You are on page 1of 8
SS 175 gant i0S- Se esta hipotese esta correta sitio de Penuel (Tell edh-Dhahab esh- jabocs Finkelstein, Koch e Lipchits, 20 mento, informacdes confidveis para e Semelhante a outras tradigdes do eve er sido transmitido oralmente até yavelmente em Betel, na primeira meta, data, ndio existe evidéncia de atividade de escribas suficientemente significativa em Israel (Finkelstein e Sass, no prelo; Veja capitulos 4-5) Ambos, arqueologia e exegese do texto, testemunham a prosperidade do templo de Betel naquele tempo. depende muito dos ach di Shargi, a no desfiladeiro do tio 12, com bibliografia). Nesse Ste sitio ndo estao disponiveis, Norte, ciclo original de Jacé que foi posto Por escrito, pro- de do século VILL Antes dessa mo! 6.2. Aorigem e 0 desenvolvimento do Exodo ea caminhada no deserto Os estudiosos que tentaram lidar com a questao da realidade do Exodo e a narrativa da caminhada no deserto (para os dois estando conectados, veja Dozeman, 2000, 64) estao divididos em dois cam- pos. Membros que aderem a nogio da pesquisa tradicional de q\ o material biblico retrata a situagdo na Idade do Bronze Tardio, século XIII a.C., calcularam o tempo de acordo com a légica int da cronologia biblica (cf. Halpern, 1993; Kitchen, 1998; Hoffmeier, 2005). Estes estudiosos enfrentam dois grandes problemas. Primeiro, id que nao houve atividade significativa de escribas no antigo Israel até perto de 800 a.C. (Finkelstein e Sass, no prelo), eles precisaram *ssumir uma tradi¢ao oral da hist6ria com todos os seus detalhes num Petiodo de quatro séculos sem infiltragao de realidades durante ° “mp0 que passou. Segundo, nao existe um tinico pedago de evidéncia Pera apoiar exclusivamente uma origem tardia exclusiva da Tradigao 0 Periodo do Bronze; em outras palavras, cada item da historia pode <*Sompreendido no contexto de outros periodos posteriores (p.ex., weaman, 201 1a, 56-60). Membros do segundo on pee ieee “i © descreve realidades que se encaixam no tempo de ms aioe *°:n0 petiodo monarquico tardio para 0 pos-exilico (Redfor aaa = “rs, 2001; Finkelstein e Silberman, 2001, 48-71; Liverani, 5 82). A Principal dificuldade que estes pesquisadores enfrentam aa Digitalizado com CamScanner 176 REINO ESQUECIOD: ARQUEQLOGIA E HISTORIA DE ISRAEL NORTE forte tradigdo de ambos, © Exodo e a experiéneia profetas do Norte do século VII a.C? Recenres pesquisas sobre o Pentareuco langam luz sobre a nas do Exodo ¢ dos materiais da caminhada no deserto, Elas indicam que: (1) esta narrativa tinha states importante RO Israel Vill a.C. (ck. Hoffman, 1989; Van der Toor, Norte logo no século ; Dozeman, 2000); ela contém uma historia literiria interior” (cf, Dozeman, 1989; Romer, 2002, 2003; Carr, 2012, para Moisés); (3) foi originalmente independente de e anterior as histérias patriarcais; (4) os dois blocos — patriarcas € éxodo — foram ligados ores numa data relativamente tardia; (5) na forma atual, jotal (ou mesmo final do : esra em explicar a do deserto, nos escrites dos rureza ¢ 8 data 1996, pelos sacerd a narrativa representa uma compilagio sacerd sacerdotal e/ou pés-sacerdotal); para OS PONTOS 3-5, ver Kratz, 2005, 248-308; Schmid, 2012a; varios artigos em Dozeman e Schmid, 2006; Romer ¢ Schmid, 2007; Dozeman, Schmid e Schwartz, 2011). Isso significa que 0 éxodo e a tradigio da caminhada no deserto, como & conhecemos hoje, é produto final de um longo processo de desenvol- 1 vimento e crescimento, primeiro oral e depois escrito, e uma historia complexa de redagées em fungio da evolugio das realidades politicas ¢ histéricas (para um pleno relato desse assunto, ver Finkelstein, no prelo). A partir das profecias de Oseias (2,14-15; 9,10; 11,1.5s 12,9.13; 13,4-5) € Amés (2,10; 3,1; 9,7), e, possivelmente, também a partir de uma inscrigo de Kuntillet“Ajrud, que pode se referir ao tema do Exode (Na‘aman, 2012), é claro que a tradigao0 do Exodo-deserto era bem shin Rm one msds pers 10? Quanto tempo antes do século VIII ee tentativas de isolar um “n es no século XII a.C., que encaixa a narrativa do EXo aoe 20 fracasso (Finkelstein e Silberman, 2001, 48~) evidéncia clara, nem no texto biblico, nem ; Pra ume vedo um rab ee on 2 rents. eatin "wea Van derToom, 1996, 287.315: Abert, 2001. a ate MO Digitalizado com CamScanner OBSERVAGOES SOBRE OS DOIS *MITOS FUNDANTES” DO REINO DO NoRTE 177 cias, nem na arqueologia, nio ha outro lugar pa : a especulacao histérica. para voltar, senao para Redford (1987, 150-151; eo ( 87, 150-151; 1992, 412) sugeriu que a tradigao do Exodo pode ter se originado a partir da memoria da expulsao d neus do Delta do Nilo, no século XVI a pulso dos cana an . Na’aman (201 1a, seguindo Hendel, _ Propés recentemente que a historia biblica eet a meméria da opressio do povo de Canad pela administracio egipcia no Bronze andi) I-III, nos séculos XIII e XII a.C. O problema com essas teorias € que elas nao explicam por que a memoria foi preservada promovida no Reino do Norte. As terras baixas ~ a Sefeld e a planicie costeira sul — fazem mais um lugar razoavel para a perpetuacao de tal historia. A reminiscéncia de uma expulsao do Delta no final do Bronze Médio deveria ser mantida na planicie costeira sul e na area de Nahal Besor; inscrigdes hierdticas ¢ outros achados arqueolégicos sugerem que a opressao econdmica no século XII a.C. foi provavelmente mais severa nas terras baixas do sul. E mesmo no Norte, 0 governo egipcio deve ter sido fortemente sentido, principalmente nos vales, em torno de Meguido e Betsea, a tiltima tendo servido como o principal reduto ‘o na area. Em relagao as terras altas, 0 fraco controle egipcio |4 demonstrado pelas manobras de Si- marna (capitulo 1). Nao a regio montanhosa e, egipci no periodo do Bronze Tardio é quém e Labayu e seus filhos no periodo de Ai ha indicios de opressao econémica egipcia ni de fato, essa area, incluindo as colinas ao norte de Samaria, era pouco Finalmente, é de salientar que a Biblia Hebraica 0 da situagao em Canaa no Periodo do Bronze Tardio. Em outras palavras, € preciso olhar para uma meméria que pode estar ligada 4 parte norte do planalto central, em vez das terras baixas do sul, e que esta, preferencialmente, mais proxima no tempo dos dias de Oseias ¢ Amos. a No capitulo 2, eu discuti 0 govern do Fgito da XXII Dinastia, mais especificamente o papel do Faraé Sheshong I no declinio da pri- meira entidade territorial israelita do final do Ferro I, que foi centrada naérea de Gabaon-Gabaé,ao norte de/Jerusalém-Essa politica foi entao substituida no inicio do Reino do Norte, que foi centrado na area de 10 (capitulo 3) também pode ter Siquém-Tersa. O aumento deste tiltim hong I e consequentes arranjos Sido resultado da campanha de Shes! povoada na época. nao expressa nenhum outro conheciment' Digitalizado com CamScanner © REINO ESQUECIDO: ARQUEOLOGIA E HISTORIA DE ISRAEL Norte 178 ss, Um possvel envolvimento do Egito na hist6ria de Jerobogy territoriais. J 1, fundador do Reino do Norte, € insinuado na versio da LXX de 1p, poo spiseoria alternativa” sobre a divisio da monarquia unida (,, pitulo 3). Memorias desses cue poderiam ter ag) Preservadas nas reas de quém, e elas poderiam ter sido incorporadas cm tradigdes anteriores de salvacao do Egito que foram “importadge” das planicies para as montanhas quando Israel se expandiu Para os vales do Norte. Se de fato a “historia alternativa” esta baseada numa fonte pré-deuteronomista (Schenker, 2000, 2008), e assumindo que havia uma historia de Moisés nesta fase inicial (Smend, 1995; Blum, 2012a), outra motivagao para a adogao desta tradi¢ao poderia ter sido as semelhangas tematicas entre as biografias de Moisés e Jeroboio I, 0 fundador do Reino do Norte (veja Albertz, 2001; Schmid, 2012b, 83 ¢ bibliografia). Isto nos coloca no final do século X ~ inicio do século IX aC. ambas, Betel Nao ha indicio claro para 0 status do éxodo-tradigio da caminhada no deserto na parte posterior do século IX a.C. Uma possivel sugestao vem de IRs 19, a historia sobre a jornada do profeta Elias para Ho- reb. Embora 0 texto atual possa representar redacdes tardias (Schmid, 2012b, 60, e bibliografia) e Horeb seja uma expressao deuteronomista (Dozeman, 1989, 67-68), a origem da tradicao pode voltar ao século IX a.C. (White, 1997), especialmente se uma tradigao (oral) da caminhada no deserto j4 existia nessa fase. A chave para a compreensao do local do éxodo-caminhada no deserto nos dias de Oseias e Amés no século VIII a.C. ¢ Kuntillet‘Ajrud: Esse tinico ¢ fascinante sitio do periodo esta localizado numa colina isolada no meio da zona drida do nordeste do Sinai (fig. 38-39), cer de 50 km ao sul de Ein el-Qudeirat (Cades-Barneia). Ble esta situado num dos ramos da Darb el-Ghazza, a antiga estrada que ligava a do golfo de Aqaba ao Mediterrfneo. O sitio foi interpretado & estacao de comércio relacionada com o culto, um san a YHWH e Asera, um lugar de culto a Asera associado a Sagrada, e/ou uma estagao ao longo de uma rota de monte Sinai (resumos em Meshel, 2012; Na’aman, 201 “Ajrud rendeu conjuntos extraordinarios de inscrig6es ‘ ‘uv, Eshel e Meshel, 2012) e desenhos nos jarros de cer Digitalizado com CamScanner c#SERVAGOES SOBRE OS DOIS *MITOS FUNDANTES" DO REIN DO rere None 179 (eck, 1982; Ornan, no prelo; para um rel yagoes, consulte Meshel, 2012). Alguns des para a historia do Exodo e da tradigao da ‘atorio final sobre as esca- tes achados sio relevantes caminhada no desert 1 0. Kuntillet ‘Ajrud data da primeira metade do século VIII a.C. 1 -C. Isso. éatestado pela reuniao de cerdmica (Ayalon, 1995), as inscrigoes (La- mate, 1984) € avaliagao de resultados 14C (Finkelstein e Pascal 2008). Novas, ainda nao publicadas, determinagées de radiocarbon de curta duragao apoiam esta data (Boaretto, numa palestra na Uni- versidade de Tel Aviv, janeiro de 2013), Historicamente, isto significa que o local estava ativo nos dias de Jeroboio Il (788-747 a.C.). Em relagao as inscrigdes, das questdes discutidas aqui, as referén- cias mais importantes so: YHWH de Samaria, que aparece uma vez, na inscrigdo 3.1 (veja também a inscrigao 3.8; numerando de acordo com Ahituy, Eshel e Meshel, 2012); YHWH de Tema ou YHWH do Tema (inscrigdes 3.6, 3.9, uma vez cada, duas vezes em 4.1.1 [trés veres de acordo com Na’aman, 2012a, 10}); e um rei de Israel em | 3.6, 3.9, € uma inscrigao que foi omitida na publicagao eu deveria acrescentar a elalusao inscrigdes 3.1 final (Na’aman, 2012a, 4-5, 8-9). Para estes, leitura de Na’aman da inscricao de gesso 4.3 como uma possivé para a historia do Exodo (ibid., 12-14). a Entre os desenhos, o mais importante para esta doe Sivel apari¢ao do rei de Israel, sentado num trono, no nebo? a da enrada para o edificio principal (Beck, 2000, 180-1815 Bark 20122, 2-3), Orna (no prelo) interpretou recentemente mat thos de ‘Ajrud como representando cenas reals local como uma estagao de comércio israelita real. eae Os achados de Kuntillet ‘Ajrud aponta™ pais a ceramica ‘om 0 Reino do Norte (visdo geral em Mastin» oo Fernie 1984; “2 proveniéncia, Ayalon, 19953 para in pan, 20122). Els hituy, Eshel e Meshel, 2012, 95, 126-12%% Naaijize de Jerob0%0 iticam gue, na primeiea merade do séeulo VII NO Trias his ” rael dominou a rota Darb el-Ghazza (para as ct "as mais amplas, veja capitulo 5)- sido dedica i culto em Kuntillet ‘Ajrud parece ter nagg U8 € YHWH das zonas aridas "a Biblia Hebraica em relaga0 4 esse sentido, el lo. Digitalizado com CamScanner ARQUEOLOGIA E HISTOR! O REINO ESQUECIDO: eae 1A DE 180 'SRAEL Wome " noroeste da Arbaia ( Jr 49,7-8). WES palavras de Habacug; “ yeio de Tema, ¢ do Santo Monte Para” (3,3; por esta ¢ outr: a que ligam Tema, Para € Sinai, consulte Ahituy, pte se 2012, 96, 130). YHWH de Samaria provavelmente deve entendido como a divindade protetora da capital de Israel, comparaye| a YHWH de Jerusalém um pouco mais tarde na inscrigao de Beit Lei na Sefela judaita (cf. Lamaire, 1984; contra Na’aman, 2012a, que ye ambos como se referindo a todo o reino). A inscrigao pode, na verda. de, referir-se a um templo de YHWH em Samaria (Keel e Uchlinger, 1998, 228; Schmid, 2012a, 53), 0 que pode ter sido um lugar focal na preservacao e promogao do Exodo e da tradigéo da caminhada no deserto (para este templo ter literatura propria de culto, ver Schmid, 2012a, 53). A forte ligacao de Kuntillet ‘Ajrud ao rei de Israel a ins- crigdo possivelmente relacionada com 0 Exodo, desenterrada no local, podem apoiar esta possibilidade, Neste contexto, é evidente que as pessoas do Reino do Norte, incluindo funciondrios e comerciantes de Samaria, frequentaram o local, particularmente Kuntillet ‘Ajrud, e Darb el-Ghazza em geral. La conheceram némades locais, que estavam envolvidos no comércio do sul. A partir de sua propria experiéncia e desses encontros, devem ter aprendido sobre lugares ¢ rotas no “profundo” deserto, principalmente aquelas localizadas entre a cabega do Golfo de Aqaba ¢ a costa do Mediterraneo. Este é 0 lugar para tornar a atengao para o deserto biblico = itty nerarios errantes, especialmente o resumo completo em Nm 33,1-49 Alguns topénimos nesta lista (principalmente 0 grupo de doze lugares em 33,18-30) nao aparecem na narrativa nos livros de Exodo ¢ Nix meros € nos itinerarios do deserto em Deuteronomio; na verdade, eles nao sao mencionados em nenhum outro texto biblico, Nenhum (excet® iim: Fanon = Khirbet Faynan) pode ser identificado. Fstes nomes de Ppa ee vem de uma fonte independente (Noth, 1% (oe oa nen: een cine ape a ee 5 aero) se tal itinerdrio foi ligado a Peregrinagio essed an aa Citas cornea eram relevantes Digitalizado com CamScanner sseRVACOES SOBRE OS DOIS *MITOS FUNDANTES® D0 REINO DO Norte 181 jndaitas no século VII e, portanto, eles Podem ter se originado da pradigdes do Reino do Norte do século Villa.c, Os deralhes das camadas posteriores da tradigio do éxodo - ea mninhada no deserto, que veio das mitos dos escribas judaites, cong fora do escopo deste livros portanto, para o motivo desta dscisto,¢ suficiente ‘aber mais, consulte Finkelstein, no prelo), Bata tradigdo fundada no Norte provavelmente “migrou” para Juda depois de 720 a.C. (Hoffman, 1989, 181-182) com refugiados israclitas. Enre o final do século VilLe final do século VII a.C., 0 periodo em que Juda servia aos interesses da As: que viveram no vale de Bersaby estacionados em lugares mais distantes, como 0 forte de Cades-Barneia e, possivelmente, © forte de Tamar (Em Hazeva; fig. 38), tornaram-se intimamente familiarizados com o deserto. Isso é expresso pela forte presenga de Eziom-Geber, Tamar, Cades-Barneia e Edom em textos biblicos, e, mais especificamente, os dois ultimos na tradigio da ca- minhada no deserto.* A influéncia assiria sobre a hist6ria de Moisés ¢ fos anti-imperiais na histéria também pertencem a esse periodo (Otte, 2000, 51-67; Romer, 2002, 24-29; 2003; Schmid, 2012b, 81). Forte atividade judaita no sul, incluindo o forte de Cades-Barneia, continuow apos a retirada da Assiria, sob a hegemonia da vigésima sexta dinastia ‘eipcia. A tradicao do Exodo, com sua mensagem de vitéria sobre wm Poderoso fara6, pode ter ganhado impulso como resultado do con- fronto iminente com o Egito no tempo do rei Josias, no final do séeulo VII Finkelstein e Silberman, 2001, 68-71), no século VI, quando os Iudaitas estavam presentes no Delta do Nilo. Escribas sacerdotais, que deram 4 tradigao da caminhada do Exodo sua forma final ¢ lugar na Ba Hebraica, nao poderiam ter tido conhecimento da geografia do “etto do sul. Seu trabalho era estritamente literario, com © objetivo po 4s circunstiincias ¢ teologia de seu tempo, ome o — ° do exilio na Babilénia (ef, Hoffman, 1998). oe - ‘radio da caminhada do Exodo é, portanto, uma narra “amada. Ela primeiro foi transmitida oralmente & posteriormentey sumi-los (par; ‘a no sul como um vassalo, judaitas a, € mais ainda aqueles que estavam i Sea et Sabo Sul também f mente evada a Judd po babes “Fea Sh, 187 en 0 2328 ee 2 paticiparam do comércio 2) Digitalizado com CamScanner 182 © REINO ESQUECIDO: ARQUEOLOGIA E HISTORIA DE ISRAEL NORTE colocada por escrito no Norte, Ela foi entao levada para o Reino do Sul, acumulou niveis, cresceu em volume e detalhe, ¢ foi transformada e redigida uma € outra vez em Judé e Yehud ao longo de um periodo de muitos séculos em fungao de mudangas politicas e realidades histé 6.3. Resumindo Os contos originais de Jacé e do Exodo parecem ter funcionado no Reino do Norte como narrativas de origem (Blum, 2012b) ou mitos fundantes (Van der Toorn, 1996). Suas fontes podem ser rastreadas Para 08 primeiros dias do reino (se nao antes), e ambos esto ligados a realidades hist6ricas: a formagao de um limite de acordo entre israe- litas € arameus em Galaad na historia de Jac6, ¢ a intervengao egipcia nas terras altas no século X a.C. na historia do £xodo. Estes contos originais, em seguida, desenvolveram-se gradualmente para formar a meméria cultural de longo prazo (Assmann, 1998; Hendel, 2001), em vex de descrigées de eventos especificos. Eles parecem ter sido relaciona- dos com 0s santuarios centrais do Norte: a historia de Jacé para Betel ¢ Penuel, éxodo para Samaria. Como tal, eles podem ter se originado a partir de diferentes areas das colinas centrais do pai fraim e Galaad, contra Samaria nortista, respectivamente. Van der Toorn (1996, 300) sugeriu que © conto de Jacé estava ligado a EVElohim, enquanto a hist6ria do éxodo foi associada com YHWH. A ligacao entre as duas narrativas de origem ~complementares ¢ conflitantes ~ esta ainda para ser estudada, como é a questio de saber se nos tiltimos dias do reino foram reverenciadas por todos 0s povos do norte. Digitalizado com CamScanner

You might also like