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ala UU aa SUAVE MICROCONTROLADA ‘Ano 38:maio/02- N°7 caer) Europa € 4,901 ——_ o> —— _|MAIOR PRODUGAO!!? Fiat) haa ce | 3RADE DA SUA MAQUINA al . a1 Cory e C251 jHVision2 A em we Te i para familia 8051 e 80251 i 3 Meret ELETRICOS Moke Noel estos TOROIDES FUE Mele Cete a y / MECATRONIGH sWRETROFITTING CLP ou CNC? Como escolher? iy E muito mais... Nas Bancas emacs: doers) EDITORIAL Editora Saber Ltda. Dirtores A quantidace de tecnolores envolvids na automo industrial Hitio Fittipaldi : vem crescendo a cada dia. A necessidade de fazer com que ‘Thereza M. Ciampi Fittipaldi todas elas trabalhem em harmonia, e cumpram as exigéncias ce do projeto, proporciona o surgimonto de um novo proisional 0 integrador. Rev Saber Hetil spent» price dele 6, como o prdprio nome sugere, integrar 0s ei diversos equpamertos de uma nha produva, Etapes de controle dovorn ear os slsemes Go poltaca ©, no rere, tudo em uma ose ee. rede tipo “field-bus”. ‘ewton C. Braga. ‘Sem duvida, esse 6 um grande desafio. joe Nessa ecigdo, estamos razendo uma importante ferramenta de HELIO FITTIPALDI Based Ane - Genete trabelho para esse grupo de bericos ou engenelre intogradores: Dna Mare Si © WinSUP. Esse software (om veredo tulle sem Imtagdo de tempo) rd factar mato ae © projeto envolvendo CLPs e 0 processo de retrofitting de maquinas, que, diga-se mae de passagem, tornou-se uma excelente oportunidade para quem deseja montar sua Soetpea eae! crshin otroen fats plo proceso de Mas sabemos também que nem todos 0s nossos leitores so do ramo de automagao. Boe eee Por essa razao, voeb rd encontrar no OD que acompanha essa edgso o Commi, 6 primero software de simulacao para redes de comunicaglo de dados, Sem falar Dieta ‘no Vision 2, um itil compilador C © Assembler para microcontroladores das familias, | DIN 081 0 80251 REVS Softwares, artigos, tutorials, solugdes, © oportunidades nas mais diversas areas da ee eletrénica. Esse € 0 “espirito” da Revista Saber Eletronica Especial. Nossa missto? ASSN 15185990 Gum pbemso Spe, agregar cada vez mals valor 2 perfil do nosso lit. Redapo, administasio, assinatura, ‘nmeros atrasados,publiidade © Beepeetnscr =~ INDICE Tel. (11) 6192-4700 RETROFITTING - Acompanhe, passo a passo, um caso real) a2 Atengio: Esta ediclo mio € comerciali- 'SELGUIDE - Conhega essa incrivelferramenta seletora de componentes zada pelo sistema de assinatu- a MultiSIM 2001 - UltiBOARD 2001 - UItiROUTE - “Tiragem deta edgho: ‘CommsSIM 2001 - A solugio completa para projetos 25,000 exempares de circuitos eletrOnicos da Electronics Workbench 13 KEIL 051 E 0251 - pVISION2 - Conhega esse incrivel compilador Matin eer com nL de Cre Ascombler para os microcontoledores 6061 e 80251 3 20 Repisro de Titus ¢ Documentos = SP CUP SELECT - PHOENIX CONTACT - Sofware de pejtne para régua de bornes .. . Empresa propictiria dos direitos de EbIVORA SABER LTDA. SOFT STARTER - Partida suave de motores microcontrolada CONHEGA A DERIVA TERMICA - Entenda como funcionam eee 08 circuitos de compensagao de temperatura : : 40 GR ANATEC - Associagso Naciosl PROTECAO CROWBAR - Saiba mais sobre essa ence dlassica protegao eletrnica .. 44 TERROMETRO DIGITAL - Analise 0 terra da instalagao. ANATEC sem utlizar hastes de reter@ nia wen ante 47 scorn © QUE VOCE PRECISA SABER SOBRE MOTORES ELETRICOS wwwanatec.org.br TOROIDES - Saiba tudo sobre eles... nevnuieabereretrprica. Com. ‘Os artigos assnados slo Go oxcusva responsabldade de sous autores. € vedada a reprodugio toll ou paral e-mail os toxos 0 hustagtes desta Revs, bom come a indusalzapso olay comeralzarao dos aparotnos ou lias ‘rundes dos textos mencionados, sob pana do sancbes agai. As consuls léricasrlerantos aos artigos da Revista aleiocsaberletorica@edtorasabercombr deverio ser fltasexcusivamente por cartas, ou e-mail (AVG do Departamento Técnico). So tomados todos os cudados razodvels na preparaglo do coneido desta Revista, mas no aesumimos a responeabildade lgal por eventuss oro, Principalmento nas mortagons, pois atarn-se de pojios experiments, Tampouco assurimos a responsabilidad or danos resulantes do impaiia 6 montade. Caso hala enganos om toto cu deceno, sora publcada erat na primeira cportundade. Progos e dados publcados om anUnces sto por nds acoios de boa 16, como correlos na fata Jo fochamonto da edict. Néo assumimes a fesponsabiidade por alleragbos nos pregos 6 na sponded os produtos ocoridas aps o fchamento, RETROFIT TING (Acompanhe, passo a passo, um caso real) Maquinas-ferramenta, especialmente as de grande produ- ‘940, so equipamentos extremamente caros. Quando digo “méquinas-ferramenta” estou me referindo a todas as maquinas automatizadas de produgdo industrial (injetoras, sopradoras, graticas, etc). Como, geralmente, a mecanica dessas maquinas possui uma ‘estrutura robusta e seu principio de funcionamento nao muda muito ao longo dos anos, a obsolesc8ncia da maquina é uma ‘caracteristica dos sistemas eletroeletrénicos. Trocar toda a maquina por uma nova apenas porque os drivers (acionamentos) ainda so de corrente continua, 0 ‘comando é antiquado e coisas desse tipo, no é uma medida ‘economicamente inteligente. Caso a mecnica da maquina -esteja em um estado razodvel e possa sofrer um “upgrade” com poucos ajustes, é hora de pensar no retrofitting. ‘A proposta deste artigo & explorar um pouco essa técnica através de um caso pratico e real Boa Leitural Alexandre Capelli DEFINIGOES IMPORTANTES E comum encontrarmos uma certa confusao entre restaurapao, reforma, atualizagao e retrofitting. ara um melhor entendimento do nosso trabalho, vamos separar cada um desses conceitos. a) Restauracéo: Além da a¢ao do tempo, outros fatores contribuem para 0 desgaste de uma maquina (ambiente agressivo, névoa dcida, qualidade de leo refri- gerante e lubrificante, etc.). Quando executamos uma restauracao, signi- fica que “reparamos” todos esses ‘desgates, porém, mantendo as carac- teristicas (e equipamentos) originals da maquina. Apés a restauragao, a maquina podera atender a mesma demanda de produgéo estabelecida antes do processo. ‘SABER ELETRONICA ESPECIAL N*7 -2002 ») Reforma: ‘A reforma, a0 contrério da restau- raco, pode substituir algumas partes da maquina por outras de concepeao mais moderna, porém, essas partes so exclusivamente mecanicas (fuso de esferas, guias lineares, etc.). Além disso, a reforma também engloba a recuperagéo geométrica. ‘Assim como a restauragao, apés a reforma, a capacidade de producao da maquina permanece inalterada. ) Atualizagao: Imagine outra situagao: Determinada empresa precisa aumentar a capacidade de produgao de uma maquina. Para isso, uma reforma (ou restauracéo) néo é sufi- ciente. Na verdade, faz-se necesséri agora, 0 processo de atualizacao. Atualizar significa mudar todo © sistema produtivo da maquina. Normalmente isso, exige a troca de todo o sistema de processamento. Em uma méquina-ferramenta, por ‘exemplo, os CNCs, drivers, PLCs, motores e outros dispositivos teriam ‘que ser atualizados. Na maioria das vezes, a atualiza- ‘¢40 agrega uma reforma, pois, uma vez que a maquina ira parar sua pprodugao com 0 mesmo intervalo de tempo, pode-se fazer ambas. Essa ‘técnica 6 mais econémica. 4) Retrofitting: A palavra retrofiting significa rea- dequar. Como o préprionome sugere, “retrofitar’ uma maquina implica em atvalizé-la, porém, mudando algumas das suas caracteristicas para que ela possa trabalhar em outra fungao. Por ‘exemplo, apés atualizar um centro de usinagem, instalar um 4? eixo para que esse possa usinar pegas com perfil cilindrico. retrofitingnéo apenas aumenta ‘a capacidade produtiva da maquina, mas também faz a adequacdo da performance em funcao de outro tipo de trabalho (diferente do original planejado na compra da maquina). “RETROFITANDO” UMA INJETORA DE 500 TONELADAS PARA TERMOPLASTICOS. ‘Améquina em questo é uma inje- tora para termospléstico de 500 tone- ‘SABER ELETRONICA ESPECIAL N°7 - 2002 Jadas que possula um comando GE PM 1000. Havia apenas um comando de pressio geral que era feito por uma sservovalvula Vickers importada, sendo que as velocidades eram controladas manualmente através de registros tipo sgaveta. As posigdes eram controladas or Um came mecénico rotativo (figura 1) que fazia o acionamento dos micros fim-de-curso. AAs vaivulas dos atuadores (ci dros) eram valvulas direcionais Vickers de 2 e 3 posigbes com ali- mentagdo de 110 VCA. ‘As mudancas com a substituigao ‘do comando foram: = Instalagao de potenciometro na unidade de fechamento, extracao injecao eliminando todos os cames da maquina (figura 2), Obteve-se, assim, mais fases de controle de pressao Fig, 1 - Came mecénico para acionamento dos micros fim-de-curso. Fig. 2 - Potenciémetro da unidade de techamento. velocidade @ de posigbes durante 0 curso dos cilindros. = Na hidrdulica do fechamento, foi eliminada a valvula de 3 posigdes & instalada uma valvula proporcional de velocidade, suprimindo os ajustes manuais de velocidade. As demais valvulas direcionais permaneceram as mesmas. - No controle de pressao geral onde havia apenas uma servovdlvula de controle, foram instaladas uma valvula proporcional de press&o geral e uma vaivula proporcional de vazao {geral. [sso eliminou os demais ajustes manuais de velocidade nos outros cilindros. ‘Uma grande vantagem dos recur- ‘808 do CLP é a diminuic&o do ternpo de set up (troca de molde). Além dos recursos que exciuem os ajustes Fig. 4- Méquina aps retroitng manuais, ha 0 arquivo de programa onde pode-se armazenar 50 moldes na receita. A figura 3 mostra a diferenca entre 0 painel elétrico antigo @ 0 *retroftado”. Jé a figura 4 ilustra a aparéncia final da maquina apés 0 retrofting. O comando eletr6nico foi modificado para um CLP Atos modelo MPC 4004. O “bastidor’ desse CLP com seus respectivos médulos pode ser visto na figura 5, e seu IHM na figura 6, Paes | aa CPU |f6E/T6S|Tmp+EA\Aralog.4) Fonte stra) st1 | sT2 | sT2A 1 - CPU: Pode ter 8 entradas saidas 24 Voc tipo Nou P 2 Médul (16 erradas|16)saidas digits |s-Méduo de temperatura (pode ter 4 ou 8 canais de entrada) 4 - Méduo de saida anagica. Possu 4 ou 8 saldas analgicas ulizadas na inetora para controle de valulas proporconais 2. sadas para controle de velocidade de abertura efechamento 1 aida para contole de presséo geal 4 saida para controle de vazdo geral 16 - Fonte de almnetacdo automatica com erirada 110/ Fig. 5- Configuracao do bastidor ‘do CLP Atos MPO4004 Fig. 6-IHM do CLP MPC 4008, © APLICATIVO WinsuP software utilizado no retrofitting em questdo ¢ 0 WinSup, disponivel no CD que acompanha esta edicgo. E bom lembrar ao leitor que é necessé- ria uma certa “experiéncia" do usuatio para poder “aproveité-lo”, Basicamente, o software ¢ com- posto por blocos de fungdes, que podem ser usados em conjunto com a légica de Ladder. Para saber mais ‘SABER ELETRONICA ESPECIAL N*7 - 2002 1 emda oaigene EVE 1 maa onion fora _slle (ee cen formes] farm aa em coo foe 1 Sehr agen STE © San one SH fava ale een re foro a fever s}|u em Pe | fame a) ae Fig. 7- Tela principal do WinSUP. sobre cada bloco, o leitor deve con- sultar 0 “HELP” do aplicativo. Lé, todas as informagées necessarias esto disponiveis. AA tela principal do WinSup pode ser vista na figura 7. Utilizando o WinSUP: ‘Condigdes necessérias: Crie um novo documento, dando nome e diretério a ser gravado. Na barra de menu menu, clique em projeto, depois no comando configurar ou clique sobre o icone ‘Selecionar a opcao Expansées. Ao olicar sobre alterar configura (940, ird aparecer uma janela com os ‘médulos descritos anteriormente. Selecionando um bastidor com mais de 2 passos, seré possivel Configurar novas expansoes. Clicando sobre os médulos, iré ‘parecer uma janela com os médulos disponiveis. Selecionar © médulo Analégica 1 (canals de 1 a 4), ou Analégica 2 (canais de 5 a 8), ou Analdgica 3 (canais de 9 a 12), ou Analégica 4 (canais de 13 a 16). Ao clicar sobre uma das opgdes, abriré uma janela ‘como a mostrada na figura 7. Faga a programagao descrita a seguir, conforme as caracteristicas destes médulos, ‘SABER ELETRONICA ESPECIAL N°7 - 2002 Clicar sobre 0 botéo "Nenhum* dos blocos 2 e 3 para habilitar a ‘configuragéo das entradas ou saidas ‘desejadas. Para cada entrada ou saida ana- l6gica escolhao tipo de representagéo usada nos registros (BCD ou BIN) ea escala. Basta para isso clicar ‘sobre 0 tipo ou escala da entrada -analégica selecionada e escolher 0 tipo ou escala e, depois, clicar em -confirmar. Com isso serao configurados os bytes de ajuste para cada entrada analégica, bem como o préprio médulo, A utlizagao dos ajustes 6 neces- ‘séria para compatiblizar tensoes de ‘entrada de O a +10 Veo ou correntes ‘de 0 420 mA com os valores coloca- -dos nos registros. ‘A tensdo de referéncia do conver- ‘sor AID é de +10,24 Vee correspon- dendo a um fundo de escala igual a FFFh (12 bits) na saida digital do conversor. Exemplo (Entrada) Entrada de 0 a +10 Voc (ou 0a 20 mA) correspondente a 000 a FAO em hexadecimal na saida digital do conversor. Portanto, para essa entrada representar nos registros ccorrespondentes um valor decimal de (0000 a 1000, 6 necessério dividir por 4.e converter para BCD. E possivel determinar o fundo de escala mais adequado a aplicacao, escolhendo a escala a ser aplicada para a entrada analégica, segundo atabela 1. Exemplo (Saida) Valor decimal de presetentre 0000 a 1000. Para esse valor ter na saida analdgica uma tensdo entre 0 a +10 Veo, € necessario multiplicd-lo por 4 @ converté-lo para hexadecimal, lembrando que uma tensao de 0 a +10 Veo corresponde a (000h a FAQh) ‘em hexadecimal ou 0000 a 4000 em BCD. E possivel determinar o fundo de escala mais adequado & aplicagao, escolhendo a escala a ser aplicada Para 0 canal de saida analdgica, segundo a tabela 2. Para 0 driver MPC4004 € pos- sivel relacionar presets as saidas analégicas, tendo estados internos relacionados a cada preset. Cada entrada ou saida analégica pode ter mais de um presetassociado a ela. A soma de todos os presets de todas as entradas analégicas nao Pode ser maior que 64 Estes presets esto em registros consecutivos. Cada registro esté associado a um estado interno que sinaliza 0 resultado da comparagao entre o EBAY valor do preset e 0 efetivo (aberto Escala(BCD) | Escala (Binéro) ou OFF significa que o valor efetivo (000-0500 | 0000- o1F& ‘0000 - 0700 (0000 - 028 WERAR (0000-1000 | 0000-038 Escala (@CD) | Escala (inéro) 000-2000 | 0000-0700 0000-9600 | 0000 -270F (0000-4000 |” 0000 -OFAO ‘000-5000 | 0000-1586 (000-5000 | 0000-1388 ‘0000-4000 | —_0000- FAO (0000-7000 | 0000-1858 ‘900-2000 | 0000 070 0000-9999 | 0000 -270F ‘000-1000 | 0000-038 Sa 5 haaecmena cess someon 9 Oe 1 Cotgmneacanin tetera 1 nasasopmascimerse 1 naasopmneneso? 1 nate Ot cntignae ete 1 tetaewntaie 6 menor que o preset relacionado, e fechado ou ON significa que 0 valor & maior ou igual que o preset). Além disso, é necessario definir a quantidade de presets para cada entrada analégica. A definiggo da quantidade de presets para cada entrada é feita de acordo com a descri¢&o a seguir: Estar no menu projeto, comando configurar ou clicar sobre o icone tamer epe A Selecionar a opeao geral. Clicar na opgao Habilita Com- paracdo dos Canais de Entradas ‘Analégicas, e apés isso clicar ‘A em opgoes. PARTE DO SOFTWARE DA MAQUINA UTILIZADA NO EXEMPLO Fe rourquerasareoeeis mostrada na figura 8 2826 ia Digite quantos presets Kt 24: NOME MANA. -FECHAMENTO (oun) me. CLOWN desejar para a determinada 29 26 entrada analégica e OK para Se aug: movMEXTOMANL- IED (oun teccccomsun” confirmar valores. 2A 216 182 cet nex uANDL BERRA a Sr Seocoumn i 76 0183 ‘0248: MOVMENTO MANUAL - DOSAGE SS en Seceouon mc 6 + k ous ec uomeo tann208C 2D 216 oe at Lee eames ey (oun cereal 0186 i+} (oun ~ Fig. 8 = Configuragdo do projeto. oyg0 ial OM — 0191 ia —— (oun) 0192 (90 8D suEcENTO20NK2 (oun (ore sue ooo none (2:8 D AUEEMENTO 200A ors AAA DE MARO SRO {20 SELETORA ABTA QVECRENO CoNcLusAo: © software WinSup & 0 resultado de uma coleténea de casos praticos em campo fe esté disponivel no CD mp eevouecwerozNae ‘que acompanha esta edicdo. toa SeTorwauraAcuecneTo< | COM poucas alteracdes, 0 oe ee AoecuewTo nas técnico ou engenhelro de (0 MAME DE MDB DA ZS aplicagao poderé adapté-lo (U4 SE ETORAMABLIAADVECMENTOS 0 facimente as suas necessi- 25: 0.0 AQUEMENTOZONAG (24 SELETORAMABUTAAQJECUEATO? (oi DE QECMENTO ZONK (ork LAE OE Wh ARENAS (202: SELETORAMBUTAADVECMETOS 062 7A 282 aS Fea Arerecd loom 10m) 6s ore. 243 Pe (our) eee (oun) 08 o7D 285, 1 ee a en 066 O7E 246 ee ene ‘A empresa que realizou 0197 oe 196 aucoMeO N47 = lee —— fie we ncccucweromar | 0 retrofiting dessa maquina fa saganwounsoxewero? | foi a Injetec. 0198 iY eee EME (oun) Para maiores informa- ‘gBes, consutte o site: wwwatos.com.br (oi: © De ACMENTO ZONA {ore ALAALE De Wolo DARDNAE (24) SELETORA ABUT ROUECMEATOS 6 ‘SABER ELETRONICA ESPECIAL N®7 -2002 Instituto Monitor OTH \) _Participando de um dos cursos do Instituto Monitor, criados especialmente para atender as condigées brasileiras, voc® ird especializar-se numa nova profissio e se estabelecer por conta propria, ou ficar muito mais perto das melhores vagus ul do mercado de trabalho. , Tudo isso é possivel em pouco tempo e com mensalidades que esto ao seu alcance. ome % ee ee eee BY onsen opcodes tee ue nhs pti cm enous eres sis dds es ep ese er Bras. 1m Técnico om Eletrénica (com CREA) . = -" ‘@ Técnico em Transacées Imobiliarias - . Corretor de Iméveis (com CRECI) Il Técnico em Secretariado (com DRT) 1 Técnico em Contabilidade (com CRC™) i Técnico em Informatica & Supletivo de Ens. Fundamental 1B Supletivo de Ens. Médio fe Voce pode Pees Peon eres eee ities ipo mao ate nam 2S SS SSS Fee Sr. Diretor, desejo receber grits e sem compromisso, mas informagSes fi rebre 0 cine de (Caixa Postal 2722 + So Paulo - SP + CEP 01060-970 ua dos Timbias, 257/263 + Cento » S8o Paso - SP v wrwinetitutorenitor.com.be ‘Central de Atendimento: §_ «3335-1000 Um dos softwares de grande utilidade que o leitoriré ‘encontrar no CD que acompa- nha esta edigao 6 0 Selguide. Trata-se de uma ferramenta desenvolvida para guiar 0 pro- jetista de circuitos eletronicos nna selegao de amplificadores operacionais, buffers e com- paradores, habilitando-o a encontrar exatamente o que deseja a partir de parametros basicos. Uma vez que 0 Selguide seja instalado em seu com- putador pode-se acessar as informagdes sobre toda a linha de produtos da National Semi- conductor a partir do préprio co. A instalago do Selguide & simples. Ele no modificara ‘seus arquivos ou a configura- 0 do seu PC € 0 ajudard a ter uma excelente referéncia para seus projetos. National Semiconductor SELG INSTALAGAO No CD que acompanha esta edigéo, clique sobre o icone do pro- rama Selguide: aparecerd a tela do Instalador, que iré descompactar 0 Selguide, note que o caminho default de intalacdo é 0 "C:\Selguide", usuério poderd até mudar 0 destino dos arquivos que serao dezipados, mas recomendamos deixar 0 caminho default, porque apds 0 término deste processo 0 arquivo "C:\Selguide\ install.bat® sera requisitado para a criagdo do atalho para o programa Caso os arquivos tenham sido colo- ‘cados num outro diretério, 0 atalho deverd ser feito manualmente. oo UIDE Versao 1.00.120 Conhega essa incrivel ferrramenta seletora de componentes. Newton C. Braga UPGRADE Uma caracteristica importante da base de dados Selguide é que ela pode ser facilmente atualizada de modo a agregar informagoes sobre novos produtos que estejam sendo langados pela National ou indicar produtos que, eventualmente, estejam saindo de linha Abase de dados & atualizada via download, mas 0 usuario ndo precisa se preocupar. Essa atualizagSo ocorre pela Internet semanalmente e o usud- rio serd avisado disso. procedimento ¢ 0 mesmo da instalagao do programa, mas via Internet. Fazendo-se 0 download, ele cria um icone compactado do qual pode ser feita a extragao dos novos dados para 6 programa. COMO USAR O SELGUIDE a) Clicando no icone “Selguide” da {rea de trabalho (desktop), 0 pro- ‘grama abre com a tela apresentada na figura 1 b) Clicando no botdo no alto do lado esquerdo, “search”, temos acesso tela de inicio de uso do programa, ‘onde podemos comegar a “busca” do componente que desejamos pelas suas caracteristicas. O outro ‘SABER ELETRONICA ESPECIAL N*7 - 2002 dados (datasheet) completa, que esta disponivel no site da National ‘Semiconductor. Na figura 4 mos- tramos como aparece essa folha de dados completa. Observe que os dados do componente vao desde as folhas completas no formato PDF ‘como HTML até informagées sobre toda a documentagao disponivel para projeto como, por exemplo, os applications notes. rhe Quek Way 1 Fea the Pat You Nees a ‘gitcnicates [Please cick onthe Search button in the upper lf toolbar to begin your SETS [parametric searen oe ou may alto browse through a complet list of devices by double clicking [component group In the “Contents” window on the leh IFcnete, atest unastes, ana turner nfomaten abou this tna, sauces com for essstance Focine ntomaten sdout Neonat Semconductor products, pase vst our Baia) 220 nce at wn natn com 9) Se a selegao for feita na pagina usando 0 Botéo “Search by part number’ aparecerd uma janela onde se poderd colocar o nimero do ‘componente. E importante observar que vocé nao precisa digitar 0 nome do componente, tal como LM741CMDC para. chegar a esse componente. Digitando apenas 741 nattela que se abre, aparecem todos Fig. 1 - Tela de abertura do Selgude. oto “search by part number” serd analisado mais adiante. ©) Na tela que se abre “ind compo- nents” (encontre componentes) temos inicialmente uma janela com 118s opcoes: - amplficadores operacionais - butfers ~ comparadores. d) Se optarmos pelos amplificadores operacionais, teremos ainda 4 ‘opgdes para busca: = Pelo tipo - Pelas propriedades - Pelos pardmetros AC - Pelos parametros DC. = Para os comparadores e buffers temos as mesmas opgdes, com a diterenca de que nos comparadores, em lugar do tipo, podemos fazer a escolha pela forma de saida. Veja tela na figura 2. ) Clicando em “show results” (mostre 08 resultados) temos 0 acesso a uma tela com uma relacdo dos Componentes da linha da National ‘Semiconductor que se enquadram nna aplicacdo do usuario. Observe a figura 3. f) Basta, entéo, clicarno componente selecionado e obter 0 acesso a uma fotha de dados resumida. Nessa folha existe um link para a folha de ‘SABER ELETRONICA ESPECIAL N° 7 - 2002 Conponet eo fn: [SE —| Cups Twe | Popeses | ACPannetes | DCPamete | Now Seach F RaltoRailnout et ice emer cen seen pani acini Fig. 3 - Tela com Relaco dos Componentes ‘0s componentes que tenham SSO A/G GieIG/SGiR > © conjunto 741 no seu nimero |S de tipo. Acompanhe na tela da [eax figura 5. na busca completa no botao & tela em que sao relacionados i teristicas indicadas. Basta clicar no componente desejado para que aparega uma folha de dados simplificada com um fink para © site da National Semiconduc- datasheet completo e também os application notes. Evidentemente, no software Selguide temos ainda o recurso de imprimir para que as folhas de dados acessados sejam copiadas, também um “help” com informa- ges sobre a utilizacdo. Infelizmente, para os leitores que no dominem outro idioma que néo © Portugués, o Help e também uma FAQ (Perguntas Mais Freqtientes) sobre 0 Selguide esto, ambos, em Inglés. CUIDADOS NA BUSCA Claramente, & preciso ter alguns critérios para ‘se buscar 0 componente desejado. Assim, algu- ‘mas dicas sugeridas pela prépria National Semi- ‘conductor, so: = Cuide para que sua busca tenha sentido = Veja se é possivel ter realmente um componente como voce Eee 10 HARM cP nee a Fig. 4 - Datashhet completo. quer no invéluero selecionado. Por ‘exemplo, um ampiificador operacional quédruplo num involucro SC-70 ou sor23 = Voo8 no iré encontrar um com- onente com especificagao militar de temperatura em invélucro pléstico. Alguns Termos Usados nas Especificagées: <= significa menor ou igual >= significa maior ou igual nV/Sqrt(Hz) significa “nanovolts pela raiz quacirada de hertz, 0 padrao normalizado de 1 Hz de medida de banda passante (PSD) “Temp max” significa o maximo valor na faixa de temperatura de ‘operaco especificada “Max” quando referido a faixa de temperatura (por exemplo: Vos max) significa o maximo valor a 25°C. Part Number Figura om “tPHL” 6 0 tempo de propaga- 0 para uma transicao de saida ~ do nivel alto para o nivel baixo. E 0 ‘mesmo. que o tempo de propagacao ara a maioria dos casos. 1PLH 6 0 tempo de propagagao ara uma transigéo. do nivel baixo ara o nivel alto, “Standard SOT pinout” ou pinagem padrao SOT, refere-se & pinager mais popular SOT onde o Pino 2.6 -V e opino 56 +¥, “LMC701 SOT pinout” significa uma pinagem em que os pinos de alimentacao sao invertidos: pino 2 64Ve pino 5 6-V. “LMV321/331 SOT pinout” é uma pinagem completamente dife- rente. Verifique a folha de dados do LMV 821 para mais informagées. CONCLUSAO Nos dias atuais os projetistas de circuitos eletrénicos nao precisam mais dispor de uma vasta colego de databooks em sua biblioteca ara poderem realizar suas tare- fas de modo eficiente e rapido. A disponibilidade “on-line” de qualquer informagao sobre com- Ponentes, oferecida pelos fabri- cantes, elimina essa necessi- dade. 'No entanto, para esse tipo de trabalho, além de ter acesso aos fabricantes, 0 projetista tambérn necessita ter ferramentas para que, dentro das vastas linhas de produtos de cada fabricante, ele encontre exatamente aqueles de {que precisa para sua aplicacéo. Esta é a finalidade do Selguide, da National Semiconductor. Além de disponibilizar informacoes sobre sua ampla linha de ampli- ficadores operacionais, buffers @ comparadores, a National Semiconduc- tor ainda fornece aos projetistas as ferra- mentas que eles pre- cisam para tornar seu trabalho de busca, do componente ideal, simples, completo rapido. . ‘SABER ELETRONICA ESPECIAL N*7-2002 O menor e mais completo Driver para LED branco Slo) Nero ea me Meller) entre as correntes dos LEDs Anova série LM279x da National Semicondutores. Solugao completa em Driver para até 4 LEDs brancos. Fs po lcs ian ac eR Package | Site wat UP-10 Sim x3 mm x08 UP-10 Simm x3 x0.8 mm mito SWO-4_ | 26mmx23 nm x03. micro SMO-14 | 26mm23 nm x09/mm j 12791 92/94/95 + Alimenta 1, 2, 3 ou 4 LEDs brancos + Partia lenta com correntelimitada * Solugdo de tamanho super compacto = sem indutor * Controle de briho digitale analégico + Tensto de entrada de 2.7V até $.5V * Corrente de shutdown de Sw (méx.) + Até 80 mA de corrente de saida + Entrada de shutdown ativa em nivel alto ou baixo + Regulagdo linear com frequéncia constante * Disponvel nos encapsulamentos: micro SMD-14 e LLP-10 ‘que geraespectro de ruido previsivel Ideal para uso em backlight de display eteclado com LED branco, equipamentos alimentados por baterias de Li-Ion, ‘ncluindo coletores de dados ¢ telefones celulares. fontes de alimentagio dispositivos portaté Para mai 2 National www.national.com Semiconductor The Sight & Sound of Information GUIA E CONTEUDO DO CD Para iniciar a multimidia, simples- mente coloque 0 CD no drive, espere um pouco e a tela principal surge automaticamente. No entanto, este recurso nao é apresentado por todos 08 drives de CD-ROM. Portanto, se nao acontecer nada, siga estas instrugdes: ‘Clique no botao Start (Iniciar) © entéo selecione a oppo Run (Executar) da janela de menu. Surge uma caixa de didlogo, sim- plesmente digite D:\saber7.exe, onde Dou éaletra do seu drive de ‘CD-ROM. ‘Aperte a tecla Enter e depois de alguns segundos, aparecerd no monitor de seu computador a tela principal da rmultimidia. © programa multimidia seré finali- zado clicando sobre 0 "X" que esté na parte superior do lado direito. National Semiconductor Secourve ‘Agora basta um "click" para voc® achar 0 ‘componente idea! para seu projeto Esse aplicativo é capaz de encontrar 0 componente desejado, ou, 1no caso de descontinuidade, seu equivalente. Para visualizar ou instalar os programas contidos neste CD, clique em Programas (passo 1), logo apés a apresentacao de entrada. Na parte inferior Glique sobre 0 logotipo escolhido (passo 2), ena tela central aparecerd mais informagdes e os softwares para a instalagdo, clique sobre o botdo instalar eS relat ea Os) Instalando o MultiSim 2001 iinstalador do aplicativo MultiSIM foi desenvolvido para ser executado no Windows na versao Inglés, por este motivo, os usuarios que possuirem o| Windows na versao em Portugués, teréo de fazer 0 seguinte procedimento: 1 - Apés a instalagao dos arquivos MDAC no sistema, 0 instalador iré reiniciar 0 computador (no tire 0 CD do drive). 2 Apés o sistema ser reiniciado, a instalagao nao. continua e para continuar a intalagao, clique no botdo “iniciar’, depois em "Programas, em “Startup* e| finalmente em *Continuar Instalacéo" 3 Termine a instalagao normaimente 4 - Verifique se a instalagao foi bem sucedida, caso nao tenha sido, 0 proceso deverd ser repetido. Instalando o CommSIM 2001 Tentamos instalar 0 aplicativo CommSIM em alguns computadores que tinham o ‘Windows 98 como sistema operacional e nao obtivemos éxito ern nenhuma delas, pois © instalador apresentava erros. Conseguimos instalar somente no Windows Millenium. © aplicativo CommSIM integra trabalhos em MatLab e Microsoft Visual C/C++ v.4.0 ou superior aos seus projetos, caso 0 usudiio tenha um destes aplicativos instalados, & importante informar o local onde est&o gravados, para que o CommSiM abra arquivos ja existentes nestes aplicativos. Caso nao exista nenhum deles instalados é 86 clicar em "no" no momento que forem requisitados na hora da instalagao. 2 (passo 3) para iniciar 0 proceso de instalagao. Tutorial EWB- No CD 0 usuario encontrara um tutorial fomecido pela propria Electro- nics Workbench onde explica através de textos @ animagdes (em inglés), uma introdugao basica de como usar ‘098 seus produtos. Restrigdes dos aplicativos: demonstrativos Cada aplicativo demostrativo possui determinadas res- {tigdes como por exemplo ‘© MultiSIM, onde o maximo de componentes na area de trabalho é de 25 eo banco de dados possui 1.500 componentes entre outras restrigdes. Para saber mais sobre as restrigdes sobre cada aplicativo demonstrativo veja 0 Realese em cada ‘um deles (inglés). ‘SABER ELETRONICA ESPECIAL N*7 - 2002 MultiSIM 2001 - UItiBOARD 2001 - UItiROUTE ommSIM 2001 A solugéo completa para projetos de circuitos eletrénicos da electronics WORKBENCH A Electronics Workbench apre- senta uma das solugées mais com- pletas para o projeto de circutos ele- trOnicos. Sdo trés softwares bastante ‘conhecidos da maioria dos leitores que jd fornecemos em vers’io demo ‘No nosso primeito CD desta série de edigdes especiais. Com a evolugdo do programa rumo a uma verséo mais avangada (2001), oferecemos ovamente este pacote demo com os trés programas mais populares para a avaliagdo de todos os leitores. Os programas s&o: MultiSIM 2001 para a captura de diagramas com simulagao incluindo légica programavel UItIBOARD 2001 para 0 projeto de placas de circuito impresso. UIIROUTE para auto-roteamento @ autocolocacao de componentes ‘CommSIM 2001 para a simulagao de redes de comunicagao. Analisemos 0 que cada um desses softwares pode fazer: MultisiM 2001 Software Para Captura, Simulagao & Légica Programavel © MultiSIM combina uma base de dados com as caracteristicas de componentes usando os sistemas mais comuns na industria (SPICE/ VHDL/Verilog/RF) com recursos de simulagao e desenvolvimento de projetos. O que o MultiSIM faz 6 pos- sibilitar 0 projeto completo de circuitos SABER ELETRONICA ESPECIAL NP 7 - 2002 eletrénicos, independentemente de sua complexidade, empregando 0 computador. E, depois, no proprio ‘computador so usados instrumentos virtuais para simular seu funciona- mento. O préprio programa detecta se algo esta errado com o projeto, indi- cando isso na forma de alertas ou mesmo através das grandezas medi- das nos diversos pontos do circuito. Pode-se contar com instrumentos Virtuais tais como osciloscépios, voltimetros, amperimetros, frequenci- metros e analisadores légicos, além de outros, re ee Deere nso te ala) fa S[emisislolale| bec | ca Si Ye Bes er Es “nus Dial) 2/210) wi 2) a 3 = a Z| s z 2g) 2] Newton C. Braga No CD que acompanha a revista, 0 leitor teré uma verséo Demo do MultiSIM 2000 com operacao por tempo limitado para sua avaliacao, COMO USAR Desenvolvendo o Diagrama © método preferido para se fazer um projeto eletrénico & através do desenho do esquema ou da sua cap- tura, embora existam outros. Para a realizac&o de projetos, o MultiSIM apresenta uma tela de abertura que 6 mostrada na figura 1 Figura 13 Figura2 ei 3 fy eal @ Slee {ae | eens S Bees = & SIS | ee eaten é SEs) Sera @ BBs|| esse tinge = teal te re . 9B Heal | pene are ee & BB | = z Das cra on: = ce El) Ce) = | soe |__| z = gal Um dos pontos-chave da opera- ‘go do MultiSIM 6 a operagéo sem modelo, 0 que significa que nao é necessério selecionar 0 modo de colocagao das partes ou o modo de conexaio. Outro recurso importante & que pode-se intertigar os pinos dos componentes tragando as ligacdes, ‘ou simplesmente clicando nos pinos que devem ser interligados, caso Usemos 0 “auto-wiring” que permite fazer as conexdes. ‘Aselegdo de componentes é muito simples, havendo uma variedade enorme deles. Podemos atribuir qual- quer valor a componentes tais como resistores, capacitores, potenciéme- tros, ete Para 0 caso. de potenciémetros, por exemplo, temos total controle sobre o seu aluste. Na figura 2 ilustramos a base de componentes, tomando como exemplo a pagina de transistores. Podemos selecionar tanto um transistor genérico (com caracteristi- cas ideais para um projeto) quanto um transistor real baseando-nos na longa lista disponivel na base de dados. Na verdade, consultando o site da empresa na Internet em www.edaPARTS.com podemos ter acesso as cararacteristicas de mais de 12 milhdes de componentes que podem ser carregados para a realiza- ge de um projeto. 4 ‘Um ponto de extrema importancia. para o projetista que precise agiizar seu projeto é que o programa conhece a pinagem dos componentes sele- cionados, colocando-os na area de trabalho jé com sua identiicagao. Assim, uma vez que 0 projetista selecione um transistor, um circuito integrado ou outro dispositive semi- Ccondutor, ele jd seré colocado na tela na forma que identifica perfeitamente 0s seus terminais para a simulagao. me oe Olsia) z zy aI | 3 a z z Z| gl wl a 2 SI Na figura 3 temos um exemplo de circuit desenvolvido com o MultiSIM, Veja que 0 grau de complexidade pode atingir niveis bastante elevados, pois a drea de trabalho ndo é limitada as dimensdes da tela! Também é interessante observar que podemos abrir simultaneamente diversas telas e até mesclar os circui- tos, transferindo partes desenvolvidas numa tela para outra e arquivando 0 resultado de cada combinagéo para depois fazermos a escolha ‘Outro ponto importante 6 que os diagramas podergo ser impressos ou salvos em diversos formatos. Simulagao A simulagdo de funcionamento é feita com a utilizagao de um pode- ro0s0 algoritmo e de instrumentacao virtual de grande desempenho. Essa instrumentaco vai de um simples multimetro até osciloscépios ou ainda um sofisticado analisador de rede com Cartas de Smith. Pode-se empregar ainda displays de 7 segmentos que operam para analisar, por exemplo, um contador que tenha sido desenvolvido. Na figura 4 é dado um exemplo de uso da instrumentagdo virtual ‘© MultiSIM conta com os seguin- tes instrumentos virtuais: Osciloscépio Gerador de fung5es Muttimetro SABER ELETRONICA ESPECIAL N° 7 - 2002 Plotter de Bode Gerador de palavra Wattimetro Analisador légico de 16 canais Analisador de Rede Analisador de espectro Analisador de distorgao. Tanto os circuitos analégicos quanto os digitais podem ser simu- lados ao mesmo tempo, incluindo Circuitos digitais avancados. Deve-se ainda notar que 0 Multi- SIM pode gerar automaticamente modelos SPICE a partir de dados obtidos de databooks, de forma total- mente automatica. sso pode ser feito com componen- tes comuns como diodos, MOSFETs, diodos zener, transistores bipolares, ‘SCRs, amplificadores operacionais. © MultiSiM também pode simular artes que ndo possam ser modela- das em SPICE, tais como FPGAs ou microprocessadores. Ele pode ser obtido em trés versoes: a) Pessoal b) Profissional - Com médulos adicionais MEPs (Model-Expansion Packages | & Il), Model Maker Suite, RF Design Module, Project/Team Design Module, VHDL & Verilog ) Power Pro - Tudo incluido (sele- cionando de Verilog, VHDL ou de nenhum), assim como muitos outros Tecursos nao disponiveis nas verses anteriores SABER ELETRONICA ESPECIAL NP 7 - 2002 Figura Destaques para a simulacao: Usa 0 padrao Berkeley SPICE da inddstria Possui recursos de co-simulago com VHDL e Verilog HDL. ‘Simulagao Interativa Fontes extensivas: DC, Senoidal, Triangular, Quadrada, Pulsos, Arbitré- rio, AM, FM, FSK, Exponencial, Clock, Polinomial, Pulso unico. Simulago real de sinais analégi- cos / digits, UItiBOARD 2001 Software Para Confecgao de Placas de Circuito Impresso © Ulttiboard 20016 um poderoso software para 0 projeto de placas de circuito impresso, da Electronics Workbench. Com esse software 6 Possivel projetar placas de circuito impresso multicamadas obtidas apés a simulago no MultiSIM, pela simples captura. Diversos recursos foram adicionados em relacdo a versao anterior, tornando-o mais poderoso eversiti A principal vantagem no uso desse software esté no fato de que as trihas ‘20 planejadas automaticamente sem © perigo de erros. © UltiBoard 2001 oferece todos 08 reoursos necessérios ao projeto de placas de circuito impresso tals como: fixagdo da placa, arquivo de invdlu- ccros para os principais componen- tes, recursos de posicionamento de componentes ¢ edigao, @ ainda roteamento automatico. ‘Além disso, ele possuio recurso da visualizagao em 3D que é importante para se avaliar o espaco final ocupado pela montagem, principalmente no que se refere & altura. Como recursos adiconais ele Possui as ferramentas Ulticap para ‘captura de esquemas e Médulo Ger- bToo! CAM. Figura 5 cia (0.0 (4 wer Dae ak tna rm te ‘seh : Som ONIZ IR ee Bea x ae) 5 aaa semt= al a 18 Na figura 5 verios um exemplo de projeto de placa feito nesse software, mostrando a interface de trabalho para o projetista. ‘Observe que essa interface & divi- dida em diversas reas de trabalho, ‘com espaco maior justamente para aquela onde sera desenhada a placa de circuito impresso. Uma caixa de ferramentas de tragado permite ao projetista um facil acesso as trilhas através de suas propriedades e, além disso, permite © estabelecimento de novas trlhas a partir de propriedades basicas, Para indicar as diversas camadas (no caso de uma placa de circuito impresso de mais de uma face) séo usadas linhas de cores diferentes selecionadas na caixa de ferramen- tas, ‘As cores selecionadas se tornarao default para os projetos seguintes, feitos no mesmo programa, Um recurso importante que 0 software possul consiste no monito- ramento de erros, podendo ir direta~ mente ao ponto em que ele aconteceu através do comando “jump to error’. A barra de ferramentas contém todos os recursos para um trabalho simples e facil de desenvolvimento de uma placa de circuito impresso. Nesta barra temos os fcones com 08 seguintes significados: a) Novo projeto - abrindo uma nova placa, b) Abertura de projeto - para a abertura de um desenho jé existente c) Save design - que permite salvar um projeto que esteja em ‘exoucdo para posterior uso. d) Postprocessing - permitindo selecionar as opgdes de impresso €) Place Trace - que permite fazer o tragado das trilhas manualmente f) Move Trace - que desioca um trago selecionado. 9) Delete Trace - que apaga uma triha feita h) Place component - que permite selecionar e posicionar um compo- nente na érea de trabalho. i) Move component - que permite trocar de posigéio um componente ja colocado na area de trabalho. j) Delete componente - para ‘pagar um componente k) Place Text - para criar um texto junto ao desenho 18 |) Move Text - para mudar de posigao um texto criado m) Delete Text - para apagar um texto criado 1) Option - para abrir uma tela de ‘opgdes onde os parémetros gerais da placa podem ser ser fixados. 0) Move group - que permite movimentar um grupo na area de trabalho p) Delete group - para apagar um grupo selecionado, ‘Além dessa barra, temios a Display Toolbar (ou barra de ferramentas do display) que contém 4 opgdes para ‘serem selecionadas: a) Full zoom - que ajusta o tama- inho do espaco de trabalho na tela de ‘modo a mostrar apenas uma érea ou © projeto inteiro. b) Zoom in - que permite visuali- zar apenas uma pequena parte do Projeto ©) Zoom out - que permite obter uma vista geral da placa d) Redraw workspace - para modificar ou redesenhar 0 espaco de trabalho A Caixa de Trago 6 uma outra ‘op¢o do programa tendo as fungses de determinar as propriedades das trithas da placa como, por exemplo, -0 método, o tipo, cédigo, angulos e camadas. Ultiboard pode trabalhar com placas de a 2 x 2 metros de dimen- sdes! formato da placa também nao € problema, pois 0 Ultiboard possui recursos para criar formatos poligo- nais, elipses, circulos e retangulos com cantos arredondados. Destaques: ‘Qualquer tamanho até 2m x2 m Importagaio DXF 64 camadas de sinal 64 camadas mecanicas 2x Silkscreen e mascara de solda Guia de furagao © desenho Fabricagaio Resolugdo interna de 1 nm Posicionamento de alta preciso Trabalha com unidades métricas e polegadas Desenvolvimento e verticagao em tempo real Identificagao de erros Grades separadas de traco e posicionamento Modo full-screen Impress&o em cores Undo/Redo multinivel A biblioteca de formatos e dimen- ‘ses de invélucros contém mais de 4000 tipos diferentes. Um sofisticado gerenciador de biblioteca permite criar ovos arquivos de invélucros. Tipos SMD, BGAs e outros so enoontrados na biblioteca de componentes. Figua 6 (le2s VOLPI See N eae 2 © Na figura 6 mostramos em deta- thes a Trace Toolbox. Outro recurso importante 6 0 Birds- eye View (Visao Olho de Passaro) que permite observar a area total do projeto ou uma drea selecionada. Escolhendo esta opgdo pode-se fixar uma érea retangular no projeto, a qual sera mostrada em detaihes por ela. Uma utilizagao deste recurso é como zoom. No fundo da tela do Ultiboard temos a barra de status (status bar) que contém informages importantes para o projetista. ‘Assim, nela encontramos informa- g6es sobre os elementos que esto sendo usados na placa, a posigao do cursor através de coordenadas, a camada que esta ativa no momento, € 0 item que esté em ago no momento, Tiés métodos para tragar as cone- xbes podem ser adotados: a) Manual - que € 0 modo tradi- cional arrastando o mouse a0 mesmo tempo que se muda o trajeto com cliques no botéo. b) Follow-me (siga-me) - arras- ta-se 0 mouse até onde se deseja tragar a trilha eo UItiBOARD faz © resto, procurando 0 melhor car nhho para chegar a0 ponto desejado. Quando vocé chega perto do ponto de conexo, o programa reconhece isso e“atral’ a conexao, que se estabelece faciimente. Com este recurso pode-se arrastar partes de um circuito sem que elas percam a conexéo. ¢) Maquina de conexao - neste caso, clica-se nos pontos que devem ser interligados e 0 programa faz 0 resto, ‘SABER ELETRONICA ESPECIAL N®7 - 2002 Um outro recurso importante que deve ser ressaltado 6 a criagao de reas cobreadas para servir de blin- dagem ou com outras finalidades. Pode-se criar estas areas com a combinagéo de formatos com ou sem conexio elétrica aos pontos desejados. ‘Temos ainda um CAD mecanico (Mechanical CAD) que permite proje- tar caixas e painéis,faciitando assim tum planejamento da posigao da placa de circuito impresso, conforme mostra a figura 7, As saldas do UItiBOARD podem ter diversos formatos de acordo com a aplicacao. ultiRoUTE. Software para Auto-roteamento e Posicionamento UItiROUTE 6 um software de rote- ‘amento e posicionamento de compo- nentes com caracteristicas diferentes do roteador embutido no UItiBOARD. © que acontece € que o roteador do UItiBOARD 6 uma versdo mais simples para projetos de complexi- dade limitada em protétipos. No entanto, num proceso indus- trial & preciso algo mais, pois os ‘custos de producdo de placas de Circuito impresso representam uma Parte de peso no custo final de um produto, Assim, para 0s projetos industriais, ‘complexos onde se necessite que a redugdo de custos da placa seja ‘a maior possivel, um programa espe~ Cialmente projetado para essa finali- dade 6 a solucdo. Esse programa é justamente 0 UltiROUTE, da Electro- nics Workbench. Em testes comparativos Ulti- ROUTE revelou um desempenho muito superior aos concorrentes, proporcionando projetos de placas com muito menor nimero de vias e menores comprimentos para as trithas de cobre. © que o programa realiza 6, basicamente, o autoposicionamento dos componentes numa placa para depois, automaticamente, procurar as melhores formas de interigacao. Na figura 8, a tela de abertura desse software. Com 0 autoposicionamento, o UItIROUTE coloca mais componentes or menor area de placa, o que pro- Porciona uma maior performance faa interligagdo, pois ele procura a melhor colocagéo para um circuito determinado. ‘Com uma melhor colocagao de componentes e disposicao de trithas, © processo de fabricacao poderd ser otimizado. Uma redugao de custos de tamanho de placa de praticamente 100% podera ser obtida. Destaques: Pré-colocacao de componentes criti- cos Suporte de SMD através de furos Fixa a menor distancia entre compo- nentes Reconhecimento automatico de blocos de capacitores ee === Multisim 2007 >} Captura de Esquemas, Simulagéo & Légica Programével @ UItIBOARD 2007 Poderoso Layout de PCI COMMSIM 2007 ‘Simulagao de Sistemas de Telecomunicagées, Para maioresinformacéos, consuite wen anacom.com briew® eae enn eas Stites Rte} Espelhamento SMD Troca de pinos ou gates Faz modificagdes sem reiniciar Teste em tempo real Redugao de vias Do/Unde ilimitado Roteamento muiticamada Roteamento de camada de poténcia Grade definida pelo usuéirio. © UItiROUTE permite que todas ‘as opgbes de roteamento sejam deter- minadas pelo usuario, tais como os tamanhos méximos das vias, tamanho das grades, ete. Um outro ponto a ser observado 6 que o algoritmo usado pelo Ulti ROUTE tenta, na medida do possivel, criar uma placa que tenha um visual agradével aliado a uma peformance maxima, ‘CommsiM 2001 Na linha de produtos profissionais da Electronics Workbench, além do MultiSIM, UltiBOARD e UMtiROUTE, destacamos um quarto software de grande utilidade para quem faz pro- jetos de comunicagdes envolvendo redes, satélites, otc. Trata-se do CommSIM 2001, um software de simulagao de desenvolvimento que oferecemos na versao demo no CD que acompanha esta edi¢&o espe- cial Com esse software é possivel visualizar os sinais em qualquer onto de um sistema através: de uma seqdéncia natural de passos. Uma interface de usuério intuitiva GUI (Graphical User Interface) de grande facilidade de uso e interpretacao, ‘assim como outros produtos da Elec- tronics Workbench faciitam o trabalho de andlise e desenvolvimento de projeto. Veja na figura 9. ‘O.CommSIM ¢ disponivel em duas verses a profissional com limitagao de projetos @ uma biblioteca de blocos standard, e a versao Power Pro para projetos avangados com tamanho ilimitado de projetos e uma biblioteca estendida de blocos. ‘© CommsSiM 2001 tem os seguin- tes pontos de destaque: Possui o maior arquivo de toda a indastria Seleciona e conecta os blocos num sistema funcional 18 So SSS Sone altas efici- Permite alcangar as m éncias de desempenho Reduz a necessidade de poténcia Opera com mais de 200 blocos Possui blocos matematicos e de comunicagées Permite a construgao dos préprios blocosimodelos Analisa sistema mistos digitais & analégicos Conexées automatizadas Operagies vetoriais e matrciais PLLs Matematica complexa Simulagao continua, discreta e hibrida Pontas de prova de sinal Diversas opgdes de gréficos. Os blocos so colocados na area de trabalho simplesmente usando-se ‘© mouse para arrasté-los da biblio- teca ou da barra de ferramentas, deixando-os ‘cir’ no ponto desejado. Mais de 200 blocos funcionais so disponiveis. Para interliga-los basta clicar nos pontos em que se deseja fazer a conexéo. Observe na figura 10. (© segredo do desenvolvimento rapido de sistemas modernos de comunicagées esta na possibilidade SABER ELETRONICA ESPECIAL N*7 - 2002 Figura 10 de se simular uma grande variedade de blooos funcionais. Ble EO Sete Becks dnajoe ode Vow Comm Heb Como CommSiM é possivelaut- Dosa) ifi{ef 15) 4/¥|) of if e[ 2) ololojalajat lizago de blocos das mais modernas si = tecnologias. Abibloteca doCommsim 1GlGIolalalalsialzial| oleloiaja|aja|ajo) contém uma grande quantidade de blocos modemos como moduladores, filtros, fontes, canais, etc. E, além disso, 0 usudrio poderd criar seus préprios blocos a partir de equagdes ‘0u blocos funcionais de menor com- | ajay plexidade. pat) Uma vez que 0 diagrama do sis- tema esteja pronto, pode-se observar _etc., escala logarit- Figura tt 8 sinais em qualquer um dos seus mica e espectral. toi ontos. Para isso basta iniciarasimu- Um controle lagao. completo sobre as Fungdes mais complexas poderao cores, escalas eeti- ser empregadas na simulagao pelos quetas est dispo- ‘ks Arg 10 usuarios que as necessitarem. nivel para o usué- © CommSIM suporta simulacao rio. fem tempo continuo, tempo discreto, Softwares como 2 matricial, e outras. Acompanhe exem- WAV, OLE, Math- plo na figura 11 cad e outros pode- Os resultados da simulagao podem ro ser utilizados ser visualizados de diversas formas para apresentacao como, por exemplo, no dominio do © exportacao dos tempo, freqéncia, gréficos xy, fase, resultados. = MANUTENCAO DE PC DIGITALIZE 0 CONTEUDO DAS FITAS VHS PARA CD OU DVD UPGRADE DE REDES - CABEAMENTO ESTRUTURADO. LINUX - CONFIGURANDO UM SERVIDOR PROXY COM 0 SQUID COMO MONTAR UM PROVEDOR DE INTERNET NVIDIA GeForce4 TESTES COM SOFT MODEMS v.90 DEU PAU NO WINDOWS!? TESTES DE HD | creme nme No GD que acompanha esta ediga0 o leitoriré encon- trar um demo do software _.. C51 versio 6.12 e C251 Terminal Block ou cliquemos no icone Terminal Block da barra de ferramentas como mostra a figura. Para quem néio conhece os bornes da Phoenix Contact, 0 melhor mei de inserir um borne 6 clicando na ‘opeaio Find. Nessa opgo poderemos escolher 0 borne mais apropriado para a sua aplicagdo. Para 0 nosso projeto escolhemos 0 bore UK SN (para cabos de até 4 mm, corrente de 41/Ke tensdo de isolago de 800 V) @ colocamos 6 deles. ApSs a incluso desses bornes, montamos também 2 bores UK 5BU que tém as mesmas ‘earacteristicas elétricas do UK 5N, orém na cor azul Observe que nessa tela 6 pos- sivel a insergéo de comentérios, 0 que 6 muito importante quando se trata de documentacao. préximo passo ¢ fazermos uma Ponte de dois em dois bornes para a interligagao elétrica entre eles. Para isso selecione os dois primeiros bores como mostra a tela da figura 6 e clique no icone indicado na barra de ferramentas. O software mostraré 08 tipos de pontes possiveis de se utilizar com os bornes selecionados, sendo que a opcdo mais usual é a ponte FB 2-6. Ao selecionar a ponte desejada seré aberta uma outra tela {figura 7) onde iremos indicar em qual dos pontos do borne seré utilizada a Ponte; no nosso borne selecionado s6 existe uma opeao de selecdo que 6 no meio do borne, clique em OK. Apis realizada a ponte entre 0s dois primeiros bornes, repita essa ‘operago para 0s outros 3 pares de bores restantes. ‘Como foi mencionado no comego do artigo, sempre no fim de uma ‘seqiiéncia de bornes do mesmo tipo/ tamanho, temos que colocar uma tampa para isolar eletricamente o Litimo borne da réqua. Essa operacao 6 feita selecionando o iitimo borne e ‘elicando no icone End Cover da barra de ferramentas. Notem que para esse borne existem dois tipos de tampas: a cinza e as azuis, e para padronizacao selecionem a azul. ‘SABER ELETRONICA ESPECIAL N°7 -2002 Figura eet Figura 10 Podemos verificar 0 layout da régua em qualquer momento da mon- tagem. Para isso basta selecionar a ‘opgao VIEW-> GRAPHICS VIEWER no menu ou clicar no icone corres- pondente da barra de ferramentas ‘como mostra a tela da figura 8. Essa janela é de fundamental importancia no desenvolvimento de uma régua, pois com ela obtemos as seguintes informacSes: = Dimensional dos bores, junto ao tamanho dos trilhos; - Coordenada do eixo X com o movi- mento do cursor; -Escolhendo um componente na tabela de criagdo da régua, é sele- cionado automaticamente o compo- rnente em questéo no desenho; - Visualizagao de pontes, identiica- 0, cores @ descrigéo do compo- nent; ~Clicando com 0 botao da direita do mouse nessa janela, temos as. ‘opcdes de zoom, de imprimir ou ‘até mesmo salvar em bitmap esse desenho. Quando existir uma diferenga de potencial muito grande entre dois bornes vizinhos, teremos que inserir um separador entre os bornes, a fim de se evitar contatos acidentais entre ‘as duas pontes. Para isso, selecione o segundo bore (conforme a tela da figura 9) e clique no icone Separating Plate da barra de ferramentas. ra aparecer uma janela com o tipo de separador a ser utlizado entre esses dois bornes, © separador € 0 TS-K. Repita essa operagao onde houver a separagao entre as.pontes. Passemos agora para a parte de identificago da nossa régua que é muito importante, pois uma régua precisa ser muito bem identificada a fim de evitar erros de ligagdo nas conexdes elétricas. Selecionemos os dois primeiros bornes e cliquemos no icone Marking da barra de ferramentas, aparecerd ‘uma janela conforme a tela da figura 10. Nessa tela teremos que informar o sentido de plotagem no identiicador, a localizacao dos identificadores nos bornes e o texto a ser escrito nos identificadores. Esse texto é um recurso muito interessante, pois Permite que entremos com um prefixo (Prefix), um numero inicial (Text) ‘SABER ELETRONICA ESPECIAL N* 7 - 2002 @ um sufixo (Post Fix) e também Poderemos dizer se 0 ntimero inicial serd incrementado (Ascending) ou decrementado (Descending) e de quanto em quanto (Step Size). Por exemplo: Prefix: U, Text: 1, Post Fi Step Size: 1 e Ascending. Apés selecionarmos 5 bornes, teremos a seqiiéncia: Uts, U2+, US+, U4+e US+. Visualizemos agora a nossa régua fe como ela esta ficando na tela da figura 11. Antes de finalizarmos 0 ‘nosso projeto precisamos verificar se a configuragéo da nossa régua est certa ou se néo falta nada. HA uma op¢4o no Clip Select que permite que essa verificacéo seja feita, ela est no menu em Edit-> Check ou diretamente no icone da barra de ferramentas, Apés a verificagao, é relatado nna tabela Logic Check 0 que est errado ou 0 que esta faltando no seu projeto. ‘Se 0 relatorio reportar algum erro, Poderemos corrigir 0 projeto manual- mente ou automaticamente, selecio- nando a opeao Auto-Correction na barra de ferramentas. No nosso projeto, esquecemos de ccolocar os postes no inicio e no fim do trilho, portanto, precisamos corrigi-lo. Optei pela correcao automatica, e ‘a configuragao final ficou como mos- trado na tela da figura 12. ‘Acabamos de criar nosso primeiro Projeto, viram como é fécil Podemos agora ver como 0 projeto ficou em outra tela (figura 13). Esse projeto é muito simples, porém serviu para mostrar alguns dos recursos desse incrivel software para a confeceéo de réguas de bornes. Bem, na verdade, para esse projeto Poderiamos ter empregado outros tipos de bornes, mas acabei optando pelo. UK 5N por ser de uso mais ‘comum. E com 0 nosso projeto pronto, podemos exportar uma lista com a relagao de material a ser utiizado na confeceo da régua. Essa lista 6 util quando queremos fazer 0 pedido dos componentes ‘SABER ELETRONICA ESPECIAL N® 7 - 2002 rps at diretamente @ Phoenix Contact ou através de sua rede de representagao e distribuigao. Para gerar essa lista entremos no menu Options->RTF export, poderemos abrir esse arquivo no ‘Wordpad, Microsoft Word ou qualquer editor de texto do mercado. Vemos na tela da figura 14 0 relat6rio do Rosso projeto. Com 0 Clip Select poderemos ainda visualizar a nossa régua no conceituado CAD para a drea de elétrica EPLAN. Quando instalamos 0 Clip Select, instalamos também uma verso de visualizagéo do software EPLAN. Para podermos ver a nossa régua no EPLAN entremos no menu Edit-> Display currently highlighted ter- minal strip in EPLAN. resultado aparece na tela da figura 15, Bom, a nossa régua de bornes poder ser utilizada, por exemplo, para alimentar tr6s equipamentos com rede trifasica mais neutro, conforme ilustra a figura 16. SE Ieee henge pene oe Pema a ae eer atria Pack unity Tithe ¥ piel MOT NS3W7.5 PERFORATED cupeDe 3s Bouse ve ares, DUK a/0BU annie B26 ros cK 1 Sb wate Se tw = Pia c SOOS OARAR Figura 16 2 —l Figura 15 CONCLUSAO Como vimos, 0 Clip Select é um software com os maiores recursos para se projetar uma régua de bornes. Esta introducao (quase um tutorial) 6 um comego para vocé projetar as suas prOprias réguas. OCD contendo esse software pode ser obtido através do e-mail: emelio@ phoenixcontact.com.br Para isso, basta apenas acessd-lo e cadastrar-se através do nome @ endereco. Até a préximal ‘SABER ELETRONICA ESPECIAL N®7 - 2002 Sott starter Partida suave de motores microcontrolada Quando se necessita de fornecimento de forga motora na industria, os motores de indugao trifasicos assincronos s40 os mais utilizados. Porém, eles também tém suas desvantagens. O pico de corrente na partida é uma delas. Para minimizar esse efeito vamos explorar trés métodos: partida AY, autotransformadores, e softstartes. Esse ultimo 6 0 alvo do nosso artigo e sera construido com um microcontrolador. As vantagens dos motores de indugao so as seguintes : * Robustez * Baixa manutencao * Baixo custo * Confiabilidade * Facil disponibilidade. ‘Suas desvantagens, quando sua Partida ¢ direta, sao as seguintes Seu torque de partida é de mais ou menos 2 vezes seu torque nominal Isso produz pico de torque , aumenta © desgaste dos componentes de ‘acionamento , aumenta a manutenc3o as quebras mecénicas. Alta corrente de partida (aproxima- damente 6 vezes a corrente nominal) causando muitos problemas como queda de tensao e até problemas de desligamento, o que limita as expansées se ha a necessidade de sobredimensionamento da instala- 0, reduz a vida util e aumenta a manuten¢ao dos equipamentos de Partida e controle elétrico (contatores, fusiveis, etc.) ‘SABER ELETRONIGA ESPECIAL N? 7 - 2002 Sabendo-se que 0 torque & pro- porcional ao quadrado da tensao e que a corrente também é proporcional a tensdo, se fizermos a partida de um motor de indugéo com tensao reduzida, poderemos diminuir os efeitos que causam a corrente de pico @ o torque de partida A primeira partida com tensao reduzida de que falaremos é a partida estrela-triangulo. As vantagens desse sistema so seu baixo custo, a redu- 40 de tensa fixa, ligagdes de cabos pico de transientes. Na redugdo da tensdo fixa o degrau de tensdo reduzida esta em torno de aproximadamente 58% da tensao de linha, e com isso temos lum torque préximo de 65% do torque nominal com a velocidade zero. Para algumas maquinas esse torque ainda 6 alto, porém, em alguns casos, ‘essa porcentagem de torque é baixa demais, e 0 motor cai em 30% de Sua rotagao. Na figura 1 mostramos um circuito tipico de sistema estrela =triangulo. José Edson Marinho DESCRIGAO DO FUNCIONAMENTO DO SISTEMA ESTRELA-TRIANGULO A figura 1 mostra 0 diagrama do circuito principal: nesse diagrama temos ligado a0 motor os contatos principais dos contatores C,, C, ¢ C,, sendo que 1 representa 05 fusiveis que protegem o circuito contra curto- Circuito, 2.60 relé térmico que protege ‘motor contra sobrecarga e Méo.um motor trifésico de seis pontas estando sob tensao de rede RS, T. Para que o motor parta em estrela as bobinas dos contatores C, e C, devem ser alimentadas. Nesse momento, as bobinas do motor esta- "fo fechadas, de modo que seus finals estardo em curto-circuito (proveniente do contator C,) € seus inicios sero alimentados através do contator C, ‘como ilustra a figura 2. A tensdo em cima de cada bobina nesse caso é de 127 V, porque estamos com uma tenso de linha de 220 V. No segundo momento o contator C, desligado e 0 contator C, 6 alimentado, ficando os contatores C, @ C,. C,, que continua alimentando 08 inicios das bobinas e C, que al menta os finais das bobinas, e em cima de cada bobina a tensdo é de 220 V (0 circuito de fechamento esta desenhado na figura 3). Ainda na figura 4 temos 0 dia- ‘grama do circuito de comando onde esto representados os contatos auxiiares e as bobinas dos contatores C,, C, e C,, Também temos 0 contato auxiliar do relé térmico (e,), a bobina, 33 60 H2/220 V ‘60 Hzi220V Fguat- Sistema de para esta tidngul, Inicio da 'S bobina t Inicio da bobina 2 Inicio da Lovina 3 Finais das obinas em | curto-cireuito Figura 2- Stuagdo das bobinas do motor na part 4, sejam alimentados, fechando o contato (13 - 14) de selo de C, eo contato fechador (23-24) de C,, que mantém energizadas as bobinas dos contatores C, @ C,, @ 0 relé tempori- zador d,. Permanecendo energizadas ‘as bobinas dos contatores C, @ C,. haveré 0 fechamento dos contatos principais e, conseqdentemente, o acionamento do motor na liga¢ao estrela, Decorrido 0 tempo para o qual foi ajustado o relé temporizado d,, contator C,, que seré desligado, acarretard a abertura de seus conta- tos principais e auxiliares. Estando desenergizada a bobina de C,, 0 ccontato “abridor’C, (31 ~ 32) retorna, a energia 6 restabelecida na bobina do contator C,, que acionard 0 motor na ligag&o triangulo. Parada: estando: 0 motor funcio- nando em triangulo e pulsando-se 0 oto b,, interrompe-se a alimenta- ‘go da bobina do contator C,, que abrira 0s contatos C, (13 - 14) eo Contato fechador C, (23 - 24). Inter- rompendo-se a corrente da bobina do contator C,, 0 motor ficara dese- nergizado. Seguranca: estando 0 motor em marcha na ligacao trngulo, ocontato C, (31 — 32) fica aberto, impedindo a energizacao acidental da bobina do contator C,, 0 que causaria um curto-circuito. Um outro método ¢ realizado com © uso de um autotransformador, que iminui a tens4o aplicada ao motor e a corrente vista pela fonte. A corrente de partida fica em torno de 3 vezes a 60 H2/220V © contato do relé temporizador (d,), € as botoeiras b, eb, A seqiiéncia de operagao com a partida do motor em estrela, estando C,, Ce C, desligados e pulsando-se © botao b,, far com que a bobina do contator C, @ 0 relé temporizado Inicio da bobinat final da bobina 3 t Final da bobinat—>* inicio da bobina 2 Figura 3- Circuito de fechamento, 602/220 V Figura 4- Método com aurotransformador ‘SABER ELETRONICA ESPECIAL N®7 - 2002 corrente nominal. Método represen- tado na figura 4. DESCRICAO DO _ FUNCIONAMENTO DO METODO COM AUTOTRANSFORMADOR NNa figura 4 temos o diagrama do Circuito principal onde estéio repre- sentados 0s contatos principais dos contatores (C,, C, @ C,), as protepdes (@,, @,), 0 motor M,, ¢'0 autotransfor- madior. ela, temos 0 diagrama do circuito de comando, onde podemos ver as bobina dos contatores C,,C, @ C, (@ seus contatos auxiliares), 0 contato de protecao de e,, as botoeiras b, € bj, €.0 relé temporizador. A partida automética com auto- transformador permite que 0 motor inicie seu funcionamento com tenso eduzida , apés um tempo determi- nado, passe automaticamente a plena tensdo. Estando sob tenso RST e pul- sando-se 0 botio b,, a bobina do con- tator C, ficara energizada jutamente com o temporizador d,..Com 0 motor ativado, os contatos C, (13 - 14) e C, (23-24) se fecham, conservando energizada a bobina do contator C1 e ‘orel6 temporizador d1 ,e energizando a bobina do contator C,.. Com isso, ‘08 contatos C3 (13 ~ 14) © C, (23 — 24) se fecham tornando a bobina do ‘contator C3 independente do contato C, (12 ~ 14). Como as bobinas dos contatores C, @ C, esto energiza- das, 0s contatos principais desses contatores se fecham, e 0 motor serd alimentado com tensao reduzida, iniciando a partida. Decorrido 0 tempo pré-ajustado, © relé temporizado d, comuta , des- ligando a bobina do contator C, e energizando a bobina do contator C,, Permanecendo energizada a bobina de C,, os contatos C, (13 — 14) se fecham @ os contatos C, (41 = 42) se abrem. Isso provoca a desenergizagao da bobina do contator C,, 0s contatos principais do contator G, se abrem € 08 contatos principais de C, se fecham, e 0 motor é alimentado com tenso nominal. Embora os métodos apresentados sejam descritivos para que o leitor tenha uma base de como funcionam e quais séo suas vantagens © desvan- ‘SABER ELETRONICA ESPECIAL N°7 -2002 Entrada Controle Fig, 5. SCRs em antiparalelo, Envrada Entrada tagens, 0 préximo método é também © titulo do artigo: Soft starter, ou partida suave. Gom esse método a tensao de partida esta normalmente controlada para iniciar com 33% da tenso nomi- nal. Com isso, a corrente 6 aproxima- damente igual a corrente nominal soft starter aumenta a tensio suavemente, e daf a corrente também ‘aumenta na mesma proporgao, acele- rando a carga de urna maneira suave e sem degraus. A parada também é suave porque a tensdo é reduzida de forma que cause uma lenta desa- celeragao na carga. Esse aluste de tensdo 6 fefto num periodo de tempo que também é ajustavel, e a maior vantagem que os soft starters tem sobre 0s outros sistemas consiste 1a possibilidade de ajuste do torque do motor com as necessidades do torque da carga, o que significa que a corrente absorvida 6 a minima necesséiia para acelerar a carga. A tenso reduzida 6 controlada ajustando-se o angulo de disparo dos tiristores (que geralmente so SCRs) ligados em antiparalelo em cada fase da rede, tal como 6 mostrado na figura 5. O circuito de controle controla ‘08 disparos dos tiristores que, por sua ‘vez, controlam a tensao aplicada a0 motor, @ pelo ajuste correto do con- trole 0 torque do motor e a corrente podem se adequados segundo as necessidades da carga. TECNICAS DE DISPARO DOS TIRISTORES Para assegurar 0 controle correto do tiristor, 0 circuito de controle deve temporizar os pulsos de disparo a Partir do Ultimo valor de zero da forma de onda da corrente. A monitorizacao da corrente zero é, portanto, crucial para 0 bom desempenho do sistema. ‘Os métodos para se fazer essa moni- torizago sao apresentados a seguir: a) Controle por tensao zer © ponto no qual a tensdo cruza Por zero 6 monitorado e © ponto de cruzamento da corrente é estimado (presumindo-se o fator de poténcia do motor). Alguns sistemas medem somente 0 ponto de cruzamento de uma fase de tensdo, e assumem todos os trés pontos de cruzamento de corrente segundo um fator de poténcia_ e frequéncia. A vantagem desse método 6 que ele pode controlar até as tenses muito baixas onde os controles padrdes de cruzamento de correntes no operam. A maior desvantagem 6 que o fator de poténcia do motor nao é constant, ele flutua ‘até aproximadamente 80% da rotagao, Essa flutuagdo faz com que a rotagao do motor oscile proximo a esse valor. Esta caracteristica 6 conhecida como “Cogging” (denteamento). A freqién- cia pode, também, nao ser constante em todas as fontes. Qualquer flutua- gdo na frequéncia causa instabilidade esse tipo de sistema. Esse método de controle foi amplamente usado nas primeiras Sof Starters com tecnologia analégica, porém, foi definitivamente abandonado devido a sua propria instablidade. b) Controle de Corrente Zero: Este sistema mede o ponto de cruzamento da corrente diretamente, e ajusta os pulsos de disparo dos tiristores (SCRs). A maior vantagem desse método 6 sua estabilidade, mesmo sob grande flutuacéo de tensdo, freqdéncia e fator de poténcia Sua desvantagem & que, em baixos Angulos de condugaio, a corrente se torna descontinua. Portanto, esse 35 método s6 podera ser usado acima de determinada faixa de tensao. ¢) Controles Combinados de Ajuste: Os Soft Starters modernos combi- nam as vantagens dos dois métodos mencionados anteriormente para dar controle total sobre a variagao de tensdio, enquanto asseguram estabi- lidade. O controle de cruzamento de tens&o 6 usado nos baixos angulos de condugao dos SCRs, onde a cor- rente € descontinua e 0 controle de cruzamento de corrente é empre- gado nos angulos de conducéo maiores para assegurar estabilidade mesmo nas condigdes de partida mais suaves. Esse controle combinado 6 pos- sivel devido a utilizagao de micropro- cessadores que fazem com que os Soft Starters oferegam uma grande uantidade de caracteristicas e bene- ficios. CARACTERISTICAS E BENEFI- CIOS DOS SOFT STARTERS Abaixo, estéo listadas as carac- teristicas comumente disponiveis dos Soft Starters modernos, bem come os beneficios que estes podem oferecer. ~ Perfil da Tensao de Partida Conforme ilustrado na figura 6, 0 usuario pode ajustar a tensao inicial (Vp) para iqualar a tenso que comeca ‘a mover a carga. A tensao, entao, aumenta de (Vp) até a tensao da linha durante um tempo ajustavel (tr). Isso assegura uma partida suave, livre de choques para cargas de altas inércias = Perfil da Tensao na Desaceleracao ‘A tensdo 6 reduzida “Instantanea- mente” a uma nivel ajustavel (Vt) (nivel onde o motor iniciaa diminui¢ao da rotagaio). A tenso deciina segundo uma rampa ajustavel (Vr2) até a tensdo final (Vz), quando o motor terd parado. Nesse ponto, a tensdo 6 desligada. Este “Perfil Triplo de Rampat reduz choques hidrdulicos em sistemas de bombeamento, pois ele situa 0 conjunto do perfodo de declive onde ele tem seu maior efeito 36 vk, wt ve 7 Figura 7- Perf de rampa de desaceleragdo, na desaceleragao do motor. Observe a figura 7. - Controle da Limitagao de Corrente A corrente 6 conservada num valor ajustavel por um determinado tempo. Isto permite que cargas de alta inércia sejam aceleradas com ‘a menor corrente possivel, o que ‘também coloca um limite na corrente maxima para partidas de motores em fontes limitadas. Muitas cargas de torque constante também se benefi- iam deste modo de partida. Devemos notar, contudo, que a capacidade para limitar a corrente de partida a um certo valor ndo deve sser confundida com a capacidade de acelerar a carga a velocidade total naquela corrente, - Sensibilidade & Seqiiéncia de Fase Alguns modelos somente opera~ rao se a seqiiéncia de fase estiver correta. Esta caracteristica pode ser sada para assegurar que as cargas sensiveis a inverséo de fase nao girem ao contrario, depois de uma mudanca na seqiéncia de fase da fonte. ‘As bombas, em particular, podem se beneficiar desta caracteristica. Uma desvantagem dos modelos que so sensiveis a seqUéncia de fase que qualquer operacao de rever- ‘so deve ser feita na saida do soft- starter. = Placas Operacionais Muitos modelos tém placas “Plug-In” para oferecer caracteristicas extras. Estas placas podem ter: - Relé Eletronico de Sobrecarga - Frenagem (CC e AC) - Dupla rampa de aceleragao para motores de duas velocidades. - Realimentagao de velocidade para aceleragao linear independente das flutuagdes da carga. -Final da Rampa ‘A maioria dos modelos traz um relé adaptado que dai indicado que a saida da chave de partida esta com tensGo total. sto pode ser usado como um sinal para 0 processo ou mais comumente como bypass do Soft-Starter com um contator. Uti- lizando 0 bypass quando 0 Soft- Starter nao esta sendo usado para aceleragao ou desaceleracao de carga, term-se a vantagem de eliminar a suas perdas térmicas possibiitando maior facilidade de montagem em gabinetes de alto grau de protecao. - Modelos Semicontrolados Muitos Soft Starters pequenos usam 3 SCRs e 3 diodos como ele- mentos de controle. Isto reduz 0 custo da placa de controle, mas ‘aumenta as harménicas no sistema. E provavel que 0 uso crescente do microprocessador para controle do disparo de 6 SCRs produzira econo- mia de escala, fazendo com que as Unidades semicontroladas sejam cada ‘vez menos comuns. Bem, j& que conhecemos um pouco de Soft Starters vamos montar tum circuito em que pode ser usado um; vide figura 8. Comegaremos pelo circuito de poténcia que é composto de TRIACS, que sao ligados diretamente no rede elétrica @ na carga. Em paralelo com esses TRIACs ha um circuito de protegao formado por um capacitor um resistor, ¢ fotodiacs para isolar fa tenséo da rede do circuito de dis- paro. ‘SABER ELETRONICA ESPECIAL N° 7 - 2002 Na figura 9 temos um circuito de sincronismo e de disparo que consiste de trés circuitos iguais, sendo 0 pri- meiro separado em blocos (0s outros tém o mesmo funcionamento). No bloco 1 temos um circuito detector de passagem de zero feito com foto-acopladores; no bloco 2 um amplficador operacional na con- figuragao de comparador junto com ‘um trimpot, um diodo e um capacitor funcionando como um gerador de rampa que trabalha em sincronismo com a passagem de zero, € no bloco 3 um comparador que compara a tenséo da rampa com um nivel de tensdo aplicada na entrada inversora © que muda o Angulo de disparo e {que sera ajustado pelo ponto D. Na figura 10 esto ilustrados os sinais que sairdo em cada bloco. © controle serd feito por um microcontrolador e um conversor digital- analégico como ¢ indicado na figura 11 Na figura 12 esté 0 esquema de ligagao do LCD e dos push-buttons a0 pinos do microcontrolador ‘A chave S, liga a carga, a chave S, desliga , a chave S, entra nos parémetros @ as chaves S, eS, altera 6s pardmetros. Wetec T, aT, -TRIACs TIC 226D Claci, -CNY74-2 1,- 7418373 Cl, - ATS9S8252 D, aD, - 1N4004 C,aC,-0,1pF 400v C,aC,-2200F R,aR,-4700 1/ew R,aR,-3300 1/W R,,aR,-1002 1W R,,aR,,- 100KQ 1/8W Ry @ Ry - 4,7 KO 1/8W R,, aR, timpot § KO R,,-trimpot 10K2 LCD altanumérico 16 x2 S, a S,- push-buttons ‘SABER ELETRONICA ESPECIAL N° 7 - 2002 Pt 8 Ro c ks Fig.8-Circuito = ‘com Soft Starter. Ro 1 5 aaa 86 chy zy |2 #7 sosev Fig. 8- Circuito de sicronismo e disparo 7 [ogevee ey [, _ 100 Rede —» GHD famaeail ee PL ia|oo P10 _4}oig Saida ewe do boco > eee eee 2 rips + are a eaia p29 7] Ngee yagi 0 Sen te gor Pa, 2400 Saica ia it 7; H P22 gif oe do d1000—» L i ra 10 | 2 { ae! Poamaamei| ee ‘asia geal ras 12 | ee a a iene PEemmnng| oy Saidas : Tas Pa7 14 do bloco, 1 1 L 5 Zi fet eel ioctl «LODTAP Roe jt + Maxima : i i i poo Lie alias, Fig. 10 - Sinais nas saidas dos blocos, * por LIR2s alas, O cédigo-fonte desse | . projeto esta disponivel po2 L\R2e alin. 3 no CD que acompanha a esta edigao. roa LIPer alles, + cho +Veo pul eS = oo — 4} Piz Post | ps3 roa Pia Pos tris roa iS — —4 prs Pos vee 2 ss Ge tor Sh Pia Pos | I 331 ast a7 fi 40) a0 (RrdDaa) eA a 11) 3.1 (Txd'Glock) ALE P2— = i00 tal pazqntoy sen F =I als +a] P3SXINTH) Paz Ee ee 133 pF 5] P34 (TO) p26 33 pF se] P35(T1) P25 FF 4 18} eaeqway Pea FB 11.0592 | 23.7 (A0) Ps Be <2] ras rea S| rats po 201 ves. p20 ‘ATMELB9S8252 Figuea tt ‘SABER ELETRONICA ESPECIAL N*7- 2002 SHOPPING DA ELETRONICA PLAGAS VIRGENS. 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Sergio R. Antunes. icosihospitalares / Apa- Girirgica / Instalagoes fe cémeras especiais / + RS 22,50 de desp. de envio, por encomenda normal ECT.) PEDIDOS: Disque e Compre (11) 6942-8055, no site www.sabermarketing.com br. Pregos Validos até 10/07/2002 Um dos fatores preponde- rantes que provoca a des- truigéo dos componentes eletrénicos € a falta de cui- dado com a dissipacao do calor que 6 gerado por eles préprios. O fendmeno da deriva térmica ou “thermal drift’, que acelera a destrui- ‘g40 do componente (quando tudo parece estar perfeito) a partir de uma pequena sobrecarga ou desequilibrio de funcionamento que dé inicio a um proceso cumu- lativo, pode comprometer muitos projetos especial- mente os de alta poténcia. Como acontece a deriva tér- mica e a forma de evitar os problemas decorrentes dela séo 0s assuntos deste artigo. Newton C. Braga Quando estudamos a dinamica dos corpos (Fisica) aprendemos que ha trés modos de um corpo estar ‘em equilibrio estatico, os quals s40 mostrados na figura 1 Na primeira condi¢ao temos o chamado equilibrio indiferente (a), ois: em qualquer posigao do plano ‘em que a esfera seja colocada ela certamente pode ficar parada (ou ‘em equilibrio), sem problemas, em uma condigao de equilibrio estatico, portanto. ) Instével Fig. 1 -Ostipos de equiv. 40 CONHECA A DERIVA TERMICA Entenda como funcionam os circuitos de compensacdo de temperatura ‘Na segunda condigo, temos uma situagao de equilfbrio estavel (b), que € conseguida somente na posicao mais baixa da calha. Se tentarmos tirar a esfera dessa posicao, colocando-a em outra, ela nao poderd permanecer e tenderd a voltar A posic&o original To fundo da calha. Finalmente, temos uma condicéo de equilibrio instavel (c), que é justa- mente a que servird de ponto de par- tida para o estudo do nosso pro- blema eletrénico. Nessa condigao a esfera fica equilibrada, mas de modo muito critico na posigao indicada. No entanto, qualquer movimento, por menor que seja, para um lado ou Para outro, e que tenda a deslocar a esfera dessa posigdo, faré com que entrem em agao forgas que levarao essa estera a se afastar rapidamente do ponto de equilibrio para nunca mais voltar de maneira expontanea. Na eletronica ocorre um fenémeno que pode ser analisado de maneira anéloga, que é a deriva térmica. PASSANDO PARA A ELETRONICA ‘Amaioria dos componentes eletré- nicos ¢ bastante sensivel as mudan- gas de temperatura. Por menores que sejam, essas mudangas acabam Por afetar as caracteristicas elétricas da maioria deles de modo mais ou menos acentuado conforme cada um. Ostransistores, diodos e semicon- dutores em geral, tém suas correntes. de fuga aumentadas sensivelmente quando a temperatura de suas jun- ges aumenta, conforme ilustra 0 Gréfico da figura 2. on 02 I(uay Fig. 2- Corente de fuga x temperatura em semicondutores, Em outras palavras, a resisténcia (no sentido inverso) das jungdes dos semicondutores diminui quando a temperatura aumenta. Entretanto, outros componentes, ‘a exemplo dos resistores, possuem coeficientes positives de temperatura, ou seja, sua resistencia aumenta quando a temperatura aumenta. Podemos falar também dos NTCs (Negative Temperature Coefficient) que so componentes cuja resisténcia diminui_ com 0 aumento da tempera- tura; veja a figura 3. Em um circuito eletrénico, tal qual uma etapa de saida de poténcia Ria) 24S 2 o > 80 100 T 40) Fig.3-NTCe curvas caracteristicas. ‘SABER ELETRONICA ESPECIAL N®7 - 2002 de um amplificador operacional ou ainda de um amplificador de pequena poténcia do tipo mostrado na figura 4, as correntes de repouso esto, na verdade, fixadas de um modo critico ara uma condigao de funcionamento no que se considera uma temperatura Fig. 4 Acorente de repouso desta elapa & muito sensive temperatura, Todavia, na prética, as temperatu- ras dos componentes desse circuito variam, tanto em funcao da tempera- tura dos locais onde eles funcionam como também pelo préprio calor gerado devido ao seu modo de fun- cionamento. Quando exigido a trabathar em plena poténcia, o transistor tende a gerar mais calor e, com isso, a se aquecer a ponto de mudar as condi- (es de operacdo ideais do proprio Circuito em que ele se encontra, Da mesma forma que aquela esfera ficava nas condigdes de eq libro (exemplo da dinamica dos corpos), 0 funcionamento de uma etapa eletronica deste tipo também pode tender a trés condigées distin- tas. (Os componentes podem ter carac- teristicas tais e estarem ligados de tal forma que, nao importando a temperatura de operacdo (dentro de uma faixa de valores que nao implique ‘em sua destruicdo), um eventual aumento de uma resisténcia seja ‘compensado pela diminuigdo de outra de modo a manter constantes as correntes e, portanto, a polarizacao do circuito. Neste caso, ndo se alteram as intensidades médias de corrente nos diversos componentes e as: quanti- dades de calor geradas por eles. Nestas condicdes, equilibrio térmico do aparelho pode ser considerado indiferente. ‘SABER ELETRONICA ESPECIAL N® 7 -2002 ‘A complexidade da maioria dos its, (tanto em funedo da eleva- (¢40 da temperatura quanto do niimero de componentes) e a variedade de omportamentos que ngo so lineares com a temperatura tornam esta Condigéio muito dificil de ser obtida nna pratica. Veja que seria interessante dis- ppormos de um aparelho cujas carac- teristicas de funcionamento fossem totalmente indiferentes & temperatura ambiente, pois os problemas que justamente estamos analisando aqui, ‘ido ocorreriam. No entanto, 0 que se torna peri ‘goso para a integridade de qualquer aparelho, 6 que podemos ter uma ‘condigo de equilibrio térmico insté- vel. Tomemos por exemplo uma etapa de saida de um amplificador de dudio ‘em push-pull, conforme configurago ~apresentada na figura 5. Esse tipo de circuito também pode ser encontrado ‘em controles de méquinas acionando solendides ou mesmo motores de ccorrente alternada e inversores. = - ee Me a : = th le Fig. 5 - Uma etapa de saida ess Qs componentes que polarizam as bases dos transistores so calcu- lados para um valor que produza uma corrente de repouso que nao comprometa os transistores de saida que, 2o mesmo tempo, com a apli- cago de um sinal de audio, permita ‘uma amplificacéo com o rendimento e fidelidade desejados. Vamos supor, entretanto, que, por algum motivo, 0 amplificador seja Jevado a uma operago num local de temperatura maior do que a prevista como normal. Isso poderé ainda ser agravado por uma condigao de ventilacao deficiente (alguém colocou alguns CDs e objetos justamente tampando os furos de ventilagao do aparelho sobre a caixa, coisa ‘muito normal para esse tipo de equi- pamento). Com a elevagao da temperatura, aumenta a corrente de fuga dos transistores que se soma com a corrente de base, O resultado é que a corrente de coletor & determinada pela corrente de base e, com o aumento da primeira, a conseqdéncia é um ‘aumento da corrente de coletor em ccondigo de repouso © aumento da corrente de coletor produz um efeito importante: faz com que 0 transistor gere mais calor, e ele tem que dissipar esse calor. Ora, para dissipar mais calor, o transistor se aquece mais ¢ 0 resultado da elevacao adicional da temperatura no oderia ser outro: aumenta a corrente de fuga que se soma a corrente de base. O fendmeno & semelhante ao de uma “bola de neve" ou “reagao em cadeia’: aumentando a corrente de base, aumenta a de coletor; aumenta ‘temperatura e novamente a corrente de base, e 0 resultado final é catas- tréfico: a corrente no componente se torna tao intensa, assim como © calor gerado, que a queima dos ‘componentes é inevitévell Note, entéo, que bastard um “empurraozinho” inicial para que 0 processo vé tornando corpo, com uma “deriva térmica’ que far o circuito fugir das condigées ideais de funcio- namento, levando os componentes mais sensiveis & queima. Para um circuito como esse é pre- ciso agregar recursos que impegam que tal fenémeno aconteca ‘Um mode simples para compensar 08 efeitos da elevacdo da temperatura (que tende a aumentar a corrente nos transistores) 6 conseguido com 0 uso de um termistor ou NTC, ligado de acordo com o circuito da figura 6. a Fig. 6- Compensando os efeitos dda temperatura com um NTC. “1 © termistor ou resistor com coe- ficiente negativo de temperatura (Negative Temperature Coefficient) 6 um componente que, conforme (© nome diz, diminui de resisténcia quando a temperatura aumenta Ligado entre a base do transistor @ © emissor (através do enrolamento do transformador, nesta aplicagao) ele tende a diminuir a tensdo de pola- rizagdo e, com isso, reduzir a cor- rente de base quando a temperatura ‘aumenta. Ora, isso faz com que a cor- rente total no transistor se mantenha constante e ele nao tenda a aquecer mais, obtendo-se uma condi¢ao de ‘equilibrio térmico estavel. Nos amplificadores de audio e de Uso industrial de poténcias elevadas com transistores bipolares ligados nna configuragao de simetria comple- mentar ou “quasi-complementar’, temos duas outras possibilidades para manter’o equilibrio térmico e, conseqientemente, evitar a deriva térmica. Essas possibilidades sao mostradas no circuito da figura 7. baixa poténcia como sensor, conforme mostra a figura 8, ‘usta a corrente de repouso To Fig. - Usando um ransisir para compensar temperatura Para ‘sentir’ a temperatura dos transistores de saida, que sao justa- mente os que devem dissipar mais calor e por isso operam nos limites (levando a deriva térmica a ser um. elemento de grande perigo para ‘sua integridade), a montagem do ‘sensor (transistor) é feita no proprio issipador de calor; veja a figura 9. 3+ Vee © Saida ig. 7 - Usando diodos de silico na polaizacéo, ara compensar 0s efeitos da temperatura Fig. 9 - Montagem do sensor de temperatura no radiador de calor. ‘So usados diodos comuns de silicio para polarizar as bases dos transistores de tal forma que sua resistencia diminui com 0 aumento da temperatura. Na verdade, o que sucede é uma elevacdo da corrente nesses componentes quando a tem- Peratura aumenta e, assim, temos tum efeito semelhante ao obtido pelo NTC. ‘A grande vantagem dessa confi- guracao ¢ que os diodos tendem a manter intrinsecamente entre seus terminais a mesma tensao base- emissor que precisamos para polari- Zar 0 transistor. Alguns amplificadores de potén- cias elevadas fazem 0 mesmo, porém usando um transistor de uso geral de 2 Ostransistores empregados como sensores, neste caso, s4o colados ‘com epoxi ou outra cola forte no dissipador de calor dos transistores de saida do ‘amplificador. ‘A operacao deste “sistema de seguranga” 6 simples: quando ‘aumenta a temperatura € a corrente de coletor dos transistores de poténcia também tende a aumentar, cresce da mesma forma a condugao do transistor utilizado como sensor, ‘desviando assim a corrente de base, que é reduzida automaticamente. Nessas condigdes, com a corrente de polarizagao diminuindo, também 'é reduzida a corrente entre 0 coletor '€ 0 emissor e, com isso, a poténcia desenvolvida no transistor, respon- sdvel pela elevagao de sua tempera- tura. Mas, no é somente com os cir- cuitos transistorizados que esse pro- blema pode ovorrer. Na verdade, com 68 circuitos integrados, 0 problema pode ser considerado ainda mais Grave, uma vez que todos os compo- Nentes estéo numa mesma pastilha de silicio @ qualquer aquecimento excessivo de um deles reflete-se imediatamente nas caracteristicas dos outros. Dessa forma, um cuidado especial 6 tomado nos projetos, principalmente nos dos circuitos integrados que trabalham com correntes elevadas, no sentido de se agregar protegées inter- nas térmicas que evitem o problema da deriva, compensando qualquer possibilidade de elevacao excessiva de correntes pela elevacao da tem- Peratura. Qs circuitos integrados regulado- res de tensdo, por exemplo, possuem configuracdes internas que evitam que a corrente aumente caso a tem- peratura se eleve e, em alguns casos, eles até fazem o corte total da corrente de saida quando essa temperatura ultrapassa um valor considerado peri- ‘9080 (denominado thermal shutdown ‘em inglés, ou desligamento térmico). 0 C1 7805, esquematizado na figura 10, 6 um exemplo de circuito integrado ‘com esses recursos. Vsaida Vent. 6: ft =| 7805 => | 2 123 Fig, 10 - 0.7805 possui protegéo térmica. Para os amplificadores de audio integrados ou amplificadores ope- racionais de poténcia usados no controle de motores e solendides, temos também circuitos internos de protec&o contra os problemas causados pela deriva térmica. Esses circuitos evitam a queima em caso de uma tendéncia de aumento das Correntes, o que provocaria um aque- cimento excessivo do componente. Finalmente, temos 0 caso dos “sensiFETs’, que sao transistores de efeito de campo de poténcia que possuem um terminal no qual se pode obter uma tenso proporcional & cor- SABER ELETRONICA ESPECIAL N° 7 - 2002 rente que eles conduzem; acompanhe a figura 11 Essa tenséo poderd ser aplicada para acionar os circuitos de proteco ‘ou ainda para agir no proprio circuit reduzindo assim a corrente através dos componentes mais sensiveis, Entrada, Veense. Fig. 11 - FET com sensor de corente CONCLUSAO Mesmo que obtenhamos uma condigo aparentemente ideal de funcionamento de um circuito na temperatura ambiente, nem ‘sempre podemos garantir que © projeto esta pronto para uso numa faixa de temperaturas que encontramos normaimente no dia-a-dia, ou mesmo em condi- gdes extremas. ‘A temperatura ambiente ele- vada ou mesmo a temperatura do circuito acima do normal (cau- sada por problemas de ventilacao ou funcionamento prolongado) podem ser fontes de grandes problemas para um circuito. Um simples “empurrdozinho” no sentido de tirar dos circuitos as condigdes de repouso que mantém sua estabilidade de fun- cionamento, poderd levar o sis- tema a sair do controle com a elevagao de correntes em pontos erigosos e isso poderé culminar com a queima de componentes. ‘Aparelhos que tenham etapas que operem com poténcias ele- vadas so os mais criticos, mas isso ndo significa que os demais estejam imunes. Se 0 equilibrio da polarizagao de um circuito for critico, precaugdes deverao ser tomadas para se obter as devidas compensagées. Sem isso, a deriva térmica podera por a perder o melhor dos projetos. ‘SABER ELETRONICA ESPECIAL N?7 - 2002 GRATIS CATALOGO DE ESQUEMAS E DE MANUAIS DE SERVICO Srs. Técnicos, Hobbystas, Estudantes, Professores e Oficinas do ramo, recebam em sua residéncia sem nenhuma despesa. 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Veja, neste artigo, como funciona o circuito de protegao crowbar e a maneira de projeté-lo. Um problema que pode ocorrer ‘num equipamento com deteito é que, quando a anormalidade de funciona- mento se manifesta, a subida da intensidade da corrente até 0 ponto em que 0 fusivel se queima, ¢ lenta. No intervalo que decorre desde a manifestagao do problema até o ponto em que 0 fusivel se queima podem acontecer sérios danos no equipa- mento alimentado. Para evitar esse fato, acelerando a queima do fusivel quando 0 problema se manifesta, existem os circuitos crowbar. Conforme mostra o grafico da figura 1, quando a anormalidade se manifesta, um circuito sensor acelera ‘© crescimento da corrente no circuit, colocando-o praticamente em curto, de modo que o fusivel se queima rapi- damente evitando maiores problemas para os componentes. Podemos comparar 0 efeito desse ito a uma alavanca ou “pé-de- cabra’, que interrompe rapidamente © circuito em caso de excesso de corrente, mesmo que esse excesso seja apenas um pouco maior que 0 limite previsto e que, por isso, faria com que 0 fusivel nao tivesse uma ago suficientemente répida. O nome “crowbar’, em inglés, designa a ferra- menta que conhecemos como pé-de- cabra, 46 Newton C. Braga PROTECAO CROWBAR SAIBA MAIS SOBRE ESSA CLASSICA PROTEGAO ELETRONICA COMO FUNCIONA O circuito crowbar basico consiste de uma chave que ¢ acionada por um Circuito sensor de corrente, conforme ilustra a figura 2. A chave ¢ ligada de tal forma que, ‘a0 ser acionada, coloca em curto o (Cireulto| Fig. 2- Principio de funcionamento o civaito crowbar. Intensidade da ccorrente (A) 1 Tempo com Fig. 1 - Aagdo do cculto crowbar reduzo tempo com excesso de corente <— faite do fusivel Corrente ‘normal ‘Tempo com. <— excesso de corrente aa = Ago do tusivel Agao do cireulto crowbar excesso de corrente SABER ELETRONICA ESPECIAL N*7 -2002 Circuito de modo a provocar a répida queima do fusivel. Dessa forma, © circuito sensor que aciona a chave poderd ser programado para ter uma ago muito répida quando a corrente no circuito ultrapassar um valor programado. ‘A chave pode ser mecénica como, or exemplo, os contatos de um relé, ‘0u de estado sélido como um SCR ou mesmo um TRIAC. Visto que a acao de colocar em ‘curto e provocar a queima do fusivel € muito répida, até mesmo SCRs de correntes relativamente baixas podem ser utlizados na protecgo de circuitos de correntes mais elevadas. Os circuitos crowbar so Uteis na protecao de maquinas industriais, fontes de alimentacdo e diversos outros equipamentos, que possam ser sensiveis & elevagao da corrente, CIRCUITOS PRATICOS 1. Circuito com Tansistor Na figura 3 temos um primeiro circuit crowbar simples que faz uso de um transistor e de um relé. F Fig. 9- Crowbar com transistor rele. R 6 calculado para provocar uma queda de tensdo da ordem de 0,7 V com a corrente de disparo do sistema de protegao. A formula sera: R=0,7/1 Onde: R é a resisténcia, em ohms 16 a corrente, em ampéres. Por exemplo, para uma corrente de 2 amperes, temos: R=0,7/2 = 0,35 ohms. A dissipagao ser dada por: P=RxF Para 2 amperes, temos: P=0,95x2x2 P=14W. Na prética, usamos um resistor com pelo menos o dobro desta capa- cidade de dissipagao. Observamos que os valores indi- cados nao S40 exatos, pois os transis- tores na verdade comecam a conduzir entre 0,6 e 0,7 V, o que significa que © ideal é pré-ajustar este circuito fazendo testes e escolhendo o melhor valor de R nas proximidades do valor calculado, 2. Circuito com SCR Na figura 4 exibimos um outro circuito em que usamos um SCR para colocar diretamente em curto a linha de alimentagao da carga. © valor do resistor R 6 calculado da mesma forma que no caso do transistor, com a diferenca de que em lugar dos 0,7 V da tendo de disparo, nos SCRs comuns ela pode variar entre 0,7 @ 1,2 V conforme o tipo. Também recomendamos que, neste caso, 0 projetista faa antes os testes de determinagao de valores para o SCR escolhido. OSCR deverd ser capaz de supor- tara tensao de alimentacao do circulto na aplicaggo e ter uma corrente de pico maior do que a necesséria queima do fusivel Veja que ndo seré preciso montar © SCR num dissipador de calor, uma vez que a corrente iré circular através dele por um intervalo de tempo muito pequeno. 3. Circuito com SCR e Relé Podemos usar um SCR de corrente relativamente pequena para disparar um relé que tenha corrente de contato mais elevada num circuito de protegao crowbar. Na figura 5 mostramos como isso Pode ser feito, e Fig. 5- Crowbar com SCR e el, © resistor R ¢ calculado para que, com a corrente programada, leve 0 transistor & condugao e com isso ao fechamento dos contatos do relé. Nestas condigées, 0 relé coloca momentaneamente em curto o circuito que alimenta a carga, provocando a ueima do fusivel F © relé deverd ter uma bobina de ‘acordo com a tensao de alimentacéo do cireuito © uma corrente de até 100 mA para o transistor indicado. Os seus contatos devem ser capazes de suportar a corrente elevada instanta- nea que iré circular pelo circuito na ‘condigao de curto-circuito. ‘SABER ELETRONICA ESPECIAL N® 7 - 2002 NERS ov 7 Fig.4 Crowbar usando SCf Quando a corrente atingir 0 valor que provoca sobre R 0 aparecimento da tensao de disparo do SCR, ele con- duziré colocando em curto a linha de alimentagéo e, com isso, provocando a queima rapida do fusivel.. resistor R deve ser calculado da mesma forma que nos casos ante- riores. Devemos ainda considerar que num SCR em condugao ocorre uma queda de tensao no sentido direto, da ‘ordem de 2V, o que deve ser compen- sado na escolha do relé empregado ‘na aplicagao, principalmente se ele for inferior a 12 V. A bobina do relé utilizado pode ter correntes entre 50 mA @ 500 mA, 4. Circuito Para Corrente Alternada Na figura 6 temos um circuito de protecdo que utiliza um SCR para 45 46 ‘operagdo em uma rede de corrente alternada com tensdes a partir de 12. N\ f Fig, 6- Crowbar para crcuito de corrente aternada. Oresistor R calculado da mesma forma que nos casos anteriores. Também devemos considerar que além dos 0,7 V a 1,2 V de disparo do SCR, temos ainda que vencer a polarizagao direta do diodo 1N4004. Deve ser somado ao valor entre 0,7 Ve 1,2V mais 0,7 V da conducao do diodo para o calculo de R. Tipicamente, teremos: R= an Onde: R é a resisténcia, em ohms 16a corrente desejada para © disparo, em amperes. Dada a condugao muito répida do SOR, ele nao precisard ser dotado de radiador de calor. 5. Circuito com Desligamento ‘Automético O citcuito apresentado na figura 7 tem a vantagem de desligar automa- ticamente a fonte de alimentacao ‘com a corrente programada e, além disso, fazer acender um LED de aviso. Quando a corrente superar o valor Figura 7 programado por R, 0 relé fechara ‘seus contatos desligando a carga, e assim permanecendo. Uma vez que 0 problema da carga seja sanado, basta pressionar S por um momento para ‘que 0 circuito seja rearmado. Em lugar do LED indicador pode- mos ainda usar algum tipo de alarme sonoro. Orelé deverd ter bobina de 50 mA a 500 mA e uma tenséo de acordo com a alimentagao. Deve ser com- pensada a queda de tensdo de 2 V no SCR, quando ele dispara. A corrente dos contatos deve ser compativel com a carga controlada. CONCLUSAO Os circuitos de protegao Crowbar so extremamente eficientes em muitos tipos de aplicacSes, podendo evitar sérios problemas de queimas de componente caros nos aparelhos, ‘Assua ago muito répida evita que 8 problemas de um equipamento ‘se agravem com a queima de compo- nentes onerosos. . LITERATURA TECNICA Redes de Alta Velocidacie Cabeamento Estruturado ‘Autor: Vicente Soares Neto, Adelson de Paula Silva e Mario Boscato C. Jiinior - 304 pag. As redes de alta velocidade somente poderdo ter ‘sucesso, suportadas pela tecnologia d Estruturado. Este livro, pela sua propr ‘nao tem por objetivo um cardter concl possibilitar aos profissionais da area, estudantes @ professores uma linha de aprendizado basico e sistematico sobre o ‘assunto. Na sua esséncia, olivro abrange de forma atual a teoria basica para 0 ‘Cabeamento Estruturado, os pontos relativos ao planejamento e projeto, bem como os cuidados que devem ser ‘tomados quanto a instalago, operagaoe manutencao desses sistemas Telecomunicacdes Evolugao e Revolucao ‘Autor: Antonio Martins Ferrari - 328 pag. © principal objetivo do autor com este livro 6 amptiar je Cabeamento ria concepgao, tornando acessivel os conhecimentos dos leitores sobre Telecomunicacoes, is os principais conceitos e idéias. Parte de um breve resumo da evolugao histérica das teleco- lusivo, mas ‘sim ‘Estruturado = municagdes e se desenvolve agregando progressivamente ingredientes com maiores detalhes. Abrange: Telegratia, Telex, Telefonia, Fede Telefonica, Trétego, Central Comutadora, Sistemas Eletrome- canicos @ Hibridos, Ambiente de Rede, Evolugo do SPC, Multiplexacdo, Tarifa- G40, Projeto de Rotas Opticas, Telefonia Mével, Telefones sem fio, ISDN ¢ Internet, ‘Comunicacdes Empresariais, Terminals Telaténicos, CATV entre outros. OEEKU SABER MARKETING DIRETO PEDIDOS: Disque e Compre (11) 6942-8055, no site www-sabermarketing.com.br [REMETEMOS PELO CORREIO PARA TODO O BRASIL ‘SABER ELETRONICA ESPECIAL N?7 -2002 Pregos Vélidos: até 10/07/2002 A grande dificuldade em analisar 0 valor do ater- ramento elétrico em um ambiente industrial consiste em “estacar” as hastes de referéncia no ch&o de fabrica. ‘A maioria das plantas indus- triais possui um contrapiso de concreto e, com certeza, quebré-lo apenas para ver ficar 0 terra nao é uma téc- nica prética (nem tampouco agradavel ao cliente). “Mas, como fazer tal and- lise se a maioria dos terréme- tros comerciais necessitam de duas hastes de referén- cia?” Responder a essa per- gunta 6 0 objetivo principal deste artigo. Através de um circuito simples e barato, cuja eficiéncia j4 foi comprovada ‘em campo, podemos exe- cutar a andlise do aterra- mento de modo extrema- mente rapido. Cor ‘SABER ELETRONICA ESPECIAL N?7 -2002 TERROMETRO DIGITAL ANALISE O TERRA DA INSTALACAO SEM UTILIZAR HASTES DE REFERENCIA. PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO. principio de funcionamento desse dispositive é a capacidade de “absorcao" de corrente do terra. A figura 1, a seguir, mostra 0 processo. Notem que a resisténcia do terra esta, ‘em série com o resistor de 100 0 de nosso instrumento. Ora, uma vez que a outra extre- midade do circuito est ligada a fase, formamos um divisor resistivo. Portanto, dados: U, = tensao de fase em relagao ao terra, R = resistor interno do instrumento (100 2), esisténcia do “terra”. tenso sobre o resistor interno Alexandre Capelli Pela formula, pode-se concluir que, quanto maior a resisténcia do terra, menor a tensao sobre o resistor de 1002. E através dessa queda de tensdo sobre R que fazemos uma andlise indireta sobre a resisténcia do terra. OcIRCUITO © conceito importante que deve- mos definir antes da andlise do cir- cuito, mostrado também na figura 1, 6 que esse dispositivo nao mede 0 valor do terra, isto 6, 0 resultado de sua operacdo nao serd um valor em ohms, mas sim 0 “status” da sua ondigdo: ruim (R, > 30.0), médio (20 SR, <30 9), ou bom (R, < 10.0). A indicagao ¢ feita através de um ‘barghaph de 10 leds, que podem ser colocados nas cores vermelha, ama- rela e verde, para melhor distingio dos estados. © valor de referéncia escolhido como “terra bom” foi 10 ©, porém, através do ajuste de calibrago no potenciémetro P, pode-se alterd-lo. a7 © primeiro bloco de circuito 6 a fonte de alimentagao. Na verdade, ssa fonte tem dupla funcdo: alimentar ‘© Cl LM 9914, @ fornecer a queda de tensao sobre o resistor R. 1850 significa que a propria amostra da tenséio serve como alimentacao. Dois culdados foram tomados nesse aspecto: a resisténcia do terra pode estar téo ruim (ou até mesmo aberta R, =~) que nao haveria tenséo suficiente para alimentar 0 circuito, Por ‘essa razAo incluimos uma bateria que, em condigdes normals, ndo é utiizada (stand-by), porém, na auséncia de tenséio da fonte ela pode alimentar 0 ircuito sem comprometer a leitura ‘Além disso, um regulador (7809) foi colocado depois da tensao de amostragem. Ele estabiliza a alimentacao do LM 8914, de modo a garantirfixos as referéncias e britho dos leds. ‘A chave CH, 6 uma op¢ao que pode mudar a visualizacao: pontos (um fed acende de cada vez), e barra (varios leds em seqiiéncia). © “cora- 0" do circuito 6 0 Cl LM 3914 da CUIDADOS NA UTILIZAGAO AA) Para efetuar a calibracao devemos utilizar uma conexdo terra com 0 valor jé conhecido. Uma vez “calibrado” com o valor de referéncia (R, <10 92 = leds verdes ligados), 0 aparelho estaré pronto para 0 uso. B) A leitura nao deve ser demorada, pois o resistor de 100 2 pode se aquecer, principalmente em redes de 380 V. Uma idéia é ligar a fase através de um “push-button” de modo a interromper a corrente rapidamente apés a anélise. C) Conecte sempre o cabo terra antes de ligar a fase. Essa técnica evitara choques elétricos. National, que funciona como um barghaph. ‘Além do ajuste principal (P,), temos dois ajustes finals auxiliares: P, e P,. Na condigao inicial pode-se deixar ambos em meio curso e, apésa calibragao, ajusté-los se necessari. ‘A chave CH,, quando em 110 V, pode ser utiizada em redes de 110V ou 220 V (visto que utiizaremos uma tinica fase no teste). Caso a rede seja de 380 V, a chave deve ser mudada ppara a posigaio 220 V. CONcLUSAO Esse dispositivo jé fol testado (e aprovado) em campo, porém, 6 bom Jembrar que ele ndo esta padronizado. Isso significa que laudos ofcias sobre ‘as condiges do terra néo poder ser ‘emitidos. segundo esse apareiho. ‘Mesmo assim, entretanto, ele pode ser muito util na anélise de falhas (relacionadas com aterramento) 20 técnico de campo. ‘Até a préximal D1=Da=Dg = D4 1N4004 Fig 1 - Circuito de Terrdmetro Digital SABER ELETRONICA ESPECIAL N*7 - 2002 VIDEO AULA Método econdmicoe pritieo de treinamen- to, trazendo os t6picos mais importantes sobre cada assunto, Coma Video Aula voce no leva s6 um professor para casa, vooe leva também uma escola e um labora6rio. ‘Cada Video Aula & composta de uma fita de videocassete e uma apostita para acom- ‘panhamento [TECNOLOGIA DE ViDEO DIGITAL] 158 - Principio essenciais do Video Digit] 159 - Codificaco de sinais de Video 160 = Conversio de sinais de Video 161- Televisio digital - DTV 162 - Videocassete Digital 165 - Service Conversores de Saéite 175 - DAT - Digital Audio Tape ‘TELEVISAO TELEFONIA 006-Teoria de Televiio (07-Anslise de Circuito de TV (08 Reparasio de Televisio (09-Entenda o TV Estéea/On Screen (35-Diagndstico de Defeitos de Televisto (045-Televisdo por Sate (S1-Diagndstico em Televisso Digial (70-Teoria c Reparacio TV Tela Grande (984-Teoria e Reparayio TV por Projo! Telio (086-Teora © ReparagSo TV Conjugado com} ver (095-Tecnologia em Cls usados em TV 107-Dicas de Reparasio de TV TASER, ‘OL4-Compact Die Player Cuno Basco (034 Diagndstico de Defetos de CPD (042-Diag. de Def. de Video LASER (048-astalagio Repar. de CPD auto (088-Reparasho de Sega-CD ¢ CD-ROM (O-Ajustes de Compact Disc © Video LASER (097-Te. de Cs usados em CD Player A14-Dicas de Reparasio em CDP/Video LASER. [AREAS DIVERSAS DE ELETRONICA| ‘O16-Manuseio de Oscloscopio 021-Eletnica Digital (023-Entenda a Fonte Chaveada (029-Administagio de Oficinas (052-Recepeio/Atendimento/endad Orgamento (063 Diag. de Def. em Fonte Chaveada (065-Entenda Amplificadores Operacionais (85.Como usar 0 Maltinetro M1L-Dicas de Rep. de Fonte Chaveada 118-Reengenharia da Reparagio 128-Automagio Industrial 135-Valvolas Eletrnicas ‘TELEFONE CELULAR, ‘049-Teoria de Telefon (64-Diagnéstico de Defeites {de Te, Celular (083.Como usar e Configurar 0 Telefone Celular (098-Teenologia de Cs usados em Celular 103-Teoria e Reparagio de Pager N17-Tée, Laboraorsta de Tel, Cela ‘O17 Secreta Elowbnica (18.Entenda o Tel em fo O7L-Teefonia Basia (67-Repar. de Tel s/ Fo de 900MHz 104-Teoria e Reparagio de KS (Key Phone System) 108-Dicas de Reparasio de Telefonia VIDEOCASSETE LR TI-Teora de Videoasce 2 Aas de Cites de Videoesete 83 Repro de Vieocasscte {a4-Transcoiieagbo de Videocast {05 Mecanino VCRWideo HET {15 CimraConcondes Cao Bisco {36 Diagniticn de defen Pane Elerica do VCR A37-Dignotico de Deets Pare Mini 60 VER OS¢-VHS-Ce 8mm {57-Uso do Onlonspio em Rep. deTV ever {75 Dingnisics de De, em Camcorders O77. Ajustes Mecinicoe de Videorsste O7sNovas Te. de Tanscdicasao em TWever (6 rcoloia de Cis undo em Vieocasct To Dias de Repro de Videoomscte ‘MICRO E INFORMATICA ‘022-Reparagio de Microcomputadores ‘24 Reparagio de Videogame (039-Diagn. de Def, Monitor de Video (040-Diagn. de Det. de Microcomp. (041-Diagnéstio de Def. de Drives (043: Memérias e Miroprocessadores O44.CPU 486 ¢ Pentium 050-Diagn6stico em Multimidia (055.Diagndstico em Impressora (68:Diagndstico de Def. em Modem (69-Diagn. de Def. em Micro Aplle (76-Informstica p Incimtes: Hard) Software (080-Reparacio de Flperama (82-Ineiagio a0 Software (89-Teoria de Monitor de Video (92-Tee, de Cls. Fania Logica TTL (93-Teenologia de Cls Familia Logica c-cMos 100-Teenol. de Cls-Microprocessadores 101-Tee, de Cis Meméra RAM e ROM 113-Dieas de Repat. de Microcomput M6-Dicas de Repar. de Videogame 133-Reparagio de Notebooks e Laptops 138-Reparagdo de No-Breaks 14L-Rep. Impressora Jato de Tinta 142-Reparacio Impressora LASER 143-Impressora LASER Colorida 10-Teo (OU-Analise de Circuitos de FAX (012-Reparagio de FAX (O13-Mecaniamo eInsalago de FAX (038-Diagndstico de Defeios de FAX (046-Como dar manutengio FAX Toshiba (090-Como Reparar FAX Panasonic (099-Tecnologia de Cs usados em FAX {0-Dicas de Reparagio de FAX {1S.Como reparar FAX SHARP ‘AUDIO E VIDEO ‘019-Radio Eletinica Basica (020-Raiotranscepones (33-Avdio e Anal. de Circ. de 3.em 047-Home Theater (53.Orgio Elewnico (TeorivRep) (058-Diagndstco de Def. de Tape Deck (059.Diagn. de Def. em Ridio AM/FM 67 -Reparagio de Toca Discos (Bt-TransceporesSinttizados VHF (94-Tecnolopia de Cis de Audio 105-Dicas de Defeitos de Rigio 112-Dicas de Reparagao de Audio 119-Anal, de Cire. Ampli. de Potécia 120-Analise de Circuito Tape Deck 12L-Analise de Cite. Equlizadoes 12E-Andlise de Citcuitos Receiver 123-Analine de Cir, Sict, AMEM 136-Conserto Amplificadores de Poténcia ‘COMPONENTES ELETRONICOS E ELETR. INDUSTRIAL (25 Entenda os Resisores © Capacitors 026Ent. Indotorese Transformadores (027 Entendla Diodos e Tiistores 028 Entenda Transistors 056-Medigves de Componentes letnicos (060-Uso Corrto de Insrumentag0 (61-Retabalho em Dispositive SMD (062-Elewonica Industrial (Poténcia) 066-Simbologia Elettnica (079-Curso de Cireitos Integrados ELETROTECNICA E. REFRIGERACAO PEDIDOS: Disque e Compre (11) 6942-8055 ou no site www-sabermarketing.com.br PRECO: Somente R$ 65,00 cada Video Aula + Apostilas 030-Rep. de Forno de Microondas (72-Elet. de Auto Ignigao Eltrnica (073-Elet, de Auto -Injego Eetnica 109-Dicas de Rep. de Foro de Microondas 124 Eletricidade Bas. pl Eleoténicos 128-Reparagio de Eletodomésticos 126 Inst. Eleicas Residenciais 127 Instaages EléricasIndustais 129-Reparagio de Refrigeradores 130-Reparagio de Ar Condicionado 131-Rep. de Lavadora de Roupa 132-Transformadores. 137Eletnicaaplcada & Eletrtéenica 139-Mecinicaaplicada & Eletosésnica 140-Diagndstico-Injgio Eleténica Precos validos até 10/07/2002

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