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DESAFIO À LEITURA E À ESCRITA

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Descargas ilegais de efluentes pecuários preocupam autarcas
caldenses
Os problemas de poluição devido a descargas ilegais de resíduos de suiniculturas no Rio Arnóia,
nos Amiais, no Landal, e no Rio de Tornada, foram denunciados por deputados e presidentes de
juntas de freguesia do concelho na sessão da Assembleia Municipal das Caldas da Rainha que
decorreu a 23 de março.
30-03-2021 | Marlene Sousa

Autarcas denunciam os problemas de poluição devido a descargas ilegais no


Rio Arnóia e no Rio de Tornada

“Vítor Fernandes, deputado da CDU, questionou se a Câmara está “a acompanhar


as descargas ilegais no Rio Arnóia que se têm registado nos últimos tempos e o
que pensa fazer?”. “Os infratores continuam a rir-se de nós porque nada se faz”,
alertou.
O presidente da Junta de Freguesia de A-dos-Francos, Paulo Sousa, disse já por
vezes notaram essas descargas e quando detetam fazem “registos fotográficos”
e enviam para o Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA).
Há cerca de um mês fez duas denúncias, lamentando que “não haja um retorno
da informação para a Junta de Freguesia de A-dos-Francos, para saber se
eventualmente acontece alguma sequência das denúncias que fizemos”.
Arnaldo Custódio, presidente da União de Freguesias de Tornada e Sair do Porto,
salientou que tem havido um “desrespeito continuado das descargas ilegais das
suiniculturas para o Rio Tornada e no canal de Alfeizerão”. “É hora de tomarmos
uma posição pública relativamente a isto, porque o crime compensa”, apontou,
alegando que “eles pagam milhares de euros de coima e poupam no respetivo
tratamento dos resíduos”. “Depois queremos a bandeira azul na praia de Salir do
Porto”, ironizou.
A deputada do CDS-PP, Sofia Cardoso, defendeu que deveriam ser as autarquias
desta região a denunciar a descarga ilegal de efluentes pecuários, que “está a ser
uma prática comum”.
O deputado municipal do PS, Manuel Nunes, recordou que andaram há cerca de
oito anos “a aprovar na Assembleia Municipal suiniculturas que não estavam
devidamente legalizadas”. Defendeu que esta questão seja levada à Comunidade
Intermunicipal do Oeste para “fazer um estudo sobre o que se está a passar e
questionar as entidades responsáveis pela fiscalização e sanções”.
Em resposta o presidente da Câmara das Caldas, Tinta Ferreira, disse que o
dever da autarquia é denunciar à GNR das Caldas (Núcleo de Proteção
Ambiental). No entanto, acha bem a Assembleia Municipal “aprovar um
documento para enviar à GNR para poder sensibilizá-la a estar mais atenta a
estas descargas ilegais que não aceitáveis”.
Tinta Ferreira recordou que a ETAR de São Martinho do Porto, que era para
receber os dejetos das suiniculturas, continua parada sem ser concluída. “O
Estado faltou com aquilo que se comprometeu e aquela ETAR está parada já com
um investimento de perto de um milhão de euros que iria beneficiar as
suiniculturas do nosso concelho”, adiantou.
O porta-voz da Comissão Cívica de Proteção das Linhas de Água e Ambiente das
Caldas, Vítor Dinis, disse ao JORNAL DAS CALDAS que vai solicitar à Direção
Regional da Agricultura e Pescas para lhes facultar o registo do levantamento de
todas as todas as suiniculturas e aviários do Oeste. “A comissão vai estar em
sintonia com a GNR no sentido de ambas as entidades ficarem a conhecer onde
se situam todas as suiniculturas e aviários”, revelou.”
FONTE:
Jornal das Caldas (2021). Descargas ilegais de efluentes pecuários preocupam autarcas
caldenses. Consultado em 7 maio 2021. Disponível em
https://jornaldascaldas.com/Descargas_ilegais_de_efluentes_pecuarios_preocupam_autar
cas_caldenses

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