You are on page 1of 87
MANUAL PRATICO DE PC Planejamento e Controle da Manutenga Volume II -Atingir Metas da Empresa ° 3 3 g 8 3 a 5 s 3 a 8 3 3 g 3 8 a 2 5 3 8 2 é B 3 2 3 g 8 g a 8 Proibida a reprodugéo www.redeindustrial.com.br 9 Manual Prético de PCM It atingimento de um resultado desejado. A gestao da qualidade pelo método PDCA pode ent&o ser vista como um Sistema de Controle 4 Realimentagao do Processo de Qualidade. Aplicar 0 PDCA em toda atividade é, simplesmente, controlar todo 0 processo de busca de um dado resultado de forma a atingi-lo sem que ocorram desvios em relagaéo as expectativas. Entretanto, isto nem sempre é possivel e, na maioria das vezes, vamos observar que o resultado atingido apos a execucao de um dado planejamento é diferente do esperado, sendo, portanto, indesejado. Temos ai um desvio ou um problema. Mas o que & problema? Algumas definigoes corriqueiras sao apresentadas a seguir: a) Questéo matematica proposta para que Ihe dé a solugao; b) Quest&o nao solucionada e que é objeto de discussao em qualquer dominio do conhecimento; c) Proposta duvidosa, que pode ter numerosas solugdes; 4) Qualquer questo que da margem a hesitagao ou perplexidade, por dificuldade de explicagdo ou de resolugao; ) Algo que incomoda; f) Uma questao a ser resolvida; g) Uma situagao inconveniente. 1.7.1 O Giro Inadequado do PDCA O grande erro tem sido o de fazer o giro apenas em torno do “Do”, ou seja, procurar executar melhor o reparo, ou seja, estar cada vez mais eficiente. Entretanto, se o ciclo for percortido por completo, pode-se encontrar maneiras de atuar na causa basica, aumentar, substancialmente, o Tempo Médio Entre Falhas - TMEF, ou até mesmo, evitar que a falha ocorra, alcangando dessa maneira a eficacia. 1.8 SISTEMA DE GERENCIAMENTO DA MANUTENCAO A utilizagao de sistemas de gerenciamento da manutengéo tem como objetivo maximizar a capacidade produtiva através de melhorias no desempenho e vida util dos equipamentos, para operar a baixo custo por unidade produzida ou servico prestado. lusdio Isso é resultado em conseqiiéncia de: reprodi § a) Redugao dos servigos em emergéncia; b) Aumento das horas produtivas; c) Redugaio das horas extras; d) Cobertura de 100% das Ordens de Trabalho; Proibida www.redeindustrial.com.br 10 Manuat Pratico de PCM IT €) Banco de dados com histérico dos equipamentos e ordens de trabalho, f) Planejamento pr6é-ativo (integrando mao-de-obra, material, servigo de terceiros). 1.8.1 Parceria operagdo/manutengao Para que a empresa atinja a exceléncia, é necessdria a melhoria em todas as areas e isso 86 sera obtido pelo engajamento e colaboragao de toda a equipe. Hoje ndo ha espago para comportamentos estanques e herméticos ultrapassados, onde cada area é um mundo particular. A parceria operagao/manutengao é fundamental nesse caminho e pode se dar através da formagao de times em areas especificas, que podem ser utilizados para andlise conjunta de falhas, problemas cronicos, desempenho de equipamentos, planejamento de servigos e até na programagao didria. Essa pratica promove, em conseqiléncia: a) Maior integragao entre o pessoal; b) Alto envolvimento no resultado final; c) Maior compreensao mutua dos problemas e dificuldades; d) Respostas mais rapidas na solugo de problemas; e) Desenvolvimento de uma cultura aberta e honesta entre a operagdo/produgao e a manutengao. 1.8.2 Capacitagao e polivaléncia A crescente complexidade das plantas industriais, aliada a necessidade de melhores indices, vem exigindo uma reformulagao nos conceitos antigos de especializagéio e habilidades da mao-de-obra. Atividades que eram feitas por uma especialidade passaram a ser executadas, também, por outras especialidades, mantendo a qualidade e, sempre em nome da qualidade e rapidez do servico. Exemplo tipico na drea de soldagem € 0 soldador que faz o passe de raiz, faz 0 ensaio de liquido penetrante e os demais passes até completar a solda, As empresas buscam: a) Equipes enxutas; b) Dominio tecnol6gico — qualificagao; c) Multi-especializacdo d) Menor numero de especialidades envolvidas. Amelhor pratica nesse campo 6 aquela obtida quando as fungées sao enriquecidas com tarefas complementares, tanto no sentido de tarefas mais complexas quanto de tarefas menos nobres, mas ambas importantes para melhorar a execuc&o do servigo., Nesse aspecto, um mecanico, além de suas tarefas de desmontagem, medic¢ao e ¥ montagem, também executaria a limpeza e lavagem de pegas, retirada e colocagao de § instrumentos do equipamento, drenagem e colocacao de dleo e usaria macarico para & esquentar uma peca com interferéncia no eixo que deva ser desmontada. Para que este S nivel seja obtido é preciso TREINAR. 3 é wornredeindustrial com br Wl Proibida a reproducéo Manual Pritico de PCM IT 1.8.3 Importancia do uso de um sistema de controle da manutengao De um modo geral, os custos de operago sdo bastante conhecidos, sendo matéria prima e mao-de-obra. O primeiro depende do mercado e o segundo é definido pelas tarefas necessdrias a obtengao do produto final. Habitos de fabricagaio arraigados nem sempre permitem modificagao na rotina de produgéo e uma conseqiente otimizagao de custos, onde, geralmente alguma melhoria pode ser feita. Na manutengao, via de regra, sempre é possivel reduzir e otimizar os gastos com materiais, sobressalentes e m4o-de-obra. Diversos novos métodos de trabalhos s4o disponibilizados aos profissionais com novas técnicas, como a Manutengao Centrada em Confiabilidade, a Manutengao Produtiva Total, etc. Assim, é natural que a manuten¢ao passe a ser cobrada para reduzir os seus custos e, em conseqUéncia, os custos da empresa, onde deva usar melhores métodos de trabalho e melhores técnicas. Ela pode responder positivamente a essa solicitagéio de diversos métodos e, principalmente, com planejamento eficiente. Quando a manutengao é planejada de forma adequada, com a execugao de tarefas e m&o-de-obra de boa qualidade, teremos um aumento da disponibilidade dos equipamentos, maior vida Util e menores custos especificos. Como existe uma grande massa de dados a ser manuseada, o computador com programas adequados torna o planejamento da manutengao mais rapido, agil e eficiente e trara redugéo no custo especifico da manutengéo, pois ira tornar possivel a melhor utilizagao dos recursos. A informatizagaio de um servigo obriga sempre & definigo do novo esquema organizativo, que melhor partido tire da informatica e que garanta os fluxos de informagao que sao necessérios a atualizagdo e manutengdo da informagao carregada. E um erro pensar-se que a informatica ira suprir deficiéncias de organizagao, pois que na base de uma boa informatizagdo esté sempre uma boa organizagao. O que é possivel e desejavel é que os dois sistemas (organizativo e informatico) sejam equacionados em conjunto, de forma a potencializélos e a maximizar as sinergias. 1.8.4 Diversos resultados do uso de um sistema para controle da manutengao a) Facilidade e Rapidez no Acesso a Informagées As informagées, se devidamente registradas, estarao disponiveis imediatamente, quer seja o sistema ligado em rede, quer seja em computador isolado. Qualquer pessoa www redeindustrial.com.br 12 Manual Prético de PCM IL pode acessar a informagao, principalmente em sistemas corporativos, desde que tenha o cédigo de acesso ou a senha para entrar no sistema corporativo. b) Redugao do Trabalho do Planejador Com um sistema adequado, as ordens de servigo de manutengées preventivas, de inspegdes e de lubrificagdes so emitidas, diretamente, pelo computador, evitando que o planejador tenha que preocupar-se com elas. Outro ganho de tempo é 0 obtido na selegao de materiais para as Ordens de Servigo, visto que a quase totalidade dos sistemas possuem listas de sobressalentes por equipamento, reduzindo assim, o tempo de pesquisa em catdlogos e manuais. Com a redugao da carga de tarefas “burocraticas” sobrara maior tempo a0 planejador para fazer sua principal tarefa; Planejar. 1.8.5 Rapidez na emissao de relatérios E de grande importancia para qualquer nivel gerencial, ter informacdes rapidas para cortigir desvies. No sistema manual, com uma performance muito boa, dificilmente conseguir-se-4, por exemplo, um relatério de custos do més, antes do dia dez do més seguinte. O computador permitira que no dia seguinte ao fechamento do més, o relatorio esteja nas mos do gerente. 1.8.6 Facilidade em localizar pegas no almoxarifado Se o sistema for corporativo ou se o “soft” conversar com o “mainframe” podera obter-se informagées imediatas sobre a situagdo das pegas no aimoxarifado. Se o sistema for bem projetado, na intengao de identificar um rolamento de esferas, basta digitar a palavra “rolamento”, supondo que seja esta a palavra que identifique o rolamento. A tela mostraré entao todos os rolamentos dentro de uma ordem pré- estabelecida (esferas, rolos, agulhas, cénico, etc.). 8 Se selecionar rolamentos de esferas outra tela mostrard todos os rolamentos de’S. esferas cadastrados no almoxarifado, com seu numero de estoque, ntimero do fomnecedor’$ eas trés dimensées principais Selecionando-se o item procurado, thavera uma nova tela mostrando todos os dados' da ficha de estoque (quantidade estocada, quantidade em requisigao, P.M.U., etc.). Proibida a repr www.redeindustrial.com.br 13 Manual Pritico de PCM II identificada a peca e anotado o numero de estoque, pressionando uma tecla codigo, havera retorno a tela da ordem de servigo, onde ja se encontra 0 ntimero da pega no campo proprio e sera informada a data requerida para a area receber a peca. Podera ser feita a reserva do material e na data informada da requisigao sera atendida. Na ocasiao, automaticamente, no almoxarifado, a requisicao interna sera emitida e o material sera entregue ao usuario. 1.8.7 Facilidade em planejar equipamentos similares Outra forma significativa de ganho de tempo do planejador é a habilidade que © sistema possui de copiar as planos de manutengdo preventiva, inspegdes ¢ lubrificagdes, de um equipamento para outro. Ao realizar os planos de um moinho, por exemplo, e existir outro igual, basta indicar que © segundo é igual ao primeiro, que os planos setao imediatamente “copiados”. 1.8.8 Facilidade e rapidez em programar “rotas” de inspegao e lubrificago Ao preparar os planos de inspegao e lubrificagao pode-se definir 0 melhor percurso a ser feito pelo inspetor ou lubrificador, visando otimizar seu tempo. As ordens de servigo serao ordenadas segundo a rota definida. Se, pela introdugao de um novo ponto de inspegdo ou de lubrificagdo, ter a opgao de ajterar a rota, basta informar ao sistema entre quais pontos houve a modificagao, que a seqiléncia das ordens de servigo sera automaticamente mudada. Mais uma vez, havera um substancial ganho de tempo do pianejador, que nao preci- sara reorganizar, manualmente, a seqléncia das OSs. 1.8.9 Otimizagao da programagdo da mao-de-obra Alguns programas tém recursos que permitem a otimizagdo da programagao da mao-de-obra. Na Programaco manual, o planejador consome muito tempo compatibilizando os homens-hora disponiveis com os previstos. 1.8.10 Levantamento de historico de equipamentos Permite o levantamento de Histérico de Equipamentas de uma maneira pré- determinada, facil e segura. Nao havera necessidade de construgdo de fichas e arquivos, ‘se, ao digitar 0 retorno de informagao, for digitado 0 tipo de reparo que foi feito na maquina, que pode ser feito em linguagem clara ou codificada. Proibida a reproducéo ° www.redeindustrial.com.br 14 Manual Pratico de PCM Il 1.8.11 Analise de distribuigao dos tipos de manutengdo De posse de um banco de dados bem projetado, pode-se saber quais manutengdes foram executadas e que tipo de tarefas cumpridas. Porém, na estrutura do banco de dados isto devera ser detalhado. 1.8.12 Anili e de freqiiéncias de ocorréncias de cada equipamento A obtengao de uma listagem do historico do equipamento permite que se faga com facilidade uma andlise das ocorréncias de cada equipamento, ou da mesma ocorréncia em varios equipamentos. 1.8.13 Eli jinagao da necessidade de arquivos de dados da manutengao De posse de um banco de dados confidvel, nao é necessario guardar papel velho. No entanto, deve-se lembrar que existem algumas atividades industriais, onde a manutengao, em determinadas empresas, é obrigada a guardar os documentos por um determinado tempo minimo, antes de descartéas. Existem casos onde so é aceito o original do documento. E importante verificar antes de descartar qualquer Ordem de Servigo em alguns equipamentos onde a atividade de manutengao é efetuada. 1.8.14 Levantamento de incidéncia de falhas crénicas Permite levantamento de incidéncia de falhas crénicas em equipamentos de forma a colocé-los sob controle. Se houver codificagao adequada no banco de dados, as falhas repetitivas sero facilmente notadas, principalmente nas rotinas de “Alerta”. 1,9 PROCEDIMENTOS INICIAIS PARA IMPLANTACAO DE UM SISTEMA DE GERENCIAMENTO DA MANUTENGAO Neste item serao descritos os primeiros passos para a implantago de um sistema de gerenciamento da manutengdo. A principal preocupagao sera como implanta-lo do modo mais eficiente e rapido possivel. Chama-se de equipe basica 0 grupo que deverd difundir o sistema para toda aS empresa. Esse grupo devera ser composto por funcionarios da manutengao, cobrindo & todos os niveis hierdrquicos de chefia existentes. Sao duas as raz6es para isso: a primeira © é demonstrar que 0 sistema afetara todos os niveis, que a chefia, qualquer que seja sua S posigdo na escala hierarquica, ira participar. © segundo motivo é o de formar instrutores = igo é wwwredeindustrial. com.br 1s Manual Pratico de PCM IL capacitados, em todos os niveis hierarquicos, o que facilitard o relacionamento instrutor/ treinando. Esta equipe devera ser treinada exaustivamente pelo fornecedor do produto, de modo a conhecer todas as facilidades do sistema. Apés esse treinamento deverao, no proprio local de trabalho, fazer testes e simulagdes no programa. 1.9.1 Formagao do banco de dados Sera da competéncia da equipe basica, a elaboracdo de procedimentos gerais do sistema e dos procedimentos para a formacao do banco de dados. Esses Ultimos deverao detalhar como sera feito o cadastramento de equipamentos, os planos de manutengao e as listagens de sobressalentes. Terminados os procedimentos, cada area da fabrica devera fornecer a quantidade de pessoas necessarias para a preparagao do cadastro dos equipamentos e dos planos. E conveniente que essa equipe seja formada pelo supervisor e alguns mecénicos/eletricistas de melhor nivel. Eles serao treinados para essa tarefa pelo pessoal da equipe basica, que também supervisionarao seus trabalhos, 1.9.2 Elaboragao de procedimentos gerais Outra tarefa da equipe basica é a de preparar todos os pracedimentos do sistema, com vistas ao treinamento dos usuarios em geral e ao registro do “modus operandi’. 1,9.3 Treinamento do usuario externo Evidentemente, este passo so sera necessario quando a “transparéncia” do sistema extrapolar a érea de manutengao ou quando os procedimentos da manutencao, de interface com outras areas, sofrerem modificagées pela implantagao do sistema. 1.9.4 Treinamento de planejadores e supervisores Cada um, em sua fungao dentro do sistema, devera ter um treinamento aprofundado, g tanto na operagdo das fungées especificas, como nos procedimentos. E de todo ‘S.conveniente, que os supervisores conhegam a forma como os planejadores *S desempenhardo suas tarefas. Proibida a rep wwn.redeindustrial.com.br 16 Manual Pratico de PCM I CADASTRAMENTO E CODIFICACAO DE MAQUINAS, TAGS, EQUIPAMENTOS Proibida a reprodugae www.redeindustrial.com. br 17 Manual Pratico de PCM II 2 CADASTRAMENTO E CODIFICACAO DE MAQUINAS, TAGS, EQUIPAMENTOS E ESTRUTURA DA EMPRESA PARA O PCM A eficdcia em manter ou iniciar o gerenciamento da manuten¢do consiste em ter a informatizagao do setor (softwares, planilhas) e possuir ou iniciar a codificagéo das maquinas, Tags e equipamentos adequadamente ao processo da planta da empresa. Ap6s a Codificag4o, inicia-se 0 cadastramento, processo que requer algum tempo da manutengao, mas que sera de grande importancia para fins de obter dados através de relatérios e graficos. 2.4 TEORIAS DA ESTRUTURA DA EMPRESA EM UM SISTEMA DE MANUTENGAO A estrutura de uma empresa em um sistema de manutengao, que consiste na representag&o hierarquica que cada departamento, setor, processo e centro de custo da empresa, 6 tratada pelo sistema. Estes dados sao essenciais para que uma base segura para as estatisticas seja montada. Futuramente, estatisticas poderao ser extraidas por setor e departamentos separadamente, ocasionando vastos ganhos no gerenciamento. 2.2 TEORIAS DE MAQUINA, TAG, EQUIPAMENTOS E PECAS EM UM SISTEMA DE MANTUTENCAO Para demonstrar como o sistema Sigma interpreta as teorias de Maquina, TAG € Equipamento, sera usado 0 exemplo de um carro, que pade ser facilmente dividido nesses segmentos: 2.2.1 Maquina Uma Maquina é a parte mais alta na hierarquia no sistema Sigma. Em exemplo de maquina pode ser 0 carro. O carro é uma maquina, pois desempenha um papel claro com © auxilio de varios equipamentos e pecas. Outro exemplo seria uma caldeira. 2.2.2 TAG Tag 6 uma palavra do idioma inglés que pode ser traduzida como “etiqueta’. A tradugao de TAG para a sua utilizacao real é a definicdo que o trata como uma localizagao, 8 0u seja, a localizagéo de um ou mais equipamentos de ma maquina. No exemp{o do § carro, um TAG é 0 motor. Outros TAGS podem ser as portas, ou ainda cada porta pode § terum TAG, © TAG serve para controlar 0 histérico de cada equipamento que passou por um local, dai vem a definigao e a utilizagao como localizago de equipamentos. Proibida a reprod www redeindustrial.com.br 18 Manual Pratico de PCM IL Os equipamentos, como se pode verificar, podem ser substituidos constantemente. A maioria dos sistemas de manutencdo usa o TAG em sua hierarquia exatamente para quando for necessario buscar o histérico do local e nado de um equipamento. Nestes casos, a busca € feita com base no TAG, pois 0 equipamento pode nao existit mais ou estar em um outro setor da empresa. 2.2.3 Equipamento Um equipamento 6 a parte da maquina que desenvolve um papel especifico, de maneira que é estruturado por um conjunto de pegas e esté sempre localizada dentro de um TAG, O motor de um carro com a sua especificacao (marca, poténcia, etc) é um quipamento localizado no TAG motor. E a parte fisica (equipamento) ocupando a parte virtual (TAG). O motor, que um equipamento, 6 composta por rolamentos, correia de acionamento e mais uma série de pecas. 2.2.4 Pegas As pecas so componentes que formam os equipamentos, tais como rolamentos, correias e polias. Estas pegas nao estdo, necessariamente, fixas a um equipamento, mas podem estar ligadas diretamente 4 uma maquina, também desempenhando uma fungao importante. Porém, por estar desempenhando uma fungao, nao sao vistas como equipamentos pela sua estrutura e classificagdo. Nestes casos, as pegas podem ser ligadas 4 maquina ou a um TAG, 2.3 TECNICAS DE CODIFICAGAO DE MAQUINAS TAGS E EQUIPAMENTOS A seguir, 6 apresentada uma maneira de representar as maquinas, TAGS e equipamentos de sua fabrica em um sistema informatizado de manutencdo. Esta pratica deve ser realizada antes do inicio dos cadastramentos, fazendo parte dos itens do capitulo Procedimentos Iniciais de Implantagao. E sugerido sempre criar cédigos de identificagao nao seqiienciais, ou seja, cédigos que sejam compostos por letras, identificando 0 tipo de equipamento, e que apds seu.g numero seqlencial sejam compostos por letras, identificando o tipo de equipamento e & baseado na quantidade de mesmos equipamentos que existirem na industria. Proibida a reprodi www.redeindustrial.com.br 19 Proibida a reprodugdo Manual Prético de PCMH 2.4 FORMAGAO DE FICHA TECNICA PARA MAQUINAS, TAGS E EQUIPAMENTOS: A formagao de fichas técnicas para maquinas, TAGS e equipamentos consiste no detalhamento das configuragdes de cada segmento, ou seja, cada maquina, TAG 6 equipamento serdo detalhados em fungao de suas caracteristicas individuais para que possam ser Comparadas fo momento de uma eventual traca de posi¢ao. Como 0 TAG representa a localizagao de um equipamento em uma maquina, € importante a criagdo de fichas técnicas também para os TAGS dos equipamentos, afim de que se possa ter uma consulta rapida da configuragdo do focal onde o equipamento sera instalado. Com isso, podera ser comparada a ficha técnica do TAG (local) com a ficha técnica do equipamento que pretende ser instalado no local para verificarmos a compatibilidade dos dois segmentos. A seguir seréo apresentados os fluxos sobre a criagdo de fichas técnicas. Relagao/Comparagao Automatica de Fichas Técnicas de TAG's x Equipamentos: ‘considerara todas 05 Rees dei Ficha tecnica TAG} | Equipamento TAG : Equipamento | | TAG Equipamento Selecdo aulomatica de todos os TAG'S efou Equipamnios ____.__ Disponivel para substitvicia www.redeindustrial.com.br 20 Manual Prético de PCM Il 2.5 COMO O SISTEMA SIGMA TRABALHA AS MAQUINAS, TAGS E EQUIPAMENTOS Aseguir, os fluxos de como 0 Sigma e a maioria dos sistemas de gerenciamento da manutengao estruturam as Maquinas, TAGS e Equipamentos em seus cadastros e codificagdes. Metodologia ¢ Técnicas para Padronizagio de Cédigos de TAG's, Miquinas © Equipamentos wun care di ap a el emo gn | nae aan || ase | to sd ee it on me tpn Toate Mision taiemner aan = “ recs ‘Teno Maina nats Pega Contant Aimer indo - 13 dling lta Av Compe Altanumrig [LetrouNmeroy -Sinbctos) B= Compo Mantes, Proibida a reprodugo www.redeindustrial.com.br 21 Manual Pratico de PCM II Hierarquis Entre Cadastros Hierarquia departamentes a Pegas 2.6 TECNICAS DE ESTABELECIMENTO DE METAS DE TRABALHO PARA MAQUINAS roduciio O estabelecimento de metas de trabalho comegou no inicio da revolugao industrial, S:quando os diretores das maiores indUstrias da época viram que a producao deveria parar = omenor tempo possivel para a manutengao dos equipamentos. Portanto, era estabelecido ‘$ um tempo maximo para que as equipes de manutengao realizassem uma determinada * tarefa. Com o aparecimento dos sistemas informatizados, é possive! estabelecermos © uma meta de trabaiho para as proprias maquinas. www.redeindustrial.com.br 22 Manual Pritico de CM I Este dado é utilizado para se medir se 0 tempo de parada de uma maquina esta dentro da meta que é reavafiada na medida em que as manutengdes ocorrem. Para 0 estabelecimento de metas para uma maquina, 0 sistema de controle deve permitir que se informe uma meta (topo) de horas de indisponibilidade mensais no cadastro de maquinas. Apés este processo, o sistema vai acumulando o tempo de maquina parada, informado a cada conclusdo de OS, que possibilitara a geragao do grafico de metas que ira comparar 0 acumulado com a meta mensal. Este procedimento, que é um 6timo recurso para que se visualize rapidamente a situagéo da manutengao conforme as metas de maquina parada, também pode ser aplicado a departamentos e setores, informando as metas para um ou ambos em seus cadastros e apés verificando a geracao dos graficos. 2.7 TECNICAS DE PRIORIZACAO DE ORDENS DE SERVICO BASEADO NAS MA- QUINAS E TAGS ‘As técnicas de priorizagao de servigos podem ser baseadas em varios fatores: a importancia da maquina no processo produtivo, na qualidade do produto e na perda da lucratividade com 0 atraso de pedidos. Um sistema de controle da manutengao pode controlar a prioridade de OSs a partir de uma prioridade informada na Maquina, TAG e sintoma que compéem a mesma. 2.8 TECNICAS DE CRITICIDADE DE MAQUINAS, TAGS E EQUIPAMENTOS, FOCANDO A DECISAO DOS TIPOS DE MANUTENGAO A ELAS APLICADAS Através da analise da relagao entre o acompanhamento da disponibilidade “versus” anecessidade de utilizagao de equipamentos, onde foram obtidos os respectivos indices de “disponibilidade” e ‘necessidade de utilizagéo” para ser definida a criticidade dos equipamentos. Na maioria dos equipamentos, o indice de disponibilidade € superior ao da necessidade de utilizagao de cada um. No caso dos elevados indices de disponibilidade estarem Sendo obtidos a custa de altos investimentos de recursos humanos e caso a confiabilidade operativa do equipamento ndo seja critica, devem ser feitas reavaliagoes quanto aos critérios de manutengao utilizados. roduciio Observa-se que, no exemplo, as Bombas de Drenagem 1 e 2 apresentaram $ disponibilidade menor do que a necessidade, sendo este © ponto prioritario de andlise € s agao de reajuste do Sistema de Planejamento, que também deverd levar em consideracao-$ Proibic wewnt:redeindustrial.com.br 23 Manual Pratico de PCM II Suas importancias operacionais no processo, os custos de reparo e os tempos médios entre falhas e para reparo. Aanalise indicada para equipamentos também pode ser apiicada a componentes ou pegas, sendo esta utilizacdo valida para analisar quais partes de um equipamento, obra ou instalagéo devem merecer maior atengo dos mantenedores e que partes podem sofrer apenas manutenedo preventiva por condigao (reparo de defeito) ou corretiva. Exemplo: Se uma frota de caminhées s6 é utilizada durante o dia, qual seria a necessidade de efetuar uma manutengao planejada no sistema de iluminacao desta frota (fardis, lanternas, luzes de cabina, etc.)? Obviamente que estas partes do equipamento poderiam sofrer apenas manutengao corretiva, sendo até recomendavel que a troca de lampadas queimadas fosse feita pelo proprio operador do equipamento. Aavaliagao dos critérios de manutengao a serem aplicados depende, normalmente, da analise de disponibilidade frente 4 necessidade de utilizagao do equipamento, embora devam ser observados outros aspectos, como sua importancia na atividade fim da empresa, co custo de manuteng&o em relacdo ao imobilizado (custo acumulado de manutengdo em relagao ao custo de aquisigao do equipamento), o tempo médio entre falhas, o tempo médio para reparo, o obsoletismo do equipamento, as condigdes de operagao a que s4o submetidos, os aspectos de seguranga e os aspectos de meio ambiente. Considerando um conjunto de itens (equipamentos, obras ou instalagdes) fundamentais em uma linha de processo ou servigo, onde suas maiores disponibilidades t@m relacao com maior produtividade e conseqilente geragao de receita para a empresa, Na avaliagao dos pontos criticos podem ser encontradas as seguintes condigées: 2.8.1Itens em série A disponibilidade fina! sera obtida pelo produto das disponi lades de cada item. 2.8.2 Itens em paralelo A disponibilidade final sera obtida pela soma dos produtos das disponibilidades de cada item por suas capacidades de produgao, dividido pelo produto das capacidades de § produgao desses itens. dugdo Proibida a repro www.redeindustrial.com.br 24 Manual Prético de PCM II 2.8.3 Itens redundantes A disponibilidade final sera obtida pela diferenga entre a unidade e os produtos da diferenga da unidade com a disponibilidade de cada item. A disponibilidade final de um sistema misto de itens serd o resultado da conversao um sistema simples (série) e posteriormente a busca do elemento que esteja contribuindo para o pior valor. Feita essa andlise, dois caminhos podem ser adotados: + Equalizar os resultados de todos os itens em relagdo ao que apresenta o pior desempenho (solugao econémica), ou; + Procurar aumentar a disponibilidade do “gargalo” de forma a poder obter maior produtividade do conjunto (solugao estratégica). Finalmente, utilizando a arvore de decisoes, deveraio ser comparados os dados de disponibilidade e capacidade com os valores de outros indicadores e varidveis como: + TMEF (tempo médio entre falha); + TMPR (tempo médio para teparos); - Custo relative de reparo; + Idade; + Responsabilidade da manutengao; * Condigo insegura de operacao; + Risco ao meio ambiente; - Rentabilidade operacional etc., Para definir o tipo de estratégia de intervengao a ser adotada: + Preventiva por monitoramento - sensores com medigdes com freqléncia inferior a um dia ¢ controle preditivo; + Preventiva por estado ~ inspe¢do ~ seguimento de varidveis com frequéncia maxima semanal é controle preditivo; + Preventiva por tempo - desmontagem periddica para limpeza, ajustes e substituigao de pecas; - Preventiva por condigdo - reparo de defeito; - Corretiva - eliminagao de causa que impede 0 item de operar. Como alternativa ao estabelecimento do tipo de intervengo a ser adotado podem ser usados simbolos ou sinais gréficos que indiquem a condig&o favoravel, indiferente ou S desfavoravel de atendimento as necessidades operativas do item, como, por exemplo, = a reprodugdio Proibide www. redeindustrial.com.br 25 ieiio wedi Proibida a rep) Manual Prético de PCM I setas para cima, para baixo e para a direlta;sinais de +, - ¢ #,caras sorrindo, triste ou apatica, etc. A combinagao desses caracteres ou simbolos ira determinar a melhor estratégia de atuagdo em cada caso, podendo ser estabelecidos pesos para cada uma das variaveis para indicar sua maior ou menor importancia quanto 4 decisdo a tomar ou simplesmente utilizar a experiéncia de cada um dos envolvidos nessa decisao. Mesmo com todas as maneiras de analisar um equipamento para chegar a deciséo de que tipo de manuten¢do sera aplicada a ele, nao é tao facil reunir todas estas informagdes para se chegar a um resultado rapido quando nao existe nenhum tipo de sistema informatizado para a exibigdo destes resultados. Para os planejadores que esto iniciando a informatizagao de sua manutengao, © Sigma apresenta uma maneira de facilitar esta priorizagéo dos equipamentos e ainda auxiliar na decisdo do tipo de manutengdo que deve ser aplicada. Este recurso é baseado em perguntas sobre como o equipamento influi no meio ambiente, pradu¢do da fabrica, acidentes, etc. Esta combinagao de respostas informadas pelo usuario gera uma criticidade e aponta o tipo de manutengdo adequada para o equipamento, maquina ou TAG. Esta criticidade incide diretamente no calculo de pricridade da OS com um fator de 0 a 10 pontos que é gerado ao final do calculo. Veja abaixo a imagem representativa do algoritmo de calculo de criticidade localizado no Sigma no médulo Equipamento, bot&e Algoritmo de Criticidade. www.redeindustrial.com.br 26 Manual Pratico de PCMH 2.9 TECNICAS DE CONSTRUCAO DA ARVORE DE INTERVENCAO. ‘A construgdo de arvores de intervencdo é muito proveitosa, pois tende a unir os quatro pontos de uma manuteng¢ao corretiva: sintoma, defeito, causa e solucdo, Esta construgao de historico de intervengdes pode ser muito util para a padronizagdo das manutengdes que ocorrem em decorréncia de retrabalho causado por varios motivos. Esta metodologia auxilia na diminuigao da procura de solug6es que um funcionario ainda no conhega. Amontagem de uma arvore de intervengées pode ser feita ao se concluir uma OS, ou seja, quando um servigo corretivo 6 concluido, na maioria dos casos se tém 0 sintoma, 0 defeito, a causa e a solugao tomada. Com estes dados, 6 possivel fazer a montagem de uma arvore de intervengao. Para tanto, aponta-se qual 6 0 segmento em que a manutenco foi aplicada, ou seja, um motor, uma bomba, uma esteira, etc., apés identificam-se sintoma, defeito, causa e solugao tomada. Desta maneira, estara sendo construido um histérico de intervengdes de um segmento que servira de consulta quando houver o reaparecimento de sintomas, para que se saiba qual é a agdo mais provavel a ser tomada. Na imagem abaixo a ilustragao da criagdo de uma arvore de intervengao. Crlagio da Arvore de inervengées - Sintoma, Defelto. Causa, Solute e Servigo Abeta de Fania”) 08S a Interven Conclyssoas iy a x * ‘as tana tereo | | wea Lpmerita [Rencidénca| | Eseoutaite ae : 8 © Solita & “* 3 g ae $ ‘ 3 Desonya e Detathamertis 3 — 3 gto Ferrementas Mio ie Obra 3 ——— —= el x www.redeindustrial.com.br 27 Proibida a reproduedo Manual Pratico de PCM II 2.10 CRIAGAO DA ARVORE INDUSTRIAL DE MAQUINAS, TAGS, EQUIPAMENTOS E. PECGAS Uma arvore industrial tem por objetivo exibir a estrutura dos departamentos, maquinas, equipamentos e pecas que compdem toda uma planta industrial. No sistema Sigma, ela vai sendo construida automaticamente, na medida em que os dados vao sendo cadastrados. Esta é uma ferramenta que possibilita o acompanhamento dos cadastramentos e a visualizagéo da estrutura da planta industrial a qualquer momento. Asvore Cadastral (BAsica do PCM) www.redeindustrial.com.br 28 Manual Priitico de PCM 2.11 TECNICAS DE TRANSFERENCIA DE EQUIPAMENTOS, Atransferéncia de equipamentos 6 um procedimento que se faz necessario a cada troca efetuada. Desta maneira, um equipamento, quando é substituido, vai ocupar um local diferente na planta industrial. Esta modificagaéo deve ser informada ao sistema de controle para que o histérico de manutengées e 0 cadastro da planta sejam acompanhados pelo sistema. Além de modificar a estrutura de cadastramento, a mudanga da posigao de um equipamento influi diretamente na execugdo de manutengées periddicas. Um exemplo: uma manutengao preventiva que tem sua periodicidade mensal (30 dias) e sera executada em uma semana, Esta manutencdo esta para ser executada em uma maquina que é acionada por um motor elétrico, MOTO1. Por algum motivo, este motor queima e precisa ser substituido. Em sequida, 6 feita a troca por um motor novo e a maquina volta a funcionar normalmente. Apés a conclusao, os dados da OS sao langados no sistema e a transferéncia do novo motor ¢ feita para uma nova localizagao e vice-versa. Amanutengao Preventiva teve a sua execucao prevista para uma semana (7 dias). Como houve a troca deste motor (MOTO1), a manuten¢ao preventiva deste motor nado se faz necessaria em uma semana e sim somente ‘em 30 dias, ou seja, com a troca do motor queimado para um novo, © periodo de verificagao deve ser zerado para que nao haja perda de tempo na execugao de uma manutengao nao necessaria. A imagem a seguir contém esta sistematica. wwwredeindustrial.com.br 29 Proibida a reprodugao Manwal Prdtico de PCM IT Transferéncia de Equipamentos = | Nova Localizacao Apos: Trasnferéncia OVE: Localizagéo Apos Trasnferéncia entre as, Programagées, Troca de TAG Assim, Equipamentos vee ol | [Tae entre as Programagées, A Origem rogramac www.redeindustrial.com. br 30 Manual Pratico de PCM IT ABERTURA, APROPRIACAO DE HORAS E CONCLUSAO DE OS Proibida a reprodugao www redeindustrial.com.br 31 Proibida a reprodugéo Manual Pratico de PCM It 3 ABERTURA, APROPRIAGAO DE HORAS E CONCLUSAO DE OSS {tem de grande importancia, a abertura, apropriagéio de horas e concluso da OS 6 fundamental para que possam ser gerados grdficos e relatérios da manutengdo. Neste Capitulo seréo apresentadas técnicas para que éste item seja eficaz para a manutengao. 3.1 TECNICAS DE ABERTURA DE ORDEM DE SERVICO (OS) Nas imagens a seguir, so exibidos varios fluxos sobre as diversas maneiras de abertura de OS que sao utilizadas nas industrias. Existem varias técnicas de abertura de uma OS. A maneira mais antiga, mas que ainda é muito utilizada nas industrias que ndo possuem sistema informatizado é a abertura manual ou via bloco. Uma maneira barata e bastante eficiente é o método da SS (Solicitagao de Servigo). Este € um sistema leve, que roda em rede interna e é facilmente instalado em maquinas que nao dispde de alta configuragao de hardware. Uma SS é gerada pelos funciondrios da pradugao, ou até mesmo da manutencdo, e é gravada no sistema de controle da manutengao, para depois ser aprovada, gerando uma Ordem de Servico que ira ser executada. A maneira mais atual, e que envolve uma estrutura mais adequada ao século XXI, a solicitagao de servigo SS pela web. Neste método, o solicitante visita uma pagina da web e a solicitagao € enviada automaticamente para o banco de dados do sistema informatizado para ser avaliada e apds executada. Este também nao é um método muito caro, porém exige que a industria, ou seu fornecedor, tenha um provedor de servigos web Para a publicacao deste aplicativo. Veja as imagens a seguir. www redeindustrial.com.br 32 Manual Pratico de PCM Fluxos dos Servicos de Manutengao ¢—Preditiva ¢-——Lubrifieagdo |<———Preventiva <4 inspregaio + Meethorias Abrir SS Programago ‘Aprovagao PCM Gera Os [> ]_ Bev Martanecor g Langa Pet 3 3 i acs Je] tenet S B 2 Bo | | Ea] Com; | es g ores 2 a9 ' = 38 o > > @) SIM t Geragao da 1* a Encerramento da OM do Plano ramen Programagao da os © Inicio de | Contagem Execugao da OS j I Encerramento|_ * | _deos | Geracao de OS | do Plano | ® : Preventiva Proibida a reproducao www. redeindustrial.com.br 41 Proibida a reprodugéto Manual Pratico de PCM IT www.redeindustrial.com.br 42 Manual Prético de PCM I MANUTENCAO PREVENTIVA Proibida a reproducdo www.redeindustrial.com. br 43 Manual Prético de PCM it 4 MANUTENGAO PREVENTIVA Neste capitulo serao apresentados conceitos e técnicas, vantagens e desvantagens para realizar uma manutengao preventiva. 4.1 0 QUE E UMA MANUTENGAO PREVENTIVA ‘As manutengdes preventivas previnem, ou evitam, as quebras e paradas das maquinas por providéncias antecipadas. Um dos segredos de uma boa preventiva est na determinagao dos intervalos de tempo. Como tendéncia de canservadores, 0s intervalos normaimente séo menores que © necessério, @ que implica em paradas e troca de pecas desnecessarias. Apreventiva tem grande aplicagaio em instalagées ou equipamentos cuja falha pode provocar catastrofes ou riscos ao meio ambiente;sistemas complexos e/ou de operacéo continua. Este 6 um método que a manuten¢ao do futuro vai passar a trocar pelas manutengdes Preditivas, pela rapida automatizagao dos processos de andlise do estado de equipamentos, pode-se facilmente adotar as manutengdes preditivas e depois de detectadas as avarias, executar manutengées corretivas planejadas. Como a Manutenc¢ao Preventiva esta baseada em intervalos de tempo, & conhecida como TIME BASED MAINTENANCE - TBM ou Manutengao Baseada no Tempo. Segundo Monchy, “manutengado preventiva é uma intervengao de manutengao prevista, preparada e programada antes da data provavel do aparecimento de uma falha”. Para Viana, manutengao preventiva é uma filosofia, uma série de procedimentos, ages, atividades ou diretrizes que podem, ou nao, ser adotadas para se evitar, ou minimizar, a necessidade de manutengao corretiva. Adotar a manutengao preventiva significa introduzir 0 fator qualidade no servigo de manutengao. Na andlise que faz a Knight Wendling Consulting AG, manutengao preventiva & inspegao, ou seja, "métodos preventivos para detectar com antecedéncia danos ou distirbios que estéo se desenvolvendo e assim impedir paradas nao planejadas”. Conforme Harding, “manutengao preventiva é o trabalho destinado 4 prevencdo da quebra de um equipamento”. Proibida a reprodugéo www.redeindustrial.com.br 44 Manual Pratico de PCM II Dentre as definigdes ora expostas, a de Viana parece ser a mais completa, pois além de contemplar as demais, acrescenta: “... introduzir 0 fator qualidade no servigo de manutengao..”.. Na Manutengao Preventiva observamos vantagens e desvantagens conforme abaixo: Vantagens: - Asseguta a continuidade do funcionamento das maquinas, sé parando para consertos em horas programadas; - Aempresa tera maior facilidade para cumprir seus programas de produgao. Desvantagens: + Requer um quadro (programa) bem montado; + Requer uma equipe de mecanicos eficazes ¢ treinados; + Requer um plano de manuten¢gao. Para a montagem de ur plano de manutengado Preventiva, pode-se seguir os se- guintes passos: 1. E necessario estabelecer quais os pontos-chave, as maquinas ou conjuntos mais importantes para @ produgao e que apresentam alto custo de manutengao ou alta soma de inatividade forgada, ou repetidas paradas devido a defeitos de funcionamento, 2. Conhecer a freqiiéncia com a qual cada unidade ou conjunto deve ser examinada em seu contexto. 3. Estabelecer com qual freqléncia cada unidade deve ser verificada em seus detalhes, para focafizar pontos de maior desgaste. Métodos estatisticos, graficos de controle e curvas de probabilidade sao extremamente uteis para determinacao de freqiéncia, falhas, etc., 4, Organizar o trabalho de modo racional (minime tempo, minimo custo, maxima eficiéncia) aproveitanda a mdo-de-obra disponivel e verificando a saturagao da mesma. 5. Elaborar registros de parada do equipamento, manutencoes, custos e frequéncias dos mesmos com vistas a0 possivel controle ou substituicao da maquina. 6. Somente proceder a execugao da manutengao preventiva necessaria. 4.2 ESTABELECENDO AS ETAPAS DE UMA PREVENTIVA As etapas ou itens de verificagdo de uma preventiva por tempo, ou seja, uma preventiva de desmontagem periddica para limpeza, ajustes e substituigao de pecas. Os planos de manuteng&o Preventiva podem ser obtidos: + Dos fabricantes dos equipamentos ou dos componentes do mesmo; Proibida a reprodugéo www.redeindustrial.com.br 45 Proibida a reprodugdo Manual Pratico de PCM I = Com um acompanhamento constante ao longo do tempo, do numero e tipo de falha da maquina, a fim de localizar pecas de duragao limitada ou sujeitas a desgaste anormal. Os seguintes passos podem ser seguidos para a montagem das etapas de uma manutengao Preventiva: Passo 1 - Identificar maquina e/ou proceso a ser analisado « Identificar a maquina ¢/ou processo perguntando: “qual o objetivo desta operagao"? - Verificar se este processo ou maquina nao causa grandes problemas com paradas para as manutengées preventivas de limpeza e troca de pegas. - Verificar se esta maquina necessita de paradas para a execugdo de preventivas ou se os modos de falha podem ser medidos por manutengSes preditivas, evitando as paradas. Estas perguntas levardo a resposta de qual sera a preventiva que deve ser aplicada. Ex. Avaliagao estado limpeza e funcionamento de Motores. Passo 2 - Identificar e conhecer os modos das falhas E a forma pela qual ocorre a falha na peca e/ou processo em analise. Deverao ser elaboradas as seguintes perguntas: - Como poder ocorrer a falha? + Que modo de falha poder ocorrer nesta operagaio? + Qual a dificuldade na utilizagéo do processo e/ou equipamento para a operaco? Estas perguntas levarao a analse das falhas que poderao ocorrer em um quipamento. Passo 3 - Descrever o local exato de cada modo de falha Consiste na facatizagao da pega, situagao e estado de equigamente de cada modo de falha para montagem das etapas da preventiva. Exemplos: - Desgaste de polias; + Desalinhamento de eixos; » Desgaste de correias; + Trincas na estrutura de protegao; + Vazamento de dleo; www.redeindustrial.com. br 46 Manual Pritico de PCM I Desgaste de rolamentosiete. Este passo servira para localizar os itens de verificagdo ou itens de troca ou limpeza de uma preventiva. 4.3 ESTABELECENDO CUSTO E TEMPO DE REPARO DA PREVENTIVA O estabelecimento de custos e tempos de reparo para manutengdes Preventivas & um recurso adicional que pode ser inserido em uma manutengao durante o processo de ctiagaio da mesma. Os custos de uma preventiva envolvem as pegas e o custo de Homem/Hora para a tealizacdo dos servigos, baseado no tempo médio de efetuagao de cada etapa. O tempo de reparo @ encontrado somando-se o tempo de cada etapa da preventiva. Este tempo pode ser regulado na medida em que as mesmas sao executadas e os valores exatos sao verificados. 4.4 ESTABELECENDO AS PECAS DE TROCA NA PREVENTIVA. ‘As preventivas esto ligadas a limpeza e troca de pegas em maquinas criticas ao processo produtivo. © estabelecimento de pegas padrées para a troca durante a preventiva facilita o planejamento de execugao da mesma, de forma que agiliza a retirada ou requisigao das mesmas para o departamento de almoxarifado. 4.5 PROGRAMANDO UMA PREVENTIVA, Aprogramacao de uma manutengdo preventiva consiste em estabelecer um periodo de execugdo para a mesma. Para analisar 0 periodo de execugéio de uma preventiva em processos criticos & produgao podem ser seguidos os passos abaixo juntamente com os passos de definigao das etapas da Preventiva: Passo 1 - Descrever os efeitos de cada modo da falha E a consegiiéncia que o modo da falha acarretaré no produto final, ou seja, descrever quais as conseqiiéncias que o produto ira sofrer se a falha ocorrer. Proibida a reprodugao www.redeindustrial.com. br 47 Manual Pratico de PCM II Para se levantar este t6pico, questionar: 0 que ira acontecer se 0 processo falhar? Passo 2 - Descrever a causa de cada modo da falha £ a descrigdo concisa da discrepancia que deu origem ao “Modo da Falha”. Exemplos: + Desgaste do ferramental; + Matéria-prima fora de especificagao; - Falta de treinamento. Examinando 0s dois passos acima, juntamente com o TMEF do processo ou do equipamento, sera possivel avaliar melhor 0 periodo de execusao de preventivas. 4.6 PREVISAO DE UTILIZAGAO DE PECAS EM PREVENTIVAS FUTURAS, Aprevisao de utilizagao de pegas para manutengées preventivas & muito util para aS pecas que ndo possuem estoque ou o estoque 6 pequeno. Esta previséo possibilita uma comunicagao entre a manutengao e 0 almoxarifado para disponibilizar o material necessano, 4.7 GERANDO OS'S PREVENTIVAS A geragao de OSs Preventivas consiste na pesquisa, impressdo e execugdo das programacées preventivas, ou seja, 0 sistema ou outra forma manual de programacao faz a emissao das Ordens de Servigos para que as mesmas sejam executadas pelos colaboradores. Este processo de geragao ¢ feito apés a avaliagao dos planos de manutencdo e a verificagao de quais planos ou programagées que devem ser gerados. Esta verificagao é feita com base nos periodos adotados para as manutencdes periédicas. Como muitas vezes as manutengdes sdo executadas semanalmente, 2 .g pesquisa par execugoes deve ser feita no inicio de cada semana para que o planejamento = das paradas necessarias seja feito jé no inicio da semana. Proibida at reprodit wiw.redeindustrial.com.br 48 Manual Pratico de PCMH MANUTENCAO PREDITIVA Proibida a reprodugéio www.redeindustrial.com.br 49 Proibida a reprodugéio Manual Pratico de PCM Ii 5 MANUTENGAO PREDITIVA Manutengao realizada através de andlises das medigdes, neste capitulo seréo apresentados conceitos ¢ técnicas, vantagens e desvantagens para realizar uma manutengao preditiva. 5.1 0 QUE E UMA MANUTENCAO PREDITIVA E um conjunto de atividades de acompanhamento das variaveis ou parametros que indicam a performance ou desempenho dos equipamentos, de modo sistematico, visando definir a necessidade ou nao de intervengo. Onde utilizamos qualquer recurso de predigao (Ex. Vibragdo, Ultra-som, termografia...). Quando a intervengao, fruto do acompanhamento preditivo, é realizada, estamos fazendo uma MANUTENGAO CORRETIVA PLANEJADA. Esse tipo de manutengao é conhecido com CONDITION BASED MAINTENANCE - CBM ou Manutengao Baseada na Condi¢ao. Permite que os equipamentos operem por mais tempo e a intervengao ocorra com base em dados e nao em suposigées. Algumas empresas adotam uma classificagao onde a Preventiva engloba as Manutengao Baseada no Tempo e a Manutencao Baseada na Condicao, isto é a Preditiva seria um ramo da Preventiva, Optamos por manté-la separada tendo em vista as caracteristicas diferentes das duas. Denomina-se Manutencdio Preditiva por medigao de vibragdes o controle, efetuado com instrumental de medigao proprio, das condigdes de funcionamento de maquinas em operagéio (em servigo normal de produgaio), com a finalidade de predizer falhas e detectar tais mudangas no estado fisico que tornem necessaria a programagao dos servigos de manutengéio com a antecedéncia necessaria para evitar quebras ou estragos maiores. Entre os objetivos da Manutencao Preditiva destacam-se: - Determinar antecipadamente quando sera necessério realizar servigos de manutengao numa pega especifica de um equipamento; + Eliminar desmontagens desnecessarias para inspecdo; - Aumentar o tempo da disponibilidade dos equipamentos; + Minimizar trabalhos de emergéncia ou nao planejados; + Impedir a propagagao dos danos; - Aproveitamento da vida Util total dos componentes de um equipamento; - Aumentar a confiabilidade de um equipamento ou linha de predugo; - Determinar previamente uma interrup¢ao de fabricagao e quais os equipamentos que precisam de manutengdo. Todos estes itens séo fundamentais para o fator mais importante: a redugéo de custos de manutengao. www.redeindustrial.com.br 50 Manual Prdtico de PCM IL . Aapticagao do sistema de medigao de vibragées protege a maquinaria, pois detecta falhas tais como: + Rolamentos deteriorados; » Engrenagens defeituosas: + Acoplamentos desalinhados; + Rotores desbalanceados; - Eixos deformados, + Lubrificagdo deficiente; + Falta de rigidez; - Problemas elétricos em motores; + Folgas mecanicas. Normalmente, as vibragdes sao medidas, através de um sensor conectado a um coletor de dados, nos mancais da maquina, detectando-se vibragGes absolutas na carcaca. Os mancais sao os pontos escolhidos para se fazer as medidas, pelo fate de serem mais sensiveis 4s mudangas mecanicas ocorridas nas maquinas. Essas possibilidades da analise de vibragdes fazem com que essa Seja a técnica fundamental da Manutengo Preditiva. Segundo Viana, “manutengao preditiva 6 a monitoragao ou acompanhamento periddico do desempenho e/ou deterioragao de partes das maquinas. A finalidade é fazer- se a manutengao somente quando e se houver necessidade. Caso contrario, mexer na maquina o minimo possivel: o homem introduz o defeito” Tavares menciona: “Entende-se pos controle preditivo de manutengao, a determinagao do ponto otimo para executar a manutenc¢ao preventiva num equipamento, ou séja, 0 ponto a partir do qual a probabilidade de 0 equipamento falhar assume valores indesejaveis". Monchy, para a manutencdo preditiva, escreve que “a manutengao de condi uma forma evoluida da preventiva, colocando o material “sob supervisdo continua”. Mirshawka cofoca a manutengdo preditiva como “a manutengao preventiva baseada no conhecimento do estado/condi¢gao de um item, através de medigdes periddicas ou continuas de um ou mais parémetros significativos. A intervencao de manutengo preditiva busca a deteccdo precoce dos sintomas que precedem uma avaria. S40 denominagdes > equivalentes: manutengao baseada na condi¢ao ou manutengao baseada no estado ou manutengao condicional", Como pode ser visto, de uma forma ou outra, mais ou menos detalhadas, as definigdes dos autores convergem para pontos de vista semelhantes. Proibida a reprod www.redeindustrial.com.br 51 Proibida a reproducao Manual Prdtico de PCM IT Na Manutengao Preditiva as vantagens e desvantagens sao: Vantagens: + Aproveita-se ao maximo a Vida Util dos elementos da maquina, podendo-se programar a reforma e substituicéo somente das pegas comprometidas. Desvantagens: + Requer acompanhamentos e inspegées periddicas, através de instrumentos especificos de monitoracao. + Requer profissionais especializados. De um modo geral, o estabelecimento de um _ programa de manuteng&o preditiva necessita as providéncias seguintes: a - Verificagao de quais componentes a operagaio do equipamento depende, fixando a observagéo maxima nos mesmos; b- Verificar junto ao fornecedor quais os valores numéricos dos parametros que interessam manutengao e referentes a equipamento novo; c - Determinagao do procedimento de medicao dos parametros que interessam a manutengao; d-Fixago dos limites normal, alerta e perigoso para os valores numéricos dos parametros determinados; @ - Elaboragao de um banco de dados para registro e tratamento dos valores medidos; f - Determinagas experimental ou empirica dos intervalos de tempo que deve transcorrer entre medigdes sucessivas. E importante este ultimo item, pois o responsével pela manutengao deve se assegurar de que ndo havera paradas nao programadas devido a falhas de um componente qualquer durante o periodo entre medigSes sucessivas, pois do contrario 0 programa de manutengéo preditiva perde o sentido, ja que uma de suas finalidades bsicas ¢ evitar paradas inesperadas. Existe um numero determinado de parametros que constitui o grupo principal de varidveis a monitorar, sendo que algumas se destacam, dependendo do equipamento ou dispositivo, www.redeindustrial.com.br 52 Manual Pratico de PCM IL Veja a seguir o fluxo do Cadastro da Preventiva. Cadastro de Preditiva ——f {_Alalise dae MectgBes fe———- 5.2 ESTABELECENDO ITENS DE VERIFICACAO DA MANUTENGAO PREDITIVA Para se estabelecer a execugdo de uma manutencao Preditiva em um equipamento, & necessério apenas verificar se 0 equipamento possibilita realizar medigdes de itens como os descritos acima. ibida a reprodugdo Como jé havia sido relatado, o tipo de manutengdo ideal se forem comparadas as‘ Preventivas com as Preditivas, 6 a manutengéo Preditiva. Esta acaba sendo menos usada’= & www.redeindustrial.com.br 53 Proibida a reprodugdo Manual Pratico de PCM Il @m muitas empresas pelo fato de ser uma manutengao mais cara pela ufilizagao de equipamentos de medicao e da necessidade de pessoal qualificado, Portanto, quando houver métodos de medir um equipamento, deve-se dar privilégio as manutengoes Preditivas. Para estabelecer 05 itens de verificagao siga os seguintes passos Passo 1 - Identificar maquina e/ou processo a ser analisado + Identificar a maquina e/ou processo perguntando “qual o objetivo desta operacao” ? Passo 2 - identificar e conhecer os modos das falhas E a forma pela qual acorre a falha na pega e/ou processo em anatise. Deverao ser elaboradas as seguintes perguntas: + Como poderd ocorrer a fatha?; + Que modo de falha poderé ocorrer nesta operagao?; - Qual a dificuldade na utilizagao do proceso e/ou equipamento para a operagao? Esta pergunta levard a andlise das falnas que poderao ocorrer em um equipamento. Passo 3 - Descrever o local exato de cada modo de falha Consiste na localizacao da pega, situacao e estado de equipamente de cada modo de falha para montagem das itens de verificagao da manutengao Preditiva Exemplos: » Rolamentos deteriorados; + Engrenagens defeituosas; + Acoplamentos desalinhados; + Rotores desbalanceados; ~ Eixos deformados; + Lubrificagdo deficiente; - Falta de rigidez; + Problemas elétricos em motores; - Folgas mecAnicas. www.redeindustrial.com.br 54 E Manual Prtico de PCM IT 5.3 PROGRAMAGAO PREDITIVA Aprogramacao de uma manutengao Preditiva consiste em estabelecer um periodo de execucao para a mesma. Para iniciar uma nova programagao e definir um periodo de execugdo é necessério que se analise o historico de falhas do equipamento baseado nos passos de verificagao dos erros que podem ocorrer nos equipamentos descrito no capitulo anterior. O histérico destas falhas deve ser analisado e como ja € padrao nao sermos muito otimistas no inicio da implantacao para evitar falhas inesperadas, define-se um periodo mais baixo. Durante a execugao das manutengdes usando um sistema de controle de manutencao, pode-se analisar os graficos e aumentando 0 periodo de execu¢ao caso 0 sistema nao. aponte falhas durante o tempo entre uma manutencao e outra. 5.4 GERANDO OS PREDITIVA A geracao de OSs Preditivas consiste na pesquisa, impresso, e execugao das programacoes preditivas, ou seja, o sistema ou outra forma manual de programagao faz a emissdo das Ordens de servicos para que as mesmas sejam executadas pelos colaboradores. Este processo de geragao é feito apds a avaliagao dos planos de manutengao e a verificacao de quais os planos ou programagées que devem ser gerados. Esta verificagao 6 feita com base nos periodos adotados para as manutengoes periédicas. Como muitas vezes as manutengdes sao executadas semanalmente a pesquisa por execugdes deve ser feita no inicio de cada semana para que o planejamento das paradas se forem necessarias seja feito j no inicio da semana. 5.5 APLICANDO MANUTENCOES PREDITIVAS PARA AVALIAR PERIODO DE PRE- VENTIVAS A aplicagéo de manutengées Preditivas para avaliar 0 periodo de execugao de manutengoes Preventivas é uma técnica bastante indicada. Esta técnica requer UM profissional especializado e equipamentos especificos. Porém, a diminuicéo de manutengées Preventivas nao necessérias pode significar em uma diminuigao de custos muito alta, pois muitas vezes, as manutengdes preventivas s4o acompanhadas por uma S série de trocas de pegas, que em caso de avaria param a produgao.§ Portanto, a avaliagao Preditiva pode verificar que uma pega necessita ou nao ser trocada ou até pode ser verificado que o periodo da Preventiva deve ser diminuido. Proibida a repro www.redeindustrial.com.br 55 Proibida a reprodugiio Manual Pratico de PCM IL 5.6 RETORNANDO OS DADOS MEDIDOS DE UMA PREDITIVA Uma manutengdo preditiva é composta pelas seguintes etapas: 1) Avaliago do equipamento; 2) Definigao de itens de medigao; 3) Definigéo do periodo de execugao; 4) Geragao de OS de Preditiva baseado na programacao; 5) Langamento dos dados medidos. 5.7 CONCLUSAO DE OS PREDITIVA, © langamento de dados de OS Preditiva consiste em retornar ao sistema informatizado as informagdes medidas durante a execugdo da manutencao. Com estes langamentos podera ser avaliado o grafico de oscilagdo entre cada medigao e também ocorre a comparagdio de valores padrées com os valores medidos para que se avalie a necessidade de geracao de uma OS corretiva Planejada. www.redeindustrial.com.br 56 Manual Pratico de PCM II MANUTENCAO DE LUBRIFICACAO Proibida a reprodugdo www.redeindustrial.com.br 5 Manual Pratico de PCM I 6 MANUTENGAO DE LUBRIFICAGAO Neste capitulo serao apresentados conceitos e técnicas para realizar uma manuten- Ao de lubrificagao. 6.1 O QUE E UMA MANUTENGAO DE LUBRIFICACAO. Como a proprio nome ja diz, uma manutengao de lubrificagao consiste em regular a nivel do lubrificante de um equipamento ou maquina para que ele nao sofra desgaste durante 0 atrito de seus componentes, evitando assim, a troca e gastos elevados com manutengao. O meio ambiente preferido da lubrificagao geralmente é a area de atrito. Da mesma maneira que existem diferentes tipos de atrito, existem diferentes tipos de lubrificantes (6leo lubrificante, graxa, etc.). Os diferentes tipos de atrito sao encontrados em qualquer tipo de movimento entre sélidos, tiquidos ou gases. No caso de sdlidos, o atrito pode ser definide como a tesisténcia que se manifesta ao se movimentar um corpo sobre o outro. Como 6 atrito liquido & sempre menor que o atrito sélido, a lubrificagao consiste na interposigao de uma substancia fluida entre duas superficies, evitando-se assim, o contato s6lido com sélido, produzindo-se o atrito fluido. Lubrificagdo em si, quer dizer menos esforco, menor atrito, menos desgaste, enfim, diminuig&o no consumo de energia. Entre os diferentes tipos de produtos usados na lubrificaco, a partir de agora vamos concentrar nossas atengdes nos éleos lubrificantes. Estes circundam as atividades do ser humano, pois sao aplicados nos mais variados segmentos de indistrias tais como: + AUTOMOTIVO (carros, 6nibus, caminhées) « MARITIMO (navios) + FERROVIARIO (locomotivas) + AGRICOLA (tratores, cotheitadeiras) + INDUSTRIA EM GERAL (metaltirgica, usina, mineragao, etc.) lugdo Uma boa noticia é que pesquisadores ja descobriram um material que pode ser aplicado a superficies de pecas em attito, Este material repele a sujeira, a Agua e reduz §,a fricgdo dos componentes em que ele esta aplicado. A elaboracdo deste material foi 5 baseado na estrutura da flor de (6tus. Se o pesquisador Bhushan, da Universidade do -§ Estado de Ohio, Estados Unidos estiver certo, bastard construir maquinas e pegas méveis 8 coma textura adequada para que elas virtualmente eliminem a necessidade de tubrificagdo. Pro www.redeindustrial.com. br 58 Manual Pratico de PCM II 6.2 DADOS PARA A EXECUGAO DE UMA LUBRIFICAGAO, O objetivo de um plano de lubrificagao 6 obter uma lubrificacgao eficaz usando um minimo de produtos, controlando consumos e desempenho e, sobretudo, programando as paradas para manutengdo preventiva. A base do programa é um sistema de codigos e simbolos que identifica os lubrificantes, pontos de aplicagao e periodicidade. A elaboragao do plano necessita ser feita por técnico qualificado, o qual devera fazer os seguintes levantamentos: 1 - maquinas existentes; 2 — definigao dos pontos de lubrificagao das maquinas; 3 - caracteristicas dos lubrificantes a serem utilizados; 4 — aplicagao para cada tipo de lubrificante; 5 - carga de trabalho e distribuigéo dos equipamentos; 6 — Montagem da rota de lubrificagéo baseado na sua planta e obedecendo sempre agrupar equipamentos de mesmo tipo em uma rota; 7 —Estipular a periodicidade das lubrificagdes para cada tipo de equipamento. 6.3 PROGRAMANDO UMA LUBRIFICACAO, A programagao de uma lubrificagao @ 0 processo de especificar o periodo entra uma execugdo e outra, Para estabelecer esta periodicidade pode ser feita uma consulta com os fornecedores de equipamentos ou mesmo realizar uma pesquisa sobre materiais didaticos que falam sobre cada equipamento e a periodicidade de iubrificagao de cada um. 6.4 TECNICAS DE GERACAO DE OS DE LUBRIFICAGAO Uma programagdo de lubrificagao pode ser aplicada apenas a uma maquina, como pode também fazer parte ou ser uma rota de lubrificagéo. Em uma rota de lubrificagao podem ser incluidas varias maquinas a serem lubrificadas. Gerar uma OS para cada maquina gera uma série de relatérios. Gerar uma OS para a rota acaba por diminuir 0 historico por cada maquina desta rota. Portanto, o Sigma disponibiliza um recurso de geracao de OS fixa para uma lubrificagdo. Onde uma OS permanece sempre fixa a uma programagao, diminuindo a quantidade de OS e somente acumulando o historico das ; manutengdes. A maneira convencional, também é aplicavel no Sigma. Para habilitar este & rercurso no Sigma, acesse o médulo Configuragées, botéo Parametros do sistema, guia $ Parametros da OS, guia Configuragao de OS Fixa de Lubrificacdo, marcar a opgao Gerar § sempre OS's fixas para as programagées. Apés salve o registro. Proibida a wwwredeindustrial.com.br 59 Manual Pratico de PCM II 6.5 GERANDO OS DE LUBRIFICACAO A geragdo de OSs de lubrificagdio consiste na pesquisa, impressdo, e execugaio das programagGes de lubrificag6es, ou seja, 0 sistema ou outra forma manual de programagao faz a emissdo das Ordens de servigos para que as mesmas sejam executadas pelos °§ colaboradores. Este processo de gerag&o é feito apés a avaliagdo dos planos de manuten¢o e a verificagao de quais os planos ou programagées que devem ser gerados. Proibida a reprodu www redeindustrial.com.br 60 Manual Pritico de PCM IL Esta verificagdo é feita com base nos periodos adotados para as manutengées periddicas. Como muitas vezes as manutengées sao executadas semanalmente a pesquisa por execugdes deve ser feita no inicio de cada semana para que o planejamento das paradas se forem necessarias seja feito j4 no inicio da semana. 6.6 RETORNANDO OS DADOS DA LUBRIFICACAO, Oretorno dos dados de uma lubrificagao é baseado no lancamento de hora gastas com as lubrificagdes e no apontamento da necessidade ou nao de uma agao corretiva sobre um equipamento notada pelo lubrificador durante a manutengéo. Proibida a reproducdo ww.redeindustrial.com.br 61 Proibida a reproducéo Manual Pratico de PCM www.redeindustrial.com. br 62 Manual Prdtico de PCM Il CHECKLIST Proibida a reprodugéio www.redeindustrial.com.br 63 Manual Prético de PCM IT 7 CHECKLIST Neste capitulo serao apresentados conceitos e técnicas pata realizar um checklist, a.geracao de dados ~ itens ¢ legendas, a programago e impressao de relatério e o seu retorno. 7.1 0 QUE E UM CHECKLIST Um checklist, ou inspego, 6 um método preventivo para detectar com antecedéncia danos ou distiirbios que esto se desenvolvendo, e assim impedir paradas nao planejadas. Um checklist ou inspegao, na maioria das vezes, é realizado com base em um exa- me visual. O exame visual constitui um auxiliar poderoso em todas as atividades industriais, tornando possivel em muitos casos evitar acidentes cujas conseqiiéncias podem ser altamente dispendiosas. O mesmo é de facil aplicagao, relativamente pouco caro, rapido, nao exige equipamentos especiais além de uma lupa ¢ eventualmente um boroscdpio, fornecendo um conjunto importante de informagdes quanto a conformidade do componente ou do maquinario em relagao as especificagdes pertinentes. O primeiro passe numa verificagao qualquer consiste no exame ou ensaio visual, Por tal método é possivel verificar a existéncia ou nao de lascas, dobras, costuras, distorgdes fisicas e geométricas, além de varios fatores prejudiciais que se apresentam na superficie do material e que sdo resultantes de processos inadequados de forjamento, fundigao, extrusdo, etc. Depois que uma pega é fabricada, o exame visual permite detectar um dimensionamento incorreto, aparéncia inadequada e outros fatores que podem de uma forma ou outra afetar o produto final. Nas técnicas de manutengao, o exame visual de cada componente é um procedimento normal, uma vez que permite verificar 0 estado. mecnico do mesmo. Dependendo da pesquisa executada pelo exame visual, a mesma pode assumir um papel importantissimo na manutengao Preditiva e Preventiva. Por esta razo 6 que as observagies visuais tém que ser periddicas, assim como devem ser registradas de maneira clara e precisa, para permitir uma avaliagéo da evolugao de irregularidades dificilmente detectaveis por outros métodos. Informagées fornecidas pelo exame visual: g A Confirmar ou rejeitar a informagao fornecida por um sistema de monitoramento qualquer. 'SEx.: vibragdes em conjuntos rotativos, aquecimentos localizados em mancais e eixos, etc. §.B - Dimensionamento e acompanhamento de trincas em sistemas estaticos, apds a sua 5 localizagdo por um tipo de ensaio tal como emissao acistica. -8 C - Avaliacdo de causas de avarias surgidas em periodos de produgao e s6 verificaveis apés a parada do maguinario. Ex.: azulamento de superficies metélicas indicando ter & havido superaquecimente, pittings em dentes de engrenagens, etc. wow redeindustrial.com.br 64 Manual Pratico de PCM IL 7.2 DADOS PARA A GERAGAO DE UM CHECKLIST Os dados ou itens de verificagao em um checklist podem ser obtidos tendo como base as etapas de uma preventiva ou efementos do maquinario que somente sao observados profundamente durante as paradas de manutengao. A observagao de trincas, vibrag6es, superaquecimentos etc. 6 uma constante em manutengdes de checklist. Portanto, para estabelecer a lista de itens devem ser analisados os pontos criticos de uma maquina e que podem ser avaliados visualmente ou com um equipamento de facil e rApida utilizagao apenas para verificagao basicamente visual de problemas. No SIGMA para realizar a geragao de um checklist, ¢ necessério 0 cadastro de te- genidas ¢ itens. 7.2.1 Cadastro de Legendas O cadastro de legendas consiste em cadastrar as legendas que irao aparecer no re- lat6rio do Check List. Pata cadastrar uma legenda, acesse 0 Médulo Checklist, botao Cadastro de Legendas. Ao abrir a tela, digite 0 cédigo no campo da Legenda. Tecle enter e a tela ficara habilitada para dar continuidade ao registro. Em seguida, preencha 0 campo desctigdio e selecione se através desta legenta sera gerada uma Os ou nao, Exemplos de Legenda‘Legenda: X - Descrigéo: Corrigido, Legenda: PB - Descricao: C/Problema. CEE xl) pea Sires iT 4 aire | $e ae | == i a (Blcmcc oman Eutts-sahr Proibida a reprodugao www.redeindustrial.com.br 65 Manual Pratico de PCM II 7.2.2 Cadastro de itens O cadastro de itens ¢ realizado para que ao gerar um Checklist, sejam utilizados para selecionar 0 que devera ser analisado na inspegdo de um tag. Para cadastrar um item, acesse 0 Modulo CheckList, botéo Cadastro de {tens. Ao abrir a tela, digite 0 cédigo no campo |tem. Tecle enter e a tela ficara habilitada para cadastrar a descricao do item. Salve o registro. tem Ad) Fecar fc % ATOMIZADOR 03 Slice [icerpe obeigntiro eu $a 7.3 DEFININDO A PROGRAMAGAO DE UM CHECKLIST A programacdo de um checklist 6 o processo de especificar o periodo entre a uma execugo e outra. Como os checklists so geralmente executados entre manutengées preventivas periddicas e preditivas periddicas para que se tenha também um acompanhamento analisando o periodo de execugdo das programagdes com base na visualizagao de falhas, pode-se obedecer ao periodo de execugao das preventivas ou preditivas. A execugaio do checklist nestes casos seré feita entre estas manutengdes. 7.4 GERANDO UM RELATORIO DE CHEKCLIST O relatério do checklist consiste na impressdo da rota de inspecdo. Apés esta impressao antes da execucao da manutengdo que sera acusada pelo sistema de controle, as manutengdes serdo distribuidas aos colaboradores da manuteng&o para realizarem a execugao do servigo. Proibida a reproducéio www.redeindustrial.com.br 66 Manual Prético de PCM IT 7.5 RETORNANDO OS DADOS DO CHECKLIST Oretorno de um checklist baseia-se na insercao da informacao ao sistema sobre os procedimentos e dados medidos durante a execugdo de um checklist. Neste retorno, serdo listados todos os itens e 0 usuario informara se o item esta OK ou nao esta OK. O sistema ira detectar a opgao selecionada e solicitar a geragao de uma OS corretiva para a corregao do problema. Este ¢ 0 ultimo passo de um checklist. Proibida a reproducdo www.redeindustrial.com. br 67 Proibida a reprodugéo Manual Pratico de PCM I www.redeindustrial.com.br 68 Manual Pratico de PCMH MANUTENCAO PRODUTIVA Proibida a reprodugdo www.redeindustrial.com.br 69 Manual Pratico de PCM II 8 MANUTENGAO PRODUTIVA Neste capitulo serdo apresentados conceitos e técnicas para realizar uma manutengao produtiva, bem coma o seu conceito e a sua aplicabilidade. 8.1 0 QUE UMA MANUTENCAO PRODUTIVA © Sigma possui um mecanismo de gerenciamento de manutengdes chamado de Produtiva. Estas manutenges sao aquelas que nao sao disparadas por um periodo de tempo medido em dias ou semanas, e sim por algum outro fator de medida. Por exemplo: km rodados, horas trabalhadas de um equipamento, etc. Estes fatores de medida muitas vezes nao ocorrem em tempo integral. A exemplo de um trator, ele pode ser usado somente em casos de transportes especiais. Nestes ‘casos, uma manutengo produtiva poderia ser aplicada. As manutengdes produtivas so sempre derivadas de manutengdes preventivas, preditivas ou de lubrificagao, porém nao s4o acionadas de modo convencional. Seu acionamento consiste no langamento dos dados da maquina em producdo, ou seja, na medida em que o trator é utilizado, vao sendo langados os quilémetros rodados, ou horas trabalhadas para que uma manutengdo de lubrificagdio seja ativada. 8.2 DADOS PARA GERACAO DE MANUTENGOES PRODUTIVAS Para que uma manutengo produtiva seja efetuada, 6 necessario que exista uma manutenco Preventiva, preditiva ou de lubrificagao sendo disparada por km, ou horas por exemplo, Os disparos serao cadastrados no médulo de produtiva, tela de disparos. Para inserir 0 cadastro de um disparo digite os dados em cada campo correspondente; para salvar seta para baixo do teclado; para alterar, um duplo click no campo a ser alterado; para excluir pressione "Ctrl + Del’ e confirme OK na nova janela que surgira. ida a reproducdo www.redeindustrial.com.br 70 Manual Prético de PCM it 8.3 ACUMULANDO DISPAROS PARA A GERAGAQ DE OS'S PRODUTIVAS O acimulo de disparos de uma maquina vai ocorrendo na medida em que ela é utilizada. A missao de seu operador ou de um sistema de leitura é realizar a contagem destes disparos e apés informa-los ao sistema informatizado para que ele possa analisar 0 momento da realizacdo de uma proxima manutengao. No sistema Sigma, estes dados podem ser informados no mddulo de produtiva, tela de dados da produgao. O usuario ira informar a maquina que esta operando e langar os disparos. O sistema ira gerenciar os langamentos e gerar uma OS caso necessario. 8.3.1 Selecionando maquina . . g Antes de iniciar a selegao da maquina, é necessario que este equipamento tenha'S. alguma programagao para inserir dados da produtiva sobre uma programagao de’ preventiva, preditiva ou lubrificagao Para selecionar click na seta vermelha e insera uma maquina com programagao preventiva, lubrificagao ou preditiva e logo pressione para confirmar a selegdo. Proibida a reprodu www.redeindustrial.com.br a Manual Pratico de PCM Il FURMLANCADADOSP Conganenion [ re oe 8.3.2 Informando disparos Na informagao dos disparos, informe a quantidade que vai haver de programagao dentro de um periodo; este periodo pode ser dias, metros, kilometros, etc. Para inserir click na seta vermelha, selecione e insira um disparo pressionando para confirmagao da selegao. Proibida a reproducao www.redeindustrial.com.br 72 Manual Prético de PCM IT [ Sheecr Prevent hers 8.3.3 Informando a data do langamento A data do lancamento pode ser informado automaticamente, ou alterado conforme sua necessidade,Para inserir a data atual, pressione um duplo clik no componente do campo data que surgiré automaticamente a data; se houver a necessidade de altera-la, click no campo e digite a data, logo apés pressione . 8.3.4 Informando a quantidade de disparos E a quantidade de disparos por dia, dentro da data informada, Para informar este dado digite dentro do campo quantidade o valor desejado. 8.3.5 Informando uma observagao Este campo é para que seja inserida informagao de sua necessidade. Para inserit uma observagao, click dentro do campo correspondente e digite. ducdio Proibida a repro www.redeindustrial.com.br 73 Proibida a reprodugao Manual Pratico de PCM II 8.3.6 Visualizando itens Independente do tipo de programacao — Preventiva, Preditiva ou Lubrificagao, vocé pode consultar através dos campo onde mantém como histérico. Outro item a ser observado, para que estes itens sejam visualizados no langamento de dados da produtiva, é necessario que asprogramagées sejam realizadas por disparos. Logo apés salve o cadastro pressionando o boto “salvar”. De acordo com os langamento que forem lancado, em relacdo a quantidade de disparo, surgiré amensagem informando que 0 n° atingiu 0 limite de disparos, e disponibiliza a possibilidade de imprimir uma OS. Se www.redeindustrial.com.br 74 Manual Prético de PCMIT 8.3.7 Imprimindo OS com limite de disparos Apés a confirmacao para a abertura de uma OS em relagdo a quantidade de disparos que atingiu o limite, sera disponiblizado para impressao a OS com todas as informacées, desde o n° de programacao, quantidade de disparos etc. al eee Oe SS Oe om | f sess ‘in Sa TRATES re oT | Relatério do movimento da Preventva Lo SIGMA «SM jo a Prorande-9| Progamncie 223 gms B71 exciacon [tas BG eo1 92 Smerat Autociowe 8 erainanense reventee PREVAUTE] PEs oct BA Ave 2 eee o aes | Texecucse tnr2006 minsto: 1900/2000. lucdo Proibida a reprod ww. redeindustrial.com.br 75 Proibida a reprodueao Manual Pratico de PCM It ww:redeindustrial.com.br 76

You might also like