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Texto 1 Cartografia Ensino
Texto 1 Cartografia Ensino
1o— de um egocentrismo put i
ee -de um puro, a crianga passa para
a i me finalmente para a objetivacao completa. Esses trés estagios marca
a a -
eG 's etapas do raciocinio: transdugio, dedugao primitiva e deducao
. Plas : “
uae an (1967: 114) adverte que: “Mesmo que estas idades venham a ser
jas nt i
ed @ ecorrer das pesquisas, a ordem dos estagios continuard a mesma
de ais ania quip psicologia geral” '
s estudos ii égi rc] n
a a le Plage sobre a logica das relagdes tratam das nogées de direita ¢
1 anogio de parentesco, que é 4
1 , que é uma nogio relativa, ¢ sob! 3
Shaan a, e sobre as nogbes de
ane aue consistem em uma relagio entre todo e parte. Esses estudos foram
— écada de 1920 e estdo entre os primeiros do mestre genebrino.
estudo mais amplo e mais
ais prof to i
ces ete masa a profundo sobre as nodes espaciais nas criangas
ee > de aurendeau ¢ Pinard (1968). Esses autores desenvolveram
iste nen —
ore ae das principais experiéncias de Piaget. Os estudos sobre o
7 ro causal foram realizadc fi
vados para verificar anci
ee a existéncia de um pensame!
roc i av pensarento
Pea trolar a sucesso dos estidios descritos por Piaget e dete
le de acesso a cada um deles. Os i 7 ce:
ar . Os autores justificam a inclusao das provas sobre as
: uerda entre c
oe, q os estudos sobre 0 espago porque essas nogées si
2 as representacdes projetivas espaciais. C
ree ; spaciais. Como os autores estavam
2 -m estudar a génese das nogdes fund.
ee des fundamentais do espago projetivo, isto
Jenago progressivas das dimensdes desse espago pela crianga,
29|a
GARTOGRATIA FSCOLAR
tinham de considerar as nogées de ordem espacial. Chamam a atengio para o fato de
que a prova por eles estudada é ainda parcial, pois examinaram apenas a dimensio
direita/esquerda, ¢ no experimentaram outras dimensoes de ordem espacial: frente!
atrds ¢ acima/abaixo.
Laurendeau e Pinard introduziram algumas
esquerda construidas por Piaget. Essas modificagoes
ho numero de itens € questées; alternagao das solicitas
irens que verificavam as mesmas proposigoes.
Em Geografia, sio poucos os estudos que se referem & representacao espacial em
s trabalhos que procuram aplicar a teoria de Piaget tém sido
pais ou cntio tentativas de relacionar a aprendizagem de
modificagdes nas provas de direital
foram as seguintes: uniformidade
‘bes feitas as criangas; fusio de
termos piagetianos. O:
sobre as noges de patria,
Geografia com o desenvolvimento mental.
© estudo desenvolvido pot Oliveira e Machado (1975: 33-62) com adolescentes
da cidade de Rio Claro revelou que existem diferenas significances na percepsio
poldgicas ¢ cuclidianas. Os materiais wtlizados
Fe cluiram a forografia aérea e um carto-postal de Rio Claro. & atividade perceptiva,
principalmente a que consistiu em explorar 0 espago urbano através de pré-mapas,
epeticuiu a base da pesquisa. As dimensées espaciais topolégicas ¢ cuclidianas
Forum traduzidas em proptiedades geograficas, tais como: diregoes paralelas de ruas,
localizacao relativa de edificios, orientagio através dos pontos cardeais, localizagéo
em relagio a quarteirdes etc. As propriedades espaciais consideradas foram: forma,
geogtifica das relagées espaciais (0
tamanho e distancia.
Realizacao do estudo
sprojetivas de ordem espacial foiestudar
¢, se historicamente ha: evidéncias de
Corporal com referenciais externos
e sobreviver no passado ¢ viver
O propésito da pesquisa sobre as relag
assuas aplicagdes’ leitura do mapa, admitindo qu
que o homer tenha relacionado a sua orientagio
para obter uma orientagio geogrdfica que Ihe permitis
cipante no presente, também deveria haver evidencias psicoldgicas
de maneira parti
'Além disso, supds-se que essa transformagao psicolégica ocorreste
dessa transformagio.
Mle maneira progressiva, por tapas, acompanhando @ desenvolvimento intelectual da
Ia ctianga, além de que também haveria uma correlagio entre
construcéo do espago pel
Jabaixo ¢ norte/sul; €
as nogies de direitalesquerda e leste/oeste, ¢ das noses de acimal
‘essa correlagdo permitiria & crianca aprender a leitura de mapas.
© estudo foi realizado, em 1974/75, na cidade de Rio Claro. Todas as
criangas matriculadas no antigo primeiro grau dos 15 estabelecimentos de ensino
aiual oficial constituiram inicialmente a populagio do estudo-
ieuto de
pertencentes a rede est
Few 15 escolas englobavam os antigos grupos escolares, ginésios & © Ins
dadas as caracteristicas originais, foi excluido da populagso
Educagio. Este tiltimo,
da pesquisa
130]
TUDO METODOLSGI1CO E CoGNITI
vo Do Mapa
Procedimentos
A populacgo inchui
0 inch i
sea} Repulasoincuu os 9.384 alunos do perodo damo que fsquensnam
s 14 escola da prime tava sie, e com dads vatando ee 6 23 an
a as tinham tracos co: o
nuns, por serem piblicas: formagao bas
ea piblicas: formacio bésica do
corpo dens, programas de ensns, clei sola, estuats amir
sem dio ests lcs revelaram que exit cera homogencdade ma pop i
: gu 0
excl da cidade de Rio lar, no sentido de que a dibuiodon nos ane
: aoa :
so sexo Haden feria deena sigifieatvas ene a divers aoa a
mesma cbse vin em regio 2 nel soiezondica, Essa homogeneidade
\s la poy Ao — a : ;
das unde da populagio ~ alunos em cada grup de ade ~ permit bal
amosti i =] i
com wn amore rathamente pequen € conserva sa represetatvdade Poi
sod amb a lo andémic dos sets bem como um es
1a populagio. As informacé on
AS ages necessai i
«dea ssirias sobre as can
da popu eGone
de mcimento sx, sie, clase periodo~ dino ou notre) ee
Hos de mation Fibs cols, © més de outro de 1974 if no
mie para os célculos de idade a
Quanto a distibuicé 4
na itt ibid popula das 14 cols poridad cate, bro
‘a. comum a todas as série: : oe
na cat 3 a8 séries no que se refere 3 idade;
ten caictrii : que se refere didade; essa caracterfstc
ceca um nmero mor de sanos de uma derma dd em os
as palavras, cada série apres os
Em wras, cada série apresenta una classe my 8
conjunto constitui uma faixa modal. ee
Com base :
se nesses
snot be Rees dads «com aseramento spitz em tenis
amosragm dciivse que 2 popula da peau fai ig plas hinos
Essa deciséo permitiu que as duas variéves, i
de fea mol as varidveis, idade e série, pudess
Sr convo simansamens «nb permit ert pol ao de 9.384
spa. 3.612, sem saci os ito de representative |
alunos qu A ram
a. que compunham a populacéo, 578 servir 4
pesquisa piloto. Portanto, a populaga eae
& pestis ilo Prana poplasio propriamene dita da pesquisa fou
eee viangas, o que representava 38% dos 7.958 matriculad
(as duas escolasutilizadas para realiea rere aa
1 a pesquisa piloto foram excluidas da
Pesquisa). Dos 3.005 sujeit :
(50,28%), sujeitos, 1.494 eram meninos (49,71%) € 1.511 eram mer
as
Amostra
A amosu e se
Populacio oa Ce por 321 criangas, que representavam 10,68% da
7 : }, € consequentem« C; . =
Brupo de dade de meninos eee nae ee
rem alfabética,
série. Um total de
Fandomica dos 32
e
senna emeninas e ae das criangas foram ordenados por
— s meninas, considerando a idade € a
1s prepare mo resultado dessa ordenagio. A sclegio
grariam a amostra da pesquisa — 160 meninos €
131]pts Eee ou nn
161 meninas— processou-se através da aplicasio daTébua de Acaso para cada grupo
integrante dos diferentes estratos de ‘dade e série, Em uma amostra randémica, cada
ma crianga nao tem efeito
ain cde tem igual chance de ser escolhida, ea selega0 dew
ware a selecao de qualquer outra. Como medida de precaucao, foi sorteado, em cada
strato, um niimero predeterminado de alunos suplentes, que formariam parte da
pesquisa caso algum dos ctulares estivesse ausense ida escola no dia da aplicagdo das
provas, ou tivesse desistido de eseudar
© viltimo passo consistiu em preparar uma lista para
com nome, sexo, idade, série ¢ classe dos alunos sorteados pa
Sat eriangas. Fssaslistas foram utlizadas pelas aplicadoras
das provas, no sentido de assegurar que fossem aplicadas aos
ada escola ~ 12 alunos ~
ra integrar a amostra de
para facilitar o controle
alunos sorteados.
Pesquisa piloto
de caracterizar a populagao
rificar 0 questiondrio quanto
rar as aplicadoras para que
¢ estimar 0 tempo
A pesquisa piloto foi realizada com @ finalidade
quanto ao problema a ser investigados testar as provass ve
a formulacao das questoes & reagdes das criangas; prepa!
se familiarizassem com as provas € com O material a ser utilizados
necessatio para a aplicagio
O Grupo Escolar “Ma
Estadual “Professor Joao Barista
das provas.
eelo Schmide” (da primeira & quarta série) © 0 Colegio
Lene” (da quinta & oitava série) foram sorteados
ao acaso, encre as 14 escolas, para consticufrem 2 populagao do estudo piloto. Esses
dlois estabelecimentos de ensino (14% do total dos 14) tinham 1.426 alunos, que
representavam 15% do total dos 9.384 alunos desse estudo, sendo 737 meninos ©
7709 meninas. A populagio da pesquisa piloto ficou constituida por 578 sujcitos, 41%
do total de 1.426 alunos, sendo 280 meninos ¢ "298 meninas. Para que a amostra da
pesquisa pilotosejarepresentativa da populacio, Chochran (1965: 152-60) recomenda
que o seu tamanho esteja entre 10.€ 20%. © procedimento que se descreve a seguir
Fe pelizado para sclecionar a amostra da populasso piloto: os 578 sujeitos foram
separados por sexo, sendo list meninos € as meninas, de
tados por ordem alfabética os
setdo com a série ea idade. Uma ver calculado 0 iniimero de suijeitos, procedeu-se ®
selecio randémica dos alunos, ade Acaso. A composigao
através da aplicagao da Tabu
da amostra era 56 meninos ¢ 60 meninas.
Instrumento de medida
Para verificar as nogées projetivas de ordem espacial, foram preparadas «és
provas, cada uma delas dividida em rrés segoes. A prova A, referente as nogoes de
emits e esquerda, foi organizada de acordo com #8 propostas apresentadas pot
Piaget ao estudar a logica das relagdes. As provas Be C foram preparadas pelo grup?
organizador da pesquisa eambém considerando os passos propostos por Piaget 938
provas de direita e esquerda.
32)
Na primeira seco, solicita-se &cria i
Spsiise diene Se ee
ee , acima e abaieo, leste ¢ ovste, norte e sul. N:
apne aaa ness nogées, mas agora em relacdo & sas
ee ode frente para suit. Finalmente, aerceiza
esto open dae de qu gu solicitavam A crianga a indicaggo da
pe rand sooo losna sua frente. Para aprimeirasériede quest6es
once permanssia des tos duranteasprovas,enquanto nasegunda se,
ie
Descrigao das provas e materiais
Os materi: il
ais utilizad eee
ae . = prova Ac Binelfram scis objetos diferentes: borrach:
» > reto, apontado: - os
9x 6,5cm. Além di r, moeda de um cruzei 4
5 cm. Além disso, utiliza cuzeiro ¢ cartao branco di
, yu-se uma folha d ©
Durante a de papel bra
eee : pel branca para cobrir os o!
eee pas cranes G aaplicadora permaneceram sentadas face a Aaa
a . A aplicadora ia colocan : Gee oe
crea ten da ova do sobre a mesa os objetos requeridos
Os materi:
\s materiais empregados ni
a prova C1 consi :
representando 0 ; consistiram de seis figur:
3s '
ieee a uma Fgura de 10 cm de diametro. ee aoe
entro (com 4 cm) de . on
nents pintado de amarelo forte; ¢ ci
os.es i : ces ¢ cin
. tado de Minas Gerais, Goids, Rio d Se ae
= i ee ee i de Janeiro, Sao Paulo e Mato
ruidos na escala
ranco, com ct . escala de 1:7.000.00(
, com conto :7.000.000, em carta
territério, Além dis. ies simples ¢ sem nenhuma informacao a nao ser a to as
: . ' : a for
ee empregou-se uma folha de papel branca para cobrir —
a sempre foi orientad eee
‘ ada de .
Lae maneira que o leste ficasse a sua direita
Os materi
ateriais empregad.
los na prova C2 a
cee gados na prova C2 consistiram em seis figuras di
i m seis figuras di '
gn praca cc For com 85cm conus cart coe
feu ntando a estrela de Magalhaes, de tamanh ere
© mesmo mati 2 nho menor (4,5 ji
erial; € »5.cm), construfd:
Parané 5 quatro mapas repr .
: presentand i
Prin, Sio Plo « Minas Ger Tos jo 0s estados de Santa Catarina,
-7.000,000, em car os mapas foram construt '
e ae ee ere uuidos na escala
nto sera forma do rerio, Us ee
ies . Utilizou-se também uma f
s mapas. A : 7 uma folha de papel bra
_ é papel branca para
aan posigao da crianga sempre foi ori
ee : orientada de manei
7 cosula . ira que o norte
0s objet s suas costas, a aplicadora foi
oe ; , a aplicadora foi colocando sob
: Jo sobre
em cada item da prova. our
Abribuigé
uigdo de pont :
quando pontos — Para cada item de cad: a foi {
Ce Se ese a prova foi atribuido um ponto
per
Poon rn opis poe ae correto o item em que todas as
oe s apropriadamente; assim, nao f i
aun respondidas ape ; assim, nao foram atribuidos mei
ee eae a isto de pontos foi o mesmo que Piaget utili =
: ilizou
io de direitafesquerda. A utilizagéo do mesmo critério =
~ para
133]EE ees LL
CARTOGRAFIA ESCOLAR aoe
STUDO METODOLOG
co £ coGNitivo
fe Wet a
diferentes estagios; célculo das médias das notas de cada cri a,
fa crians
attibuigéo de pontos — permiciu a comparacio entre os resultados. O maximo de
imestrais de Portugués,
| ppontos obticlos por criangas nas trés provas foi de 22: prove Ay 6 pontos; prova B, 6
pontos; e prova C, 10 pontos, sendo 5 para a Cl ¢ 5 paraa C2.
Matemiéti 7 partindo das notas
cocfciente de contingéncia C para dete Estudos Sociais ou Geografia; céleulo do
ra determinar a relaca z
esquerda € leste/or a relagao entre as nogdes .
este eente a8 nogbes de acimalabaino cnorelaal
Coleta de dados
, : Re
As provas que compunham o instrumento de medida foram aplicadas durante a sultados
de outubro de 1974 —nas 12 escolas — aos 321 alunos que integram a Pag
«aa eso contou-se com acolaboracio dos direrorese professores, & ido menos de 759% dae crianeat ses a ucea em determinada idade quand
‘| aac ; 5 angas 1 lo
ne, Gragasaessacolaboragio, foipossvelaplicarasprovasdurante Laurendeau e Pinard, por espondem coretament al
a isolada capropriada para cxaminarindividualmentecada questao bem-sucedida quando nie mer ado, consideram mais legitimo set uma
acada crianga - durou em média 20 minutos, eestevea entre as varias razdes apresentada menos de 50% respondem corretamente a el
E Gi iénci: ps - adas para a escolha e
malunasda Faculdade de Filosofia, Ciénciase Letras determinagao da idade de acesso aos diferent desse ‘
es estigios, Observou
servou-se que, quando
segunda quinzena
amostra da pesquisa,
principalmentedascriang
operiodo deaulas,¢emumasal
crianga. A aplicagao das provas—
cargo de oitoaplicadoras:seis delasera
las,
critério, estd a que se refere &
de Rio Claro, eas outras duas jd eram licet
i preparadas em varias sess6es préticas, supe
que seguissem estritamente as instrugoes das P
: aplicagao e permitir a comparacao dos resultados.
' Cada aplicadora recebeu uma caixa contend
aplicagdo das provas, ¢ 0s formulérios de instrugoes,
i Nos formuldtios de informagoes foram registrados os day
incluindo data de nascimento € as mé
Matematica ¢ Estudos Sociais ou Geografia. Antes de comes:
cumprimentava afecuosamente as criangas ¢ se apresentava,
bom relacionamento. As criangas mais novas, dizia que iam participar
jogos; as criangas mais velhas, q|
pesquisa. Um ponto importante qu
o carter extracurricular das provas, isto é
daescola, Durante as provas, a aplicadora tom
de que a ctianga escutou as suas instrugdes ¢ pres
pode constatar, o experimento foi conduzido em cor
a objetividade e a uniformidad:
Técnica de anilise
Na corregao dos protocolos utilizou-se 0 cn
previamente descritos. Os pontos obtidos nos diferente:
serviram de base para a classificagao por estgios. Além
por estdgio, empregaram-se as seguintes técnicas: céleulo de
acertados pelas ctiangas nas diferentes provass cal
acumuladas para facilitar a comparagio do desempenho d
de acordo com a idade, ¢ para computar as idades mé
134
rnciadas. Todas asaplicadoras foram previamente
visionadas pela pesquisadora, ¢ foi solicitado
rovas, a fim de assegurar uniformidade na
lo o material necessdrio para a
de respostas ¢ de informagoes.
dos pessoais da crianga,
dias das notas bimestrais de Portugués,
ar as provas, a aplicadora
a fim de estabelecer um
‘ue tinham sido escolhidas para participar de uma
1c foi esclarecido a todos os alunos teve a ver com
que elas nao iriam pesar na avaliagao final
ou precaugées no sentido de se certificar
ou atengdo ao material. Como se
ndicdes que procuraram mantet
itério de atribuigéo de pontos
itens de cada uma das provas
ja classificagao das criangas
porcentagem dos itens
‘leulo das porcentagens brutas €
as criangas em cada proves
s ¢ as idades de acesso a0s
se aplica 0 critério de 50%, as criangas respondem corretamente a todos os itens das
%
, : P a di
quatro provas de um ano antes (13 anos), 0 que no acontece qu ‘ ica o critério
2 3 ‘© que nao acontece
quando se aj
de sso quer dizer que a idade do acesso aos estdgios ocorre mais en
ara Piaget, le ian) la 4
Piager, : idade com que a crianga responde acertadamente aos itens nao
£ © mais importante; o que importa € que seja observada a orde sequel s
bservad: d uencial dos
estagios, Os re
s. Os resultados confirmam que i
apesar de co: confirmam que isso aconteceu com as crial de Rio C)
mecarem com uma idade cronolé; ingas de Rio Claro,
Keay
coma oo 80 ae concordourse com a pr
comecar quando 50% das crian
introduzir 0 ensino do mapa.
gica mais avangada.
ae ‘oposi¢io de Laurendeau ¢ Pinard, de
alcane 6 :
am as nogdes de ordem espacial para
Os resultados permitiram extrair conclusé gerais que interessam ao ensino/
s
is
clusdes
aprendizagem do mapa. Pode-se considerar i
© primeiro problema referente a desi
vista préprio,
vee ae criangas entre 7 € 8 anos resolvem
aga 6 jeti
blema referent dsignaso ds relagées projetivas de um ponto de
we ror 0 da crianca; as idades entre 8 e 9 ano:
*actianca é capaz de solucionar o se
Projetivas do
finalmente, a
como aquelas em
gundo problema, isto é
onto de vi , isto é, estabelec 7
Ponto de vista de outra pessoa colocada de fren oe
s idades de 10
eu
éstruturas mentas espaciais que Ihes perni aquelas nas quais os alunos dispaem d
telagdes projeti jue Ihes permitem a descentracio, ii ' .
'S projetivas di escentracao, isto é,
; le or i , sto 6, estabel
inelocme vss de ordem espacial de outospontos de ws além do pe a
re objetos descobertos e mesmo cober cee ee
s tos.
Os r
resultados di P
lescritos até ;
acordo : agora se refere!
com as idade. m_aos desempenhos das cri
les cronolé s das crian
‘onoldgicas. Outro aspecto que foi considerado i ae
importante
estudar foi
foi 0 rendi 0
rape seinem o das criangas de cada grupo de idad. 7
a etn en le em relagao a
2a¢a0 ala m cada prova. O ae
— ae Pi rendimento escolar de cada um dos alunos
die das médi
ris ; médias d: ;
Glimeiros bimestres do ano, nas dis ee BOSS tae ean
cai, nas gd nas disciplinas de Lingua P.
ae ties do . gua Patria, Matematic E:
as antigo curso primério; : ica e Estudos
igo ginasial, 8 primério; e Portugués, Matemética e Geografia, n
= NO
te para as criangas; e,
135]rrr————————————————————————————————————— Ll,
CARTOGRAFIA ESCOLAR
Referentes aos rendimentos escolares das criancas de 7, 8 €9 anos, observa-se uma
correspondéncia entre as médias ¢ os estigios. As criangas, no estigio I, apresentam as
seédline mais baixas em todas as provas, € 0 contrério acontece com as que se acham
ho estégio IIL, as quais apresentam também, em todas as provas, as médias mais
altas, A partir do grupo de idade de 10 anos, observam-se mudangas nesse padrio,
sentido: a) diminuem as diferencas entre as médias; b) existem inversdes,
no seguinte
as mais altas no estgio I que no Il; ¢ c) em algumas provas as criangas se
isto é, médi
agrupam somente nos estégios II ¢ TIL.
Como foi dito anteriormente, supds-se que existisse uma correlag4o entre as
nogées de direitalesquerda e de leste/oeste, ¢ entre as nogdes de acima/abaixo e de
norte/sul, Os resultados confirmam as suposigdes, e pode-se afirmar que existe uma
associacao entre as nogdes de direita/esquerda e de leste/oeste, ¢ entre as nogoes de
semmalabaixo e de norte/sul. A correlagio entre as nogées de direita/esquerda ¢ de
leste/oeste explica por que a crianga primeiro relacionou seu sistema corporal de
orientagéo com 6 Sol, antes de estabelecer outros tipos de relagies:
Implicagées dos resultados
Os resultados da pesquisa mostram — entre outros fatos — que somente cerca da
fdas criangascom 9 anos foi capaz de reconhecer a direita/esquerda em seu proprio
no corpode uminterlocutor colocadodefrenteparaelas, mas no foram caparesde
direita/esquerda entre objetos em posigio horizontal. As relages
ahelecidas pelos estudantes com 13-14 anosde
metad
corpoe
estabelecer a relagéo de
direita/esquerda entre objetos s6 foram est
idade, jé cursando as sétimas ¢ oitavas séries de primeiro grat.
No entanto, os programas ¢ mesmo os guias curriculares propdem como
atividades para as ctiangas de terceira série, com 9 anos; a uilizagdo de mapas, tais
como: planta da cidade, mapas fisicos do estado de Sao Paulo ¢ mapas do municfpio
onde esté localizada a escola.
© trabalho de Mezzarana (1
jetivas que podem ser realizadas de maneira integra
primeira série ¢ como preparacio para as atividades de mapeamento,
Ele consistiu na elaboracdo de tarefas operatdrias para alunos da primeira série
doensino fandamental, incluindo relacées espaciais projetivas. As relagSes projetivas
consideradas foram as de direita/esquerda, em cima/embaixo e frente/atrés referentes
a propria crianca ¢& pesquisadora. Foram ‘claboradas tarefas operatérias que inclufam
relagdes espaci is projetivasda experiéncia cotidiana da crianga.Astarefasassim podem
ser deseritas: as criancas, colocadas umas em frente &s outras, realizam movimentos
com os bragos as pernas direitos e squerdos, coordenando-os com os membros dos
colegas; em uma figura representando uma boneca de costas¢ brinquedos, a criang#
traga linhas ligando brinquedos 2 mao dircita ou mao esquerda da bonecas caminha
passando por cima ou por baixo de méveis barreirassindica colegas que est#0 sentados
vr frente ou atrés; faz movimentos com os membros para frente € para trds.
976) pode set citado para ilustrar as atividades
espaciais pro da por criangas de
136]
ESTUDO METODOLSGICO &£
COGNITIVE DO Mara
Astaret a
3 refas elaboradas pela autora deveriam ser realizadas
‘6rio-motoras, mas que c ii
» Mas que conduziriam a operacé
ao nas qu ; peragies;
Ponto de partida. Essas tarefas implicam o relaci
com a operagio inversa,
pelascriangascomo agées
as experiéncias sfo utilizadas
Beas rts implica oracionamento da oper diet
ee ee ma acdo nos dois sentidos; essa invers4o
n cular para o aluno, impedi 1
— particular 0, impedindo que este se limi
2 pecs mcanicament execcos parcilmente compreendidos ‘Essa porspectiva
cam Parialmenc 3s. Essa perspect
oven labora das rahi operatérias, pois as relagdes espaciais prjeties oko
eexercicios que int =
! gram atividades
e representativas de ial, que i ee
ee a espacial, que implicam ori ntacao e diregao. Di ee
ae plicam 4 . Desse
soe das poralunos de primeira sii, na fara de 7-8 anos, vo ee
an ae . 7 :
gue cts cordenem vrosponts devia cconsequentement te
en ios pontosde ordene
ives pe pet , que por sua ver servirdo de apoio para introduzit as noses wd ;
oem uma superfici ipostode
superficie planacomoo mapa, Part
oven eon apa. Partindo do pressupo
ave aserantsso capes de esabelecerat ages esac projetivas de seu te
1, COMO te : is an
Ponto de vist, como tambim do ponto de visa de outzem ea ats
a da posigao dos objetos, ee
orientagio corporal emorient
estabelecer os pontoscardeai
exercidas pel
consi el a
onsidermos que es seri cpazes de wansformara
ago geogrdfica. Isso signi
Isso significa queos alunossa
INOS S40 caf de
aston pazesde
spomoscaes te/oestecnorte/sul—emum mapa, Sioessasatividades
Series tne pagos trie bidimensionais,nicialmente sensdrio-motoras
cpeeagtis represematvs, que ino permit a conseriooperaéria das lag :
bac projets quis porsua ve, serio ransfrmadas nas diregbescorientasées
re/oe: r .
Spe dclescoetec otf Porconseguite ptaciangserapadein rian
io de mapas, é preciso que ; ado
sla ine e mapas, é preciso que antes seja capar.de ot
mapade manera posbiltar oextabelecimento da ee rrpetn ane
* com arepresenasocartogrfa
s pequenos i i
ae ee ete livros de Dienes ¢ Golding (1969) ¢ dos Sauvys (1974)
; : uma li ‘1
oveitan iP linguagem graf ce i
expressio espacial de informacoes geograficas, ;
metodolégi i ’
légicos ¢ cognitivos do mapa e, conse
Dentro da perspectiva ecoldgica co
ae oe
esté intrinsecamente ligado aos aspectos
quentemente, & cartografia infantil.
"acionalmente os recursos naturals © humenos do ple ee
€ humanos do plan
eta, 0 mapa assume
um
Papel relevante;
ae para ater a essa necessidade premente de se conhecer a Terra,
coniderdecl at le fepresentagio cartogrifica contribu com uma parte
Sea abut ea localizagio espaciais sé podem ser analisadas
2 opera daPasemos de mapas que representem ess propidadesespciis
cnet ae Presentacao, na verdade, é uma expressio gréfica ¢
lnguager comune dessas e de outras informagoes geogréficas. E, como
de oa ii 9 mapa tem adquirio cada vz ms impoténcia pela necessidade
censos demogetions o € armazenar a informagao cientifica, as informagées dos
Problema ‘ondmicos, as exploragées acednicas, os levantamentos sobre
€ assuntos militares, bem como os planejamentos ¢
Hee « educasio, satide
S de alocacac
‘ac sas, al
G40 de empresas, areas de recreacao, trajetos de estrada etc.
139]i
Para que os cientistas, planejadores, técnicos, turistas e outros recorram ao mapa
como veiculo de comunicacéo ¢ expresso, ¢ preciso que tenham sido preparados
previamente ¢ que 0 mapa tenha integrado as suas formagoes basicas educacionais.
40) O preparo dos professores do ensino fundamental e médio no sentido de,
em sala de aula, utilizarem mapas é um dos pontos cruciais no proceso do ensino/
aprendizagem do mapa.
Esta concluséo por certo esbarra na formacao basica dos professores €
principalmente nos programas de formacao continuada. Toda inovasi0 educacional,
toda mudanga de atitude do professorado exige um planejamento e um envolyimento
dos professores € dos alunos. Por conseguinte, para que esta abordagem do mapa
tenha éxito é preciso que a Geografia ocupe um lugar de destaque no curticulo e que
os professores de Geografia sejam preparados para incorporar 0 campo da graficacia,
como os professores de linguas e matematicas assumiram a responsabilidade do ensino
¢ desenvolvimento da lireracia ¢ numeracia, respectivamente.
5°) A inclusdo do ensino/aprendizagem do mapa nos curriculos e programas
escolares é uma necessidade inerente a tudo que até agora foi analisado ¢ discutido.
Com essa conclusao nao se quer excluir o ensino/aprendizagem pelo mapa, mas sim
propor novas bases metodolégicas para o mapa em sala de aula, colocando-o em uma
posigdo de destaque na educacio formacao intelectual dos alunos, propiciando-lhes
um modo de comunicacao que vem sendo empregado desde tempos imemoriais.
Essa proposicio merece um estudo profundo e amplo sobre como ensinar ¢
como aprender a leitura ¢ a escrita dos mapas.
6°) A utilizaggo do mapa aparece, portanto, como um dos meios de que 0
professor pode langar mao para enriquecer a vida intelectual dos alunos.
A representacio espacial da superficie da’ Terra, em sua totalidade ou em suas partes,
constitui umaatividade mental que conduz.a0 conhecimento do planeta que habitamos
¢ do qual dependemos para sobreviver, e que teremos que habitar ainda por um longo
tempo. Por que, entao, nao comecar desde jé a dar as criangas os meios para “cativar”
esta’Terra, mediante o conhecimento de um dos seus “retratos”, que é 0 mapa?
Para finalizar, cita-se as palavras de Symons (1971: 100-101), que, desde 1852,
apontava 0 mapa como um dos principais ingredientes da escola:
‘les constituem © sal das
Nao ha nada téo alegre ¢ excitante do que os mapas.
escolas; € 0 professor é um tolo se nao souber saborear deste tempeto alternativo?
(tradugio da autora)
Nota
+ © capitulo originou-se da rese de livre-docéncia Eitudo metodoligico e cognitive do mapa, que foi apresentada ne
Departamento de Geogratia e Plancjamento do Instituro de Geociéncias ¢ Cigncias Exatas da Unesp, campus Rio
Claro, 1978.
140]
ESTUDO METODOLG
S160 £ COGNITIVE DO Mapa
"Piaget © seus colaboradores, h: século, vé
i , hé meio século, vém descnvolvendo trabalhos testi
‘pineal, plone, bloga «hati dar cnenO Ge de Contes econ
psmente nor exados sobre psiclogiaeepistemologiageneicas Or tabulnoe we ores
‘mental da crianga abrangem todos os aspe
mcm, care ane oda os apectos cognitives, come eas, nimerolinguagen, tempo, euslidade
Bibel Inhelder, Vinh-Bang, Constance K
entrevistas mantidas durante minha visita
Genéve, junho-jutho, 1976.
smi, Edouand Rappe du Chet, Germaine Dupares
amis Ba s Germaine Dupare, Lucy Banks-Let
& Faculeé de Paychologe et des Sciences de [Education Gan ece e
Original inglés: “There is nothing which so keenly enlivens and excites as ma
the teacher is dull indeed if they do not savour the other food’ a!
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