You are on page 1of 934
i ae ot CIENCIA E APLICAGAO Ge eee ee | TERCEIRA EDICAO w NUL LSEU yt eMC Rec ae hog ere UES Coe aE ea ee é um livro de cabeceira para os Pee CK: Rel UE Las recursos hidricos no Brasil. Idealizado como um livro-tex- to para os cursos de graduacao, tem a profundidade e a clareza para uma abordagem introduto- ria aos cursos de pos-graduacao. A obra trata dos principios ba- sicos e de aplicacoes praticas. Detalha os componentes do ciclo hidrologico precipitagao, infiltra- Gao, movimento da agua no solo, €scoamento superficial e evapo- transpiracao e os aplica em pro- blemas de cheias e secas, de se- dimentos e erosao, de disponibi- lidade e demanda, de PETE mento e gestao de recursos hi ble eck alert] exemplos brasi- leiros. Sua linguagem é hetero- genea, o que reflete a bColgiit-[et-{e) €0 ponto de vista de seus varios autores brasileiros e estrangei- fos, mas esta exposta com io e clareza, o que nos fasci- a Por permitir a compreensao fo [= bolt slic pee epee] que trata Vice-Reitor e Pr6-Reitor de Ensino José Carlos Ferraz Hennemann Pr6-Reitor de Extensao Fernando Setembrino ‘Cruz Meirelles Vice-Pré-Reitora de Extensao Renita Klisener ia EDITORA DA UFRGS Diretora Jusamara Vieira Souza CONSELHO EDITORIAL Antonio Carlos Guimaraes "% CIENCIA E APLICAGAO CARLOS E.M.TuccI ORGANIZADOR a TERCEIRA EDICGAO — urhes * EDITORA ABRH © dos autores I* edig&o: 1993 Direitos reservados desta edigao: Universidade Federal do Rio Grande do Sul ‘Capa: Carla M. Luzzatto Tlustragfio da capa: Rio Araguaia. Imagem SPOT, de 15) Revisdo: Maria da Graga Storti Féres ‘Anajara Carbonell Closs Maria da Gloria Almeida dos Santos Claudia Bittencourt 5/7/1986, L'Institut CRSIOM Bio de recherche scientifique ua 3 pour le développement Hidrologia: ciéncia e aplic I iplicagao / organizado Porto Alegre : Editora da UFRGS / ABRH, (Colegio ABRH de Recursos AGRADECIMENTOS Este livro contou com a contribuigao de um grupo numeroso de pessoas, além dos autores, Estas contribuigSes foram na revisio do texto, identificag’o de crros, digitagHo, desenho, edig&o, ou seja nas diferentes larefas que envolvem a produgiio de um texto desta magnitude. Sem estas pessoas certamente o livro no seria conclufdo ¢ muito menos em trés ‘anos. Portanto, os autores desejam agradecer nominalmente a todas as pessoas abaixo relacionadas que permitiram a conclusio deste livro. Agradecemos pela revisio e sugestdes aos seguintes profissionais: Antonio Righetto, Marcos Ledo, Mario Wregue, Franz Semmelman, Nelson Caicedo, David Marques, Robin T. Clarke, Mario Simées Lopes, Juan C. Bertoni, Olavo Pedrolio, Adolfo Villanueva, Femando Genz, Eduardo Savio, Luis Brusa ¢ Blisa Chaves, A contribuigdo de Andréa Germano, Fernando Genz e Fernando Steffon ¢ das bibliotecdrias Jusara Silva ¢ Jussara Barbieri foram inestimdveis na produgto dos originais enviados a editora. Os desenhos foram elaborados pelo setor de Desenho do IPH/UFRGS com a dedicagio dos desenhistas Marcia Feij6, Olasio Mendes, Dagoberto Weimar e dos funciondrios Geraldo Godoy e Marcia Nelci Feijé. PREFACIO a ¢ ao desenvolyimento econémico-social das nagGes. Trata-s¢ de um recurso natural renovdvel que pode tomar-se escasso com o crescimento das populagdes, das indtistrias ¢ da agricultura. Os pesados investimentos exigidos no setor dos recursos hidricos para al com os requisitos apropriados, em termos de ter esse recurso natur: ropriados quantidade © qualidade, representam uma parcela significativa dos orgamentos nacionais € regionais. ‘ Pela sua importéncia estratégica, este setor ressente-sc ainda da necessidade de desenvolvimento ¢ aprimoramento de métodos e técnicas préprias que possibilitem a sua utilizagdo racional na promogao do crescimento econémico ¢ do bem estar social do pats. A ABRH, atenta para essa demanda, vem dedicando um considerdvel esforgo na publicagio de periddicos ¢ livros técnicos que possam contribuir para 0 aprimoramento ¢ qualificagao profissional do pessoal envolvido com a ciéncia dos Recursos Hidricos. livro que agora apresentamos,"Volume IV da Colecfio ABRH", € o mais novo esforgo da Associagao nesse contexto da construgao de maior capacidade técnica de nossos profissionais, recomendada de forma prioritéria na Conferéncia Internacional das Nagdes Unidas realizada no Rio de Janeiro em 1992, Trata-se de um livro que todo profissional da area deve conhecer para melhor desempenhar sua contribuigio na solugSo dos problemas dos Recursos Hidricos. E um livro extenso, de 24 capitulos, que organiza de uma forma tedrica e aplicativa os conhecimentos hidrolégicos, oferecendo aos leitores uma Util fonte de consulta e aprimoramento. Uma vez que a ABRH dedica o biénio 92/93 ao ensino da ciéncia dos wRecursos Hidricos, esse esforgo editorial nfo poderia deixar de contemplar Rossa preocupag io com os cursos de graduaco e pés-graduacgio de nossas Universidades. Dessa forma, os autores convidados a escrever os diversos capitulos procuraram também deixar em seus textos uma seqiiéncia ldgica que devera permitir que o livro venha a atingir esse piiblico. A cada um dos autores ¢ a todos que contribuiram para a publicagiio desse livro, a diretoria nacional da ABRH deixa, em associ: mais fortes agradecimentos. : ee = ae A gua é um bem essencial a vidi APRESENTAGAO Inicialmente pretendfamos organizar um texto de apoio ao ensino de pés- graduagio de Hidrologia, mas a grande diversidade de formagao dos alunos que concorrem a esse programa exige que o curso de Hidrologia Basica contenha os elementos do graduago ¢ a introdugo para um programa mais avangado, Dessa forma 0 texto pode ser utilizado tanto no graduagao como num curso inicial do p6s-graduagio, diferenciando-se pela profundidade utilizada em cada capftulo ou pela escolha de capitulos que atendam ao programa desejado. Os resultados foram promissores, em apenas quatro meses foram preparados doze capitulos utilizados num curso introdutério de Hidrologia do pés- graduacio de Recursos Hfdricos e Saneamento do IPH/UFRGS. Esta primeira versio serviu de base para um projeto maior, o de preparar um livro que contivesse tépicos bisicos ¢ aplicados de Hidrologia ¢ fosse utilizado também nos cursos de graduagiio, Com essa ampliagao ¢ no aprimoramento dos cap{tulos anteriormente elaborados, este livro foi conclufdo através da participagdo de dezesseis qualificados professores. O desenvolvimento do texto, revisdes ¢ edic&o da minuta entregue A editora da UFRGS levou cerca de dois anos ¢ meio. Quando um curso ou texto sobre um assunto ¢ organizado, existem duas formas basicas de desenvolvé-lo, segundo a teoria ou com base nas aplicacdes. Os conceitos que formam a teoria, em geral, so mais dridos dificultando o ensino ¢ o aprendizado, enquanto a aplicagio € sempre mais fdcil de interessar o Ieitor. No ensino de graduagdo de Hidrologia o interesse do aluno tem sido reduzido, principalmente devido & seqiiéncia de conceitos que envolve 0 ciclo hidrolégico. Quando este assunto € visto dentro de uma dtica de aplicagio passa a ter maiores atrativos, O dilema, no entanto, decorre que sem os conceitos fundamentais n&o ¢ possivel que os profissionais tenham uma formagao aplicada coerente, Este livro foi dividido em duas partes, a primeira, que envolve os treze primeiros capftulos, procura ensinar os Principais elementos do ciclo hidrolégico, utilizando-se de exemplos praticos. Na segunda parte sfo apresentados capftulos organizados segundo aplicagdes, que utilizam técnicas descritas nos primeiros capitulos.. O primeiro conjunto de capitulos pode ser utilizado em uma disciplina bdsica do graduacglo ou pés-graduagao, de acordo com a profundidade utilizada do texto, © segundo grupo de capitulos pode ser utilizado para disciplinas aplicadas opcionais destes niveis de formago ou como a segunda parte do curso bdsico. Evidentemente que os temas, dentro de cada capftulo, nao foram esgotados. A orientagao do texto nfo foi a de explorar totalmente cada tema, mas a de introduzir o leitor no conhecimento de uma literatura especifica. A Hidrologia nfo se resume na descrigfo ¢ quantificagao dos processos envolvidos em parte do ciclo hidrolégico, mas qualquer profissional que atue nesta 4rea deve conhecer qualitativamente ¢ quantitativamente os processos fisicos enyolvidos, para que possa melhor utilizar ferramentas sofisticadas Apresentagio 0 dos Recursos Hidricos. Em Hidrologia atuam profissionais de diferentes formagdes, combinando técnicas eee estatisticas, processos quimicos, fisicos e biolégicos. Para a todas essas informagScs scjam utilizadas corretamente torma-se necessfrio um bom conhecimento dos fundamentos envolvidos. . ‘i : No primeiro capitulo € apresentada uma visio de. conjunto da Hidrologia como ciéncia e aplicagiio, procurando identificar as diferentes dreas de desenvolvimento ¢ os desafios. O segundo capitulo reune a visio macro do ciclo hidrolégico, quantificando o balango do globo terrestre, com os elementos fisicos da bacia hidrogrdfica. O relevo ¢ a sua influéncia no comportamento sobre © escoamento resultante da bacia so elementos que a ciéncia procura melhor explicar e alguns destes aspectos sio introduzidos nesse capitulo. O capitulo seguinte trata dos elementos de hidrometeorologia busca introduzir o leitor nas principais varidveis e processos necessdrios A compreensiio de algumas condigdes climdticas e A descrigao de metodologias utilizadas em outros capitulos. © quarto capitulo trata de Hidrologia Estatistica ¢ devido a sua grande importancia dentro de qualquer curso de hidrologia foi mais detalhado ¢ ocupou um espago maior neste livro. As estatisticas bdsicas, os elementos de probabilidades, regressio e correlagiio foram introduzidos para o leitor Icigo, Esses conceitos foram exemplificados com problemas de hidrologia, mas sao utilizados em outros capitulos. No capitulo 17 alguns dos elementos desses capitulos sio aprofundados visando o Ieitor interessado em aprimorar seus conhecimentos. © quinto capitulo inicia a seqiiéncia dos processos do ciclo hidrolégico com a Pree i¢o. O mecanismo da precipitagfo, suas medidas ¢ andlise dos dados bdsicos sio tratados inicialmente, Os aspectos de coleta de dados sao ee no capitulo 13 que engloba toda a aquisig#o de dados de bacias idrogrdficas. A seguir neste capitulo sio apresentados os _principais Ganges i ce média ¢ maxi a. A interceptagdo ¢ tratada no depressdes do solo si 4 aint ce tee eee eaaamee descritas no capitul See ce evi po eA pitulo 7, sto apresentadas através dos principais métodos, dando-se énfase ao método de Penman, baseado no balango de energi : - A parte do ciclo hidrolégico em que a Agua escoa’ ; separada em duas partes fundamentais, No capitulo Principais caracterfsticas do escoamento . . enquanto que no capitulo 9 é ae quantidade de agua que c do solo onde, em armazenamento na avaliagdo e Planejament Hidrologia superficie, ¢ 0 escoamento em ios ¢ canais com grande profundidade ¢ Jargura definida, No capitulo 10 sio apresentados os fundamentos do escoamento nao- permanente, no qual sio bascados os métodos utilizados para represeptar este escoamento tanto na superficie como nos rios. No capitulo 11 sao descritas as metodologias de andlise do escoamento superficial, desde a separagiio desse escoamento a partir do hidrograma, cdlculo da precipitagao efetiva, que gerou © escoamento superficial até a utilizag%o do hidrograma unitdrio, No capitulo 12 € deserita inicialmente a metodologia de célculo de linha de agua em regime permanente em rios, que em geral nao € abordada nos cursos ou livros de mec&nica de fluidos. A seguir sio descritas as metodologias de simulagao do escoamento em reservatérios € rics. © capitulo £3, que trata da Aquisigdo de Dados Hidrolégicos, poderia aparecer no inicio ou no final do grupo de capftulos que retratam o ciclo hidrolégico. A inclusio do capitulo nesta seqiiéncia permite que 0 leitor, apés conhecer os processos, tenha melhores condigdcs de entender como realizar a aquisigéo de informagdes. O capitulo busca dar a viséo de uma bacia ¢ analisar principalmente a coleta das duas varidveis principais, a precipitagio ¢ a vazio. Evidentemente que outras varidveis poderiam ser incluidas, mas os objetivos deste livro e o espago disponivel nao permitiram. Como mencionado anteriormente, os treze primeiros capitulo compdem a base conceitual de Hidrologia para o nfvel introdutério. Os capitulos que seguem nao possuem necessariamente seqiiéncia e podem ser utilizados como compartimentos estanques, apesar de existirem algumas referéncias entre si (por exemplo, capitulo 14 € 16, 14 € 21). Esses capftulos representam a utilizagao da hidrologia em problemas de engenharia, No capitulo 14 é tratado um problema tradicional de recursos hidricos, a vazao ou seqiéncia de vazdes (hidrograma) para dimensionamento de uma obra hidrdulica. O capitulo separa a determinagao da vazao maxima, quando somente esta € desejada, ¢ o hidrograma de projeto, quando tanto a méxima como a evolugao das vazdes sao necessirias. O capitulo 15 trata da regionalizagao de vazées que € um conjunto de técnicas utilizadas para estimar as vazdes em locais com deficiéncias de dados. Essas técnicas sio importantes na realidade brasileira em fungdo do custo da obtengio dos dados ¢ do tamanho do pais. Como se observa, estes dois capitulos sio bdsicos para conhecimentos de varidveis de projetos de engenharia, A enchente € um dos problemas freqiientes da cidades que se expandem. No capitulo 16 sdo apresentados os principais aspectos necessdrios ao controle de enchentes, através de metodologias descritas nos capitulos anteriores ¢ complementadas nesse capitulo, O capitulo 17 est integrado com 0 capftulo 4 ¢ representa um passo mais aprofundado dentro da Hidrologia Estatistica ¢ € recomendado ao leitor que necessita de aprimorar seus conhecimentos no assunto e explorar mais as técnicas estatisticas. Apresentagao © capitulo 18 trata de outro problema tradicional de engenharia de recursos hidricos, que é o dimensionamento do volume de um aie ° capitulo € conceitual ¢ mostra passo a passo a determinagao da relagao entre demanda e armazenamento. Esse capitulo evita 0 uso dos tradicionais métodos graficos, jf que com as disponibilidades computacionais hoje disponfveis nao mais se justificam. A gestiio dos recursos hfdricos € hoje uma necessidade para uma sociedade que explora esse recurso limitado. O capitulo 19 inicia tratando de identificar os principais usos dos recursos hidricos, caracteriza scus miiltiplos usos e apresenta os principais elementos da gestio dos recursos hidricos. A Drenagem de Aguas subterrfneas, tratada no capftulo 20, complementa os elementos apresentados no capitulo 8, descrevendo os principais aspectos de drenagem superficial e da exploragio de pogos. No .capftulo 21 a drenagem urbana € apresentada iniciando com os princfpios do plano diretor de drenagem, que enfatiza a necessidade de evitar a ampliagao das vazdes para jusante. O capitulo separa o assunto em macro ¢ microdrenagens e descreve as principais metodologias utilizadas na prdtica, concluindo com o uso integrado dos métodos representado pelo modelo hidrolégico. © capitulo 22 tem um titulo ambicioso para ser tratado em tio poucas paginas, no entanto, o objetivo foi o de introduzir o leitor nos principais tdpicos onde os usos dos Recursos Hidricos interferem no meio ambiente aquatico. O capitulo menciona novamente os Principais usos da dgua e a sua intereferéncia com o meio ambiente, concluindo com um roteiro do RIMA, Relatério de impacto ambiental de um projeto de irtigagao. a oO capitulo 23 trata do Uso de Radar, técnica que tem cada vez mais utilizagao em hidrologia, com aplicagio em diferentes reas. No Brasil 0 seu uso ainda ¢ limitado devido ao alto custo de implementago € operagao desse sistema, no entanto, certamente haverd a tendéncia de sua ampliagao de ea o contetido do capitulo busca informar os princfpios bdsicos, gens ¢ limitagées, concluindo com a ilustragdio de diferentes aplicagoes. O capitulo 24 encerra este livro tratando da Engenharia de Sedimentos, aue tem um efeito importante sobre algumas varidveis do ciclo hidrolégico ¢ telagdo direta com a ocupagio do espago pelo homem, | C metodologias de estimati edi a - va dos sedimentos em. ore Hidrologia Educagio de 27/4/76, que define o curriculo minimo de varias carreiras, inclusive da Engenharia Civil, a Hidrologia é citada explicitamente. O contetido previsto nessa resolugio € 0 seguinte: “Ciclo hidrolégico, precipitagao, recursos hfdricos superficiais ¢ subterrdncos € evaporacio.” Esta descrigio € resumida e limitada. O programa, aplicado em parte significativa dos importantes cursos das universidades brasileiras, contém, em sintese, o seguinte: Ciclo hidrolégico, bacia hidrogrdfica, precipitagdo, evaporagio ¢ evapotranspiragio, agua subterranea, _infiltragio, escoamentos, hidrometria, regularizagdo de vazio e vazio de projeto. Este programa €, em geral, apresentado num semestre com 60 horas de aula, correspondendo a 4 créditos, Algumas Universidades possuem disciplinas complementares optativas que se inserem dentro da concentragio de Recursos Hidricos e apresentam contetido complementar mais aplicado sobre Hidrologia, © contetido deste livro pode ser utilizado numa seqiiéncia de disciplinas dentro desta op¢do, atendendo primeiramente & disciplina obrigatéria ¢ depois Aguelas optativas que utilizem combinagGes dos capitulos apresentados. Na tabela 1 abaixo, sugerimos um programa para a disciplina com os itens te livro que poderiam ser utilizados Este programa € ambicioso devido A quantidade de contetidos ¢ o tempo previsto. Adaptag6es a cada realidade devem ser realizadas. Q quadro apresentado € somente uma das muitas alternativas existentes. Carlos E.M. Tucci Apresentagao Tabela 1, Sugestio de programa para um curso de Hidrologia na Engenharia Civil ‘tulos do programa recomendado Sugestdo quanto ao contetido 3-Elementos de hidrometeorologia }4-Elementos de Estatistica \7-Evaporagao e Evapotranspiragio 8-Agua Subterranea 19-Infiltragao, 10-Fundamentos do Escoamento 11-Escoamento superficial 12-Escoamento em rios ¢ canais 13-Aquisigao de Dados hidrolégicos 14-Vazio méxima . 15-Regularizagao de vazio ido livro capitulo 1 capitulo 2 icapitulo 3 até 3.2 capitulo 4: 4.1 a 4.3,4.4.2 \(selecione algumas distribui¢des), 4.5.1. capitulo 5 sem os ftens: lvetor regional, PMP ¢ lcapftulo 10 (sem dedugdes) capitulo 11 (sem HUI) capitulo 12 (sem Re AUTORES CARLOS E. M. TUCCI, PhD Professor Titular do Departamento de Hidromecanica e Hidrologia do Instituto de Pesquisas Hidrdulicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. ANDRE L. L. DA SILVEIRA, Dr. Professor Assistente do Departamento de Hidromecanica e Hidrologia do Ins- tituto de Pesquisas Hidrdulicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. ANTONIO BENETTI, MSc Professor Assistente do Departamento de Obras Hidraulicas do Instituto de Pes- quisas Hidraulicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. ANTONIO E. L. LANNA, PhD Professor Adjunto do Departamento de Obras Hidrdulicas do Instituto de Pes- quisas Hidrdulicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. FRANCISCO BIDONE, Dr. Professor Assistente do Departamento de Obras Hidrdulicas do Instituto de Pes- quisas Hidraulicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. FRANZ SEMMELMAN, Dr. Professor Adjunto do Departamento de Obras Hidrdulicas do Instituto de Pes- quisas Hidraulicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. JOSE A. LOUZADA, MSe Professor Assistente do Departamento de Obras Hidraulicas do Instituto de Pes- quisas Hidrulicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. JUAN C. BERTONI, MSe Professor Assistente do Departamento de Hidromecnica € Hidrologia do Ins- tituto de Pesquisas Hidrdulicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. KAMEL ZAHED FILHO, Dr. Professor da Escola Politécnica da Universidade de Sao Paulo - USP ¢ enge- nheiro da Companhia Estadual de Saneamento Basico do Estado de Sao Paulo. LAWSON F. S. BELTRAME, MSe ‘ Professor Adjunto do Departamento de Obras Hidréulicas ¢ Diretor do Institut de Pesquisas Hidrdulicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. MARC P. BORDAS, Dr. ' ; j ‘ Professor Titular do Departamento de Obras Hidrdulicas do Instituto de Pesqui- sas Hidrdulicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. MARCOS L. PESSOA, PhD S Engenheiro da Companhia Paranaense de Energia Elétrica - COPEL; professor visitante do programa de pés-graduagao de Engenharia Hidraulica ¢ Sanitaria da USP NELSON L. CAICEDO, PhD Professor Titular do Departamento de Hidromecanica e Hidrologia do Instituto de Pesquisas Hidréulicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. PIERRE CHEVALLIER, Dr. Diretor de pesquisa da ORSTOM Instituto Francés de Pesquisa Cientifica para o Desenvolvimento em Cooperagao ¢ pesquisador visitante no Instituto de Pes- quisas Hidrdulicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul _ RUBEM L. PORTO, Dr Professor da Escola Politécnica da Universidade de Sao Paulo - USP e enge- nheiro do Centro Tecnoldgico de Hidrdulica do Departamento de Aguas e Ener- gia Elétrica do Estado de Sao Paulo, CTH Bie seas ROBIN T. CLARKE, DSc f Professor Visitante do Departamento de Hidromecdnica e Hi de Pesquisas Hidraulicas (IPH) da Universida SUMARIO 1- HIDROLOGIA: CIENCIA E APLICAGAO Carlos E.M. Tucci 1,1 Introdugao 1.2 Histérico 1.3 Ciéncia hidrolégica 1.4 Hidrologia aplicada 2 - CICLO HIDROLOGICO E BACIA HIDROGRAFICA André L. L. da Silveira 2.1 Introduco 2.2 Deserigao geral do ciclo hidrolégico 2.3 Quantificagao geral dos fluxos ¢ reservas de Agua “22.4 Bacia hidrografica 3 - ELEMENTOS DE HIDROMETEOROLOGIA. Juan Carlos Bertoni 3.1 A atmosfera terrestre 3.2 Umidade atmosférica 3.2.1 Relacao entre o vapor de 4gua ¢ a temperatura do ar 3.2.2 Indices da umidade do ar 3.2.3 Relag6es entre os diferentes indices de umidade 3.2.4 Determinacao da pressio de vapor de agua 3.3 Processos de transporte 3.4 Transformagoes adiabiticas 3.5 Estabilidade atmosférica 3.6 Temperaturas associadas a processos convectivos 3.7 Altura de agua precipitével ou condensvel 4 - ELEMENTOS DE ESTATISTICA E PROBABILIDADES Antonio Eduardo Lanna 4.1 Introdugao 4.2 Tratamento estatistico de variaveis Se 4.2.1 Representagao grafica 4.2.2 Representacio numérica 4.3 Modelos probabilisticos em hidrologia 25 27 29 Si 36 38 40 me} 54 56 58 60 61 62 65 67 nA rs 4.3.1 Conceitos basicos de probabilidades 4.3.2 Fungdes densidade e cumulativa de probabilidade 4.3.3 Estimativa dos parametros das distribuigdes tedricas 4.4 Principais modelos probabilisticos 4.4.1 Modelos probabilisticos discretos 44.2 Distribuigdes continuas 4.5 Avaliagio do ajuste de modelos probabilisticos 4.5.1 Posigdes de locagao de amostras 4.5.2 Papéis probabilisticos de algumas distribuigdes tedricas 5 - PRECIPITAGAO Juan C. Bertoni e Carlos E.M.Tucci $.1 Introdugaio 5.2 Mecanismos de formagio das precipitagées 5.3 Classificagao das precipitagdes 5.4 Pluviometria 5.5 Andlise dos dados de precipitagao 5.5.1 Preenchimento de falhas 5.5.2 Andlise de consisténcia de séries pluviométricas 5.6 Precipitagdo média numa drea 5.7 Anidlise de freqiiéncia de séries mensais ¢ anuais 5.8 Precipitagdes mdximas 5.8.1 Determinagio de curvas de intensidade-duragao- freqiéncia 5.8.2 Precipitagfo mdxima provavel 5.8.3 Distribuigdo temporal 5.8.4 Distribuicdo espacial 6-INTERCEPTACAO Carlos E.M. Tucci 109 113 11S 120 120 128 161 162 164 7.2.1 Métodos de transferéncia de massa 7.2.2 Balango de energia 7.2.3 Equagdes empiricas 7.24 Evaporimetros 7.25 Balango hidrico 7.3 Evapotranspiragio 7.3.1 Medidas diretas 7.3.2 Métodos baseados na temperatura 7.3.3 Métodos baseados na radiagio 7.3.4 Método Combinado 7.3.5 Balango hidrico 8 - AGUA SUBTERRANEA Nelson Luna Caicedo 8.1 Conceitos bésicos de hidrogeologia 8.2 Lei empirica de Darcy 8.3 Equagdes fundamentais do fluxo subterrfneo 8.4 Interago de dguas superficiais ¢ subterraneas 9 - INFILTRACAO E ARMAZENAMENTO NO SOLO. André L. da Silveira, José A. Louzada e Lawson Beltrame 9.1 Infiltragao 9.1.1 Capacidade de Infiltrago ¢ taxa de infiltrago 9.1.2 Equacionamento geral da infiltragio 9.1.3 Equag6es para cdlculo da infiltragio pontual 9.2 Armazenamento de 4gua no solo 9.2.1 Redistribuigao interna 9.2.2 Umidade do solo: conceitos ¢ métodos 9.2.3 Curva de reten¢do da 4gua no solo 9.2.4 Perfis de umidade 19 - FUNDAMENTOS DO ESCOAMENTO NAO-PERMANENTE Carlos B. M, Tucci 10.1 Introdugiio 10.2 Equagdes do escoamento 10.3 Simplificagdes das equagdes do escoamento 10.4 Classificagao dos modelos de escoamento 254 255 264 265 267 269 271 273 275 276 277 289 300 306 316 335 336 337 341 356 356 358 360 365 11 - ESCOAMENTO SUPERFICIAL Carlos E. M. Tucci 11,1 Componentes do hidrograma 11.2 Separagao do escoamento superficial 11.3 Determinago da precipitacio efetiva 11.4 Modelos do escoamento superficial 11.5 Modelo Linear 11.5.1 Hidrograma unitdrio instantaneo 11.5.2 Hidrograma unitério 11.5.3 Hidrograma unitério sintético 11.5.4 Transposi¢ao de hidrograma unitdrio 12 - ESCOAMENTO EM RIOS E RESERVATORIOS Carlos E.M. Tucci 12.1 Escoamento em regime permanente: remanso 12.2 Escoamento nfio-permanente:contribuigao lateral 12.3 Escoamento nao-permanente em reservatérios 12.4 Escoamento em rios 12.4.1 Modelo Muskingun 12.4.2 Modelo Muskingun-Cunge 13 - AQUISICAO E PROCESSAMENTO DE DADOS. Pierre Chevallier 13.1 Introdugio et Os parametros da hidrologia 1.2 As dimensdes temporal ¢ espacial 13.1.3 Representagiio espacial: informagio 13.2 Aquisicdo de dados de Precipitagdes 13.2.1 Generalidades 13.2.2 Instalagio do aparelho 13.2.3 Pluviémetro 391 395 399 411 412 414 428 437 te asgass 13.5.1 Objetivos 13.5.2 Exemplo de uma rede nacional: o DNAEE/CGRH 13.5.3 Exemplo de uma rede de protecio da satide humana 13.5.4 Exemplo de uma rede de prevencao contra cheias catastroficas 13.6 Bancos de Dados 13.6.1 Princfpios 13.6.2 Exemplos: Hydrom e Plaviom 14 - VAZAO MAXIMA E HIDROGRAMA DE PROJETO Carlos E. M. Tucci 14.1 Conceitos 14.2 VazGes maximas 14.2.1 Vaz6es maximas com base em série histérica 14.2.2 Vazao maxima com base na precipitagdo: Método Racional 14.3 Hidrograma de projeto 14.3.1 Hidrograma de projeto com base na vazio 14.3.2 Hidrograma de projeto com base na precipitagao 15 - REGIONALIZACAO DE VAZOES Carlos E. M. Tucci 15.1 Introdugao a regionalizagao 15.2 Analise dos Dados basicos 15.3 Regionalizacdo da vazio maxima, média e minima 15.3.1 Definicao das variéveis 15.3.2 Fases do desenvolvimento da regionalizacao 15.3.3 Selecao dos Dados 15.3.4 Curva de Probabilidade adimensional das vaz6es 15.3.5 Equacgdo de regressao 15.3.6 RegiGes homogéneas 15.3.7 Estimativa da vazao ¢ sua variancia 15.3.8 Vazao maxima instantanea 15.3.9 Mapeamento da vazao especifica 15.4 Regionalizacéo da curva permanéncia 15.4.1 Curva de Permanéncia 15.4.2 Regionalizagao. 15.5 Regionalizagao de curvas de regularizacao 15.5.1 Regularizagao de vazées 15.5.2 Regionalizacao 519 520 520 521 522 522 523 527 529 529 539 545 545 348 573 576 577 577 579 580. 581 S86 589 593 598

You might also like