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CONSIDERAGOES SOBRE A NOGAO DE ‘GESTALT EM MERLEAU-PONTY VERA PALLAMIN Resumo Sintese sobre a reflexdo critica de Merleau-Ponty & Psicologia da Forma, reconsiderando epistemologica- mente a nogdo de ‘Gestalt’, Abstract Synthesis on Merleau-Ponty’s critical approach to Psy- chologie of Form, re-evaluating the notion of ‘Gestalt in episthemological terms. Sinopses 88 Paulo n. 16 p, 17-20 dex, 1801 7 I. Introdugio A critica ao objetivismo cientifico € ao subjetivismo filos6fico permeia toda filosofia de Maurice Merleau- Ponty. Avaliando as conseqiéncias que a nogdo de ‘Gestalt’ acarretaria, ¢ apontando a falha da Escola de Berlim por nao té-la desenvolvido plenamente, devido manter-se dentro de uma ontologia objetivista, Mer- Jeau-Ponty a considerou epistemologicamente, no sen- tido da superagio da dicotomia sujcito/objeto, ¢, ontologicamente, lastreando a nogo de ‘carne’ traba- thada em sua witima obra, inconclusa O visivel e 0 invistvel. Em 0 Visivel e 0 Invistvel, Merleau-Ponty compreende © mundo, horizonte dos horizontes, como "mundo en- carnado", no qual hd uma continuidade entre interior © exterior, concebendo-o como "todo um mundo, o mun- do do som, da cor, etc. um conjunto organizado, que € fechado’, ‘mas’ que estranhamente é representativo de todo o resto, possui seus simbolos, seus equivalentes para tudo que nao ¢ ele. A pintura para o espaco, por exemplo" !, Nesse mundo, cada parte € ndo uma coisa tomada em si mesma, mas sim uma dimensto, abrindo- sea dimensbs ilimitadas, € ‘parte total, sendo um nivel do Ser, pondo-nos em marcha para 0 universal, para 0 "Ser da indivisdo", Nele, a sensorialidade ultrapassa-se a si mesma, assumindo uma fungéo ontoldgica. Uma cor, por exemplo, torna-se apta a representar todas as coisas, sendo um certo ser ¢ uma dimensio, concomi- taniemente, "num tnico movimento impoe-se como particular ¢ cessa de ser visivel como particular" © E ‘essa particularidade ¢ essa universalidade nao so con- tradit6rias, mas sim, conjuntamente, so a propria sen- sorialidade. O sensfvel, esta pluridimensionalidade estabelecida entre corpo © mundo, € representativo do todo e sua estrutura s6 pode ser compreendida através de sua relagdo com o corpo, com a carne‘. Corpo ¢ mundo constituem-se num tinico Ser, feitos do mesmo estofo: "carne": "hd a carne do corpo e a carne do ‘mundo, isto é, ha em cada um deles uma interioridade que se propaga ao outro e essa propagagio dé-se a partir do préprio corpo, vidente ¢ visfvel, 0 qual inter- Toga o mundo, perceptivamente, por meio de seus sen- tidos, porém estabelecendo sinergicamente, mtituas referéncias entre eles, sendo uno. Nesta reversibilida- de, também, corpo e coisa, como sensiveis, doam-se ¢ ocultam-se, apresentam-se como laténcia ¢ auséncia, "Meu corpo como coisa sensivel est4 contido no grande espetdculo. Mas meu corpo vidente subentende esse corpo visivel e todos os visiveis com ele. Hé reefproca insergao € entrelagamento de um no outro."> Assim, participamos ‘carnalmente’ no sentido das coisas ¢ do mundo, havendo af uma abertura, um prolongamento de um a0 outro, continuidade, ‘carne’, a qual néo matéria, substancia ou espfrito, "que nfo € © corpo objetivo, que nao € tampouco o corpo pensado pela alma (Descartes) como seu, que € o sensivel no duplo sentido daquilo que sentimos e daquilo que sent. minha propria carne € um dos sensiveis no qual se faz.a inscrigdo de todos os outros" ©. Nesse quiasma nao ha que se procurar um limite entre corpo € mundo, pois af hd insergao sem ponto de ori- gem. A nogéo de ‘carne’ compreende a da vivéncia sensfvel, a qual traz em si o movimento da reversibilida- de, Nela hd individuacao como segregacao de campos no sensfvel, comunicando-se por parentesco ontoldgi- co. Néo hé um plano sem distingéo, mas harmonia na diferenciagso. "Parentesco, participagio, aderéncia, on- volvimento, antecipacao, retomada e comunicagao por dentro sustentam a harmonia do vistvel ¢ do invistvel."” Sendo irredutfveis um ao outro, esse direito © avesso, visfvel ¢ invisfvel — no contraditérios entre si — fun- dam a visibilidade. O visivel, ndo como um ser duro, oferecido totalmente, mas fazendo-se com certa modu- lacdo, ecoando a disténcia diversas regides ¢ dimensoes do mundo, apresenta-se menos como coisa ¢ mais como diferena entre as coisas, como uma "cristalizacdo mo- mentanea... da visibilidade*. O invisivel, sendo dimen- séo dessa visibilidade, nao é uma auséncia objetiva, mas sim uma lacuna, um afastamento, uma auséncia consti- tuinte, um poro envolvido no visivel. Mais especifica- mente, Merleau-Ponty 0 toma em quatro camadas: como "o que nao € atualmente visfvel, mas poderia sé-10 (08 aspectos ocultos ou inatuais da coisa)"; como "aqui- jo que, relativo ao visfvel, ndo poderia, contudo, ser visto como coisa; aquilo que s6 existe tatilmente ou cinestesicamente; 0 cogito” No entrelagamento entre o visivel, invisivel ¢ a lingua- gem, entre 0 homem e 0 mundo, a nogo de ‘Gestalt’ iré desviar-se de toda definigao exterior € negativa a tomé-la por um todo que nao se reduz a soma de suas partes. Antes, partindo do seu interior, Merleau-Ponty a consideraré ndo como uma esséncia, nem como uma idéia intemporal ou a-espacial. Ela néo se fixa num jugar objetivo ou "num ponto do tempo abjetivo, mas numa regido, dominio que ela domina onde reina, onde € onipresente sem que se possa jamais dizer: estd aqui Btranscendéncia" ". Numa ‘Gestalt’ hd reversibilidade ‘entre imanéncia e transcendéncia, ¢ estas"nos enraizam numa visdo original (aquilo que se ve em nds quando vemos) € numa palavra original (aquilo que se diz em ‘nds quando falamos). Nela o sair de sic o entrar em si so simulténeos € intercambidveis sem se identifi rem" ", Bla ndo € apreendida por um espirito mas ¢ experienciada por um corpo, corpo este que também é uma ‘Gestalt’, co-presente e componente de toda ‘Ges- lait’. "A ‘Gestalt’, portanto, implica a relagdo de um corpo perceptivo com um mundo sensvel... um siste- ma diacritico, opositivo, cujo piv0 é... a coisa, o mundo © ndo a idéia... Qualquer Psicologia que reponha a 18 ‘Gestalt’ no quadro do ‘conhecimento’ ou da ‘conscién- cia’ erra o sentido da ‘Gestalt’."" Este erro foi apontado por Merleau-Ponty em relagao a prdpria Psicologia da Forma que, em seu desenvolvi mento, caminhou para um objetivismo cada vez mais acitrado, ndo tendo trabalhado as consequéncias meto- doldgicas ¢ epistemoldgicas que a no¢do de ‘Gestalt’ acarretaria. Entendida como 0 produto ¢ 0 proceso de ‘organizagio onde "o que acontece a uma parte do todo € determinado por leis intrinsecas inerentes a esse todo" 19, a ‘Gestalt’ romper4 com o principio da causa- lidade linear em favor do principio estrutural. Nega-se ‘a "eoisa” como algo que viva independentemente das relagdes que estabeleca. Numa ‘Gestalt’ hd um caréter diferencial entre seus elementos ¢ sua identidade, de- pende das relagdes que estes estabelecem entre si. Na nogiio de “Gestalt” uma mudanga da forma vai junto com uma mudanga do contetido. As mudangas que af ocorrem se dao sempre no interior de uma totalidade na qual hé inseparabilidade entre forma e matéria € entre forma e contetido. No Ambito perceptual, um problema central que se coloca para esta Psicologia € 0 sentido inerente a experiéncia perceptiva, a estrutura- Go desta em totalidades e no em agregados sensoriais, a consideragaio do campo perceptivo tal como se dé na experiencia concreta ou "a determinagao de uma estru- tura que atua na ‘prdpria percepgao’ e nela encontra sua motivagao"*, Hé um sentido aut6ctone na organizagao sensorial, uma organizagdo espontanea na configuracao do cam- po perceptual, estruturado basicamente segundo rela- GOes de figura e fundo, as quais distinguem-se intrinsecamente, "visto que somente a respeito da figu- ra podemos falar de compacidade, solidez, colocacso no espaco, forma, etc., atributos que, pelo contrario, esto ausentes do fundo">. Embora os gestaltistas tenham Ievantado os processos de estruturagéio que ocorrem na percepedo, eles caminharam para um reducionismo, quando da determinaggo de seu cardter original, em termos naturalistas, derivando na hipétese do isomor- fismo, "segundo a qual as estruturas psicolégicas se encontrariam (gragas & mediago dos processos nervo- S08 que as geram, ¢ que se inserem no mundo dos acontecimentos fsicos) numa relagso de “homologia de formas’ com as estruturas fisicas"™®. Esse isomorfismo gestaltista suporia que as formas fisicas poderiam ter todas as propriedades das relagdes biol6gicas e psfqui- cas As quais elas servem de substrato"!”, Os gestaltistas pensaram a Forma como pensariam as coisas e ndlo pensaram a partir dela uma nova modali- dade de ser. Embora tenham iniciado suas pesquisas sob orientagao fenomenolégica, caminharam para um objetivismo cada vez mais acentuado, ¢ esse "preconcei to objetivista que filtra todos os trabathos da Psicologia da Forma" impediu que os resultados das pesquisas ‘Sinopses Sto Paulon. 18 p. 17-20 der. 1901, orientassem uma nova posigto te6rica'®, Bles nao leva- ram a cabo o trabalho filoséfico que a nogao de Forma exigia, tomando 0 partido do realismo ingénuo. E no desenvolvimento desta Psicologia, foi sendo produzida ‘a sua contradigdo maior, ao desprezar a complexidade do mundo, cm pro! de uma fisiologia: a percepgio estaria resolvida ao se chegar a explicar os fendmenos do cérebro psicofisiologicamente. "A Psicologia da For- ‘ma, em vez de acarretar uma revisdo da metodologia € do ideal cientifico, que durante longo tempo haviam mascarado a realidade da ‘Forma’, s6 se desenvolveu enquanto permitiu reanimar essa metodologia desfale- cida. A Escola de Berlim propunha, de um lado, descre- ver as formas privilegiadas da conduta humana e, de outro, determinar as condigdes que comandam suas aparigoes. O retorno a descrigdo, 0 apelo aos fenome- nos como fonte legitima de conhecimentos psicoldgicos interditavam, em princfpio, tratar a forma como uma realidade menor ou derivada e conservar o privilégio que 0 cientificismo atribufa aos processos lineares e as sequéncias isoléveis. No entanto, a Escola de Berlim recuou diante dessas conseqiiéncias: preferiu afirmar — por um puro ato de f¢ — que a totalidade dos fendmenos pertencia ao universo da fisica, atribuindo a uma fisica ¢ a uma fisiologia mais avangadas a tarefa de fazer-nos compreender comoas formas mais complexas repousam, em Gltima andlise, sobre as mais simples."!” Seria incontestavel, para Merleau-Ponty, que a nogio de ‘Gestalt’ faria rever a ontologia implicita das ciéncia, admitindo-se a verdade para além da mensuragdo, for- cando a redefinigao do que se considera como ‘objeti- vo’. A ‘Forma’, como "ingrediente irredutivel do ser, questiona a alternativa cldssica da ‘existéncia como coi- sa’ ¢ da ‘existéncia como consciéncia’, estabelece uma comunicacao.e uma espécie de mistura do objetivo e do subjetivo" °. Pela afirmagao da existéncia de uma ‘For- ma’ ou ‘Estrutura’, a qual ndo € mecanicamente deter- minada, superar-se-ia 0 postulado de que seria possfvel modelar-se as ciéneias humanas a partir das ciéncias da natureza, de reduzir o humano ao ‘objetivo’. "A estru- tura existe como sentido (0 que absolutamente n40 significa reduzi-la a uma idéia cristalizad articu- la-se a partir do seu interior ¢ que, assim sendo, no pode ser reduzida a exterioridade absoluta do objeto, ou, ontologicamente, da coisa em si, A totalidade da estrutura € dialética e nao analitica."”! A nogao de ‘estrutura’ serd privilegiada por Merleau- Ponty, levando a superagio da dicotomia sujeito/obje- 10, isto €, da existéncia do para si e da existéncia doem si, Ble estabelecerd as bases de uma ‘filosofia da For- ma’, considerando seu modo de ser, nao como idéia nem como coisa, mas reunidio entre o sensivel e 0 ideal. ‘Gestalt’ € a transcendéncia das partes, isto €, esta para além das partes, € 0 conjunto com outra significagao. Hé na ‘Forma’ uma historicidade que the ¢ inerente, que responde pelas mudangas de suas significagdes por- ‘Sinopsos Sto Paulo n. 16 p. 17 -20.dez. 1991, 19 que estas mudangas ocorrem sempre no interior de uma totalidade, cuja apreensao ¢ dada qualitativamen- te. Bla leva a um novo modo de ver o ser porque ‘dessubstancializa o real: essencialmente diacritica..’, a estrutura destr6i a ‘coisa’ e nega "o privilégio da ‘res physica’ ¢ da explicagao causal dos acontecimentos vi- {ais, psiquicos ¢ culturais". Em seguida, porque deseri- tas estruturalmente as totalidades visadas mostram-se como qualitativamente distintas... E, ainda, porque per- mite compreender a passagem de uma ordem de reali- dade para outra, mantendo-thes a especificidade & diferenga umas relativamente as outras”. O elemento minimo de uma estrutura € uma ‘relagéo’ e nfo uma entidade, 0 ser-em-si. Sendo ligada A nogdo de ‘preg- nancia’, cla "supse a laténcia dos elementos de uma nova estrutura na atual"”>, estando ‘prenhe’ da estrutu- a posterior. Seu vir-a-ser € um equilforio em movimen- to, dando-se, nessa dindmica, sua historicidade. "A. ‘Gestalt’ é uma ordem que se estabelece espontanea- mente pela interagdo dos elementos presentes, sem destino preestabelecido. Sendo dadas as condigOes, hd coordenagao, equilforio relativo e original no que con- cerne as forcas anteriores." Seu sentido s6 pode ser apreendido no seu interior dinamicamente considera- do, Sendo ‘vertical’, esse sentido "carrega consigo di- mens6es passadas ¢ vindouras, significagdes que ndo esto atualmente dadas ¢ de cuja auséncia depende o prestigio absoluto de sua presenga™™ A concepgao de ‘estrutura’ de Merleau-Ponty diferen- cia-se daquela do estruturalismo, na qual procurar-se- iam invariantes fixos a serem explicitados: "nfo hé ‘dados’ nem ‘esséncias’, isto 6, pontos fixos e completos a serem meramente ‘explicitados’, mas... real (vineulo sujeito-objeto) se configura num processo continuo de reestruturagdo, contendo nele mesmo a possibilidade de sua transformagéo e um devir do sentido, isto é, uma histéria'”®. Esta passagem do "sentido" para as inva- riantes formais viria a comprometer com um formalis- ‘mo, 0 que a nogéo de estrutura possibilitara alcancar. "Buscar a estrutura ndo é encontrar um modelo que substitua o real."”! Naturalizé-l ‘la, como o fizeram os gestaltistas, € um erro, visto que ela € a "interseccao de muitas relag6es... € a fisionomia do ser" 8. A estrutura impede que os elementos sejam individualizados, afir- mando-os numa nova modalidade, a do ‘todo’, o qual € organizado segundo os princfpios de distingo, oposi- Go, solidariedade ¢ dependéncia. "O sentido € conferi- do a parte por sua relagdo distintiva ou opositiva com as demais. Entre os membros de uma oposigéo instala- se uma solidariedade tal que se um deles é, de algum modo, afetado, outro sc ressente € 0 equilfbrio do sis- tema torna-se instdvel. Por outro lado, 0 reequilfbrio pode ser instaurado se uma nova oposicdo ¢, portanto, uma nova solidariedade for criada."”° A nogdo de estrutura, fundamental as modificagoes conceituais no ambito das investigagSes cient{ficas, re- tira a supremacia da natureza fisica a explicar os fend- menos do real, mantendo as especificidades das dimens6es deste, inserindo definitivamente o observa- dor no contexto investigado. Porém seu alcance vai além da esfera metodoldgica, dessa revistio dos pressu- postos que animam a ciéncia, apontando para uma nova maneira de ver o ser °°, IL Notas (1) MERLEAU-PONTY, 0 visivel ¢ o invistvel, 206. (2) Idem, 202. (3) Idem, 202. (4) Idem, 206. (8) Idem, 135. (© Idem, 234. (7) CHAUL. Da realidade sem mistérios..., 252. (8 MERLEAU-PONTY, 0 visivel eo invistvel, 129. (9) Idem, 232. (10) Idem, 193. (11) CHAUL. Da realidade sem mistérios..., 259. (12) MERLEAU-PONTY. 0 vistvel e 0 invisivel, 193. (13) KOFFKA, 691, (14) BONOMI, 72. (15) Idem, 75. (16) Idem, 110. (17) MERLEAU-PONTY. A estrutura do comporta- ‘mento, 171. (18) CHAUL. Maurice Merleau-Ponty e a critica do husmanismo, 65. (19) MERLEAU-PONTY. O metafisico 0 homem, 180. (20) Idem, 181. (21) CHAUI, Maurice Merleau-Ponty e a critica do (22) FRAIZE-PEREIRA, 215. (23) CHAUI. Maurice Merleau-Ponty e a critica do humanismo, 78. (24) MERLEAU-PONTY. Resumo de cursos..., 247. (25) CHAUL. Da realidade sem mistérios..., 202. (26) MERLEAU-PONTY. De Mauss a Levi-Strauss, nota, 200. (27) CHAUI. Maurice Merleau-Ponty e a critica do humanismo, 90. (28) Idem, 100. (29) Idem, 77. (30) Idem, 94. IIL. Bibliografia BONOMI, A. Feromenologia ¢ estriralismo, Trad. 5. P. Monteiro, P. oz, M.A. Alves. Sgo Paulo, Perspectiva, 1974 CHAUL, MS. Mourice Merleau-Poty ¢ a erica do humenismo, Sio Paulo, 1967. Diss (Mest) - USP. Da realidade sen mistios 2s misérios do mundo. Sio Paulo, Brasiliense, 198. FRAYZE-PEREIRA, J. A.A tentagio do ambiguo — para um estudo sobre a ‘coisa na a erica 20 objetviomo na pscologia. S50 Paulo, 1978, Diss. (Mestr) - IPUSP. KOFPKA, K. Principios de Pricologia da Gestalt. Tt3d. A, Cabral. Séo Paulo, Cultris, Edusp, 1975. MERLEAU-PONTY, M.A esrutura do comportamento, Trad. J.A.Cor- ‘fa, Belo Horizonte, Intelivrs, 1975. O metafisico no homem. De Mauss a Claude Lévi-Strauss. (Or pensadores. Teo slecionados. Mausice Merleau-Poaty: selegio de texios de M.S Chauf; Tradugées © nolas de MS.Chaui, N. A. Aguilar, PS Moraes, Sio Paulo, Abril Calturat, 1984 . Merleau-Ponty na Sorbonne. Trad C. M. César. Resumo de ‘cums de Prceasocilogiae Filosofia. Campinas, Papirus, 1990 O visivel otnvisivelTad.J.A. Gianot, A. M.d Oliveira ‘Sto Paulo, Pespectva, 1984. ‘Sinopses Séo Paulo n. 16 p.17 ~20der. 1991

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