You are on page 1of 58
Quickll - Programe relés inteligentes para pequenas automagédes oe eo Coa Dea CU es Melty TEGNOLOGIA - INFORMATICA - AUTOMAGAD Dee LCR aL N° ts) LabVIEW7 Express Com ferramentas para aquisicao, analise, apresentagdo e armazenamento de dados eee Oy lefevre ProtelDXP. Beem eels ec uitrteme eee eed Fé programével Quick Controle de movimento Si Programmer oon; Se Red = : aes aoe Curso de eR aaa o a 2. programacso de Ta a re microcontroladores' - __ em multimidia exclusiva _ | microcontrcladore a aI Seo sii) ee | = Controle de : eee movimento com o Si Programmer ter; Torne os acionamentos mais inteligentes REVISTA SABER ELETRONICA ESPECIAL | (55N- 2518-5990) publieacao Somosval da Esltora Saber Ltda. Redagao, administracdo, assinatura, letigoes anteriores, pubicidede © corrspondéncia: Jacinto Jos¢ de Araijo, 325 (03087-020 - S40 Paulo SP - Brasil | Tel. (44) 61955333 nc: Esta ediedo nao 6 eiclalzada pelo sistoma de £ assinaturas. “Maiviulada de acordo com a Lei "de imprensa sob n° 4764, lvro A, “no 5" Rogistro de Tituios © Documentos - SP. VTA TTR he igo Nacional das Edtores 4 Pubicagdes Técnicas, Dingidas “efspeciaizadas, ronvaralecorg.br ssabereletronica.com br “ragem: 22.500 sxemplares EDITORIAL Os primeiros meses do novo governo, estao muito dificeis para a maior parte da populacao brasileira e da industria. © presidente Luiz Inacio Lula da Silva e seu partido, ndo poderiam pressupor a revolucdo social que a sua eleicao causaria, com a mudanga de conceitos de todo © povo brasileiro, mediante a crise que comesou a se implantar meses antes de sua posse e que culmina agora Quem conseguir sobreviver e perceber 0 que 0s novos tempos exigem, ter um futuro promissor. Nesta érea que atuamos, a cada edicdo, tratamos de atualizar as informacGes tecnolégicas, para vocé leitor ena edigao especial com CD da Saber Eletronica, abordamos sempre 0 que este novo meio (CD) nos possibilita fazer, que é 0 de mostrar as novas versées dos softwares, como também treinamento multimidia. Vocé poderé conhecer a nova verso. do LabView 7 Express. Um poderoso software de instrumentacgo virtual que possui ferramentas para aqui- sicdo, anélise, apresentacéo e armazenamento de dados e que langamos com exclusividade em versao trial. Pela primeira vez mostramos a versdo para ava- liagao por 30dias do Circuit Maker 2000 e do Protel DXP que s80 para montar, simular e criar layouts de projetos eletrénicos virtualmente. No artigo da revista sobre fontes chaveadas mostramos no CD 05 filmes com ensaios praticos. Pela primeira vez desenvolvemos multimidia exclusiva para a Tektronix, da sua série XYZ do osciloscépio, onde a interatividade facilita e maximiza 0 treinamento para 0 uso deste importante instrumento. Sine s rigsansnaon soda ec reponaubide do coe aoe € vedas a repo a ou paid oe tv ¢lusagton ets vet, bam sono Iataeago sou coneronlarto dea wares au has ‘rind dos tos mariondea sab pena de segs Ign, Ao conan Waris relies gos age Fv via er nts excunvarete por cata ou eal (MC do Depron Tao), Sk tomadoe foe ‘sidan razah rm prepara do cola Cesta Rela, mas nha sures response op or ‘stomine eros, pinpalmern nas rontgens pot taken se pope epermeraaTanpoica assuranos & fioaa ara na pm apornadeProgoe« ede putzasc oy anos wo porns adtoe de boa amo const a dats do chamano oe cea. so aeeamimos a responsaausase por ares noe prog ti LabVIEW 7 EXPRESS Virtual Instruments 3 | | Radiofreqiiéncia | Ferramentas para aquisi¢ao, andlise, apresentagao e armazenamento de dados. wD SSEUGIERRADEES Usando © HCTL-1000/1 100 com Motores de Meio Passo. 46 46 Controle de Motor de Passo com o HCTL-100... Gireitaker 2000, conta NotarFeen * ‘Monte, simule e crie os layouts de seus I ‘'SY89830U - Clock Driver com MUX Diferencial. AB rojetos eletrbnicos virualmente. C1 3989 - Controle PWM D-MOS... Seni ea auksriny cnddn Tale Pré-Amplificador para Termoper. Fontes de Alimentacdo Regulador Ajustavel de 0 - 25 V. Chaveadas 3952 - Motor Drive PWM «......00. Teoria € novas tecnologias. J Monitor de 5 V para Fontes TTL. Fonte para Drive de Linha RS-292.... 3 Chave de Poténcia com Controle Légico. Obtendo Sinais Senoidais de Circuitos Digitais....un.56 Otimizando 0 Quadro de Comando ompanss (he peer ‘ ce ra Brlho Constante de LED. | Pros i pe COMnteles aranievere Link de Dados Infravermelho para RF. Comparativo entre comando elétrico | tradicional x comands elétrico com Obtendo 12 V de Entradas com 8 a 15 V.. ‘Gomparador de Janela com Ajustes Independentes....60 |_Relés programaveis Met Raia a Interface de Aquisigao de Dados. pap) Protegao de Fonte Rolé de Passagem, 61 62 Benolede ovinvento, D Neliador ant Aekcnarionta Canoe aan Sa ae D pete tS 63 64 64 com SI Programmer Chave Optica... __ Torne os acionamentos mais inteligentes._ Fototransistor Rapido, 5 rive de Solendide.. CBI - Métodos de Controle Drive de Solendide. de Freqiéncia Um tutorial sobre as principais tecnologias de acionamento de A GUIA DO CD |__ motores elétricos. z AY SRT ee Ee Roo eke Instrumentacao Virtual @Osciloscdpio @Controle de Movimento ‘@LabVIEWW7 Express Curso Interativo com SI Programmer (demo) (Trial Version por 30 dias) Curso de Programagaio de _Acionamento de Motores Laboratorio Virtual Microcontroladores ‘@CBI Métodos de Controle ‘@CircuitMaker2000 Frequéncia (ial Version por 30 dias) Fontes Chaveadas @ProtelDXP Filmes com Ensaios ‘@auickil - aplicativo para Relé (Ttial Version por 30 dias) Praticos Programavel Metaltex SABER ELETRONICA ESPECIAL N° O9UNHO/2003 f ‘ f ' 3 Os programas desenvolvidos em LabVIEW sao chamados de virtual instruments, ou Vis, porque eles aparentam e operam como instrumen- tos fisicos, como osciloscépios e multimetros. Ele contém uma série de ferramentas detalhadas para aqui: sigo, andlise, apresentago e arma- zenamento de dados, assim como ferramentas para ajudé-lo a depurar eventuais problemas com o seu cédigo. No LabVIEW, voo8 constréi inter- faces de usuarios ou painéis frontais com controles @ indicadores. Os con- troles sao chamados de knobs ¢ podem ser botdes de acionamento, seletores, entre outros dispositivos de entrada, Os indicadores estao disponiveis em formatos graticos, LEDs e outros demonstradores. Apés @ construcao da interface com 0 usuario, vocé pode adicionar cédigos usando Vis e estruturas. Isto permitira voce controlar os objetos do painel frontal, diagrama de blocos contém esse cédigo. Essa ferramenta pode comuni- car-se com hardwares de aquisigao de ados, visdo e controle de movimento, além de instrumentos GPIB, PXI, VXI, RS-232 e RS-485. CONSTRUINDO UM VIRTUAL INSTRUMENT (V1) Nos préximos exercicios, vocé construiré um VI para geracdo de sinais ilustrando-o num grafico. Quando completar os exercicios, 0 painel frontal do VI sera semelhante a0 painel da Figura 1. INSTRUMENTAGAO abVIEW 7 EXPRESS (VIRTUAL INSTRUMENTS) OS PRIMEIRGS PASSOS Vocé pode completar estes ‘exercicios em aproximada- ‘mente 40 minutos. ABRINDO UM NOVO VI DE UM MODELO (© LabVIEW prove mo- delos com informagoes detalhadas, as quais aju- aro voc construir 0 seu VI, Esses modelos podem ajuda-lo nos pri meiros passos. A seguir, siga 0s pas- ‘508 para oriar um VI para gerar um sinal e mostrd-lo ro painel frontal 4. Abra 0 LabVIEW. 2. Na janela inicial (Figura 2), clique no botdo New. Uma nova janela aparecerd. 3. Selecione VI from Template >> Tutorial (Getting Started) >> Generate and Display na lista Create new. Este modelo de VI gera e mostra tum sinal Note que a previsao do modelo do VI aparece nas secdes Front panel review e no Block diagram preview. A Figura 3 mostra a janela New e 0 modelo da VI Generate and Display. 4. Clique no botao de OK e abra ‘© modelo. Vocé também pode dar um uplo-click no nome do modelo do VI na lista Create new para abri-lo, 5. Examine o painel frontal do VL A interface do usuario ou paine! frontal, aparece com 0 fundo cinza inclui 08 controles e indicadores. A barra de titulos do painel frontal indica ‘SABER ELETRONICA ESPECIAL N* O9NJUNHO/2003 snr aE ao que essa janela ¢ 0 painel frontal do Vi Generate and Display. NOTA: Se 0 painel frontal nao estiver visivel, vocé pode visualizé-lo selecionando Windows >> Show Front Panel. 6. Examine 0 diagrama de blocos do VI diagrama de blocos aparece com 0 funda branco e inclu os Vis © as estruturas que controlam 0s objetos 3 do painel frontal. A barra de titulos indica que a janela ¢ do VI Generate and Display. NOTA: Se o painel frontal nao estiver visivel, vocé pode visualiza-lo selecionando Windows >> Show Front Panel. 7. Na barra de ferramentas do painel frontal, clique no botao Run, como mostra a tecia a0 lado, Note que uma forma de onda senoidal aparecerd no grafico. 8 Pare o VI clicandono botao Stop localizado no painel STOP] frontal, como mostra a figura ao lado. ADICIONANDO UM CONTROLE NO PAINEL FRONTAL Qs controles no painel frontal simulam dispositivos de entrada de um instrumento fisico e dados que fornecem 0 diagrama de blocos do VI. Muitos instrumentos fisicos tém knobs onde vocé pode mudar os valores de entrada. Complete os seguintes passos para adicionar um knob de controle no painel frontal. DICA: Através desses exercicios, yoo pode desfazer modificagdes selecionando Edit >> Undo ou sim- pplesmento teclando . 4. Sea palheta Controls, ilus- trada na Figura 4, nao estiver visivel no painel de controle, selecione Windows >> Show de Controls Palette para visualizé-la, 4 INSTRUMENTACAO 7 2. Mova o cursor sobre 08 icones da palheta Con- trols ¢ localize a palheta Numeric Controls. Note que quando vocé: move 0 cursor sobre os icones da palheta Con- neta aparece no topo, sobre todos os icones. Quando vocé parar 0 cursor sobre qualquer fcone em qualquer pa- theta, o nome completo da ‘subpaiheta, controle ou indicador, aparecer. 3. Clique no icone Numeric Controls para acessar a palheta Numeric Controls, 4, Selecione 0 knob de controle na palheta Numeric Controls coloque-o no painel frontal do tado esquerdo do grafico da forma de onda. Vocé usaré este knob num exer- cicio mais adiante para controlar a ‘amplitude do sinal 5. Seleciono File >> Save As e salve esse VI como Acquiring Signal.vi pata tacilitar a sua 1o- calizagao. MODIFICANDO UM TIPO DE SINAL diagrama de blocos possui um icone azul com 0 nome Labeled Signal. Este icone representa o Simu- ate Signal Express VI, que simula uma onda senoidal por default. Complete os passos abaixo para modificar o sinal para uma onda do. tipo Dente de Serra, 1, Mostre 0 Dia- grama de Blocossale- clonando_Window >> Show Block Dit gram ou clicando no Diagrama de Blocos. Note que o Simu- Jate Signal Express Vi esté sendo mos- trado a direita. Um Express VI é um componente do Dia- ‘grama de Blocos que pode ser configu: rado para fazer as tarefas de medicao mais comuns, O Simulate Signal Express VI simula um sinal baseado na configuragao especificada pelo usuério. 2. Clique com 0 botio direito sobre © Simulate Signal Express VI ¢ selecione Properties na barra de atalho para mostrar a janela configure Simulate Signal 8. Selecione Sawtooth no pull ‘down menu chamado Signal Type. Note que a forma de onda no grafico que esta na segao Result Preview muda para uma forma de ‘onda do tipo Dente de Serra. A janela Configure Simulate Signal ¢ similar a figura 5. 4, Clique no botao OK para aplicar ‘as configuragées atuais ¢ entao fechar a janela Configure Simulate Signal. 5. Mova 0 cursor para cima das setas que esto na parte inferior do Simulate Signal Express VI ST ‘SABER ELETRONICA ESPECIAL N* 034JUNHO/2003 INSTRUMENTACAO o 6. Quando uma seta de duas pontas aparecer do lado esquerdo, ‘clique @ arraste a borda do Express Vi até que a entrada Amplitude apareca, Note que voo8 f° ————) expandiu 0 foone | | do uote Signal Express Vi-para mostrar | Ste Spal umanovaentrada, | —22#22! Como a entrada Amplitude apare- ‘eeu no Diagrama de Blocos, voce ‘agora pode configurar a amplitude da forma de onda Dente de Serra a partir do Diagrama de Blocos. Na figura 5, note que a Ampli tude 6 uma opcao na janela Confi- gure Simulate Signal. Quando uma entrada, como a Amplitude, aparece 1no Diagrama de Blocos € na janela de configuracao, vocé pode configurar esid entrada em ambos os locais. CONECTANDO OBJETOS NO DIAGRAMA DE BLOCOS Para utilizar 0 knob para alterar a amplitude do sinal, voc8 necessita conectar os dois objetos no dia- grama de blocos. Complete os passos abaixo para conectar 0 knob a entrada Amplitude do Simulate Signal Express VI. 1. Mova 0 cursor para cima do terminal (icone) do objeto knob, mos- ‘rado a direita, até que a ferramenta de posiciona- mento apareca. Note que o cursor ticara pare- cendo uma seta ou a ferramenta de posicionamento, como ilustrado & direita. Use esta ferramonta [fk] para selecionar, posicionare alterar o tamanho de objetos. 2. Cliqueno terminal do knob para selecioné-4o, entao arraste o terminal para 0 lado esquerdo do Simulate Signal Express VI. Tenha certeza que 0 Knob esta dentro do ioop. Qs terminais sio as representa- (ges para os controles e indicadores: inserido no Painel Frontal. Terminais a0 portas de entrada e saida para a 6 troca de informagées entre 0 Painel Frontal e 0 Diagrama de Blocos. 3. Desative 0 terminal do knob clicando em qualquer regiao em branco. 4. Mova o cursor para cima da seta existente no termi- nal do knob, mostrado a esquerda. Note que o cursor ficard parecido com um carretel de fios ou com a ferramenta de cone- xo, mostrada a esquerda, Use a {erramenta de conexéo para conectar objetos no Diagrama de Blocos. NOTA: Nao é possivel trocar © cursor para outras ferramentas tenquanto um objeto estver selecio- nado. 5. Quando a ferramenta de cone- xa0 aparecer, clique sobre a seta e ddopois clique sobre a entrada Ampli- tude do Simulate Signal Express VI ilustrada a dirsta, para conectar os dois objetos: Note que ae um fio apa: = rece © con nocta os dois objetos. Os dados trafegarao por este fio desde 0 terminal até 0 Express VL 6. Selecione File >> Save para salvar este VI EXECUTANDO 0 VI Para a execucaio do VI, complete ‘0s passos abaixo ¢ rode o Acquiring a Signal VI. 1. Mostre 0 Painel Frontal selecio- nando Window >> Show Front Panel ‘ou clicando no Painel Frontal. DICA: Pressione as teclas para alternar entre o Painel Frontal e © Diagrama de Biocos ou vice-versa. 2. Clique no botao Run. 3. Mova 0 cursor para cima do controle knob. Note que 0 cursor 6 alterado para uma pequena mao, ou a ferramenta de operagao. Use a ferramenta de ‘operacao para alterar 0 valor do controle ou selacionar 0 texto. 4. Usando ferramenta de ‘operagao, gire o knob para | ajustar a amplitude da forma [a | de onda, Note que a amplitude da onda “dente de serra” muda quando o knob 6 girado, Também perceba que 0 eixo y do grafico efetua uma auto-escala para acompanhar as mudangas de amplitude Para indicar que o Vi esta rodando ‘© botao Run mude para uma seta escura, enquanto o VI estd sendo executado. 5. Clique no botio Stop, mostrado Adireita, STOP 4 para parar 0 VI NOTA: Apesar do botdo Abort Execution i parecer um botdo de Stop, este botao no fechard o VI A National Instruments recomenda ulilizar um botao de Stop no Painel Frontal. Utilize bot Abort Execu- tion somente quandg um erro nao permitir que voos termine a aplicagao usando 0 botdo de Stop no Painel Frontal MODIFICANDO © SINAL Complete os passos abalxo para adicionar uma escala ao sinal e também para mostrar 05 resultados 1no grafico do Painel Frontal 1. No Diagrama de Blocos, utilize a ferramenta de posicionamento para efetuar um duplo-clique no fio que conecta 0 Simulate Signal Express V1 ao terminal do Waveform Graph, mostrado a seguir & a 2. Pressione a tecla para apagar este fio. 3. Se a Palheta Function, mos- trada na figura 6, nao estiver visivel, selecione Window >> Show Func- tions Palette para exibi-la ‘SABER ELETRONICA ESPECIAL N° 031JUNHO/2003 4. Selecione o Scaling and Mapping Express Vi, mostrado a esquerda, locali- zado na Palheta Arithmetic & Com- parison e 0 insira no Diagrama de Blocos, dentro do loop, entre o Simulate Signal Express Ve 0 terminal do Waveform Graph. Se nao houver espago entre © Express VI ¢ 0 terminal, mova 0 terminal do Waveform Graph para a cireita Note que a janela Configure ‘Scaling and Mapping é aberta auto- maticamente assim que o Express VI 6 inserido no Diagrama de Blocos. 5. Defina o valor do fator de escala digitando 10 no parametro Slope (m). A janela Configure Scaling and Mapping 6 mostrada na figura 7. Scale Map ia 66. Cliqueno boto OK para aplicar as configuragées atuais © fechar a janela Configure Scaling and Mapping. 7. Mova 0 cursor para cima da sta da saida Sawtooth do Simulate ‘Signal Express VI. 8. Quando a ferramenta de cone- xo aparecer, clique na setae entéo clique na seta da entrada Signals do Scaling and Mapping Express VI, mostrado abaixo, para conectar os dois objetos, | Sealing and Mapping zs \<_INSTRUMENTAGAO ‘A fungo Merge Signal: mostrada a esquerda, parece com duas linhas conectadas. Esta fungao recebe dois sinais distintos & ‘os combina para que ambos possam ser mostrados no mesmo grafico. diagrama de blocos deve estar semelhante ao da figura 9. ‘Signals [Bas Soe) 9. Utilizando a ferramenta de conexao, conecte a saida Scaled Signals do Scaling and Mapping Express VI ao terminal do Waveform Graph Note que apés os fios estarem conectacios entre os Express Vis ¢ 0s terminals, as setas nos Express Vis © ros terminais, indicarao 0 sentido em que 0s dados fiuiréo através destes fios. 0 diagrama de blocos devord parecer com o da figura 8. 10. Selecione File >> Save para salvar este VI MOSTRANDO DOIS SINAIS EM UM GRAFICO Para comparar 0 sinal gerado polo Simulate Signal Express VI © 0 sinal modificado pelo Scaling and Mapping Express VI em um mesmo gratico, ulize a funcao Merge: Signals. Complete os passos abaixo para mostrar dois sinais em um mesmo grafico. 1. Mova o cursor para cima da seia da saida Sawtooth do Simulate Signal Express VI. 2. Utilizando a ferramenta de conexéio, conecte a saida Sawtooth ao terminal Waveform Graph. SABER ELETRONICA ESPECIAL N*09(JUNHO/2003 3. Selecione File >> Save para salvar o VI. Vocé também pode salvar 0 VI pressionando as teclas . 4, Volte ao painel frontal, execute oVlegireo knob. * Note que o grafico esta mostrando a forma de onda “dente de serra ¢ 0 sinal depois da aplicagao da escala. Note também que o valor maximo do eixo y foi alterado automaticamente para o valor de 10 vezes 0 valor do knob. Esta escala ocorreu porque ‘yoo’ configurou o parametro Slope com o valor 10 no Scaling and Map- ping Express VI. 5. Clique no botéo STOP. PERSONALIZANDO © KNOB © knob aitera a amplitude da onda "dente de serra’, entéo se 0 nomearmos de Amplitude a funcao executada por ele ficard mais clara. Complete os passos abaixo para per- sonalizar a aparéncia de um controle do painel frontal. 1. Clique com 0 botdo direito do mouse sobre 0 knob @ selecione Properties no menu de atalho para mostrar a janela Knob Properties. 2. Na seco Label dentro do tab Appearence, apague 0 texto Knob & digite Amplitude neste campo. ‘Ajanela Knob Properties devera parecer como a figura 10. | Me 3. Clique no tab Seale, na secdo Scale Style e selecione 0 checkbox Ramp Visible. Note que 0 knob no painel frontal é atualizado instantaneamente de acordo com as alterages teitas. 4. Clique no botao OK para aplicar as configuragdes atuais e fechar a janela Knob Properties. 5. Salve o VI. DICA: Quando voo8 tizer os seus Vis, poderd experimenter as diferentes propriedades ¢ configu- ragbes. Voos também pode adicio- nar @ apagar objetos. Lembre-se que vocé pode utilizar a ferra- menta Undo para desfazer as alteragbes mais recentes selecio- nando Edit >> Undo ou pressio- nando as teclas 6. Experimente alterar outras propriedades do knob através da janela Knob Properties. Por exemplo, tente trocar as cores do Marker Text Color, clicando no color box localizado no tab Seale, 7. Clique no botao Cancel para deixar de aplicar as alteragdes feitas ‘enquanto estava experimentando as diferentes propriedades. Se vocd quiser manter as alteragdes, clique no botdo OK. PERSONALIZANDO © WAVEFORM GRAPH 0 indicador grafico Waveform Graph mostra os dois sinais. Para indicar qual € 0 sinal simulado qual € 0 sinal que recebeu a escala, voc8 pode personalizar as curvas. Complete os passos seguintes para personalizar a aparéncia do indicador no painel frontal 1, Mova 0 cursor sobre 0 topo da legenda do gréfico. Note que apesar de termos duas curvas no gréfico, a legenda mostra apenas uma curva, 2. Quando uma seta de duas ontas, como a da figura 11 aparecer, clique na borda e arraste a legenda do grafico até que 0 nome da segunda curva apareca. 3. Clique com 0 bold direito no grafico e selecione Properties no ‘menu de atalho para mostrar a janela Graph Properties, 4. No tab Plots, selecione Saw- tooth no ment de miitipla escolha, Clique no color box Line Color para mostrar uma janela onde se pode escolher a cor desejada. Selecione uma nova cor para a linha. 5. Selecione Sawtooth (Scaled) no menu de multipla escolha. 6. Selecione a ope Don't use waveform names for plot names. 7..No campo Name, altere o nome atual para "Scaled Sawtooth’ 8, Clique no botao OK para aplicar as configuracdes atuais @ fechar a janela Graph Properties. Note que a cor da curva no ord fico localizado no painel frontal foi alterada, 9, Experimente testar outras pro- priedades do grafico atréves da janela Graph Properties. Por exemplo, tento desebilitar a funcionalidade de auto- escala que esta localizada no tab Scales. 10. Clique no botao Cancel para deixar de aplicar as alteracdes feitas enquanto estava experimentando as diferentes propriedades. Se voc quiser manter as alteracdes, clique no botao OK. 11, Salve e feche este VI SUMARIO Qs t6picos a seguir séo um sumé: rio dos varios conceitos que vocd aprendeu aqui Novas Janelas de Configuracao Modelos de Vis AAs novas janelas de configuracao contém muitos dos modelos de Vis. Os modelos de Vis auxiliam yoo a comegar o desenvolvimento de Vis para as tarefas de medic&o mais ‘comuns, além de outras tarefas. Os modelos inciuem os Express Vis, as fungdes © os abjetos do paine! frontal que vocé necesita para come- ‘gar as aplicagdes de medigao mais ‘comuns. Voce pode utilizar um destes métodos para a acessar a janela New. * Clique no botéio New na janela inicial do LabVIEW. * Clique na seta que existe dentro do botéo New existente na janela inicial do LabVIEW e selecione New no menu de muiipla escolha. * Solecione File >> New na barra de menus do painel frontal ou dia- grama de blooos. Painel Frontal © painel frontal 6 a interface do usudrio com o VI. Vocé pode construi-lo utilizando controles © indicadores que S40 os terminais interativos de entrada e saida de dados de um VI, respectivamente. Os controles @ os indicadores estao localizados na Palhota Control. Qs controles sdo os knobs, botées, dials © outros dispositivos de entrada de dados. Controles sao 0 dipositivos de entrada de dados simulados de instrumentos reais @ fornecem dados ao diagrama de blocos do VI. | cr | tn gfe. ‘SABER ELETRONICA ESPECIAL N? 091JUNHO12003 Os indicadores sao os graticos, LEDs, ¢ outros objetos que mostram dados. Indicadores simulam os dispo- sitivos de salda de instrumentos reais e mostram os dados que o diagrama de blocos adquite ou gera. Janelas de Propriedades Use as janelas de propriedades ou 0s menus de atalho para configurar como os controles e os indicadores se apresentarao ou se comportarao no painel frontal, Clique com 0 botao direito sobre os controles ov indlca- dores e selecione Proparties no menu de atalho para acessar a jancla de propriedades para este objeto. Voce nao pode acessar a janela de propriedades de um controle ou indicador enquanto o Vi estiver sendo sexecutado. Diagrama de Blocos 0 diagrama de blocos contém 0 c6digo fonte grafico do VI. Os objetos do paine! frontal aparecem no diagrama de blocos como icones de terminais. Fios conectam os terminais dos controles e dos indicadores as Express Vis. Os dados fluem dos controles para os Express Vis, dos Express Vis para outros Express Vis ¢ endo para os indicadores sempre através de fios, Express VIs Ullize Express Vis, localizados na palheta Functions para as tarefas de medigéio mais comuns, Quando vooe ingore um Express VI no diagrama de blocos, a janela de configuracao utlizada para configurar 0 Express Vi aparece por default. Configure as a INSTRUMENTAGAO ‘opgdes nesta janela de contiguracao para especificar como os Express Vis vo agir Express Vis aparecem no dia: ‘grama de blocos como icones circun- - Empurraro frasco para co préxime estagio Yé,- Produto acabado 40 com o relé programavel chega a custar a metade da sojugo tradicional esse caso. z O relé programavel utilizado neste comparativo é o Smart de 10 pontos, da Metaltex (figura 4). Ele possui seis, entradas @ quatro saidas a relé. A caracteristica principal desse modelo 6 que todas as suas entradas podem ser configuradas como entrada digital ou entrada analdgica 0-10 V. Alem disso, suas saidas relé podem comu- tar cargas de até 10 A -250 VCA, © que elimina 0 uso de contatores de poténcia em algumas aplicagses. Essa linha de produtos tambem possui um modelo de 20 pontos sendo doze entradas ¢ oito saidas (observe figura 6), © a alimentagao pode ser 100 a 240 VCA ou 24 VCC. Os relés programaveis podem ser programados através do seu teclado frontal ou por meio de um software. A programagao pelo teclado é sempre ‘mais complicada e no caso do modelo escolhido, este teclado pode ser removido, reduzindo assim 0 custo da aplicagao. ‘Oso do software é sempre reco- mendado, pois além de ser mais facil a programagao, ele possibilita ‘a monitoragdo do funcionamento do programa elaborado sem a neces- sidade da conexéo com o relé pro- gramavel. Isso permite o teste do programa antes de comprar o produto (figura 7). ‘Alogica de programacao utilizada 6 a de blocos I6gicos. Com isso, a programagao pode ser efetuada por pessoas com apenas um conhe- ‘cimento basico de légica. No encarte desta revista voce ‘encontrara um CD com o software Quickll, bem como o manual de programagao do Smart. Eles também poderao ser encontrados no site www metaltex.com.br. OUTRAS APLICACOES PARA OS RELES PROGRAMAVEIS ‘Além das inimeras aplicagdes em ‘automagao de maquinas e dispositi- ‘vos, 0s relés programéveis podem ser empregados em automagao predial Isso 6 possivel porque, além de executar légicas simples, ha tambem um reldgio-calendério de tempo real interno que permite a execugio de légicas a partir de dia e hora pré- determinados. No caso do modelo selecionado, o Smart, ¢ também possivel a adicéo de um médulo tele- fonico (veja figura 8). Esse modulo permite que uma ligagao teleténica seja efetuada pelo relé, bem como uma ligagao telefonica seja feita para © relé, Dentro desse médulo pode-se gravar varias mensagens de voz rum total de 16 minutos. Com isso, ‘quando um evento ocorrer, 0 relé ira telelonar para o niimero programado reproduzir a mensagem pré-gravada. ‘Somando-se a esta vantagem, coma conexao telefdnica efetuada, € pos- sivel mediante senha 0 acionamento de logicas do seu programa através do teclado do telefone. Assim, é vidve| fazer aulomiagGes prediais de baixo custo. CONCLUSAO A chegada dos relés programa- veis veio preencher uma fatia de aplicagdes onde 0 uso de um CLP era invidvel e por motivo de custo a solugdo consistia em utilizar os painéis de comando tradicionais. Além disso, abre-se um leque enorme de novas aplicagdes. Antes de montar ‘seu préximo quadro de comando, vale a pena avaliar 0 uso de um relé programavel. ‘ modelo selecionado pode tam- ) bem ser interligado em rede, sendo possivel a monitora- ‘go de sous pardimo- | f | tros através de um software superviso- rio em um compu tador. Pode-se co- nectar até 255 relés programaveis a0 ‘computador através de uma rede RS-485 (2 fos). = SABER ELETRONICA ESPECIAL N® 09(JUNHO/2008 COM SI PROGRAMER Torne os Acionamentos mais inteligentes O Si Software Programmer ¢ um software desenvol- vido pela APPLIED MOTION - USA para ser usado na programacao de seus drives inteligentes de motores de passo e/ou servomotores. Ele, assim como o cabo de programacéo, acompanha todos os drives inteligentes a linha. (Figura 1) Esses drives apresentam varias caracteristicas de ‘um PLC com 8 entradas digitais opto - acopladas, 3 safdas digits totalmente programdveis pelo Si Software (em 100 ‘0u 200 linhas de programa) por um custo muito baixo, ‘As caracteristicas mais marcantes do software séo, sua facilidade de programacao, dispensando manuals ou conhecimentos anteriores de programago ou compu- tadores, ¢ sua versatilidade, pois com a especificagao do eixo a ser movimentado podemos programar 1 exo (Si Software Programmer) ou até 8 cixos (SiNet Hub Programmer). (Figura 2) Essa peculiaridade habilita qualquer operador de maquina, encarregado de manutengao, ou qualquer operdrio de “chao-de-tabrica’, a programar, alterar ou operar tais drives, num espago de tempo muito pequeno. Coma utilizagao de um “Hub”, 0 mesmo software (agora enderegado a um dos eixos) podera contro- lar até 8 eixos diferentes, podendo haver a interagao ‘entre steppers. servos no mesmo hub em movimen- tos distintos ou concomi- tantes, de maneira precisa « totalmente monitorada. 2 Samir Kassouf 0 software 6 feito em um computador @, por meio de um cabo de comunicagaio RS-232 que 0 acompanha, 0 programa é descarregado no drive, ficando la residente. © Si Software Programmer passo-a-passo, apos sua instalagao: 1) Clique sobre uma seta (W) na tela principal (similar a que aparece na linha 14 do programa abaixo) , ponto de partida de seu programa. (Figura 3), Sane aro visiveis blocos que mostrarao todas as coperagées possiveis de um motor (servo ou stepper), assim como os blocos relacionados as condicées das entradas, saidas, looping, entrada de dados, controle ‘manual, espera, busca de home, etc, (Figura 4) 3) Escolha um bloco (clicando sobre ele), e uma nova tela se abrird, agora com espacos a serem preenchidos de acordo com as determinacdes do seu projeto. Por exemplo, ao se clicar sobre 0 “Feed to Length” (que movera 0 motor uma distancia fia), teremos a nova tela rmostrada abalxo, Nessa tela, nosso trabalho seré apenas preenché-la com os dados de projeto, como numero de pasos, sentido de giro(CW ou CCW), velocidade, eto, (Figura 5) 4) Ao se torminar de preencher essa tela edigitando-se © "OK", a linha de programacao automaticamente jé ‘aparece como um comando na posigéo da linha 1 (omo mostrado na tela principal) SABER ELETRONICA ESPECIAL N® 08\JUNHO/2003 Pe ees nsce sinedty PT Rehan a Gt per nti Fee) Apés terminado 0 software, podemos testé-lo, acom- linha. © que foi programado usando a tecla até ter uma simulacao de IHM (Interface Homem- Maquina) na tela (sem té-la conectada ao drive), caso ele tenha sido usada na programagao, além da sltuago de todas as entradas e saldas digitais do drive. (Figura 6) Ha mais de dez anos no mercado brasileiro, o software tem se mostrado uma importante , eficaz e simples ferra- menta nas indistrias para as mais diversas automagoes © retrofits de equipamentos ‘Acoplemenio. ALATEC sem Redir AUTOMAGAO som Folge B Atuador DRIVE 1030 Freioe Embreagens. iS NGTORES be Paseo £ sEivos, Fuse oF fsrtnas "AuaoOaks Lneace PRoUpAMAve's, wacaces orate acts “EeninOLagonss ve Tomes FOSEISNAOORES ete ROLLON) “saxrniz Campinas Filial Sao Prato | Tet: (19) 3242-4797. ‘ToL {11) 5685-6040 Fax: (19) 3243-4316 Fax: (19) 5885-6041 sa Page: wat. knlatec.cam.or - E-mtil:kelatoet@kaletec.com.br CBI _ fara Conversores freqiiéncia Um tutorial sobre as principal fe acionamento de motores elétricos-~ © CBI é um CD-ROM elaborado ‘com o intuito de oferecer ao usuario. ‘© conhecimento necessario sobre os vrios tipos de métodos de controle de velocidade para acionamentos ‘am geral, ‘Ao navega-lo, vocé encontrara uma amostra dos métodos de controle ‘mais usuais aplicados aos converso- res de frequéncia e suas diferengas técnicas basicas. Este CD-ROM 6 interativo e pos- sibilta atuagao do operador em tempo real, © CONTROLE ESCALAR Baseada na performance dos acionamentos de corrente continua, a tecnologia de conversores de corrente alternada evoluiu proporcionando ccaracteristicas de controle de velo- cidade e de torque aos motores assincronos trifésicos, usutruindo dos beneficios de custo e manuten- 80 desses motores. Além disso, ‘08 motores assincronos trifasicos possuem vantagens de tamanho em Felac4o aos motores de corrente continua (tanto no seu diametro quanto no seu comprimento) que, por conseqiiéncia, proporciona uma vantagem em relagéo a diminuigao de ‘seu peso toll, além de ter um grau de protecdo maior (que garante uma malor protegao 20 motor). © primeito passo dessa evolugao foram os Conversores de Freqiiéncia com controle ESCALAR (ou Vi!) € chaveamento PWM (figura 1). ‘Atecnologia do modo de controle 24 de velocidade escalar se basola na utilizagao das varidveis de controle: Tensio [V] e Freqiéncia [f Alimenta-se 0 Conversor de Fre- quéncia com tensao trifésica senoidal @ freqdéncia de rede (60 Hz). Esta tensdo de entrada é retificada no primeiro bloco do corversor, 0 bloco Rotificador (composto por um retifi- cador trifésico), transformando a tensao alternada trifasica_senoidal de entrada em tensao continua com intensidade igual a 1,35 xV entrada. Essa tensdo de corrente continua alimenta diretamente 0 Circuito Inter- ‘mediério do conversor, que é consti- tuido pelo barramento de corrente continua, pelo banco de capacitores © pelo Circuito Chopper de Frenagem, ‘além do Circuito Intermedidtio. O is tecnologias Métodos de Controle de Por Relificador também fornece tensao de alimentagao para 0 Circuito de Controle do Conversor de Frequéncia, circuito este que é 0 responsdvel pelo controle de velocidade propria- mente dito e pelo monitoramento das entradas @ saldas do equipamento (analégicas e digitais) 0 Gircuito Intermedidrio alimenta © terceiro bloco de Conversor de Freqiiéncia, 0 bloco Inversor. Isso mesmo, este é 0 bloco responsavel pela inversao do sinal retificado de corrente continua em sinal alter- nado. ‘Composto por circuitos IGBT, 6 0 bloco Inversor 0 responsavel direto pelo fornecimento da forma de ‘onda PWM de saida do Conversor de Freqiiéncia, Veja a figura 2 2 4.35°VMains Dc Bus invertor © SABER ELETRONICA ESPECIAL N° O3\JUNHO/2003 1) 3 % : TET ‘A forma de onda PWM é gerada através do chaveamento sincronizado dos circuitos IGBT, 0s quais s4o compostos por transistores montados no,mesmo sentido de condugao que, através de um sinal de gatiho, entram ‘em condugao. Esta condugao é con- trolada através deste gatilho e este controlado pelo Circuito de Controle do conversor. O ssincronismo dos disparos nos gatilhos dos IGBTs, também é coman- dado através do Circuito de Controle do conversor de frequéncia. Sua intensidade e freqiiéncia de chavea- mento determinam a caracteristica @ a qualidade da forma de onda de saida fornecida ao motor. No modo de controle Escalar (também conhecido por Vit ) séo utiizadas, como varidveis, a Tensao e a Freqiéncia, as quais sao aplica- das diretamente & bobinagem do estator do motor assincrono trifésico fornecendo ao motor uma relagao Vit correspondente, Esta relacdo de Vi, ou sea, tenso por freqdéncia, 6 fornecida de forma proporcional, imitados até a freqaén- Cia de inflexo (trequéncia da rede) e tensdo de alimentagao do conversor (também tensao da rede), ‘Ap6s a frequéncia de inflexéo (no caso do Brasil, igual a 60 Hz), 0s conversores de frequéncia tem a capacidade de elevar a freqdéncia de saida, porém a limitagao fica por conta da tensdo (limitada & da rede). Como visto na figura 3, até a freqiiéncia fy (freqdéncia nominal de rede = 60 Hz) também chamada de freqdéncia de inflexao e tenséo nominal (VN), 0 torque (TN) ¢ cons- tante e, acima do valor de rede, ocorre a redugao do torque do motor de forma expo- rnencial ‘Aquedadotor- que do motor as- sincrono trifasico ocorre devido as caracteristicas fist cas do motor e ‘stnme 80 do conversor, Es ‘mas como através do modo de con- {role Escalar nao é possivel efetuar 0 controle de torque, nao ha a possibilidade de corrigir esse efelto no motor. Algo similar ao torque ocorre ‘A poténcia do motor (PN): com 0 aumento da relacdo tensao e fre- quéncia , a poténcia aumenta pro- porcionalmente até a frequéncia fy (Frequéncia Nominal = 60 H2) ‘chegando, nesse instante, & poténcia nominal do motor e a partir dai mesmo que se aumente a frequéncia. (desde que nao se aumente a tenséo de rede - alimentagao do conversor) ‘do motor permanece a Ha a possibilidade de ajustes de otimizagao da curva através de parametros. Os parametros Boost, xR. e Escorregamento (compensagao), so alguns destes parametros de otimizacao. Esta otimizagao tem por objetivo garantir alto torque em baixas freqdéncias de saida. Séo responsdveis respectivamente por: Boost ‘Aumento da tensdo de saida na faixa de freqdéncia abaixo da freai- éncia de inflexdo para aumentar 0 torque de partida Green Peon Freqéncia Nominal ‘SABER ELETRONICA ESPECIAL N° 03\JUNHO/2009 eR Alteragao da curva caracteristica Vit em fungao da carga. Escorregamento (© aluste do escorregamento do motor 6 feito de acordo coma rotagao nominal do motor utilizado e sua compensago ¢é inserida em rotagdes por minuto ou num comparativo em frequer ‘A maioria dos conversores de frequéncia sao pré-ajustados de fabrica, normalmente sao ajustes ‘com valores médios para atender a uma gama de motores. Ha também ‘a possibilidade de se otimizar alguns ajustes e estes podem ser alterados através de software de comunicagao PC-Conversor ou por meio de um ‘controle manual acoplado ao conver. sor de frequéncia. Estes ajustes visam ajustar da melhor maneira possivel, as caracte- risticas do motor e sua aplicagdo a0 Conversor de Freqaénci ‘Vamos imaginar uma situacdo hipotética onde haja um transportador simples cuja caracteristica é de conjugado exigido constante em toda a faixa de rotagao @ acima da freqiléncia de inflexao, lembrando que ainda nao conhecemos 0 modo de controle Vetorial. Por outro lado, a faixa de rotagao exigida no eixo do motor é de 400 a 2000 rpm e 0 conjugado exigido nessa faixa é de 414Nm. 1) Calcular a poténcia exigida. P=M(Nm) x n(rpm) / 9550 P= 14 x 2000/9550 P=2,93 KW 2) Selecionar o motor e 0 conver- sor de frequéncia. Motor Poténcia (proxima a exigida, calcu- lada anteriormente) 3,00{k\V}, nimero de pélos 4, rotacao 1720 [rpm] e tensao de alimentagao 380[V] Conversor de Freqiiéncia Escalar Poténcia do conversor compativel com a selecionada para o motor 8,00[kW], tensao de alimentacdo de acordo com a rede de alimentagao 380[V). 25 | 3) Escolher a curva de funciona- mento do conversor de frequiéncia. 4) Determinar a faixa de freqiién- cia de trabalho do motor. Para 400 rpm: (400 / 1720) x 60 = 13,9 Hz Para 2000 rpm: (2000 / 1720) x 60 = 69,8 Hz Logo, a faixa de trabalho do motor serd de 13,9 Hz a 69,8 Hz. 5) Determinar 0 conjugado forne- cido pelo motor na faixa de 13,9 Hz 69,8 Hz: Cn = 9550 x Pn am Gn / Cmax =3 ‘Cmax = 80 Nm Gn =3 x 9550 /1720 Gn = 16,7 Nm Portanto, na faixa de 400 a 1720 rpm, omotor pode fornecer Cn = 16,7 Nm e Cmax = 50 Nm, satistazendo a aplicacao. Para60Hz; Cn =16,7 Nm @ Cmax = 50 Nm Para 69,8Hz Cn = Cn(60Hz) x 60/ 69,8 @ Cmax = Cmax (60Hz) x (60/ 69,8)2 Por conseguinte, o conversor pode fornecer, na faixa de trabalho de 13,9 Hz a 60 Hz e de 60 a 69,8Hz, © conjugado exigido pela carga que 6 de 14 Nm. © MODO DE CONTROLE VETORIAL No funcionamento dos Gonverso- res de Frequéncia Escalares (V/t) utiliza-se basicamente da tensao de saida (V) ¢ da frequéncia de saida (f) para controle © variagao de velocidade. ‘Apesar de oficiente, o modo de controle Escalar (V/A) possui algumas limitagées : + Nao usa a orientagao do campo magnético. + Ignora as caracteristicas técnicas do motor. + Nao possui controle de torque. + Possui baixa dinamica Visando methorar a performance ‘as condigdes de funcionamento dos Conversores de Frequéncia Escalares fol desenvolvido um novo modo de controle, © VFC - Voltage Flux Control, ou seja, um modo de controle que, diferentemente do modo Escalar, efetua a leitura da corrente do estator e do modelo matematico do motor @ assim define 0 escorregamento, que € corrigido através do controle da tensao do estator, por meio de fung6es especificas ja gravadas internamente no microprocessador MC do conversor de freqiiéncia Observe a figura 4. ‘Automaticamente, sao introduzi- das as variaveis do sistema e do motor, com 0 objetivo de otimizar desde o tempo de resposta do motor quanto sua estabilidade em relagao & velocidade. SABER ELETRONICA ESPECIAL N° 09\JUNHO/2003 Muito eficiente e também eficaz para atender as mais variadas apli- cagées, 0 modo de controle VFC ‘mostrou-nos a possibilidade do incre~ mento de suas caracteristicas agora através, n€o da Tenséo, mas sim da Corrente. A dinamica proporcionada aos motores assinoronos tifésicos através do modo de controle VFC é similar & performance dos motores CC. Com © objetivo de aumentar ainda mais ‘sua dinémica e por conseqiéncia sua performance, foi desenvolvido um ovo modo de controle revolucionario surpreendente, o modo de controle CFC - Current Flux Control, que, mediante a leitura da corrente de magnetizacao referida ao rotor, da osigo angular do rotor através dos sinais digitais do encodere do modelo matematico do motor, controla a corrente fornecida ao estator do motor fem fungao de uma reserva de tensdo {aproximadamente 50 V). ‘Acompanhe a figura 5,a seuguir. ‘Com 0 modo de controle por cor- rente (CFC), tanto sua dinamica ‘quanto sua performance (motor assin- rono tritésico), com realimentagao por encoder, ficam similares as de ‘servomotores sincronos. Em um comparativo entre os dois modos de controle (Voltage Flux Con- tro! & Current Flux Contro), ambos vetoriais, em malha fechada (com realimentacao através de encoder), pode-se notar claramente @ evolu- Ao em dinamica proporcionada pelo modo de controle por corrente (Figura 6). Outro aspecto importantissimo da nova geragao de corversores de 20 SSS | i Eleni J freqiiéncia consiste em sua metodo- logia de Colocago em Operacao, bem simples e rdpida, baseando-se ra utlizacao de softwares de parame- trizagdo que, além de possibilitarem a comunicagao com qualquer PC de modo elementar viabilizando a otimizacao perfeita das caracteristicas do motor de acordo com as reais necessidades da carga, proporcionam ao motor dindmica, estabilidade & precisa. Nesses softwares jd estdo inclul- dos os modelos matematicos dos motores assincronos trifésicos, néo sendo necessério incluir nenhum dado, apenas selecionar seu modelo e sua tensao de alimentagao de acordo com os dados contidos na plaqueta do proprio motor. A dinamica oferecida a esses motores 6 em funcao do seu modo de controle vetorial, que € 0 responsive! direto pelo modelamento do fluxo ‘magneético do motor (0). No ambiente de parametrizacao, ‘so selecionados os motores utiliza dos, 0 modo de operagio desejado sao introduzidas as informagoes basicas como o tipo do motor, tens&o, freqléncia e corrente. A partir desse Ponto, sao fornecidos ao sistema os dados do modelamento matermné- tico do motor e sao calculados os parametros usuais e de controle, resultando numa otimizagéo da per- formance de motor. Alguns softwares possibilitam efetuar a programacao @ controle de movimentos sequenciais através de ‘SABER ELETRONICA ESPECIAL N? 09\JUNHO/2008 programagao em Assembler, Ladder, C++, entre outras, comuns as utili- zadas nos Controladores Légicos Programaveis, inclusive com fungées @ blocos légicos. CONCLUSAO ‘Argumentos & parte, a evolugaio dos Conversores de Freqdéncia trouxe beneficios em todos os seg- mentos, dentro e fora da indistria Equipamentos aprimorados tecno- logicamente, que apresentam maior tecnologia empregada, sao mais confiaveis, proporcionando maior dinamica, além de possuirem prec so da ordem de minutos de grau {atendendo as mais rigidas solicita- es de tolerdncia) © sa0 muito mais Compactos, oferecendo inclusive niveis de seguranga @ confiabilidade incriveis. © CD-ROM CBI tem por objetivo oferecer a seus usuarios os conheci mentos bésicos sobre as diversas tecnologias disponiveis atualmente no mercado, sem desmerecer @ nem favorecer a nenhumas delas, pois, fa tecnologia empregada em cada conversor pode ser a mais ade- ‘quada com a aplicagao existente, nao necessitando da melhor tecnologia disponivel no mercado. ‘Cabe ao profissional da érea espe- cificar 0 conversor que melhor ihe atenda a relacao de custo e beneficio proporcionado. FONTES DE ALIMENTA CHAVEADAS Um dos assuntos que mais despertam o interesse do leitor € a tecnologia das fontes chaveadas. Com a constante necessidade de reduzir dimensées, ¢ aumentar 0 rendimento, esses dispositivos passaram a integrar a maior parte dos equipamentos modernos, Neste artigo abordaremos uma visdo geral sobre essas fontes, problemas e solugies, @ novas tecnologias. Tudo isso com uma “pequena” novidade: ensalos praticos. ‘Como o tema é complexo, e dispomos de um CD (que acompanha esta edigao), realizamos alguns testes em laboratério e, através de pequenos filmes e fotos, relatamos tudo no CD-ROM. Esperamos dessa forma agregar mais valor ao artigo, e facilitar o entendimento para nosso leitor. ESTRUTURA BASICA E EFICIENCIA DA SMPS Nao ha duvida que as duas princi- pais razbes para utlizar-se fontes cha- veadas, também conhecidas como SMPS (Switched mode power sup- plies), ao invés das lineares séo: tamanho reduzido, e alta eficiéncia. 0.95PI O.e5PI----—04SPI. PL “yl Fonte tinear = 45% de ofoioncia figura 1 nos mostra um compa- rativo entre as tecnologias através de cada respectiva estrutura basica. Podemos notar que, nas fontes con- vencionais, perdemos cerca de 40% de energia apenas na etapa regula- dora. A maior parte dela ocorre na forma de calor. Um exemplo pratico pode servisto Barramento DC Palesipador = (Vin - Vout). L = (12-5).0,5=3,5 W SABER ELETRONICA ESPECIAL N* 09MJUNHO!2003, Alexandre Capelli ra figura, fonte linear em questo tom 12 V antes do reguladr. Ora, desprezando as perdas internas dos componentes, terlamos 1 W gasto apenas neles. isso equivale 0.30% da energia. Se tivéssemos uma tensao maior antes , 0 desperd! seria ainda maior. E técil entender a origem da perda, uma vez que a reguiagao da tensdo 6 feita as custas da dissipacao do fexcesso de dp na forma de eneraia térmica, ou seja, 0 transistor regulador opera sob uma tenséo e corrente. Na SMP, por outro lado, os tran- sistoresatuam no corte elou saturagzo. Desse modo, a energia pera 6 bem menor visto que com pouca ddp entre ‘seus terminals, 0 produto UI (tenséo x Corrente) 6 baxo (figura 3) Vescosy) Yea-08¥] Transistor NPN Transistor NPN corte ‘saturagio Poténola = Voe x lo = Baka EMI ~ Componentes bastate simples 6 usuais Fé manutongao Ea arrisco dizer que, hoje, a utilize ‘940 de fontes chaveadas quase sempre mais vantajosa do que lineares, salvo poucas excecies. Entretanto, a tabela 1, acima, mostra prés ¢ contras entre ‘ambas tecnologias. PRINCIPAIS PARAMETROS Os parametros discriminados abaixo indica como podemos ana- lisar a performance de uma SMPS. ‘Os aspectos ligados a EMI serao tratados ao final do artigo. A) Regulacdo de linha ‘Aregulagao de linha reflete quanto 2 tensio de saida varia segundo uma alteracao na entrada. Geralmente, os testes so feltos com carga nominal (figura 4) * Acompanhe ensaio pratico no CD. Carga nominal vin ajustével B) Regulacio de carga Analogamente @ regulagao de linha, 0 pardimetro regulagao de carga indica qual a alteracao da tensao de saida face & mudanga de carga. 'Nas fontes com controle por PWM, ‘@ poténcia entregue para a carga é “ Pequeno tamanho @ peso em relacdo & poiéncia Alto rendimento - Sistema de protego ultra-répido - Dependendo da poténcia, menor custo, controlada através da variagdio da largura de pulso no comando dos transistores de poténcia. * Acompanhe ensaio pratico no CD. © Resposta dinamica Esse parametro mostra a capaci- dade de corrigir a tensao de safda na ‘ocorréncia de uma répida variagao na carga. Quanto menor o tempo para encontrar 0 ponto de operagao adequado, melhor. Esse tempo & fungao do Cl de controle @ dos fitros de salda. Podemos dizer que a res- posta dinamica ¢ uma desvantagem ‘em relagao a linear. ARQUITETURAS CLASSICAS A seguir temos um resumo das principais topologias das fontes cha- veadas. Esses circuitos referem-se etapa de poténcia. ‘A) Conversor Flyback © conversor Flyback é uma das mais populares topologias. Ele 6 constituido de um dnico transistor, © que facillta 0 projeto do sistema de controle. A figura 5 ilustra sua estrutura basica. Um sinal PWM de controle excita o transistor. No periodo de condugao (transistor saturado) temos uma rampa de descida da tenséo aplicada & carga. Quando o transistor esté em corte, temos uma rampa de subida. Essa topologia pode operar em dois modos: continuo (a tenséio de saida nunca chega a zero);e descon- tinuo (a tenséo de safda chega a zero em intervalos regulares). Vide figura 6. © conversor Flyback é ideal para fontes de baixa poténcia, ou seja, que no ultrapassam 20 W de poténcia (aproximadamente). Seu uso em poténcias maiores deve considerar 0 alto ripple, tipico desta topologia. ‘Como sua concepgao ¢ econd- mica, entretanto, para equipamentos de baixo consumo, o conversor Fly- back é uma boa alternativa. Uma classica aplicagao é como tonte- de-alimentagao de pequenos equi- pamentos eletronicos domésticos. A figura 7 apresenta um exemplo, onde esse conversor equipa a fonte de um videocassete de 13 W. Ja a figura 8 é outro exemplo de uma pequena fonte industrial de 17 W cuja topologia também 6 Flyback. ‘A tensao de safda em modo con- ‘tinuo pode ser expressa por: yn NEES. Se. (-8)_, onde: 1° de espiras do secundario, 1° de espiras do primatio, jensdo de entrada (DC) ilo de trabalho. Ciclo de trabalho, ou "Duty Cicle” 6 0 parametro que repre- senta os periodos ativo (ON), @ desative (OFF) de um sinal “qua drado’. ‘Um ciclo de trabatho (6) igual a (0.5 (0u 50%), por exemplo, significa que 0 estado em ON tem a mesma duragao do estado OFF: O periodo (1), portanto, 6 composto por duas ‘metades iguals, uma conduzindo, © outra 6m corte. Variando-se 0 ciclo de trabalho, podemos controlar a poténcia dis- ponivel & carga. Esse 6 0 principio ‘da modulago por targura de pulso “ciclo de trabalho, * Acompanhe ensaio prético no CD. Bey oe oe TT ar oat? gat on T =n Rrmoiny Someuos B) Conversor Boost Outro conversor excitado por um Lunico transistor 6 0 Boost. Essa topo logia recebe esse nome pois a tenséo de saida para ja é sempre maior que a tensaio “E” continua de entrada, ‘Conforme podemos observar pela figura 9, temos um indutor (L) ligado antes do diodo no circuito secundérri. Ora, no instante de condugao do transistor, toda a corrente do barra- ‘mento DG é desviada para _gerando um campo eletromagnético. Ainda rnesse intervalo de tempo, a carga é salimentada apenas através da energia ‘acumulada no capacitor de fio. Uma vez que 0 transistor entra em corte, uma f.c.e (orca contra-ele- tromotriz} surge nos terminais de *L." Ai.c.e, gerada pelo colapso do campo magnético, tem sua polaridade asso- clada em série com a tensao “E". A tensdo resultante na carga, portanto, passa.a ser uma somatsria da tensao V,retificada com a tensao do indutor. Nesse intervalo de tempo, a corrente nna carga é gerada por E, e o capacitor ‘comeca seu proceso de carga. A figura 10 mostra os trés modos fem que essa topologia pode operar. Astrés caracteristicas que tornam este conversor um dos mais populares em fontes chaveadas de baixo e ‘médio consumo, sdo: tensao de saida maior que a entrada; a corrente do indutor ¢ a mesma da entrada; extensa linha de Cls de controle disponiveis no mercado. | Figura 10 D) Conversor Buck conversor Buck, a0 contrério do Boost, tem sua tensao de saida sempre menor que a entrada (E). Como 0 indutor esta ligado apos o retificador, sua polaridade é inversa A tensdo de entrada, Razéo pela qual V,48 menor que E ‘Através da figura 11 podemos ‘entender melhor como funciona esse proceso, O principio basico é 0 acumulo de energia no indutor que esid alocado no circuito secundatrio, em série com a carga. Durante 0 intervalo de condugio, aenergia alimenta a carga através de SABER ELETRONICA ESPECIAL N° 09/UNHO/2003, D,, cria um campo eletromagnético em L, e carrega 0 capacitor de fio. Na verdade, “L” e “C” funcionam ‘como um circuito tanque de armaze- namento de energia. Quando o transistor é levado a0 corte, a energia acumulada no circuito tanque produz a corrente {que circulard pela carga. Desta vez, entretanto, a corrente circula por D,, Esse diodo recebe o nome de “tree- wheeling’. ‘Assim como 0 boost, 0 conversor buck pode operar em modo continuo, critico, ou descontinuo. E) Conversor Push-Pull Esse tipo de conversor, ilustrado na figura 12, consiste em dois con- vyersores buck operando em Push Pull. Os diodos D, e D, retificam @ onda retangular do secundério, gerada por Qe Q, Esses transistores sao ligados ‘a cada meio ciclo, de forma alter- nada. Essa topologia tem o dobro da frequeéncia do conversor buck, dimi- ‘nuindo o ripple na saida. Um culdado especial deve ser tomado no dimensionamento ou substituigao dos transistores nesse tipo de conversor, uma vez que a tensoV,, (ouV,,) deve ser maior que ‘© dobro da tensao de entrada. conversor Push-Pull é ideal para fontes de alta poténcia (maiores que 1 KW) RESUMO DAS TOPOLOGIAS Em seguida temos um resumo das caracteristicas de cada topologia. A escoiha, portanto, depende das caracteristicas da carga. A) Flyback = Topologia mais simples e econd- mica. ~ Apenas 1 diodo e 1 capacitor sao necessarios no secundaro. = Baixa poténcia na saida (maximo 20W). = Alto ripple. B) Boost = Topologia muito popular. - Grande nimero de Cis de con- {role disponiveis no mercado. - Tensao de saida maior que entrada, - Para baixas ¢ médias poténcias (sempre abaixo de 1 KW). © Buck = Tensdo de saida menor que a entrada. - Para aplicacoes em baixas médias poténcias (sempre abaixo de 1 KW). D) Push-Pull ~ Topologia muito popular. - Grande niimero de Cis de con- trole disponiveis no mercado. Ideal para aplicagSes de grande poténcia (maiores que 1 KW). ~ Circuito de controle complexo (2 ou 4 transistores) CONTROLE Basicamente, podemos encontrar dois sistemas de controle para SMPS: auto-oscilante, e por PWM. A) Sistema auto-oscilante Essa filosofia de controle é muito simples e econdmica e muito utilizada ‘em bens de consumo (TVs, video- cassetes, eto.) Sua estrutura basica pode ser vista na figura 13. A figura 14 traz um exemplo clés. sico de uma fonte chaveada que trabalha segundo esse principio. Trata-se da fonte do video cassete Sharp, modelo VC-1694B. Notem que nao ha um Ci de controle. O circuito formado pelos transistores 903, 904, e Q905 & um oscilador, cuja alimentagéo vem do préprio secun- darrio (dai 0 nome “auto-oscilant”) ‘Como esse circuito comega a funcionar apenas quando jé tivermos tensao no secundério, um pulso de disparo inicia 0 processo de oscilacao. Esse pulso ¢ retirado da retificacao da propria tede elétrica, e levado & base do transistor chaveador (901) através do R903 e R909 Uma vez disparado, 0 circuito se auto-sustenta citcuito oscilador captura uma amostra da tensao de saida (‘error voltage detector’) e, for meio de um enrolamento primério auxiliar (pinos 6, € 7 do tralo), corrige 0 ponto de ‘operagao de Q901. Quando a saida tende a aumentar acima da tensao nominal, o enrola- mento auxiliar induz uma tens’io de base em Q902, A corrente de coletor desse transistor diminuia corrente de base de Q301, reduzindo a tensao de todas as saidas da fonte. Quando esas saldas estdo baixas, 0 pro- cesso ocorre reversamente, ou Seja, acréscimo da corrente de base do transistor Q901. Os diodos 0913 ¢ D903 limitam. 1s pulsos de controle dentro da faixa de tensao compreendida entre 8,0 © — 0,8 V. O opto-acoplador 16901 scilador 20 a 50 KHz Retiicador me ‘SABER ELETRONICA ESPECIAL N° O8\JUNHO/2003 3 ussaomen oun a? pr a AA AMA AAU [SABER ELETRONICA ESPECIAL N° 09\JUNH/2003 serve de um isolador entre entrada e saida. Esse tipo de fonte também pode ser encontrado na industria. Como seu ripple ¢ relativamente alto, © seu controle com pouca preciséo, ela é ideal para aplicacoes sem carter critico. Um tipico exemplo € como fonte de 24 Vcc para alimentagéo de sensores, ou barramento lO de baixo consumo. Nao & raro encontrarmos a desig- ‘ago de fonte free-running para esse tipo de SMPS, e sua frequéncia de chaveamento aproxima-se de 35 kHz. 8) PWM A figura 15 exibe o diagrama genérico das duas possibilidades de Se implementar o controle por largura do pulso, O da esquerda opera por tenséo de controle, @ 0 da direita por ‘controle de corrente. Geralmente, para médias e altas poténcias utiiza-se 0 controle por tenséo de referéncia. Como néo ha um resistor em série com a carga, a dissipagao de energia no elemento sensor é pequena. E-bom lembrar, entretanto, que do existe uma regra para a correta escolha entre controle por corrente ou tensdo. Esta dependera das caracte- risticas da carga e do projeto. Terao oe relaroncla Controte por tenséo 0 reteréncta bey De uma forma ou de outra, 0 con- {role PWM 6 muito mais preciso que auto-oscilagdo, Essa técnica, porém, somente pode ser implementada através de Cls dedicados a essa funcao, Podemos encontrar uma vasta gama deles no mercado. Cada um operando segundo uma necessidade especitica. ‘Abaixo trazemos alguns exemplos desses componentes, cujas caracte- risticas principais foram extraidas do Data Sheet do proprio fabricante. TL 494 * Classico controlador PWM para topologia Push-Pull ‘= "Dead time” varidvel ‘+ Regulador interno de 5 V. + 5% de tolerdncia (tensao de releréncia). + Frequéncia de oscilagao de 1 4.300 kHz, + Alimentagao de 7 V,, a 40V,,. Vide figura 16. UCC 38050 + Controlador PWM pata topoio- gias a um transistor. * Grande gama de aplicagdes. + Protegao contra sobretensao. * Drive de alta corrente. Observe a figura 17. UCC 38083/4/5/6 + Controlador para topologia Push- Pull * Oscilador de 50 kHz a 1 MHz. «Fungo soft-start * Operagao de 4,5V,, a 15V.. Veja a figura 18, 'D, DB, N, NS, OR PW PACKAGE. (TOP VIEW) 4 THs 12hNvee rrile — t1flc2 7 Is no) 1olle2 1 shes ‘SABER ELETRONICA ESPECIAL N° 09/JUNHO/2003 TPS 40020 + Controlador para topologia Buck com retiicagao sincronizada. + Soft-start. + Power good. * Desabiltacao. Vide figura 19. TPS 40050 ‘= Controlador Buck com retificagéo sincronizada. + Oscilador até 900 kHz. * Operagaio de 10 V,, até 40V,,. Vide figura 20. TPS 5425 x ‘+ Controlador Buck. * Operagao de 4 V,,a 24... + Oscilador de 600 kHz. Na figura 21 INTERFERENCIA ELETROMAGNETICA (EMI) A interferéncia életromagnética 6 um assunto que ocupa lugar em nossas adigdes freqlentemente. Isso do € simples coincidéncia. Na ver- dade, a EMI (Electromagnetic Interfe- rence) vem se tornando um fendmeno ‘cada vez mais signiticativo, face a alta ‘escala de integragao dos componentes aliada ao constante acréscimo da velocidade do processamento, Infelizmente, a SMPS 6 uma fonte geradora de interferéncia em poten- Cial, Se no tomarmos os devidos cuidados, essa caracteristica pode comprometer o bom funcionamento do sistema a ser alimentado. Afim de entender melhor as solu- (Ges para minimizar a EMI produzida pelas fontes chaveadas, vamos resu- mir esse fenémeno. Ha dues formas da interferéncia eletromagnética se apresentar: con- duzida, e irradiada. Quando sua treqléncia esta abaixo de 30 MHz, entéo, ela pode ser considerada conduzida, e seu principal meio de transporte é formado pelos proprios cabos de alimentagao. ‘A EMI conduzida, por sua vez, pode ter dois tipos de ruido: 0 comum, & o.diterencial Para frequéncias acima de 30MHz fa interferéncia propaga-se através 33 | 6,67/0,57V_| | ress ee UE Ee [ae PL a a ro | cour 257 ey |pm>TR eet £] a ee aa ior "|b i Bees ce 40K ie 20,6 i Yi SVAIBY do espaco (ar), e ¢ composta por campos magnéticos e elétricos. A figura 22 mostra um quadro resumo sobre essas definigées. A) Fontes de EMI conduzida A interteréncia eletromagnética 6 gerada por rapidas variagdes de tensio e/ou corrente. ‘Ora, variar a tensdo ou corrente ‘em um pequeno intervalo de tempo & exatamente a esséncia de funciona- mento da SMSP. ‘Como nao podemos eliminar as equagdesde Maxwell (=u Zi-08 entao, a unica safda é ‘confingr" 0 tuido dentro da propria fonte. ‘Quando falamos em ruido condu- Zido, os caminhos de saida da fonte para a carga sdo os acoplamentos capacitivos parasitas. ‘SABER ELETRONICA ESPECIAL N° OSMIUNHO'2003 ann 4 3{0°s woos ] Ct ‘]isvnc HDAV| LI, sisano sw) t UP Iss erro) “vee toRV| COMP POND| AA figura 23 ilustra alguns exem- plos desses capacitores indesajados. Normalmente, 0 coletor do transistor chaveador esta ligado a alta tensdo @ trequéncia de chaveamento, e 6 nesse terminal que acoplamos mecanicamente os dissipadores de calor. Por razées de seguranca, esses dissipadores sao aterrados. Esta ai 0 capacitor parasita, pois temos duas placas metélicas sob tenséo isoladas por um dielétrico (mica, por exemplo), feawsyne Boor fy Yaa 2 vour POWER OK A figura 24 exibe uma sugestao para reduzir esse efeito, Um suporte 6 colocado entre 0 dissipador do transistor e 0 dissipador da fonte. Embora também isolado através da mica, ele nao é aterrado. Se 0 mon- tarmos em um local de diffcil acesso, a seguranca nao sera comprometida, © nao teemos um caminho para a rede, uma vez que ele nao esta ligado em nada. ‘Uma solugao mais poderosa pode ser vista na figura 25. Trata-se de um ‘SABER ELETRONICA ESPECIAL N° 0SKIUNHO/2003 BASIC Step | O microcontrolador que fala a sua lingua. FLEXINOL ‘© misculo eletrOnico do futuro set Apostila do | =. Gurso.do SENAI sobre BASIC Step 1 Assim vocé ee aprendel!! Kit BASIC Step 1 de baixo custo Gravadores de PIC | OProPic2 é hoje um dos gravadores de | PIC mais ublizados do mercado, um gravador poderoso e 20 mesmo tempo simples de operar.Através de um sofware totalmente amigével, é possivel Ter, gravar e copiar PICs. Tato Equipamentos Eletronicos Rua Ipurinas,164 - S40 Paulo Te! 5506-5335 - www.tato.ind.br Bie es ae vin uvLo cg0oT come [| — a Pe PH itorencial comum filtro de linha, capaz de oferecer uma alta impedancia tanto para ruidos de natureza comum como diferencial. 8B) EMI irradiada Conforme ja visto, para frequén- cias superiores a 30 MHz a interfe- réncia passa a se propagar pelo ar. ‘Com certeza, confina-la dentro da fonte nesse caso 6 uma tareta mais complexa. Nao podemos esquecer que, agora, 0 meio de transporte no consiste mais nos capacitores parasitas, mas sim em antenas para- sitas. ‘A figura 26 apresenta um exempio genérico, onde cada pedago de fio, 36 Fos | Mux ot an ‘SSIENA + onus @ miccur |,_{ THERMAL pa fl—jenara) ‘Tuer [* | SHUTDOWN > ect v sexo _ ci PGND ‘Acoplamentos capacitvos eM Conduzida radinde (e802) (30 MHz) Ruldo Ruldo Magnétioo oltrco triha da PCI, @ demais condutores elétricos podem se tornar antenas ‘transmissoras de ruido. Ha inumeras técnicas para evitar a saida da interferéncia da SMPS, porém, trés sao as mais basicas. Elas funciona melhor quando utiizadas simultaneamente, e todas séo relati- vvas aos aspectos construtivos. -Culdados na PCI As trilhas da placa de circuito impresso nao podem fazer curvas em Angulos retos, pois a ponta formada serviria como antena. ‘As curvas devem ser arredonda- das, ou em angulos obtusos (maiores que 90"). = Fiagéo Devemos evitar ao méximo a for- magao de loops na fiagao, pois esses funcionariam como bobinas, A figura 27 mostra um comparativo entre uma fiagdo errada e uma correta. = Galola de Faraday (Blindagem) No comego do artigo mostramos uma fonte cuja caixa é metélica. Uma vez atertada, essa caixa funcionara como blindagem, diminuindo muito a EM. ‘SABER ELETRONICA ESPECIAL N° 09/JUNHO/2003 Diesipador com: camino para oruldo NA ‘Caso nao seja possivel bindartoda 1 fonte, entéo, pelo menos o transfor- mador principal deve ser envolto com uma fita de cobre (figura 28). Transfermador principal blindado ‘Fito de tinh (prot. contra rufdo comum e diferencia!) Modo Limite do diterenclal__sobrecorrento ‘SABER ELETRONICA ESPECIAL N° 09,JUNHO/2003 CONCLUSAO — ~ Atecnologia das fontes cha- veadas 6 bastante extensa. Se o leitor digitar SMPS em qualquer site de busca, ficaré surpreso com a enorme quantidade de links € informag6es sobre esse tema. Como temos uma limi- “taco de espaco, entretanto, procuramos abordar os princi- pais aspectos. Sempre com as experiéncias em campo dos nossos articulistas, uma vez que -essas nao estao disponiveis “na web, Para finalizar, as normas internacionais que nortearam ‘esta matéria foram: FCC (USA) Titulo 47, parte 15. IEC (Europa) EN50081. - CISPR (Franga) Publicagao 22. ~ Enviem suas eriicas, dividas sugestdes sobre esse artigo para 0 e-mail a leitor sabereletronica@ editorasaber.com.br, 7 Um dos conceitos mais importan- tes que todos os profissionais de telecomunicacdes devem dominat & 0 de modulagdo. Assim,conhecer os diversos tipos de modulagao empre- gados nos servigos de Telecomuni- cagées, suas principais caracteristi- cas, vantagens e desvantagens 6 algo imprescindivel nese campo de trabalho. Neste artigo especial analisaremos os fundamentos da ‘modulagao, com explicagdes impor- tantes que serao de utilidade tanto para os que jd trabalham no setor & precisam reciclar seus conhecimentos quanto para os novos no ramo que ainda nao estudaram esse assunto com a devida protundidade. Reco- mendamos que os leitores guardem ‘com carinho esta edicdo, com desta~ que para esse artigo, pois ele pode ser de grande valia no futuro. ‘A base das Tolecomunicacdes atuais esté no fato de que podemos usar sinais de altas trequencias para levar informagées, normalmente na forma de sinais de baixas trequéncias. Um sinal de alta freqdéncia sozi- nho nao teria utlidade se ndo fosse ‘capaz de transportar essa informagao, € um sinal de baixa frequéncia, que corresponde @ informagao, nao pode se propagar eficientemiente sozinho até um receptor distante, conforme sugere a figura 1. ‘A combinagao dos dois de modo que um sinal de alta freqiiéncia trans- porte uma informagao que corres- pponda a um sinal de baixa freqiiéncia, 6 possivel através de um proceso denominado modulagao. Ha diversos processos de modu- ago, cada um com suas vantagens. e desvantagens e caracteristicas que 0s tornam apropriados & transmisséo de delerminados tipos de informagao. € sobre eles que trataremos nas proximas linhas. MODULACAO Modular é variar uma caracteris- tica de um sinal de alta frequéncia, denominado portadora, de modo que ele transporte uma informagao. Aportadora consiste em um sinal de alta freqdéncia que tanto pode ser transmitido via cabo ou fibra éptica quanto ser aplicado a uma antena para produzir ondas eletromagnéti- cas, observe a figura 2 A informagao, que modula a por- tadora, consiste em um sinal de baixa frequéncia que pode consistir em sons, como no caso da telefonia, radioditusao ou outro servigo de ‘comunicagao de voz como imagens (no caso da TV), ou dados no caso da informacao digital. ‘ntena Ondas (( (-( Corrente do alta froquéncial Ww Sinal de ata treqdéncia WwW Newton C. Braga Em um sistema via radio tipico que emprega 0 processo de modulagao para transmit a informacao temos um oscilador de alta frequéncia (a), um ampliicador com o circuito modulador (b) e um circuito de modulagao (c) que processa o sinal de baixa freqdéncia, veja a figura 3. Ontimero de etapas desse circuito pode variar, assim como o modo como © sinal de alta requéncia (portadora) a modulago s4o combinados, mas © principio basico de funcionamento 0 mesmo. ‘ Diversas sao as caracteristicas do sinal de alta freqiér (portadora) que podem variar para transmitir a informagéo. Podemos diversificar a ‘ua intensidade (amplitude), treqiaén- cia, fase, etc. Vamos anaiisar cada um dos processos de modulagao separadamente. ©) Sl MODULACAO EM AMPLITUDE OU AM Na modulagéo em amplitude, 0 que se faz é variar a intensidade do sinal de alta frequéncla (portadora) ‘SABER ELETRONICA ESPECIAL N° O9\JUNHO/2009 com o sinal de baixa freqdénoia, conforme ilustra a figura 4. tratamento matematico para ‘© fenémeno pode nos dar algumas informagdes fundamentals sobre esse proceso. Vamos expressar o sinal de alta freqiiéncia (portadora) por: Vet) ‘Vp sen (2atpt) Q sinal modulante seré expresso por: Vit) = Vm een (2nfmt) A taxa ou indice de modulacao sera dado por: M mip © sinal modulado sera escrito ‘como combinagéo das expressées que representam o sinal de alta frequiéncia @ o sinal modulante: ‘Vam = Vp (1 + M sen (2nfmt)] sen (2xfpt) Com a realizacdo do produto dos senos temos' \Vam = Vp sen (2nfpt) + (M2) Vp cos (2e(fp-fm)t) - (M4/2} Vp cos (2nip+tm)t) Estudando essa ultima expressao, vemos que a onda modulada em amplitude (AM) se caracteriza por ter um espectro formado por trés raias, observe a figura 5. Ponadora + Sinai modulanto: Uma delas 6 a freqdéncia da portadora fe as outras duas formadas Por frequéncias laterais que possuem frequéncias que correspondem a soma e diferenga entre a freqlénoia da portadora e a freqiléncia do sinal modulante. Notamos também que as inten- sidades das raias dependem dos coeficiente M/2 que aparecem nas ‘expressdes cos (cosseno) que dedu- zimos. Esse coeficiente M/2 ¢ impor- ante, pois mostra que a intensidade dessas raias dependem da intensi- dade com que a modulacdo ¢ feita Dessa maneira, na figura 6 temos a representagao das ondas moduladas & das raias espectrais correspondentes para diversos indices de modulacao. SEE Observamos também que em torno da onda modulada é possivel ‘ragar uma curva que envolve o sinal, ‘a qual denominamos envoltéria. Essa envoltéria retrata 0 modo que © sinal modulante (informacao) esta presente na onda modulada. No exemplo dado usamos um sinal de trequéncia fixa senoidal para modular uma portadora de alta frequéncia. Na pratica, entretanto, (0 sinals modulantes nesse tipo de transmissao s2o sinais complexos tals ‘como a voz humana, instrumentos ‘musicais ou outros sons, Egses sinais possuem um espec- tro de trequéncias muito amplo e & ‘esse espectro que ira modular uma portadora de alta freqiiéncia, veja a figura 7. ‘Oque acontece, conforms ilustra essa figura, 6 que cada componente: do espectro do sinal modulante se combina com o sinal da portadora de modo a produzir duas raias laterais, uma superior e uma/inferior. O sinal passa entdo a ocupar uma banda mais ampla, que nao tem apenas trés freqiiéncias fixas, mas sim diver- sas frequéncias determinadas pelas quantidade de componentes que 0 ssinal modulador possui. Observe que 0 sinal que encon- ‘ramos na parte superior da faixa em log de modulagéio AM : M = vmWvp ‘SABER ELETRONICA ESPECIAL N° O9\JUNHO/2003 a 0] sinal modutante relagao a freqtiéncia portadora é 0 ‘mesmo que da parte inferior, apenas sendo invertido. A parte superior da faixa que contém 0 sinal é deno- minada Faixa Lateral Superior ou ‘em inglés Upper Side Band (USB), enquanto que a outra faixa 6 denom) nada Faixa Lateral Interior, do inglés Lower Side Band (LSB). Isso significa que, na realidade, néo é necessario transmitir os dois sinais para que a informacao seja levada até um receptor aistante. Assim, existe uma modalidade de transmissdo denominada SSB (Single Side Band) ou Faixa Lateral Unica fem que se transmite apenas uma das faixas (a superior ou a interior) eliminando-se a portadora e a outra faixa, conforme indica a figura 8. Essa modalidade de transmisséo também é chamada AM-SSB-SC, onde 0 SC significa Supressed Car- rier ou Portadora Suprimida, Sua grande vantagem ¢ que toda a potén- cia do transmissor pode ser con- entrada numa faixa mais estreita, optendo-se_malor rendimento, além do que, na mesma faixa de frequéncia cabem mais canais de comunicacao. Na recuperagao, 0 proprio recep- tor possui um circuito que injeta um sinal de idéntica frequéncia da portadora, para que a deteccao seja possivel. Essa diferenga faz com que 0 receptores de AM comuns sejam mais simples que os receptores de SSB. No receptor AM comum, a portadora no precisa ser gorada 1o proprio apareiho, pois ela & rece- bida juntamente com a informacao (sinal modulante). Uma caracteristica importante que deve ser lembrada ao se analisar profundamente um sinal modulado em amplitude, é que ele faz a transposicao espectral do sinal modulante, ou seja, da informacao, veja a figura 9 4 >! ‘inal AM-DSB MODULAGAO ANGULAR - FMEPM Uma outra forma de se fazer com que um sinal de alta freqaéncia trans- porte informagées (um sinal de baixa frequencia) consiste em se realizarsua modulagao em freqiéncia ou FM Dado que no se consegue modi- ficar a frequéncia de um sinal sem alterar também sua fase, essa moda- lidade de modulagao também é deno- minada Modulagao Angular. E na mesma categoria dessa modulacdo ‘colocamos uma outra, que analisare- mos nas préximas linhas, que é a modulagao em fase ou PM ‘Quando modulamos um sinal em freqliéncia, 0 que fazemos é variar a frequéncia de uma portadora com uum sinal de baixa frequéncia de tal forma que o valor instantaneo da por- tadora seja linearmente proporcional a intensidade instantanea do sinal [ilu modulante. Em outras palavras, a frequéncia da portadora varia com a intensidade do sinal modulante, observe a figura 10. Desse modo, de acordo com a mesma figura, notamos que a freqi €ncia do sinal de alta frequéncia é maxima quando a intensidade do sinal modulante tem seu maximo positivo U pico positive. A frequéncia do sinal de alta frequéncia, ou portadora, ser minima quando o sinal modu- lante atingir sua intensidade maxima negativa. Percoba, entao, que o sinal modulado em FM ocupa uma faixa ‘espectral que nao depende da freqi- €ncia do sinal modulante, mas sim da intensidade desse sinal. Determina-se, a seguir, uma faixa maxima de referéncia ea partir dela é possivel definir o indice de modulago. M para um sinal desse tipo, veja a figura 11. Soa faixa tomada como referéncia tiver um desiocamento de 10 kHz e um sinal modulante fizer com que a frequiéncia do sinal modulado se desloque em 5 kHz, teremos um indice de modulagao: f= 5 KHZ/10 kHz = 1/2 ou 50%, ‘se expressarmos na forma de por- centagern. tp iin. Say ‘Sinai modviante $58.SC USB al modulante I lin ——esiag ——— a 5 ‘inal AM-SSB-SC LSB ih. ae ___Domodulagéo (Samus [SABER ELETRONICA ESPECIAL N° 08iJUNHO/2003, Uma das vantagens do uso da modulagao em frequéncia em rela ‘go & modulacdo em amplitude na transmissao da palavra @ de sons ‘std na imunidade a interferéncias 8 tuldos. Conforme se observa na figura 412, na modulagao em AM, os picos de ruidos tendem a aparecer no sinal recebido nos pontos em que a portadora tem sua amplitude reduzida pelo sina! modulador. ‘Como na transmisséo em FM a amplitude se mantém constante, {98 picos de menor intensidade sao cobertos e no aparecem como sinal audivel na demodulaco no receptor, conforme ilustra a figura 13, HAF am Se fizermos uma analise um ouco mais profunda do sinal modu- lado em FM, veremos que ele tem variagdes de fase proporcionais & integral da frequéncia do sinal modulante. No sinal modulado em fase ou PM (Phase Modulation), a tase do sinal 6 que varia proporcionaimente & intensidade ou amplitude instantanea do sinal modulante, Na figura 14 representamos um sinal modulado em fase. Nesse sinal, 0 sinal modulado ‘em fase tom variagdes de frequéncia proporcionais @ derivada do sinal modulante, Note que, nesse caso [SABER ELETRONICA ESPECIAL N® O8\JUNHO/2003 também, nao 6 possivel modular em fase sem alterar a frequéncia. Em conseqdéncia, a derivada do sinal modulante tem seu maximo posi- tivo na passagem por zero, oscilando ‘entre valores positivos € negativos. ‘Quando o sinal modulante passa por ‘zero numa excursao que vai do positive ppara 0 negativo, sua derivada tem valor maximo negativo e © sinal modulado ‘em fase tem sua freqdéncia minima. ‘Observe que, pelo que analisa- mos pelo simples estudo de uma forma de onda nao é possivel saber se um sinal esta sendo modulado em fase ou em frequéncia. Para saber exatamente que tipo de modulagao foi usada precisamos conhecer 0 sinal modulante, FAIXA OCUPADA ‘A faixa (ou banda) ocupada por um sinal modulado em frequéncia ‘ou fase depende tanto da sua profun- didade de modulagéo quanto das componentes do sinal modulante que podem gerar infinitas raias simétricas ‘em relado a frequéncia portadora, cconforme vimos. Na pratica, as raias com menos de 10% da amplitude do sinal sao desprezadas, pois elas equivalem a menos de 1% da poténcia do sinal, ‘em relagdo @ portadora pura, Desse modo, para calcular a banda ocupada por um sinal de FM ou PM utiizamos ‘a formula de Carson: B = 2 (df + fm max) = 2 (n +1) mtmax ‘Onde: B 6 a largura de faixa ou banda, em Hz di 6 0 desvio de treqdéncia ‘maximo ou de pico, em Hz fm max é a frequéncia maxima do sinal modulante, em Hz no indice de modulaga. ‘Da mesma forma que no caso dos sinais modulados em amplitude, 0 conhecimento do indice de modulagao 6 um parametro importante para projeto. Observe que, na formula anterior o indice de modulagao define ‘08 niveis das raias que compdem 6 © sinal de FM ou PM. O indice de modulagao é calculado pela seguinte f6rmula (que jd usamos anteriormente nese artigo): n= dim ‘Onde: df @ 0 desvio de trequéncia maximo ou de pico, em Hz {m 6 a freqiiéncia maxima do sinal modulante, em Hz De acordo como valor den, temos diversas raias espectrais para um sinal modulado em freqiiéncia ou em fase. Na figura 15 apresentamos essas raias para sinais com diversos valores den. Note que determinadas raias tém intensidades menores de 10% da amplitude da portadora, @ por isso podem ser desprezadas. Pelas fun- (Goes de Bessel calculamos as inten- Sidades dessas raias ¢ pela Lei de Carson a largura da faixa. “4 AS FUNCOES DE BESSEL Para entender melhor como séo determinadas as diversas raias de tum sinal modulado em freqiéncia ou fase, ser conveniente recordar um pouco como as Fungdes de Bessel podem ser utiizadas para calcular a faixa passante. Em Fisica, para se estudar um problema matematicamente, nor- malmente faz-se uso da andlise infinitesimal, 0 que nos leva a uma equagao diferencial para uma fung&o desconhecida, em lugar de se espe cifiear a prdpria fungéio em termos de valores independents. Torna-se assim muito facil escre- ver equagoes diferenciais simples usando apenas operagao aritméticas. que nao podem ser expressas da mesma forma e, certamente, nao sao fungdes nem racionais nem elementares. ‘As equagées diferenciais definem efetivamente novas fungSes que sao as suas solugdes e é funcao do matema- tioo elucidar as suas propriedades de talforma que elas possam ser utizadas eficientemente e com confianga. ‘As fungdes de Bessel se enqua- dram nessa categoria, Enquanto um fisico, habitualmente, para resolver essa equacao diferencial faz um ataque frontal substituindo uma série infinita com coeficientes desconheci- dos e, entao, encontrando os coefi- Cientes igualando os fatores e multipi- cando cada poténcia de x por zero, ‘© matematico tem outros tipos de procedimentos, procurando descobrit propriedades das fungoes, ja que uma equagao diferencial revela seus segredos de uma forma mais tediosa. ‘Um método é encontrar uma integral que fornega a funcao. Bessel usou esse método para suas fungdes. No caso das modulagdes em frequéncia e em fase, as fungdes de Bessel permitem obter 0 valor de cada raia em fungéo do indice de modulagéo n. Na figura 16 temos um exemplo do valor da por- tadora (raia J.) € das quatro primeiras ralas laterais de J, a J. CONCLUSAO Examinando os processos de modulagao em amplitude (AM), em frequéncia (FM) e em fase (PM), vemos que os sinais complexos que resul- tam so de grande impor- téncia na determinagao dos circuitos que devem operar com eles. Conseqientemente, nao basta levar em conta os sinais modulante e portadora em um projeto ou na deter- minagao dos possiveis fend- menos que podem ocorrer com os sinais no trajeto entre um transmissor @ um recep- tor. E preciso muito mais. A analise complexa dos sinais resultantes, das raias e das bandas ocupadas deve ser muito bem conhecida por todos os profissionais de Telecomunicagdes ou de qualquer area outra que tra- balhe com eles. [SABER ELETRONICA ESPECIAL N° O8\JUNHOr2008 SOLUCOES PRATICAS SOLUGOES PRATICAS Desenvolver pequenos circuitos [A se tornou uma pratica necesséria para os técnioos @ engonheiros de campo, principalmente para aqueles que trabalham como integradores de tecnoiogia. Para ajudar esses profissionais, USANDO 0 HCTL-1000/1100 COM MOTORES DE MEIO PASSO ‘OHCTL-1000 eo HOTL-1100 po- dem ser usados para controlar um motdr de passo no modo de meio ppasso. No movimento em meio passo, 6 rotor movimenta-se de um anguio que € metade do sou Angulo normal Por passo. Por exemplo, para um motor de 200 passos por volta (1,8 graus por passo), 0 motor se torna um ispositivo de 400 passos (0,9 graus por paso). Além de fornecer o dobro de posigSes possiveis, um torque ‘melhor no movimento pode ser obtido com esta modalidade de operacao. © comutador do HCTL1000/1 100 pode ser programado para gerar a ‘sequéncia necessaria & operacao.em CONTROLE DE MOTOR DE PASSO COM 0 HeTL-1100 O cireuito integrado HCTL-1100 6 um controle de movimento de uso geral, da Agilent Technologies, com- pativel_ com ampiificadores de diver ‘s0s fabricantes © por isso de grande 46 resolvemos fazer uma coletanea de *Solugdes Praticas”. Na verdade, essa coletanea ¢ o resultado das consulta mais frequentes feitas por nossos leitores & nossa Redagao. Dividimos a matéria em duas partes, sendo a primeira relativa as meio passo. Na figura 1 damos um exempio que se baseia num motor com as soguintes caracteristicas: Motor: PM Step Motor 200 passos por volta (1,8 graus Por paso) 50 ciclos de torquewvolta Seqliéncia completa: 4 passos ‘Sequéncia com meio passo: 8 passos Na tabela ao lado temos a pro- gramacao para esta modalidade de operacao, A forma de onda resultante do comutador para esta configuragao & vista na figura 2. ‘extemos. utilidade em projetos que envolvam motores de passo. Neste artigo foca- lizamos este circuilo integrado com base num Application Note da Agilent Technologies. 0 uso de circuitos integrados projetados espe- cialmente para fungGes como controle de movimento 1ndo s6 possibilta a obtencao de mais recursos como também @ redugao do numero de componentes A Agilent Technologies ¢ uma das empresas ‘que possui uma vasta linha de componentes destinados especialmente ao controle solisticado de movimento, como demonstra o Cl HCTL-1100 que focalizamos neste artigo. propostas de varios fabricantes (Agi- lent Techologies, Micrel, Allegromicto, Maxim, ¢ National Semiconductor) através de componentes dedicados. A segunda parte 6 formada por circuitos discrotos gerais, cujo funcionamento joi testado e aprovado em campo. Newton C. Braga | e CONCLUSAO Aina © HCTL-1100 pode ser usado para monitorar a posigfio de motores de passo em Iago fechado, e também para controle de velocidade. Esse circulto integrado @ usado SABER ELETRONICA ESPECIAL N® o3\/UNHO/2003 segundo o diagrama de blocos mos- trado na figura 1. Um ampiificador linear ou ampli- ficador PWM, um microcontrolador hospedeiro.e um encoder éptico incremental s40 0s Unicos com- ponentes externos necessarios & implementagdo de um sistema de ‘controle por lago fechado. Qualquer um dos quatro modos de operagao [Conroe |—>|controtacor-| Ame Figura 1 (dois para controle de posicao e dois para controle de velocidade) poderd Set usado com motores de passo. No site da Agilent podem ser ‘encontradas informag6es (data-she- ets) com detalnamentos. destes modos de operacao. Ceendereco na internet: ww semiconductor agilent.com Em especial, os Applications Notes M015, M016, M021 ¢ MOOS fornecem informagées sobre 0 uso desse componente de forma mais detalnada. Diversos sao 0s fabricantes de circuitos integrados compativeis com © HCTL-1100, operando tanto na configuracao de meia ponte como ‘em ponte completa. ~SOLUGOES PRATICAS Dentre oles, destacamos: Allegro wwnwallegromicro.con/semipkgy ‘SGS-Thomson - hittp:/us.st.com/stontine/weloome, him Unitrode ‘wwiw.unitrode.com Harris wwharris.com’ Texas Instruments wwusti.com Motorola wwew.mot-sps.com/ international Rectifier ‘wwwirt.com Siliconix swonw.vishay.comveompany/brands/ siliconix’ ‘Na figura 1 ilustramos um motor hibrido de quatro enrolamentos, 8 terminais e 1,8 graus por passo. Um par de enrolamentos sera ligado em paralelo, formando assim dois conjuntos de enrolamentos. () A1A2 indica que a corrente flu do terminal A1 para o terminal A2. Baseado nas conexdes deste mo- HeTL-1100 A BSUS Nee? oS a ia (20 TON is ~ CONFIGURACAD MOTOR/FEEDBACK tor, a interface é exibida na figura 2 Observe a montagem do encoder no motor para efeito de realimentagao. al Vee Us s asics Veco} VREFIFRK 1 lac a Um conjunto sera chamado A1A2 0 outro B1B2 para maior facilidade de entendimento do principio de funcionamento do circuito.. A sequéncia de excitagao dos enrolamentos 6 a seguinte: a) Rotagao.no sentido horario: ANAQ(*) B1B2 A2Ai B1B2 AZAt— B2B1 AIA2 8281 +) Rotago no sentido antichorario AIA BIB2 AIA2 — B2B1 AZA1 — B2B1 AM BIB2 Hoe A GND eotor , OTB SEN YDN2964W nies oura, 3), Yee o—5| VREFIFRIK 28} ne PHASE Hoe our oure oe Ty a SOLUGOES PRATICAS- SY89830U - CLOCK DRIVER COM MUX DIFERENCIAL © circuito integrado SY89830U consiste de um Glock Driver PECL/ ECL de 2,5 V, 33V 0 5 V para freqa- éncias de 2,5 GHz com Mux com. entrada diferencial 2:1, otimizado para aplicagdes em telecomunicagées. Esse componente faz parte da familia de alta velocidade e precisaio para distribuicao de sinais da Micrel {As entradas do SY89830U poder ser interfaceadas diretamente com légica 10k ECL. ‘Se apenas um par de entradas for usado, as outras poderao ser deixadas flutuantes. Os principais destaques desse ‘componente, fornecide em invélucro TSSOP de 16 pinos, so: + Parametros AC garantidos na faixa temperatura/tensao: +> 2,5 GHz max + < 25 ps within-device skew + < 225 ps tempos tri + < 450 ps tempo de propagagao ++Entrada diferencial 2:1 para MUX + Tensdes de alimentagao tlexi- vols: 2,513,315 V + Entradas compativeis 10K ECL + Entradas aceitando niveis l6gi- 60s PECLILVPCLIECUHSTL. Na figura 1 mostramos a pinagem dese componente, Na figura 2 indicamos as termi- nagSes paralelas recomendadas. Os valores dependem da tenséo de alimentacao. Para 2,5 V, R, = 250 ohms @ Rp = 62,5 ohms. Para 5V, Ry = 82 ohms e Rp = 190 ohms. Para uma terminagao ¥ de trés resistores, temos 0 cifcuito iustrado na figura 3. (Os resistores devem ser colocados ‘© mais préximo possivel do circuito destino dos sinais. Na figura 4 vemos uma termina- ‘eo Nao Usada VO. | Vi2 Voo1.3¥ Para alimentaco de 2,5 V, Ry deve ser de 2500 ohms, Ra deve ser de 62,5 ohms, Ry deve ter 1,25 k ohms ¢ R= 1,2k ohms. Mais informag6es podem ser obti- das no site da Micrel em: SABER ELETRONICA ESPECIAL N° 03\JUNHO/2003 C1 3959 CONTROLE PwM D-MOS O circuito integrado 3959, dda Allegro, consiste nur con- trole DMOS PWM de ponte completa para motores com correntes de até 3 A, © ‘com tensdo de operagao até 50V. (Os A3959SB, A3959LSB @ A3959SLP possuem limi- tador de corrente off-time interno © podem ser ajusta- dos para operar tanto com mouio répido, lento ou misto de tempos de descida. ‘As entradas PHASE ¢ ENABLE permitem 0 controle de velocidade e deteceao de sentido de rotacao via sinais externos, Ocircuito inclu ainda pro- tegao interna contra shut- down térmico ¢ subtensao, ‘Na figura 1 temos o invo- lucro desse circuito inte- grado, Na figura 2 6 mostrado 0 diagrama de biocos represen- tando as principais fungdes. que constam desse circulto Jntegrado. Destaques * Corrente maxima: 4-8A + Tenséo maxima: 50 + Baixa resisténcia Rads(on): 270 mohms + Retificagao sincrona para menor dissipagao + UVLO e Shutdown Tér- mmico internos + Protegao contra Crossover de corrente * Oscitador interno para temporizagao PWM digital Mais informagées em: ‘wwi.allegromicro.com ASO50SLB. op2 3 (CHARGE PUMP opt 4 PHASE 3] It > outs 20 ROS 6 ‘GROUND GROUND 8 toaic supply [] vod 9 eaate [}— 19] PrD2 Es Ee LOGIC 1 BLANK i PW TIMER PFD! a ie [> ‘outa is 24 [] vaes 28 SLEEP ze NOCONNECTION fs a hz SENSE NO CONNECTION (ext MODE HS er +10 | rf Ves 00 LOGIC x ow ae | \ ume, _____ BS A hos surey isnce puMe—{unoen ‘CHARGE a [swear sottae || “rome REGULATOR cme] pune | | [ol | | I seerL— ¥ © = | em mooel | comaioae | § nase E | eumt—foa, PRD PFD2! fees oso} [080 fRerenEnce) ‘BUFFER & REF SABER ELETRONICA ESPECIAL N° 034JUNHO/2003 PRE-AMPLIFICADOR PARA TERMOPAR © circuito mostrado na figura 1 6 sugerido pela Maxim num de seus ‘Application Notes. ‘Q ampiificador operacional usado 60 MAX430 que, nessa contiguragao, opera com um ganho de 191 vezes ‘de modo a converter uma saida de ‘52 VPC do termopar em um sinal de 10 mvi"C, © coeficiente de tempetarura de -2,2 mV/9C do transistor 2N3904 € adicionado a juncao somadora do cirouito com um ganho de 42,2 vezes de modo a proporcionar uma comipensagao para a jungao ria. Temos ainda a presenca do 1CL8069, cuja finalidade é remover © offset causado pela tensao de ‘condugao inicial de 600 mV da jungaio do transistor 2N3904. © trimpot de 10 kohms deve ser ajustado de modo a se obter uma leitura apropriada com o transistor usado (2N3904) e um bloco isotér- 422k | tok (649k) | 415vo——} Contato térmico SOLUGOES PRATICAS mico de conexéo no centro da faixa de operagao do circuit. Os valores entre parénteses sto para 0 caso de ser usado um par termoeléitrico do tipo K. yom -15V somvrc 25% 12mviec, 750°C. ‘Said (romviee 25°) K(rzmvPc 750°C) REGULADOR AJUSTAVEL DEO-25V Um dos problemas apresentados pelos reguladores de tensao ajusta- vels € que a referéncia interna de tensao (normaimente um zener), impede que sejam obtidas tenses de saida de 0 V. Nesses reguladores, conforme mostra a figura 1, a tensao minima de saida ¢ dada pelo regulador interno, geralmente de 1,24 ou 1,25 V. Para obter tenses de OV, existe diversas solugdes praticas como, por exemplo, alimentar a referencia de tensdo com uma tensao negatva. ‘A solugao sugerida pela Micrel no seu Appiication Hint 28.6 iiustrada na figura 2-e possibilta a obtencao de tenstes de 0.225 de saida com um ‘ampiificador operacional adicional As tens6es de saida dependerao de Ry Rp, enquanto que R, & Rydeterminam 0 ganho do amplifica- dor operacional. Para se obter 0 melhor desempe- ho do circuito, os resistores Ry © Ry devem ser casados, assim como Ry 2 Fa. No exemplo foram recomendados resistores com 1% de tolerancia para essa fungao. ‘SABER ELETRONICA ESPECIAL N° 09KJUNHO/2003 5 5. ee amo 02k 100k. 19) is Vout | (126-25) | oVour | @Vv-25¥) | Your (max) = Var (1 +B) FgaPyoury=Rp | f

You might also like