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Pré-vestioular Historia POLIEDRO Autor: beta Sis Slams, Diretor executive: Nicolau Arbex Sarkis ‘cerénciaedtoral:2080 carlos Pugs. ‘eordenacto do edcSe técnica: Maria L dos santas weir. Eicbo técnica: Equipo do editors tras da Eitora Pair, ‘coordenac de produce editorial: Scherrer dos santos. ‘nalista do produce editorial: lausia Norere Fernandos, ‘eordenap do ede: Nicholls sada Mata e ivan Plaseak Jorge. ico qu pos do esieSo dh Estora Pliodro. ‘oordenaps de revisso:rariana Castelo Quel Revise: Equipe ce revisdo di Etora Piedra ‘oordenagto de art: antonio Dor nques Klee Sorte. Diagramagio: Equipe de arte da Eltora Polar. lustrapées: Equipes de iustracio e dearte de Fditora Pledra. ‘oordenap de lcenclamente: Ana Rute 8M. Rerugi Lcenclamento:Equize de eenciamento ds EtaraPoiedra, Projeto grafico: lexandire Moreiratemes e Heber. Portela Projeto grafico da capa: rune Torres Vario Menteito Junior ‘coordenador de Pcp anderson Piva corria, Imoressao ¢ acabamento: nyuaraf Editors crafcs Uda, ‘crédito: copa e frontispicle FxOUadra/Shutterstock § Pedro AnéricoMuikipedia 4 Jeen-Reptiste Debretukipedia + aurdle Figuereca/tkpeda @5 wacinthe Rigaucsuikipade + Cugine Olecrox/Wlkipeda « Kalgarvikimedia Commons ‘contracapa caniculashutterstnek, ‘AtiStoraPaladro pesauisau junta Se fontes apropriadas a exstinela de eventual ‘etentores dos dirsitos de todos os tentos © de todas as obras de artes pléstices resents nests obra, senda que sobre aiguns enhuime reterenea fo eneortrass fm caso de omissta inoluntira, de qun quer erétos fltantes, estes serso Feludos ras futures eigdes estado, sige, reservados as Sreitos eferises os arts 28e 29916 96100. SISTEMA DE _ENSINO POLIEDRO So 2088 dos campos 3 “eleton 12) 3924616 editorags:stemspoleara.com or wus stomspol odeo.com. pyright 2015 ‘Todos 0 disitosdeesipao reservas EitaraPaisdo ©.coverne Joanine no Brasil A Revolugao Liberal do Porto (1820). ARegéncia ded. Pedro ea Independencia. Revisando.. OPrimeiro Reinedo... Operiodo Regencial, Revisando... Aolitica interna do sequndo ‘A Economia do Segundo Reinado. politica externa do Sequndo Reinado Frente 1 A Crise do imperio © o Mavimento Republicano .. Exercicios propostos. Textos complementares. Exercicios camplementares. Exercicios propostas. Texto complomentar. Exercicios complementeres. Revisando —.. Exercicios propostos. ‘Textos complementares. Exercicios complementares. Frente e ‘As Reformas Religiosas.. OMercantilisme. ae Revisando. Exercicios propostos. 5 Impérios Colonials na idade Moderna..........35 Textos complementares...-..-..o.ensnnennnnene- 20 0 Absolutismo. Exercicios complementares.. ‘As Revolugdes Inglesas do s8culo XVI 108 ‘ARevolupao Industral... 130 _Revisando.. 0 tluminismo.. 152 Exercicios propostos. ‘Aindependancia dos EUA 135 Texts complementares.. Revelucéo Francesa... 138 Exercicios complementeres.. Perioda napolednica e o Congreso de Viena, Roe O fim do pacto colonial no Brasil FRENTE 1 ee ee eet Neste copitulo, iremos estudar 0 processo que levou & independéncia do Brosil Poro a plena compreenstio desse tema, seréi particularmente imporiante compreender « correlagdo entre os eventos ocorridos aqui ¢ a realidade que se desenrolava na Eu- ropa no inicio de século XIX. Sera fundamental perceber as ligacdes entre a Revolugio Francesa, particularmente o period Napolednico, e a vinda da familia real para o Brosil,tornando 0 Brasil sede do Monarquio portugueso e fazendo com que © retomo da condicdo de colénia fosse invidvel. 5 Também é importante compreender o alcance da Abertura dos Portos (fim das rela- gées de monopédlio comercial entre Portugal e Brasil) e dos Tratados de 1810. da preponderéncia inglesa, tanto econémica quanto politica, sobre o Brasil). Outro aspecto que tem de ser salientado é quanto & forma como se processou c independéncio do Brasil, um arranjo de elites, sem paricipagSo popular, que néo rompeu com aestrutura social e econémica colonial. Isso teré fundamental importancia para a conslituicéo do pats. 0 Governo Joanino no Brasil 0 panorama europeu do final do século XVIII & imcio do XIX A Europa, no inicio do século XIX, foi marcada por dois processos igualmente importantes iniciados durante as déca- das anteriores: a Revolugo Industrial inglesa oa Revolugho Frances: Este titimo evento teve eomo seu eorolirio a ascenstio de ‘apoledo Bonaparte ao poder, como um gaverno de conso- lidagdo dos interesses burgueses na Franga. Assim, no plano interno, Napoleto instituiu uma auténtica ditadura, capa de rpprimir os focos de opasigho, ao mesmo tempo em que asse~ gurava a propriedade privada ¢0s lucros da burguesia. Externamente, a politica de NapoleSo foi voltads a ten- tativa de ampliar os interasses franceses na Europa. Essa pos ltica apresentava uma dupla acao, uma no campo politico © ‘ouira no campo econdmico, Seu componente politico levou a Franca a um confronto com os paises absolutistas da Europa ‘Cabe ressltar aqui que « Revolucao Francesa havia destruido 0 Absolutismo ¢ os privilégios dos nobres na Franga, em uma Europa em que, & exceeao da Inglaterra e agor da Franca, todas as demais napdes cram governadas por regimes absolu= tistas, Desst forma, a Revoluglo sempre havia representado ‘uma ameaga a esses governos. Desde 0 inicio, as Monarquias absolutistas curopeias jamais haviam procurado esconder seu interesse em atacar a Franga, restaurar a Monarquia e eliminar ‘08 “abomindvels principios franceses". Assim, Bonaparte tinha ‘como principais inimigos, no plano politico, a Austria, a Prise sia, a Russia e 0 Sacro Impéri. Fg. * Jacquas-Louls David. Genaral Napoledo Bonaparte, 1797. Oleo sobre tela, 81 x65 cm Museu do Louvre, Pars. [As guerras napoleénicas tveram infudncia na vinda a ‘Cate real portuguesa para o Brasil Capitulo 5 Entretanto, em termos econémicos, a Inglaterra era o rival mais significative ¢ poderoso, Fsta se consolidara, ao longo do culo XVIII, como a principal poténcia curopeia devido a0 provesso de industrializagio © ao poderio maritimo. A Ingla- terra caracterizava-se por monopolizar os principais trficos da Furopa para as col6nias em outros continents ¢ inundava 0 plancta com sua produgdo t&xtil que, em fase industrial exclu- Siva, atingia rapide? © baixo custo inigualiveis. Dessa forma, ‘0 ingleses no estavam dispostos a dividir com Napoleao a hegemonia que detinham sobre a economia europeia Desde o infeio das guerras napoleOnicas, Portugal manteve ‘uma politiea exterior de neutralidade, ou seja, nfo apoinva a Franca oficialmente, mas também nfo integrava as coligages ‘comandadas pela Inglaterra. Na pritica, porém, os portugueses «stavam vineulados aos interesses ingleses devido aos jé men- ) ‘entativa portuguesa de impedir 0 avango inglés na Amé- (>) dgputa entre Inglaterra @ Franga pela hegemonia europea (©) peda, por Portigal, de suas colbnias na costa da Arica (0) descoberta recente de ouro na regido das Minas Gerais (©) infengao portuguesa de proclamar a independéncia do Brasi HEI 00 raz50s concretas impediam d. Jodo de acatar o blo- ‘queia continental imposto por Napoleso sobre a Inglaterra? Leia [L.] mais do que nunca a cidade mastrave-se © ponte de en- contro de burocrates e miliores, de negociantes © copitalistas, de nobres e delegasdes diplomdiicas: @ todos eles se agragasiam os plantedores de Sequerema limor & Moos © tempo de Soqvorema, S00 Paulo. Hucc INL, 1987. fb Sls Ins Mario Schimidt. Novo histo crew do Bras 7 ad. Soo Paul: rare Nova Geracdo, 19%, p85, texto acima descreve a cidade do Rio de Janeiro apésa che- ‘gda das Cortes portuguesas ao Brasil Sobre isso: 2) _explique o motivo da transteréncia da tamfa real portugue- 82 para o Brasil b) dB dois exemplos de mudangas politco-administrativas no Rio de Janeiro com a chegada das Cortes, HIE Entre as mudangas promovidas pela Coroa portuguesa 10 Brasi, qual(is) a(s) que controuiu(ram), a partir de 1808, para o desenvolvimento da ideia de independéncia? |__| Aabortura dos portos a todas as nagSes amigas. | Retiagee da Academia Miltar © da Academia da Mar tha | Atundacao da Bibliogratia Real, com livros e documen- ‘os portuigueses, preservando, dessa forma, a meméria ‘ea cultura portuguesa [| Aimprensa Régia permitiu © aparecimento de jornats, ‘como a Gazeta do Rio de Janeiro ¢ a ldade de Ouro do Brasil, na Bahia, ambos sob a protagio estatal, difundin. do valores do Estado portugues. | Odeslocamento da capital da colonia, que era a cidade e Salvador, para 0 Rio de Janeiro favoreceu grandes regécios com os comerciantes brasieiros do porto do Foo de Janeiro. TEE como consequéncia do boqueto continental, em 22 de Aneiro de 1808, a familia real portuguesa desembarcou no Rio se Jeroen Su vinds: tours A colnia portuguesa um maior nimero de prob des @ taxages de impostos, que, anos depois, levariam independéncia (0) dou & cidade do Rio de Janeiro o estatuto de capital de {odo 0 impario lusitano @, com a abertura dos portos, oca- sionou o rompimento do menapélio metropolitana. (c)_abriu caminho para © comércio brasisiro, uma vez que os portos foram abertos a cutras nagées, fator que iniciou o desenvolvimenta industrial do Brasi (©) cpnfirmou a tradigao portuguesa de tolerancia colonial, uma vez que d. Joao V1 abriu a possibilidade de crescimen- tp econémico aos colonas portugueses e de liberdade 20s (o) enxugou © numero de fungées poliicas ¢ administrativas fexistentes no Ro de Janeito, transformando a cidade num espago menos ourocratica EB ee: ‘As rues estéo, em geval, repletas de mercaderios inglesas. A. code poita, as polovsas Superfine de Londres sam aos obhos: al- sgedso estampado, panos largos, louga de barro, mas, acimo de tudo, feragens de Bimingham podem ser obtidas nes lajas do Bra- sila.um prego um pouco mais ato do que em nossa terra Essa descrgao das lojas do Rio de Janeiro foi fetta por Mary Graham, uma inglesa que veio ao Brasil em 1821 1a) Como se explica a grande quantidade de produtos ingle- ‘5 A venda no Brasil desde 1808 e, sobretudo, depois de 1810? b) Quais os privilégios que os produtos ingloses tinham nas aifandegas brasiloiras? Apressao dos interesses dominados pelo pensamento k- beral explica as transformagées ocorridas durante 0 perfodo em ‘que o Brasil foi sede da Monarquia portuguesa. Essas transtor- magées se exemplificam pela: (6) adage do livre comércio e da livre produgéa. (©) permissao a estrangeiros residentes no Brasil para que pu- dessem ser proprietarios de terras. (0) aveitagdio de restriges, ao menos no plano lagal, ao traioo negreiro (a) promessa de nao estabelecer a Inquisigao no Brasil (©) todas as alternativas combinadas, HEB A abertura dos portos, realizada por d. Jodo (1808), teve _amplas reperoussbes, pois na pratica signiioot (2) © aumento sensivel das exportagées sobre as importa- bes, com a restauragao da balanca de pagamentos, (0) 0 estabelecimento de maiores lagos comercials com Lis- oa, contorme o plano de Manuel Nunes Viana, paulista de gande prestigio. (c) amanutengo da politica econdmica mercantifsta, segun- dh defendia José da Siva Lisboa (a) orompimento do pacto colonial iniciando um novo proce: 90 que culminou com a independéncia, (9) alintensificagio do processo da independéncia econémica do Brasi, em face da lberdade industrial. a Historia TEI 95s 0 toodo, peo regime de vil pike do comércio bride, fcew endo o segue 0 exodo leo! dos relacdes mer cans no Basi Ines, os mercodoros esongeres que éiwestem pogo dretos om Fortgol e bom asin os predls do moi pate Gos coléios portaquesos;suetas 8 foxo de 24% “od vloren 05 mmercodries exongetes drefomenteWensporedos em nevis e trangetos sts 8 tom de 16% as mercodoros poruguosos, © também os esrongetos mporados sob pavibdo portugues sie tor @ toco de 159% os mercedes brténcos imports sob pov fh, ov portuguds Ove lino. 2 Jot Vine Bes 3 eRe de ‘ane, Topocts, 1996 26 © acontacimeniohistiico abordado no texo est cietamenta relacionad com: (a) a aberhra dos ports brasieica as nagSes amigas, em 1808. (0) o repo & manutd do pact colonia (°) 0 Tatado de Comério © Navegagéo de 1810, colebrado fenive Inglaterra Portugal (@) 0 proceseo de emancipagéo polica do Bri, iniado om 1310. (©) aindependéncia da economia portuguesa em relapdo 20s inoresses capitalists bstanaos IDI A abertura dos portos, em 1808, que favoreceu os pro- prietirios rurais produtores de bens destinados exportagao: (©) revogou os decretos que proibiam a instalagio de manuta- turas na colénia. (0) limitou © trafico negreiro aos portos de Belém © So Luis, favorecendo a cultura do algodia. (c)_ produziu como efeito imediato uma aceleragéio do proceso de industrializagéo, atendendo aos reclamos dos ingleses. («) ampfou 0 controle econdmioa metropolitano sobre a col5- nia através da criacao do “exclusive comercial" (©) contrariou os interesses dos comerciantes © provocou grandes protestos no Rio de Janeiro @ om Lisboa, EDIE A transterancia da Corte portuguesa para o Brasil resul- ‘ou om intmeras mudangas para a vida da coWinia, exceta: (2) @extingo do monopdlio, através do decreto da abertura de portos, em 1808, (0) 0 Alvaré de Liberdade Industral, anulado em grande parte pela concorréncia inglesa. (c) a8 iniciativas que favoreceram a vida cultural da col6nia, ‘como 0 ensino superior, a imprensa régia @ a Misco Fran- (c) a tentativa do governo de conciliar os interesses dos grandes proprietérios rurais brasileiros © comerciantes raindis, (6) 08 tratados de 1810, assinados com a Inglaterra, que abo- liam vantagens @ privildgios, bem como a preponderdincia ‘comercial deste pals entre nds Capitulo 5 HD certo & gue se os mercescronekigicos com que os hs toriadores assinalam a evolugde social e politica dos povas ndo se tsiibossem unicomente nes coraceres exeros e formers do oos, tmasreftssom a 20 signtcocdoinime,o independence bros 10 cer onedatodo de 14 onos Cato oss ln: Fa ibs do Brosh. 2 ek [fs 1947 tate ietrico mencionado no exo @ que praicamentsanulou nossa situagdo colonial fol (foram): (a) actiagdo do Ensino Superior 1) o Abad de Liberdade Indust (©) 08 tatados de 1810 com a Inglatorra (5) a Abertura ds Portos (e) acelevago do Brasila Reino Unido Lela atentamente o texto a seguir: Seria erredo, no enfonto,julger que fodo © sisiema se tvesse modificade, A despeito das madidasliberais, serdo mantides aume: 0808 privilégios e restrigoas, alguns dos quais 36 foram eliminedos 0p6s 0 independéncio. A preocupogée de gorenti os inferesses portuguases © os da Coste, fequentemente confundidos, entravewa Decessariomente o liberalismo dos medides. O comércio de olguns ‘g8ner08 confinvov sob o.crivo de Portugal, mesme que oAWvard de ‘Anertura dos Portos declarasse livres as poxtos brosileros 00 comér cio em geral, & excec3o do pou-brasi, ou cutros géneros notovi: mente estancodos. Coie rode Je Hiséva econdmica do Brash 13 ed. Soo Paulo: Brasilense, [ed] ‘Assinale a alternativa que melhor define 0 assunto do texto & suas decorréncias para a vida brasileira. (2) Abertura dos portos e o fim do monopdtlo portugues s0- bre 0 comércio brasivira. |) OTratado de Comércio Navegagao e dincia brasileira om relagao a Inglaterra OTratado de Alianca ¢ Amizade, assinalando a suprema- ia politica inglosa em torrtério brasileiro. (0) A€elevagao do Brasil & condigao de Reino Unido, abrindo o caminho definibvo para a independéncia, (c) Todas as alternativas anteriores complementam-se e todas fo relerentes ao assunto do texto. cio da depen- HEED Wer} Posse este, pora sempre memordvel dia, ser celebrado com universal jbl por todo o América Pctuguesa, ar uma lata do série de s6culos, como aquels em que comegou @ ror aurora da folcidade, prosperidede 0 grondez0, 0 que olgum dia o Bros se hd de elevar, sendo governodo de perto pelo seu soberano. Sim, 188 6 comegamos @ sent os scuctveis efetos do paternal presen 2 de 160 dtimo principe, que [..] nos dev os mais evidentes proves, que muito alentam as nossas esperonges, de que viera oo Brasil 9 ‘ier um grande Inpro. Luts Goncalies doe Santos. Memérias pare sen Histo do rina do ‘Brak Golo Horzana: Ed. foto, So Palo: Edip, 1981 © texto ctado revela 0 ertusiasmo o as esperancas daqueles ‘que assistram & chegada da familia real portuguesa ao Brasil Indique duas inovagSes de carder cientiico ou cultural decor- rentes da poltca de d. Jofi Indique também uma mudanga poltica ou econémica observada durante a permanéncia da Corte e sua respectiva consequéncia para o Brasil Frente 1 5 | [EBA Puc-RS 4 chegada da Corte portuguesa ao Rio de Janei 10, em 1808, representou oiniclo do dosenvoWimerto estrutural 60 Brasil, © também a introdugso de prineipios do Liberalismo conémico na Colonia, com a “abertura dos portos as nagoes ‘amigas’ Essa abertura ocasionous (0) @ diminuigdo dos lages colonia, baseados no manopéto comercial mercantista (0) @diminuigao das lbordades colonia, fundadas ra estrutu ra iberal (©) @aumente da opressdo colonial portuguesa, priviegiando- se a Ingiatora no comércio com o Bras. (3) aumento de restriges ao comércio com a Inglaterra (©) 0 aumento da cistrbuirao de priviégios aos tranceses, ‘quanto 2o comércio com o Bras, [EEE Nao se inciui entre os elementos da politica externa de Joao VI durante a permanéncia da Corte portuguesa no Brasil: uma maior aproximagao com @ Inglaterra, decorrente do agravamento da dependéncia portuguesa a partir das Guerras Napolebnicas. (0) @ elevagdo do Brasil & condigéio de Reino Unido, de modo a legitimar sua condigao de Rei de Portugal perante o Con: gresso de Viena, ao mesmo tempo em que se decidia pela ermenéncia no Brasil (0) @ invasdo da Banda Oriental, no apenas numa represdiia ‘A.Espanha, como também pelo antiga interesse portugués de estender seus limites na América até o Rio da Prata. (a) a invasdo da Guiana Francesa, como uma represélia & Franga Napolednica, (9) @ politica de abrir o mercado brasileiro a todos 05 demats paises, sem que se estabelecessem restrigSes ou prefe- réncias de qualquer especie. Appresenga no Brasil da Corte @ do Principe Regente, 4. Jo’, crow condigées concrotas para que a separagao do jxasil em relagdo a Portugal se tomasse dofntiva. A respeto ‘essa conjuntur, 6 correto afimar que 1 d-Jodo mantove a proibigdo de se instatarem industries no Brasil C2 @ abertwa dos portes brasilsos kquidou com 0 elemento ‘e00ndmioo essencial do Sistema Colonial b6rco: 0 mono polo comercial 0% a instalagdo da Corte portuguesa no Rio de Janoiro sig: nificou a transferéncia das decisées politicas do Nordeste para 0 Sudesto 8. oliberaismo Comercial, que intoressava aos ingleses © &s sles coloniais, careapandera, no plano politico instal 80 de um Estado Nacional na antiga Cotbnia, 16 0 Brasil fo elevado @ categoria de Reino Unido a Portugal @ Algarves, soma = TEE comente a afimacdo a seguir A elevagao do Brasil & condigao de Reino Unido, em 1815, vio nBo epenas coroar todo 0 proceesa fide em 1808, com a chegada da famiia real 20 Brasil como também expicta, de modo olaro, ue, para a fami real porkguesa, fesse nia condigo nada tna fort ou proviog ia HE Vonesp No contexto da independéncia politica do Brasil (Portugal, é conto afirnar que: (=) me Congresso de Viena, os adversirios de Napoledo | to- rmaram varias docis6es favor do Liberalism (») @ Revolugae Gonsitucionalsta do Perto (1820) defendia a ampiiagao do poder real (©) oregresso de d Jodo VI a Lisboa signfcou a vitiria da urquesia liberal portuguesa (0) a9 furar a Constiuigao de 1824, 6 Pedro aden és teses domocrétcas de Gongahes Leda. |) a abertur dos portos @ 0s tratados de 1810 favoreceram os comerciantes portugueses. KEI Leis atotamente o txto a seguir ‘Acmeoce de rlomo de Rincpe colcowe 0 else polio, representonte dos grandes proprietros de feras esa¥0s, em time sivogso di De um ll, eo preciso deter o omeago de recuo, do our, ro preciso impedi 0 orango de ume revlus, visto que opovrava o exemplo do América Espanhol, Chic Peo Flag pc do Bed Com base no tento# om seus connecimentos,responda, De que tata tert? Oque elo a ‘ameara de retome do prince poe a ‘ameapa de recuo"&s quais 0 autor se refere? EDIE Entre as aternativas abaixo, assinale aquela que nao se refere a uma das reivindicagbes da Revolugao Liberal do Porto. volta da familia real a Portugal (0) Aexpulsao do regente inglés, Beresford. (0) A constitucionalizagéio do Reino, com a corvocagéo de uma Assembieia Constituinte € 0 juramento, pelo rei, da Constituigao, (a) A recondugao, na pratica, do Brasil a condigéo de col6nia, com @ eliminagao da autonomia e das liberdades comer- ciais obtidas pelo Brasil a partir de 1808. (0) Aexigéncia de pagamentos de reparagées de guerra pola Franca. FEA Aiouns nistoriadores, entre eles Caio Prado ut, costu- mam assinalet 0 duplo cerdter da Revoligdo Liberal do Porto 10 que se refee 2o seu conteddo Kdeokigica Em que consiste ‘890 dup carat? EEE A inependéncia de Bost rectemade pr Ped |, pore Fortuol um foto gravssno, porque deste os oerces do eco rome nacionel Ov volo @ Bes! 9 Se clea, clmentondo 0 tmehépole com suas nqvezes,evnho-se de orgomzere melopole poroa sve ovossfcénce rio a Historia Otexto citado, do historiador portugués Antonio Sérgio, trata do ‘expecto econdmico da independéncia brasileira, que represen: ‘ou para a motrépole o fim detinitivo do pacto colonial 2) Quais eram as bases do pacto colonial’? b) Por qu, segundo o texto citado, a independéncia do Brasil foi um “fata gravissimo” para a economia portuguesa? EER Cesgrantio 4 transferéncia do governo portugués para 0 Basil, om 1808, teve igagSo este com 0 processo de eman: ioagae poltica da colénia porque: (©) ttoduziu as ideiaslberais na coli, incentvando vérias rmoelos \b) ‘forgou os ages de dependéncia e monopélo do Sistema Colonial, aumentando a insatstagao dos colonos. (©) eentvou as atvidades mercantis, contrariando os interes ses da grande lavoura (©) stalou no Brasil a estutura do Estado portugués, refor- ‘ando a unidade e a autonomia da eolbnia. (©) fevoreceu os grandes comerciantes portugueses, prejudi- cando os brasileiro e os ingleses,ligados ao comercio de mportaco, EEA aio Prado Jina, talecido em novembro de 1990, foi um dos mais importantes historiadores brasileitos do sécullo XX. No livo Formacao do Brasil Contempordnea, de 1942, escreveu: O iinkio do século XIX ndo se ossinalo para nds unicamen: te por esses acontecimentos relevantes que 360 a fronsferéncie do sede do monerquia portuguese pore o Brosile 6s ofos preporaéries do emancipagée police do Brasil Ele marce uma etepa decisive «em nossa evelug6o @ inicio em todos es terrenos, social, politica © econémico, uma fase nove. Para cada um dos “terrenos" mencionados por Caio Prado Jr ‘social, politico e eoondmico”) indique © analise uma transfor rmacao importante ocorrda no século XIX. [EI Atransteréncia da Corte portuguesa para o Brasil conte: iu & nossa independéncia politica uma caracteristica singular, pois favoreceu a: ‘)_uptura do pacto colonial, sem graves convuls6es sociais 0, também, sem a fragmentacao territorial (b) manutengao do exclusivo colonial e a continuidade dos in- vestimentos portugueses. (c) coeséo partidéria sem contestagao e a unidade em torno do novo regime. (c)_alteragdo da estrutura socialanterior e, também, da organi- ‘ze80 econémica (ce) permanéncia des funcionarios ligados & corte e, também, dos burocratas sos. “biias a6 atomatvas apresentam afrmagoes conetas sobre aindependéncia do Bras, excota (a) Acrenga no Rberaismo ded. Padto |e a expecta post ve quanto a uma consttuipdo bresicra eslavam presantes om 1822, Capitulo 5 (0) A dectaraeao de independéncia estava diretamente rela clonada as determinagdes das Cortes de Lisboa enviadas ad Pedro (c), Aideologia monarquica enraizada fez com que o povo @ os politicos apoiassem o principe (9), Aideia do federalismo era mais importante para as radicals, do que a defesa da Republica, (©) Aparticipagao popular determinou os rumos da constitul- ‘ga do novo Estado Nacional EX Wo piano intemacional, colaborou(aram) para a indepen- séncia do Brasit: ) a tradicional dependéncia de Portugal em relagdo a Fran- G2. id que desde o século XVII esses paises exam fortes lads e parceios econémicos. (0) @deservolvimento do capitalism industial em detrimento do mercantile @ poiiica napolednica, resutando na ans- ‘eréncia da Corte portuguesa para o Brasil (©) @ deotogia tera, que detencia restngdes © monopdtos, ‘além de forte intervengao do Estado na economia. (8) a polica bral portuguesa, que garantia, pds retorno da Corte, todas as vantagens concedides ao Brasil no period soanino, ‘0 exemplo norte-americano © @ influéncia tuminista nao atingiam nossa realidade, marcada por fore atraso intelec- ‘ual EDI Vonesp sobre o proceso de independéncia da colénia portuguesa na América, no inicio do século XIX, 6 correo afr- mar que (0) foi iderado pela ete do comércio local, por intermécio do _2cordos que fvoreceram colonizads e a antiga mettipola (0) @ tuptura com a metrépoie europeia provocou reagies ©, entre elas, guerras em algumas provincas, entre portu- ‘queses e brasileros (0), 08 acordos comerciais coma Inglaterra garantiam o comér- Cio portugués de escravos para a agicultura brasileira, 2 vinda da familia real imitou © comércio de exportagao para portugueses e ingloses, assegurando 0 monopéio da metrépole 8 antigas colinias espanholas, recém-emancipadas, auxi- liaram os brasilias nas guerras contra a mettépote portu- quesa. @ FEI FEV No inicio do século XIX, a ruptura dos lagos oolo- riais © a construgao de Estados indepandentes deram o tom da movimentacao polica na Amérca Latina. A esse respeto 6 corto atirmar quo: (©) a fdpranga dos dversos movimentos de emancipapao fot ‘exereida por nagros @ mestgas e teve como modelo a Re: volugao do Hail, liderada por Toussaint Loverture. () em razao da importéneia geopolitica do Basile do impacto de sua independéncia, a maior parte dos news Estados adotou & monarquia como forma de governo, Frente 1 ‘ameacados de um lado pela ofensiva napoleénica e de ou- ‘ro pelo imperialismo inglés, os lideres latino-americanos passaram @ érea de influbncia da monarquia brasileira |) liderados pelos chapetones, os novos Estados indepen- ) fazia parte do ideas independentisa que norteou a pré tica poltica da elte brasiea a detesa da tbertagao dos (0) @ Independénela brasieita, processo que seria absolu tamente pacifico, dada a reacio portuguesa, acabou se cconvertendo em um movimento marcado por ampa partic: pagdo popular (s) & Revolupao Literal do Porto contrbulu para acelerar 0 processo de independéncia brasileira, ume vez que, ao de- fender a recolonizacio brastcira, cbrigava a ele a agieno sentido da ruptura com Portugal (©) @ participagdo popular no processo de independéncia do Brasil rofatu, em grande parte, o mesmo provesso que jf vinha ocorrenda nas antigas colinias espanholas em sua tua pola independéncia. FEA buranie 0 processo de independéncia da América Lati- ra, diferentes signficados foram alribuidos & ideia de Iberdade Explique o signieado de tberdade para TEXTOS COMPLEMENTARES Carta Régia de Abertura dos Portos Brasil ‘a)Simén Bolivar, um dos lideres da independéncia da Amé- ‘ica Espanhota b) Toussaint Loverture @ Dessalines, lideres da independén: cia do Hai ©) Padro I, imperador do Brasil FEB mo de janeiro de 1822, d. Pedro | decide atender 20 ‘desejo goral e resolve ndo parti para Portugal, obedecendo as ‘ordens de Lisboa. Assinale a aternativa correta que indica a razdo dessa deciséo do principe. 0) Aarticulagdo de José Bonitécio na Provincia de Sao Paulo ‘Clemente Pereira no Rio de Janeiro (0) A disputa familiar entre d, Pedro @ seu irmao, d. Miguel, pela sucesso do trono portugués, (c) A vontade do principe de tornar-se Imperador do Brasil o mais rapido possivel (a) A ingeréncia da Inglaterra na economia portuguesa, obri- gando a permanéncia do Principe Regente no Brasil (o) A recusa de d. Jodo, rei de Portugal e pai de d Pedro, em avatar qualquer decisio das Cortes portuguesas. Leia atentamente o texto ababxo: [.n] todos 05 brosileiros, e sobretudo as broncos, néo perce- ‘bem sufcientemente que é tempo de se fechor 8 porte 00s debates politicos [..] Se se continue @ falar dos dieitos des homens, da Iguoldede, terminarse-6 por pronunciar 0 polavra iota: liberdode, polewa terivel e que tem muito mais forga num pais de escravos que em qualquer outra porte [.} Luiz Mott "Um documants indie pore @hiéri da Indepondéncis. r: Carlos Guilherme Mota [Org). 1822: dmensées Soo Paul: Perspective, 1972, p. 482. © texto, escrito provavelmente entre 1823 @ 1824, ¢ parte de uma carta enviada por um observador europeu a d. Jofo VL Com base nele, coment os limites socials do processo bra- sileiro de independéncia @ até que ponto as ideias liberais, con- sideradas como base de todas as lutas pela independéncia, no Brasil ficavam seriamente entravadas. “Conde do Pante, do meu Conselho, Governador e Copitéo General da Capitenic do Bohio” ‘Amigo, Eu, 0 Principe Regente, vos ervio muito sauder, como aquele que amo. Mendendo & representacio que fzestes subir & minha Real presenco, sobre se ochar ilerrampido ¢ suspenso 0 comércio desta Copitanio, com grave prejuzo de meus vassalos e da mi iho Rel Fozendo, em roxao das ericos e publicos circunstincics do Europo; e querendo dor sobre este importonte objeto alguma Frovidéncia pronta e copar de melhorar 0 progresso de tois do: ros: sou servido ordenar interna e provisoriamente, enquanto néo ‘consolido um sstemo gercl, que efetivomente requle semelhantes metérios, o seguinte: Primero: Que sejom admissiveis nos Alfin egos do Brosil todos € quaisquer géneros, fazendas @ mercado rios transportadas ov em nevias estrongeitos dos poténcios que se conservom em paz e harmonia com a minhe Real Coroa, ou ‘em novios dos meus vassalos, pagondo por enfrodo 24 por centos 1 saber, 20 de direitos grosso, e 4 de donotivo jd estabdlecido, regulando-se o cobranco destes direitos pelos pavtas ou afero mentes, porque até o presente se regulam codo uma das dios ‘Afondegas,fcand os vinhos, éguas ardentes ¢ ozites daces, que se denominem molhados, pagando © dobro dos direitos que als ‘ogora nea se satisleziom. Segundo: Que néo s6.0s meus vassals, mos tombém os sobreditos estrangeiros, possam exportar para os portos que bem Ihe parecer, © benelcio do comércio e ogrcutura, que tanto desejo promorer, todos © quoisquer géneros e producées Coloniais, & excego do. pau-bosil ov outros notoriamente estan ccados, pogendo por saida os mesmos direitos j6 estabelecidos nos UA clevagéio a categoria de Reino Unido Capitulo 5 respectivas Copitonies, ficando, entretanto, como em susgenso e sem vigor todas os eis, cartas régias ov outros ordens, que até ag proibiam neste Estado do Broil 0 recipcoco comércio e neweqaio snie os meus vossolos @ estrongeiros. O que tudo assim foreis executor com 0 2el0 e atividade que de vés espero. “Escrita no Bohio, a0s 28 de janeiro de 1808, Principe.” Jodo por graga de Deus Principe Regente de Portugol e dos Algorves etc. Faco saber oos que o presente carta de lel virem que, fen do constentemente em meu reol Gnimo os mais vives desejos de exer prosperar os estados que a peovidéncio divina confiou 00 meu soberono regime, e dando co mesmo fempo a importincia devida & vostidéo e locolidode dos meus dominios da Américo, & ‘cépic e variedode dos preciosos elementos de riquezo que eles em si contém, e, outressim, reconhecendo quanto seja vantajosa os meus féis vassalos em geral uma perfeito uniéo e identidade entre ‘0s meus reines de Portugal e dos Algorves e os meus dominios do Brasi, erigindo estes aquela graduocéo e cotegoria politica que peles sobreditos predicodos thes deve competir e na qual os cites meus dominios jd foram considerodos pelos plenipotencidrios dos poténcias que formarom 0 Congresso de Viena, assim no tratado de cliange concluido 20 & de abril do corrente ano, come no to {odo final do mesmo Congresso, sou, portento, servido e me proz ordenaro seguinte: 0 manifesto do Fico 1. Que desde a publicagéo desta carta de leo estado do Brasil sejo elevedo @ digridade, preeminéncia ¢ denominacéo de reine do Brasil; 2. Que os meus reinos de Portugal, Algarves e Brasil formem de 10 em diorte um 56 € Unico reino debsixo do titulo: Reino Unido de Portugel e do Brasil e Algorves; 3. Que aos ftulos inerentas & coroa de Portugal © de que até cagoro he feto uso se substtus em todos os diplomas, cor tas de leis, alvords, provisbes e atos piblicos 0 nove tiulo de Principe Regerte do Reino Urido de Fortugal e do Brasil e Alganes, daquém e dalém-mer, em Africa de Guiné e da Conquista, Navegogio e Comércio de Edi, Arbio, Pérsia eda Indio etc. E esto se cumprirs, como nelo se contém |. Dada no paldcio do Rio de Janeiro o0s 16 de dezembro de 1815. CO principe com quarda Morqués de Aquiar Opove do Rio de Joneio, conhecendo ove os inleesses das NagSes reunidos em um centro comum de ideics sobre © bem Piblico devem ser os primeitos objetos do vgiléncia daqueles, que esto revestidos do cordter de seus Representonies, e de mois, comvencido de que nas cicunsténcias atvas e constr respon- sével para com a3 geragSes futuras, se nfo manifstasse os seus senfimentos é visto da medonha perspectiva que se clerece « seus clhos pela reirad de Suc Altezo Real se dige com a dima ener- gio 6 presenga de Vossa Senhoria, como seu legtimo Representan- te, esperondo que meregam fede a suo consideragéo os mativos, que neste se exoGem, para se suspender a execucéo do Decreto os Corkes sobre 0 regresso de Sua Altea Real para « ontigo Sede. cdo Monarquio Portuguese. ‘© Povo sempre fel & cousa comum do Nogéo julga que néo se desliza da suo marcha representando os inconvenientes, que podem resultar de quclqver providéncio expedida, quando elo ‘encontre no local em que deve ser executoda obsticulos © esto ideio de prosperidade piblica, que o Soberano Congresso anun- ou altomente & face do Europa e que até o presente tem sido motivo de nossa firme adesGo aos princpics Consitucioncis. No cise clucl, o regresso de Suo Ateza Reol deve ser considerado ‘como uma providéncio inteiromente funesto 00s ineresses Nacio- rnois de ambos os Hemisfrios. No, nd é 0 glGxia de possuir um Frincipe do Dinastio Reinante, que obrigo © Povo o clamar pela cia no Brasil 4 vista do mesmo Dscreto, que o chama «lém do Antic: nds perderiamos com lagrimas de Soudade esta dléa, que oconiecimentos imprevistos, e misteriosomente combi- nnados, nos troweram, abrindo erie nés uma época que porecia 160 estor marcada pelo proxidéncia nos nossos Fastos, ¢ 40 mes- imo tempo forendo a emancioagio do Brasil justomente no idade em que, possuido da indisputévelideio de suos forgas, comecara ‘cerguero colo para repair o sisera Colonial; mos a perdo desta Augusta Posse & iguolmente © perda do seguranco e do prosperi- dade deste rico e vestisimo Confinenfe; sinda avangumos o dizer, respestosomente, que essa perdo ter4 uma influéncio mui imediata sobre cs desinos do Monarquio em gerel. Se os Politicos do Europa morailhodos pelo Resolugdo de Suo Mojestode 0 Senhor d. Joo Vi em passar-se o0 Brosi relizando o projeto que os Holandeses ‘onceberam quondo Luis IV trovejavo 6s portes de Amsterdam, que Flipe V tinho na ideic quando 0 fortune © omeogava de entregar ‘0 Esponho ao seu rival, que o fuse Pombo premeditave quando ‘oTrono da Monarquio parecia ir descer cos abismos aberos pelo ferremoto, que Carls IV jé mui tarde desejou reclizar; sim, se os Falficos disseram que o Navio que frouxe ao Brosl o Senhor d Jbé0 VI olcongarie entre os antiges Gregos maiores honras do que esse, que levou Jason e os Argonaulas a Colcos, 0 Povo do Rio de Frente 1 [ Janeiro julga que o Navio que reconduzi Suo Altezo Reel oporece: 16 sobre 0 fo com 0 Povilhao do Independéncio do Brasil Tedver que Sua mojestode Criondo.o Senhord. Pedro, Principe Regente do Brasil, fvesse diante dos olhos estos lnhas frogades flo célebre Mr. Du-Prodt ‘Si le passoge du Rot r‘avot eu lieu, le Portugel perdait le Brésil de deux maniéres, 1. Por ‘toque qi eu curciente fit les Angiais sous preteste de guerre avec le Portugal soumis cux Francais; 2. Por Independance dons la quelle ce grand Pays separe de lo Métropole parla quere ne pourait monquer de ‘omber, comme ont fait ls Colonies Espagnoles, et pare la méme trison, et avec le méme succés. Aussi est i bien evident que si james le Souverain établi au Brésil repesse en Portugal il loisseré errére lui Independance étoblie dans les comotoirs de Rio de Jo reo.” ~ Se 0 passagem do Rei se nao verificasse, Porlugol perdia ‘Brost por dois modos, primeiro por atoque que farm os Inleses como prelexto de guerra com Portugal submetido aos Franceses; segundo pela independéncio, que infolvelmente este grande Pois separado do Metrépole pela querra proclamaria, como fzeram os ‘Américos Esponholos com a mesma razd0 e com 0 mesmo sucesso. E logo bem evidente que se algum dia o Soberano estabdlacido ro Brasil voltar pora Portugal, deixaré opés de Si a Independéncia rmado em todos 0s feitorias do Rio de Joneito. Conhece-se qual 6.0 estado de oscilagio e de divergncia em que estéo todos os Feovincios de Bras; 0 nico centro para onde parece que se enco: rminhom suas vistas e sua esperanga & o Conslituicdo, e © primeira ‘vantagem que se espera deste plano regenerador & o conservacio. inaliendvel ds aribuicées, de que se acha de pesse esta antiga Colonia tronsformodo em Monargui; menos poro outoriaor a resi dncia do Augusto Chele da Nagdo, do que pelo grande peso que © seu Comércio de exportagio the dove na bolonga mercontil da Europa, pelas suas diferentes relacées com os divenos Povos desse antigo Hemisirio © pelo progressivo desenvolvimento de suas for «9s fsicas e morais. © Brasil, conservado na sua Cotegoria, nunca perdert de vista 0s ideias de seu respeito pora com a sua dusre e antiga Me: ‘tépole, nuncase lembroré de romper esto codeia de omizade e de honra que deve ligor os dois Continentes através da mesma exten so dos mares que o separem; e o Europe veré com esponio que, se 0 espaco de duos mil léguas fo julgado mui logo para conser var em vigor 0s lagos do Reino Unido, sendo o fiador deste unis mn frgillenho, boido pelas ondos e exposto as cortingéncias da Navegagao, este mesmo espoco nunco seré copae de airovxar os vinculos de nossa alianga, nem impediré que o Brosi v4 ao longe com mais olegria, com a mio mais cheia de riquezos do que ia dontes, engrossor a grande aréria da Nagéo. © Povo do Rio de Joneiro conhecendo bem que esses $50 cs sentiments de seus coirmaos Brosleiros protesta & face des Nagées pelo desejo que tem de ver recizada essa unido tio neces séria, €160 indispensvel por censolidar as boses do prosperidade Nacional: entretonto o mis Augusto penhor do inflibilidade des. tes sentimentos & o Pessoa do Principe real no Brosl, porque ele reside a gronde ideia de toda aptidéo poro desempenho desses plonos, como © primeire vingador do sistema Consitucionol. As Frovincios do Brasil, aparecendo nas pessoos dos seus Deputados ‘em roda de Trono do Principe Regente, formarom ume liga de in feresses comuns,drigindo sempre o marcha das suas providéncios segundo 0 perspectiva des circunsténcias, sendo um dos seus ob: jetos de empenho estritar mais e mais os vinculos de nossa Froter ridode Necioncl Se 0 motivo que os Cortes opresentaram para fazerem re gressor Sua Alteza Real é a necessidade de instrucéo de econo Politico, que © Mesmo Senhor deve adquirr viojando pelos Cortes da Europa assinadas no Decreto, 0 Povo julga que se for mois recessério para o futuro gléria do Brasil que Sua Altera Recl vs te 0 inericr deste vostsimo Continente desconhecido na Europa Fortugueso, ¢ por desgroco nossa exominado, conhecido, descrio, despojado pelos NacBes Estrongeiras, em cujas Cartas, como ul momente na de Me Lo Pe, abs com vergonha vores procurar 03 Lotitudese as Longitudes dos Frovincios centrais,« dregdo dos seus grandes ros © 0 sua posigéo geogrética, os juss limites que os separom umas das outa @ ofé conhecer a sua copocidade pora s riquezas de ogricultura pelo influéncio das diversas supericies que elos oferecem Portugal, considerand © Brasil como um Pais que 86 lhe era Ul pela exportagéo do cure e de outros géneros com que ele paga © que importam os Estrangeiros, esquecendo-se que esta mesma ‘exportogéo era resultado mis des forcas Fisieas do Brosil do que de estimulo des Aries de indisrio comprimidos pelo madifero sis ema Colonial e obandonades « uma cega rotina no se dignow ‘em tempo algum entrar no exome deste Continents, nunca lancou cs clhes sobre o seu termémetro paltco e moral poro conhecer a ‘ltura em que estovo 0 opinio piblica, e bem mostra agoro pla indiferenga com que se nuncio a seu respeito: 6, portanto, de primeira necessidade que o Principe Regente dé este posso 160 von: {ojoso pora maior desenvolvimento da vide morale fisca do Bros fs Cortes do Europo, hoje decoidas doquele esplendor que ‘dos opresentavam em outras épocas, ainda conservam grondes Sébios e fomoses paliticos, porém, estos classes se consideram muds e poralisodas pelos diversas facgSes, que os combalem ‘com uma prepoténcia imesistvel: Sua Alleza Recl nao enconiroré Foje nelas mais do que inirigas dislomdticas, mistéxios cobolis 0s, pretensbes, idecis, projelos elémeros, partidos ameacadores, ‘© morel péblico por toda a porte corrompido, os Liceus des Aries e das Ciéncias na mois miserével prositvicéo, ume politica cega concebendo € abotando, em uma polavra, Sua Altezo Real acho: r6.em toda o Europa vesticios desse vulcdo, que rebentando a0 Meio-Dio levou estrogos olém dos has e dos Mores. Nao, nao {oi em crises to fotcis que viojarom o Imortol Criodor do império cdo Russia, Pedto Prmeiro, ¢ 0 grande filho de Maria Terezo, José Segundo, assim como outres Frincioes que voltaram cos seus Es todos entiquecides de conhecimentos, que fizeram o prosperidade de svcs Monarquics. Depeis que 0 interesse possou 0 set, como diz 0 Abode Condilac, a melo Real dos Gobinetes do Europo, a Politico comecou a esconder sua marcha, ¢ quase sempce as ideias ‘stensivas s60 infeicamente diversas daquelas que oparecem nos plonos das negociagées. E bem de esperar que o Principe Her sito de uma Monarquia, hada hoje com cme pelos Nacées Estrangeites, néo seja odmitide « comunicacéo dos seus mistérios Eleusinos, que vejo as novos Tiros e Cortagos 56 pelo perspectiva de sua economia publica, ¢ que se foga todo o empenho para des viar do conhecide ogudeza de seu Engenho © Corto dos ineresses Ministers, Historia Nas provincias do Besil Sua Alez0 Reol achord um Povo que © adora © que suspira pelo sua presenga: nas mois polides en ‘ontroré homens de tolentos, bem diqnos de serem admitidos 00 seu Conselho, em ouiras acharé experiéna dos velhos, que 0 Discipulo de Xenofonte encontrou nas bocas do Nilo; conhecerd de perto as forces lacois deste imenso Pais, em cujo seio ainda virgem, como diz o célebre Mc de Sismondi, pode-se perilhar as plontogées, que nuttem o orgulho das margens do Indo, do Gon: ges, do entiga Taprobano, e que obrigam 0 clivo Adamastor a se embrovecer tantas vezes conira os Europeus. Os Povos expe: rimertoram esses estimulos de estusiasmo e de brio que inspira a presenca criadore de um Principe; solve todos as vartogens enfim; Sue alteze Real feré uma que néo & pecuenc, conhecer por Si mesmo a herango de Sua Soberania, e no pelos informacées dos Gorernodores, que tudo echam incuito, otrosado, com obstécules ficaliosos ov invenciveis, para se desculparem essim de sue ino G0 ou para depois mosirarem em grande mapa colorido © pouco que fizerom, deixendo entre as sombeas as concussées violent: mes que sofreram as vitimes de seu despotismo. Tal € @ ideio que ©-nosso insigne Vieiro olerece em suos Cortas quando analiso a cconduto desies Régulos de bostio ferro, praga téo funesta 00 Bros, ov oinda mais, do que o mesmo sistema Colonia. Sendo, pois, esto viogem de t6o grandes consequéncias para ‘© progressivo melhorcmento do Breil fica demonstrado a sus im. porféncio e sua necessidade; os conhecimentos odquiridos por Sua ‘Ateza Real, sendo confrontados com os votos daqueles que pos suem a verdadeiraesttistca do Brasil, servirde muito para organi: ar plano do regime que deve animar 0 suo vida fisico e mora. Hé uma cistincio mui considerdvel entre © Mefo-dia da Ev ropa, € 0 Meio-dia do América; 0 Natureza humana aqui exper mente, uma mudanga senstel, um novo Céu, @ por iss mesmo ume nova infiv8ncia sobre © coréter de seus individuos; & impos: sivel que Povos clasificados em oposigio fsica se possam reunir debeixo do mesmo sistema de goveo; 0 Indistio, a Agricultura, RESUMINDO. te coptulo tatou do processo que levou o Bros é condigio Ch rive * Cotla Comurati. Crlta Joaguina, Sri, 1995. Exercici oO s complementar HEB 4 transferéncia da Corte portuguesa para 0 Brasil, em 1808, proporcionou: (©) aampliagao do controle metropolitano sobre as atividades coloniais ¢ © maior enquadramento do Brasil as estruturas do Antigo Sistema Colonial. ‘oestabelecimento de interesses convergentes entre mem= bros da burocracia imperial, proprietirios rurais e comer ciantes, base sociopolitica decisiva para o proceso de ‘emancipasao politica. a mudanga da capital do vice-reino do Brasil para o Rio de Janeiro e a compensagio da perda do poderio politico baiano por meio de uma ampla autonomia econdmica au torizada a toda 2 regio nordestina. a emengéncia de uma burguesia mercanti interessada em modernizar 6 Brasil pelo rompimento dos lagos eoloniais ‘com Portugal ea aboligio imediata da escravidio maior dispersto dos dominios portugueses na América, em fungao das rivalidades regionais acentuadas © ampliadas ‘com a elevagio da cidade do Rio de Janeiro & condigio de ‘capital do império colonial ) HEB En gue termos a elevagao do Brasil & condigdo de Reino Unido, em 1815, contribuiu para o agravamento da tensio po- ltica em Portugal? Assinale a alternativa correta, (9) Actise do Antigo Sistema Colonial portugues insere-se no ‘quadro de transigio do Capitalismo Comercial para 0 In- dustrial ARevolugio Industrial retarion o processo de consolida- ‘a0 do Capitalismo. 0 erescimento econdmico das coldnias no chegou a in- fluenciar a crise do Colonialismo tradicional. ‘Avinda da familia real para 0 Brasil foi gerada exclusiva- mente por pressdes napoleGnicas, ‘Com achegada da Corte pormguesa no Brasil, registraram- -~senaCol6niaos primeiros movimentosemancipacionistas. &) \ SD Livros * Poulo Porta Acose potugueso no Brosi (7806-1821) Sbo Paul: Soriva. (Colecdo que Histo é ess?) * linar Rohloff Matos outos io de Jano, Capital do Rei. Sao Foul: Avdl.(Colecéo a vido no iempo) «Egor Luiz de Boros. ndeperddacta. So Paulo: Aen (Colegio 0 Cotdione na Hisra) MBE ssa medida, decretada pelo Principe d. Jodo de Bragan- ‘2, praticamente climinou a exelusividade metropolitana sobre ‘© comércio da Colonia, desferindo um golpe mortal no pacto ‘colonial luso,além de consttuiro primeizo grande passo para a indopendéneia efetiva do Brasil, Trata-se do(a): () abertura dos portos brasileiros és nagSes amigas. (») Grito do Ipiranga, (c) alvard de liberdade industrial (4) elevagio do Brasil & categoria de Reino Unido a Portugal eAlgarves. (©) fiundagao do Banco do Brasil HEB A vind: de d. Jogo VI para o Brasil da inicio a um pro- ‘e860 politico insttueional que nos levaria 2 independéneia na- ional. E incorreto dizer: (©) Joo weio para o Brasil fugindo das tropas de Napoledo. (>) Inglaterra nfo era aliada de Portugal naquela fase & aju- dou a expulsara familia real de Lisboa. (©) m periodo de d. Joo VI, no Rio, foi instalada a Casa de Suplicagaio, (<) aclevagao do Brasil a Reino Unido foi um passo importane {e para o rompimento brasileiro com Portugal. (©) -Joto VI vottou a Portugal por exigéneia das Cortes ports ‘guesas, reunidas em assembleias de representantes do povo. FEE FSC 2009 4 fu20 do fomtia rea! portuguesa pare o Brosil bry 0 Gnico perfado no hislério em que um impéro colonial foi ‘governado de fora do Europe. Em 1807, sab fort pressGo biti. 7 € com 0 imperador francés Nopoleso Bonaparte expandindo seu ‘Poder pelo continente, dom Jodo M1. [sic], entao principe regente de Fortugo, decide ransferire sede do ino pore Rio de Joneixo. Ane- sor de planejada e debatida por muito tempo, a mudango se dev de ‘modo otabathoodo ® 3s pressas. Nem todos os que deveriam viajar consegurom embarcoy e 0 mesmo econlecey com porte do boga- gem, incluindo os livros da biblioteca real, abandonados em caixotes. Quondo a frata portiqvese pert, omporeda por navis inglses, 05 tnop0s do general Fancés Junot se oproximavem de Lisboa. Silvio Colombo, "Cantronto e Calmara". Foo de 'Se0 Paul. S60 Poul, 2 mer: 2008. Especcl, p. 2 Historia ‘Com base no texto ¢ nos seus conhecimentos sobre a histéria ‘bérica, assinale a(s) proposigdo(Bes) corretas). 01 O deslacamento da familia real de Lisboa parao Brasil, om 1808, foi provocado pelas ameayas de invasio militar dos ingleses ea ingenuidade politica do rei d. Jodo VI, que as sumiuo poder apds a morte de sua mac, d. Maria, a Louca. 02 A instalagio da corte portuguesa no Rio de Janeiro, em 1808, transformou © Brasil no éinico exemplo da historia ‘cidental em que um império colonial foi governado de fora da Europa. (4 Durante 0 século XIX, pressionado pelos ingleses e com a invasto dos seus teritrios pelas tropas francesas, 0 rei da Espanha decidiu seguir 0 exemplo de d. Jodo VI ¢ transfe- riu a sede do govemo para Bucnos Aires. 08. A viagem da Corte portuguesa para o Brasil foi plancjada dosde 1807 e permitiu um transcurso direto, pido ¢ tran= quilo até o Rio de Janeiro, cidade que dispunha de aloja~ mentos suficientes para hospedar um niimero superior a 10 mil nobres lusitanos, 16 A transferéncia da sede administrtiva do reino portugués, para o Rio de Janeiro exigin a eringio de instituigdes eomo ‘© Banco do Brasil, a Imprensa Real e a Academia Militar 2 Instalados no Rio de Janeiro, os nobres portugueses convi- ‘voram comepiciemias de maléria e ataques de pulgas e pio~ los. A princesa Carlota Joaquina perdeu a vida ao contrair dengue hemorrigica, frustrando seu projeto de invastio da Argentina, Soma= | er] 2009 0 impacto da vinda da familia real portuguesa para o Brasil implicou alteragdes significativas pam a cidade 4o Rio de Janciro que se prolongaram durante todo o periodo ceonhecido como “joanino”, Essasalteragdes produziram uma nova dindmica socioeconémica e redefiniram, em varios aspec~ tos, insergSo da cidade no contexto internacional ‘Uma fungdo urbana associada @ essa nova insergao esté indi- cada em (©) erescente polo turistico em fungio da chegads da Missio Aaisticn Francesa (>) expressive nicleo comercial, articulado & naseente rede ferrovidria brasileira, (c) prineipal porto brasileiro relacionado & importagto legal de manufaturas briténicas (©) importante centro religioso decorrente da instalagio do ‘Tribunal da Santa Inquisigdo, HEM Puc-Rio A imagem a seguir, do pintor Jean-Baptiste Debret,intwvlada “Um funcionrio do governo sai a passeio ‘com a familia", constitui um registro do cotidiano daqueles ‘ue habitavam 0 Rio de Janeiro no tempo do governo jeanino (1808-1821), A partir da observagtio da gravura e de seus co- nhecimentas sobre o period: Capitulo 5 8) Apresente dois elementos que identificam a posigao dos diferentes grupos sociais na hierarquia da sociedade da époea. Justifique. by Explique por que, durante 0 governo de d. Joao VI, © Rio de Janeiro passou a ser identificado como “nova Lisboa”. HERE istabelegs uma compararao entre os processos de inde pendéncia na América Espanholae no Brasil, demonstrando de ‘que forma se deu a Tuta pela independéncia em ambas os casos. HED 16 inicorvae o arientogda do movimento revohieiondrio zertenceu predominantemente « homens de formaqio liberal, de cvigem bugueso.}. Os beri herdorom uma stvegto cheis de contrasts Pram Hole eee Arevolugto liberal do Porto, em 1820, foi importante para o rocesso de independénca politica do Brasil, Os libersis por- tugueses visavam ao fim do Absolutismo e a ibealizagho do regime em seu pai, mas se mostraram intlerantes coma cha mada “inversio brasileira”. Assim, as medidas tomadas pelas Cortes liberais com relaglo 20 Brasil podem ser classifiadas como: (a) lberlizantes, pos pretendiam implementar no Brasil ore- ime constitusional ea liberdade de eoméreio nos ports, (b) dtatoiais, pois visavam fonalecero regime absohtista de 4 Jodo V1 no Brasil, forgando sua permanéncia nesta co- Wi, (©) recolonizadoras, pois protendiam: a extingSo das institui- es administativas criadas por D, Jodo VI, 0 rtomo do Principe e a volta do pacto colonia (@) democrétiens, porque defendia a amp paricipagto popu- lar nas deeises governatentas, condenando 0 Absolutis- ‘mo no Brasil. (©) progressists, pois partiam do prinepio de que a plena lie terdade econé mica e administrativa brasileira sti impor- tunte para a recuperaglo de Portugal. Frente 1 HEIB A respeito ca independéncia do Brasil, pode-se afirmar ave’ (6) consubstaneiou-se com 0s ideais propostos na Confedera- silo do Equador. (>) instituiu a monarquia como forma de governo a partir de ‘um amplo movimento popular (©) propés, a partir das ideias liberas das elites politcas, a ‘extingdio do trilico negreito, contrariando os interesses da Inglaterra (©) provecou, a partir ds Consttuigio de 1824, profundas transformagSes nasestruturas sociais ¢ econdmicas do pais. (©) implicou na adogao da forma moninquica de goverso ¢ preservou os interesses bisicos dos grandes senliores de terra eescravos. FR se Bost, onies 2 depois de Revolucée Francesa, lvrou uma inquiotacio revolucionéra, conjugada © um dado nove, « Indepen- déncia de Colénie, no momento em que excure © pacto colonial ‘No século XV, fermentam, timidemente, sem 0 ag80 oberto, os Conjuragbes dos Minas (@ Inconfidéncia), no final dos anos 80, © Conjurago do Rio de Jeneiro (1794), 0 Inconféncia Baiona 1798), Raymundo Foor. “Seshor sobre 0 revolugto ‘rancess" (80 £. Suplemento especial As mobilizages revolucionérias no Brasil Col6nia deram & In= ‘ependéncia do Brasil um cardter de: (0) alianga social e politica (>) compromisso administrative. (6) pacto metropolitano. () rompimento ecandmico. (c) transigdo emancipacionista HEEB dnifesp 2008 0s membros da loja magdnica fundada por ‘osé Bonificio om 2 de junho de 1822 (¢ que no dizer de Frei ‘Cancca nio passava de um “clube de aristocratas servis”) jue raram “procurar a integridade e independéncia e felicidade do Brasil como Impétio constitucional, opondo-se tanto ae despo~ timo que altera quanto & anarquia que o dissolve”, ‘Na visio de José Bonificio ¢ dos membros da referida loja max ‘gOniva, o despotismo e & anarquia eram enearnados, respeeti- vvamente: (2) pelos que defendism a monarquia ¢ a autonomia das pro- vineias. ()) por todos quantas eram a favor da independéncia e undo catreas provincias. () pelo chamado partido portugues e os republieanos ou exal- indos. pelos partdéios da separag -americana () polos partidos que queriam acabar com a escravidio e a centalizagio do poder. @ ‘com Portugal ¢ da unio sul- HEEEI Uece 2008 A histéria do Period Joanino no Brasil & inse pordvel do onedotirio que tage © perfil de sua mois importante personogem feminina: & Princesa Carlota Joaguine de Bourbon @ Bragonga Froncisco L Nogueie Azevedo. Cola Jooguina na core do Brot Rio = aneiro: Chilzageo Brisa, 2003, 15. Sobre a princess Catlota Joaquina, sto feitas as seguintes afir- magdes: 1. Ahistoriografia tanto brasileira quanto portuguesa, foi co- ‘mumente parcial, tanto no tocante a vida publica quanto vida privada da princesa 11. Otratamento dad & figura de princesa fixou no imagin’- fio social a imagem de uma mulher vulgar, ambiciosa e transgressora de todas as normas morais ¢ éticas do seu tempo IL, Enguanio no Brasil a imagem da prineesa foi construtds de modo negativo, em Portugal sia meméria foi construida dd forma apologética e d. Carlota é vista até hoje como heroina Assinale o corte. (6) Apenas as afirmagdes IIe LIl so verdadeiras. ()) Apenas as afirmagaes Ie III sto falsas (c) Apenas as afirmagées I II si0 verdadciras () Apenas as afirmagdes I¢ I sio falsas. Historia A montagem do Estado brasileiro Pel MoM Coe ge ole here os Tena ol Re Reo Ce MT oll aa Rete RT coe alee Se ne eos kee ae ee ae Re Re Re nM eee eM Ca a el mec nn eee eeu ek eis ieokeoen| Também serd importante compreender o cardter das lutas politicas que se verificam 0 longo do Primeiro Reino- do, nas quais a oristocracia brasileira procurou tomar o poder, o qual, em um primeiro momento, foi apropriado por d. Pedro |. A luta pela derrubada ded. Pedro | decorre justamente do desejo, por parte dessa aristocracia de exercer efetivamente o controle sobre © pais, tanto ne plano do poder central, por meio de seu controle sobre o Legislativo, Ceo SU oe Ue seal ele Meee MR ole Men Ree alel (eu M eas amet nas Mecea as eaethee statin vere cee create le oceeee econ tectas} CRO oe ee trae ee Monee nee nite eect 08 revolias representavam pora-os slifes ‘agrarias que Geraram-um consenso em‘tomo da isio de retorno’d cen: eons eee Oe eee ence ene eerie ea) eons

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