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Grupo Exatas www grupoexatas.combr Filosofia ¢ Sociologia www grupoexatas.com.br rupoexatas wordpress.com Grupo Exatas Exereicios Objetives 1, (2009) Hoje em dia, nas grandes cidades, en- terrar os mortos é uma prética quase intima, que diz respeito apenas & farailia. A menos, 6 claro, que se trate de uma personalidade co- ahecida, Entretanto, isto nem sempre foi assim, Para um historiador, os sepultamentos sio uma fonte de informagGes importantes para que se compreenda, por exemplo, a vida politica das sociedades. No que se refere As préticas sociais ligadas aos sepultamentos, (a) na Grécia Antiga, as ceriménias fimebres ram desvalorizacas, porque o mais impor tante era a democracia experimentada pe- los vivos (b) na Kade Média, a Tgreja tinka pouca influéncia sobre os rituais ffinebres, preocupando-se mais com a salvagio da alma. (©) no Brasil coldnia, o sepultamento dos mor- tos nas igrejas era regido pela observancia da hierarquia social (4) na época da Reforma, o catolicismo conde- nou os exeessos de gastos que a burguesia faria para sepultar seus mortos. (e) no periodo posterior & Revolugio Fran cosa, devido as grandes perturbagdes so- ciais, abandona-se a prética do Into (2009) 0 ano de 1968 ficou conhecido pela efer vescéncia social, tal como se pode comprovar pelo seguinte trecho, retirado de texto sobre propostas preliminates para uma revolugio cul tural: “E preciso discutir em todos os lugares © com todos. O dover de ser responsivel e pensar politicamente diz respeito a todos, aio 6 prie vilégio de uma minoria de iniciados. Nao de vemos nos surpreender com o caos das ideias, pois essa 6 a condigao para a emergéncia de novas ideias. Os pais do regime devem compre- ender que autonomia nao é uma palavra va; ela supe a partitha do poder, ou seja, a mudanga de sua naturcza. Que ninguém tente rotular 0 movimento atual; ele nao tem etiquetas © nko precisa delas” Journal de la cormune étudiante. Textes et documents. Paris: Seuil, 1969 (adaptado). (Os movimentos sociais, que marcaram 0 ano de 1968, Enem ) foram _manifestagées desprovidas de co- notagio politica, que tinham o objetivo de questionar a rigidez dos padrées de comportamento social fandados em valo- 1es tradicionais da moral religiosa. (b) restringiram-se as sociedades de_patses desenvolvides, onde a industrializagio avangada, a penetragio dos meios de co- rmunicagio de massa e a alienagao cultural ‘que deles resultava eram mais evidentes. (©) resultaram no fortalecimento do conserva- dorismo politico, social e religioso que pre- valeceu nos paises ocidentais durante as décadas de 70 © 80. (d) tiveram baixa repercussio no plano politico, apesar de seus fortes desdobra- zmentos nos planos social ¢ cultural, ex pressos na mudanga de costumes ¢ na contracultura, (e) inspiraram futuras mobilizagées, como o pacifismo, o ambientalismo, a promogio da equidade de génetos © a defesa dos di- reitos das minoria. (2009) Na democracia estado-uniddense, os ci- dadaos s pleno dos direitos politicos e também pela ideia, geral de diteito de propriedade. Compete ao governo garantir que esse direito nio seja vio Indo. Como consequéncia, mesmo aqueles que possuem uma pequena propriedade sentem-se cidados de pleno direito, Na tradigdo politica dos EUA, uma forma de incluir socialmente os cidadios 6 incluidos na sociedad pelo exerefcio (a) submeter o individuo A protegio do go- (b) hierarquizar os individuos segundo suas posses. (©) estimular a formagio de propriedades co (€) vincular democracia ¢ condmicas individuais (6) defender a obrigagao de que todos os in- dividuos tenharn propriedades (2009) Na década de 30 do século XIX, Too quoville esereveu as seguintes limhas a respeito da moralidade nos EVA: “A opiniao publica norte-americana é particularmente dura com a falta de moral, pois esta desvia a atencio frente 8 busca do bem-estar ¢ prejudica a hatmonia possibilidades contato: spexatastigmail.com Grupo Exatas www grupoexatas.combr Filosofia ¢ Sociologia www grupoexatas.com.br rupoexatas wordpress.com Grupo Exatas doméstica, que & tao essencial ao sucesso dos negécios. Nesse sentido, pode-se dizer que ser casto 6 uma questao de hora” ‘roe JUBVILLE, A. Democracy in America. Chicago: Encyclopaedia Britannica, In, ‘Great Books 44, 1990 (adaptado) Do trecho, infere-se que, para Tocqueville, os norteamericanos do seu tempo (a) buscavam o éxito, descurando as virtudes civicas. (b) tinkam na vida moral uma garantia de en riquecimento répido. (©) valorizavam um conceite de honra dissoci- ado do comportamento ético. (d) selacionavam a conduta moral dos ine dividuos com o progresso econdmico, (e) acteditavam que © comportamento casto perturbava a harmonia doméstica. (2009) Segundo Aristételes, “na cidade com © melhor conjunto de normas e naquela dotada de homens absolutamente justos, os cidadaos nao dove viver uma vida de trabalho trivial ou de negécios ~ esses tipos de vida sao despreziveis e incompativeis com as qualidades morais -, tam- pouco devem ser agricultores os aspirantes & ci- dadania, pois o lazer 6 indispensavel ao desen- volvimento das qualidades morais ¢ & pritica das atividades politicas” VAN ACKER, 7. Grécia, A vida cotidiana na cidade-Hstado, Sao Paulo: Atual, 1994. © trecho, retirado da obra Politica, de Aristoteles, permite compreender que a cida- dania (a) possui uma dimensio histérica que deve ser criticada, pois 6 condendvel que os politicos de qualquer Gpoca fiquer entre. gues 3 ociosidade, enquanto o resto dos ci- dadios tem de trabalhar (b) era entendida como uma dignidade prépria dos grupos sociais superiores, fruto de uma concepgao politica profundamente hierar- quizada da sociedade. (c) estava vinculada, na Grécia Antiga, a uma. percepeao politica democratic, que levava todos os habitantes da polis a participarem da vida eiviea, Enem (d) tinka profundas conexies com a justiga, razao pela qual o tempo livre dos cidadaos deveria ser dedicado is atividades vincula- das aos tribunais. (©) vivida pelos atenienses era, de fato, restrita Aqueles que se dedicavam & politica e que tinham tempo para resolver os problemas da cidade. (2010) © artigo 402 do Cédigo penal Brasi- leiro de 1890 dizia: Fazer nas ruas ¢ pragas pifblicas exerefcios de agilidade ¢ destreza cor- poral, conhecidos pela denominagao de capoei- ragem: andar em correrias, com armas ou ins. trumentos capazes de produzir uma lesio cor- poral, provocando turmulto ou desordens. Pena: Prisio de dois a seis meses SOARES, C. E. L. A Negregada instituigao 8 capoeiras no Rio de Janeiro: 1850-1890 Rio de Janeito: Secretaria Municipal de Cultura, 1994 (adaptado), © artigo do primeiro Cédigo Penal Republi- cano naturaliza medidas socialmente excluden- tes, Nesse contexto, tal regulamento expressava, ) a manutengéo de parte da legislagio do Império com vistas ao controle da crimi- nalidade urbana (b) a defesa do retomo do cativeiro e escra- vidio pelos primeiros governos do periodo republicano, (©) © cardter disciplinador de uma sociedade industrializada, desejosa de um equilibrio entre progresso e eivilizagao. (4) a criminalizagao de préticas culturais © a persisténcia de valores que vinculavam cer- tos grupos ao passado de escravidio, (©) © poder do regime escravista, que mantic nha os negtos como categoria social infe- rior, discriminada e segregada. (2010) A politica foi, inicialmente, a arte de im- pedir as pessoas de se ocuparem do que lhes diz respeito. Posteriormente, passou a ser a arte de compelir as pessoas a decidirem sobre aquilo de que nada entendem, VALERY, P. Cadetnoe. Apud BENEVIDES, M. V. MA cidadania ativa. Sio Paulo: Atica, 1096. contato: spexatastigmail.com Grupo Exatas www grupoexatas.combr Filosofia ¢ Sociologia www grupoexatas.com.br rupoexatas wordpress.com Grupo Exatas Nessa definigio, o autor entende que a histéria da politica esta dividida em dois momentos principais: um primeiro, marcado pelo autori- tarismo excludente, ¢ um segundo, caracteri- zado por uma democracia incompleta, Consicrando o texto, qual é 0 elemento comum ‘esses dois momentos da histéria politica? (a) A distribuigo equilibrada do poder. (b) 0 impedimento da participagio popular. (©) 0 controle das decisdes por uma minoria, (A) A valorizagio das opini tes. jes mais competen- (e) A sistematizagio dos provessos decisérios (2010) © principe, portanto, nio deve se in- comodar com a reputagdo de cruel, se sew propésito é manter 0 povo unido e leal. De fato, com uns poucos exemplos duros poder ser mais clemente do que outros que, por muita piedade, permitem os distiirbios que lovem ao assassinio ¢ ao roubo, MAQUIAVEL, 0 Principe, Sao Paulo: Martin Claret, 2009. No século XVI, Maquiavel escreveu O Principe, reflexdo sobre a Monarquia © a fungao do gover- nante. A manutencao da ordem social, segundo fesse autor, baseava-se na (a) inéreia do julgamento de crimes polémicos. (b) bondade em relagao ao comportamento dos (c) compaixao quanto & condenagio de trans- sressbes religiosas, (d) neutralidade diante da condenagio dos ser vos. 1 (e) conveniéncia entre 0 poder tirdnico e a mo. ral do principe. (2010) A lei nao nasce da natureza, junto das fontes frequentadas pelos primeiros pastores: a Joi nasce das batalhas reais, das vitérias, dos massacres, das conquistas que tém sua data © sous her6is de horror: a lei nasce das eidades in- condiadas, das terras devastadas; ela nasce com os famosos inocentes que agonizam no dia que esta amanhecendo. FOUCAULT. M. Aula de M4 de janeiro de 1976. In. Bm defesa da sociedade. $i0 Paulo: ‘Martins Fontes. 1999 Enem 10, © filésofo Michel Foucault (s6e. XX) inova ao pensar a politica e a lei em relagio ao poder & 3 organizagao social. Com base na reflexto de Foucault, a finalidade das leis na organizagio das sociedades modernas 6 (a) combater ages violentas na guerra entre as nages. (b) coagir e servir para refrear a agressividade bumana, (©) ctiar limites entre a guerra e a paz prati cadas entre os individuos de uma mesma (d) estabelecer prinefpios éticos que regula: mentam as agdes bélicas entre paises ini- gos (€) organizar as relagies de poder na sociedade entre os Estados, (2010) Os meios de comunicagio funcionam como um elo entze os diferentes segmentos de uma sociedade, Nas iiltimas décadas, acompa- nhamos a insergio de um novo meio de com nicagao que supera em muito outros jé existen- tes, visto que pode contribuir para a democra- tizagio da vida social e politica da sociedade A medida que possibilita a instituigdo de meca- nismos eletrinicos para a efetiva patticipagio politica ¢ disseminagio de informagies, Constitui o exemplo mais expressive desse novo conjunto de redes informacionais a (a) Internet, (b) fibra ética. (©) TV digital (d) telefonia mével. (e) portabilidade telefonica. (2010) A ética precisa ser compreendida como: ‘um empreendimento coletivo a ser constante- mente retomado e rediscutido, porque pro- duto da relagio interpessoal e social. A ética supe ainda que cada grupo social se organize sentindo-se responsivel por todos © que cie condigdes para o exercicio de um pensar e agir auténomos. A relagao entre ética e politica é também uma questao de educagao e Iuta pela soberania dos povos. B necessiria uma ética renovada, que se construa a partir da natureza, dos valores sociais para organizar também uma nova prética politica, CORDI et al. Para filosofar. So Paulo: Scipione, 2007 (adaptado). contato: spexatastigmail.com Grupo Exatas www grupoexatas.combr Filosofia ¢ Sociologia www grupoexatas.com.br rupoexatas wordpress.com 12 Grupo Exatas © Século XX teve de repensar a ética para en- frentar novos problemas orjundos de diferen- tes crises sociais, conflitos ideoldgicos © con- tradigdes da realidade. Sob esse enfoque e a partir do texto, a ética pode ser compreendida (a) instrumento de garantia da cidadania, por- que através dela os cidadaos passam a pen- sar e agi de acordo com valores coletivos. (b) mecanismo de criagio de direitos humanos, porque é da natureza do homem ser ético virtuoso, (c) meio para resolver os contlitos soc cenétio da globalizagio, pois a partir do entendimento do que 6 efetivamente a ética, a politica intemacional se realiza, (d) parametro para assegurar 0 exercicio politico primando pelos interesses © ago 13. privada dos cidadios. (€) aceitagao de valores universais implicitos mama sociedade que busca dimensionar sua vineulagio & outras sociedacies (2010) “Pecado nefando"exa expressio comen- temente utilizada pelos inquisidores para a so- domia, Nefandus: o que nao pode ser dito. A Assembleia de clérigos reunida em Salvador, em 1707, considerou a sodomia “tao péssimo e hor- rendo crime”, tao contrério & lei da natureza, que “era indigno de ser nomeado”e, por isso mesmo, nefando. NOVAIS, F; MELLO E SOUZA L. Histéxia da Vida privada no Brasil. V. 1. Sio Paulo: Companhia das Letras, 1997 (adaptado). © miimero de homossexuais assassinados no Brasil bate o recorde histérico em 2009. De acordo com 0 Relatério Anual de Assassinato de Homossexuais (LGBT - Lésbieas, Gays, Bis- sexuais ¢ Travestis), nesse ano foram registra: dos 195 moztos por motivagio homofdbica no Pais, Disponivel em: worw.alemdanoticia.com by/ ‘Acesso em: 29 abr. 2010 (adaptado). ui A homofobia ¢ a rejeigio © menosprezo a orientagao sexual do outro e, muitas vezes, expressa-se sob a forma de comportamentos vie olentos. Os textos indicam que as condenagdes piiblicas, perseguigies e assassinatos de homos- soxuais no pais esto associadas Enem (a) & baixa represontatividade politica de gru- pos organizados que defendem os direitos de cidadania dos homossexuais, (b) & faléncia da democracia no pafs, que torna impeditiva a divulgagio de estatisticas re. lacionadas & violéncia contra homossex- (c) & Constituigao de 1988, que exclui do tecido social os homossexuais, —além de impedi-los de exercer seus direitos politicos. (d) a um passado histérico marcado pela de- monizacao do corpo © por formas recor rentes de tabus e intolerancia, (c) a uma politica cugénica desenvolvida pelo Estado, justficada a partir dos posiciona- rmentos de correntes filoséfico-cientificas (2010) Um banco inglés decidiu cobrar de seus clientes cinco Hbras toda vez que recorressem aos funcionérios de suas agéncias. E 0 motive disso é que, na verdade, nio querem clientes em suas agéncias; 0 que querem é reduzir © miimero de agéncias, fazendo com que os cli- entes usem as maquinas autométicas em todo © tipo de transagées. Em suma, eles querem se livrar de seus funcionétios HOBSBAWM, E. O novo século. S30 Paulo Companhia das Letras, 2000 (adaptado). © exemplo mencionado permite identificar um aspecto da adogao de novas teenologias na eco- nomia capitalista contemporinea, Um argu: mento utilizado pelas empresas ¢ uma con sequénela social de tal aspecto esto em. (a) qualidade total ¢ estabilidade no trabalho. (b) pleno emprego e enfraquecimento dos sine dicatos. (©) dimimuigao dos custos ¢ inseguranga no em- prego. responsabilidade social ¢ redugio do de- semprego, maximizagao dos lucros ¢ aparecimento de empregos. (da) (e) (2010) Na ética contemporinea, o sujeito nao mais um sujeito substancial, soberano e abso- Iutamente livre, nem wn sujeito empitico pura- mente natural. Ele é simultaneamente os dois, na medida em que é um sujeito histérico-social Assim, a élica adquite um dimensionamento politico, uma vez que a agio do sujeito no pode contato: spexatastigmail.com Grupo Exatas www grupoexatas.combr Filosofia ¢ Sociologia www grupoexatas.com.br rupoexatas wordpress.com, Grupo Exatas mais ser vista e avaliada fora da relagio social coletiva, Desse modo, a ética se entyelaga, ne- cessariamente, com a politica, entendida esta como a érea de avaliagao dos valores que atra- vvessam as relagdes sociais e que interliga os in- 16, dividuos entre si SEVERINO. A. J. Filosofia. Sio Paulo: Cortez, 1992 (adaptado. © texto, ao evocar a dimensio histérica do pro- cesso de formagio da ética na sociedade con- temporiinea, ressalta (a) os contesidos éticos decorrentes das ideolo- sgias politico-partidérias (b) 0 valor da acZo humana derivada de pre- ceitos metafisicos. (c) a sistematizagio de valores desassociados da cultura (d) © sentido coletivo e politico das ages hu ‘manas individuais, (©) 0 julgamento da agao ética pelos politicos cleitos democraticamente (2010) SOS fA - Democracia: “regime politico ne qual a sobera- nia é exercida pelo povo, pertence ao conjunto dos cidadaos.” JAPIASSU, H.; MARCONDES, D. Dicionario Basico de Filosofia. Rio de Janeiro: Zahar, 2006. Uma suposta “vacina” contra 0 despotismo, em um contexto democrético, tem por objetivo (a) impedir a contratagao de familiares para 0 servigo puiblico. (b) reduair a agio das instituigdes constitucio- (c) combater a distribuigio equilibrada de po- der. Enem (a) evitar a escolha de governantes auto- ritdvios. (e) restringir a atuacio do Parlamento, (2011) 0 brasileivo tem nogio clara dos compor tamentos éticos morais adequados, mas vive sob o espectro da corupgio, revela pesquisa, Se o pais fosse resultado dos padroes morais que as pessoas dizem aprovar, pareceria mais com a Escandindvia do que com Bruvundanga (corrompida nagio fetieia de Lima Barreto) FRAGA, P. Ninguém 6 inocente. Folha de S, Paulo. 4 out. 2009 (adaptado). © distanciamento entre prir"efetivamente o que 6 moral constitui uma ambiguidade inerente ao humano, porque as “reconhecer"e “cum (a) docorrentes da vontade divina e, por este motive, utépicas (b) parémetros idealizados, cujo cumprimento € destituido de obrigacao. (6) amplas ¢ vio além da capacidade de 0 individuo conseguir cumpricas integral mente (@) criadas pelo homem, que concede @ si raesmo a lei & qual deve se submeter (6) cumpridas por aqueles que se dedicam ine teinamente a observar as norms juridicas. (2011) Hstamos testemunhando 0 reverso da tendéncia histériea da assalariagso do traba- Iho e socializagio da produgio, que foi carac- teristica predominante na era industrial. A nova organizagao social © econdmica baseada nas tecnologias da informagao visa & adminis- tragio descentralizadora, ao trabalho individu. alizante ¢ aos mercados personalizados. As no- vas tecnologias da informagio possibilitam, ao mesmo tempo, a descentralizagio das tarefas © sua coordenagao em uma rede interativa de eo municagio em tempo real, seja entze continen- tes, seja entre os andares de um mesmo edificio, CASTELLS, M. A sociedade em rede, Sao Paulo: Paz e Terra, 2006 (adaptado) No contexto descrito, as sociedades vivenciam ‘mudangas constantes nas ferramentas de comu- nicagio que afotam os processos produtivos nas empresas. Na esfera do trabalho, tais mudangas tém provocado contato: spexatastigmail.com Grupo Exatas www grupoexatas.combr Filosofia ¢ Sociologia www grupoexatas.com.br rupoexatas wordpress.com (a) 0 aprofundamento dos vinculos dos operdvios com as linhas de montagem sob influéncia dos modelos orientais de gestao. (b) © aumento das formas de teletrabalho como solugio de larga eseala para o prow Dlema do desemprego erdnico (©) 0 avango do trabalho flexivel ¢ da terccie rizagio como respostas As demandas por inovagio e com vistas & mobilidade dos ine vestimentos (d) a autonomizacio crescente das maquinas ¢ computadores em substituigao ao trabalho dos especialistas téenicos e gestores (©) 0 fortalecimento do distogo entre operéeios, gerentes, executivos ¢ clientes com a ga- antia de harmonizagéo das relagées de trabalho, 18, (2011) Na década de 1990, os movimentos so- ciais camponeses eas ONGs tiveram destaque, ao lado de outros sujeitos coletivos. Na soci- edade brasileira, a ago dos movimentos soci- ais vom construindo lentamente um conjunto de priticas democraticas no interior das esco- las, das comunidades, dos grupos organizados e na interface da sociedade civil com 0 Estado. O dislogo, o confronto eo confite tém sido os mo- tores no processo de construgao democrética. SOUZA, M. A. Movimentos sociais no Brasil contemporneo: participagdo e possibilidades das priticas democrsticas. Dispontvel em: hittp://www.ces.ue.pt. Acosso em: 30 abr 2010 (adaptado). Segundo o texto, os movimentos sociais con- tribuem para o proceso de construgio de mocratica, porque (a) determinam 0 papel do Estado nas trans. Formagdes socioeconémicas, (b) aumentam o clima de tensio social na so ciedade civil. (c) pressionam o Estado para o atendimento dias demandas da sociedade (d) privilegiam doterminadas parcelas da soci- edade em detrimento das demais. (6) propiciam a adogao de valores éticos pelos Sérgios do Estado, 19, (2011) TEXTO I Grupo Exatas 20. Enem A agio democritica consiste em todos toma- rem parte do processo decisério sobre aquilo que terd consequéncia na vida de toda coletividade, GALLO, S. et al. Erica e Cidadania. ‘Caminhos da Filosofia, Carapinas: Papirus, 1997 (adaptado) TEXTO II necessério que haja Uberdade de expressio, fiscaliagio sobre Grgios governamentals ¢ acesso por parte da populagio As informagies trazidas a piblico pela imprensa Disponivel em: http://www observatoriodaimprensa.com br ‘Acesso em: 24 abr. 2010 Partindo da perspectiva de democracia apresen- tada no Texto I, os meios de comunicagio, de acordo com o Texto II, assumem um papel re- levante na sociedade por (a) orientarem os vidadios na compra dos bens necessirios A sua sobrevivencia © bem estar, (b) fornecerem informagdes que fomentam o debate politico na esfera publica (©) apresentarem aos cidadaos a versa oficial dos fatos. (d) propiciarem o entretenimento, aspecto re- levante para conscientizagio politica (c) promoverem a unidade cultural, por meio das transmissdes esportivas, (2011) A introdugdo de novas tecnologias de- sencadeou uma série de efeitos sociais que afe- taram os trabalhadores sua organizagio. O uso de novas tecnologias trouxe a diminuigio do trabalo necessévio que se taduz na econo- mia liquida do tempo de trabalho, uma vez que, com a presenga da automacao microeletrdnica, comecou a ocorrer a diminuigao dos coletivos operdtios © uma mudanga na organizagao dos procestos de trabalho. Revista Hletrénica de Goografia Y Ciéncias Sociales. Universidad de Barcelona. N° 170(9), 1 ago. 2004, A utilizagio de novas tecnologias tem causado imimeras altoragdes no mundo do trabalho. Es- sas mudangas sio observadas em um modelo de produgio caracterizado contato: spexatastigmail.com Grupo Exatas www grupoexatas.combr Filosofia ¢ Sociologia www grupoexatas.com.br rupoexatas wordpress.com, a 2, Grupo Exatas (a) pelo us intensivo do trabalho manual para desenvolver produtos auténtices e perso- nalizados. (b) pelo ingresso taro das mulheres no mer- ‘ado de trabalho no setor industria (c) pela participagao ativa das empresas © dos ‘réprios trabalhadores no processo de qia- Tiieagio laboral (2) pelo aumento na oferta de vagas para tra- balhadores especializados em fungées re- petitivas (0) pela manutengio de estoques de larga es ‘ala em fungio da alta produtividade. (2011) Um volume imenso de pesquisas tem. sido produzido para tentar avaliar os eftitos dos programas de televisdo. A maioria desses os- tudos diz respeito as criangas - 0 que 6 bas: tante compreensivel pela quantidade de tempo que elas passamn em frente ao aparelho e pe las possiveis implicagées desse comportamento para a socializagao. Dois dos t6picos mais pes- quisados sio 0 impacto da televisao no ambito do crime e da violencia e a natureza das noticias, exibidas na televisio, 23. GIDDENS Sociologia. Porto Alegre: Artmed, 2008. © texto india que existe uma significativa produgio cientifica sobre os izapactos sociocul- ‘vurais da televisio na vida do ser humano, Eas criangas, em particular, sio as mais vulnersiveis a essas influéncias, porque (a) codificam informagées transmitidas nos programas infantis por meio da ob- servagio (b) adquirem conhecimentos variados que ine centivam 0 processo de interagio soil. (©) interiorizam padrées de comportamento © papéis sociais com menor visio critica (d) observam formas de convivéncia social ba- seadas na tolerancia e no respeito. (e) apreendem modelos de sociedade pautados nna observancia das leis. (2011) Em geral, os nossos tupinambés ficam em admirados ao ver os franceses e os outros dos paises longinquos terem tanto trabalho para buscar o seu arabotd, isto 6, pau-brasil. Houve uma ver um anciio da tribo que me fer esta pergunta: “Por que vindes vés outros, mairs Enem © perds (franceses ¢ portugueses), buscar lenha de tao longe para vos aquecer? Nao tendes ma- deira em vossa terra?” LERY, J. Viagem a Terra do Brasil. In: FERNANDES, F, Mudangas Sociais no Brasil, ‘Sao Paulo: Difel, 1974 0 viajantefronoés Jean de Léxy (1534-1611) re prodiur wim dialogo travado, em 1587, com am ancigo tupinambs, o qual demonstra wma dif tenga entre a sociedade europeia © a indigena no sentido (a) do destino dado ao produto do trabalho nos seus sistemas culturais (b) da preoeupagao com a preservagio dos re cursos ambientais. do interesse de ambas em uma exploragio comercial mais Iucrativa do pau-brasi. da curiosidade, reverdncia e abertura cul tural reefprocas. da preocupagio com o armazenamento de madeita para og periodos de inverno. (2011) A Lei 10.639, de 9 de janciro de 2003, in- lui no currictilo dos estabelecimentos de ensino fundamental ¢ médio, oficiais e particulares, a obrigatoriedade do ensino sobre Histéria e Cul ‘ura Afto-Brasileira e determina que o contetido programitico incluiré o estudo da Histéria da Africa e dos africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira © 0 negro na formagio da sociedade nacional, resgatando a contribuigso do povo negro nas dreas social, econémica e politica pertinentes & Histéria do Brasil, além de instituir, no calendario escolar, 0 dia 20 de novembro como data comemorativa do "Dia da Consciéncia Negra” (co) (a) (e) Disponivel em: http://www planalto.gov.br Acesso em: 27 jul. 2010 (adaptado). ‘A roferida lei representa um avango néo s6 para ‘a educagao nacional, mas também para a soci- edade brasileira, porque (a) legitima o ensino das ciéncias humanas nas cescolas, (b) divulga conhecimentos para a populagio afto-brasileira (c) reforga a concepgio etnocéntriea sobre a Africa e sua cultura. (d) garante aos afrodescendentes a igualdade no acesso A educagio, contato: spexatastigmail.com Grupo Exatas www grupoexatas.combr Filosofia ¢ Sociologia www grupoexatas.com.br rupoexatas wordpress.com 4 Grupo Exatas (e) impulsiona o reconhecimento da. plurali- dade étnicoracial do pais (2011) © agicar e suas ténicas de produgdo foram levados & Europa pelos drabes no século VIII, durante a Idade Média, mas foi princi- palmente a partir das Cruzadas (séeulos XI & XII) que a sua procura foi aumentando, Nessa Epoca passou a ser importado do Oniente Médio e produzido em pequena escala no sul da Italia, ‘mas continuow a ser um produto de luxo, extre- mamente caro, chegando a figurar nos dotes de princesas casadoiras. CAMPOS, R. Grandeza do Brasil no tempo de Antonil (1681-1716). Sio Paulo: Atual, 1996, Considerando 0 conceito do Antigo Sistema Co- Ionial, © agticar foi o produto escolhide por Por- tugal para dar inicio & colonizagio brasileira, 95 em virtude de (a) o lucto obtido com o seu comércio ser muito vantajoso, (b) os érabes serem aliados histés tugueses. Los dos por- (c) a mio de obra necessitia para o eultivo ser insuficiente, (4) as feitorias africanas faciitarem a comerck alizagio desse produto. (c) os natives da América dominarem uma téenica de eultivo semelhante (2012) Bsclarecimento é a saida do homem de sta menoridade, da qual ele préprio é calpado, A menoridade é a incapacidade de fazer uso de seu entendimento sem a diregio de outro in- dividuo. O homem 6 0 préprio culpado dessa menoridade se a causa dela nio se encontra na falta de entendimento, mas na falta de decisio e coragem de servir-se de si mesmo sem a dixogio de outrem. Tem coragem de fazer uso de teu préprio entendimento, tal é o lema do esclare- cimento. A preguiga e a covardia so as causas pelas quais uma tao grande parte dos homens, depois que a natureaa de hé muito os ibertou de uma condigdo estranha, continuem, no en- tanto, de bom grado menores durante toda a vida, 2 KANT, I. Resposta & pergunta: o que é esclarecimento? Petrépolis: Vores, 1985 (adaptado). Enem Kant destaca no texto 0 conceito de Ksclare- cimento, fundamental para a compreensio do contexte filoséfico da Modernidade. Esclareci- mento, no sentido empregado por Kant, repre- senta (a) a reivindicagao de autonomia da eapack dade racional como expresso da maiori- dade (b) 0 exereicio da racionalidade como presse posto menor diante das verdades eteras. (©) aimposigéo de verdades matemsticas, com cardter objetivo, de forma heterdnoma. (4) a compreensio de verdades religiosas que Whertam o homem da falta de entendi- mento. (e) aemancipagao da subjetividade humana de ideologias produzidas pela propria razao. (2012) & verdade que nas democracies 0 povo parece fazer o que quer; mas alberdade pottica tio consistenlso. Deve-s ter sempre presente fem mente o que é independéncia e 0 que é le berdade, A lberdade 6.0 dteto de fazer tado 0 que as leis permitems; se um cidadio pudesse fazer tudo o que elas profbem, nlo teria mais Uberdade, porque ee outrcetemnben teria tal poder. MONTESQUIEU, Do Espitito das Leis. Sio Paulo: Editora Nova Cultural, 1997 (adaptado). A caracteristica de democracia ressaltada por Montesquieu diz respeito (a) a0 status de cidadania que o individuo ad- quire ao tomar as decisdes por si mesmo. (b) a0 condicionamento da liberdade dos ci- dadaos & conformidade as les. (c) a possibilidade de o cidadao participar no poder e, nesse caso, livre da submissio as leis. (d) ao Livre-arbitrio do cidadio em relagio Aguilo que é proibido, desde que ciente das consequéncias (€) a0 direito do cidadao exercer sua vontade de acordo com seus valores pessoais. (2012) Portadora de meméria, a paisagem ajuda a construir os sentimentos de pertenci- mento; ola cria uma atmosfera que convém aos momentos fortes da vida, as festas, 38 come moragies. contato: spexatastigmail.com Grupo Exatas www grupoexatas.combr 28, 29, Grupo Exatas CLAVAL, P. Terra dos homens: a geografla, ‘So Paulo: Contexto, 2010 (adaptado) No texto, é apresentada uma forma de inte- gragdo da paisagem geogréfica com a vida so- cial. Nesse sentido, a paisagem, além de existir como forma concreta, apresenta uma dimensio (a) politica de apropriagao efetiva do espago. (b) econdmica de uso de recursos do espago (©) privada de limitagao sobre a utilizagio do espago. (d) natural de composig’o por elementos fisicos do espago (€) simbélica de relagdo subjetiva do individuo com 0 espago. (2012) Nossa cultura lipofébica muito contrie ui para a distoreio da imagem corporal, ge- sando gordos que se voom magros e magros que se voem gordos, numa quase unanimidade de que todos se sentem ou se veem “distorcidos” Engordamos quando somos gulosos. E pecado da gula que controla a relagao do homer com a dalanga. Todo obeso declarou, um dia, guerra A balanga. Para emagrocer 6 preciso fazer as pazes com a dita cuja, visando adequar-se as 39, necessidades para as quais ela aponta, FREIRE, D. $. Obesidade nio pode ser présrequisito. Disponivel em: Ihttp//gnt.globo.com, Acesso em: 3 aby. 2012 (adaptado). © texto apresenta um discurso de diseiplina- rizagao dos corpos, que tem como consequéncia (a) a ampliagao dos tratamentos médicos alter- natives, reduzindo os gastos com remédios. (b) democratizagio do padrio de beleza, tormando-o acessivel pelo esforgo indivi dual (©) o controle do consumo, impulsionando uma tise econdmica na indtistria de alimentos. (d) a culpabilizagio individual, associando obesidade & fraqueza de cardter. (e) 0 aumento da longevidade, resultando no exescimento populacional. (2012) Para Platao, © que havia de verdadeiro em Parménides era que © objeto de conheci- mento é um objeto de razdo e nio de sensacao, Enem Filosofia ¢ Sociologia www grupoexatas.com.br rupoexatas wordpress.com, © era preciso estabelecer uma relagio entre ob- jeto racional e objeto sensivel ou material que privilegiasse o primeiro em detrimento do se- gundo, Lenta, mas inresistivelmente, a Dou- trina das Ideias formava-se em sua mente. ZINGANO, M. Platao e Aristételes: 0 faseinio da filosofia, So Paulo: Odysseus, 2012 (adaptado). O texto faz referéncia & relagio entre razio € sensagao, um aspecto essencial da Doutrina das dias de Plato (427 a.C.-346 a.C.). De acordo com 0 texto, como Platao se situa diante dessa relagio? (a) Estabelecendo um abismo intransponivel entre as duas. (b) Privilegiando os sentidos e subordinando 0 conhecimento a eles (c) Atendo-se & posigio de Parménides de que aio e sensagao 30 insepardveis. (d) Afrmando que a razio é capaz de gerar comhecimento, mas a sensagio nio. (c) Rejeitando a posigao de Parménides de que ‘a sensagio é superior & razao. (2012) TEXTO I Anaximenes de Mileto disse que o ar 6 0 ele- mento originério de tudo 0 que existe, existiu e cexistird, e que outras coisas provém de sua des- cendéncia. Quando o ar se dilata, transforma-se em fogo, ao passo que os ventos so ar con- densado, As muvens formar-se a partir do ar por feltragem e, ainda mais condensadas, ‘transformam-se em sgua. A agua, quando mais condensada, transforma-se em terra, e quando condensada ao maximo possivel, transformase em pedeas. BURNET, J. A aurora da filosofia grega. Rio de Janeiro: PUC-Rio, 2006 (adaptado). TEXTO I Basilio Magno, filésofo medieval, esctevew “Deus, como eriador de todas as coisas, ests no principio do mundo e dos tempos. Quo parcas de contetido se nos apresentam, em face desta concepsio, as especulagies contraditérias dos filésofos, para os quais o mundo se origina, contato: spexatastigmail.com Grupo Exatas www grupoexatas.combr Filosofia ¢ Sociologia www grupoexatas.com.br rupoexatas wordpress.com 31 Grupo Exatas fou de algum dos quatzo elementos, como en- sinam os Jénios, ow dos stomos, como julga Demécrito, Na verdade, dio a impressio de quererem ancorar o mundo numa teia de ara- nha.” GILSO: Filosofia E; BOBHNER, P. Histria da ist. Sio Paulo: Vozes, 1991 (adaptado) Fildsofos dos diversos tempos histéricos desen- volveram teses para explicar a origem do uni- verso, a partir de uma explicagio racional. As teses de Anaximenes, fildsofo grego antigo, ¢ de Basilio, filésofo medieval, tém em comum na sua fundamentagao teorias que (a) cram baseadas nas ciéncias da natureza. (b) refutavam as teorias de filésofos da religio (©) tinham origem nos mitos das civilizagdes antigas. (A) postulavam um principio originério para o ‘mundo. (e) defendiam que Deus é o principio de todas (2012) TEXTO I Experimentei algumas vezes que os sentidos eram enganosos, ¢ é de prudéncia nunca se fiar inteiramente em quem jé nos enganou uma ver, DESCARTES, R. Meditagies Metafisicas. Sio Paulo: Abril Cultural, 1979, TEXTO II Sempre que alimentarmos alguma suspeita de que uma ideia esteja sendo empregada sem ne- nhum significado, precisaremos apenas indagar’ de que impressio deriva esta suposta ideia? E se for impossivel atribuir-lhe qualquer ima- pressio sensorial, isso serviré para confirmar nossa suspeita, HUME, D. Uma investigagio sobre © entendimento, Sio Paulo: Unesp, 2004 (adaptade). 38 Nos textos, ambos os autores se posicionam so- bre a natureza do conhecimento humano. A comparagio dos excertos permite assumir que Descartes e Hume Enem 32, defendem o3 sentidos como critério ori- sindrio para considerar um conhecimento legitimo, (a) (b) entendem que 6 desnecessério suspeitar do significado de uma ideia na reflexio 6 loséfica e exit. (6) sao legitimos representantes do criticismo quanto a genese do conhecimento. (4) concordam que conhecimento humano impossivel em relagdo as idelas ¢ aos sene tidos, (©) atribuem diferentes lugares ao papel dos sentidos no processo de obtengio do co- mhecimento (2012) Nao ignoro a opiniao antiga e muito di- fandida de que o que acontece no mundo é de- cidido por Deus e pelo acaso, Essa opiniio & muito aceita em nossos dias, devido As grandes transformagées ocornidas, e que ocorrer diaria- mente, as quais escapam 3 conjectura humana, Nao obstante, para no ignorar inteitamente 0 nosso livre-arbitrio, ereio que se pode accitar que a sorte decida metade dos nossos atos, mas [o livre-arbitrio] nos permite o controle sobre a outra metade MAQUIAVEL, N. 0 Principe. Brasilia: EdUnB, 1979 (adaptado). Em 0 Principe, Maquiavel refletiu sobre © exercicio do poder em seu tempo. No trecho citado, o autor demonstra o vinculo entre o sew pensamento politico ¢ o humanismo renascen- tista a0 (a) valorizar a interforéncia divina nos aconte- cimentos definidores do seu tempo (b) rejeitar a intervengio do acaso nos proces: 08 politieos. (©) afimar a confianga na razio auténoma como fundamento da agio humana, (d) romper com a tradigio que valorizava 0 passado como fonte de aprendizagem, (e) redefinir a agio politica com base na uni- dade entre fé e razio. (2012) Uma mesma empresa pode ter sua sede administrativa onde os impostos so menores, as unidades de produgio onde os salérios $80 fs mais baixos, os capitais onde os juros sao of mais altos e seus executives vivendo onde a qualidade de vida é mais elevada. contato: spexatastigmail.com Grupo Exatas www grupoexatas.combr Filosofia ¢ Sociologia www grupoexatas.com.br rupoexatas wordpress.com 34 Grupo Exatas SEVCENKO, N. A corrida para o século xx: xno loop da montanha russa. $0 Paulo Companhia das Letras, 2001 (adaptado). No texto esto apresentadas estratégias empre- satiais no contexto da globalizagio. Uma com sequéncia social derivada dessas estratégias tem sido (a) 0 cxoscimonto da carga tributéti. (b) 0 aumento da mobilidade ocupacional (c) a redugdo da competitividade entre as em- resas. 3 (d) 0 direcionamento das vendas para os mer- ceados regionais, (e) a ampliagio do poder de planejamento dos Estados nacionais (2013) TEXTO 1 Hé jé algum tempo eu me apercebi de que, desde meus primeiros anos, recebera muitas fal- sas opinides como verdadeiras, e de que aquilo que depois eu fundei em prineipios tao mal as- segurados ndo podia ser seniio mui duvidoso & incerto, Era necessétio tentar seriamente, uma vez em minha vida, desfazer-ine de todas as opinioes a que até entao dera crédito, e comecar tudo novamente a firn de estabelecer um saber firme e inabalavel. DESCARTES, R. Meditagies concerentes & Primeita Filosofia, Sio Paulo: Abril Cultural, 1973 (adaptado) TEXTO 1 Bo carter radical do que se procura que exige a radicalizagao do préprio processo de busca. Se todo 0 espago for ocupado pela diivida, qual- quer certeza que aparecer a partir daf ter sido de alguma forma gerada pela propria diivida, endo seré soguramente nenhuma daquelas que foram anteriormente varridas por essa mesma, diivida, 36, SILVA, P. L. Descartes: a metafisica da modernidade. Sio Paulo: Moderna, 2001 (adaptado) A exposigdo ¢ a anélise do projeto cartesiano indicam que, para viabilizar a reconstragao ra- dical do conkecimento, deve-se Enem (a) retomar 0 método da tradigéo para edificar 1 cigncia com legitimidade. (b) questionar de forma ampla e profunda as antiga ideias e concepgses (c) investigar os contevidos da consciéncia dos homens menos esclarecidos. (4) buscar uma via para eliminar da meméria saberes antigos e ultrapassados. (e) encontrar ideias © pensamentos evidentes que dispensam ser questionados (2013) Nasce daqui uma questo: se vale mais ser amado que temido ou temido que amado, Responde-se que ambas as coisas seriam de de- sejar; mas porque é dificil junté-las, 6 muito mais seguro ser temido que amado, quando haja de faltar uma das duas. Porque dos homens se pode dizer, duma maneira geral, que sio in- gratos, voltveis, simuladores, covardes e vidos de lucro, ¢ enquanto Ihes fazes bem sao intei- ramente teus, oferocem-te 0 sangue, os bens, a vida e os filhos, quando, como acima disse, © perigo ests longe; mas quando ele choga, revoltamese MAQUIAVEL, N. 0 principe. Rio de Jancixo Bertrand, 1991. A partir da anslise histérica do comportamento humano em suas relagdes sociais © politicas, ‘Maquiavel define o homer como um ser (a) rmunido de virtude, com disposigio nata a praticar o bem a sie aos outros (b) possuidor de fortuna, valendo-se de rique- ‘as para aleangar éxito na politic (6) guiado por interesses, de modo que suas ‘oes sho imprevisives ¢ iconstantes (2) naturaimente raciona, vivendo em um es tado pré-social e portando sous direitos nae tras. (6) sociével por natureza, mantendo relags ppcificas com seus pares. (2013) Para que nio haja abuso, & preciso or ganizar as coisas de maneixa que 0 poder seja contido pelo poder. Tudo estatia perdido se o mesmo homer ou o mesmo corpo dos princi- pais, ou dos nobres, ou do povo, exeroesse es- ses trés poderes: 0 de fazer leis, 0 de exec tar as resolugdes piiblicas e 0 de julgar os cri- mes o as divergincias dos individuos. Assim, contato: spexatastigmail.com Grupo Exatas www grupoexatas.combr 37. Grupo Exatas criam-se os poderes Legislativo, Executive e Jue diciério, atuando de forma independente para a efetivagio da liberdade, sendo que esta nso existe se uma mesma pessoa ow grupo exercer 0s referidos poderes concomitantemente, MONTESQUIEU, B. Do espitito das leis. Sao Paulo: Abril Cultural, 1979 (adaptado) A divisio ¢ a independéncia entre os poderes sio condigies necessdvias para que posta ha- ver liberdade em um Estado. Isso pode ocorrer apenas sob um modelo politico em que haja (a) exereicio de tutela sobre juridicas e politica. atividades (b) consagragio do poder politico pela autori- dade religiosa (©) concentrago do poder nas maos de elites téenico-cientifieas (4) estabelecimento de limites aos atores Piiblicos ¢ as instituigdes do governo. (e) reunido das fungSes de legislar,julgar exe- ceutar nas mios de um governante eleito. (2013) 0 edificio ¢ cixeular. Os apartamentos dos prisioneiros ocupam a cixeunferéncia. Voce pode chamé-los, se quiser, de celas. O aparta- mento do inspetor ocupa 0 centro; voc® pode chamé-lo, se quiser, de alojamento do inspe- tor. A moral reformada; a sadde preservada; fa indistria revigorada; a instrugio difundida; os encargos piiblicos aliviados; a economia as- sentada, como deve ser, sobre uma rocha; 0 nd gordio da Lei sobre os Pobres nao cortado, mas desfeito - tudo por uma simples ideia de arqui- tetural BENTHAM, J. 0 pandptico. Belo Horizonte Auténtica, 2008, 39. Essa 6 a proposta de um sistema conhecido como panéptico, um modelo que mostra a poder da disciplina nas sociedades contemporincas, exercido preferencialmente por mecanismos (a) religiosos, que se constituem como um olho divino controlador que tudo va, (b) ideolégivos, que estabelecem limites pela alienagio, impedindo a visio da do minagio soltida, (c) repressivos, que perpetuam as relagdes de dominagio entre os homens por meio da tortura fisca. Enem Filosofia ¢ Sociologia www grupoexatas.com.br rupoexatas wordpress.com (a) sutis, que adestram os corpos no espago- tempo por meio do olhar como instru. ‘mento de controle (e) consensuais, que pactuam acordos com base na compreensio des beneficios gerais de se ter as préprias ages controladas, 38, (2013) A charge revela uma crftica aos meios de comu- nicagio, em especial 3 internet, porque (a) questiona a integragio das pessoas nas re des virtuais de relacionamento. (b) considera as relagées sociais como menos importantes que as virtuais, (c) enaltece a pretensio do homem de estar em todos os lugares ao mesmo tempo. (A) descreve com precisao as sociedades huma- nas no mundo globalizado. (©) coneebe a rede de computadores como 0 espago mais eficaz para a construgao de relagoes sociais, (2013) A folicidade 6, portanto, a methor, a mais nobre e a mais aprazivel coisa do mundo, © esses atzibutos nio devem estar separados como na inscrigso existente em Delfos “das coisas, a mais nobre é a mais justa, ¢ a melhor 6 a saxide; porém a mais doce é ter o que amamos". Todos estes atributos esto presentes nas mais exce- lentes atividades, e entre essas a melhor, nés a identificamos como felicidade. ARISTOTELES. A Politica. Sao Paulo: Cia. das Letras, 2010. Ao reconhecer na folicidade a reuniao dos mais excelentes altibutos, Avistételes a identifica contato: spexatastigmail.com Grupo Exatas www grupoexatas.combr Filosofia ¢ Sociologia www grupoexatas.com.br rupoexatas wordpress.com, 40. aL Grupo Exatas (a) butea por hens materia aon de no (b) plenitude espiritual e ascose pessoal, (6) finalidade das agies e condutas humanas. (4) conhecimento de verdades imutaveis © per feitas (c) expresso do sucesso individual e reconhe- cimento publico (2013) Até hoje admitia-se que nosso conheci mento se devia regular pelos objetos; porém, to- das as tentativas para descobrit, mediante con- ceitos, algo que ampliasse nosso conhecimento, malogravam-se com esse pressuposto. Tente- ‘mos, pois, uma vez, experimentar se nao se re- solverao melhor as tarofas da metatisica, admi- tindo que os objetos se deveriam regular pelo nosso conhecimento. KANT, I. Critica da razio pura, Lisboa: Calouste-Gulbenkian, 1994 (adaptado) © trecho em questéo é uma referéncia ao que ficou conhecido como revolugao copernicana na filosofia. Nele, confrontam-se duas posigies 6 loséficas que (a) assumem pontos de vista opostos acerea da natureza do conhecimento, (b) defendem que o conhecimento é impossivel, restando-nos somente 0 ceticismo. 12, (c) revelam a relagio de interdependéncia en. tze os dados da experiéncia e a reflexio filoséfica, (d) apostam, no que diz respeito as tarefas filosofia, na primazia das ideias em relay 20s objetos. (e) refutam-se mutuamente quanto & nature do nosso conhecimento so ambas recu- sadas por Kant. (2013) TEXTO 1 Ela acorda tarde depois de ter ido ao teatro & 8 danga; ela 1é romances, além de desperdigar © tempo a olhar para a rua da sua janela ow da sua varanda; passa horas no toucador a ar- rumar o seu complicado penteado; um mimero igual de horas praticando piano ¢ mais outras ta sua aula de francés ou de danga. Enem Comentario do Padre Lopes da Gama acerea dos costumes femininos [1839] apud SILVA, T. V. Z, Mulheres, cultura ¢ literatura brasileira, Ipotesi - Revista de Estudos Literérios, Juiz de Fora, v. 2. n. 2, 1998, TEXTO II As janelas ¢ portas gradeadas com treligas niio feram cadeias confessas, positivas; mas eram, pelo aspecto e pelo seu destino, grandes gaio- las, onde os pais e maridos zelavam, sonegadas & sociedade, as filhas e as esposas, MACEDO, J. M. Memérias da Rua do Ouvidor [1878]. Disponivel em: ‘www.dominiopublico.gov.br. Acesso em: 20 maio 2013 (adaptado). A representagio social do feminino comum aos dois textos 6 ofa) (a) submissio de género, apoiada pela con cepgao patristcal de familia (b) acesso aos prodiutos de heleza, decorréncia da abertura dos portos (c) ampliagio do espago de entretenimento, wollado As distintas clases vocals. (a) protegio da honra, mediada pela disputa Tmasculina em relagéo Ae dammas da corte. (0) valorizagio do casamento cristdo, reapal- dado pelos interesses vinculados a heranga (2013) Os produtos © sou consumo consti- ‘tuem a meta declarada do empreendimento tec- nolégico, Essa meta foi proposta pela primeira vez no inicio da Modernidade, como expecta- tiva de que o homem poderia dominar a natu- reza. No ontanto, essa expectativa, convertida fem programa anunciade por pensadores como Descartes ¢ Bacon e impulsionado pelo Iumi- nismo, nio surgiu “de um prazer de poder”, “de um mero imperialismo humano”, mas da aspiragao de libertar o homem e de enriquecer sua vida, fisica e culturalmente, CUPANI, A. A tecnologia como problema filoséfico: trés enfoques. Scientiae Studia, Sao Paulo, v. 2,n. 4, 2004 (adaptado). Autores da filosofia moderna, notadamente Descartes e Bacon, e 0 projeto iluminista con- cebem a ciéncia como uma forma de saber que almeja libertar o homem das intempéries da na- tureza. Nesse contexto, a investigagao cientifica consiste em contato: spexatastigmail.com Grupo Exatas www grupoexatas.combr Filosofia ¢ Sociologia www grupoexatas.com.br rupoexatas wordpress.com 43, 4 Grupo Exatas (a) expor a esséncia da verdade e resolver de- finitivamente as disputas teéricas ainda existentes (b) oferecer a sitima palavra acerca das coisas que existem e ocupar o lugar que outrora {i da filosofia (6) ser a expressao da razao e servir de modelo para outras areas do saber que almejam 0 progresso, (d) explicitar as leis gerais que permitem inter gs pretar a natureza e eliminar os discursos Gticos © religiosos. (e) explicar a dinimica presente entre os fondmenos naturais e impor limites aos de- ates académicos, (2013) Tenho 44 anos e presenciei uma trans- formagio impressionante na condigao de ho- mens © mulheres gays nos Estados Unidos, Quando nasci, relagées homossexuais eram ile- gais em todos os Estados Unidos, menos Ilhi- nois. Gays e lésbicas no podiam trabalhar xno governo federal. Nao havia nenhum politico abertamente gay. Alguns homossextais nio as- sumidos ocupavam posigdes de poder, mas a tendéneia era cles tornarem as coisas ainda pi- cores para seus semelhantes, ROSS, A. Na méquina do tempo, Bpoca, ed 766, 28 jan. 20 A dimensio politica da transformagio sugerida no texto teve como condigao necessiia a (a) ampliagio da nogio de cidadania. (b) reformulagao de concepeies religiosas (c) mamutengao de ideologias conservadoras. (d) implantagio de cotas nas lstas partidérias, (6) alteragao da composigio étnica da po- pulagao, (2014) fo eariter radical do que se procura aque exige a radicalizagSo do proprio proceso de busca, Se todo o espago for ocupado pela divide, qualquer certeza que aparecer a par tir dai tera sido de alguma forma gerada pela propria duvide, e nio seré sepursmente: ne fhuma daquelae que foram anteriormente var Fides por eise mesma divide, 46, SILVA, F- L. Descartes: a metafisica da Sio Paulo: Moderna, 2001 (adaptado). modernidade, Enem Apesar de questionar os conccitos da tradigio, a diivida radical da filosofia cartesiana tem carter positivo por contribuir para o(a) (a) dissolugio do saber cientifico. (b) recuperagao dos antigos ju (6) exaltagao do pensamento clissico, (€) surgimento do conhecimento inabalével (€) fortalecimento dos preconceitos religiosos (2014) Panayiotis Zavos “quebrou”o ll tabu da clonagem humana - transferiu embs para titero de mulheres, que os gerariam. Esse procedimento é crime em intimeros paises. Apa- rentemente, 0 médico possufa um laboratério seereto, no qual fazia sous experimentos. “Nao tenho nenhuma diivida de que uma erianca clo- nada iré aparecer em breve. Posso nao ser ett © médico que iré crié-la, mas vai acontecer”, declarou Zavos. “Se nos esforgarmes, podemos ter um bebé clonado daqui a um ano, ou dois, mas nao sei se é 0 caso, Nao sofvemos pressio para entregar um bebé clonado ao mundo, So- fremos pressio para entregar um bebé clonado saudivel ao mundo.” CONNOR, S. Disponivel em: www.independent.co.uk. Acesso em: 14 ago. 2012 (adaptado) A clonagem humana é um importante assunto de refiexdo no campo da biostica que, entre ou- tras questies, dedica-se a (a) refletir sobre as relagdes entre © conbeci- ‘mento da vida e os valores éticos do. ho- (b) legitimar o predominio da espécie humana sobre as demais espécies animais no pla- neta. (c) relativizar, no caso da clonagem humana, 0 uso dos valores de corto ¢ errado, de bem mal (d) legalizar, pelo uso das téenicas de clona gem, os processos de reprodugio humana © animal, (e) fandamentar téenica ¢ economicamente as ppesquisas sobre eélulas-tronco para uso em seres humanos. (2014) Quando 6 meio-dia nos Estados Unidos, © Sol, todo mundo sabe, esté se deitando na Franga. Bastaria ir 4 Franga num minuto para assistir ao por do sol contato: spexatastigmail.com Grupo Exatas www grupoexatas.combr Filosofia ¢ Sociologia www grupoexatas.com.br rupoexatas wordpress.com, SAINT-EXUPERY, A. 0 Pequeno Priatipe Rio de Janeiro: Agit, 1996 A diferenga espacial citada ¢ causada por qual caracteristica fisica da Terra? (a) Achatamento de suas regides polares. (b) Movimento em tomo de seu préprio eixo. (c) Arredondamento de sua forma geométrica. (A) Variagao periédica de sua distancia do Sol (€) Inclinagio em relagio ao seu plano de arbita, 47, (20MM) Uma norma s6 deve pretender valider quando todos os que possam ser concernidos por ela cheguem (ou possam chegar), enquanto participantes de um diseurso pritico, a um acordo quanto 3 validade dessa norma. HABERMAS, J. Consciéncia moral e agir_ 4%: ‘comunicativo. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1989. Segundo Habermas, a validez de uma norma deve ser estabelecida pelo(a} (@) liberdade humana, que consagra a vontade, (b) razio comunicativa, que requer um con- (©) conhecimento filoséfico, que expressa a ver: dade, (a) técnica cie homer, a, que aumenta o pader do (©) poder politico, que se concentra no sistema partidério, 48. (2014) ‘obo BRAstLETRO TEM scone v2 aquete pfbago onto QUE PALA DE COMIOA Grupo Exatas Enem A discussio levantada na charge, publicada logo apés a promulgagao da Constituigao de 1988, faz referéncia ao seguinte conjunto de direitos: (a) Civis, como o direito a vida, a liberdade de expressio e & propriedade (b) Sociais, como direito & educagio, ao trae balho © & protegdo & matemnidade © & infincia, (c) Difusos, como direito & paz, ao desenvol- vimento sustentével © a0 meio ambiente saudivel (d) Coletivos, como direito & organizagao sine ical, & participagao partidatia © A ex pressao religiosa. (c) Politicos, como 0 dircito de votar © ser vor tado, a soberania popular e & participagio democratica. (2014) TEXTO 1 Olhamos 0 homem alheio as atividades piblicas no como alguém que cuida apenas de seus priprios interesses, mas como um instil; nés, cidadios atenienses, decidimos as questies piiblicas por nds mesmos na crenga de que no 60 debate que é empecilho & acao, e sim 0 fato de nao se estar esclarecido pelo debate antes de chegar a hora da agio. ‘TUCIDIDES. Historia da Guerra do Peloponeso. Brasilia: UnB, 1987 (adaptade), TEXTO II ‘Um cidadao integral pode ser definide por nada mais, nada menos que pelo direito de admi- nistrar justiga e exercer fungées priblicas; al- gumas destas, todavia, sao limitadas quanto a0 tempo de exereicio, de tal modo que nao podem de forma alguma ser exercidas duas vezes pela mesma pessoa, oll somente podem sé-lo depois de cortos intervalos de tempo prefixades. ARISTOTELES. Politica. Brasilia: UnB, 1985. Comparando os textos Te II, tanto para Tuefdides (no século V aC.) quanto para Aristoteles (no séeulo IV a.C.), a cidadania era definida pelo (a) (a) prestigio social contato: spexatastigmail.com Grupo Exatas www grupoexatas.combr Filosofia ¢ Sociologia www grupoexatas.com.br rupoexatas wordpress.com 50. 5h Grupo Exatas (b) actimulo de riqueza. (c) participagio politica. (a) local de nascimento, (e) grupo de parentesco. (2014) Alguns dos desejos sio naturais © ne cessirios; outros, naturais e ndo mecessérios; ou tros, nem naturais nem necessirios, mas nasti- dos de va opiniio. Os desejos que nio nos tra zom dor se nio satisfeitos nio sio necessivios, ‘mas o seu impulso pode ser facilmente desfeito, quando 6 dificil obter sua satisfagao ou parecer geradores de dano. EPICURO DE SAMOS. Doutrinas principais, In: SANSON, V. F. Textos de filosofia. Rio de Janeiro: Edufl, 1974. No fragmento da obra filoséfica de Epicuro, © homem tem como fim (a) aleangar o prazer moderado e a felicidade. (b) valorizar os deveres ¢ as obrigagées sociais, (c) aceitar o softimento ¢ o tigorismo da vida com resignagao (d) reftetir sobre os valores ¢ as normas dadas pela divindade, (©) defender a indiferenca e a impossibilidade de se atingir o saber. (2014) No centro da imagem, o filésofo Plato é retra- tado apontando para o alto. Esse gesto signi- fica que 0 conhecimento se encontra em uma insLincia na qual o homem descobre a (a) suspensiio do jufzo como reveladora da ver- dade, Enem (b) realidade inteligivel por meio do método dialético, (€) salvagéo da condigio mortal pelo poder de Deus, (d) esséncia das coisas sensiveis no intelecto di- (©) oxdem intrinseea ao mundo por meio da sensibilidade. (2014) A filosofia encontra-se esctita neste grande livro que continuamente se abre perante nossos olhos (isto é, 0 universo), que no se pode compreender antes de entender a lingua fe conhecer os earacteres com os quais esta es- Ble esté escrito em Kngua matemstica, fo caracteres so triingulos, circunforéncias © outras figuras geométricas, sem cujos meios & imapossivel entender humanamente as palavras; sem eles, vagamos perdidos dentro de um obs- cure labirinto. cit. GALILEI, G. 0 ensaiador. Os pensadores, $30 Paulo: Abril Cultural, 1978. No contexto da Revolugio Cientifica do séeulo XVII, assumir a posigao de Galileu significava defender a (a) continuidade do vinculo entre ciéncia e {6 dominante na Idade Média. (b) necessidade de o estudo linguistic ser acompanhado do exame matemético, (©) oposigéo da nova fisica quantitativa aos pressupostos da filosofia escoléstica. importancia da independéncia da inves tigagao cientifica pretendida pela Igreja, madequagio da matemética para elaborar ‘uma explicagio racional da natureza, (2014) Parecer CNE/CP nA® 3/2004, que ins tituiu as Diretrizes Curriculares Nacional para a Educagio das Relagées Etnico-Raciais e para o Ensino de Histéria e Cultura Afro-Brasieira e Africana. Procire-e ofrecer ume responts, entre ot tras, na dren da educagao, A demenda de, po pulse afrodescendente, no statido de poltias de agdes afimativas. Propte a divulgacio ¢ 2 produgio de conhecimentos, a formagio de atitudes, postures que eduguem cidadios org Thosos dese pertencimento étnicoracal- dex cendentee de atcanos, povosindigeaas, dese dlenles de europeus, de asic - para interogy rem na conetragéo de uma nagéo democrstica, (a) (e) contato: spexatastigmail.com OO... Grupo Exatas Filosofia ¢ Sociologia www grupoexatas.com.br rupoexatas wordpress.com, 54, 55, Grupo Exatas em que todos igualmente tenham seus dizeitos garantidos, BRASIL, Conselho Nacional de Educagio Disponivel em: www semesp.org.br. Avesso em: 21 nov. 2013 (adaptado). A orientagio adotada por esse parecer fanda- menta uma politica publica e associa 0 principio da incluso social a (a) préticas de valorizagao identitéria, (b) medidas de compensagao econémica. (©) dispositivos de liberdade de expressio. (A) cstratdgins de qualiGcagio profissional (c) insteumentos de modernizagio juridica, (2015) Dominar a luz implica tanto um avango tecnolégico quanto uma certa liberagio dos rit- ‘mos cfclicos da natureza, com a passagem das. estagoes ¢ as alternancias de dia e noite. Coma > luminagdo noturna, a escurido vai cedendo lu- gar A claridade, e a percepgio temporal comeca se pautar pela marcagio do rel6gio. Se a uz invade a noite, perde sentido a separagao tra- dicional entre trabalho e descanso - todas as partes do dia podem ser aproveitadas produti- vamente. SILVA PILHO, A. L. M. Fortaleza: imagens da cidade. Fortaleza: Museu do Cears; Secult-CE, 2001 (adaptado). Em relagio ao mundo do trabalho, a trans: formagio apontada no texto teve como con- soquéneia a (a) melhoria da qualidade da produgéo indus- trial (b) redusio da oferta de enmprego nas zonas (6) permissio 20 trabathador para controlar seus prdprios horétios (A) diminsigio das exigincias do esforgo no trabalho com méquinas (6) ampliasao do periodo dispontvel pata ajot- nada de trabalho. (2015) Apesar de seu disfarce de iniciativa & otimismo, o homem moderno ests esmagado por um profundo sentimento de impoténcia que © faz olhar fixamente e, como que paralisado, para as catdstrofes que se avizinham. Por isso, Enem 6, desde ji, saliente-se a necessidade de uma per- manente atitude exitiea, 0 vnico modo pelo qual 0 homem realizaré sua vocagio natural de integrar-se, superando a atitude do simples ajustamento ou acomodagio, apreendendo te- mas ¢ tarefas de sua época, FREIRE, P. Educagio como prética da berdade, Rio de Janeivo: Paz e Terra, 2011 Paulo Freire defende que a superagio das dif culdades ea apreensio da realidade atual seré obtida pelo(a) (a) desenvolvimento do auténomo. (b) obtengao de qualificagdo profissional. (©) resgate de valores tradicionais (4) realizagio de desejos pessoais. (e) aumento da renda familiar pensamento (2015) ‘Tyasimaco estava impaciente porque Sécrates © os seus amigos presumiam que a justiga era algo real e importante. Trasimaco nogava isso. Em seu entender, as pessoas acre- ditavam no certo e no errado apenas por terer, sido ensinadas a obedecer as regras da sua soci- edade. No entanto, essas regras no passavam de invengées humanas, RACHELS, J. Problemas da filosofia, Lisboa: Sradiva, 2009, © sofista Trasimaco, personagem imortalizado no dislogo A Republica, de Platéo, sustentava, que a correlagioo entre justiga e ética é resultado de (a) determinagies biolégicas imprognadas na nnalureza humana. (b) verdades objetivas com fundamento ante rior aos interesses soviais (c) mandamentos divinos inquestionsveis lega- dos das tradigies antigas (a) convengies sociais resultantes de interesses Jhumanos contingentes (e) sentimentos experimentados diante de de- ‘erminadas atitudes humanas. (2015) Todo 0 poder exiativo da mente se 16. duz a nada mais do que a faculdade de com- por, transpor, aumentar ou diminuir os materi- ais que nos fornecem os sentidos e a experiéncia. Quando pensamos em uma montanha de ouro, nao fazemos mais do que juntar duas ideias con- sistentes, ouro e montanka, que jé conheciamos, contato: spexatastigmail.com Grupo Exatas www grupoexatas.combr Filosofia ¢ Sociologia www grupoexatas.com.br rupoexatas wordpress.com 58, Grupo Exatas Podemos conecber um cavalo virtuoso, porque somos capazes de conceber a virtude a partir de nossos proprios sentimentos, e podemos unir a isso a figura e a forma de um cavalo, animal que nos é familiar, HUME, D. Investigagio sobre o entendimento humano. Sao Paulo: Abril Cultural, 1995. Hume estabelece um vinculo entre pensamento e impressio ao considerar que (a) os contesidos das ideias no intelecto tém origom na sensagao (b) o espitito ¢ capaz de classificar os dados da pereepgao sensivel, (©) as ideias fracas resultam de experiéncias sensoriais determinadas pelo acaso, (d) os sentimentos ordenam como os pene samentos devem ser processados na (€) as ideias tém como fonte espectfica 0 sentic ‘mento cujos dados sa0 colhidios na empiri, (2015) Nao nos resta a menor diivida de que principal contribuigao dos diferentes tipos de movimentos sociais brasileiros nos ditimos vinte gg, anos foi no plano da reconstrugao do processo de democratizagio do pais. B nao se trata ape- nas da reconstrugio do regime politico, da reto- mada da democracia e do fim do Regime Mili- tar. Trata-se da reconstrugao ou construgao de novos rumos para a cultura do pais, do preen- chimento de vazios na conducao da Tuta pela re- democratizagao, constituindo-se como agentes interlocutores que dialogam diretamente com a populagio e com o Estado, GOHN, M. G. M. Os semeterras, ONGs cidadania, Sio Paulo: Cortez, 2003 (adaptado). No processo da redemocratizagio brasileira, os novos movimentes sociais contribuiram para (a) diminuir a legitimidade dos novos partidos politicos entao eriados. (b) tornar a democracia um valor social que ultrapassa os momentos eleitorais. (c) difundir a democracia representativa como objetivo fundamental da luta politica. (A) ampliar as disputas pela hegemonia das en- tidades de trabalhadores com os sindica- tos, Enem 59. (e) fragmentar as lutas politicas dos diversos atores sociais frente ao Estado. (2015) A natureza fez os homens tao iguais, quanto As faculdades do corpo e do espirito, que, embora por veres se encontre um ho ‘mem manifestamente mais forte de corpo, ou de espirito mais vivo do que outro, mesmo assim, quando se considera tudo isto em conjunto, a diferenga entre um e outro homem nao é suici- entemente consideravel para que um deles possa com base nela reclamar algun beneficio a que outro nao possa igualmente aspirar. HOBBES, T. Leviata. Sao Paulo: Martins Para Hobbes, antes da constituigéo da socie- dade civil, quando dois homens desejavam 0 ‘mesmo objeto, eles (a) catravam em conflto (b) recoriam aos clérigos (c) consultavam os ancidos. (d) apelavazn aos governantes (c) exerciam a solidariedade. (2015) A filosofia grega parece comeyar com uma ideia absurda, com a proposigio: a dgua é a origem ¢ a matriz de todas as coisas, Ser mesmo necessitio deter-nos nela e levé-la a série? Sim, e por trés razdes: em primeiro lugar, porque essa proposicao emuncia algo sobre a ori- gem das coisas; em segundo lugar, porque o faz. sem imagem e fabulacao; ¢ enfim, em tereeiro lugar, porque nela, embora apenas em estado de crisilida, esta contido 0 pensamento: Tudo NIETZSCHE, F. Critica moderna. In: Os pré.socriticos, Sio Paulo: Nova Cultural, 1999. © que, de acordo com Nietzsche, caracteriza 0 surgimento da filosofia entre os gregos? (a) 0 impulso para transformar, mediante jus- tificativas, os elementos sensiveis em ver- dades racionais. (b) 0 desejo de explicar, usando metéforas, a origem dos seres e das coisas. (©) Anecessidade de buscar, de forma racional, ‘8 causa primeira das coisas existentes. (d) A ambigao de expor, de maneira metédica, ‘as diferengas entre as coisas. contato: spexatastigmail.com Grupo Exatas www grupoexatas.combr Filosofia ¢ Sociologia www grupoexatas.com.br rupoexatas wordpress.com (c) A tentativa de justificar, a partir de ele. mentos empiricos, o que existe no real. 61, (2015) A crescente intelectualizagio e raciona- lizagio no indicam um conhecimento maior & eral das condigées sob as quais vivemos. Sig- nifica a crenga em que, se quiséssemos, po- deriamos ter esse conhecimento a qualquer mo- mento. Nao hé forgas misteriosas incalculaveis; podemos dominar todas as coisas pelo eélculo. WEBER, M. A cincia como vocagio. In GERTH, H.; MILLS, W. (Org,). Max Weber tensaios de sociologia. Rio de Janeiro: Zahar, 1979 (adaptado) Tal como apresentada no texto, a proposigio de ‘Max Weber a respeito do processo de desencan- tamento do mundo evidencia o(a) (a) progresso civilizatério como decorréncia da expansio do industrial (b) extincio do pensamento mitico como um desdobramento do capitalisino (6) emancipagio como consequéncia do pro- cesso de racionalizagio da vida (A) afastamento de crengas tradicionais como ‘una catacteristica da modernidade. (c) fim do monotefsmo como condigao para a consolidagio da ciéneia, 62, (2015) Diante de ameagas surgidas com a en- genharia genética de alimentos, varios gru- pos da sociedade civil conceberam 0 chamado rinefpio de preueagio”. O fundamento desse prinefpio é quando uma tecnologia ou produto comporta alguma ameaga a saride ou ao ambi- ente, ainda que nao se possa avaliar a natureza precisa ou a magnitude do dano que venha a ser causado por eles, deve-se evité-los ou deixé-los de quarentena para maiores estudos ¢ avaliagies antes de sua iberagio, SEVCENKO, N. A corrida para o século XI: no loop da montanha-russa. Sio Paulo: Cia, das Lotzas, 2001 (adaptade), © texto expie uma tendéncia representativa do pensamento social contemporaneo, na qual © desenvolvimento de mecanismos de acaute- lamento ou administragio de riscos tem como objetivo (a) priotizar os interesses econémicos em relagio aos sores humanos 3 natureza. Grupo Exatas 63 64 Enem (b) nogar a perspectiva cientifica e suas cone quistas por causa de riscos ecoldgicos. (©) instituir 0 dislogo piiblico sobre mudancas teenolégicas e suas consequéncias, (d) combater a introdugio de tecnologias para travar o curso das mudancas sociais. (e) romper o equilibrio entre beneficios ¢ riscos do avango teenolégico e cientifieo. (2015) $6 num sentido muito restrite, o ine dividuo cria com seus préprios recursos 0 mado de falar e de pensar que Ihe sao atribuidos, Fala © idioma de seu grapo; pensa A maneira de sou grupo. Encontra a sua disposigdo apenas de- terminam, em um grau considerdvel, as vias de acesso 86 determinara, em grau considersvel, as vias de acesso mental ao mundo cixcundante, mas também mostram, ao mesmo tempo, sob que angulo e em que contexto de atividade os objets foram até agora perceives ao grupo MANNHEIM, K. Ideologia ¢ utopia, Porto Alegre: Globo, 1950 (adaptado) Tlustrando uma proposigdo bésica da sociologia do conhecimento, 0 argumento de Karl Man- heim defende que o(a) (a) conhecimento sobre a realidade 6 condicic- nado socialmente, (b) submissio ao grupo manipula © conheci- ‘mento do raundo. divergéncia é um privilégio de individuos excepcionais. () (A) educacio formal determina o conhecimento do idioma, (e) dominio das Iinguas universaliza 0 conbeci- mento. (2016) Vi os homens sumirem-se numa grande tristeza, Os melhores cansaram-se das suas obras. Proclamou-se uma doutrina ¢ com ela circulou uma crenga: Tudo é o¢o, tudo 6 igual, tude passou! O nosso trabalho foi inatil; 0 nosso vinho tormou-se veneno; 0 mau olhado amareleceu-nos os campos © os coragbes. Se- camas de todo, e se caisse fogo em cima de nés, as nossas cinzas voariam em pé. Sim; cansa- mos 0 préprio fogo. Todas as fontes secaram. para nds, © 0 mar retirou-se. Todos os solos se querem abrir, mas os abismos no nos querem tragat! contato: spexatastigmail.com Grupo Exatas www grupoexatas.combr Filosofia ¢ Sociologia www grupoexatas.com.br rupoexatas wordpress.com, 65, 66, Grupo Exatas NIETZSCHE, F. Assim falou Zaratustra. Rio de Janeizo: Ediowo, 1977 © texto exprime uma construgio alegériea, que traduz um entendimento da doutrina niilista, uma ver que (a) reforga a liberdade do cidadio. (b) desvela os valores do cotidiano. (6) exorta as relagoes de produgao. (d) destaca a decadéneia da cultura (c) amplifica o sentimento de ansiedade (2016) A mundializacdo introduz 0 aumento da produtividade do trabalho sem acumulagio de capital, justamente pelo carster divisivel da forma técnica molecular-digital do que resulta a permanéneia da mé distribuigio da renda: exemplificando mais uma vez, os vendedores de reftigerantes as portas dos estadios viram sua produtividade aumentada gragas ao just fn time dos fabricantes e distribuidores de be- Didas, mas para realizar o valor de tais mer 67, cadorias, a forma do trabalho dos vendedores 6 a mais primitiva, Combinam-se, pois, acu- mulagao molecular-digital com o puro uso da forga de trabalho. OLIVEIRA, F. Critica & razio dualista e 0 omitorrinco. Campinas: Boitempo, 2003. Os aspectos destacados no texto afetam direta- mente questdes como emprego e renda, sendo possivel explicar essas transformagdes pelo(a) (a) crise bancéria eo fortalecimento do capital industrial. (b) inovagio toyotista ea regularizagao do trae Dpalho formal impacto da tecnologia e as modilicagies na estrutura produti (c) (a) emergéncia da globalizagio ¢ a expansio do setor secundario. (€) diminuigio do tempo de trabalho e a ne- cessidade de diploma superior (2016) A sociologia ainda nao ultrapassou a era das construgées e das sinteses filoséficas, Em. vez de assumir a tarefa de langar luz sobre uma parcela restrita do campo social, ela prefere buscar as brilhantes generalidades em que todas fas questées sio levantadas sem que nenhuma soja expressamente tratada, Nio 6 com exames Enem sumétios © por meio de intuigies répidas que se pode chegar a descobrir as leis de uma reali- dade to complexa, Sobretudo, generalizagdes as vezes tdo amplas e tdo apressadas nao sao suscetiveis de nenhum tipo de prova. DURKHEIM, E. 0 suicidio: estudo de sociologia. Sao Paulo: Martins Fontes, 2000, 0 texto expressa 0 esforgo de Bmile Durkheim fem construir uma sociologia com base na (a) vinculagio com a filosofia como saber unic ficado (b) reunido de percepgses intuitivas para de- rmonstragao, (6) formulagio de hipéteses subjetivas sobre vida social (d) adesio aos padzées de investigagao tipicos das ciéncias naturais, (e) incorporagio de umn conbecimento alimen- tado pelo engajamento politico. (2016) A democracia deliberativa afimaa que as partes do conflito politico devem deliberar entre sie, por meio de argumentagio razoavel, ten- tar chogar a um acordo sobre as polticas que seja satisfatério para todos. A democracia ati- vista desconfia das exortagoes & deliberagio por acteditar que, no mundo real da politica, onde as desigualdades estruturais influenciam proce: dlimentos e resultados, processos democraticos que parecer euraprir as normas de deliberacio geralmente tendem a beneficiar os agentes mais poderosos. Ela recomenda, portanto, que aque- Jes que se proocupama com a promogio de mais justiga devem realizar principalmente a ativi dade de oposigao extica, em ver de tentar che- gar a um acordo com quem sustenta estruturas de posier existentes ou delas se benefcia YOUNG, I. M. Desafios ativistas & democracia doliberativa, Revista Brasileira de Ciéncia Politica, n. 13, jan.-abr. 2014 As concepgies de democracia deliberativa e de democracia ativista apresentadas no texto tra- tam como imprescindiveis, respectivamente, (a) a decisdo da maioria e a uniformizagio de direitos, (b) a organizagio de cleigées ¢ © movimento anarquista, (c) a obtengio do consenso e a mobilizagio das contato: spexatastigmail.com Grupo Exatas www grupoexatas.combr Filosofia ¢ Sociologia www grupoexatas.com.br rupoexatas wordpress.com, (d) a fragmentagio da participagio © a deso- bediéncia civil (©) @ imposigio de xesisténcia eo monitor. ‘mento da liberdade 68, (2016) A promessa da tecnologia moderna se converteu em uma ameaga, ou esta se associow Aquela de forma indissolivel, Hla vai além da constatagao da ameaga fisica. Coneebida para a felicidade humana, a submissao da natureza, na sobremedida de seu sucesso, que agora se es- tende & propria natureza do homem, conduzity a0 maior desafio j4 posto ao ser humano pela sua propria agdo. O novo continente da pravis coletiva que adentramos com a alta tecnologia ainda constitui, para a teoria ética, uma terra de ninguém, JONAS, HT. O principio da responsabilidade Rio de Janeiro: Contraponto; Kditora PUC-Rio, 2011 (adaptado), As implicagdes éticas da articulagio apresen- tada no texto impulsionam a necessidade de construgio de um novo padrio de comporta- mento, cijo objetivo consiste em garantit o(a) (a) pragmatismo da escolha individual. (b) sobrevivincia de geragées futuras. (6) fortalecimento de politicas liberais. (4) valorizagao de miltiplas etnias (©) promogio da inckusio social 69, (2016) Seutimos que toda satisfagio de nossos desejos advinda do mundo assemelha-se A es. mola que mantém hoje o mendigo vivo, porém prolonga amanha a sua fome. A resignagio, to contrésio, assemelha-se & fortuna herdada: livra o herdeito para sempre de todas as preo- ceupagies. SCHOPENHAUER, A. Aforismo para a sabedoria da vida, Sio Paulo: Martins Fontes, 2005. © trecho destaca uma ideia remanescente de ‘uma trasigao filoséfica ocidental, segundo a qual a felicidade se mostra indissociavelmente ligada (a) consagragio de relacionamentos afetivos, (b) administragio da independéncia interior. (c) fugacidade do conhecimento empitico. Grupo Exatas Enem (d) liberdade de expressio religiosa (©) busca de prazeres efémeros, (2016) Nunca nos tornaremos mateméticos, por exemplo, embora nossa meméria possua todas as demonstragies feitas por outros, se nosso espitito nio for capaz de resolver toda espécie de problemas; nio nos tornarfamos Alésofos, por ter lido todos os raciocinios de Platao © Aristételes, sem poder formular um juizo sélido sobre o que nos é proposto. Assim, de fato, pareceriamos ter aprendido, no histérias. DESCARTES, R. Regras para a orientagio do espirito, Sio Paulo: Martins Fontes, 1999. Em sua busea pelo saber verdadeiro, 0 awe tor considera o conhecimento, de modo exitico, como resultado da (a) investigagao de natureza empirica (b) retomada da tradigao intelectual. (c) imposigio de valores ortodoxos. (d) autonomia do sujeito pensante (€) liberdade do agente moral. (2016) TEXTOT Fragmento B91: Nao se pode banhar duas vezes no mesmo rio, nem substancia mortal alcancar duas vezes a mesma condigdo; mas pela intensi- dade e rapidez da mudanga, dispersa e de novo retine, HBRACLITO. Fragmentos (Sobre a naturera) io Paulo: Abril Cultural, 1996 (adaptado) TEXTO IL Fragmento BS: Sio muitos os sinais de que o ser 6 inginito e indestrutfvel, pois ¢ compacto, ina- Dalivel e sem fima; nio foi nem ser, pois é agora um todo homogéneo, uno, continuo, Como po- deria o que é perecer? Como poderia gerar-se? PARMENIDES. Da natureza, Sao Paul: Loyola, 2002 (adaptaco). Os fragmentos do pensamento pré-socritico expiem uma oposigio que se insere no campo das (a) investigagies do pensamento sistemético. contato: spexatastigmail.com Grupo Exatas www grupoexatas.combr Filosofia ¢ Sociologia www grupoexatas.com.br rupoexatas wordpress.com 72, 73, Grupo Exatas (b) preocupagies do periodo mitoligico (©) discussdes de base ontolégica. (A) habitidades da retdrica sofistica (e) verdades do mundo sensivel. m4, (2016) Hoje, a indiistria cultural assumiu a he- ranga civilizatéria da democracia de pioneizos © empresarios, que tampouco desevolvera uma fineza de sentido para os desvios espirituais, ‘Todos sao livres para dangar e para se diver- tir, do mesmo modo que, desde a neutralizagao, histérica da religio, sao livres para entrar em. qualquer uma das insimeras seitas. Mas a liber- dade de escolha da ideologia que reflete sempre a coergio econdmica, revela-se em todos os soto es como a liberdade de escolher o que € sempre ADORNO, T; HORKHEIMER, M. Dialética do esclarecimento: fragmentos filoséficos. Rio de Janeiro: Zahar, 1985. A liberdade de escolha na civilizagio ocidental, de acordo com a anilise do texto, ¢ um(a) (a) legado social (b) patriménio politico (©) produto da moralidade (4) conquista da humanidade, (ec) ilusio da contemporancidade (2016) Ser modemno é encontra-se em um ambi- ente que promete aventura, poder, alegria, cres- cimento, autotransformagao e transformagao das coisas em redor 7 mas ao mesmo tempo ameaga destruir tudo o que temos, tudo 0 que sabemos, tudo o que somos. A experiéneia am- Ddiental da modernidade anula todas as frontei- ras geogrdficas e raciais, de classe e nacionali- dade: nesse sentido, pode-se dizer que a mo- dernidade une a espécie bumana, Porém, & uma unidade paradoxal, uma unidade de de sunidade. BERMAN, M. Tudo que 6 sélido desmancha no ar: a aventura da modernidade. Sio Paulo: Cia, das Letras, 1986 (adaptado). O texto apresenta uma interpretagiio da moder- nidade que a caracteriza como um(a) (a) dinitnica social contraditéria. (b) interagio coletiva barménica. Enem 75, (©) fendmeno econdmico estvel. (4) sistema intemacional decadente (e) process histérico homogeneizacdor. (2016) Pix afirmava que nada 6 nobre nem vergonhoso, justo ou injusto; e que, da mesma maneita, nada existe do ponto de vista da ver- dade; que os homens agem apenas segundo a Iej e 0 costume, nada sendo mais isto do que aquilo. Ele levou uma vida de acordo com esta doutrina, nada procurando evitar ¢ nio se des- viando do que quer que fosse, suportando tudo, carrogas, por exemplo, precipicios, cies, nada deixando ao arbitrio dos sentidos. LAERCIO, D. Vidas e sentengas dos filésofos ilustres. Brasilia Editora UnB, 1988. © ceticismo, conforme sugerido no texto, caracteriza-se por: (a) Desprecar _quaisquer _convengées_ obrigagoes da sociedade. (b) Atingir 0 verdadeio prazer como 0 principio e o fim da vida feliz (c) Defender a indiferenca e a impossibilidade de obter alguma certeza, (d) Accitar 0 determinismo e ocuparse com a esperanga transcendente (e) Agir de forma virtuosa e sabia a fim de enaltecer o homem bom ¢ belo (2016) © conceito de fungdo social da cidade incorpora a organizagio do espago fisico como fruto da regulagao social, isto , a cidade deve contemplar todos os seus moradores © no so- mente aqueles que esto no mercado formal da produgio capitalista da cidade, A tradigao dos cédigos de edificagao, uso e ocupagao do solo no Brasil sempre parliram do pressuposto de que a cidade nio tem divisies entre os incluidos & 1 excluidos socialmente, QUINTO JR., L. P. Nova legislagio urbana e ‘os velhos fantasmas. Estudos Avancados (USP), n. 47, 2003 (adaptado). ‘Uma politica governamental que contribui para viabilizar a fungio social da cidade, nos moldes indicados no texto, 6a )qualfcagao de servigos pblicos em barzes perfericos (6) implantagio do centros eomerciais em ek 1x08 rodovidvios. contato: spexatastigmail.com Grupo Exatas www grupoexatas.combr Filosofia ¢ Sociologia www grupoexatas.com.br rupoexatas wordpress.com, 76. Grupo Exatas (©) proibigio de construgdes residenciais em regides ingremes (d) disseminagio de equipamentos culturais em locais tusisticos (¢) desegulamentagio do setor imobiliévio em ‘reas favelizadas (2016) EXTOL Documentos do século XVI algumas vezes se referem aos habitantes indigenas como ou “gente brastlia”e, ocasionalmente no séoulo XVII, o termo “brasileizo" era a eles apli- cado, mas a referéncias ao status econémico € juridico desses eram muito mais populares. As- sim, os termos “negro da terrae “indios" eram_ utilizados com mais frequéncia do que qualquer outro. SCHWARTZ, 8. B. Gente da terra braviliense da nagio. Pensando 0 Brasil: a construgio de uum povo. In: MOTA, C. G. (Org,). Viagem incompleta: a experiéncia brasileira (1500-2000). $0 Paulo: Senac, 2000 (adaptado). TEXTO II fndio é um conceito construido no processo de conquista da América pelos europeus. Desin- teressados pela diversidade cultural, imbufdos de forte preconceito para com 0 outro, 0 ite dividuo de outras culturas, espanhis, portte gueses, franceses ¢ anglo-saxoes terminaram por denominar da mesma forma povos tao dispares quanto os tupinambss e of astecas. SILVA, K, V.; SILVA, M. Il. Dicionario de conceites histéricos. $a0 Paulo: Contexto, 2005. Ao comparar os textos, as formas de designagao dos grupos nativos pelos europeus, durante © perfodo analisado, sio reveladoras da (a) concepeao idealizada do territério, enten- dido como geograficamente indiferenciado, (b) percepedo corrente de uma ancestralidade ‘comum As populagies amerindias (c) compreensio etnocéntrica acerca das po- pulagées dos territérios conquistados. Enem (a) transposigio diveta das categorias origina das no imaginério medieval. (e) visto utépica configurada a partir de fan- tasias de riqueza, 77. (2016) Ser ow ndo ser eis a questo, Morrer - dormir - Dormir! Talvez sonar. Ai esté 0 obstéculo! Os sonhos que hio de vir no sono da morte Quando tivermos escapado ao tumulto vital Nos obrigam a hesitar: e & essa a reflexao Que dé & desventura uma vida tio longa SHAKESPEARE, W, Hamlet, Porto Alege: L&PM, 2007 Este soliléquio pode ser considerado um pre- cursor do existencialismo ao enfatizar a tensio entre (a) consciéncia de sie angistia humana. (b) inevitabilidade do destino e incerteza mo dade da personagem ordem do mundo, (4) racionalidade argumentativa e loucura imi- nente, (c) dependéncia paterna e impossibilidade de ago 78, (2016) TEXTOT contato: spexatastigmail.com Grupo Exatas www grupoexatas.combr Filosofia ¢ Sociologia www grupoexatas.com.br rupoexatas wordpress.com, 79, Grupo Exatas TTradugao: “As mulheres do futuro fardo da Lua um lugar mais impo para se viver TEXTO I Metade da nova equipe da Nasa é com- posta por mulheres Até hoje, cerca de 350 astronautas americanos jé estiveram no espago, enguanto as rsulheres nao chegam a ser um tergo desse niimero. Apés o antincio da turma composta 50% por mulheres, alguns internautas escreveram comentérios machistas e desrespei- tosos sobre a escolha nas redes sociais, Dispontvel em: https:/ /eatracalivre.com. br. ‘Acesso em: 10 mat, 2016. A comparagio entre 0 aniincio publicitério de 1968 e a repexcussio da noticia de 2016 mostra (a) clitizagao da carreira cientifica. (b) qualifcagio da atividade doméstica (©) ambigéo de indistrias patrocinadoras (d) manutengio de esterestipos de género. (e) equiparagdo de papéis nas relagdes familia. (2017) A moralidade, Bentham exortava, no & uma questio de agradar a Deus, muito menos de fidelidade a regras abstratas. A moralidade Enem 80, 81 6a tentativa de eriar a maior quantidade de felicidade possivel neste mundo. Ao decidir 0 que fazer, deveriamos, portanto, perguntar qual curso de conduta promoveria a maior quanti- dade de felicidade para todos aqueles que serao afetados. RACHELS, J. Os elementos da filosofia moral. Barueri-SP: Manole, 2006, Os pardmetros da acao indicados no texto esto em conformidade com uma (a) fundamentagio cientifica de viés posite vista, (b) convengio social de orientacio normativa, (0) transgressio comportamental religiosa, (d) racionalidade de carter pragmitico. (e) inclinagdo de natureza passional. (2017) Muites paises se caracterizam por te- rem populagies multiétnicas, Com frequéncia, evoluiram desse modo ao longo de séculos. Ou- tras sociedades se tormaram multiétnicas mais rapidamente, como resultado de politicas incen- tivando a migragio, ou por conta de legados coloniais e imperiais GIDDENS, A. Sociologia. Porto Alegre Penso, 2012 (adaptade), Do ponto de vista do funcionamento das demo- cracias contemporineas, o modelo de sociedade deserito demanda, simultaneamente, (a) defesa do patziotisino © rejeigio ao hibri dismo (b) universalizagao de direitos e respeito & dic versidade. (©) segregagio do tervitério ¢ estimulo ao ax. togoverno, (@) politicas de compensagio ¢ homoge. neizagio do idioma. (©) padtonizagio da cultura e ropressa0 aos particularismos (2017) A representagio de Demécrito & seme. Thante A de Anaxégoras, na medida em que wm infinitamente miltiplo 6 a origem; mas nele a determinagio dos prinefpios fundamentais apa- rece de maneira tal que contém aquilo que para 1 que foi formado nao é, absolutamente, 0 as- pecto simples para si. Por exemplo, particulas de carne e de ouro seriam prineipios que, alzavés de sua concentragio, formam aquilo que aparece como figura. contato: spexatastigmail.com Grupo Exatas www grupoexatas.combr 82 83, Grupo Exatas HEGEL, G. W. F. Critica moderna. In SOUZA, J.C. (Org,) Os pré-socraticos: vida e obra, Sio Paulo: Nova Cultural, 2000 (adaptado. texto faz uma apresentagio critica acerca do pensamento de Demécrito, segundo 0 qual 0 “principio constitutive das coisas" estava repre- sentado pelo(a) (a) simero, que fundamenta a criagio dos deu- devir, que simboliza o constante movi mento dos objetos. gua, que expressa a causa material da ori- gem do universo (b) (ce) (a) imobilidade, que sustenta a existéncia do ser atemporal (e) (2017) Uma conversagao de tal natureza trans- forma o ouvinte; o contato de Séerates paralisa fe embaraga; leva a refletir sobre si mesmo, a imprimir A atengio uma dizegso incomum: 0s temperamentais, como Alcibiades, sabem que encontrarao junto dele todo o bem de que sio capazes, mas fogem porque receiam essa in- fluéncia poderosa, que os leva a se censura- rem. F sobretudo a esses jovens, muitos quase criangas, que ele tenta imprimir sua orientagio, ‘itomo, que explica o surgimento dos entes. BREHIER, E. Histéria da filosofia. Sao Paulo: Mestre Jou, 197. © texto evidencia caracteristicas do modo de vida socratico, que se baseava na (a) contemplagio da tradigio mitica (b) sustentagio do método dialétio. (©) relativizacio do saber verdadeiro (d) valorizago da argumentagao retérica (e) invostigagao dos fundamentos da natureza, (2017) A grande maioria dos paises ocidentais democraticos adotou o Tribunal Constitucio- nal como mecanismo de controle dos demais poderes. A inclusio dos THibunais no cenério politico implicou alteragies no céleulo para a mplementagio de politicas piblicas, O go- verno, além de negociar seu plano politico com © Parlamento, teve que se preocupar em nao infringir a Constituigao. Essa nova arquite- tura institucional propiciou o desenvolvimento de um ambiente politico que viabilizow a patti- cipagio do Judiciitio nos processos decisérios. Enem Filosofia ¢ Sociologia 84 www grupoexatas.com.br rupoexatas wordpress.com CARVALHO, EB. R. Revista de Sociologia e Politica, n. 23, nov. 2004 (adaptado). © texto faz referineia a uma importante mu danga na dinimica de funcionamento dos Es tados contemporaneos que, no caso brasileiro, teve como consequéncia a (a) adogio de eleigdes para a alta magistra- ‘ura, (b) diminuigdo das tensdes entre os entes fede. rativos (c) suspensio do principio geral dos freios © contrapesos (4) judicializagio de questées préprias da es fera legislativa (e) profissionalizagdo do quadro de Gionérios da Justiga. fan- (2017) A participagdo da mulher no proceso de decisao politica ainda é extremamente limi- tada em praticamente todos os paises, indepen- dentemente do regime econémico e social e da estrutura institucional vigente em cada um de- les. E fato piiblico e notério, além de empi- ricamente comprovado, que as mulheres esto em geral sub-representadas nos érgaos do po- der, pois a proporgao nio coresponde jamais a peso relativo dessa parte da populacao. TABAK, F. Mulheres piiblicas patticipagao politica e poder. Rio de Janeiro: Letra Capital, 2002 No fmbito do Poder Legislativo brasileiro, a tentativa de reverter esse quadro de sub- representagio tem envolvido a implementagio, pelo Estado, de (a) leis de combate a violéncia doméstica. (b) cotas de género nas candidaturas par tidaias (©) programas de mobilizagio politica nas ex colas. (d) propagandas de incentivo ao voto consci= cente, (e) apoio financeito as liderangas femininas. contato: spexatastigmail.com Grupo Exatas www grupoexatas.combr Filosofia ¢ Sociologia www grupoexatas.com.br rupoexatas wordpress.com 85. (2017) Uma pessoa vise forgada pela necessi- dade a pedir dinheiro emprestado. Sabe muito bem que néo poderé pagar, mas vé também que nao Ihe emprestardo nada se nao prome- ter firmemente pagar em prazo determinado, Sente a tentagao de fazer a promessa; mas tem finda consciéncia bastante para perguntar a si mesma: nio ¢ proibide e contrério ao dever livrar-se de apuros desta maneira? Admitindo que se decida a fazé-lo, a sua maxima de agao seria: quando julgo estar em apuros de dinheito, vou pedi-lo emprestado e prometo pagé-lo, em- bora saiba que tal nunca suceders. KANT, I. Fundamentagao da metafisica dos costumes. Sio Paulo: Abril Cultural, 1980. De acordo coma a moral kantiana, a “alsa pro- mesa de pagamento" representada no texto (a) assegura que a agio seja aceita por todos a partir da livre diseussio participativa, (b) garante que os efeitos das ages nio des- truam a possibilidade da vida futura na terra, (©) opde-se ao principio de que toda ago do hhomem possa valer como norma universal (d) materializar-se no entendimento de que os fins da ago humana podem justificar os (e) permite que a agio individual produza a ‘mais ampla felicidade para as pessoas ene volvidas, 86. (2017) Se, pois, para as coisas que fazemos existe um fim que desejamos por ele mesmo & tudo o mais é desejado no interesse desse fim; evidentemente tal fim sero bem ou antes, 0 Grupo Exatas Enem sumo bem. Mas ndo teré o conhecimento, por- ventura, grande influéncia sobre essa vida? Se assim 6, esforcemo-nos por determinar, ainda que em linhas gerais apenas, o que seja cle © de qual das ciéncias ou faculdades constitui o objeto. Ninguém duvidaré de que o seu es- tudo pertenga A arte mais prestigiosa e que mais verdadeiramente se pode chamar a arte mestra. Ora, a politica mostra ser dessa natu- reza, pois é ela que determina quais as ciéncias que devem ser estudadas num Estado, quais si0 as que cada cidadao deve aprender, © até que onto; ¢ vemos que até as faculdades tidas em maior aprogo, como a estratégia, a economia © a retdériea, estéo sujeitas a cla, Ora, como a politica utiliza as demais ciéncias e, por outro Jado, legisla sobre o que devemos e 0 que nao dovemos fazer, a finalidade dessa ciéncia deve abranger as das outras, de modo que essa fina- lidade sera o bem humano. ARISTOTELES. Bitica a Nicmaco. In Pensadores, Sao Paulo: Nova Cultural, 1991 (adaptado). Para Aristételes, a relagio entre o sumo bem & a organizagao da pds pressupoe que (a) 0 bem dos individuos consiste em cada um perseguir seus interesses (b) o sumo bem 6 dado pela fé de que os deuses sfo os portadores da verdade. (c) a politica é a ciéncia que precede todas as demais na organizacio da cidade. (d) @ educacao visa formar a consciéncia de cada pessoa para agir corretamente. (e) a democracia protege as atividades politicas necessérias para o bem comum, contato: spexatastigmail.com 6 0. Grupo Exatas www-grupoexatas.com.br rw grepoeratas.combr Filosofia e Sociologia grupoexatas wordpress.com Gabarito Le 16. D 31 B 46, B 6D 6..C 2E ne 32. C aB 2c 7A 3.D B.C 33. B 48. B 63.8 4D 19. B MB 49. 6 64. D 78D 5B 20. c 35, C 50,8 c 79. D 6D ac 5. B 66, D 80. B 2A D 52. C onc 8E 23. B 38.4 53.8 68. B SLE OE 2A 39. c 54. B 09. B 82. B 10.4 25.8 40.8 55, A 70. D LA ALA 56. D ae 83D 12D 12. STA 2 3B 13. c 28. D 43. A 58.3 3, 85. C uD 29. D a) 59. A mc 15D 30. D 45,8 60. C A 86. € Grupo Exatas Enem contato: spexatastigmail.com

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