). Atualmente, usa-se a expressio no singular quando se refere a disciplina que estuda e se foca na anilise atual dos factos politicos. Mas, durante muito tempo utilizou-se a expresso no plural, Durante muito tempo a cigncia politica ndo era uma disciplina auténoma (ou até um curso académico, como va agora) ¢ interligada aos cursos de Direito Constitucional Cada area cientifica tem a sua propria metodologia. A CPOL disitngue-se das outras éreas por ter um obejto de estudo proprio (O Poder politico ¢ a sua relagdo com as institui jes e agrupamentos) e por ndo ter métodos de investigagdo préprios. A CPOL utiliza a métodos de outras cigncias (como a andlise comparativa, técnicas juridicas, etc.) Existem varias perspetivas utilzadas pelos cientistas politicos e pelos investigadores deste ramo do saber (CPOL) Perspetiva Individualista - O individualismo é o foco no individuo. Os factos sociais, a maneira de agir e pensar exteriores ao individuo, so importantes. Defende que para se entender um fénomeno social, precisa- se de entender primeiro as causas individuais - as ages do individuo ¢ o seu porqué. Tém-se em conta que 0 contexto onde o individuo se encontra também deve ser tido em consideragao. Alan C. Isaak: political phenomena is that they consist of, or result from, actions of human beings Tenho de conhecer o individuo para compreender os atos politicos. Por exemplo, devemos estudar o chefe de estado, o lider politico, para compreender as suas ages politicas. As decisdes politicas esto condicionadas pela pessoa que as toma, Nesta perspetiva, podemos assumir uma légica individual (esmiugar o individuo e as suas ages individuais) ou uma logica de grupo (o grupo onde nos inserimos também nos condiciona ¢ influencia os nossos atos). Perspetiva Racionalista - criticam a teoria anterior. Também se foca no individuo, mas defende que este age ¢ decide emocionalmente. O individuo age de acordo com o que acha que é melhor para si, de acordo com os seus interesses. Esta perspetiva traz a Otica Globalizante: dar atengio ao bindmio - Razdes (ambiente de decisdo) <--> Objetivos; Temos de ter em consideragao o ambiente/ocorréncia da decisao, cas: a do decisor ¢ a do alvo Desta perspetiva sai ainda o Modelo de Razoabilidade: t&m-se em conta 2 16gi das decisées. Temos de entender o nosso alvo, para sabermos como decidir, ou seja, devemos ter em conta as suas razBes/decisdes e perceber que eles também pensam e agem, porque as pessoas nao tém todas a mesma maneira de agin/pensar. O decisor tem de saber com o que esta a lidar, antes de tomar as suas decisdes. Para tomarmos uma decisdo temos de ter em conta 0 contexto e os alvos das nossas decisdes. Isto levou a uma cépia, por parte desta perspetiva, da teoria dos jogos. Teoria dos jogos - ha dois jogadores, o decisor ¢ 0 seu alvo. O decisor deve pensar no seu alvo ¢ na sua maneira de agir e pensar, para ele proprio poder agir e pensar e fazer com as suas decisdes sejam aceites pacificamente. O decisor deve-se preparar para todos os cenérios possiveis, mesmo sabendo que a impresivibilidade humana é um fator existente. Quanto mais preparado tiver para qualquer situago que possa ocorrer, mais hipdteses tem de sair o vencedor (de ter a sua decisio aceite). Para as suas decisdes serem aceites, o decisor recorre ao marketing, a publicidade, etc. O decisor tém de saber falar, persuadir os seus alvos e justificar as suas decisées. A racionalidade trouxe a ideia de que devemos ter tudo preparado, devemos ter uma estratégia, um plano de execugio, Perpestiva Funcionalista - Relaciona-se com outra rea do saber, a Biologia. Na Biologia, é-nos ensinado que 0 corpo humano é composto por varios érgios, cada um com a sua Fungo, que fazem o nosso corpo funcionar. Igualmente, 0 estado ¢ composto por varios érgdos, cada um com uma fungdio, que contribuem para o bom funcionamento do mesmo. Esta perspetiva defende que se deve ter em conta as fungdes de cada érgio e a forma com essas fungdes o condicionam (por exemplo: O Anténio Costa é um ator politico, um érgio do estado, com a fungo de Primeiro-Ministro. Essa fungo condiciona as suas ages e restringe-o enquanto drgio de estado, ator politico). O Sistema Social funciona com a divisdo de funcdes pelos drgdos existentes, Parsons: subsistema econémico, fungao de adaptagao; o subsistema politco, fungio de estabelecer objetivos; susbsistema da comunidade, fungao de integragdo; subsistema educativo, trasmitir cultura e valores (fuungo latente). ‘Merton - dentro de um todo (estado) ha érgios que atuam em fungdo das suas tarefas. As fungdes das isntituigdes, dos érgdos politeos, podem ser: manifestas (as visiveis; ex.: a assembleia tem a fungdo legislativa ¢ os tribunais tem fungGes judiciais) ou Jatentes (menos visiveis; podem impedir um érgdo de desaparecer, apés perder funges manifestas; ex.: papel dos partidos politcos para com os seus militantes). Um 6rgao politico, no desempenho da sua fungdo latente, pode ter uma fungdo tribunicia. EX: O partido comunista nos EUA, que ja ndo consegue eleger deputados para o Senado, ou seja perdeu as suas fiungdes manifestas. mas mantém-se vivo, por ter arrajando outras fungdes, fungSes equivalentes, ao se envolver em causas sociais (como Black Lives Matter, assuntos de desigualdade género e de combate & pobreza) Estas perspetiva foca-se nos diversos érgios constituintes do Estado e nas suas fung6es, cada um com uma distinta da outra, que estdo interligadas em fungio da estabilidade do poder politico e do estado. Perspetiva Sistémica - Um sistema é uma organizagdo complexa ¢ auténoma que recebe informagaio do exterior, sobre a qual atua, e também transmite informagao para esse mesmo exterior. Origem na Biologia. Easton - trouxe este modelo sistémico para a CPOL. De acordo com ele, o Sistema politico transmite outputs, (normas, agdes )para o meio-ambiente (sociedade) e recebe inputs (pedidos (exigéncias) ou apoios). ‘Um sistema politico para ter um bom funcionamento, deve-se adaptar e integrar no meio ambiente, deve saber justificar as suas agdes e decisdes para estas serem melhores aceites, deve ter metas e objetivos que também tém de ser "alimentados" (justificados) e planeados, para serem bem sucedidos. Se houver mais exigéncias do meio ambiente do que resposta do Sistema Politico, é prejudicial para o proprio sistema politico. ‘As exigéncias da sociedade devem ser tidas em conta, apuradas com atengdo ¢ agregadas nos programas politicos. Deutsch - um sistema politico deve estar preparado para interpretar e dar resposta. ‘As caracteristicas do Estado tm mudado ao longo do tempo, com a evolugdo do mesmo. Estado Antigo - Poder tinha um cardter pessoal. Nesta altura, a componente poderosa dependia das fungdes religosas ou da linhagem da pessoa. Uma pessoa detinha o poder devido as suas fungdes religiosas (feiticeiros) ou devido a sua familia, & sua linhagem autoritéria (faraés; clas de tribo) Estado Medieval - 0 Poder assentava em quem tinha armas (modo de protegiio), em quem tinha uma vertente econémica (senhores feudais). Estado Moderno/Contemporaneo - Surge nos escombros do feudalismo (medieval). Surgue interligado com 0 mercantilismo ¢ libertagio das sociedades face ao dominio da Igreja. A coroa, ni o rei, toma-se 0 érgao politico. Hé uma insitucionalizagao do Poder, do Estado. O governante, 0 \do, deve agir em favor da comunidade ¢ dos seus interesses. 0 Estado Absoluto comega a ser questionado com a reforma protestante, com as revolugdes liberais norte- americanas e francesas. A partir do periodo liberal, a legitimagdo do estado passa a ser dada através do sufragio, Atualmente, as insituig6es sao legitimadas pelo voto. Com o Estado Contemporineo surge também a divisiio do poder, a fuga a concentragao da autoridade e do poder, caracteristica do Absolutismo. ‘Um estado existe devido a uma organizagio politica num territério com o objetivo de assegurar 0 bem estar coletivo, 3 fatores para a sua existéncia - Territorio, Comunidade, Aparelho de Poder (Poder Politico) Territéri - local fisico e geografio onde decorre a ativida politica, onde a comunidade esta fixada, onde 0 Estado tem soberania, O territério de um Estado inelui a parte terrestre, aquitica (até 3 milhas) e aérea. Ndo fazem parte do terzitério de um Estado as embaixadas ¢ bases militares de outros estados Comunidade © povo no sentido de comunidade. Os cidadaos, os habitantes vinculados pela nacionalidade. Povo é diferente de populagao (este tetmo inclui os cidadaos, os imigrantes, os estrangeiros, turistas, apatridas). Aparelho do Poder - E necessario que exista um aparelho do poder para exercer o Poder Politico. O poder politico nao significa soberania (ha érgios politicos com poder politico que nao tém soberania) Soberania - um Estado é soberano quando no depende de nenhuma entidade. "Nao hi ninguém acima dele", alguém a quem ele tenha de obedecer ou reportar as suas agGes. Um estado tém soberania interna e externa. Interna - no ha um poder interno que o condicione/restrinja. Extema - no hd nada do exterior que interfira com a sua soberania intema. Os estados que integram em organizagSes supranacionais (UE, NATO) veem a sua soberania externa condicionada. A mobilidade de estrangeiros e aceitago de regras internacionais limitadoras também so condicionantes desta soberania, De acordo com Bondin, um estado para ser soberano a nivel externo deve ter - jus belli (direito de fazer guerra); jus legationis (representagao diplomatica); jus tractum (assinar/participar em tratados internacionais); direito de reclamacio internacional. Categorias dos Estados Soberan: dependem de outra autoridade. Federais (ou compostos) - fo Estado Central numa unitio de estados-membros. Todos os membros regem-se pela mesma Constituigio. (EUA) Centralizados - poder politico concentrado no Estado. O Estado pode desconcentrar parte das suas fungdes politicas para outras entidades (autarquias locais, por exemplo), mas no abdica do seu poder (EX - Portugal) Descentralizados-regional - existem regides com fungdes politico-legislativ parte das susas fungdes para essas regides (EX - Madeira, Agores) jberanos ou semi-soberan Federados - nao soberanos. Estados-membros que se unem num s6 estado central e se regem pelas suas normas constitucionais. (Estados dos EUA) Protetorados Exiguos Neutralizados « semi-soberanos (abdicam do jus belli) Existem 3 teorias sobre a relagdo entre o Estado Federal e os Estados Federais 1. Teoria do E. Federal dos 2 elementos - caso americano. Existem 2 elementos nesta relagao: O Estado Federal que tém soberania sobre os estados federados, integrados nele, que Ihe devem obedecer 2. Teoria do E. Federal dos 3 elementos - caso da Republica Federal Alema. Existem 3 elementos: O E. Federa ional. 0s federados ¢ 0 3° elemento - o Presidente da Repiblica Federal ¢ o Tribunal Constitu Nesta teoria, os estados federais e o federado tém quase a mesma capacidade e 0 3° elemento existe para regular conflitos ¢ desavengas entre os dois. 3. Teoria dos Estados Partes - O Estado Federal e os federados sdo iguais. EX - Confederagdo - os estados unem-se numa confederagao de estados mas ndo abdicam do seu poder soberano. Neutralidade ¢ um conceito militar. O Estado abdica do seu jus belli em termos de ataque. Nao interfere noutro territério, noutro Estado. Num conflito entre estados, deve manter-se neutro (nao deve fornecer ajuda a nenhum dos estados, nem tomar uma posigdo fa (0 conflito). Por abdicar do seu jus belli, perde soberania externa, Estados neutralizados so semi-soberanos, Neutralismo & um conceito diplomético. O Estado nio abdica do seu jus belli, apenas decide focar a sua atividade em prol da paz. Pode afirmar a sua opinido diplomatica face a um conflito (pode condenar as atitude dos estados), apenas nfo participa nele, Estados Neutrais sdo estados soberanos. Divisio do Poder Montesquieu - para limitar ou restringir um poder & preciso criar outro, dividi-lo em varios poderes que se condicionem reciprocamente, Cada parte do poder deve ser entregue a orgdos distintos ¢ cada poder deve ter ‘uma faculdade de estatuir e outra de impedir. (s6 0 poder judicial é que nao tem essas 2 faculdades) © Estado Liberal queria evitar a concentragio de poderes para no envergar pelos mesmo caminhos e erros do Estado absolutista FormaS{d@IESIAdd - 0 modo de designagao dos titutalares da soberania (repiblica, monarquia, democracia representativa) (SiSEMASAE|BSVEMG - modo como é repartido o poder nas formas de estado a nivel horizontal Parlamentar - 0 Parlamento tem o poder execetuivo. O Chefe de Estado é a figura central mas tem irresponsabilidade politica. O chefe de estado niio pode demitir o parlamento, O gov: no & que tem responsabilidade sobre o Parlamento. Os érgio politicos e soberanos deste sistema - parlamento + governo Presidencial - © poder executivo esti nas maos do presidente. Ele & 0 érgiio de soberania deste sistema, O pove elege diretamente o Presidente (excegdo: EUA). © Presidente nio pode ser demitido pelo Parlamento. Misto (semi-presidencial/semi-parlamentar) - 0 poder executivo pertence aos dois érgdos soberanos: 0 presidente ¢ o parlamento. Ha a "coabitagao politica". Diretorial - O governo é um érgio coletivo. A Assembleia tem autoridade sobre o governo. A chefia do estado é feita rotativamente por membros de um diretério. O Diretério ndo pode ser demitido pela Assembleia e vice- versa, Idade Média - Cortes: 0 voto cooperativo, Periodo Liberal - Voto universal (com requisitos) Tipos de Sufrigio Direto e Individual - o voto ¢ pessoal, eu vou diretamente votar no representante. Este tipo de voto divide-se em 2 colégios eleitorais: Colégio simples - corresponde as secgdes do voto, que vio fazer parte um todo, Colégio complexo - circulos eleitorais que englobam o colégio simples. EX: eu voto em Loures (freguesia) que pertence a Lisboa (distrito). Assim, loures & um colégio imples ¢ Lisboa é um colégio complexo. Indireto e Orginico - o voto passa por varios colégios eleitorais, que so um prepatério do seguinte. EX - EUA: Povo vota no colégio eleitoral que depois vota/escolhe no Presidente. Elege-se que posteriormente elege o representante. -0 ¢ plural - em termos de eleigdes politicas, jé ndo existe. Existe eme eleigdes nos clubes de futebol, por exemplo. Um sécio antigo do clube pode ter os eu voto a valer 20 votos. Maioritéria - nos diversos circulos eleitorais, ganha quem tiver a maioria, Apenas sao eleitos os membros do partido que teve maioria, No circulo X pode ganhar o partido H e no efrculo Z pode ganhar o Partido G. Esta logica de representagao confere uma maior estabilidade governamental ao Estado e proporiciona governos duradouros. Tem como consequéncia sistemas bipartidarios, Proporcional - neste tipo de representago ha uma maior representagio partidaria. Todos os partidos de maior expressiio no pais tem lugar no governo. O caso de Portugal - ha 6 paises representados, porque todos tiveram votos suficientes para estarem li, Nesta representagdo, X votos igualam a Y deputados. Um partido pode ter 10000 votos ¢ senta 100 deputados ¢ um partido com 1000 senta 10 deputados - os dois sio representados. Esta légica de representagio, apesar de ser mais representativa da sociedade ¢ das suas escolhas e de ser mais justa para todos os partidos politicos (ndo dando lugar a um s6), causa uma fragmentagdo partidéria que prejudica a estabilidade governamental. voto na pessoa; & ito 0 candidato com mais votos. (EX -PR) Plurinominais - voto no partido; sdo eleitos varios deputados por colégio (leva a decisio de representagio maioritaria ou proporcional) (EX - Eleigdes para AR) Universal (com requisitos para os eleitores - idade, nacionalidade) Livre Igual (cada pessoa vale um voto) Direto (entre votar e colocar na uma - s6 eu & que fago parte desse proceso, nao ha intermediario) Secreto (ndo é obgritatério dizer em quem votei; 0 voto é anénimo/secreto - 0 meu nome nao esta 18) O sufragio & ativo (nds elegemos) ¢ passivo (consequéncias da nossa eleigdo para os candidatos/eleitos) ‘Foie /BIGifOFal - calculo matematico do nosso sufragio para descobrir o eleito. Férmulas maioritarias (as mais antigas) de maioria relativa - é eleito 0 1° que eruza a meta de maioria absoluta - pode ser em 2 voltas ou em votagdes sucessivas voto alternative - vota-se por ordem de preferéncia ¢ depois, se nenhum tiver maioria de preferéncias, vai-se eliminando 0 candidato que tem menos votos/preferéneias, até s6 sobrar um, modernas) Férmulas proporcionais (as mais voto tranferivel - semelhante ao voto altemnativo, exceto que neste caso estabelece-se um valor para se ser eleito. fSrmulas de resto maior - escolhem-se os mandatos de acordo com uma quota, Mais mandatos de avordo com o numero de quotas ganho. formulas média mais elevada - os votos so dividos por uma sequéncia de nameros. Duverger - 3 niveis das relagGes de causa-efeito entre sistemas politicos e sistemas eleitorais Representago proporcional causa multipartidismo Representago maioritéria 1* volta causa dualismo partidario rigido Representagdo maioritéria 2's voltas causa multipartidismo temperado (1° volta miltiplos partidos) e aliangas (na 2° volta, os partidos coligam-se) © Douglas Era acrescenta 2 componentes a esta teoria: 1. Todos os sistemas eleitorias favorecem os partidos maiores acima dos partidos pequenos 2. Dependendo do tamanho do circulo eleitoral, os partidos pequenos podem ou niio ser beneficiados. Em circulos eleitorais pequenos, a possibilidade de elegerem representantes escassa, Em circulos grandes, tém mais possibilidade de cleger representantes - EX: Partido CHEGA que conseguiu eleger um deputado em Lisboa. (Quanto maior for o eirculo, mais beneficiado o partido pequeno pode ser)

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