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Cops) 302 2A 2.2 4a. 42 5A. 52. 53. 54. 61 614 612 62. 7A 72. 724 722. 81. 814 812 8.13. 8.1.4. 8.15. 8.2, 8.24 8.2.2. 8.23. 83. 94 10. 104 10.2 103. 10.4. 105. INDICE PREFACIO ESCOPO E PREMISSAS GRUPOS DE CHUMBADORES E TIPOS DE ARRANIO ELEMENTO DE CONCRETO A RECEBER A FIXAGAO DEFINICOES. TIPOS DEFALHA MECANISMOS DE FALHA A TRAGAO MECANISMOS DE FALHA POR CORTE siMBOLOs INDICES ACOES E RESISTENCIAS CONCRETO DIMENSOES E ESPAGAMENTOS FATORES DE SECURANCA ESTADO LIMITE ULTIMC FALHAS RELACIONADAS AO CONCRETO FALHAS RELACIONADAS AO ACO ESTADO LIMITE DE SERVICC ESFORCOS QUE ATUAM NOS CHUMBADORES ESFORCOS DE TRACAO FORCAS CORTANTES FORCA CORTANTE SEM BRACO DE ALAVANCA FORCA CORTANTE COM BRACO DE ALAVANCA ESTADO LIMITE ULTIMC RESISTENCIA DA FIXACAO A ESFORCOS DETRACGAO. FALHA DO ACO FALHA NA ADESAO (PULL-OUT FAILURE) FALHA DO CONE DE CONCRETO FALHA POR FENDILHAMENTO NO MOMENTO DA INSTALAGAO DO CHUMBADOR FALHA POR FENDILHAMENTO DEVIDO AO CARREGAMENTO RESISTENCIA DA FIXACAO A FORCA CORTANTE FALHA DO ACO FALHA NO CONCRETO POR ALAVANCA (CONCRETE PRY-OUT FAILURE) FALHA NA BORDA DECONCRETC RESISTENCIA A ESFORCOS COMBINADOS DE TRAGAO E FORCA CORTANTE ESTADO LIMITE DE SERVICC DESLOCAMENTOS FORCAS ATRI BUIDAS A ARMADURA COMPLEMENTAR FORCAS DE TRACAO FORCAS CORTANTES DIMENSIONAMENTO DA ARMADURA COMPLEMENTAR PARA ESFORCOS DE TRAGAO DIMENSIONAMENTO DA ARMADURA COMPLEMENTAR PARA FORCAS CORTANTES DETALHAMENTO DA ARMADURA COMPLEMENTAR Bowmanuuns 10 10 10 n 2 2 2 2 2 2 3 ” 7 18 18 18 18 2 24 24 24 24 25 26 3 32 32 32 32 32 33 33 34 1. Prefécio Esta publicagao foi elaborada pela Associagdo Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural ~ ABECE, por meio da colaboracdo de profissionais e empresas do ramo com o objetivo de obter um texto-base para uma futura norma brasileira de projeto de fixagdes com wumbadores quimicos A recomendacio se baseiaprincipalmente nas disposigdes do Tecnical Report TR 029 editado pela EOTA — European Organization for Technical Assessment - Design of Bonded Anchors, complementada por itens do boletim 58 do FI8 - International Federation for Structural Concrete e pelo projeto de norma FprEN 1992-4:2005 do comité nico CEN/TC 250— Structural Eurocodes. Nao existern normas brasileira para obtencao dos parametros necessérios ao projeto das fxagSes. Dado a impossibilidade de elabe- ‘20 imediata de normas para estes ensaios, optou-se pela adocao das normas e aprovagies técncas interacionais como um passe inicial do processo de regulamentagao no Brasil Apés esta primeira etapa, serdo criados grupos especifcos para definigio dos procedirmentos nacionais para ensaio dos chumbadores O mesmo procedimento est sendo adotado para fixagGes com chumbadores mecanicos prée pés-instalados. ABECE--Associago Brasileira de Engenharia eConsultoria Estrutural 2, Escopoe Premissas &sta publicacao fornece recomendacdes para o projeto de fxacBes para fins exclusivarente estruturais.Entende-se por fxagSes para Fins estruturais as situagBes onde sua falha resulte em colapso total ou parcial da estrutura,rsco a vida ou lever a perdas materiais expressivas Os pardmetros de célculo necessérios a0 projeto podem ser abtidos por meio da execucdo de ensaios especificos ou diretamente das aprovagées técnicas- ETA (European Techinical Assessment) de cada produto, Estas aprovacdes so emitidas por laboratérios membros do EOTA (European Organization for Technical Assessment] e se baseiar nas publicacSes deste drgo, as ETAG’s (European Techical Aproval Guidelines) A profundidade maxima de embutimento deve ser de 20d. Para a profundidade minima deve-se respeitar embutimenta de 4d com, ac menos, 40 mm. Qutras restrigdes podem estar contidas no material técnico de cada fabricante © método de célculo se aplica exclusivarnente a a¢des estéticas, ndo sendo impacto ou sismicas), ido para FxagBes sujeitas a agGes dinamicas(ciclicas &sta recomendacio é aplicavel a humbadares consttuidos por barras roscadas ou vergalhdes de aco para concreto armada Pressupbe-se que todas 0s cuidados executivos paro 0 bom desempenho do chumbador,tais como distancias minimas, didmetro profundidade dos furos, mistura dos omponentes, temperatura deaplicacio, mpeza dos furs, equipamento de perfuracao, prazos de aplicagdo e tempo de cura tenham sido rigorosarmente indicados pelos fabricantes e seguicos pelos instaladores, Recomenda-se ainda {jue as premissas de célculo sejam registradas explictamente no projeta da fxaca0. No caso de furos vertcais de cima para baixo corn uso de adesivo fuido, é permitida a aplicacdo por vertimento, Em furos horizontals au verticais de baixo para cima, éobrigatirio o uso de adesivo tixotrSpic e sistema de injegdo que garantao completo preenchimento do fur 2.1. Grupos de chumbadores e tipos de arranjo © métado de célculo apresentado é valido para um churbador individual ou para um grupo de chumbadares. No caso de grupo de chumbadores, os esfor¢0s so distribuidos por meio de uma chapa de base considerada rigida, Em um grupo de chumnbadores s40 ut lizados apenas chumbadores do mesmo tipo, diametro e emibutimento {As disposigbes dos chumbadores de uma fixacdo cobertas por esta recomendacio esto apresentadas na figura 2.0.1 € 2.0.2. Outros arranjos doschumbadores tas como triangular ou circular também sdo permitidos, contudo, as disposig&es do presente método deverr ser aplicadas com o bom julgamenta do Engenheiro Projetista chapa de base hi id chumbadores aiisceell \erere e| [e e| e| |e e| je eo e| |e e| jeee @) OF G d) @ @ Figura 2.0.1-Configurag de fxacies abrangidas pelo método decculo desta recomendagao para + Todas as diregbes de estore, seas chumbadoresesiverem distantes das hordas (c>10h, @ ¢> 60d). + Sujeitasa apenas aesforgos de tragdo, eos chumbadores estiverem priximos as bordas (< tol, e ¢< 60d). chapa de base. ¢,.¢,<10h, chumbadores ae a <60d @ o G @ Figura 2.0.2-Configuraciode fivagies abrangidas pelo métododeclculo para cargas de corte combinadas.ou no com esforgesdetragi), eos chumbadoresestiverem stuados proximoa bona (caralela& borda pode ser distribuida igualmente entre tados os chumbadores do grupo 6 7.24. Forca cortante sem braco dealavanca Forgas cortantes podem ser consideradas sem braco de alavanca quando ambas condigbes a seguir forem satisfeitas: a) Se, sobre superficie do concretoa recebera fixagdo,ndo houver argamassa ce nivelamento,ou a camada de nivelamento possuir resisténcia a compressio superior a 30 MPa etiver espessura inferior ada ) Achapa de base estiver em contato com 0 chumbador em toda sua espessura, 7.2.2, Forca cortante com braco dealavanca Seas condigéesa) eb) do item 7.2: no forem satisfetas, o brago de alavanca écaleulado de acordo coma equacdo 7.1 (ver figura 78) Ina.te, om onde ¢, = distancia entrea forga de corte ea superficie do concreto a, = o5'd 4, = 0,0seuma atuela euma porceforem instaladasdiretamente sobre a superficie do concreto (ver Figura 7.86) @ = diametronominal do chumbador (ver figura 7 8a) chumbador chumbador ——s4] v v chapa base j; chapa base Figura 7.8-Definigées para brago dealavanca. 0 método decélculo do momento fletor no chumbadoré feito de acordo com a equagio (7.2). ay Ovaloro,, depende da restrigio a rotagio no ponto de aplicagio da forga conante Quando no ha restrigdo.y,=1.0 (ver figura 7.92). Esta suposiqao ésemprea favor da segurana Quando hi restrigo total, 2.0 er figura 7.96) v he chapa base UY chapa base I @o,-.0 Woyr20 Figura 7.9-Fixagiosem restr rota (a, fxagocom restigio a rotagto(b) "7 8. Estado Limite Ultimo (Os espacamentos entre chumbadores, distancias da borda, assim como a espessura do concreto, devern obedecer aos valores minimnos obtidos em ensaios especificas ou diretamente das aprovagbes técnicas (ver item 2). espacamento entre os chumbadores externos de um grupo de chumbadores em relagdo a grupos adjacentes, ou a distancia de um chumbadar individual a outro. deve ser a5, Deve-se garantir que a Equagao (6.1) seja atendida para todas as direcdes de carregamento (tragdo e corte) assim como todos os tipos defalha, 8a, Resistncia da fixagéo a esforcos de tracao Falha no ago eee Consultara NBR 8809 falha do cone de concreto e 2 oncetecone fae) NesSNae! Mae Ny SNe! ac 8a. Falhadoaco Seguiras recomendagies da NBR 8800, 81.2. Falhanaadesio (pull-out lure) ‘A resistncia caracteristica no caso de falha na adeso,N,, A SL a Ney = a) Ovalor da resisténcia caracterstca inicial da ancoragem € obtido por meio da expressio: I) ro) Tama: & [mm] ‘Ta resistencia caracterstica de adesdo, ue depende da classe de resisténcia do concreto. Deve se fazer distinedo entre aplica- Bes em concretofissurado (7, ,) vem concreto néo-issuradd (r,.) conformeo tern 2.2. Os valores destes parémetros devern ser obtidos por meio ce ensaios especifico ou diretamente das aprovacbes ténicas dos produtos (ver item 2) b)0 efeito geométrico do espagamento entre chumbadores ea distancia de borda na resisténcia caracteristica & considerado por meio da relacio A, ,/°,,onde A a drea de influéncia de um chumbadorisolado com grande espacamento e distancia de borda,idealizando o cone de con- creto coma sendlo uma prdmide,cujocomprimenta da base quadrada igual as, (ve Figura.) An Sen Sese ab (Grea da base quadrada, ver figura 81) 18 A, 82 area efetiva, delimitada pela sobreposicdo das areas de influéncia dos chumnbadores adjacentes S,,.) assim como pelas bordas do elemento de concreto (cc, ,). xemplos para célculo de, so forecidos na Figura 8.2. com: od || < ah, Imm) ea 75 Tuy, Pa C2O/25 [N/mm* J; afer] (xd) 0.55, (@)chumbador individual préximo a borda de concreto. Ayalets toss, O55. () grupo dedois chumbadores préximod borda de conereta, 9 8 Au=(6454058 u)(645, 4.55.) 8 8 66St yy (© grupo de quatro chumbadores no canto de um elemento de concreto. Figura 8.2-Exemplos de areas efetivas Ap.N para diferentes arranjos dechumbadores no caso de carregamentode tragio. ©) Ofator iy, leva er consideracao a perturbacio da distribuigdo das tensBes no concreto devido &proximidade das bordas do ele- mento de concreto, Para ancoragens com diversas distancias de borda (por exemplo, um chumbador instalado préximo a0 canto cde um elemento de concreto ou ern uma estrutura estreita a menor distancia da borda c deve ser inserida na equacao (8 2) c Vy 0740.3 — St re) 4). fator i, , leva em consieraci00 efit da superficie de falha parao grupo dechumbadores - {s}° (¥,,-1)210 (ex = espacamento, No caso de grupos de chumbadores com 4s, cleve-se adiataro valor médio de todos os espagamentoss, es, ve >10 eg) snerode curibadores do grupo 2 © faa: © d (mm) ‘r= resistnciacaractersticade aderencia, depende do f, do concreto edever ser abtida nas aprovagées técnica (ver tem 2): fe” = 23 (para aplicagies em concreto fisurado) = 3.2(paraaplicagies em concreto ndo fssurado) €) Ofator),, levaem consideragao oefeita de grupo quando esforgos diferentes atuarn em chumbadaresindividuas deum grupo, <1 (ean) bem" Sa9e ee TF 26,15, 5, «, cexcenticidadedaforcacetracaoresultanteagindasobreaschumbadorestracionados(ver71).Emeasosdeexcentrcidade cemduasdirecdes deve serdeterminado senaradamente paracada direc eo produto deambos fatoresdeveserinseido na quacio (2). f) O fator 1), leva er consideracao 0 efeito da taxa de armadura superficial f Voy ROSH ES (ax h [mm] Se na rego de fxacio exstratmadura superficial com espacamento 2 0 mm (de qualquer diametro) ou com diametto = 10 imme umespagamento 2100 mm, entdo fator de desplacamento superficial slip), 1.0 pode se aplicado indepen cdentemente da profundidtade de ancoragem, 8) Casos especiais Para ancoragens com trés ou mais bordas com distancia ,,.< ¢,. Cay malor distancia da borda —ver Figura 8.3) o dleulo de acordo coma Equacio 8.1 conduza resultados favor da seguranca Resultados mais precisos podem ser obtidosconsiderando para ho maior valor ent: oh Sendo inseridos nas equagbes (8.12) (8.1) eparaadeterminagio ded’, eA, deacordo coma Figura8.128.2além das Equacbes Gab) até @ 1h os valores =0,5-5 emsubstituigioa s,,, ou ¢,,,-fespectivamente e566 56,86 1 G25 Gs IS Conp @ o Figura 8.3-Exemplos dechumbadoresemelementos deconcreto Onde, €¢,, podemser usados. 8.13. Falhadoconede concreto A resisténcia caractert ica de um chumbador ou um grupo de chumbadores, respectivamente, no caso de falha do cone de concreto & Ay NN oe ern, cede res eeu 2 ncadesebe a) Ovalornicial da resistencia caracterstica da chumbador instalado no concrete fssurado ou nao fissurado & abtido através de: 2 ven benths | aff We bee Me (62a) Fra NZ fh, [mm] k, = 7.2 paraaplicagbes em concreto fissurado fh, =10,1 paraaplicagoes em concreto nao fissurado b)0 efeito geométrico do espacamento entre chumbadores ¢ distancia a borda na resisténcia caracteristica € obtida através darelagioA.,/A’,, onde: Fa A's Grea de influgncia de um chumbador isolado que nio softe a interferéncia de outros chumbadores ou das bor 120 comprimento da base igual 3S, as, idealizando o cone de concreto como uma piramide cuja altura & igual 2h, (@2b) (ver Figura 8.42) Say Say OT Syn. =S kg rea efetiva, delimitada pela superposicao as areas de influéncia dos chumbadores adjacentes 6 s,) pelas bordas do elemento de concreto <¢,,). Exemplos para céleulo da A530 fornecidos na Figura 8 4b Figura8.4a- Area deinfluéncia dew chumbadorisolad ,, Aag=(5+055.n) Son ° xc, 058. (a hummbador individual na bora do elemento deconcretc Ana(+s+9584)5on 55 0.58. (6) grupo de dois chumbadores junto bona do elemento de concreto 2 Gis. 0.55, (grupo de quatro chumbadores no canto do elemento de concreto. Figura 8.4b-Exemplos desreasefetvas A, para diferentes arranas dechumbadores ©) 0 fator t,,, eva em conta a perturbacdo na distribuicdo de tensdes devido as bordas do elemento de concreto. Para ancoragens ‘com diversas distancias de bord (como. por exemplo, em chumbadores no canto de um elemento de concreto ou erm um ele- mento estreto),o menor valor de distancia de borda,c, deve sr inserido na Equagao (8.20) ¢ .7+0,3—S1 20) Son ).0 ator, levaem consideragooefeit da taxa de amadura superficial @2d Se na regio de fxagao existir ura armactura superficial com espagamento = 150 mm (de qualquer diametro) ou com diametro 510 mm eum espacamento = 100 mm, entéo o fator de desplacamento superficial (shells palling) ),., =1.0 pode ser aplicado independentemente da profundidade de ancoragem. £2) 0 fator 4), levaem conta efeita deesforgos de tracdo diferentes atuando em chumbadores do mesmo grupo. —<; 628) 1426,15,,. 4, meacentrcidade da carga de tragao vesultante atuando sobre os chumbadores tracionades (verite1n7.1) Onde ha excentrict dade em duas direc, deve ser determinado separadamente para cada diregio eo produto ds fetores deveser inserida ra Equacao (8.2) Ven f) Casos espaciais Para ancoragens com trés ou mais bordas com distanciac,..<<¢,,, acordo com a Equagao 5.3 conduz a resultados a favor da seguranca. Resultados mais precisos podem ser obtidos considerando para h,, 0 maior valor entre: . = maior distancia da borda - ver Figura 8.3) 0 célculo de San Sendo inseridos nas equagées (@.2a) e(@.24),e para determinar 0 valor deA®, eA, de acordo coma Figura 8.384 assim como nas Equagbes (8.2b), (8.20) € (8,2), 05 valores Cay = OS Say. cemsubstituignaoa s,, ou 6. fespectivamente 8.1.4. Falha por fendilhamento no momento da instalacéo do chumbador Para que ao ocorafalha por fendilhamento no momento dainstalagao, devem ser respeitacos os valores minimos de distancia a borda Gaye 5Pagamento entre chumbadoress,., eespessura do elemento, fornecidos nas aprovagies técnicas dos produtos, 82.5. Falha por fendilhamento devido ao carregamento Para falha por fendlhamento devido a cartegamento0s valores... € ,_, ever ser obtidos das aprovagées ténicas em funcio da profundidade de embutimento (ver item 2). verificagao da falha par fendihamento pode ser dispensada se as tréscondigGes abaixo forematendidas a) Adistancia de borda em todas as ireg6es forc>1.2«,, ea espessura domateral base forh>2h,. 'b) 0 elemento possua armagio transversal 20 sentido do embutimento que limite a abertura de fissuras aw, sulbmetido a um esforgode fenilhamento tomado como 50% de N,, ©) Aresisténcia caractristica do concreto para as alhas do cone deconcreto e adesio tenham sido calculadas considerando concre- to fssurade 3 mm, quando ‘Seas condigOes a) b) ou.) nao forem cumpridas, a resistencia caracterfstica de um chumbador individual ou de urn grupo de churba- ores para 0 caso de falha por fendilhamento deve ser calculada de acordo corn a Equacdo (8.3) bo Feta Pan @3 ComNE,. Py Abgy A, de acordo com as Equagées (8.22) até (8.28) eA, AZ, conformedefinida no item 8.13 b),entretanto, cs valo- tesc,,, © 5,,devemsersubstituidos pore, € 5, ‘4 =fatorque considera a influéncia da espessura do material base h na resistencia ao fendilhamento da Fxacao. 3a) ab) 8.2, Resisténcia da fixagéo a Forca Cortante Falha no ago Consultara NBR 8800. Vea S Venlo VE SMon! Falha da borda do concreto (eoncretzedge aire) 8.21. Falhadoago ‘Seguiras recomendacées da NBR 8800. 8.2.2. Falhanno concreto poralavanca (concrete pry-out failure) FoxagBes com chumbadores cutose rigs poem levarafalha do concreto por alavanca,produzindo uma ruptura do lado oposto a direcdo do esforgo (ver Figura 85). A resistencia caracterstica correspondent V,,, pode ser calculada pelas Equagdes (8.4) « (84a), aadotando-se 0 menor dos das valores. Vocag = AN, Ps co) Vane =H oNaye ea) k=1 para h,, <éomm Gab) ke=2 porah, >6omm 40) cunha de ruptura Fatha doconcreto poralavanca. Figuras. Em grupos de chumbadores, onde atuem momentos torsores, combinados ou no com forgas cortantes, o chumbalor mais desfavoré- vel deve ser verifcado de maneira individual seguindo 2 mesma formulagao acima, { e e = e oe Figura 8.54-Grupo dechumbadoressolicitades por um momento torsr:forgs crtantes agindoindividualmenteem chumbadores do grupo, Quando calculada a resisténcia do chumbador mais desfavoravel, as influéncias, tanto de distancias de barda quanto espacamento, ever ser considerados, Exemplos para o cilculo de A, so fornecidos na Figura 8. n*8/2)-(05-8,,#8,2) 5-Syy 8/2) (05-54 *6) 6J24C).(05.5,y4C) (igkscuy (b) grupo de doischumbadoresem um canto. Figura 8.5 -Exemplos para clculo da dreaA,,decones de concreto. 8.2.3. Falhana bordade concreto ‘Afalha na borda de concreto nao precisa ser verificada quando a distancia da borda em todas as direcdes forc>10h,, ¢ c> 60d A resistencia caracteristica para um chumbador ou grupo de chumbadores, no caso de falha na borda de concrete, corresponde a: Ay yay aly ly b MaMa GM ar Yas Bay ay " Os diferentes fatores da Equacio (8.5), s20 fornecidos abaio: es) a) Ovalorinicial da eesisténcia caracterstca de um churnbador ancorada em concret fissurada ou nio fssurado e carcegado per pendicularmente borda do concreto correspondea ili brim: fy [Nami | 7para aplicagBes em concrete fissurado ‘¢=2,para aplicagdes em concreto nao fissurado ' 26 @sa) @sb) eso) 1) Defeito geométrico dos espacamentos a distancia da borda eo efeita da espessura do elemento de concreto na carga caracterts- tice, Cobtido através do célculo da relagao A,,/ onde A, = &rea em projegio da cunha de ruptura na face lateral do elemento de concreto, nao afetada pelas bordas paralelas 2 diregio adotada da carga, conforme a figuras 6 Asc, esd) 4a efetva da projegao da cunha de ruptura na face lateral do elemento de concret,limitada pela sobreposigao dos cones de concreto dos chumbadores adjacentes «3c, assim como pelas bordas paralelas 8 diregao dacarga t= 1.5 epela espessura do elemento th< 15). Exemplos decAleulo pare, sao fornecidas na Figura 8.7 A Paracélculo da ares A, €4,,,assume-se que as forcas cortantes estao aplicadas perpendicularmente borda do elemento de concreto. Ae, =(2-1,5¢) -1,5¢, 45°66, Figura8.6- Cone de concreto ideale drea A, docone de concreto para um churmbador individual Ay =156, (1,56, +6) h>1.5¢, c,1.5¢, A= (2.1,5¢, +5) -h he1sc, 5,36, (b;gnupo de chumbadorespréximoa borda de um elemento deconcreto de pequena espessura 2 A= (s¢,+8,+¢)-h he1,s¢, 5,536, cs15¢, (© grupo de chumbadores priximo ao canto de um elemento deconcreto de pequena espessura Figura 8.7- Exemplos de reas efetiva para cones de concretoideais, em diferentes arranjos de chumbadores sob fora corcante. €) 9 fator leva em conta a perturbacao na distribuicdo das tensbes no concreto devido as borlasadiconais do elemento de cor cretona resisténciaaforcacortante. Para ancoragens com duas bordas paralelas & reco da carga adotada (por exemplo, em um elemento de concrete estreito),a menor distancia de bora deve ser nserida na Equagio (858) vy crbosh : est €) 9fator i, levaem conta angulca, entreacargaaplicada V,, ea drecdo perpendicular bordalivredo elemento de concreto (o4290° ver Figura 7.70) ase, Ovalormaximo de ya serinserido na Equagio (858) £50" No caso de cy,» 90°, Considera-se que apenas a componente da forga cortante paralela & borda atua sobre o churnbador,Exernplos de srupos de chumbadores sob cargas de M,,V,,ouambasasagbes,s80 apresentados nas Figuras 8.8 €8.9 nenhuma verificagao realativa a falha na borda é necessaria (a) grupo deckumbadores na borda sob esforgoV, com angula de180° esforgos em cada gt or oe chumbador esforgo no grupo de chumbadores para raleulo componentes desprezadas, pois possuem diregao oposta a borda (b)gnupo dechumbadores na borda so carga V, com Angulo de 90% c <180° esforcos em cada chumbador esforco no grupo de chumbadores paracileulo (oa } componente desprezads, pois possui direcio oposta a borda (6. grupodeckumbadores na bona sobesforgo momento toro, Figura 8.8-Exemplos de grupo dechumbadores na borda sob esforgs de ora coreantzou momento torsor aco esforgos em cada chumbador esforco no grupo dechumbadores esforgo no grupo de chumbadores paracalculo a resulta o} desprezado, pois a soma posta A borda (a; componente decort devido ao momento torsor maior que a compnente da forgacortantedireta a ; ch ; considera, pos 3 soma sian tote > ee aioe borda acgrcengrrn wes ° de chumbadores esforgo no grupo de chumbadores para cdlculo < (b)componente de corte devido ao momento trsor menor que a compnente da forca cortantedretanadirego da borda. Figura 8.5 -Exemplos de grupos dechumbadores préximes a borda sob agao de forgacortantee momento torsor. ; )0 fator 4), leva em conta o efeito de grupo quando diferentes forgas cortantes atuar indivdualmente nos chumbadores deum grupo ey ara diferentes tipos de falha, deve ser utiizado B, 10 (8.7) coma=2,0 ~/, (e7coma ea 5 02 02 10 Figura 8.11-Diagruma de nteraao para cargas combinadas de tragaoe forcacortante Em geral, as Equagies (8.62) até (8.60) fornecem resultados conservadores, Resultadas mais preciss s4o obtidos pela Equacio (8.7) Yala? )'+(3,)° <1 (3) +8,)'s @n 20. seNye so governados pela falha do ago 15. paratodesos outros tipos de flha a 9. Estado Limite de Servica 9.1, Deslocamentos (Os deslocamentos caracteristicos do chumbador sob cargas de tracio e forga cortante devem ser obtidos em ensaios especficos ou das aprovagdes técnicas (veritem 2). Pode-se assumir que os deslocamentos sao uma funcao linear da carga aplicada, No caso de esforcos combinados de tragao e corte, os deslocamentos para estas componentes devern ser somados geometricamente. 10, Armadura complementar ‘As forcas de tragio atuantes na armadura complementar devem ser definidas usando modelos de bielasetrantes, Exemplos daaplica- ao de modelos de bielase tirantes podem ser observados nas Figuras 0.22103 10.1. Forcasdetracéo ‘Aarmadura complementar deverd ser dimensionada para resistrum esforgo N(churnbador simples) oun, (grupo dechumbadores) esse caso, a armadura complementar deverd ser aplicada para todas os chumbadores do grupo 10.2, For¢ascortantes Em situagGes em que a fxagio esta posicionada perpendicularmente & bord e 0 sentido da forga cortante é na diregao da borda, as armaduras complernentares posicionadas na direcio da forca cortante devem ser dimensionadas para ume forga detracac,receter minada conforme seguinte equacio Noo Var Ql) 41) Sendo V2 forge cortante de céleulo distancia entre 0 eixo da armadura complementar ea forga cortante da fxaco,ndo podendo serinferiora metade do valor: 2» 085" a. sendo‘@ a altura ttl da segao para a qual deve-se adotar o menor valorentre2h,.€2¢, (ver Figura 10.1) No caso em que o valor das forgas cortantes for diferente entre chumnbadores de um grupo, 2 equacio deve ser usada para 0 ‘esforgo Ve, atuante no chumbedor mais solicitado, resultando assim erm um esforgo de tracdo N., Essa forca é ento apicada para ¢ dimensionamento da armadura complementar de todos os chumbadores ae Figura t0.1- armadura complementar para resstir esforgs cortantes. 32 103. _Dimensionamento da armadura complementar para esforcos de tracéo ‘A armadura complementar deverd ser dimensionada para resist os esforgos de tragdo definidos no item 10.1 ‘Aresisténcia caracteristica da armadura complementar para um chumbador pode ser calculada conforme equagao ababxo: Nae = Avert Sendo, Fie” Tensio de escoamento do aco das armaduras <600 MPa; r= quantidade de barras efetivas da armadura complementar para cada chumbador. Para_a determinacao da resisténcia de projeto da armadura complementar, deve-se adotar os ponderadores definidos na ABNT NBR ens . s i | . oo = = ¥ $ fan an 1, hy @ w Legenda @ o 1 =armaciira complementar 2= armadura na superficie Figura 10.2 a) chumbador com anmadura complementar para resistr esforcasdetragio:b) model blel-tirantecorespondente 10.4. Dimensionamentoda armadura complementar para forcas cortantes A armadura complementar deverd ser dimensionada para tesistiros esforgos de tragdo determinados conforme oitem 10.2. A resistencia caracteristica da armadura complementar para um chumbador pode ser calculada conforme equagao ababso: seh A ve fw Sendo, Fu tensdo de escoarmento do ago das armaduras = 600 MPa; 7, quantidade de barasefetivas da armadura complementar para cada chumbador. A, =fatorde eficiéncia da armadura complementar (Ona presenca de armadurana superficie para equilibrio do modelo biela-trante e armadura complementarem forma de estribos ou ganchos; + k= 0.5 quando a armactura complementar for detalhada na forma de estribos ou ganchos endo hd armadura na superficie. Para_a determinagio da resisténcia de projeto da armadura complementar, devese adotar os ponderadores definidos 1a ABNT NBR 68 3 SO,75C Figura10.5-Chumbador com armadura complementar para resstr a esfrcos cortantesproximo a borda 10.5. Detalhamento da armadura complementar Nos casosem que a armadura complementar for dimensionada conforme itens 10,310 4, averifcacio da ruptura porfalhiano cone de concreto pode ser dispensada desce que respeitado todos 0s requsitos lstacos abaixo: 2 didmetro da barra utilizada como armadura complementar deve ser menor ou igual a16 mm 10s casos em que 2 armadura complementar for dimensionada pelo chumbadar mais solicitado, essa mesma armadura deveré ser aplicada para todos os demais chumbadores do grupo 2 armadura complementar deverd ser posicionada de forma simétrica ea uma distancia nao superior 20.75 fy,do chumbador: 2 armadura complementar deverd estar ancorada no cone de rupture por um comprimente > 4.2, pareos casos de armaduas com ganchos na extremidade, ou/,2 10.2, paraos casos de armaduras etas nas extremidades; 2 armadura complementar devers estar ancorada por um comprimentoj,,3,patirda linha de ruptura conforme apresentado nas Figuras10.2€10.3, 0 comprimento de ancoragem (Ibe) deve ser determinado conforme prescritona ABNT NBR 611 deve-seadotar uma armadura na superficie dimensionada de forma a equilbrar os esforgosassuridos no modelo bela-tirante (Figurasto.2.e103). Como simplifcacao, pade-seconsideraro Angulo des para.as bielas de compressao no modelo bielatiran- te AUTORES DO PRESENTE DOCUMENTO: Coordenaca Tiago Garcia Carmona Equipe de desenvolvimento: Arthur Ribeiro Melo Erlane RayaneClementino Fabricio da Cruz Tomo Vanessa Faria Grisolia Mateus Fram Zoboli Marco Aurélio Garcia Goncalves - HILT! Renato Shimokawa - FISCHER Wesley Oliveira -ANCORA Demais colaboradores: Daniel Simioni-ANCORA Thorsten Beyer-HILT! Frederico Machado -TREJOR Ricardo Muniz—FIXAR Solucdes Or ars Cr teniay ere on cCRQec ered Ere r eee ceed Bees Eee ABECE

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