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__ SANTOS E FASCINE Prof-(a) "T Pasta Iw" cig] “a tbe Pr ee dome 04 Jt 135) Sa 5 n0 grupo, Em 1 O tema € tee, ‘ey tratamento io tanto intema- onte-americanas thou énfase mais como fica patente Itura, a transfor- micasexistentes Mario Otdvio Batatha dentro e fora da loxacentrada no Sistemas A groindustriais: Definigdes e Correntes Metodoldgicas ormagao de seus nares. em que 0 2 qual o trabalho Neste capitulo, serdo apresentados e discutidos os dois principais con- © ser somada a Juntos de idéias que Vémi sendo aplicadas os estudos dos problemas agroin- dustrials: as noeoes de commodity system approach (CSA) e decadeia de _ ‘industrial cobre produgio agroindustrial — PA (ou analyse de filigre). O capitulo discute ais como para as, ainda 0 caréter sistémico e mesoanalitico de uma cadeia de produgdo agroin- dindustriais dé o dustrial, Os varios niveis de andlise do sistema agroindustial (SAl) anben somercializagao, sto definidos € discutidos quanto.a sua aplicabilidade, Finalmente, -séo ale da producao, ento.No volume timentos e teoria identificadas as principais aplicacdes do conceito de cadeia de rodhigo agroindustrial para estudos relacionados a agribusiness. Soe Ao final deste capitulo, o leitor deverd ser capaz de: ja utilidade sera 10 répido, mas de Emicos devemos } © Definir agribusiness * ldentificar as duas principais vertentes metodolégicas no estudo do Zylbersctajn ‘ de Sao Paulo | agribusiness. ontabilidade ; Sc meseeh Steet altace i * Definir Sistema Agroindustrial (SAD), Cadeia de Produgto Agi Ke dustrial (CPA) e Complexo Agroindustrial, 2p: * Identificar as principais aplicagbes do conceito de cadeia de Produgao.” ‘agroindusttial para estudos relacionados a0 agribusinessisi» <4 Bh 1 INTRODUCAO A bibliografia sobre o estudo dos problemas afetos ao sistema agroindustrial ‘aponta, no cenério intemacional, para dois principais conjuntos de idéias que geraram metodologias de andlise distintas entre si. Embora defasadas quanto ao tempo e quanto a0 local de origem, estas duas vertentes metodolégicas, que serdo apresentadas a seguir, guardam entre si muitos pontos em comum A primeira delas teve origem nos Estados Unidos, mais precisamente na Univer sidade de Harvard, através dos trabalhos de Davis e Goldberg.' Coube a esses dois pesquisadores a criagdo do conceito de agribusiness e, através de um trabalho posterior de Goldberg,? a primeira utilizagaio da nosdo de commodity system approach (CSA). Durante a década de 60 desenvolveu-se no ambito da escola industrial francesa a nogto de analyse de filiére. Embora 0 conceito de filiére nao tenha sido desenvolvido especificamente para estudar a problemética agroindustrial, foi entre os economistas agricolas e pesquisadotes ligados aos setores rural e agroindustrial,} que ele encontrou seus principais defensores. Com o sacrificio de algumas nuangas semanticas, a palavra {filiére seré traduzida para 0 portugués pela expresso cadeia de produgdo e, no caso do setor agroindustrial, cadeia de producdo agroindustrial ou simplesmente cadeia agroindustrial (CPA).* - 1. DAVIS, J. H, GOLDBERG, R. A. 4 concept of agribusiness. Division of research. Graduate Schoo! ‘of Business Administration, Boston : Harvard University, 1957 2, GOLDBERG, R. A. Agribusiness coordination: a systems approach to the wheat, soybean and Florida orange economies. Division of research. Graduate School of Business Administration. Boston Harvard University, 1968, 3. A literatura francesa utiliza, em vez de Sistema Agroindustral, a denominarao de Sistema Agroali- mentar. Este livro entende que o Sistema Agroalimentar esté contido no Sistema Agroindustil Conservar a denominagdo Sistema Agroalimentar implicarta excluir todas as firmas agroindustriais (madeira, fbras vegetais, couro etc.) que nto tem como atividade principal a geragdo de alimentos. Desta forma, preferiu-se a utilizagio do conceito mais amplo. 4. Apeser de apresentarem origens temporais¢ espacais diferentes, anopto de CSA e lie apresentam ‘a mesma visto sistémica e mesoanalitica que considera que a andlise do sistema agroalimentat deve, necessariamente, passar pela forma de encadeamento e articulago que gere as diversas atividedes ‘econdmicas ¢ tecnolégicas envolvides na produgio de determinado produto sgroindustria COPIADON.; ée ICHS © 2. NO co Ospe 957, enur producao + unidades z agricolas ¢ Segu indissociac produsdo, atividades gue iam d distribuiga Gold ocomport: O sucesso do aparato queeleefe delimitade trigo). Ap utilizada p pretendido Ostr de Leontic considerag dindmico « destas mur de filisre. Final de CSA, at oriundos ¢ —Estrutur andlise € ¢ pode ser e 5. DAVIS 6 GOLDE 7. ZYLBE para dis 8. ZYLBE @ agroindustrial jas que geraram tempo e quanto entadas a seguir, ente na Univer- ibe a esses dois abalho posterior »roach (CSA) strial francesa a 10 desenvolvido 08 economistas € ele encontrou iticas, a palavra Joe, no caso do ssmente cadeia 1. Graduate School sybean and Florida ‘stration, Boston 2 Sistema Agrosli- na Agroindustrial 1a agroindustriais acdo de alimentos Lfilére apresentam sgroalimentar deve, fiversas atividades dustrial _ SISTENAS AGROINDUSTAIAIS, DEFINICOES E CORRENTES METODOLC 2. NOCAO DE COMMODITY SYSTEM APPROACH (CSA) E CONCEITO DE AGRIBUSINESS Os pesquisadores da Universidade de Harvard, John Davis ¢ Ray G sIdberg, ja em 1257, enunciaram o conceit de agribusiness coma sendo “a soma das operacdes de Producdo_e_distribuicdo de suprimentos agricolas, das operagies de_ produc nas unidades agricolas, do armazenamento, processamento_¢ distribuicdo dos produtos agricolas e itens produzidos a partir deles” Segundo esses autores, a agricultura ja no poderia ser abordada de maneira indissociada dos outros agentes responsdveis por todas as atividades que parantiriam ¢ produsdo, transformasdo, distribuigo e consumo de alimentos. Eles consideravam as atividades agricolas como fazendo parte de uma extensa rede de agentes econd iam desde a produgao de insumos, transformagao industrial até ‘armazenagem el distribuicdo de produtos agricolas e derivados. Goldherg, em 1968, utlizou a nogao de commodity system approach para estudar @.compertamentados sistemas de pradusda da laranja, rigo e soja nos Estados Unidos.¢ O sucesso desta aplicagao deveu-se principalmente é aparente simplicidade e cocréncia do aparato teérico, bem como a seu grande grau de acerto nas previsdes,? Cabe notar que ele efetuou um corte vertical na economia que teve como. princi delimit iti iatéria-prima agricola especifica\(laranja, café e {tigo). Apesar de seguir uma légica de encadeamento de atividades semelhante & utilizada por Goldberg, a analyse de filigres pode diferir, segundo o objetivo do estudo Pretendido, no que tange, sobretudo, ao ponto de partida da andlise Os trabalhos de Goldberg, que tiveram como ponto de partida a matriz de produgao de Leontieff, tentam incorporar certo aspecto dinimico a seus estudos através de Gonsiderago das mudangas que ocorrem no sistema ao longo do tempo. Este enfogue dindmico é ressaltado pela jmportincia assumide pela tecnologia estas mudaneas. Este aspecto tecnoldgico é também bastante enfatizado pela analyse de filigre. Finalmente, é interessante destcar que Goldberg, durant a aplicagto do conceito de CSA, abandona o referencial tedrico da matriz.ing produto para aplicar conceitos oriundos da economi Assim, o paradigma classico da economia industrial Screw ee hom pass Tneser os CSE anilise ¢ de predieio A aplicasao das ferramentas da economia industrial também ode ser encontrada em autores ligados a andlise das cadeias de produgio. DAVIS, 1. H., GOLDBERG, R.A. (1957). Op. cit. GOLDBERG, R. A. (1968). Op. cit 7. ZYLBERSZTAIN, D. Compettividade ¢ abordagem de ssiemas agroindustrias. Texto preliminar para ditcussdo, PENSA/FEA/USP, 1995, 8. ZYLBERSZTAMN, D. Op. cit. antngwa wunayido™ 3 ANALISE DE FILIERES (OU CADEIAS DE PRODUCAO) A andlise de cadeias de produgdo é uma das ferramentas privilegiadas da escola * francesa de economia industrial. Apesar dos esforgos de conceituagao empreendidos pelos economistas industriais franceses, a nogdo de cadeia de produgdo continua vaga quanto ao seu enunciado. Uma rapida passagem pela bibliografia sobre o assunto permite encontrar grande variedade de definigdes. Morvan,’ procurando sintetizar e sistematizar estas idéias, enumerou trés séries de elementos que estariam implicitamen- te ligados a uma visdo em termas de cadeia de producdo: 1. a cadeia de producdo € uma sucesso de operagdes de transformagao dissociaveis, capazes de ser separadas e ligadas entre si por um encadea- mento técnico; 2. a cadeia de producao ¢ também um conjunto de relagdes comerciais ¢ financeiras que estabelecem, entre todos os estados de transformaso, um fluxo de troca, situado de montante a jusante, entre fornecedores ¢ clientes; 3. a cadeia de produgao ¢ um conjunto de agdes econémicas que presidem a valoragdo dos meios de produsao e asseguram a articulagdo das operacses. Grosso modo, uma cadeia de produgao agroindustrial pode ser segmentada, de Jusante a montante, em trés macrossegmentos.'° Em muitos casos praticos, os limites desta divisto no sao facilmente identificaveis. Além disso, esta divisto pode variar muito segundo o tipo de produto e segundo o objetivo da andlise. Os trés macrosseg- mentos propostos s80:_ 4. Comercializasio. Representa as empresas que estio-emcontato com 0 cliente final da cadeia de produgao e que viabilizam o consumo eocomércio dos produtos finais (supermercados, ‘Mercearias, restaurantes, cantinas etc,). Podem ser incluidas neste macrossegmento as empresas responsdveis ‘somente pela logistica de distribuigao. b. Industrializagao. Representa as firmas rt veis pela transformacto das ias-primas em produtos finais destinados ao consumidor. O con- sumidor pode ser uma unidade familiar ou outra agroindistria 9. MORVAN, Y. Fondements d'economie indusrille Paris: Economica, 1988. p. 247, 10. Na divisto proposta neste livro, o setor de produgdo de insumos agropecusrios nao foi considerado como um dos macrossegmentos principais da cadeia. No entanto, isto ndo significa diminuir sue importéncia como fatorindutor de mudangas na dindmica de funcionamento do sistema agroindustiat ‘como um todo, tern * x AFig trial (CPA operagao 7 aso, darao CPA em qu Neste caso, Por ou montante d: apresentadc Nao é raro produto orit outra operas Alogi uma CPA, « mente que a demudanga edecariter por exempl: mudangas ¢ entanto, est: dor como F anterior. Vale r agroindust muns a vari ‘operagdes: pois represe além de func No caso da interconexa: As ope de origem t CPA neste r de informa sentacto se, elal 10 caso, um pa s0DUCAO) giadas da escola fo empreendidos io continua vaga sobre o assunto ando sintetizar ¢ mimplicitamen- © transformacao Dor um encadea- ies comerciais insformagao, um sdores e clientes; 5 que presidem a © das operagaes. segmentada, de iticos, os limites iso pode variar Arés. macrosseg- contato com 0 mococomércio rantes, cantinas sas responsaveis 3 transformagao sumidor. O con- stria. 247 to fi considerado nifica diminuir sua tema agroindustrial SISTEMAS AGROINDUSTRIAIS: DEFIN CCORRENTES METODOLUGICAS = ¢. Producdo de matérias-primas. Retine as firmas que fornecem as maté- ias-ptimas_iniciais para que outras empresas avaneem nd processo de Produgdo do produto final (agricultura, pecuaria. pesca. piscicultura ete) A Figura 1.1 representa esquematicamente duxs cadeias de produc agroindus- ‘rial (CPA) quaisquer. Essa figura apresenta duas CPA nfo lineares, visto que a operagdo 7 pode ser seguida das operagdes 9 ¢ 12 ou da operagdo 10. que, sewundo © caso, dario origem ao produto | ou 2. Este é geralmente o caso para a maior parte des CPA em que uma operacao 4 montante pode alimentar virias outras situadas a iusante Neste caso, pode-se falar de “ligagdes divergentes” eee Por outro lado, existem também “ligagses convergentes”” em que varias operacdes i ‘montante dardo origem a um nimero menor de operagdes &jusante. No caso do exemplo apresentado, as operagdes 4, 5 6 dardo origem seja a operagio 8, seja a operagdo 7 Nao € raro encontrar no interior das CPA mecanismos de retroalimentagao, onde um produto oriundo de uma etapa intermediéria da CPA va alimentar, nesta mesma CPA Outra operasaio situada 4 montante desta operasao. A légica de encadeamento das operardes, como forma de definir a estrutura de uma CPA, deve situar-se sempre de jusante a m ntante. Esta Igica assume implicita mente que as Condi¢ionantes impostas pelo consumidor final so 0s principais indutores de mudangas no starus quo do sistema. Evidentemente, esta é uma visdo simplifieadora ¢ de carater geral, visto que as unidades produtivas do sistema também slo responsaveis, Por exemplo, pela introdugdo de inovasdes tecnolégicas que eventualmente aportan mudangas consideraveis na dindmica de funcionamento das cadeias agroindustriais. No entanto, estas mudangas somente sdo sustentaveis quando reconhecidas pelo consumi. dor como portadoras de alguma diferenciaao em relagao a situacdo de equilibrio anterior. Vale ressaltar que as CPA nfo sSo estangues entre si. Determinado complexo agroindustrial pode apresentar Operagdes ou estados intermedifrios de produgao co- muns a varias CPA que o compdem. Neste caso pode ocorrer o que seré chamado de “operagbes-n6”. Estas operagdes so muito importantes do ponto de vista estratégico, pois representam lugares privilegiados para a obtenco de sinergias dentro do sistema, além de funefonarem como pontos de partida eficientes para a diversificagao das firmas, No caso da Figura 1.1, a operag8o 7 seria uma operagao-né, j que ela representa um interconexdo entre as CPA e CPA2. = As operag0es representadas na Figura 1.1 podem ser, do ponto de vista conceitual, de origem técnica, logistica ou comercial. No entanto, a representagdo grifica de ume CPA neste nivel de detalhe seria de dificil execuco pratica, com ganhos de qualidade de informagao, em termos de visualizagio, duvidosos. Assim, € véllido que a repre- sent Ja_feita seguindo o encadeamento.das-opexasdes, técnicas necessérias & elaboragio do produto final (Batalha, 1993). Os aspectos tecnolégicos assumem, neste. ‘caso, um pape rondamienal. © “esqueleto” da CPA seria composto pela sucessio de COPIAPORA oo 10115 au: 294 "0g PheIQ.% __ GESTAO AGROINDUS: es tecnoldgicas de produgdo, distintas e dissocidiveis, estando elas associadas obtengdo de determinado produto necessario a satisfagdo de um mesmo segmento de demanda.Estabelecido o flow chart de produgao, deve-se arbitrar 0 grau de detalhe da Fepresentacao. Todas as operasdes de produgdo devem necessariamente ser repre- sentadas? Jestraheest algumas etap passar por vé ser considera estabilidade f um valor real Acexisté tos da CPA, b de uma cadei quatro_merea 05 € 0 mercado entre € consumidor ferramenta pe Assim, | caso escapa d construgdo de quais a firma definigao da tecnoldgicos’ aparecimanto dentro do sist observacio d: necessarias & 13. 14, FLORIOT, torado) — Ib PARENT. Inducrill BIDAULT, BATALHA dde Administ clas associadas a no segmento de rau de detalhe da mente ser repre- DEFINICOES & CORRENTES MET AGROINDUS! Em geral, ndo € dificil decompor um processo industrial de fabricagdo segundo algumas etapas principais de produgdo. Assim, seria razoavel considerar que, apés_ passar por varias operagdes de fabricagdo, um produto possa alcancar um “estado, simediério de produgdo. 11213 Vale lembrar que 9 termé intermedicirio diz respeito ac produto final da CRA..A producao de dleo refinado de soja. por exemplo, poderia ser considerada estado intermediario de produgdo na fabricagao dos produtos finais margarina e maionese. O produto deste “estado intermediario de produgao” deveria ter estabilidade fisica suficiente para ser comercializado além, evidentemente, de possuir um valor real ou potencial de mercado. A existéncia destes mercados Permite a “articulagio” dos varios macrossegmen- tos da CPA, bem como das etapas intermediarias de produgao que os compéem. Dentro de_uma cadeia de produgdo agroindustrial tip podem ser visualizados no minima quatro mercados com diferentes caracteristicas:'* mercado entre os produtores de insumos €_os produtores rurais, mercado entre produtores rurals ea; roinddstria, mercado entre agroindiistria e distribuidores e, finalmente, mercado entre distribuidores < consumidores finais, Q estudo das caracteristicas destes mercados representa uma ferramenta poderosa para compreender a dinamica de funcionamento da CPA, Assim, pode-se dizer que o ive associado a uma CPA, que neste caso escapa das fronteiras da prépria firma, teria como unidade basica de anise « de construgdo do sistema as varias operagdes que definem o conjunto das atividades as Guais.a firma esta inserida, estandoas operages técnicas de produgio responsdvels pels definigao da “arquitetura”” do sistema. Na verdade, € 0 formato destes “caminhos tecnoldgicos™ que determinam, em grande parte, a viabilidade ¢ a oportunidade do aparecimento das operasdes logisticas e de comercializag4o. O posicionamento da firme dentro do sistema, bem como 0 da cofcorréncia, ¢ facilmente identificdvel através da observasao das operagdes pelas quais a firma é responsavel no conjunto das atividades necessérias elaboragao do produto final FLORIOT, Jean-Louis. Génie des sstimesindusrils et management de la technologie. Tese (Dow: ‘orado) ~ INPL, Nancy, 1986, '2, PARENT, J. Flies de produits, stades de production et branches d'aclivie. Rewe d'Economie Industrielle, 127, p. 89, 1979, 13. BIDAULT, F. Le champ siratégique del 'entreprise. Paris: Economica, 1988, 4. BATALHA, M.., SILVA, A. Lage da. Marketing & Agribusiness: um enfoqueestratégica, Revista de Administragido de Empresas, $80 Paulo, v.35, n° 5, p. 30-39, 1995, x __GESTAO AGROINDUSTRIAL A literatura que trata da problematica agroindustrial no Brasil tem feito grande + confusto entre as expressdes Sisiema Agroindustrial, Complexo Agroindustrial, Cadeia de Produgdo Agroindustrial e Agribusiness. Estas expressdes, embora afetas a0 mesmo problema, representam espacos de andlise diferentes e se prestam a diferentes objetivos. Na verdade, cada uma delas reflete um nivel de andlise do Sistema Agroindustrial.!5 SISTEMA AGROINDUSTRIAL (SAI). O SAI pode ser considerado 0 conjunto ; 4. NIVEIS DE ANALISE DO SISTEMA AGROINDUSTRIAL | { de atividades que.concomem para.a produce de produtos agroindustriais, desde a lugao d (sementes, adubos, maquinas agricolas etc.) até_a chegada.do produto final (queijo, biscoito, massas etc.) a0 consumidor. Ele nig esté associado a nenhuma matéria-prima agropecudria ou produto final especifico. O SAl, tal como é entendido neste trabalho, aproxima-se bastante da definicao inicial de agribusiness proposta por Goldberg ou da definigdo de Sistema Agroalimentar proposta por Malas- sis.'® Na verdade, o SAI, quando apresentado desta forma, revela-se de pouca utilidade pratica como ferramenta de gestao e de apoio a tomada de decisio. Q SAI pode ser visto como sendo composto por seis conjunto: \s de atores: 1. agriculturay pecudria e pesca; Fonte: Adapts 2. indastrias agroalimentares (IAA); Figura 1.2 3. distribuigao agricola e alimentar; 4. comércio internacional; 5. consumidor; Confor 6. indistrias e servigos de apoio. em (ver Figt IND DE « tee nas wna a ° 15. BATALHA, M.O., SILVA, A. Lago de, Marketing & Agribusiness: um enfogueestratégico. Revista dde Adminisiracao de Empresas, Sto Paulo, v.35,n2 5, p. 30-39, 1995. COPLADORA ao TCHS DUSTRIAL tem feito grande dustrial, Cadeia aretas ao mesmo srentes objetivos. groindustrial,'5 ‘grado o conjunto _ : ustrisis, desde a. até_a chegada.do estd associado a SAl, tal como € de agribusiness i posta por Malas- € pouca utilidade Je at Fonte: Adaptada de MALASSIS (Op. cit). Figura 1.2. Agentes formatiores do sistema agroindustrial Conforme mencionado anteriormente, o Sistema Agroindustrial pode-se dividir em (ver Figura 1.3): INDUSTRIAS SAL DE APOIO Alimentar N&o Alimentar erpc0560 Fevesal Inala co Reno | Coucs ¢ pees ‘eat Move eestratégico, Revista 10 COPIAPORA a. ICHS ™ | )

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