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Silva, O07 Rio do jenciro Fomande As assinatarce doveras ser enviodon ra ETC Colza “Postal sO.e8 ae Seine bo Pablo EXEMPLAR AVUISO CRE sO WOMERO ATRASADO CHB 750 ASSUIASUBA — ¢ WoDazAROS ‘SDaPLs, REGISTRADA ‘AERA N16 JULHO /AGOSTO 1966 REVISTA ELETRONICA INDICE 181 199 201 20 208 209 am a6 ne za aa 2 RECEPTOR DE COMUNICACOES PARA RADIO.AMADOR (© ICONOSCEPIO DE IMAGEN ‘ORGAO ELETSOMICO — 64 paws MNTBMATICA PARA © TECNICO V. SABE RESPONDER? CALCULO DE TRANSFORMADOR DE FOBCA ESTEREOFOMTA, SISTEMAS DE TELECOMUNICACOES DE MICRO-ONDAS 0 ACOPLAMENTO DE AMPLIFICADORES A TRANSISTORES: DOCUMTENTCAO TECHICA ELETHOLA PORTATIL TERHAMENTAS SUPERSANDA: NOVO PROCESS DE AMPLIAGKO DE FAIA LEMENTOS DE ELETRENICA TRANSMISSAO TRANSFORMADORES IMPULSORES (DRIVER) aeeo0 | TH608 | ponerse Tee beveletos ‘TRANSFORMADORES DE MODULACAO aed ep JexciT 16 ve/RL.84 MOOUL. 2665-84 * sy )s000az RELAgIO 2s 1 a 5 JEXCIT. 1-6veveL.86 MODUL. 2.6.6/5881 e Feo EO ne ee 2 ee ere ees aoe oa | { TO GBFibencit -6co7 a 56 S5éx100} PRODUTOS ELETRICOS WILLKASON S. A. tA EAA eT er) LOJA: RUA STA. IFIGENIA, 372 eel asec ees LEFONE ey Tae ol) aoe rok ae wen? 36-4053 Oa zose PAULO SAO PAULO - BRASIL 1 i | i ‘ATENGAO ! AGUARDEM PARA © PROKIMO HoMERO_O. 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A sua construcio simples e o uso de compo- nentes comuns séo alguns dos cuidados tomados no projeto, para que o rédio-amador possa cons- truf-lo utilizando técnicas e recursos convencio- nals. 1 — CIRCUITO © receptor 6 um superheterodino de dupla convercéo. A primeira FI é de 4.600 KHz e destina- -se a melhorar a rejeigko das interferéncias de freqéncia imagem. A segunda FI (455KHz) ga- rante a seletividade adequada. © receptor emprega 9 valvulas e suas fungdes (Mig. D880 a8 seguintes: EF 183 Amplificador de R. F. ECH 61 1° Misturador — 1° cscilador local. ECH 81 29 Misturador — 20 oscilador local EF 93 19 Amplificador de FI. (455 KHz) EF 93 20 Amplificador de PI. (455 KHz) EBC 91 Detetcr ¢ 1.0 amplificador de gudio EAA 91 Limitador de ruido e silenciador EL 64 Amplificador de saida (Audio) EBC 91 Osciladcr de batimenty, © circuito de grade do estagio de RF e da 1" osclladora local so sintonizados, e a variacio de freqiléncia é feita por um capacitor varivel de segGio dupla. O circuito de placa do ampliticador de RF é de sintonia fixa e faixa larga. © primetro oscilador local trabalha com fre- qiiéncia acima da de RF e a primeira misturadora (¥) fornece um sinal de 4.600 KHz, freqiiéncia da primeira FT. para radio-amador © segundo oseilador local trabalha com fre- qléncia de 455KHz acima da primeira FI e é de freqiléncia fixa. Para garantir a estabilidade, o se- gundo oscilador local é controlado a cristal e sua treqiiéncia ¢ de 5055 KHz. Falxa Umite inferior Limite superior 80m 3.500 KHz 4.000 KHz 40m, 7.000 KHz 7300 KHz, 20m. 14.000 KHz 14.350 KHz 15m 21.000 KHz, 21.450 KHz, 10m 28.000 KHz 29.100 KHz Fatxas destinadas ao ridio-amador Amite inferlor receptor _ limite superior receptor 3.300 KHz 4.100KHz 6.850 KHz, 7.550KHz 13,800 KHz 14.600 KHz, 20.800 KHz 21.600 KHz, 27.800 KHz 29.800 KHz Bandas de freqiiéncia do receptor © sinal da segunda FI-455 KHz ¢ amplificado e detetado. O detetor utilizado ¢ do tipo convencio- nal a diodo ¢ a tenséo negativa proveniente da de- tegao da onda portadora atua como C.AG. nas grades dos amplificadores de FI e na segunda mis- turadora. O amplificador de RF é controlado ma- nualmente. Além disso, essa tensfio negativa, for- necida pelo detetor € aplicada através de filtro, a0 catodo do Umitador de ruido. O anodo désse limita- dor ¢ ligado a um divisor de tensio sébre a carga do detetor de modo que a tenséo de anodo ¢ cérca de 70% da tensio negativa do catcdo. Desta ma- Fic. 1 Diagrama de blogs do recepior para amador. 191 nelra, 0 anodo fica positive com relacho ao cato- do € 0 diodo conduz, aparecendo o sinal de audio sobre 0 seu eatodo, Os pieos de ruido que excedem © nivel de modulacéo tornam a placa negativa com respeito ao catodo e sfo bloqueados. © sinal de audio do catodo assim obtid2, ¢ acoplado por um capacitor ao catodo da silencia- dora. A silenciadcra ¢ polarizada _positivamente com uma tensdo que varia com a intensidade do sinal. Esta tensio polarizadora ¢ retirada, da grade auxiliar do segundo amplificador de FT, controlado pelo CAG e ¢ determinada pela drenagem de cor- rente pelo resistor redutor da tensio de 4B. © catodo da silenciadora ¢ também polarizado Positivamente. Esta polarizaco é fixa ¢ ajustada inicialmente para que. quando nao haja sinal, 0 catodo fique mais positive que a placa. Nesta con- digo © diodo nao condus ficando o audio blo- queado. Quando hé sinal de intensidade suficiente 0 CAG comega a atuar; a grade da valvula da se- gunda amplificadora de Fi. torna-se mais nega- tiva, conseniientemente a drenagem de corrente pelo resistor da grade auxillar diminui tornando placa da silenciadora mais positiva que o catedo @ 0 diodo comega a conduzir, aparecendo na placa sinal de dudio que é entio amplificado pelo pri- metro amplificador de udio e finaimente pelo amplificador de saida de dudio. Oscilador de Batimento Para receber sinais transmitidos em C.W., usa-se o oscilador de batimento (BF.O.) fig. 2. Esse oscilador deve ter boa estabilidade e tre- atiéncia ligeiramente superior ou inferlor a fre- qiéncia da 2a. FI. Tin Fig. 2 Osellader de Batimene (BFO). © oscilador utilizado no modélo ¢ do tipo Har- Wey. A variaco da freqiiéncia désse oscilador & feta por um circuito moderno empregando um diodo varicap (BA 102). 192 Fig. 3 Bobine do oecilader de batimento ,): 240 espiras: Flo 7 44 Lie (AWG) — Derivacdo: 808 espira sat g partir da massa tm — bobinede Comb” (enrolado com méquina “Progresso” tipo HT @ relagdo de ‘engrenageus 8/15). Construgio A construgéo do receptor nfo requer técnicas especiais, podendo o rédio-amador executa-la com recursos convenelonals, exeeto cuidados que de- vem ser tomados nos estagios de R.F., primeiro os- cilador local e primeira misturadora, para evitar Perdas exageradas e oscilagées peresitas que po- dem resultar de ligagdes mal feltas ou mé, disposi- 0 de componentes. As ligacdes devem ser as mais eurtas possivels, procurando-se evitar acoplamen- tos que possam causar com isso realimentegées in- desejadas. A comutacao das bobinas poderé ser felta por chave de onda — 7 polos 5 posigées; por caixa de bobinas, ou ainda, por melo de tambor. ste wl- timo sistema que ¢ 0 melhor, requer construcéo mecdnica complicada; as dificuldades na sua construgéo fazem com que seu emprégo seja pouco usual. No modélo construido, 2 comutacso de bobinas foi feita pelo sistema de caixa de bobinas, devido & eonstrueso mais simples, dispensando o uso de chaves especiais, que nao so facilmente encontré- els em nosso mercado pelo amador. © primeiro amplificador de RP. e a primeira misturadora devem ser montades de tal forma que as ligacées sejam as mais curtas possivels e este- jam dispostas de tal maneira que as bobinas sejam facilmente acessiveis. Para isso recomenda-se que © amador faca um estudo prévio para cada dispo- sigdo de compsnentes que venha a adotar. Bobinas ‘ No modélo, conforme visto na pag. seguinte, uzamos caixas de bobinas independentes para cada faixa e facilmente adaptaveis ao circuito por sis- tema modular de encaixe mecanico (“plug-in”), conforme sugerido pela Fig. 4. Caixa de bobinas. REVISTA ELETRONICA Nos pontos T, e T, foram empregados pinos banana de boa qualidade. Além disso, cada caixa fol devidamente fechada por uma blindagem me- télica, obtendo-se assim elevada rigidez mecanica. OBS.: Tédas as bobinas foram enroladas em f6r- ma de polietileno, ccm niicleo de ferrite do tipo utilizado em FI de TV (44 MHz). Fonte de alimentagio A fonte de alimentacao é um dsbrador de ten- SA utilizando diodes de silicio BY 114. © transformader Tr, fornece a ten:49 de 6.3V aos filamentos das valvulas e ainda serve para iso- Jar o chassi do receptor da réde de alimentacéo. Para assegurar baix) nivel de ondulagéo cripple") faz-se necessério 9 filtro RC (Rin C.)- Por cutro lado, 0 uso de tal filtro numa fonte de alimentagéo nem sempre ¢ aconzelhavel. devido & participagao de elemento dissipativo (R,,) que con- some energis elétriea transformand2-a em calor 0 que ocasiona a elevagéo da temperatura do apare- iho. Entretanto ésse sistema 6 de custo relativa- mente baixo e seu emprégo torna-se vantajoso quando o nivel de cndulagie ndo é de importancia absoluta. Neste caso o valor do resistor R.. pode ser relativamente baixo ¢ portanto tem-se baixa dissipacio. Baseando-se nessas_c“nsideragdes, 0 emprégo de uma fonte de alimentaeio do tipo acima des- crito em receptores de comunicagéo torna-se van- tajoso devido a2 balxo custo envolvido e a0 nivel de ondulacio perfeitamente tolerdvel. Ampiiticador dz audio Para manter boa inteligibilidade sonora, a res- posta de freqiiéncia do amplificadcr fol limitada em 250Hz — 3.500Hz para —3dB, em relacio a AW de saida, pelo capacitor C,.. Fig. A parte amplifieadora te Gudio. 194 II — RESULTADOS TECNICOS OBTIDOS NO MODELO Sensibilidade do amplificador de éudio: 12mV para 50mW 322. Resposta de freqiiéncia do amplificador de Audio: 260 — 3500 Hz para —3dB (0dB Sensibilidade do diodo detetor: 520mV para 40mV de saida no detetor de fudio (pto M) Sensibilidade da FI. (455 KHz): 14mV para 40mV de saida no detetor de 4udio (pto M) Ganho de FI. (455 KHz) : 370 vézee. Freqiténcias de cperagao: 3,5; 7,0; 14,0; 210; © 28,0MHz (faixas de amador?. Circuito de Antena: 50Q nao balanceado. Circuito de saida (kobina mével): 329. Sensibilidade de antena em 7,16 MHz: 0,8 .V para s/r= 10dB. Rejei¢ho de imagem em 7,15 MHz: 40 dB. Rejeigao de FI. (4.600 KHz): 200B. Rejeigio de FI. (455 KHz): 110dB. Injecdo do 1° oseilador local: 200 .A Ganho do Amplificador RF: 10 vézes Ganho da 1° conversora, 3 vézes. Ganho da 2° conversora, 15 vézes. Sensibilidade maxima do silenciador em 7,15 MHZ, Ww). 10,.V NOTA: A sensiLilidade maxima de silenciador 1:1 medida com Ry, na posigho de maxima sensibilida- de, para um sinal de RF (7,15 MHz) na antena su- ficiente para aparecimento de audio no altofa- lante. REVISTA ELETRONICA LISTA DE MATERIAIS _ meee ao * tubular 2 4. pF R, potenc.lin. 2KQ 4W » aes ae " ce R, carvio 82KQ 1/2W =” eh lt ” Ene R " soKQ ” ” co ” ” By " soKQ ” C i 10KpP R * 2KQ 1 W » a soir ; U8 y By “ nee 1Bw : C., poliester 400¥ 2 Kpr z ae i ©, ceramica “pin-up” L 10KpF R” ” 40KQ ”* 2 G& » tubular a 41 pF aw mo é O, * ° 470 pF R. 2Ka 1 W . Cy styroflex s00V 82 pF Rw 1KQ 12W » C., ceramica “pin-up” 400V 10KpF R. 41Ka : ce” * af 10 KpF m 8 40KQ ” * Cx, poliester " 22KpF R. "ko 2 ao # ” 22.KpF Ruy 200 0 ” » Oo, ” = Mi 41 KpF 2 mea Aw ” Cy, cerémica “pin-up’ s00v 10KpP R x 1KQ v2Ww On pollester o0v 2 KpP i Ca” a 22 KoP Ry 20KQ 2W 0” co” ” 41KpF Ry a 60 Q ” . f ne ; nig i W Ee Gq elewrolitico 300 32 pF Re i 1KQ V2W » Cy cer. tubular 500V 100 pF Re * 20Ka ” % C,, poliester ” 100KpF R. ” ea 2” i a” 400V 22KpF Re * Ma ° z Os” 22KpF Re @ ana ¥ ‘ Cy cer. tubular » 400KpF Be 1KQ 2 W » Oy ipollenter ; SEE Ra * 400KQ V2W = os » ” eo Rg potene.lin. 500KQ ” ” aS Hee Ry carvéo 47KQ ” . oS ” err = fae E C., eletrolitics aV 25 R ‘ ia HI Cy cer. tubular 400V 82KpF a 5 img * é Cy. eletrolftica 160V 200 pF Ra " 1MQ ” ” Cu” 3e0V 16 yF Re ” 20KQ ” ” Cy cer. “pin-up” 500V 10 KpF RO” 30KQ ” 4 c, tubular * 100 pP R,, potene. log. Gq styroflex * =) ¢/ chave ima” : Cy cer. tubular 1KpF Ry carvio 22MQ ” * Ga tnatener ey Bee = : ane e Cy cer. tubular s00V 47 pF Re » 18091 W a ©, styroflex vide tabela no tex! RB” 41KQ v2W oo” gos a 3 ; Ry e img” ” Swe oe & z 2KO 1 on i © Cre Ro: aoeg iaw | a) sv moe Ee engi wo Ca eletrolitico 160V 200 wF Ry * 301 W » Re fio a0 Q 5 W = valvulas Ry carvao = 1MQ. 1/2 W ” Ry * 10KQ ” » y ‘CAPACITORES Vos Vaan Nota — Do capacitor va- 2 oY ui riével indicado sfo usados C, variavel 2x (380430) pF a sdmente as secgbes de (DOUGLAS BO 5010) — V. rots View 30pF. C, ceramica “pin-up” 500V 10KpF A oe ” ” ” 10KpP ve JULHO/AGOSTO 1966 ise Diversos D, Diodo silfcio BY114 D Diodo silfcio BY114 FI,—FI, conforme indicag&o no texto Fusivel 1A FI,—FI, 455 KHz Douglas BO1526 Ty; transformador de férga Willkason L,—conforme indicacio no texto e158 Lo > ” Ta transformador de saida 5KQ; 329. L- * 2 a XTAL cristal de quartzo 5055KHz RCB L—- * ” ” HO8-U L—- * ® FTE Alto-falante 5° 3W L- ” > a Dd Diodo Varicap BA102 L- ” = RADIOFREQUENCIA Compr. No Flo Tipo Passo Leom 9, ° onda ESP, on? de do nucleo Obs. (m) (AWG) «flo. Enr. WE) pF 80 40 ore itz = * = 189120 vér_—— 100 fig. 40 30 30 Capa Juntas 83 120 vér a séda tig.B 20 " 27 Esmal. Juntas 245 90 ver 41 fig.B we 9 MM Eamal, 27 085 150 ver 100s eninado “HONEY = COMB” (enrolado ecm as maquina “Progresso’ 10 6 18 Prata g18 0,22 160 oo 120 Uanate feuae de engrenagem 8/15) ANTENA ————— L Ly a _t Compr.n® Fis Tipo Passo Leom g Cx Cz | ne Flo Tipo onda Esp. n° de do niicleo PP pF No de —_Observagées () (AWG) fio Enrol, yD Ly Esp. (AWG) fio 80 50 20x44 Lit . 2 10 56 40 44 36 capa ver fig. D séda 40 30 30 © capa ss Juntas «83 120 47 433 «836 capa—sver ‘fig. A séda séda 2 17 M Em 427 146 120 68 33 2 36 capa ver fig. A séda 15 9 20 Prata g20 049 150 82 33 3 36 capa ver fig. A séda. 10 6 13 rata g18 «= 0,22 150 100 682388 capaver fig. A séda 196 REVISTA ELETRONICA FIL, FI, (PLL, 4600 KHz) 20 OSCILADOR (L,) NO FIoN® Tipode Passodo OBS.: No FioN® Tipode Passodo OBS.: Esp. (AWG) filo Enrol, Esp. (AWG) fio Enrol. 30 (20x44 Lite Juntas_sver fig. BJ 30 27 Esmalt. Juntas vér fig. B 19 OSCILADOR. Ly Ly Comp, n° Fio Tipo Passodo Leom oR & Sn op ne ae Enrol. nico @ Cr & | o8e. 82 x «m) (AWG) fio ap ou PF PF jog ase5 £& 6 80 20-30 capa = Junta. «39 1006868 | 20 «36 capa «+ ver séda séda fig.c 40% «om capa Junta’ «2915, a7 | 16 96 capa + ver séda séda fig. c 2 9 2 Em gg 066 160 a 33 | 5 36 capa Junta ver séda fig. © 1% 5) Prata «= g 20085158. 1202 |S 86 capa Junta ver séda fig. ¢ 10 518 rata «= g 18 = 0.9160 100 68 | 5 30 capa Junta ver séda fig. c * Bobinado “HONEY COMB” OBS.: Q, € 0 valor do @ em vazio. MEDICOES DE SENSIBILIDADE. SAIDA NO DETETOR 40mV (Ponto M). MODULACAO 1000 Hz, 30%. Ganho vézes | Rejeicho (4B) Sensibilidade em ,V Gs na grade gs]. Bp g2 § FL Convers. (E2]8 & conv. | § px. gS sa 2 4600 455 wale = gd 4600 455 [98 kez 23 8 kez kHz RF. 10 wfe=|R Bo | az [OS 3.750 (0,6 100 3 100 24 4 72 #10 4 10 3 #15 50 21 110 = 200 x1e 7.150 08 60 6 200 3.2 32 6 1 4 W 8 1 40 20 «LO 200° x 10" 14200 13 100 25 * 5,2 52 15610 4 10 3 15 40 30 120 = 200 21200 25 2% 2% ” 10 100 200 10 4 10 2 15 20 22 120 ~200 29.000 3,8 65 2 200 15,2 152 3040«:10 4 83 2 615 19 10120 = 200 x 10° Sensibilidade méxima do silenciador 1,0,V em 7,15 MHz. NOTA: Sensibilidade maxima do silenciador foi medida com Rj, na posica de maxima sensibili- dade para um sinal de RF na antena suficiente para abertura total de audio. JULHO/AGOSTO 1966 197 FIG. 10 Aapec'o da montagem, em baixo do chassi, REVISTA ELETRONICA 0 ICONOSCOPIO DE IMAGEM 1. © Fote-Catodo © iconoseépio (RB. n° 15) serviu como ponto de partida bastante promissor para o desenvolvi- mento do principio do armazenamento de imazens. Os pesquisadores neste setor, trabalhavam inde- pendentemente na Gra-Bretanha, Alemanha, Es- tados Unidos e Japfio. Em 1936, Lubszinsky e Ro- da (inglaterra) solicitaram uma patente para 0 seu “Super-Emitron”, hoje osnhecido universal- mente como Iconoscépio de Imagem. ‘A diferenca fundamental déste tubo captador de imagem em relac&o ao iconoseépio comum ¢ que no se faz a expleracéo (eletronica) de uma imagem olica, mas de uma imagem eletronica in- tensificada e ampliada, que se projeta sobre 0 m>- saico por um névo tipo de f2to-catodo. A figura 1 representa um corte longitudinal simplificado de um iconoscépio de imagem. © foto- catodo P é constituide por uma camada foto-emis- siva de espessura extremamente reduzida ¢ direta- mente aplicada sbre a parte interna da face an- terlor do invélucro de vidro. Essa camada ¢ homo- génea, fornecendo assim 0 dobro do niimero de elé- trons que forneceria se fosse um mosaico, pois neste, mais da metade dos raios luminosos néi2 atingem 03 arfios e perdem seu efeito. A espessura do foto- -eatodo (que é transparente) ¢ de apenas algumas moléculas, nfio encontrando portanto os foto-elé- FIG. 1 Vista em corle de um iconzeed- ‘plo de imagem. G —eamhfio ‘ele'rénico: S oo de tinal; L—lene ol P “hobina focctsadora; Ly. 1, Dobinas de focallzaséo 6 de- JULHO/AGOSTO 1965 trons obstaculos na sua trajetéria para o interlor do tubo, em direcéo do campo de atracéo que os leva ao mosaico. Como isto, as perdas so minimas, embora os raios ]uminosos causadores da emisssio provenham do lado opésto. A aplicagdo da camada foto-emissiva direta- mente & face diantelra do bulbo permite o emprégo de objetivas de alta luminosidade e pequena dis- tancia focal (que proporcionam imagem com maior profundidade de foco). Tais objetivas 6d- mente podem ser aplicadas com foto-catodos de pequenas dimensées; no caso do iconoscépio de Smagem, éste elemento mede 12 x 16mm, permi- tindo o uso de lentes normais, projetadas para uso em efmeras cinematograficas. 2 A imagem eletraniea ampliada Como sabemos, cada ponto d2 foto-catodo emite um certo ntmero de elétrons, corresponden- tes & inten:idade da iluminacio ineldente no mes- mo. Como no dissector de imagens, um campo magnético ou eletrostatico axial age sObre essas correntes de elétrons de intensidades variadas e em constante variag&o e os focaliza, a uma certa distancia do fote-catodo, numa imagem eletroni- ca invisivel, porém exatamente definida. No iconoseépio de imagem, ao contrario do que acontece no dissector de imagem, a imagem ele- 199 tronica 6 realmente armazenada numa placa de armazenagem (alvo) na forma de uma imagem de cargas. As diferentes cargas da superficie des- ta placa podem ser entéo, exploradas de modo normal, como no ieonoscépio comum. % possivel dar ao campo magnético uma for- ma tal, que amplie a imagem eletronica. Suas nhas de forga devem divergir entre o foto-catodo eo alvo, da maneira indicada pelas linhas e, da figura 1, Essa posi¢io das linhas de forga faz com que as trajetérias dos elétrons sejam diver- gentes, produzindo uma imagem eletronica am- Pliada no alvo, No iconoseépio de imagem essa am- Pliagéo € da ordem de trés vézes. O campo diver- gente ¢ criado enrolando-se 2 bobina da maneira indicada na fig. 2 (Li). 3. A Exploragio da imagem A construgio da placa de armazenagem difere ligeiramente da do mosaico no iconoseépio comum. Uma camada muito fing M (p/ex. de dxido de magnésio) € aplicada a uma das faces de uma lamina de mica de espessura reduzida; a outra face é recoberta por uma camada metalica, a pla- ca coletora de sinal 5. A placa de armazenagem do teonoseépio de imagem difere do mosaico do iconoscépio conven- ciona] em que 0s gros da camada ativa nao sa0 foto-ativos, mas possuem elevado fator de emissao secundaria, Isto é muito natural, pois essa placa no ¢ atingida pelcs ralos luminosos, mas por um feixe de elétrons. © gro liberta um muiltiplo de elétrons para cada foto-elétron incidente, A libertagio de elé- trons secundérios pelos gréos individuais estabele- ee uma imagem de cargas na superficie do alvo, de modo andlogo & constituicZo de uma imagem de cargas no mesaico do iconoscopio, pela emis- s§0 de foto-elétrons. A figura 2 explica o que acontec? no alvo de um iconcscépio de imagem, evidenciando que éste captador proporciona um Fig. 2 imagem omplicda de cargos rales lum'nosos; G—iémine do mi Formagéo de uma ne ieonoscép:o de imagem. ganho de sensibilidade igual ao fator de emissio- secundéria, © pontencial final alcangaco pelo grao- antes da exploracéo é determinado pelo miltipio de elétrons secundérios emitidos em conseqiténcia. da chegada de cada um dos foto-elétrons. Este efeito de multiplicaco contrasta com a acio sin- gela de cada gro no iconoscépio comum onde o potencial final de cada gréo ¢ determinado pelo mimero de foto-elétrons que emite. © nivelamento em 3V dos varios _potenctais. atingides pelo gréo (de acérdo com as variagbes de luminosidade do conteddo de imagem) € os pro- cessos subseqiientes envolvendo a nuvem de elé- trons do alvo e o anel coletor C sfio exatamente iguais ao que sucede no iconcseépio comum. Por ess razfio, nfo os descrevemos, aqui, uma véz que: isso foi feito no artigo “O iconosedpio”, publica do em ncsso niimero anterior. 4. A Corrente de sinal do tconoscépio de imagem A corrente de sinal 4, retirada da place de si- nal S possui as mesmas propriedades caracteristi- eas daquela fornecida por um ieonosedpio comum: € uma corrente alternada, na qual nada existe pa- ra determinar 0 brijho médio da imagem transmi— tida. Além disso, aparecem s:mbras nrs bordcs da imagem, provocadas por irregularidades da nuvem: de elétrons. Portanto, o amplificador que recebe 0 sinal deve possuir circuitos restaurador de cor rente continua (v. artigo “O Iconoscépio” - RE. n° 15) € de compensacao para as ecmbras. Em relag&o @ compensag&o das sombras, houve uma notdvel inovacéo, com 0 “Iconoseépio Riesel”. Neste iccnoscépio de imagem, um foto-catodo anu- Jar é montado a uma pequena distancia do alvo déste catodo, em conseqiiéncia de uma itradiagio adicional, fracs, hé um “chuvisco” constante de- elétrons de baixa velocidade sébre 0 alvo (dai o nome, pois, em alem4o, “riezel” significa “chuvis- co”). Por meio de eletrodos auxiliares distribuidos em térno do alvo, a distribuicéo déste “ehuvisco’ de elétrons pode ser controlada de modo a elimi, nar inteiramente 0 sinal correspondente &s som- bras. © emprégo déste iconoscépi> se limita, p - rém, quase exclusivamente, ao continente europeu. Comparado ao iconoscépio comum. 0 iconosco- plo de imagem oferece um aumento de sensibili- dade de aproximadamente dez vézes, isto em con- seqiiéncia dos trés melhoramentos descritos acima Jente objetiva de alta luminosidade, foto-catodo homogéneo, reduzindo perdas de luz e uso da emis- so secundaria para a amplificagéio. O iconoscépi> de imagem e o iconoscépio Riesel sio eminente- mente adequados para transmisséo de estudios bem iluminados, transmitindo imagens com étima definig&o e, na presenca de bem contraste, um agraddvel efelto de profundidade. Quando corre- tamente ajustado e cuidadosamente operado, nio suplantado por nenhum outro tipo de captador atualmente em usc, nestas condig6es. Para trans- missées externas ou outras aplicagdes onde as condig6es de iluminagéo sejam precarias, o ico- noscdpio de imagem foi superado pelo orthicon. REVISTA ELETRONICA MARC AUBERT © ORGAOBEA ELETROMICO 2 — Barras Coletoras de sinal e registracio No capitulo anterior abordamos os geradores que iréo produzir as nctas do nosso oreo eletro- nico e @ conexdo dos mesmos ao teclado, Tratare- mos a seguir das barvas ccletoras de sinal e da ‘vegistragio que permitira a obtencZo dos varios tons a serem aplicados aos amplificadores de sai- da. ta A tuncdo das barras coletoras de sinal é reco- Ther as notas dos centatos do teclado, mistura-las AT dd JD TT Ed — + cman. difigi-las aos filtros. A figura 34 mostra as liga- ges iniciais a serem feitas nos contatos dos tecla- dos — estas ligagées s&o feitas depois das resis- téncias de 15 MQ, das quais falamos no capitulo anterior. Feito isto, ficamos com quatorze saidas que indicamos com as letras mimisculas de a até n. Estas saidas serdo conetadas as entradas respecti- vas (indicadas ccm a mesma letra) do circuito da figura 35, que néo passa de ume série de mistura- dires resistivos simples. Estes misturadores iro juntar os sinais prove- nientes das varias oitavas em seis saidas, que si0 numeradas por algarismos romanos; estas saidas sf: JULHO/AGOSTO 1966 69 PARTE I solo v IL — solo # IM — acompanhamento 8 TV — acompanhamento 10° Vv — pedal & ‘VI — pedal 16” i InverligagSes das oltavas. As entradas 1+ (adioudas "Por letas, (As terminasben, indi sadas por algariamos romance G0 ‘er cos Fig. 35 eae Fig. 24 InlerconexSes entre cs saidas de sine correspondenies as teclas (vole. tex). As seis saidas nfo vio ter diretamente aos tros, pois para obtermos uma registragéo mals Va- Tada, devemos conseguir mais dois sinais, o que € feito com o circuito da figura 36. Neste circuito, tomamos o sinal das entradas IT e IV que sio sélo 8” © acompanhamento 16’, respectivamente, e, por meio de dois amplificadores transistorizados, in- vertemos a fase dcs mesmos, 0 que nos fornecert mais duas saidas indieadas p-r II 4 e IV 4. Os po- tenciémetros N, e N;, colocados nas entradas dos dols ampliticadores deverfo ser ajustados de tal maneira que os sinais II g ¢ IV g tenham a mes- ma amplitude dos sinais II ¢ IV. 201 Diagrama esquemétes dos chenilos de entra: da dos filles. N, ¢ N,, so cjusdes para que os sincis I ge IV g seicm da mesma amplitude que of sinais do Ia VI. ab — Os filtros ou registros servem como jé tivemos oportunidade de ver, para dar aos sons de saida diversas caracteristicas, que permitiréo obtermos sons imitativos de instrumentos convencionais. Pa- ra melhor compreensio do leltor (ou eventual montador), dividimos os circuitos ds, registracio em trés partes a saber: filtres referentes ao tecla- do pedal, filtros referentes ao teclado manual de scompanhamento e filtros referentes ao teclado manual de slo, Ne figura 37 est ilustrado o disgrama esque- mitico da registragio do teclado pedal, que ofe- rece a possibilidade de escolhermos quatro tipos de registros diferentes a saber: diapasio 16’, dul- clana 16%, cello 16’ ¢ fliuta 8. Ssses quatro regis- tros 260 aplicados a um misturador ¢ logo arés um potenciémetro que iré ser ajustado de tal ma- nelra que o nivel de saida dos registres do teclado pedal nio seja superior ou inferior aos niveis de saida dos registros restantes. A registracho do teclado manual de acompa- nhamento est ilustrada na figura 38. Permite ob- termos cito registros diferentes, a saber: tibia 16’, clarinet, 16, diapasio 16’ melodia 16, trembeta 8, diapasio %, dulciana 9” e flauta ®. As saidas dos registros do teclado, normal de acompanha- mento sio interconetadas com as saidas da regis Mic. 38 Filros referentes co teelado manuel de ecompa- ‘nbomento, tragfio do teclado normal de solo e do teclado pe- dal. Para evitar confuses tOdas as saidas foram indicadas pelas letras A, B, O, e D. Os filtros do teclado normal de solo oferecem a possibilidade de obtermos oito registros distintce que sfio: oboe 8, flauta 8, trompa &, clarineta &, clarim ¥, cordas # e flauta 4. Como podemos perceber, a registragio utiliza- da em nosso 6rgio eletronico é do tipo sintese sub- trativa, cu seja, partindo de uma forma de onda ric. 39 Filtros referentes ao mclade manuel de solo. (Cont. na pig. 235> REVISTA ELETRONICA MATEMATICA PARA O TECNICO POTENCIACAO COM LOGARITMOS Em nosso nimero anterior, mencionamos, de Passagem, esta operacio sem, no entanto, entrar em explicagées mais detalhadas. mo vimos anteriormente, um logaritmo é um expoente. Assim, podemos dizer que 31= 104". Se se tratar de efetuar a operagio 31" podemos escrevé-ln também 31" = (10.0) ou seja, 31 = 10°", Sabemos, também, que log 81 = 1,914; portanto, log 31° =2 x 14914 cu ainda, que log 31° = 2 x log 31. Portanto, para elevar um ntimero a uma po- téncia, por melo de logaritmos, multiplicamos 0 Jogaritmo do ntimero pelo expoente da poténcia. Exemplos: a) 168 Jog 168 = 2,2253 Jog 168" = 3 x 2.2253 = 6,6759 168! = 4742000 ‘Bfetuando-se a operagio, encontraremcs 0 va- lor 166" = 4741692; a diferenca entre cs dois valo- res encontrados 6 devida & imprecisio da tabela. A tabela que demos & pagina 154 do nimero 15, relaciona mantissas com 4 algarismos, dos quais © Gitmo € arredondado e centém, portanto, uma impreciséo. Essa impreciséo aumenta, ao ser mul- tiplicada pelo expoente da poténcia. Utilizando-se tabelas com mator numero de algarismos, aumen- ta a precisio do célculo. Vejamos, por exemplo, © mesmo cAlculo acime, bascado em logaritmos cuja mantissa pessul 5 algarismos: Jog 168 = 2,22581 Jog 168° = 3 x 2.22581 — 6,67593 168" = 4741700 Oonseguindo-se tabeles com maior nimero de algarismos, a preciso aumentaré ainda mais. JULHO/AGOSTO 1966 PARTE Outros exemplos: 17 = log2_ = 0,3010 log 2* = 0,3010 12 = 36120 2 = 4093 © valor exato & 4006. Radiclagio A operacéio inversa da potenciagio é 4 radi- ciagdo, isto é, a extragéo de raizes. Por exemplo, @ segunda poténcia de 2 € 4, € portanto, 2 e a raiz de indice 2 de 4, ou et=2 Do mesmo modo que no caso das poténcias, as raizes correspondentes aos indices 2 e 3 sio Cha- madas, respectivamente, raiz quadrada e ralz cibica, Quando se representa uma raiz quadrada, nfo hé necessidade de colocar o indice. Por- tanto, v¥ significa, raiz quadrada, ou raz de indice 2, de 4. © célculo de uma raiz, ou a extragdo de uma ratz, pode ser felta facilmente por melo de loga- ritmos. Daremos alguns exemplos e em seguida, ® titulo de ilustragio, daremcs 0 método direto para a extracio de rafiz quadrada. O leltor po- der& facilmente ccnstatar que 0 processo por !o- garitmos 6 bem mais facil e répido. Para a extragio de uma raiz, achamcs 0 0- garitmo ¢ dividimos éste pelo indice da raiz. © resultado ¢ 0 logaritmo da raz. 203 +2 = 0,010 log 368 leg 368 = 12818 Ji = 19.132 3° y/Tar Jog 181 = 2.2577 Jog VTS = 2,257 = 5 = 04515 1/78 = 2,828 Pode-se notar que, certos nimeros tém raizes que s&o nimeros inteiros. Se essas raizes fOrem raizes quadradas, os miimeros sio quadrados per- feltos. Os quadrados perfeltos sio, 1 (= 1 x D, 4(=2x 2,9 (= 3 xO, 16 (= 4 x 4H. 25 (= 5 x 5), 6 (= 6 x 6, 9 (= 7 x 7, 64 (= BX 8), Bl (= 9 x 9), ete. © quadrado dos numeros de 1 a 9 sempre termina em 1, 4, 5, 6 ou 9. Portanto, como o quadrado de um numero ter- ‘mina pelo quadrado do algarismo das unidades, é evidente que sé podem ser quadrados perfeitos os niimeros terminados em 1, 4, 5, 6, 9 ou um nume- 0 par de zeros. A extragio da raiz quadrada de um quadrado Perfeito de dois algarismos pode ser feita mental- mente, Para os nimeros de mais de dois alga- rismos, pode ser usado o seguinte proceso, me- Jhor explicado por um exemplo: TEMES | 7538 2 146 —Teas 15268 = 6 3 8 wa | XE KY _X? 816 876 © 4569122144 5865 4569 129632 122144 7488 ‘A raiz quadrada sera 7638, 208 Separa-se o numero em classes de dois algaris- mos, da direita para a esquerda (58.34.65.2) pro- cura-se @ raiz quadrada da tltima classe & es- querda ($8); essa raiz (7) seré o primelro alga- rismo da raiz; eleva-se ao quadrado e subtrac-se da primeira classe & esquerda (58); & direlta do resto (9) esereve-se a classe seguinte (34) € se- Para-se o wltimo algarismo & direita (4); dividimos a parte que fica & esquerda (93) pelo dObro da raiz (14); 0 quociente seré o segundo algarismo da ratz; escreve-se éste quociente (6) & direita do dobro da raiz e multiplica-se ésse niimero assim formado (146) pelo mesmo quo- clente (6); subtrai-se ésse produto (876) do resto (934); caso nfo se possa efetuar essa subtragéo, diminui-se 0 quociente (6) de uma unidade e re- Pete-se a operagéio; & direita do novo resto (68) escreve-se a classe seguinte (65); separa-se 0 Ul- timo algarismo da direita (5) e divide-se o ni- mero que fica A esquerda (686) pelo débro da rats (162); © quociente achado (3)...8, assim por dian- te, até que ndo haja mais classes para se escrever & direlta do resto. Observacio — A witima classe da esquerda poderé ter sOmente um algarismo como veremos neste outro exemplo: A regra é a mesma do exemplo anterior. R. A raiz quadrada é 2709. Quando o numero possui dois algarismos mas nfo 6 quadrado perfeito, ou quando se quer ex- tralr a raiz de um nimero com maior precisio, acrescenta-se direita, um numero par de ze- ros e continua-se a operacio. A virgula deve ser colocada, na Taiz, antes de comecar a operar com. 0s zeros acrescentados. Pode-se tirar a prova para se verificar se a operaciio esta certa. Para isto, eleva-se a Taiz a0 quadrado e, ao’ produto, soma-se o resto. O resultado tem de ser igual ao nimero do qual se extraiu a raiz quadrada, No ultimo exemplo, teriamos Prova 2709 x 2709 = 7338681 multiplicamos a Taig por si mes- ma. SOMAMOS 0 pro- duto com 0 Testo e teremos o nimero dado. 7338681 + 3042 — 7342623... Observagio — © resto néo pode ser malor do que © dobro da raiz, REVISTA ELETRONICA oO Soo oR 1 Quais dessas afirmagGes so corretas: a) Se a freqiiéncia intermediaria é muito baixa, os circuitos de FI sio muito seletivos 0 que dificulta a sintonia do receptor. b) Quanto menor a freqiiéncia interme- diaria tanto mais dificil se torna obter uma atenuacdo desejada da freqiién- cia imagem. c) A dificuldade existente no item b) é tanto maior quanto menor for a fre- qiiéncia do sinal (portadora). Usando a carta de reatancia (Rev. Eletr. n.° 14) determinar a indutancia necess4- ria para a sintonia de um capacitor de 109 1 EF na freqiiéncia de ressonancia de z. 3 O que significa EF86? 4 No circuito abaixo de uma fonte de alimentagfio, conhece-se: Tens&o continua s6bre C.: 250 V C, = C; = 50 uF R = 50 ko L=4H : Como podera ser calculada a tensio alternada sobreposta & tenséo continua nos capacito- res C, e C2? No desenho abaixo, a lampada 1 deve acender-se quando tédas as chaves estéo na posigio 1 e das mesma forma, a lampada 2 deve acender quando tédas as chaves esto na posigéo 2. Como devem ser feitas as ligagdes? Peet te JVLHO/AGOSTO 1966 CalSULO De TRANSFORMADOR De FORGA ‘Bste artigo tem por objetivo permitir ao téc- nico 0 projeto e a construgio de um transforma: dor de fora que, devido as suas caracteristices es- peciais de tens&o e corrente, n&o seja encontrado comumente no comércio. Suponhamos que se necessite um transforma- dor ccm as seguintes especificacoes: tensio no primfrlo — 220V (60 Hz) ‘tensbes e correntes no secundario — 2 x 280V enrolamento com derivado que deve fornecer ‘uma tensio continua de 300V através de um cir- 300V/100 mA 300V/100 mA 63744 aVsIA 200R! Fig. 1 culto retificador em ponte, ccm um consumo de corrente continua de 100mA, 63V/4A, CA. pare alimentagio de filamen- tos, 4V/14, C.A., para suprimento de um circuito externo. Os dados fornecidos nos permitem calcular a poténela consumida no secundario. Devemos con- siderar, no entanto, trés pontos principais: a) a poténcla a ser calculada para os enro- lamentos onde n&o houver retificagio é igual a0 Produto da tensio pela corrente, b) a poténcia a ser calculada para os enro- lamentos onde ocorra retificagio é 0 resultado do produto da tensdo pela corrente e por um fator de ferma F. £sse fator tem o valor médio de 1,5 no caso de retificadores em ponte, de 2,3 pa- ra retificadores de mela onda e 18 para retifica- dores de onda completa. ©) 08 dois ramos de 280V sfo usados alter- nadamente dependendo da fase da tenséo alter- nada; apés a retificagio e filtragem a tensio continua obtida deve ser 300V. Portanto a potén- cla a ser considerada é a de um dos ramos sdmente. A poténcia censumida pelo secundério ¢ apro- ximadamente igual a 300 x 0,100 x 1,5 = 45 VA (Volt ampere) 63 x4 = 252VA 4 x1 40VA 142A =poténcia total no secundério — 74,2 VA A transferéncia de poténcia do primario para © secundario, faz-se com perdas, cuja ordem dc grendeza, num transformader désse tipo, esta en- tre 15% e 20¢. Em outras palavras o rendimento ou eficiéneia do tran:formador é de cérca de 80 Considerando 0 valor de 807, temos que a potén- cia consumida no primério é igual a: A corrente através do enrolamento primario é de: 92,75 Lyin = = 042 A. 220 As correntes através dos enrolamentos de 63V e 4V so respectivamente iguais a 4A e 2 1A. © valor eficaz da corrente através do enro- lamento de 280V € calculado da seguinte ma- neira: VA Te Venrolamente Dai segue, 300 0,100 Leey m= =107mA, 280 A figura 2 nos mostra um nicleo composto de laminas EI, cnde: REVISTA ELETRONICA 200r2 b = largura do micleo em tOrno da qual a bo- bina é enrolada, d= altura do pacote de lamines. A seepéo do niicleo é determinada pela po- téncla consumida no primirio de acérdo com a equac&o: A=b x d= 125 (Pre = 125/927 = 12,05 cmt © numero de espiras per volt 6 dado por: w 240 v t B —.——A 10 10000 a onde f 6 dado em Hz, B em Gauss 4 em cmt e W/V € niimero de espiras por volt. Sendo a freqiiéncia da réde de 60Hz a ex- Pressio (1) fica igual a: w 0 v BA 10000 Para pequenos transformadores de forca Bry. varia entre 12000 e 15000 Gauss. Na determinagio do ntimero de espiras por volt deve-se, ainda, introduzir um fator de cor- Tegéo, devido A queda de tensio provocada pela resisténcla dos flos de cobre do enrolamento (perdas no cobre). Essas perdas sio da ordem de 2/3 das perdas totais do transformador, no noss3 caso consideradas como sendo 20% da po- téncia do primério. De maneira a assegurar uma indug&o correta no nucleo quando 0 transforma- dor esté sob carga, a relagho de W/V é reduzida Para o primério em metade do valor porcentual das perdas do cobre e, para o secundério acres- cida da. mesma porcentagem. JULHO/AGOSTO 1966 Sendo as perdas no cobre igual a 2/3 de 20%, ow seja, 14%, temos entfio: w 40 | ~]) —__—_. = 26 v 12000 10000 ‘© mimero de espiras N é calculado através das seguintes expressOes: w ~( v ). = (oe Nycim = 220 x 2,57 = 565 espiras, 2 x 280 x 2,95 = 2 x 825 espiras = 63 x 2,95 — 18 espiras =11 espiras N, Portanto: Meearam Neen Nove wo = 4 x 2,98 © diametro do fio a ser usado obtém-se de uma tabela. Usando uma densidade de corrente permis:ivel de 2,5A/mm* obtemos os seguintes didmetros. Norm = 565 espiras 042 A ¢ = 051mm, fio nu = 055mm. fio esmaltado (4 AWG) eo = 2 X 835 espiras I = 0,107 A 0.25 mm. fio nu 027 mm, fio esmaltado @oAawG) 18 espiras T= 4 A 145 mm. fio nu @ = 150mm. fio esmaitado asacw) 11 espiras Is1la 0,72 mm. fio nu 077mm. fio esmaitado (a1 awG! Os fios usados devem cortesponder, o mais exatamente possivel, aos didmetros calculades. Agora s6 nos resta calcular a area da janela necessiria para cs enrolamentos, a qual é cal- culada multiplicando-se o nimero de espiras pe- Jo quadrado do diametro do tio esmaltado. ‘Devemos ainda acrescentar 75% para a isola- go entre as camadas e para o fator de enchimen- to do cobre. Além disso, considera-se mais 15% Para 0 espaco ocupado pelo corpo da bobina e a isolagdo final (exterior) da bobina. 207 Ciilculo da drea da janela (hxy — fig. 2). 565 x (0,55)? = 171,0 mm* 2 x 825 x (0,27)* = 120,0 mm* 18 x G50)" = 40,5 mm* WX O7D'= 65mm 33,0 mm* Para isolagio 75% 254,0mm* Para a bobina 15% 60,7 mm* TOTAL 642.7 mm* ‘Um micleo cuja Area de janela satisfaca esse valor pode ser usado. Com isso coneluimos 0 cal- culo dos dados necessérios @ construgao do trans- formador. © corpo da bobina 6 construfdo de acdrdo com a figura 3, em papeliio duro. ‘Séo feitos deis pequenos retangulos com uma abertura retangular na parte central (figura 3), que so fixados aos extremos do corpo da bobina. Para enrolar o transformador, colocamos a férma sObre um macho feito de madeira, fixamo-In na méquina de enrolar e comecamos pelo enrolamen- to primério. Os terminals sio passados através de furos pequenos existentes nos cantos dobrados do corpo da bobina, que se vém na figura 3. Se Sobre @sse enrolamento sio colocados os enro- lamentos secundarios, comegando pelo de maior tens6o. Entre cada enrolamento aplicamos uma cameda ou mais de papel isolante para trans- formadores. Se possivel for, isto ¢, se = jancla for suficientemente grande ou se requer s6 um mimero pequeno de espiras por volt, é aconse- Ihdvel que se coloque uma camada de papel is0- lante entre cada camada. Nos cantos dobrados po- demos fixsr também terminals metflicos aos quais sho soldados posteriormente os terminais dos enrolamentos. As afirmagbes a A alirmagto © deve corrigida para: ©} a dikiculdade exis'ente no {tem b & tanto maior quanto maior tée a freqiigaeia de sinal (portadora). voct SABE RESPONDER 4) © valor_da indutincia 6 2,55H, 2 Revista Eleténica n° 14. @— tem caracteristicas de corte cobtida como se indica & pég. 92 da Sign.tics que @ véivula considercds tem as seguntes caracteristicas: Bee ea e odo © ¢ — tem bare’ noval (com 9 cinos) @) agudo (@) Exs.em dois métodes: Por céileulo: a E 250 van R $0000) RESPOSTAS (Continua ma pig. 228) REVISTA ELETRONICA ESTEREOFONIA e A RADIO-DIFUSAO ESTEREOFONICA A idéia da transmissio estereofOnica ¢ mais ‘antiga ainda que a idéla da gravacho. Apesar da imexisténcla de gravag6es estereofOnicas, a rddio- -difusio estava capaciteda a realizar éste género de transmissio imediatamente apés a descoberta de seu principio. Quase todas as experiéncias fo- ram efetuadas usando-se as transmissGes “dire- tas”. In{cialmente usavam-se exclusivamente trans- missores AM. Mais tarde foram efetuados ensaios nos Estados Unidos com combinagées AM-FM, ¢ apés 1954 determinadas emisscras de ridio-difusio forneciam regularmente transmissdes estereofnicas. Alguns anos mais tarde, tornou-se possivel utilizar para éste fim as gravacdes magnéticas de dois canais, mas fol somente em 1958 que o publi- co se interessou realmente por esta novidade téc- nica, gracas ao disco esterecfonico. Depols déste momento, o interésse néo parou mats de crescer e 6 de se esperar que os empreendimentos co- merciais de rédio-difusio apressar-se-Ao em ofe- recer a0s seus ouvintes esta novidade. De qual- quer modo é mals do que provavel que nés teremos algum dia a rédio-difusio estereofénica e portanto do ¢ imitil apreciarmos éste problema mais de perto. Do ponto de vista econdmico, o emprégo de dois transmissores jamais sera ldgico, salvo talvez em algumas regi6es do globo onde a densidade de estagées transmissoras ainda ¢ muito pequena, co- mo por exemplo, na Australia. Uma cutra solucio, local, poderia ser encontrada através da combina- gio de uma transmissio por radio e uma distri- buigéo por fio. Mas, estas solugdes serio ape- nas excegdes, pcis a solugéo do problema jé foi encontrada sob a forma do “FM Multiplex”. As vantagens do sistema FM Multiplex, com relagéio a0 antigo sistema AM/FM sio miltiples e no ¢ inutil mencionar que éste sistema funciona JULHO/AGOSTO 1966 5 (PARTE Iv) h& varlos anos nos Estados Unidos apesar de ter outras finalidades. A rédio-difusio PM normal, fornece a restaurantes, fébricas, grandes lojas etc., ums musica de ambiente, mediante um sistema de locagéo. Os interessados recebem, mediante um pagamento, um receptor FM que pode ser li- gado ao sistema de “public address” pelo qual Passaré agora um programa especial, sem publi- cidade, transmitido simultineamente com o pro- grame normal, porém, inaudivel num receptor FM. normal. A qualidade técnica é excelente, e sdmente nos receptores de qualidade inferior torna-se pcs- sivel a percepcéo de uma ligeira diafonia entre o Programa normal eo programa “de ambiente” completamente diferente. Para uma reprodugo esterecfOnica, esta dia- fonia néo pode ser considerada como sendo preju- dictal, em primeiro lugar p:rqve a propria captacto: Por intermédio de deis ou mais microfones no Provoca uma separagio absoluta entre o canal di- relto e o canal esquerdo, (isto também nio é dese- Javel), © em segundo lugar, porque se deve ter em conta que a isolaggo entre canals nas cépsulas de Jeitura estereofénicas ¢ de aproximadamente 20 db. Pode-se portanto, tolerar até um certo Limite uma diafonia no tranzmissor, receptor e nos dois am- pliadores de baixa fregiiéncia. Apesar de ainda néo existir uma normalizacdo a este respeito, pode- -se propor um valor de 30 a 32db como limite. No sistema FM Multiplex, a diafonia permanece certamente bem abaixo déste limite e nfo provo- ca, Portanto, nenhuma dificuldade. © sistema se baseia nos principics fundamen- tais da FM e permite obter, para os dois canais, uma faixa relativamente larga e com um chiado muito fraco apesar de um sé transmissor e um 86 receptor serem suficientes. a) Sio necessérios dois transmissores e dois receptores (eventualmente combinados num s6 aparelho) ; 209 b) As diferencas nas poténcias (seja na trans- miso, seja em conseqiléncia dos efeitos do “fa- ding”) muito freqlientes, sio intolerivels em es- tereofonta; ¢) Uma transmissio AM no permite, con- forme as convengées em vigor, que a banda pas- sante ultrapasse 4,5 KHz; d) Os ruidos parasitas industriais apresentam geralmente um carater de modulacéo em amplitu- de e podem influenciar muito desagradavelmente numa transmissao em AM; e) A prefundidade de modulaca dos dois transmissores pode ser diferente e pode variar. Nos transmissdes de FM Multiplex, os dois canais sd0 retransmitides por um sé transmissor € por uma 86 antena, A relagSo entre as profundidades de modulagéo des dois canais € controlada pelo twansmissor e nfo sofrera alteracbes durante a transmissio. A caracteristica em freqiiéncia das transmissées em PM é excelente para 05 dois ca- nais e estas transmissées sofrem muito poucd devido aos ruides parasites industriais, Como € possivel de se prever que os receptores PM Multiplex, que seréo postos & venda 20 publi- co, sero empregadcs quase que exclusivamente pa- ra a recepgéo esterecfonica, o realizador déstes aparelhos poder estudar com menos cuidado os eonverscres Multiplex, 0 que reduzira os precos déstes aparelhos, ¥ com efeito, éste conversor que determina a taxa de diafonia, a qual, como foi visto, tem um papel bem menor na estereofcnia do que nas aplicacées atuais do sistema Multiplex. Antes de se poder generalizar as transmissées em ‘Multiplex, torna-se nece:sirio ainda chegat a um acordo oficial com relacdo a sub-portadora. Atu- almente, usam-se nos Estades Unidos, sub-porta- doras de 41 kHz e 67 KHz, o que nos permit obser- var que 6 possivel transmnitir mais do que dois si- nais por ‘um mesmo transmissor. Para a estereo- fonia basta apenas uma sub-pcrtadora. A fim de se evitar uma diafonia forte demais, a portadors auxiliar nfo pode estar situada muito proximo da freqiiéncia central. Outras condigées, por outro lado, vem impor que ela, tampem, no aeve s.1 localizada longe demais, Uma normalizagéo em ‘S0kHz parece constituir um bom comprcmisso. necessario mencionar que © uso de uma sub- portadora obriga a uma atenuagdo do sinal de baixa freqiiéncia do canal principal. Tedricamente isto é uma perda. Na pratica, entretanto, o ruido de um receptor FM moderno é téo pequeno e a sua sen- sitilidade to elevada que esta redugdo perde a sua signitieagho diante das vantagens do sistema. Vamos langar agora um olhar sdbre um recep- tor Multiplex. Um canal da gravagao estereofonica utiliza o canal principal do transmissor FM e passa finalmente por intermédio de um filtro de de-€nfase a um des ampliadores de baixa fre- quéneia, Sabemos de antemSo que a gravacéo ou a captagio compreende freqiiéncias até aproxima- damente 15kH2; pode-se portanto, j4 no trans- missor cortar as freqiiéncias supericres. Conside- remss agcra a sub-portadora. Na austncia de si- 210 nal ela permanece estaclonarla e comeca a deslo- car-se em torno de 50kHz quando ¢ aplicada uma modulacéo. Esta sub-portadora aumenta a lar- gura da faixa, mas como as frequénclas portado- ras das transmiss6es em PM se encontram na banda II (perto dos 100MHiz), isso no representa uma dificuldade muito grande, porque nesta ban- da os receptores apresentam grandes falxas de pas- sagem. A portadora auxiliar de 50kHz pode ser const- derada em bloco com o canal de baixa freaiiencia principal, como sendo uma tnica modulacéo de baixa freatiéncla e de fato ela sera tratada como tal. Isto serd ilustrado na figura 18 Resta final- Fig. 18 mente tomar medidas a fim de se separar estes dois canais de modulacao de baixa freqiiéncia obtidos, © canal de baixa fregiiéncia principal (15 a 15000 Hz) seguiré o caminho ncrmal através do filtro de de-énfase, mas a constante de tempo RC désse filtro deve ser calculada de maneira que a sub-portadora, sdbre a qual esté modulada a segunda informacso, nfo consiga atravessar 0 filtro. A amostra da sub-portadora ¢, portanto, retirada antes déste filtro indo para 0 con versor Multiplex. Cenvém lembrar de pas- sagem que certos tipos de sintonizadcres de FM ja Possuem uma saida para a ligacio de um conver- sor Multiplex (mareado com MX na figura 19). FIG. 19 —, Isto feito através de um conjunto de filtros dos quais damos um exemplo na figura 19. Neste eonversor. podemos encontrar cirouitcs que se as- semelham bastante com os amplificadores MF para FM, seguido de um demodulador e de um limi- tador. A freqUéncia “MP sera aqui, de 50kHz (freqiiéneia da subportadora). © demodulador PM forneceré finalmente o segundo sinal de baixa fre- qiiéncia. Na pratica, a concepcdo dos conversores MX pode apresentar numerosas variantes. Apés 0 filtro Multiplex, que pode ser ccnstituido de diver- sas manelras (por exemplo o circuito LC da figu- ra 20), encontrames um ampliador. Como a freqiiéncia pertadora, tem um valor muito baixo, éste estégio poder& ser constituido por um ou dois triodes com acoplamento RC ou LC, com ou sem realimentagsio negativa. Em outras construgées (Cont, na pig, 234) REVISTA ELETRONICA SISTEMAS DE TELECOMUNICACOES EM MICRO-ONDAS SISTEMAS DE MICROONDAS Temos, nesta altura, es elementos necessdrios Para determinar as vantagens e desvantagens dos sistemas de microondas, comparativamente com os outros tipos de cireuitos, cu seja, as linhas aber- tas, 0s cabos e es circultos de rédio em ondas cur- tas. Do ponto de vista da capacidade de transmis- ‘so, © circuito de microondas, suscetivel de aco- modar até 1800 e talvez 2.700 canais telefonicos ou um canal de televisio em céres, esté aclma de todos os outros, inclusive os cabos, Allés, a trans- missio do sinal por linha de microondas (com excegéo das que usardo satélites de grande aiti- tude), & sensivelmente mais répida do que por ca- ‘bo, 0 que é extremamente agradavel para as comu- nicagGes bilaterais de grande alcance. Do ponto de vista da confiabilidade dos cir cultes, quer dizer, da percentagem de tempo, que ‘08 circuits funcionam normalmente, assim ccmo da qualidade dos mesmos, o sistema d2 microon- das esté bem acima do sistema radio por ondas curtas, podendo ser favcrivelmente comparado com ‘os melhores circuitos fisicos, seja de linha aberta, seja de cabo, Além disto, néo etd sujeito, como éstes, as interrupgbes devidas & danificagdo (aci- dental cu intenclonal dos condutores. A manu- tengéo requer um pessoal de nfvel ténico supe- vior mas tem a vantagem de ser conc:ntrada em uum pequens niimero de pontos. © custo dos clreultos de microondas é mais levado do que 0 dos circuitos de radio de ondas -eurtas, mas inferior ao cust? das linhas abertas (exceto para distanclas muito pequenas), ¢ bem inferior ao des cabos subterran-os, sob c2ndicéo que 0s equipamentcs usad:s tenham sido desenha- dos para o ndmero de canals telefonicos realmente ‘usados. A instalagdo, mesmo tomando-e em conta ‘9 estudo topzgréfico preliminar, é mais répida do que a instalagdo de um sistema fisico. Estas caracteristicas explicam 0 sucetso alean- ‘gado pelo novo meio de transmisséo, sendo que, quase todes cs circultos para televisio e a maio- ‘Tia dos circuites telefonicos de grande capacida- JULHO/AGOSTO 1968 CONCLUSAO. de instalados depois da segunda guerra mundial, funcionam em microondas. ‘Vamos agora dar algumas indicagdes sdtre a constituicho dos sistemas de microendas. ‘Um determinado sistema de microondas € ca- vacterizado,” primeiramente, pela banda de fre- aéncia na qual funciona, As virlas bandas nfo tém exatamente as mesmas caracteristicas. Por outro lado, as decisbes da Unio Internacional de Telecomunicacé2s (UIT) e do Comité Cznsultivo Internacional de Rédio (CCIR) tém atribuido a determinadas bandas um uso bem definido. As bandas de 80 ¢ de 160 MHz, que foram usa~ das no inicio, ndo podem mais ser utilizadas pe- Jos servigos multicanais, porque tém outras atri- buigé:s (Radiodifusio em modulagio de freqiién- cia © servigo mével). As ondas métricas (300, 400, 470 MHz) convém. para as ligacdes até 24 canals, usadas nos circuitos chamados “rurais”, destinados a gar pequenas cidades entre si, cu em centros mais importantes. Algumas ligagS2s a grandes distanciss por espa- lhamento troposférics funcionam em 450 MHz. Es- tudos amerieanos recentes provaram que 2s fre- giiéncias de 900 a 400MHz s&o as que permitem os maiores alcances (até 1.000 Km sem repetido- Tes) 0 que poderé ser multo util, notadamente, no caso da Amazonia. A faixa dos 900 MHz parece, scbretudo, usada para circuitos por difusio tro- Posfériea de capacidade média (60 ou 72 canais telefoniczs), A talxa dos 2.000MHz, muito usada alguns ancs atrés, parece agora ser desfavoravel, exceto ara equipamentos intelramente de estado s6lido (all-tolid-state) de pequena poténeta, A taixa dos 4.000MHz 6, sem divida, a mais sada, para transmissio de televisio e artérias telefOnicas até 960 canais. Em geral, serve para a ‘éde de linhas-troncos. A faixa dos 6.000 MHz, com propriedades equi valentes & precedente, permitiré 9 transmissio de um canal de TV, possivelmente junto com algumas eontenas de canais telefOnicos, ou de 1.800 canais (elefénicos sem televisio. au A faixa dos 7.000MHz permite um canal de TV ou 300 canais telef6nicos, & geralmente usada para constituir as rédes de segunda ordem, entre- slinhas-troncos e cireuites rurais. Comega por ser sensivel nesta faixa a influéncia das chuvas tropicals. A faixa dos 11.000 MHz 6, sobretudo, usada pa- Ya reportagens de televisio (antena), mas igual- mente para transmitir até 120 canais telefonicos. extremamente sensivel & influéncia da cliuva e, portanto, desaconselhavel para ligagdes-fixas 7 zona tropical. ‘As faixas de 2.000, 4.000, 6.000 e 7.000 MHz fo- ram divididas em canais de freqiéncia pelo CCIR. Nas outras faixas, a escolha das freqiléncias é U- vre. © conjunto das freqiiéncias necessirias para transmitir um canal (ida e volta, no caso da tele~ fonia, ou unilateral, no caso da televiséo), chama- se 0 Plano de Freqiténcias. Acima de 2.000 MHz, como as antenas apresentam uma grande dircti- vidade, duas freqliéncias por circuito bastam (ii- gura 6), Abaixo de 2000MHz, usam-se quatro freqiléncias para os circuitos de visio direta, No easo dos circuitos por difusio troposférica, onde as poténeias sio bem maiores, e onde as variagées da intensidade do sinal sfio consideraveis, é neces~ sério usar um mimero maior de freqiléncias, para evitar a interferéncia de um trecho com outro (igura 6). De fato, condigées podem existir on- de um sinal, emitido com grande poténcia, aleance distaneias considerdveis. ‘Uma ves escolhidas as freqiiéncias de rédio, ‘teremos que calcular o nosso sistema, de modo que 0s cireuitos telefonicos tenham uma determi- nads qualidade. Jé consideramos a qualidade dos ctrcultos de radio, cu seja, a relagio da portadora ao rufdo, na entrada do receptor. Acontece, por- tanto, que a relacéo do sinal ao rufdo dentro dos. clrouites telefOnicos nfo ¢ sempre proporcional & relacko da portadora ao rufdo na entrada. neon- traremos, no cfreuito telefonico, dois tipes de rui~ dos: 0 rufdo térmico e 0 ruido de intermoculagéo. © rufdo térmico contém uma parte fixa, gera- da no modulador, no transmissor, no receptor e no demodulador, mas contém também uma parte va- riavel, no receptor. Com efeito, quase todas os sistemas de microondas usam o sistema chamado de modulagdo de freqiléncia. Néste sistema, quan- do a poténcia da portadora € igual ou superior a dez vézes a poténcia de rufdo na entrada do re- ceptor, @ rela&o sinal/ruido dentro de um canal telefonieo é proporcional & relagdo portadora/ruido na entrada do receptor, e mesmo com um eoeficien- te de proporcionalidade bastante elevado, de modo que a relagdo sinal/rufdo no canal telefonico fica favordvel. Porém, quando a portadora cal abaixo de dez vézes o ruido, éste Wltimo aumenta brusca e- consideravelmente no canal telefOnico, e simulta- neamente o sinal desaparece. Existe, portanto, um limiar de funcionamento do receptor, abaixo do qual © circuito esté interrompido. © ruido de intermodulagéo, por sua parte, é produzido pela influéncia mitua dos varios sinais. 2 Frequéncias @=—~ @— @—— Wik ~ transmisso- res funcionando no principio da adlcfio de fre- qiiéncia, enquanto que para o segundo procede-se Por multiplicagso de freqléncia, resultando em equipamentos mais batatos e mais facels de ajustar. As Tepetidcras sem demodulacéo sio, sobretudo, usadas nas bandas de 2,000, 4.000 6.000 MHz, ‘Uma estagao terminal inelui os seguintes equi- pamentos: (figura 8). 7 PEA I a0: a ol suttiptex pL eS « ~ Fig. 8 — Um modulador, transformando o sinal telefénico em sinal rédio modulado em fre- oriundo do multiplex de freqiéncia intermediéria, avéncla; — Um transmisscr, transformando 0 sinal do modulador, para dar-Ihe fregiiéncia e a poténcia necessérias para a transmizsio; — Uma linha de alimentacio (cabo ou guia de onda), e uma antena de transmisséo, no topo de uma torre; — Uma antena de recepefio, com linht — Um receptcr, transformando 0 sinal até chegar & frequéncia intermediéria; — Um demedulador, restituindo 0 sinal multi- tiplex. Os equipamentos de transmissio e de recep- go e&0 geralmente duplicados, para maior segu- ranga. Outros equipamentos s&o freqtientemente usedos: (figura 9). — O filtro duplexader de antena, que permite usar a mesma antena para vitlos transmissores e/ou receptores; ” — © combinador de diversidade, que permite combinar os sinais reeebidos por dois receptores, com antenas distantes de varios cumprimentes de onda (diversidede de espago), ou sintonizados em duas freqiiéncias (diversidade de freqliénclas), REVISTA ELETRONICA

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