You are on page 1of 92
VOLUME 90 © N93 © Cr$ 600,00 4 yd mymaET | TV - ESTEREO Com Um Simples Conversor Ta Aaa a ie a aera a a My Maa GUTH UM VOLTIMETRO ELETRONICO PARA 0 LABORATORIO DO PRINCIPIANTE RADIOAMADORISMO: UMA ANTENA “V” INVERTIDO PARA 40/80m SELECOES ELETRONICAS Coletaneas de projetos eletrd- nicos praticos: esquemas, cha peados, fotos, ilustracdes, lis tas de materiais © minuciosa descrigdio da montagem, ajus- te, instalaedo e utilizacao. * rrerros Lummosos HLETAONICOS LANGAMENTOS DO MES EFeiTos uunmivo- | eFeiros soNoROS 50S " ELETAONICOS | ELETRONICOS — Ge SELECOES ELETHO. MONTAGENS ELE TRONICAS. EM ‘AU. IO = 12 Progetoe po ‘SUparbotvendor eto er eemrnen ale outor "onde BRINGUEDOS ELE. TRONICOS — especial ielo: Baby seo, Trenzinho. Caregasor Carrio Eletonico da Specs faa te Eltronco, entre ou MONTAGENS ELE | Tronteas'be url | UDaDE = 10 Apere ) > 8 > Reda Ta 2) Fig. 1 — Circuito experimental que utiliza que- tro portas OUX ligadas &s saldas de um conta: dor binério crescente, para transformé-lo em. decrescente. Veo = SV E8% coaertaor Fig. 2 — Realizaedo pratica do contador ascen: dente/decroscente descrito no texto. ee Lists do MeFi ee 1.4 — 7493 Cus — 7486 Gita — Chave de um pélo,e duas posiedes Ichave "HH" 2X2, Uusando ume s6 se¢0, ou as duas em paraleto) 31/231 LETRONICA Fig. 3 ~-Sugostéo para a plaquota de cireuito im: ppresso do contador da Fig. 2. a) desenho da face co- breada; b) disposic3o dos componentes sobre a plaque- ta AO DECODIFICADOR CADENCIADOR : : trole K esté conectada as entradas 2-5-9-12 das quatro portasde C.1.5. As saidas 3-6:8-11 de C.1.5 sero as entradas D-C-B8-A do decodificador 9368 (C.1,3) que mos- trardo no mostrador M.D.1 as duas seaiiéncias, crescente ("up") e decrescente (“down”). (N.A.1). N.A.1 ~ Em virtude de“erros nes identificagoes dos Pinos do integrado 7486 que verificamos em trés fontes ‘consultadas (dois manusis e um trabalho em revista técni: ca), fornecemos 2 correta identificagio na Fig. 4, cg Coane Bee Side As Furbe daheines doCteRsess (OR 2183 — Continua no proximo nimero) 232/32 5 Setembro, 1983 — AN-EP A CARGO DE: AQUILINO R. LEAL Componente do més O Cl. 74125: QUADRUPLO SEPARADOR COM SAIDA DE TRES ESTADOS Que esté havendo, turma? Vocés estudando?! Nem acredi- to! Isso € mais dificil do que 0 Pais se recuperar da crise! — As quatro tltimas “licdes"* foram de amargar! Principalmen- te as duas primeiras! “Num giiento” de tanto flip-flop!! Animol Vamos a “aula” de hoje, que trata de um C.l. con- tendo quatro circuitos l6gicos do tipo "separador” (em inglés “buffer’’) de funcionamento jé bem conhecido por todos nés. — Esses circultos so os tals YES"? Certamente vood andou tendo outras publicagdes! Eu, confe: 30, também jé vi essa designaggo, @ creio que ela advim do fato deste operador légico apresentar um funcionamento “‘contrério” ao circuito légico NAO, ou “NOT”, razdo pela qual poderd (21) ser chamado de SIM, ou YES em inglés. — A anélise do C.1. 7404, rea- lizado na ultima “aula” da E-P de 1980, nos levou ao estudo do ‘operador NAO.. 1ss0. mesmo! Inclusive _na “aula de abertura”, também fize- mos referéncia ao operador em baila. Mas a safda de cada um dos operadores do C.l. 74125 apr senta uma interessante particula- ridade: elas s80 do tipo “tri-sta- te, ou seja, de trés estados! _“TREIS"? Exatamente! AN-EP — Setembro, 1983 PARTE | —Que eu saiba, e aprendi aqui mesmo, 08 circuitos légicos apresentam DOIS estados: 0 ou 1, Lou H, etc,, ou seja, “tudo” ou “nada”. Como, entdo, pode existir uma légica de trés esta- dos? Pode e... existe! Isso “fere” meus conheci- mentos! Néo consigo perceber uma representagio gréfica para este “novo” estado e muito me- nos uma interpretacdo fisical O “bendito” do terceiro estado, se 6 que existe, se caracteriza por um nivel de tensio intermedidrio a0s niveis pertinentes aos esta- dos légicos 0 e 1? Ou ele se ca- racteriza por um valor de tenso maior, ou menor, que o da ten- sfo de alimen... Deixa de falar bobagens! O terceiro estado & comumente representado pela letra Z, usual- mente utilizada para a represen- tagdo de uma impedéncia nor- malmente reativa; esse estado ca- racterizase... — Por que a letra Z? Vais entender jé jé! Como di Zia, 0 terceiro estado ¢ caracteri- zado por elevada impedancia de saida, dat o porqué da utilizagao da letra Z para a sua represen- tagdo. —Elevada impedancia de sa/- da, que eu saiba, corresponde, numa primeira aproximagao, a nfo ter “nada” nessa safda, isto 6, no ficaré caracterizado 0 estado légico L nem o estado I6- gico H e, desta forma, a entrada do circuito adiante, “pendura da” nessa safda, se veré incapaci- tada de “'ver’” um Lou um H. E isso mesmo! Note, “Spy”, € isso é muito importante, que tal saida, ao apresentar elevadis- ima impedancia, nfo iré absor- ver, ou drenar, qualquer valor de corrente de entrada do circuito que ela estd “atacando"! Para a entrada desse circuito tudo se passa como se a ela ndo estivesse conectada a tal sa/da! —"Té diffcil de engolir”! Jé esperava por isso! Tanto que a Fig. 1 mostra um circuito mecanico de comportamento se- melhante a légica “tri-state”. Su- ponha vocé que CH1 se situe na posi¢go A, o que teremos na safda s? = Ora, exatamente 5V C.C., referenciados & massa, obvi mente! Correto! E se CH1 for comu- tada para a posicdo C assinalada na Fig. 17 Fig. 1— Interruptor mectnico simulando a Logica eer ea RO eR TT eT ET ae ie ae NE Re ELETRONICA ee A, is — Teremos OV na saida! Isto é, teremos um potencial nulo em relagéo a referéncia (massa) na safda. Como ‘voce percebeu, ficaram perfeitamente caracterizados os estados légicos 1 e 0, respectivamente CH1 em Ae em C; mas ao situar CH1 em B teremos auséncia de potencial, uma vez que o terminal B se en- contra “aberto''e, portanto, no se caracteriza qualquer um dos dois estados légico: =Néo concordo! Se eu “pendurar’’ na sa(das um circui- to légico TTL, tal qual rabisquei aqui na Fig. 2, teremos a caracte- rizagdo do estado H, ou 1, nfoé? Concordo! Mas essa caracteri- zagGo deve-se as propriedades in- trinsecas de entrada dos opera- dores de tecnologia TTL, e nfo propriamente ao posicionamento B ocupado pela chave CH da i. 2, contanto que se vocé a re- tirar continuard caracterizado o estado 1 nessa entrada TTL! — E claro! Basta observar que CH1, em B, 6 como se ndo exis- tisse para essa entrada TTL! © que vem a confirmar, por palavras suas, 0 conceito ante- riormente exposto!! Entio... 0 estado Z "provo- ca" 0 estado 1 na entrada de um circuito légico? Nao! Repare, “Mr. Divida’, que 0 colega “Interrogacdo” fez questdo de salientar que o opera- dor l6gico da Fig. 2 ¢ de tecno- fogia TTL. = E dai? E daf que se vocé tiver um ‘operador OU de duas entradas, a diodos, tal como mostra a Fig. 3, 0 “negdcio” é de compor- tamento elétrico totalmente oposto 20 circuito rabiscado pelo “Interroga¢do” na Fig. 2 Situando CH1 em A, teremos na saida um nivel de tensio aproxi- 234/34 OPERADOR TTL. ee cut os um Fig. 2—Simulan- do légica de ‘rhs estedos com interruptor mectnico para Um cireuito TTL. madamente igual a 4.4VC.C. (5V C.C. menos a menor queda de um dos diodos D1 e D2 que, este caso, estio conduzindo); ‘comutando CH1 para a posico €, nenhum dos diodos conduz e, Portanto, fica caracterizado o estado baixo na safda s do cir- cuito gragas a R1; porém, ao si- tuar a chave em B, continuare- mos a ter 0 estado O na saida (garantido, outra vez, por R1), enquanto no circuito da Fig. 2, ainda mantendo CH1 na posig#o B, teremos 0 estado 1 na saida, como vocé mesmo indiretamente afirmou hé pouco... = "Dexa eu” raciocinar com- parando ambos as circuitos.. Intervalo! Intervalo que o jegocio" vai de mal a pior! Concluiu alguma coisa? — "Ta" certo! Estando CH1 em B, para ambos os circuitos é ‘como se ela ndo existisse, e cada um deles, dependendo da sua es- trutura elétrica, ird interpretar um dos dois estados légicos: 0 primeiro, Fig. 2, interpretaré, como todo TTL, o estado 1,e0 segundo, o estado 0. Aleluia! = “"S6 bom pacas’! — Realmente, a modéstia ndo € seu ponto forte! Todas essas consideracées nos induzem a crer que um circuito de logica “tri-state” (Ié-se: “tri- esteite”) pode ser grosseiramente representado tal qual é mostrado na Fig. 4, onde CH1 é a respon- sével pela inusitada propriedade j4 mencionada; neste caso, 0 es- tado légico presente na entrada sera reproduzido na safda s pe- lo operador ldgico, desde que, é claro, CH1 se encontre fechada; em caso contrério, na safda tere- mos alta impedancia. Esses resul- tados 80 mostrados na Tabela I, por demais esclarecedora. TABELA| ENTRADAS| CH1 IsaiDas| 0 |Licapa 0 1 |ticapa, 1 x foesticapa], z X —nio importa o estado légico Z —alta impedncia =A “esséncia” do circuito légico da Fig. 4 pode-se aplicar a qualquer outro operador logico? Fig. 3 — Noste ca80, 0 operador ‘OU a diodos in- terpretaré 0 os tado L de entra de quando o in- terruptor %@ on: contra na posi 0 Evidente! Veja na Fig. 5 al- guns exemplos. Tente estabele- cer a Tabela de Verdades para cada um desses circuitos, onde a chave CH1 dos exemplos ante- riores passou a ser designada por C, ou seja, pela primeira letra da palavra Controle. A resposta serd dada ao final da “aula”, —Quer dizer que cada um dos quatro operadores _légicos formadores do C.|. 74125 possui um jinterruptor associado em cada uma das quatro saidas? E mais ou menos isso.. —E... 0 acionamento desses interruptores, como ¢ feito? Ele ¢ feito eletricamente, isto 6, através de um estimulo elétri- 0 adequado (estado légico) aplicado a uma especifica entra- da designada pela letra C, como 5 Setembro, 1983 ~ AN-EP ESTE E O UNICO BRASILEIRO QUE “FALA” TODAS AS LINGUAS. Pré quem sinda néo conhece, este é o Unico brasileiro que “fala”. todos os idiomas. Sern gaguejos nem solupos, com muita nitidez de som e alta fidelidade. \Vocé comanda e ele “fala e até “canta”, de portugués & chinés. Sem chiar. E 0 MULTIBAND DBR 5500, um rédio de 9 faixas desenvolvide e fabricado no Brasi. Com amis avancada tecnologia. Genuinamente Detta. Tenha um poligiota em sua casa e fique em contato com o mundo. MULTIBAND DBR 5500 © brasilerinho poliglota Dieco de Figo hordro. De fact maneja, com o maps de fusos voce acompantia 0 horéria de seus programas prodietss do sero ‘anda Ampieds -O MULTIBAND, ¢ equpedo com um sistema onde vact depde de un espace meior 10 "dal" para sinner @emssor, Pie ¢ Lur- 0 MUCTISAND OBR S500 noone com ples, endo equipado com tubo pretaton ie rte danfenotes no aporeho em coca de vazarerto, Am de furconar em hz 170/220 voks Foxes FM-AM-SW1~SW2-31 m= 25 m-19m-16m-19m Falnicado © goronio por OELTA S/A IND. COM. DE APARELHOS ELETRONICOS. Cova Postal 2520- Paulo GENUINAMENTE BRASH oA AN-EP — Setembro, 1983 35/235 OPERADOR LOGICO ENTRADA RY SAIDA O_o) e cHt : Fig. 4 — Circuito equivalonte de um operadar logieo 6 7 5 et 1 52“ (massa) =. Entrada Fig. 6 — Fungio Salda dos pinos do C.1. = Controle ‘74125. tard em alta impedancia ao apli- por aqui porque o pessoal jé car 0 estado alto a essa entrada, deve estar “num prego 86”. Pré- ou se for deixada em aberto, ximo més vamos analisar 0 com- uma vez que 0 componente éde portamento légico de cada um tecnologia TTL. desses operadores. Até 4! Vamos dar uma paradinha O (OR 2226/A) altos bSgoobiae dale orton RESPOSTADOTESTE (8) [a | b-| CIs] sm tris" ertatos, utiizence relate Same haves mectnices, ee ee w Boe pes Dele soeA o foo fo 1 {1 ]}0 lo vocé pode apreciar na Fig. 6, oO 1 oO 1 % x < (3 ‘onde € mostrada a func3o dos pi- 1 oO Oo it: nos do C.1. 74125. 1 1 0. 1 =A "bolinha” associada a x [x1 |iz] © ff yeyeys aS uma das entradas C indica o XM Woe 99 oie Neste caso, ela sugere que 0 Seca eens a jolola operador estard habilitado quan- 1 - oO 0 do a sua entrada C for aplicado 0 ee coe oe laXe| ate ||ez estado légico balxo, e se apresen- @ Cinescdpios de todos os tipos — a cores branco @ ‘preto — para todas as marcas de TV. nacionais e importadas. Estoque completo [n Line e Delta. Também tubos : 2 ‘p/monitores @ terminais de video. Atendemos ‘pelo reembolso Varig. Remetemos p/ todo 0 Brasil Bescontos Especisis p/ Revendedores. * Ki @ GANHE DINHEIRO COMPRANDO NA ATLAS. ‘@ Matriz:Av. Lins de Vasconcelos, 755 — Fone:278-1155 (PBX) — SP. — Telex (011) 37,329 ‘@ Filial : Rua Loefgreen, 1260/64 — Est. Sta. Cruz do Metro — Fone:572-6767 — V. Mariana — SP. Setembro, 1983 — AN-EP OFISSINA —Sabe da maior, Carlito? Jé, tenho mais de 1400 horas de estgio aqui na oficina. — Tudo isto? Aturamos as suas idiotices hé tan- to tempo? —Nem parece, no ¢, Zé Maria? Mas garanto que valeu a pena. = Com tanto trabalho néo se percebe, Toninho. Mas para qué 0 estégio? = Quando terminamos um curso técnico, esté claro que temos apenas uma pdlida idéia da reali- dade. Para que se possa enfrenté-la é necessério um periodo de estudos sob superviséo de alguém habl- litado. Para isso, existe 0 perfodo de estagio. —E existe quem deixe de oferecer esta oportu- nidade? — Muitos, Zé Maria. Hé quem pense que um es- tagirio é um peso morto, que s6 serve para atrapa- thar, ou entdo o utilizam como uma méo-de-obra gratuita, servindo para abrir embalagens, varrer a oficina e coisas assim: — E esta papelada que o Carlito preenche de vez em quando? — So 05 relatérios que agora vou apresentar & escola para poder obter o diploma de Técnico em Eletronica. Todas as atividades aqui na oficina so registradas, sabia? = Quantas horas stio necessérias? = "Apenas”” 720 horas. . . = E 0 que vocé achou do estagio? Valeu mesmo a pena? = Confesso que no inicio procurei a vaga de es tagidrio em uma empresa de grande porte, mas consegui grande coisa. Quando estava para desistir, esperar mais um ano, passei por aqui e achei esta oficina simpatica, 0 pessoal, vocé e 0 Toninho, com pinta de pessoas idéneas, ©. — 086 puxagio de saco... Ao Leitor: Vocé esteve §s voltas com algum problema (pouco co- mum) no conserto de um televisor, radio ou amplificador de tom? Entéo ajude seus colegas, divulgando o que aconteceu, Basta mandar um resumo do caso, deixando 0 resto por nossa conta. Ao remetente de cada estoria aproveitada Ofertaremos uma astinatura anual de AN-EP — ou, seo referir, crédito equivalente para compras nas “Lojas do Livro Eletronico” ACargo de JAIME GONGALVES DE MORAES FP MOdELO* = Na verdade, passel -antes no concorrente, aquele ojo que 36 vive as moscas. Parecia que a coisa Id era mais requintada. Mas eles no me de- ram muita conversa, bancando os superiores. —Quer dizer que vale a pena estagiar em uma oficina pequena? = Agora tenho certeza que sim. Se estivesse em uma autorizada, ou em uma linha de montagem, poderia ter sido mais fécil, porém garanto que nao teria aprendido tanta coisa. A variedade de marcas e aparelhos que aparecem por aqui é demais. . . ‘Ainda de quebra, perdemos os preconceitos. A realidade € que estes aparelhos antigos exis- tem, e & nosso dever manté-los funcionando. = Por isto, estamos sempre lendo tudo o que & noticia técnica, O que ainda ndo estd escrito, preci- samos pesquisar e descobrir o que se passava na cabega do projetista. isto nem sempre é fécil. © trabalho é mui- tas vezes 0 mesmo do projetista, e estd na cara de que ele dispde de muito mais conhecimento do que nés, pobres reparadores. —Mas voce j4 notou que gastamos uma boa parte da nossa renda na compra de livros e revis- tas? Nem todos tém esta opinigo, e acabam muitas vvezes passando por maus pedagos. — Mas vale mesmo ser técnico reparador, Carli- to? Néo deu bem para verificar se vale a pena ou no, —Bem, Toninho. Nao temos de que nos quei- xar; apesar de estarmos metidos nisto hé quase vin- te anos, verdade é que ainda nfo ficamnos ricos. Da para viver, apesar de tudo. Temos uma camionete, ° (*).De um caso de oficina envisdo por Shinobu Saiki - taquera - SP. MARCA: SEMP Max Color 17 SINTOMA: Tela Apagada AN-EP — Setembro, 1983 _ que na realidade no é nossa, é da firma. Conhece- mos colegas que tém casa prépria e carro do ano, porém na hora do aperto, telefonam para cé, per- guntando por alguma dica. Por outro lado, os Clientes esto sempre a par das novidades, através de revistas ¢ jornais, de modo que somos obriga- dos a nos manter informados. Ainda hé pouco tempo, apareceu por aqui um cliente com um combinado Philips, fabricado na Austria, com um dos canais totalmente distorcido. Depois de conversarmos um pouco, ele nos dei xou 0 aparelho para consertarmos. De inicio, ele queria saber que tipo de teste irfamos fazer no seu “Magnetophon”, qual o instrumental que possu/- amos, e qual 0 nivel de nossos técnicos. Durante a conversa, ele nos contou que um dos sécios da “Oficina Modelo”, onde ele levou primei- fo © aparelho, nio sabia 0 que era “Loudness”, em como funcionava o sistema “Dolby”. Quando ele explicou ao técnico o que era “Loudness”, ele disse: — Ah! Entdo 6 s6 isto? = Entdo 0 nome da oficina devia ser “Ofissina Modelo”. Ficava mais de acordo com a ignorancia do “cara — E af recebemos 0 “Magnetophon’’, perdemos algumas horinhas, e — E ficamos com um cliente a mais, a fazer pro- Paganda dos nossos servicos. Esta é a nossa filoso- fia. Nao temos dinheiro para colocar um antincio de pagina inteira nas “Paginas Amarelas” da Com- panhia de Telefones. E por falar em telefones... 0 esquema da Semp Max Color 17 jé est al? = Desde ontem a tarde. Aproveitei a ida na ESBREL e comprei um livrinho sobre progra- magio.. . = Livrinho? Com este prego? ~ Ué? Quanto esté custando uma revista de mu- her pelada? Mais de mil pratas. O livro custou 0 dobro, e com 0 que vou ganhar com ele, posso comprar mais de trés revistas de mulher pelada = $6 Toninho mesmo — Mas de quem:é a Semp? — No acabei de contar? E do técnico da Com: panhia de Telefones, 0 2837, que sempre vem aqui trocar a cépsula do microfone, ou substituir 0 fio espiralado, que vocé arrebenta. ~E qual o defeito? = Adivinhe. — Nao venha dizer que é 0 dito cujo. = © pior ¢ que tudo indica ser 0 tubo. .. Se gundo 0 2837, a imagem fol escurecendo aos pou: Cos, até desaparecer totalmente. = Andei dando uma olhada, antes de pedir o esquema, e observei que a lampada néon NE-400 montada no soquete do cinescépio estava acesa com bastante intensidade, 0 que é anormal. Vamos agora dar uma olhada no esquema: = Jé sobrou para mim. Deixe que eu abro a tampa. .. — 0 multimetro esté na mao. . =Vejamos: as grades que esto ligadas aos pinos 12, 7 e 3 devem ter a tensGo varidvel entre 238/38 cae a -15 e -37 volts. Confira a tenséo nestes pontos, To- ninho. - = Vamos ver. . . escala de 50 volts. . . ponta de prova Invertida. . . Opa! Nao dé, Carlito! Vou pas- sar para a escala de 250 volts. = Caramba! Matamos 0 defeito! -110 volts!. . Com esta tenso negativa, é normal que a emisso esteja em corte. Desta maneira ndo passa nada. — Esté valendo o preenchimento do seu relaté- rio mensal. .. Vamos ver se vocé acerta! = Deixe ver o esquema. . . Vou passar esta parte para o bloco.. — O perda de tempo... "= Parece que o culpado é 0 diodo D 400. ~ = fécil. Mas nao se esqueca de levantar um dos ‘terminais, sendo & quase certo que vocé conde- ne um inocente, = Raio de solda. . prova... U8? ~ Como eu previa, est bom. Embora nio seja um método correto, @ aparéncia de um componen- te é uma pista ~ Nao pode ser o triplicador? = Até pode. Apanhe um triplicador TVK 76, que substitul 0 TVK 52, que nfo se fabrica mais, = Mas que vai dar uma trabalheira daquelas, 14 isto vai... : = Vamos deixar 0 Toninho se divertindo e to- ‘mar um cafezinho gratis lé do Supermercado. = Turma de covardes. . . E eu fico sozinho? = U6? Agora vocé jd completou o estégio. Técnico é para estas coisas, Vamos deixar um pouco de lado 0 Toninho, atrapalhado com a troca do triplicador (seré que vai dar certo 222) e respirar um pouco de ar puro, acompanhando Carlito e Zé Maria ao Supermer. cado: = Mas olhe s6 08 pregos. .. Ainda ontem custa- va Cr$ 365,00. De um dia para o outro, passou para Cr$ 420,00. : =Felizes somos nés. . . E 0 assalariado, que tem que se contentar com os oitentinha por cento do INPC? pronto! Passe as pontas de AN-EP Setembro, 1983 — €. .. ser auténomo tem as suas vantagens. — Mas ndo se esqueca de que se aumentarmos 8 pregos em demasia, além de ser imoral, perde- mos 0 cliente. — Jé leu as novidades do més? = Recebi duas publicagbes dos States", mas ‘apenas folheei. Gostei de ver o cimulo da minia: turizagdo: a Suwa Seikosha do Japao desenvolveu um TV de bolso realmente revolucionério, = Ora, isto jé li... Um com “display” de cris- tal liquido, nao é? = Parecido. . . 86 tem que é em cores. — EM CORES? « = Isso mesmo. 0 sistema de deflexdo nfo exis- te, SGo utilizados 60.000 transistores para coma dar os elementos de imagem, ou “Pixel” do “di play” de cristal Ifquido. E olhe que apesar do ta- manho, praticamente dois magos de cigarros, zem que a imagem é bastante aceitével.. — Mas $6 se pode ver em ambiente claro, no 6? Nada disto. Tem uma mindscula lampada fluorescente atrés do “display” para iluminé-lo. = Ja pensou quando pegarmos um destes para reparo? Sai de baixo! — Literatura existe para isto. — Mas ONDE? — Espero que aquele sujeito que escreve o TVKX tenha um pouco mais de tempo, e conte esta histéria para nés. . —E por falar de TVKX: Precisamos escrever contando o defeito da Sharp! —€ mesmo. .. senfo o Shinobu Saiki escreve primeiro e perdemos a assinatura grdtis. . . = Acho que jé é hora de voltarmos. Toninho jé deve ter acabado de trocar o triplicador. Chegando 4 oficina, Toninho estava com aquela horrivel camisa azul, verde, vermetha, ou sei mais lo qué... (aquela de barquinhos, lembram-se?) ensopada de suor. —Eraele? = Tudo como antes... Depois de um trabalhfo daqueles, liguei o aparelho, e sabem 0 que acon teceu? — Pela sua cara, nada. —E. .. 6 isto mesmo. Continua como antes. Os 110 volts esto Id firmes e fortes. . = E 0s componentes que estdo associados? — Todas as tenses conferem perfeitamente. .. Parece que ¢ este tubo mesmo. — Pela data de fabricagdo. . . 1976. . . Casa com criangas pequenas. .. Esté na cara que este tubo “a era". SESE... — Termine. Nao gosto muito deste seu SE. . « = SE colocarmos um divisor de tenso aqui na grade, poderemos aumentar esta tensdo. .. Vou colocar um “‘trim-pot” de 220 kQ entre a lampada rnéon e a massa. Depois ligo o cursor as grades. — Tome o “trim-pot”. A idéia foi sua. Instalado 0 “'trim-pot”, 0 cursor foi girado de um lado para o outro, conseguindo-se -37 volts de inicio. Porém a tela continuava totalmente escura... Com -15 volts, ainda no se percebla nada. . AN-EP — Setembro, 1983 =O jeito ¢ alterar a tensdo de polarizacto des- tas grades. = Justamente 0 que um “Oidarino’’ fez com a Philco de 20 polegadas do Dr. Affonso. . . = Jé que o tubo estava ruim, a solugao ¢ valida: — Entiio vou girar mais o cursor do “'trim-pot' Fique de olho no voltimetro. — 5 V. clarear... -1 V. — Esté quase bom, mas o brilho no atua. . . —Troque as pontas de prova. Vou passar de zero... +05 V! — E isto ai até atuando! — Em que ponto est o cursor do “trim-pot”? — No extremo que esté ligado a massa. = Hum... Isto no me agrada, Vamos medir a resisténcia entre o cursor e este extremo. Esté na cara que nfo é zero. Deve ter alguma resisténcia residual. — Escreva af: 220 ke 1 kQ. = Ent é isto al. .. Vamos substituir 0 “trim- pot” pelas duas resisténcias e deixar como esté. —E nfo se esqueca de contar 0 que fizemos para 0 2837, senfo passamos por um bando de in- competentes e gatilheiros. = Igualzinho ao da Oficina Modelo, ndo 6? escura... -3 V... Esté comecando a O controle de luminosidade est (OR 2230) COSFON COMPONENTES | Distribuidor autorizado de toda a linha de pecas PHILCO — SHARP — RCA — IBRAPE — CONSTANTA — TELEWAT — ARNO e Representante dos Produtos de Seguranga e Telefonia AMELCO Projetos — Vendas — Instalacdes e Rua da Passagem, 127 Rio de Janeiro, RJ Tels. 295-5544 - 295-8245 e 542-1946

You might also like