You are on page 1of 62
ene, CONSERTO DE = MODULOS INJEGAO ELETRONICA cURSO 2 j : wee AutoLeap AutoLeap Evectenes autamotve Ga, ID APRESENTAGAO Nesta segunda etapa, apresentamos os estudos especificos da tecnologia eletrénica. O sistema de gerenciamento e comando de funcionamento de um veiculo hoje é totalmente automatizado para atingir melhor desempenho, menor consumo de combustivel e maior conforto para © motorista. Isto € possivel gragas as tecnologias da eletrénica embarcada, empregada'’na execugdo dessa rotina de trabalho. Iremos ver como sao definidas essas rotinas de trabalho e como encontrar os possiveis defeitos. Vamos conhecer os diversos componentes eletrénicos € como estes atuam no dispositivo eletrénico. Teste e substituicao de componentes, técnicas de soldagens e retrabalhos nas placas de circuito impresso, Os métodos apresentados sao baseados nas normas 1SQ9001 e QS9000 de qualidade automotiva, formando profissionais aptos a executar servicos com garantia de qualidade. AutoLeap Enctonss Averratve Oo, LIE indice CAPITULO 1... APRESENTAGAO DOS SISTEMAS DE INJEGAO ELETRONICA. 1.1 OBJETIVO DO SISTEMA... 1.2- CLASSIFICAGAO DOS SIS CAPITULO I. ESQUEMA ELETRICO INTERNO DA CENTRA 2.1— CENTRAL ANALOGICA 2.2- CENTRAL DIGITAL 2.3 - DATASHEET .. CAPITULO IIL... ANALISE DE CIRCUITO. 3.1 - FORMAS DE ONDA. = INTERPRETAR FORMAS DE ONDA. 3.3- TESTE DOS COMPONENTES 3.3.1 - Equipamentos para Teste dos componentes. 3.3.2-TESTE DE RESISTORES 3.3.3 - TESTE DE CAPACITORES ELETROLITICOS 3.3.4-TESTE DE DIODOS.. 3.3.5 - TESTE DE TRANSISTORES. 3.3.6 - TESTE DO PROCESSADOR. 3.3.7 - TESTE DE EPROM .. 3.3.8 - REPROGRAMAGAO DA EPROM, CAPITULO IV.. RETRABALHAO EM PLACAS SMD 4.1 - Tipos de componentes SMD . 4.2 - Estagao para retrabalho em comp 4,3 - Dessoldagem de SMD. 44 - Soldagem de Cl SMD. CAPITULO V. PRATICAS DE CONSERTOS 5.1 IAW G7 — Tempra, Uno, Fiorino....... L298 N— Motor de Passo;. BU 931 ou BU 941 — Bobinas de ignicao; L 4947R — Regulador de voltagem 5V BDX 54 i =a CA3262 AE — Bomba de Combustivel — Relé da Partida a Frio — Eletrovallvula do C4nister. : Processador - Motorola MC68HCP11A FORNECEDORES DE EPRONS E COMPONENTES. AutoLeap a, ID CAPITULO I APRESENTACAO DOS SISTEMAS DE INJEGAO ELETRONICA 1.4 - Objetivo 1.2 - Classificagao do Sistema AutoLeap DAES ATOM OE ED, LID 1.1 - OBJETIVO DO SISTEMA Como sabemos, a fungdo principal de um médulo de comando eletrénico (ECU), é de receber e processar os sinais de entrada como referencia para executar a injegdo do combustivel e emitira centelha adequada para explosao no cilindro, obedecendo a razo estequiometrica Também executa as fungdes secundarias como: Acionamento da ventoinha, controle de macha lenta, controle de emissdes etc. Com 0 atual nivel tecnolégico, este Hardware se tornou muito confiavel considerando os rigorosos regimes de trabalho. Os circultos eletrénicos foram projetados com maxima seguranga contra interferéncias, resistentes as altas temperaturas e longos periodos de trabalho. Apesar de todos os procedimentos de seguranga, pode ocorrer falha na produgdo de centelhas ou na injegao do combustivel ou mesmo nas fungdes secundarias, Nosso trabalho sera analisar a origem da falha a nivel de Hardware e corrigi-ta [Communications CAN “Andlog Inputs Switch Ouputs Dag, AO DMDL Digitizer, Switching | Switch Inputs Switching, Isolaied DIO ECU Frequency Inputs ‘AnulogSenscr PoweriGND ‘Arb, AO DMM, Digitizer, Switching | t Powex/GND DMM, Switching DAQ —Dats Acquisition AQ —AnslogOutput Avo — Arbitrary Wevefosm Generator DIO ~Digital Input and Output AutoLeap ractaniis Autores 1.2 - CLASSIFICAGAO DOS SISTEMAS O sistema de injegao eletrénica esta em frequente evolugéo como toda tecnologia atual. Vamos apresentar os principais sistemas comerciais encontrados nos veiculos nacionais e importados. Os sistemas so clasificados por diversas formas. Essas diferengas se apresentam na evolugao natural e pelos diferentes fabricantes como Bosch ~ FIC — Magneti Marelli — Siemens - Delphi - Mitsubishi — Hitachi etc. Na prética encontramos os seguintes sistemas: A- CENTRAL DE COMANDO ANALOGICA Ex. Bosch Le-Jetronic. B-CENTRAL DE COMANDO ELETRONICO DIGITAL de 8Bits Ex. IAW 1AVB IAW 1G7 AutoLeap Brocton Audonratie 3, LID Bosch 1.5.4 Ford FIC C - CENTRAL DE COMANDO ELETRONICO DIGITAL DE 16 Bits Ex. IAW 4AF Bosch ME 7.5.10 Renault Delphi Multec Ja encontramos hoje veiculos equipados com ECU com capacidade de processamento de informagao de 32 e 64 Bits. As Centrais de comando eletrénico, tém diferentes concepgées, conforme projeto interno de cada Fabricante, AutoLeap Eoctents Anemone Co CAPITULO II ESQUEMA ELETRICO INTERNO DA CENTRAL 2.1 — Central Analégica | utoLeap Aut = 2.4 —-CENTRAL ANALOGICA Bosch Le Jetronic Veiculos: Kadett GSI, Gol GTI, Escort XR3i, Santana Executive, Uno 1.6R, etc. Defeitos Comuns Solda fria em diversos pontos da central (principalmente nos Drives da Bobina, Injetores isor de Temperatura). AutoLeap sakes Aularatve ©, LID paee ot tae be ‘Sensor MAP — Dentro da EZK AutoLeap Eeceanics Autorotve C3, ID 2.2 - CENTRAL DIGITAL Esquema elétrico interno de uma Unidade de Comando Eletrénico Digital A disposigao dos componentes da figura abaixo, é do sistema G6/G7, mas,essas fungGes so utilizadas em todos os tipos de ECU. As configuragdes de projeto e componentes especificos, muda de fabricante para fabricante, mas podemos entender como os sinais s40 processados internamente no Hardware Pena Eprom 276512 (ROM) Processador Drive Motor de Passo Memoria RAM Clock (Cristal) 10 AutoLeap Evctonts aufonotie Co, ID 2.3 - DATASHEET O datasheet & o descritivo do componente eletrénico, nele contém todas as especificagdes: técnicas, como: Fungo de cada pino; Tensao de trabalho, Tensao maxima; Corrente maxima; Diagrama em bloco (Esouema elétrico interno do componente) Et. ‘Abaixo temos parte do datasheet do componente L 288 N, que controla o motor de passo dos sistemas G8/G7. L298 N ~ Motor de Passo; CURRENT SENSIIG B oureurs ouTPUTS: meus ENABLES weeuTs {LOGIC SUPPLY VOLTAGE Vgg pura ENABLE A ANPUT ‘SUPPLY VOLTAGE Ve ourPuT2, ‘output ‘CURRENT SENSING A ‘TASCONMECTED TO PHN Desericao, Monitora a corrente da Bok Conitola a bobina A (pino 2 ¢ 20 da central) Entrada de comando para a bobina A Habiita o acionamento da bobina A ou B ‘Aterramento ‘Alimentagao do componente Entrada de comando para a bobina B Controla a bobina B (pino 21 e 3 da central) an AutoLeap sarorratve Go, LID AutoLeap CAPITULO II ANALISE DE CIRCUITO 3.1 — Formas de Onda 3.2 — Interpretar Forma de Onda 3.3- Teste de componentes 13 AutoLeap Brsctonis Autorsatve Oa, 17D 3.1 -FORMAS DE ONDA Cada forma de onda do osciloscépio contém um ou mais dos seguintes parametros: Amplitude - tensdo (V) - A tens&o do sinal num dado momento Freqiiéncia - ciclos por segundo (Hz); Largura do pulso — ms; Ciclo de trabalho - (% duty) - Periodo durante o qual o sinal esta ligado - expresso em percentagem (%) sobre o total; Forma da onda — Quadrada, senoidal, dente de serra, etc. Sa O osciloscdpio mostra todos estes parametros num s6 ecra e a comparacao das formas de onda apresentadas no Médulo ECU a ser testado com aquelas aqui ilustradas permite avaliar o estado de cada circuito e dos seus componentes. A linha de um componente anémalo é normalmente muito diferente da linha de um em condigées satisfatorias, o que facilta a identificagao de avarias. Os cinco parametros enunciados acima podem ser categorizados da seguinte forma: AutoLeap ErsctnissAutonsahee 02, ID Forma de onda analdgical Forma de onda digital 15 AutoLeap Brocranis Aatomatie C2, LID Sinais de dados em série Os sinais de dados em série so gerados pelo médulo de controle do motor (ECU). Observando-se a largura, 0 padrao e a frequiéncia do impulso, os impulsos curtos podem ser contados em grupos e interpretados. Ex.: Rede Can A amplitude e forma mantém-se constantes e o padrao repete-se. Forma de onda de comunicagao de dados | | 3.2 - INTERPRETAR FORMAS DE ONDA Formas de onda tipicas A.utlizagao do osciloscépio exige que o tamanho do grafico (oscilograma) seja ajustado pelo operador. Os padrdes das formas de onda dos osciloscépios podem variar imensamente e dependem de muitos fatores. Assim, sempre que a forma de onda Ihe parecer incorreta quando comparada com a forma de onda "tipica" que surge na tabela de dados (ou datasheet) sobre pino a ser analisado. Considere os pontos que se seguem antes de fazer um diagnéstico ou substituir componentes. AutoLeap sfoniss Auonmatve Co, LID Tensao ‘As formas de onda tipicas indicam a posigao aproximada da forma de onda relativamente a "linha zero", mas esta pode variar dependendo do sistema que esta a ser testado @ pode ser posicionada em qualquer lugar dentro da "gama zero" aproximada. A amplitude ou altura depende da tensdo de funcionamento do circuito. No caso dos circuitos de corrente continua (CC), isto depende da tensao que é comutada. Por exemplo, a tensdo do dispositive de controle. No caso dos circuitos de corrente alternada (CA), isto dependera da velocidade do gerador de sinal. Alguns circuitos com solendides, poderdo exibir picos quando 0 circuito é desiigado, Esta tensao 6 gerada pelo componente e normalmente pode ser ignorada. Ex.: Bico injetor. AutoLeap Eivctonis Ailoraiie Go, LID Alguns circuitos que tém uma onda tipica de tipo quadrado poderao apresentar uma queda de tensdo no final do periodo de comutagao. Isto é tipico de alguns sistemas e normalmente pode ser ignorado, dado que por si sé nao é indicador de avaria. 3.3 - TESTE DOS COMPONENTES Como ja vimos no Curso’, a primeira andlise é a inspegao visual detalhada das condig6es da placa de circuito impresso, conectores, posicionamento de componentes. componentes com caracteristicas de super aquecimento ete. Em caso de retirar algum componente, nao esquecer de anotar ou fotografar 0 posicionamento original do mesmo. Na sequléncia vamos ver os componentes a serem testados: Agrande maioria dos defeitos encontrados em Centrais de Comando (ECU), é a “solda fria” ou trilna condutora interrompida. Causa Varios fatores podem causar mal-contato em soldas de terminais ou rompimento de trilhas: * Ago do tempo © Oxidagao © Curto-circuito externo + Sobre carga, por falta de aterramento de componentes externos. Efeito * Falta de aterramento de alguns sensores; 18 AutoLeap Eisctonts Auioritve Oo, ID * Atuadores n&o operantes; * Central nao funciona. Solugao ° Verificar a causa; « Refazer a solda ou reconstruir a trilha com fio encapado. Os componentes tém suas aparéncias fisicas (encapsulamento), muito diferentes nos diversos modelos de ECUs, conforme o fabricante mas as caracteristicas internas de funcionamento sao iguais. Podemos verificar cada tipo de componente e suas caracteristicas, com o auxilio do Datasheet do fabricante do componente em teste. 4- Drivers Componentes utilizados para ampiificar e transformar os sinais digitais processados em sinais Analégico de poténcia para acionamento do Bico Injetor, Bobina, solendides etc. Verificar as caracteristicas internas no Datasheet. O Driver de Bobina, geralmente entra em curto quando a Bobina esta danificada. O Driver & composto por um Transistor de Poténcia montado individual ou em Circuito integrado com varios componentes internos. 2- Transistores Transistores de baixa poténcia utilizados para chaveamento ¢ comunicagao dos sinais digitais processados. 3- Capacitor eletrolitico Utilizado para filtrar a tensdo de entrada antes do regulador de tensao aps o regulador de tensao. E composto por dois dielétricos e uma substancia acida intemamente, que pode vazar com o tempo, e causar corrosdes e curtos circuitos na placa. 4- Diodo Zener ou Retificador O diodo retificador permite a passagem da corrente elétrica apenas em um sentido. O diodo zener protage o sistema contra sobre tensa 5-Processador Como em um Computador Desk Top, € 0 coragéio da ECU. Contém um software interno com a rotina de trabalho do sistema. Para verificar seu funcionamento, consultar o Datasheet para encontrar os terminais de alimentagéo +5v, Terra, e com ajuda do osciloscépio verificar o sinal de Clock. 6- EEprom Serial Eprom encapsulamento SOICO8 contém informagées como cédigo do imobilizador, motor, Airbag etc. Pode ser reprogramada via Scanner. 7-Eprom 19 AutoLeap Esctiones automate Ca, ID Pode ser encontrada em encapsulamento DIP, PLCC, PSOP ou internamente no processador nas ECUs Hibridas. Contém informagées dos parametros de funcionamento do motor: avango, tempo de injegao, temperatura etc. Programagao s6 pode ser feita com a troca do Chip ou com equipamentos especiais. 8- Regulador de Tensao Ajusta a tensao de 5v de trabalho da ECU. 9-Conector Conecta a ECU a tensdo de alimentagao, terra, sensores e atuadores, Apresenta defeitos de mau contato, oxidagao. 3.3.1 - Equipamentos para Teste dos componentes Existem muitos equipamentos, simples ¢ sofisticados para executar anlise de componentes ¢ circuitos eletronicos. Para este treinamento vamos utilizar apenas equipamentos comuns. + Para medir a tensdo e a resisténcia de componentes de um sistema recomenda- ‘se que seja usado um multimetro de elevada impedancia (10 KQsVolt no. minimo), que inclua uma escala de tensdes de 0 - 20 Ve uma escala de Ohm baixa (0 - 200) ¢ alta (0 - 20 K). + Existem multimetros analégicos (1) e digitais (2) dentro de uma vasta gama de pregos e especificagbes. Visto que o instrumento ira ser usado no ambiente severo da oficina, a aquisigao de um a prova de choque sera um bom investimento, que justificara a despesa extra. + Para além das escalas normais em volts, 2s e miliamperes, certas caracteristicas como, por exemplo, a capacidade de ler Capacitancias (uF) frequéncias (Hz) @ ciclos de operagao (%) também sero uteis. (2) 20 AutoLeap Epctones avionsatve Co, IID 3.3.2- TESTE DE RESISTORES Resistores elétricos so componentes eletrénicos, cuja finalidade é oferecer oposigao a passagem de corrente elétrica através de seu material. A essa oposiao é dado o nome de "Resisténcia Elétrica’. Resisténcia elétrica Os Resistores podem ser Fixos ou Variaveis Fixos: Sao resistores cuja resisténcia elétrica nao pode ser alterada (apresentam dois terminais). Variaveis: Sao aqueles cuja resisténcia elétrica pode ser alterada através de um eixo ou curso (Reostato, Potenciémetro). Os resistores sao identificados através de um oédigo de cores, onde cada cor a posig&o da mesma no corpo dos resistores representam um valor ou um fator multiplicativo. : AY Algorisme StgnHicative —h— Fotor Muttioticative 20 Alaarisme Significative arid ae beet 0, Fa Mie cere peo Leno Ce 000 —_ X10.000 — 100.000 I : Peed et CI 0 0 P+ oh 21 AutoLeap Groctonis Asrerotve 3, 0 RESISTOR SMD Qs resistores SMD tém 1/3 do tamanho dos resistores convencionais. S40 soldados do lado de baixo da placa pelo lado das trilhas, ocupando muito menos espago. Tém 0 valor marcado no corpo através de 3 ntimeros, sendo © 3° algarismo o numero de zeros. Ex: 102 significa 1.000 2 = 1K Q. 3.3.3 - TESTE DE CAPACITORES ELETROLITICOS Simbologias que representam os capacitores eletroliticos 4b He Aspecto real Estes capacitores sao utilizados especificamente em filtragem de fontes de alimentago, circuitos osciladores de baixa freqUéncia acoplamento de sinal de baixa frequéncia e circuito de tempo (temporizador) Existem dois tipos de eletroliticos: Aqueles que tém o corpo metélico (semelhante aos comuns) e os com o corpo em epéxi, parecido com os diodos. Alguns tém as caracteristicas indicadas por uma letra (tensdo de trabalho) e um niimero (valor em mF). Ex: 22/16 Veja abaixo: 22 Para fazermos os testes dos capacitores eletroliticos é necessdrio em primeiro lugar, saber seu valor em Microfarade para podermos posicionar a chave seletora na escala correta, ESCALA VALORES EM MICROFARADE Escala Micro Farade (uF) X14 ou X 10 De 330 a 10.000 XAK De 0,05 4 220 Observe também que o capacitor eletrolitico tem polaridade (+ ¢ -) também & encontrado no capacitor o valor de tens&o de trabalho. Nos seus testes nao é preciso ver sua polaridade nem a tensdo de trabalho, apenas o valor de capacitancia para posicionarmos a chave seletora na escala correta. + Pegue um capacitor que seu valor esteja entre 330mF a 10.000me. + Posicione a chave seletora na escala X10. + Coloque as pontas de prova nos terminais do capacitor e mantenha as pontas de prova do multimetro fixas nos terminais do capacitor e observe que 0 ponteiro do muttimetro deslocou-se e retomou para o ponto de repouso. + Troque as pontas de prova do multimetro nos terminais do capacitor, ou seja, inverta 0s cabos; cabo preto no lugar do vermelho e o vermelho no lugar do preto. Observe que 0 ponteiro ira deslocar e retornar para a posi¢&o de repouso. Isto ocorre quando o capacitor esta bom. Comegar com a menor escala (X1) e medir nos dois sentidos. Aumente a escala até achar uma que 0 ponteiro deflexiona e volta. Quanto maior o capacitor, menor é a escala necessaria. Este teste é apenas da carga e descarga do capacitor. Veja abaixo: 23 AutoLeap Eosctonits Aufemotve C2, 2D yelevot Se 0 ponteiro nao deflexionar ou deflexionar so um pouco, o capacitor esta aberto ou esgotado, Se 0 ponteiro deflexionar e nao voltar, o capacitor esta em curto. Veja abaixo: 3.3.4 -TESTE DE DIODOS Encontramos em diversos encapsulamento comuns e SMD. Existem varios tipos de Diodo como Retificador, Zener, LED, Varicap etc. Vamos analisar apenas dois tipos mais usados nas ECUs. Diodo Retificador Tem a caracteristica de permitir a passagem da corrente elétrica em um $6 sentido. Diodo Zener Tem a caracteristica de permitir a passagem da corrente inversamente, quando esta ultrapassa o valor de zener. Teste de Diodo Retificador 24 AutoLeap Erscranis automatve Co, LID Usar a maior escala (X10K ou X1K) e medir o diodo nos dois sentidos. 0 ponteiro s6 deve deflexionar num sentido. Como a ponta preta esta ligada no positivo das pilhas, o ponteiro ira mexer com a preta no anodo. Se o ponteiro defiexionar nos dois sentidos, 0 diodo esta em curto. Se o ponteiro nao deflexionar em nenhum sentido, o diodo esta aberto. Veja abaixo Teste de Diodo Zener O teste para Diodo Zener é o mesmo para diodo retificador, se aprimorarmos 0 teste podemos usar uma fonte de tensdo regulavel e ajustar para tensao de ruptura, do diodo e verificar a corrente inversa, encontrando a tensao do zener. 3.3.5 - TESTE DE TRANSISTORES Transistor tem a fungdo de amplificar correntes elétricas e chavear cargas elétricas. Na ECU, entre outras fungées , ele é usado principalmente como Driver de saida para chaveamento de Bico Injetor, Bobina etc. oy Testar Transistores Bipolares (NPN,PNP) Um transistor para efeitos de teste nao é mais que dois diodos ligados em oposigao, a verificag&o com o multimetro 6 executada em fungao das duas jungdes PN eNP. 25 AutoLeap Enctonts Automate C2, LID A medigao executa-se da mesma forma que em um diodo normal PN. O teste é efetuado em todas as jungdes. Transistor NPN Transistor PNP. Polatizagdo inversa | Polarizagéo Directa Importante Um defeito comum em transistores de poténcia é curto entre coletor e emissor, que pode ser detectado por esses testes. Lembrar que certos tipos, como os de saida Bobina, podem ter diodo interno entre emissor e coletor e também resisténcia interna entre base e emissor. Mas 0 curto citado 6 observado pela baixa resisténcia em ambos. ‘os sentidos. 26 AutoLeap Eesctents Aatoratve Oo, 170 3.3.6 - TESTE DO PROCESSADOR Os processadores também séo diferentes conforme o fabricante e 0 modelo de ECU. Os principais fabricantes de processador sao: Motorola, STMicroelectronics, NEC Electr6ncs, Texas Instruments, SGS Tomson. O teste completo de um Processador é efetuado com Hardware apropriado e sofiwares avancados. Nesta etapa do Cuso vamos efetuar o teste basico de funcionamento do Processador no circuito. Com auxilio do Datasheet do componente, vamos localizar os terminais, Vss (terra) VOD (+8v) e Clock . Com a alimentagao 12v devidamente conectada, verificamos com Osciloscépio ou frequencimetro, se 0 processador esta gerando a frequéncia de clock — frequéncia do Cristal. Frequéncia de Clock casei ie8 a7 AutoLeap Estos Aatormtve Oo, TID Com a caracteristica auto adaptativa, 0 Processador efetua a leitura dos sensores © reescreve os parametros a uma velocidade 4 vezes maior que o giro do motor. Quando as leituras dos sensores informam valores muito Altos ou muito Baixos aleatoriamente, muito fora dos parametros caracteristicos, 0 processador registra um erro trava seu funcionamento. Para esta ECU voltar a funcionar normal, temos que resetar este processador, carregando um novo software em sua meméria. Este procedimento acontece com todos os tipos de Comando Eletrénico, como Painel Eletrénico, Central do Freio ABS, Imobilizador etc. Procedimento muito comum em oficinas de reparo de veiculos, é a troca do Painel do veiculo ou Médulo de injeg&o, por um componente retirado de outro veiculo cujas caracteristicas so diferentes. Para que tudo funcione corretamente, basta copiar o software do Processador do Painel ou Médulo ¢ gravar no Processador do novo componente. Nas Centrais mais recentes, é possivel fazer este trabalho por interface OBD2 via conector de diagnostico ou até mesmo pelo Scanner. —m outras Centrais sé é possivel reprogramar o Processador com auxilio de programadores especiais Veja abaixo alguns programadores de Processador: MessHC(7)22 Dispositivos suportados: MCBSHCIIAB (AB95T), MOSBHCLIAR (C9GN), MC6BHC11A8 (D26E), MCSBHC1IE20 (32225), MCSSHCL1ES (18608), MCESHICLIE9 (D82R) , MCSBHCIIE9 (£225), MC6SHCL1E9 (E28B), MCESHCLIEAS (20472), MCBBHCIIF1 (2f37E), MCESHCLIFL (E873), MCOBHCLIK3 (2D58N), MCSBHCILK4 (1E62H), MCSBHCLIK4 (OE753), MC6BHCLIKAS (E596), MCSBHC11KS2 (OHBSB), MCSBHCIKS4 (OE575), MCSBHCIKS4 (OF6OM), HOSSHC711€20 (14195), MCSBHC71169 (@KE1H), MCBBHCT LIES (SC47M), MCESHC7L1EAS (00463), MCESHC711K4 (KSSD), MCESHC711PH8 (OH3OR), MC68S7:3¢9 (SC47M), XCESHC711KS8 (1H96P) NOSBHCI1P2 (2E74)), XCSBHC711P2 (153) McesHCL1PAS Dispositivos suportados: MCBBHCLLPAS, NCESHCLIKAI, MCEBHC11KAS, MCESHC11P2 C7. MC68HCO5B6/8/16/32 Dispositivos suportados: MCBBHC7O5B16, MCS8HC705B32, MC6BHC7O5X16, 28 AutoLeap Exons Aiioratve Ox, ID Dispositivos suportados: THS370CKEX TMS370CKSX i ‘TMs370Cxex TMS37003X ‘TMS370CX0X TMS375C006 TME374C0038 TMSS74C013A, NEC uPD17011GF Dispositives suportados: pD17011GF Tested on: NEC D17011GF E91, £93, E95 Proaramador ST40Fxxx Dispositives suportados: Ly, bo STLOFI68, STLOF276, ST1OFZ79, ST10F280, ° 3.3.7 - TESTE DE EPROM Os modelos de eproms variam conforme ecapsulamentos e tamanhos de capacidade de meméria, conforme esquema e tabela abaixo. -S8o regravaveis DIP (Grandes) -Usam o apagador p/ apagar -Comegam com 27C. EPRO! “NORMAIS" -Gravam apenas ial -Comegam com 27C.. pice ote el. FLASH S20 regravaveis -Usam o gravador pf apagar -Comegam com 28F QP DIP PLCC NORMAL PLEG FLASH BC 270512 28F512 270256 27C010 OU 228F010 OU \ 27C1001" 26F 1001" PEST 276010 OU } [== 27er001" 29 AutoLeap Eactoncs Autores C2, DD 010 OU 1001 possuem os mesmos parémetros. me) x Exemplo de uma Eprom DIP Exemplo de uma Eprom PLCC As eproms sao distinguidas entre si pelas suas respectivas capacidades de armazenamento de dados: CLASSIFICAGAO CAPACIDADE FORMATOS ENCONTRADOS: 27128 16KB ‘Somente DIP ‘270256 32KB ‘Somente DIP 270512 64KB Tanto DIP como PLOT. 27C1001(27C070) 128KB ‘Tanto DIP como PLCC Teste da Eprom O teste é efetuado com o equipamento Leitor e Gravador de Eprom Adaptadores Este soquete adaptador é utilizado para permitir ler e gravar as eproms do tipo PLCC nos equipamentos cujo soquete é DIP. Observe atentamente em qual soquete a determinada Eprom PLCC deve ser encaixada (27C010 ou 270512). 30 AutoLeap Evccrenits Aeroive Ca, ID SOQUETE DE TESTE 27C512 Este soquete serve para testarmos um arquivo que originalmente é de uma PLCC 27C512. No caso da eprom ser uma 27C010, temos a possibilidade de fazer os teste em uma eprom PLCC Flash 28F010. Porém nao possuimos este mesmo artificio no caso da PLCC 27C512. Neste caso, gravamos o arquivo em uma DIP 27C512 e usamos o adaptador de testes. Exemplo de um adaptador de teste 27C512 TIPOS DE FIXAGAO ‘As eproms sao fixadas na placa da Central Eletrénica de trés maneiras diferentes: soquete, solda e mencal. SOQUETE: A eprom é fixada na placa da central através de um soquete, variando Exemplo de eprom soquetada. 3 utoLeap Brectans autonatve 2, 1D SOLDA: A eprom é soldada diretamente na placa da central, isto é, ela é fixa. i ‘ my Exemplo de eprom soldada MENCAL: A eprom é fixada na placa da central através de um soquete especial, desenvolvido pelo fabricante da central. Estas mencals so encontradas em algumas centrais Delco. Existem dois tipos de mencals: a MENCAL BLUE, que sao as pequenas (para auxiliar na troca desta eprom, desenvolvemos 0 Distanciador Delco), © as mencals grandes. Exemplo de Mencal Blue Exemplo de Distanciador Delco Exemplo de Mencal Grande 32, AutoLeap Euctones Automotive Co, 17D SOQUETE PARA CENTRAIS BOSCH MP9.0 Estas centrais séo encontradas no Gol 1.0 8V até 1999 (a partir de 2000 ja PLCC) e na Kombi 1.6 8V. Nos dois casos, a eprom substituta sera a DIP 27512. Este soquete sera fixado entre a central e a nova eprom e ficara fixa na central. Exemplo de um soquete para centrais MP9.0 AMBIENTE DE PROGRAMACAO EPROM: E uma meméria. Funciona. como um disquete de computador. Possui um arquivo armazenado dentro dela onde ali estéo as informagées eletro- eletrénicas do carro, assim como as informagées dos sensores, suas rotinas e mapas. ARQUIVO: E um conjunto de dados transformados em nUmeros binarios ou hexadecimal representados por letras e niimeros. BUFFER: E a meméria do computador. E ali que fica armazenado o arquivo extraido da Eprom ou 0 arquivo remapeado pelo programa, PROGRAMA: E a ferramenta usada para alterar (remapear) um arquivo o qual este, foi transformado em grafico para poder ser visualizado. 3.3.8 — REPROGRAMACGAO DA EPROM Existem muitos softwares para Editar e Reprogramar o Arquivo interno da memoria Eprom. Na proxima etapa de nossos Cursos, vamos aprender a utilizar a ferramenta de Reprogramagao mais avangada até o momento. Vamos aprender a reprogramar com Software ECM2001 da AlienTech. ECM 2001 é um novo coneeito de software de remapeamento para injego eletrénica. Permite efetuar modificagdes no arquivo contido na memoria EPROM com mais preciso e praticidade, sejam em motores Diesel ou Gasolina, aspirados ou turbo-compressores, carregando rapidamente os mapas disponiveis no driver (injegao, ponto, pressao, turbo...) + Coloca em forma grafica todos os dados contidos em uma eprom, gerando gréficos nos quais se podem reconhecer as curvas relativas a0 mapeamento e mostra a localizagao exata dos mapas de injegdo, avanco. limitador de rotagao, sonda lambida etc 33 AutoLeap Evctonts Automotve Ca, ID * Permite a visualizagao de mapas de 8 bits, 8 bits/128, 8 bits/255, 16 bits IEEE, 16 bits IEEE/32768, 16 bits Motorola e 16 bits Motorola/32768, Calcula e acerta 0 cheksum automaticamente. Editor Grafico 3D ST LE) re (pisinivisimiet( of galslatslni af 4h dm fey 2 j eieitis! minimln RIF Hnwtion B12] 9 Yoeteamen [=] Aan @ —— ae er AutoLeap Erctomis Aatomnstre Ox, DD BI-COMBUSTIVEIS © EPROMIX é um programa de somar arquivos. Nele se gera um terceiro arquivo originario da soma de outros dois. Como ele funciona: Primeiro: Vocé deve escolher (selecionar) o primeiro arquivo clicando no botéo que contém o desenho de uma pastinha amarela referente a0 arquivo um Quando esta se trabalhando como um arquivo original © outro remapeado, & aconselhavel que © arquivo numero um (primeiro arquivo) seja © original. No caso de dois remapeados, tanto faz a ordem dos arquivos. Segundo: Vocé deve repetir 0 mesmo procedimento anterior, porém agora para escolher 0 arquivo nimero dois. Terceiro: No campo chamade “Soma”, vocé ira clicar no botéo com uma pastinha amarela desenhada e escolhera onde (em que diret6rio) seu arquivo novo (0 terceiro, oriundo do somatério dos dois primeiros) sera salvo. Quarto: No lado direito da janela do programa (ou no menu “Eprom’) voo& tem a opeao de selecionar qual ser 0 tipo de eprom utilizada pelo arquivo somado. Isto é, quando a eprom original do veiculo que vocé estiver convertendo for uma DIP 27C256, uma DIP 27C512 ou uma PLCC 27C512, neste campo, vocé sempre ira selecionar a eprom 271001”. Quando a eprom original do veiculo for uma PLCC 270010, neste campo vocé ird selecionar a eprom "27020" Quinto: Apés os quatro procedimentos anteriores, vocé deve gerar o arquivo somado clicando no botao do programa chamado “Gerar’. Observe que © tamanho do arquivo gerado é correspondent ao tipo de eprom que vocé selecionou e que o Cheksum é 0 somatério dos Cheksum dos dois primeiros arquivos. AutoLeap Evsctents autmtve Co, £1D Soquete BI-MM28 Este soquete 6 usado em veiculos que POSSUEM como eprom original a DIP 27€256 ou a DIP 270512. No programa EPROMIX, deve ser selecionada na opgdo do tipo de eprom a 271001, No soquete ha um “jumper” que serve para selecionar o tipo de eprom original do veiculo. Ha também um conector onde vooé ligaré uma alimentagao positiva de 12 volts juntamente com uma chave comum, do tipo liga- desliga. Esta chave fara a comutago entre os arquivos, isto é, enquanto a chave estiver desligada e 0 soquete bi-combustivel nao estiver sendo alimentado positivamente (12 volts), © soquete acionara 0 arquivo numero um. No momento em que a chave for acionada (ligada) e comecar a conduzir 12 volts até o soquete, este ira acionar 0 arquivo némero dois, nao precisando desligar 0 veiculo. Exemplo de um soquete BI-MM28 Soquete BI-PLCC 010 Seu principio de funcionamento (alimentag&o dos 12 volts e chave liga-desliga) 6 igual ao do BI-MM28, porém este soquete é apenas para a eprom PLCC 27C512, logo nao possui nenhum “jumper” para selecionar o tipo de eprom. No programa EPROMIX, também sera selecionado como tipo de eprom a 271001. Soquete BI-PLCC 020 Seu principio de funcionamento (alimentacéo dos 12 volts e chave liga-esliga) também é igual aos soquetes anteriores, mas este soquete 6 apenas para a eprom PLCC 27010 e também ndo possui nenhum “jumper” para selecionar 0 tipo de eprom. Porém no programa EPROMIX serd selecionado como tio de eprom a 27020 Exemplo de um soquete BI-PLCC 36 AutoLeap Soquete Bi-combustivel para Centrais Delco Seu principio de funcionamento (alimentagao dos 12 volts e chave liga-desliga) também é igual aos soquetes anteriores, porém este soquete nao utiliza o programa EPROMIX. Seus dois arquivos s4o gravados em eproms distintas, isto é, o primeiro arquivo em uma eprom e 0 segundo arquivo em outra eprom, ambas utilizando as eproms correspondentes a original do veiculo. Exemplo de um soquete Bi-Combustivel para Centrais Delco. Eprom original do Veiculo [Soqu Eprom aserutilizada | Tela do Software Combustivel DIP 270256 Bi DIP MM28 Dip 2767007 271007 DIP 27C512 Bi DIP MM28 DIP 2701001 271001 PLOC 270512 BI PLCC 010, PLCC 276010, 277001 PLOC 27C010 BI PLCC 020 PLOG 276020 27020 PLCC 28F512 BI PLCC 010 PLCC 28FO10 271901 PLCC 28F010 BI PLCC 020, PLCC 28F020 27020 Central Deleo (Mencal ‘BI DELCO ‘Duas iguais a original = BLUE) 37 tolLeap Evcronissuemotve Os, 7D CAPITULO IV RETRABALHAO EM PLACAS SMD 4.1 - Tipos de Componentes 4.2 - Estagao de Retrabalho 4.3 - Dessoldagem SMD 4.4 — Soldagem de Cl SMD 38 AutoLeap Bvctonis Auroraive Cn, ID 4-RETRABALHO EM PLACA SMD Os componentes SMD ("superficial monting device") ou componentes de montagem em superficie tém dominado os equipamentos eletrdnicos nos tiltimos anos. Isto devido ao seu tamanho reduzido comparado aos componentes convencionais. Veja abaixo a comparagao entre os dois tipos de componentes usados na mesma fungao em dois aparelhos diferentes: EXEMPLO DE UM CI SiMD USADO COMO EEPRON Asus | es ef ate oe [EXEMPLO DE UR CL CONVENCIONAL USADO COMO MERORIA EEPROM 44+ jpos de componentes SMD ‘A maioria dos componentes SMD ¢ feita de silicio (transistores, diodos, Cis) & soldada no lado das trilhas, ocupando muito menos espago numa placa de circuit impresso. Gragas a estes componentes foi possivel a invengao do telefone celular, notebooks, computadores de mao, etc. Veja abaixo o exemplo de alguns tisos de componentes SMD: 00 al © uMPER —_CaPacTToR T (FIO) OVALORHAO SBS ‘VEM No CORPO a Bee C105 _ ‘Transistor pcan? FLETROLITICO brono Bast2 EQUIVALBITE SMD = 46 ¥ 105 = ‘ACORDO CATODO 1000000 pF = 4 uF nica 0 cécico AFAIKAEO + 39 AutoLeap Encvemes Autontve Go, LID Resistores, capacitores e jumpers SMD Os resistores tém 1/3 do tamanho dos resistores convencionais. Sao soldados do lado de baixo da placa pelo lado das trilhas, ocupando muito menos espago. Tém o valor marcado no corpo através de 3 nimeros, sendo o 3° algarismo © numero de zeros. Ex: 102 significa 1.000 0 = 1 K. Os jumpers (fios) vem com a indicagio 000 no corpo € 08 capacitores nao vem com valores indicados. S6 podemos saber através de um capacimetro. Veja abaixo: Eletroliticos e bobinas SMD As bobinas tem um encapsulamento de epdxi semelhante a dos transistores e diodos. Existem dois tipos de eletroliticos: Aqueles que tem o corpo metalico (semelhante aos comuns) e 0s com 0 corpo em epéxi, parecido com os diodos. Alguns tém as caracteristicas indicadas por uma letra (tensao de trabalho) e um numero (valor em pF). Ex; A225 = 2.200.000 pF = 2,2 uF x 10 V (letra "A"). Veja abaixo: 40 AutoLeap Exctonis Aatomatve Oe, ID Semicondutores SMD Os semicondutores compreendem os transistores, diodos e Cls colocados e soldados ao lado das trilhas. Os transistores podem vir com 3 ou 4 terminais, porém a posigao destes terminais varia de acordo com o cédigo. Tal cédigo vern marcado no corpo por uma letra, ntimero ou sequéncia deles, porém que ndo corresponde a indicagao do mesmo. Por ex. 0 transistor BC808 vem com indicagao 5BS no corpo. Nos diodos a cor do catodo indica 0 seu cédigo, sendo que alguns deles tém o encapsulamento de 3 terminais igual a um transistor. Os Cls tém 2 ou 4 fileiras de terminais. Quando tem 2 fileiras, a contagem comeca pelo pino marcado por uma pinta ou a direlta de uma "meia lua". Quando tém 4 fileiras, 0 1° pino fica abaixo a esquerda do cédigo. Os demais pinos 40 contados em sentido anti-hordrio, Veja abaixo alguns exemplos de semicondutores SMD: a AutoLeap Bectonts Adematve 2, 7D 4.2 - Estagao para retrabalho em componentes SMD Esla é uma excelente ferramenta para se retirar e soldar componentes SMD de placas de circuito impresso. ico ata soa 0 ar oUEHTE 4.3 - Dessoldagem de SMD Ligue 0 soprador e coloque uma quantidade de ar média e a temperatura entre 300° e 380° adequadas ao Cl e ao circuito impresso onde for feita a operagao. As placas de fenolite so mais sensiveis ao calor do que as de fibras de vidro. Portanto para as de fenolite 0 cuidado deve ser redobrado (menores temperaturas € dessoldagem o mais rapido possivel) para nao danificar a placa. ‘A seguir sopre o ar em volta do Cl até ele soltar da placa por completo. Daf & sé fazer a limpeza com uma escova e alcool isopropllico. 42 AutoLeap Boctoncs Atonaive G2, LD 4.4 - Soldagem de Cl SMD Em primeiro lugar observamos se o Cla ser colocado esta com os terminais perfeitamente alinhados. Um pino meio torto dificultaré muito a operagdo. Use uma lente de aumento para auxil i \VEJA SE 0S PIMOS EST/io BEM ALNHADO: el AutoLeap Ectonics Aiteratve Ox, 0 Soldagem de SMD - Passo 2 Coloque um pouce de fluxo de solda nos pinos do Cl. Derreta solda comum num dos cantos do Cl até formar uma bolinha de solda. A soldagem deverd ser feita numa fileira do Cl por vez. Veja: Soldagem de SMD - Passo 3 Coloque a placa em pé e cuidadosamente corra a ponta do ferro pelos pinos de cima para baixo, arrastando a solda para baixo. Coloque mais fluxo se necessario. Quando a solda chegar em baixo, coloque novamente a placa na horizontal, aplique um pouco mais de fiuxo e va puxando a solda para fora dos pinos. Se estiver muito dificil, retire o excesso de solda com um sugador de solda. Repita esta operagao em cada fileira de pinos do Cl. Veja abaixo: CCOLOOUEA PLACA EMPLE VA PASSANDO A PONTA DO FERRO ‘Cuanosautire P05 Palos, OBSERVE COMO A SOLA VAI oe, COLOQUE MAIS FLO SERECE ‘VENA coMO A SOLDA Jé cHEGOU os ULTHAOS PHOS ESOLNOU | CORRETAMENTE TOUOS 0S ANTERIORES AutoLeap nies tonaire Soldagem de SMD - Passo 4 Concluida a soldagem, verifique de preferéncia com uma lente de aumento se no ficaram dois ou mais pinos em curto. Se isto ocorreu aplique mais fluxo e retire o AutoLeap Eecvonis Aatonotie C2, UD CAPITULO V PRATICAS DE CONSERTOS 5.1 —Teste da central G7 na bancada AutoLeap Becrants Astonatie C2, TD 5.1 IAW G7 — Tempra, Uno, Fiorino Relagao de componentes * Processador - Motorola MC68HCP11A1; * Memoria RAM —- MHS MM3-65162S0129; * Decodificador PAL - ST B22AF627 Drives * BU 931 ou BU 941 — Bobinas de ignicao; L 298 N— Motor de Passo; L 4947R — Regulador de voltagem 5V; BDX 54- A3262 AE — Bomba de Combustivel — Relé da Partida a Frio — Eletrovallvula do CAnister. rive das Bobinas Eprom 27C512 (ROM) Processador Drive Motor de Passo Meméria RAM Clock (Cristal) 47 AutoLeap es Auroratve fb, DD ‘CURRENT SENSING a ourpurs oureurs nurs ENABLES npurs LOOIG SUPPLY VOLTAGE Vee ono tweura Eusisa wweur t SUPPLY VOLTAGE Vs coureur2 ouput CURRENT SENGIIEG A ye Desericao. Monitora a corrente da Bobina A Controla a bobina A (pino 2 € 20 da central) Entrada de comando para a bobina A Habilita 0 acionamento da bobina A ou B ‘Aterramento ‘Alimentacao do componente Entrada de comando para a bobina 8 Controla a bobina B (pino 21 e 3 da central) 48 Diagrama em Bloco do L 298 N 49 AutoLleap Bectonts Avtomstve Op, TID BU 931 ou BU 941 — Bobinas de igni¢ao; BUS31 Diagrama em Bloco 50 Autoleap L 4947R — Regulador de voltagem 5V 3 Your 4 DELAY CAPACITOR(CA) + 2 no 2———— RESET OUT 1 Vin Zt {tab ‘comected topin3) BDX 54 Transistor PNP. BDX54 AutoLeap Brsctonits Auternstve 2, ID CA3262 AE — Bomba de Combustivel — Relé da Partida a Frio — Eletrovallvula do C&nister. ours EY Ly na cuwp Ey] ms ure By cassean fl Emaate ono Ei] F3] cu cw FF cuo oure fl vce cum [| fa} me urn [By Fa] wo ENABLE n ‘OUT 7 7 T H L H T X a H= High, U= Cow, X= Dont Care ace cumrent LeveL Now Sipe oR mus 52 Leap Pactenis Atteratve Co, ID Processador - Motorola MC68HCP11A1; 53. AutoLeap Bnctonts Airemate G2, OD FORNECEDORES DE EPRONS E COMPONENTES NEWTECH CONTATO: GILBERTOFONE: (11) 9663-5155 FAX: (11) 3667-8432 ENDERECO: RUA LOPES DE OLIVEIRA, 366 BAIRRO: BARRA FUNDA, CIDADE: SAO PAULO ESTADO: SP_ CEP: 01152-010 E-MAIL: newtech@newtech-cl.com.br BANCO: BRADESCO. CIC: 53486-2 ‘AG: 096-5 DEPOSITO EM NOME DE: NEW TEK squies CONTATO: PAULA FONE: (11) 222-0577 ENDERECO: RUA GENERAL OSORIO, 306 BAIRRO:SANTA EFIGENIA CIDADE: SAO PAULO ESTADO: SP CEP: 01213-000 E-MAIL: THERMUS. CONTATO: JUNIOR FONE: (11) 223-4842- FAX ENDERECO: LARGO DO AROUCHE, 49 BAIRRO: CENTRO CIDADE: SAO PAULO ESTADO: SP CEP: 01219-011 E-MAIL: BANCO: ITAU CIC: 35961-5 AG: 0411 DABI CONTATO: ALEXANDRE FONE: (11) 223-6966 ENDERECO: RUA DAS TIMBIRAS, 299 A 301 BAIRRO: SANTA EFIGENIA CIDADE: SAO PAULO ESTADO: SP_ CEP: 01208-010 E-MAIL: BANCO, BRADESCO C/C: 4310-1 ‘AG: 478-2 MICROHARD CONTATO: TIAGO FONE: (51) 374-6888 ou 0800517416 ENDEREGO: AVENIDA A. J. RENNER, 391 BAIRRO: CIDADE: PORTO ALEGRE ESTADO: RS CEP: 90245-000 E-MAIL: adm@microh.com.br EVATRON CONTATO: ANTONIO FONE: (11)221-9904 ENDEREGO: BAIRRO: CIDADE: So Paulo ESTADO: CEP: E-MAIL: BANCO: ITAU crc: 35103-4 AG. 0411 PLANET TECNOLOGIA CONTATO: ANTONIO FONE: (11) 2234842 OU 2234040 E-MAIL:PLANET-TEC@UOL.COM.BR 54 i. BU931 BU931P HIGH VOLTAGE IGNITION COIL DRIVER «VERY RUGGED BIPOLAR TECHNOLOGY » HIGH OPERATING JUNCTION TEMPERATURE, « WIDE RANGE OF PACKAGES: APPLICATIONS «HIGH RUGGEDNESS ELECTRONIC IGNITIONS ABSOLUTE MAXIMUM RATINGS NPN POWER DARLINGTON INTERNAL SCHEMATIC DIAGRAM fotos Emilio pin Bese: pint Collector a Symbol Parameter Value Unit ee BUS31 ‘BUOSIP Vers _| Collector-Emitter Voltage (Vac = 0) 500) v Vero _|Collector-Emitter Voltage (Ie = 0) i 400 Vv ‘Ves0__[Emitter-Base Vollago (lc = 0) [ 5 v Te___|Gollector Current 15 a Tow | Gellector Peak Current 30 A ly _ [Base Current 4 A Ton [Base Peak Current 5 A Prot _| Total Dissipation at Te = 25°C 175. 135. w Tats [Storage Temperature -65 to 200 "6510175 | T1__ [Max Operating Junction Temperature 200 175. °C September 1900 ww BU931 / BU931P THERMAL DATA To-3 70-218 | Rojee [Thermal Resistance Junction-case Max la: 44 Pen ELECTRICAL CHARACTERISTICS (Tease = 25 °C unless otherwise specified) ‘Symbol Parameter Test Conditions min. | Typ. | Max. | Unit Ieee [Collector Cut-off Vee = 600 V 400 | uA Current (Vee = 0) Vor = 500V T= 125°C 0.5 | mA ceo [Collector Cut-off Vee = 450 V 400 | uA Current (ls = 0) Voe=450V j= 125 05 | ma Teno [Emitter Cut-off Current )Vea = 5 V 20 | ma We = 0) Vero [Gollector-Emitter Ic = 100 mA 10 mH 400 Vv Sustaining Voltage | Votonp = 400 V (lo = 0) (See Fig.4) Veeaye [CollectorEmitter — [le=7A 1 ie [|v Saturation Voltage |e = BA ve |v \ Ios10A lp =250ma va |v Versa [Base-Emitter l= 70 mA. 22 [Vv [Saturation Voltage I= 100 ma 24 |v Ip = 250 mA, 2s |v hee* [DC Current Gain Vee = 10 [300 Ve__|Dioge Forward Vol 7 25 | Vv Functional Test Veanp = 400 ¥ 8 a (see fig. 1) : INDUCTIVE LOAD. Verne = 300 V t Storage Time 45 Bs [Fall Time 0s hs (see fig. 3) ‘Pulsed Pe duraion » S00 i. Guy Gas Safe Operating Area 1) ay Fusco ingle no foal a an use orgeeran ve DC Current Gain can I BU931 / BUS31P Collector Emitter Saturation Voltage vcevsel Collector Emitter Saturation Voltage Vertu ° * ie Base Emitter Saturation Voliage Collector Emitter Saturation Voltage Base Emitter Saturation Voltage Yen : 2 st ea 12 4 8 61D IAD BU931 / BU931P FIGURE 1: Functional Test Circuit FIGURE 2: Functional Test Waveforms ‘RWER AND ‘CURRENT ing circut Weems Tims. ineur Stow 1gs 0.34 ens 7 eben 5 tee cougeton ‘oaeen 4 h ° couecroR on euitter aay NOLIAGE FIGURE 3: Switching Time Test Circuit FIGURE 4: Susiaining Voltage Test Circuit ve 12 4 BU931 / BUS31P TO-3 MECHANICAL DATA ae mm Inch MN. re. MAX. MIN. 1. MAK. A 11.00 13.40 0433 ose 8 097 118. 0.038 0.085 c 1.50 185 0.059 0.065 D 892 a02 ox 0.361 E 19.00 20.00 0748 oer 6 1070 11410 0421 0437 N 1050 1720 oes 0677 P 25.09 28.00 0.984 1023 R 4.00 499 0.187 0.161 u 38.50 39.00 1515 1547 v 300 30.00 1187 1.193 POOSF Ig BU931 / BU931P TO-218 (SOT-93) MECHANICAL DATA ae mm inch mN. TP. MAX wine TP. MAX. A a7 48 085 0199 c 3a 437 0.046 0.084 ° 25 0.098 E os 078 0.010 0.050 F 1 13 0.048 0.051 6 108 ma 0425, 04s # 147 162 0578 0.596 2 : 162 7 oss7 B 18 0.708 | B 395 415 0.85 ones | w 3t 1.200 R = 122 7 0.480 o 4 a4 on87 0461 < ° x= BU931 / BUS31P Inforvatin fumiahed ie boeved to be accurate and raliabo, Howaver, STMeraelectronics assumes ne responsibly forthe consoquonces ‘usa of such infarmaton nr fr any infingerment of pales oom Agha of td pation whieh may res fort Use. No Leange is farted by mplaton or terae under any ster ar patan ra of Wrolecearica, Speieatonmentonadin a pbieaion ae ite to changouitwou note, This pubeation supersedes and replaces al oration previously supped STHictosecttones products stoic aunrsod for uso as cilical components ne suppor devies osysoms wihout express writen approval of STMictoalectoncs. ‘The ST ogo 2 vademan of STMcretactioncs (© 1999 STHtcrectoctonics— Painted fy — AU Fights Reserved 'STlooeexonles GROUP OF COMPANIES _Ausalia Bra -China Finland - Frenge- Garmany - Hong Kong - nda ily = apn -Mlasia- Malla - Morocco = “Shipore- Span Sweden. Suizerand “nied Kngdam US. hitp:twnew.stcom 4 1

You might also like