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1 - Definições
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2 - Base legal aplicável
Não são aplicáveis a estas instalações eléctricas as disposições do Decreto-Lei n.º 517/80,
de 31 de Outubro.
3 - Procedimentos de Licenciamento
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3.1.3 - A entidade licenciadora (DRE) deverá indicar na licença de
estabelecimento o limite máximo da energia eléctrica que o produtor pode
vender à rede pública, nos termos do D.L. n.º 68/2002, de 25 de
Março (Anexo 8);
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3.2.2 - Ficha de INFORMAÇÕES PARA PROJECTO, com informação fornecida
pelo distribuidor público de energia eléctrica referente à potência de
ligação, tensão, ponto de recepção, potência de curto-circuito mínima,
ramal de ligação, ponto de ligação, regime de neutro compatível com a
rede pública e dispositivos de segurança (Anexo 2);
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g) Esquemas unifilares dos quadros e esquemas eléctricos gerais das
instalações, com indicação de todos os aparelhos de medida, contagem,
protecção, comando e características dos cabos e condutores.
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3.3.2 - A entrada em exploração só poderá ter início após a realização de vistoria
aprovativa e emissão da respectiva Licença de Exploração.
4.1 - Cliente alimentado directamente pela rede pública BT com Potência contratada
não superior a 41,40 kVA
Quando esse cliente passar a Produtor, deve ser suprimido o disjuntor de entrada, a fim de
permitir ao Produtor injectar, na rede, a potência que pretenda, com respeito pela regra legal
de consumir (ou vender a terceiros e consumir) um mínimo de 50 % da energia produzida.
O controlo da potência contratada deve passar a ser feito por um contador que permita a
medição da ponta tomada em 15 min, pelo que deve ser substituído o antigo (ou colocado, se
se tratar de um novo cliente, um contador com estas características)
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Na localização do “Órgão de Corte de Segurança” (aparelho da responsabilidade do Produtor
mas que deve ser permanentemente acessível ao pessoal do Distribuidor, destinado a isolar a
instalação de Produção para operações de manutenção na rede de distribuição) pode optar-se
por colocá-lo num invólucro situado no limite da propriedade, do lado da via pública, em
local permanentemente acessível ou, por acordo entre as partes, localizá-lo na portinhola que
alimenta a instalação, substituindo os fusíveis que normalmente equipam as portinholas por
interruptores-fusíveis com poder de corte adequado.
A medição da energia entregue ao SEP deve ser feita por meio de um contador idêntico ao do
distribuidor (mas propriedade do Produtor).
Deve ainda existir um outro contador que permita a medição da energia total produzida pela
instalação de produção e de cujos registos o produtor deve dar conhecimento à entidade
licenciadora da instalação para efeitos de controlo da relação entre as energias produzida e
entregue ao SEP.
As instalações de utilização alimentadas por este Produtor (clientes aos quais ele vende parte
da energia produzida) devem ser alimentadas por meio de circuitos provenientes dos QGBT
ou do QGG (“linhas directas”), podendo ser usada a rede pública apenas quando o
Regulamento do Acesso às Redes e às Interligações o permitir e no respeito pelas condições
que aí forem estabelecidas.
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4.2 - Cliente alimentado directamente pela rede pública BT com Potência contratada
superior a 41,40 kVA
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Para permitir o consumo de energia pelas instalações de utilização do produtor-consumidor ou
dos seus clientes, quando, por razões de segurança do pessoal do Distribuidor, não seja
conveniente a injecção de energia do microgerador na rede de distribuição pública, poderá
optar-se por substituir o “Órgão de Corte de Segurança” por um dispositivo de comando à
distância, do “Órgão de Corte da Interligação”. Este dispositivo de comando à distância, a
instalar num local apenas acessível ao pessoal do Distribuidor, deve garantir o encravamento
do “Órgão de Corte da Interligação”, na posição de aberto, bem como permitir a sua religação
mediante manobra intencional apenas realizável pelo pessoal do Distribuidor. Deve ser obtida
a aprovação prévia do Distribuidor para o tipo e localização do dispositivo de comando a
distância a usar e para a forma de garantir a sua inacessibilidade a terceiros.
A medição da energia entregue ao SEP deve ser feita por meio de contadores idênticos aos do
distribuidor (mas propriedade do Produtor) ligados aos mesmos Transformadores de Corrente.
Deve ainda existir um outro contador que permita a medição da energia total produzida pela
instalação de produção e de cujos registos o produtor deve dar conhecimento à entidade
licenciadora da instalação para efeitos de controlo da relação entre as energias produzida e
entregue ao SEP.
As instalações de utilização alimentadas por este Produtor (clientes aos quais ele vende parte
da energia produzida) devem ser alimentadas por meio de circuitos provenientes dos QGBT
ou do QGG (“linhas directas”), podendo ser usada a rede pública apenas quando o
Regulamento do Acesso às Redes e às Interligações o permitir e no respeito pelas condições
que aí forem estabelecidas.
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4.3 - Cliente alimentado a partir de uma instalação colectiva de um edifício com
Potência contratada não superior a 41,40 kVA (Serviços Comuns do Edifício)
Neste caso, e tal como na situação descrita em 4.1, a contagem da energia eléctrica consumida
na instalação de utilização (Serviços Comuns do Edifício) é feita por meio de um contador de
energia activa de ligação directa e o controlo da potência contratada é feita por meio de um
disjuntor de entrada calibrados para a corrente correspondente a essa potência.
Quando esse cliente passar a Produtor, há que suprimir o disjuntor de entrada, a fim de
permitir ao Produtor injectar, na rede, a potência que pretenda, com respeito pela regra legal
de consumir (ou vender a terceiros e consumir) um mínimo de 50 % da energia produzida.
O controlo da potência contratada deve passar a deve passar a ser feito por um contador que
permita a medição da ponta tomada em 15 min, pelo que deve ser substituído o antigo (ou
colocado, nos novos, um contador com estas características)
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por colocá-lo na Caixa de Protecção da Saída que o alimenta, substituindo os fusíveis que
normalmente equipam estas Caixas por interruptores-fusíveis com poder de corte adequado.
A medição da energia entregue ao SEP deve ser feita por meio de um contador idêntico ao do
distribuidor (mas propriedade do Produtor).
Deve ainda existir um outro contador que permita a medição da energia total produzida pela
instalação de produção e de cujos registos o produtor deve dar conhecimento à entidade
licenciadora da instalação para efeitos de controlo da relação entre as energias produzida e
entregue ao SEP.
As instalações de utilização alimentadas por este Produtor (clientes aos quais ele vende parte
da energia produzida) devem ser alimentadas por meio de circuitos provenientes dos QGBT
ou do QGG (“linhas directas”), podendo ser usada a rede pública apenas quando o
Regulamento do Acesso às Redes e às Interligações o permitir e no respeito pelas condições
que aí forem estabelecidas. A coluna (ou as colunas, se houver mais do que uma) não podem
ser usadas para este fim, pois isso inviabilizaria a possibilidade de os outros clientes serem
clientes da rede de distribuição.
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4.4 - Cliente alimentado a partir de uma instalação colectiva de um edifício com Potência
contratada superior a 41,40 kVA (Serviços Comuns do Edifício)
Neste caso, e tal como no caso descrito em 4.2, a contagem da energia eléctrica consumida na
instalação de utilização (Serviços Comuns do Edifício) é feita por meio de um contador de
energia activa com dispositivo de medição da potência tomada num período de 15 min e um
contador da energia reactiva, com ligação a Transformadores de Corrente.
Na localização do “Órgão de Corte de Segurança” (aparelho da responsabilidade do Produtor
mas que deve ser permanentemente acessível ao pessoal do Distribuidor, destinado a isolar a
instalação de Produção para operações de manutenção na rede de distribuição) pode optar-se
por colocá-lo na Caixa de Protecção da Saída que o alimenta, substituindo os fusíveis que
normalmente equipam estas Caixas por interruptores-fusíveis com poder de corte adequado.
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distância, do “Órgão de Corte da Interligação”. Este dispositivo de comando à distância, a
instalar num local apenas acessível ao pessoal do Distribuidor, deve garantir o encravamento
do “Órgão de Corte da Interligação”, na posição de aberto, bem como permitir a sua religação
mediante manobra intencional apenas realizável pelo pessoal do Distribuidor. Deve ser obtida
a aprovação prévia do Distribuidor para o tipo e localização do dispositivo de comando a
distância a usar e para a forma de garantir a sua inacessibilidade a terceiros.
A medição da energia entregue ao SEP deve ser feita por meio de contadores idênticos aos do
distribuidor (mas propriedade do Produtor) ligados aos mesmos Transformadores de Corrente.
Deve ainda existir um outro contador que permita a medição da energia total produzida pela
instalação de produção e de cujos registos o produtor deve dar conhecimento à entidade
licenciadora da instalação para efeitos de controlo da relação entre as energias produzida e
entregue ao SEP.
As instalações de utilização alimentadas por este Produtor (clientes aos quais ele vende parte
da energia produzida) devem ser alimentadas por meio de circuitos provenientes dos QGBT
ou do QGG (“linhas directas”), podendo ser usada a rede pública apenas quando o
Regulamento do Acesso às Redes e às Interligações o permitir e no respeito pelas condições
que aí forem estabelecidas. A coluna (ou as colunas, se houver mais do que uma) não podem
ser usadas para este fim, pois isso inviabilizaria a possibilidade de os outros clientes serem
clientes da rede de distribuição.
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(Anexo 1)
REQUERIMENTO DE LICENÇA
DE
ESTABELECIMENTO
Exmo Senhor
Director Regional d_ ______ do Ministério da Economia
Pede deferimento
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(Anexo 2)
REQUERENTE (1):
PROMOTOR: NIF:
INSTALAÇÃO:
Localização (CIL):
Freguesia: Concelho: Distrito:
(1) Devidamente mandatado pelo promotor
• RAMAL DE LIGAÇÃO
Constituição :
Comprimento: m
• PONTO DE LIGAÇÃO:
• DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA:
(A preencher de acordo com as Normas Técnicas e de Segurança a publicar pela DGE)
NOTA(S) IMPORTANTE(S):
Data:
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(Anexo 3)
TERMO DE RESPONSABILIDADE
PELO
PROJECTO
Data: _____-___-___
_____________________________
(Assinatura)
(2) Nome.
(3) Categoria profissional.
(4) Identificação do local e principais características.
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(Anexo 4)
Distribuidor: _______________________________________________________________
1- Requerente:
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
2- Instalação:
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(Anexo 5)
Exmo Senhor
Director Regional d_ ______ do Ministério da Economia
Data 20__-__-__
(Assinatura)
_______________________________________
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(Anexo 6)
TERMO DE RESPONSABILIDADE
PELA
Data: ____-___-_____
_________________________________
(Assinatura)
(6 ) Nome.
(7 ) Categoria profissional.
(8 ) Entidade ou no caso de ser por conta própria deve também ser indicado.
(9 ) Indicar as características da instalação eléctrica de produção-consumo e de eventual fornecimento
a terceiros, potência, tensão, tipo de equipamento de produção, tipo de energia utilizada.
(10) Produtor-consumidor da instalação eléctrica.
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(Anexo 7)
TERMO DE RESPONSABILIDADE
PELA
, de
(14) ____________________________________________________________________, sitas
em _______________________________________________________________, de acordo
com as disposições regulamentares de segurança em vigor e demais legislação aplicável, e da
exploração das instalações que o mesmo venha a estabelecer, desde que estas sejam do meu
conhecimento expresso.
Declaro, também, que esta minha responsabilidade durará enquanto aquelas instalações
estiverem em exploração, salvo declaração expressa em contrário.
Data: _____-___-___
____________________________
(Assinatura)
(11) Nome.
(12) Categoria profissional.
(13) Indicar as características da instalação eléctrica de produção-consumo e de eventual fornecimento
a terceiros, potência, tensão, tipo de equipamento de produção, tipo de energia utilizada.
(14) Produtor-consumidor da instalação eléctrica.
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(Anexo 8)
Exmo. Senhor
Para os devidos efeitos comunico a V. Exa. de que por despacho de , nos termos do
Decreto-Lei n.º 68/2002, de 25 de Março, foi concedida a licença de estabelecimento para:
O Director Regional
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