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UNIVERSIDADE DE SAO PAULO . ESCOLA POLITECNICA COLETANEA DE EXERCICIOS DE MECANICA DOS FLUIDOS APOSTILA 3 ANALISE DIMENSIONAL E SEMELHANCA CELSO MUNIZ DA SILVA PROFESSOR DE MECANICA DOS FLUIDOS UNIVERSIDADE DE SAO PAULO ESCOLA POLITECNICA COLETANIA DE EXERCECTOS DE Mecanica dos Fluidos Capitulo 7 AnZlise Dimensional e Semelhanga. Celso Muniz da Silva Prof. de Mec&nica dos Fluidos. EPUSP yo Apostila - 3 Andlise Dimensional e Semelhanga nidades da massa especifica, para o sistema CGS eo - sistema inglés. Solugd 7 Como ilustrago, admitamos que ge vai.caleular a massa especi- fica de um corpo homogéneo de forma paralelepipédica, por meio da f6rmula de definigao. Ex. 3.1 Estabelecer a5 relagdes entre as medidas e entre as u p28 v onde m: medida da massa do corpo v = abctmedida do volume do paraleleptpedo, igual ao pro- Suto das medidas de sua altura, largura e comprimento. Como a formula dever ser valida em qualquer sistema de unida- des coerentes, identificando-se pelos indices le 2 as medidas @ unidades em dois desses sistemas, resulta: 2. n, eat its aybyey __ %2b2e2 e, dividindo-se uma pela outra: : (my /my) Po? (ay /ay)(by/by)(ey/eg) nS ey Mas, sendo; (m): grahdeza massa do corpo U,i grandeza unit&ria(ou unidade)do ente "massa" mm. (): grandeza massa especifica do corpo Us? grandeza unitaria do ente "massa especifica" (a), (b), (c)? grandézas altura, largura e compri- mento do paralelepfpedo. UL: grandeza unitaria do ente "extensdo linear (ou comprimento)", combinando~se a expresso anterior com as seguintes: (m) = my WUy)4 = m2 (Uy). Solug. Da lei fundamental Baya s dy deduz-se miei iey? 2) Jetini™? tn? ul is - -1 te dul = atin? prt isto é No sistema CGS: Uy U, #1 pels eno sistema inglés absoluto: 3 1s ts te 1s a Us, = Leb uy = ft Up = l sec Ussl M/s ..cen Portanto, em vista das equivaléncias dades a conhecer, (453,6)(30,48) (1)? = 1n,8 ke = 0,000672 Assim, para a Agua: (u) = 0,01 poise = 0,000672 &b/ft.sec. Ex. @3 Determinar o valor da aceleragZo da gravidade no sistema inglés de unidades, sabendo-se que 1 pé equivale a 0,3048 metros. SolugSo: (g). grandeza "aceleracéo de gravidade" g, g': medidas da aceleracdo da gravidade nos sistemas nétrico e inglés, respectivamente. grandeza unitaria (ou unidade) do ente "acelera- go", no sistema métrico. : idem, no sistema inglés. Lembrando a equagZo dimensional de aceleragdo fal = [L1IT|7? que também. pode ser escrita " @ observando que 0, 3048 1 (pois ambos os sistemas adotam como unidade de tempo 1 segundo) resulta 1.9, go: 8.1 g UL 0,30%8 portante gi = 81. = 32,2 03048 isto é, (g) = 32,2 pé/s? Ex, 9,4 Determinar as equagdes das grandezas fisicas.abaixo re- Racionadas relativas ao grupe de grandezas fundamentais F,L,T. a) nissa Reop.: FL)? b) peso especifico rir8 ce) presso Fu? 4) massa especfica Pir? ©) vazio em volume wea? £) viscosidade din&mica FL r g) viscosidade cinemitica vyt . ex, 3-5 a viscosidade da agua pura a 20°C 6 0,01 poise Qual o secu valor numérico no sistema MK*S? Resp.t 107 Wyyyaght “6 4 Ex, 3 A viscosidade cinem&tica da Agua doce a 20° c é 1 cen- tistokes. Qual o seu valor no sistema MK*S? Resp.: 107°m?/s. Ex. 3.7 dustificar os seguintes fatores de conversdo de unide- des: 1 poise (Po) = 1g/ems = 1 dina e/em2=0,002088slug/ft.s 0002088: Inf.s/ft?. L stoke (Sk) = 0,002076 £t7/s. Lg/em? = 1 kg/m? = x ket w's® x = 2 1 dina/om® = x Newtons/m? = y kgef/m’. x2 2 y=? EX. 3.8 Verificar qual das formulas seguintes @ invariante a5 | uma mudanga de sistema de unidades coerentes: | 2 alisbaz, ne 2 OY +p + YZ i W.= yQH, Ws QH, W = 4QH/n nal, W é a poténcia, y & o.peso especifico, Q é a vazao ar, H @ a altura manométrica e n é o rendimerto. Ex. 3-9 a vesist@ncia total Ry de uma embarcagdo de superficie devé ser encontrada. Determinar a fungdo adimensional ¢ quivelente 2 fungdo que relaciona as grandezas envolyidas no fe- onde V é a velocidade, p @ a pressio, 2 @a cota, a & adimensio~ | némeno Ra = fCe, Ws bs ve g) Obeervando-se a.matriz dimensional yoo 0 0 1 0a 1 L 73 1 2 o-b 2 1 p v L v g Rp verifica-se que p, ve L podem ser-usados como nova base, ou - variaveis repetidas na formzgZo dos nimeros adimensionais, ten- do em vista o determinante nfo nulo constituido pelas suas di- mensdes na bese MLT: 1 0 0 -3 1 lye. 0 -1 0 Como a caracteristica da matriz acima & 3 e o niimero de varid+ vers e 6, os nimeros 1 Serdc 6—- 3 = 3. Portanto: mF vet Mes eteal ty = Ry oe ys 173 Da condig&o de nm) ser adimensional restlta Prgh = IMISILSUTIS = Cet LT yt 2 yc ie fein pris tem bY “1.9; z. (ieredet? pepo? cad? del? p21 > Lexy wl -3x, Hy) #2) -1-yy IM] 1b] tl © por conseguinte o sistema de equagdes L+xy 0 rl - 3x, + y, #2, = 0 - nL yy, 20 cuja solugio é x sol Yy s-l 2y = -1 de sorte que ” Ss Observe~.c que vada equagdo de sistema acima pode Ser egcrita diretamente a partib de uma linha da matriz adimen sional, multiplicando-se o elemento da primeira coluna Por x, 5 © da segunda coluna por y,, 0 da terceira colund por 2y) soman do-se ao elemento da coluna correspondente-a u, e ‘igualendo-se a expresso obtida a zero, As equagSes pana Ts ebtidas por desénvolvimento se melhante ao deserito acima ( as seguintes: usando-se porém a coluna do g),s0 Ux, + (Dy, + (Oz, +020 C3x,+ Dy, + (2, +120 (Ox, H(-L)yy + (Oz, - 220 A solugdo x) = 0, y, = -2, 2 = lL fornece sk v2 m2 Com relagdo a T3, obtem-se analogamente, Dx, + (Oy, + (Oz, +10 (-3) x3 + Dy, + (2, +120 (Ox, HD), + (Oz, - 220 © @ solugio xy = -1, y. = ~2, 2) 2-2 fornece Piro Huneritt ov? 1? Assim; existing uma funoSo Li Rp oh , dso eve” 2? ove ee v' equivalente a FCRp> Ms Bs Os vy L) = 0 Ex.3,10 No destocamento translatério com velocidade relativa, constante, de um ob. Pressivel, inter do, jeto imerso num meié fluido incom vém massa: especifica é a viscosidade do flui- aforga R qué © fluide opde ao avanga do objeto, « uma ai be mencdo caracteristica D que define o tamanho do objeto. Obter um conjunto de variaveis adimensionais em termos das quais po de ser desenvolvida uma fungdo geral para 6 fendmeno. Solugdo: Sendo as variaveis do fenémenc p, v, D, ue R, ve rifica-se que ele pode ser imaginado com um caso particular - do problema anterior, de modo que sendo escolhidas como varié veis vepetidas p, ve D, os dois niimeros , adimensionais, re sultantes so: Portanto, a fungo geral buscada pode ser representada como R ue a Ia ev! ou sob a forma equivalente R vp Fes ty OD Dov i u/p A combinagao ¥D/v € chamada “niimero de Reynolds OR), ¢ usualmente intervem em escoamentos completamente eireundados Por paredes sélidas (tal como em condutos, em alguns medidores de vazao, ventiladores, bombas e turbinas), ou em casos que se enquadram no enunciado do problema (como vefoulos, submarinos, aeronaves, estruturas, etc.). Para determinar-se a natureza exata da relagio fun- cional torna-se necessaria a experimentagdo adequada, com o fim de colher dados numéricos. Muitas vezes ndo é possivel exprimir se tal relagdo por meio de expressSes consistindo numa combina- gG0 entre fungdes matem&ticas conhecidas. Costuma ser pratica~ vel, contudo, se o niimero de variaveis nio é excessivo, a repre Sentagdo da funco Scb forma gréfica, embore 3s vezes se empre- guem escalas alteradas com o propésito de tornar o gréfico mais convehiente. Istc & o que mostra © grafico abaixo, para os casos em que o objeto & uma esfera (ou um disco circular). Sobre o ei-. Co xo dag abcionas esto assinalados em escaia logaritinica os nf meros de Reynolds (Ng), enquanto o eixo das ordenadas repre- senta, também em escala logaritmica, o produto do primeire a- dimensional por 6/3,1418, indicado por Cy e chamado "coefici~ ente de arrasto", Para a utilizagGo do grffico apresentado, deve-se ter presente a definig&o do coeficiente de arrasto. —_—. 2 eva, Sendo A, a area da projegio do objeto sobre um plano perpendi cular a V. 3 an 7 1 i i | 05) —} 4 | : oP 065) l it \ ones O2 05 1 2 3 10 @Q ~ 59 190 200 $09:1000 10.000 10000 1000 000 Mimero de Reynolds »n- ey Goeficdentes de arresto para a esfera e disco circular. A drea a ser usada é aquela projetada num plano normal & volocidade. | i | | | Ex, 3.11 Considere um eixo que gira num mancal ben lubrificado. Deseja-se determinar um grupo apropriado de arranjos das variaveis pertinentes, para o equacionamento adequado da resisténcia devida ao atrito. As variaveis so: Forga de atrito tangencial R Forga normal ao eixo P Velocidade angular do eixo N Viscosidade do lubrificante u Diametro do eixo D Solug’ Uma vez que h& cinco variaveis e a caracteristica da matriz dimensional & trés, o fendmeno pode ser descrito em termos de dois nimeros adimensionais. P N D R M 1 o 0 1 1 10 L 1 0 1 Loon To -2 0-2 oO -20 -2 Como o determinante formado com as trés primeiras colunas difere de zero, podem-se compor os seguintes arranjos adimensionai: Buscando a solugdo para 7 obtem-se! Cx, + 60y, + (Oz, #120 (Dx, + (Oy, + 2, +250 0 C2)x, H-Ddy, + (obz, - 2 © portanto x= 71, yy = 95 20 donde 1, = 8, velagio usualmente designada como "coeficiente.ée atrito (£).? Com referéneia a 7") obtem-se: u eg + yg + (2, +120 (Dx, + My, + GQ)z,- 1 = 0 0 (-2)x9 #(-Dyy + (Oz, - 1 euse Solucdo x, 271, yp = 1, 2) # 2 conduza 2 A relacdo fisica entre essas varidveis representa-se simboli- camente por ou por 2 Ress gy a, P P EX. 3,19 © conjugado C absorvido por uma hélice maritima e o fungSes empuxo axial T por ela desenvolvide dependem de: N: velocidade angular da hélice D: 4 v: velocidade de avango : aceleragdo da gravidade massa especifica do liguido vi viscosidade cinematica do 1fquido. ametro da hélice Achar as variaveis adimensionais corvespondentes as 4 £,(N, Dy vs gs 95¥) a £,(N, D, vy gy pv) Considerada a matriz dimensional, ® v D ON g v T c 4 1 0 o 0 0 1 1 -3 1 2 0 1 2 1 2 T oO =i 0 a “2 -1 =a ar um possivel agrupamento de variaveis 6 0 seguinte: Tm EN p T) FE 3 FV ™m%=T =C » A determinagdo dos expoentes de p, v e D conduz ao resultado: c 4 variavel adimensional 1 ; p Ds v2 12 (ver exere+ 3.10) 2 @ © inverso do chamado "niimero de Froude Qi,)", @ aparece normalmente em problemas em que foregas devidas 4 agao da gravidade decempenham papel impor tante. Tal € o caso de 1£quides que perficie livre (canais, vertedores, ou prdximo do (navios, querena de hidroavides, As fungdes fj e £) podem se deslocam 4 superfii D 9,02 wy oc, = 4,02 ope ye thy escoam apresentando uma su ete.,), ou de objetos que da superficie de um liqui- hélices de embarcagées etc. ). ser substituidas por N,) NR) renee ete ep Fx. 3.19 Um baldo de borracha com 15 om de didmetyo est% cheio de hidrogénio. As condigées ambientes sdo ss aa atmos fera padrlo.au nivel do mar. 0 hidrogénio est & mesma pressdo ¢ temperatura do an externo. 0 baldo estd amarrado a um corddo © uma corrente de ar de 16 km/h, horizontal e uniforme, varre @ regiao. Desprezando-se © efeito do vento sobre o cordio, eo Peso da borracha, qual o &nguio fermado pelo corde com + ver- tical, no ponto onde se liga 20 baldo? Solucé As tres forcas em equilibrio, Mostradas na figura, s&o ¢ (Yan ~ Yy = vesultan te vertical, igual ao peso do ar deslocado menos o peso do hidrog&nio, a de arrasto provocada pelo vento © baldo, 0, - : 7 passa + P75 4. track eieroida pelo cord&o, com uma inclina 80 g = arc tg(F) R Sabe~se também que P Yar ~ Yq 2 22 (2. ay Sree ea R R atm Ran Ry Patm = 1,013 x 10" kgt/m? (atmosfera padrdo) © atm = 18 + 273 = 288 K (atmosfera padrao) » " ‘ar -* 29,3 m/ K (constante do ar) 421,1 m/ K (constante do hidrogénio) 4 2,013 x 10" | a 2 3 Yar ~My = AO (SR dy aa gern: arn 288 29,3 421,23 fico do @rera. 7.10, to fae wi < Va. (16 000/3600) x 0 15(m/s) tm) 7 x 24,6 x 10% Van 45 x 10°? nVe obtem-se do gréfico Cy = 0,48 Finalmente, 2 EF, 3a V" Yap Za’ Yar Ro Nagra. = YQ) 2 2 tg ¢ = 2% 0,0826 00/2 500972,2 . 5 44, 4 x 0,15 x 9,81 x 1,117 ste B= 79%! ay Ex. 3.14 Para o baldo do problema anterior, deseja-se saber qual a velocidade do vento que acarreta o Angulo de - 10° entre © cordZo e vertical. 0s demais dados s&o os mesmos. Solugdo: A equagde desenvolvida no problema anterior pode - ser eserita sob a forma Esta iiltima equagSo, mais a fung&o C £(Np) reselvidas simultancamente dio a resposta do —problena. Pode-se resolver por tentativas, tirando-se pares de valores (c ; ‘a? Hp) do grafico do exere. 7.10, introduzindo-os em seguida na expresso da tg 8. 0 par que fornecer g = 10° sa tisfaz as hipéteses, e como valor de Ny caleula-se v. A segunda maneira consiste em desehhar-se a neta eae Cq Ng = constante no grafico bi-logaritmics.citado. No presente caso a constante vale 4g a? cH a Bary tee = 429.8100 25)? (uaa 2-953 tg 10% ay2 Ry 302,48 x 107°) 7¢422,3 34,45 x 198 Dois pontos da reta Cy NZ = 34,45 x. 10° permitingo tragé-la. Por exemplo, os pontos " A(Cg = 15; N, = 1515) B(Cy = 0,155 Wy. 15154) Esses pontos est&c marcados no grafico. 0 leitor pe 1s derd verificar que a reta que passa por eles intercepta a cur- va Pepresentativa da fungio Cy = (Nz) no ponte de coordenades Cg = 0,42 Ny = S060 Este ponto corresponde 4 solugdo do problema por sa ; tisfazer simultaneamente a todas as suas condigées, A velocidade procurada vale : 2,45 x 1075 x 9060 ; v me 0 - 01876 m/s 0,15 i ov : v= 3,15 km/h : =x. 3.15 Para o dimensionamento de desarenadores, & necessario 5 © clculo da velccidade de deposic&o atingida pelos - ; grfos de areia em sua queda para ¢ fund calcular a velocidade de uma pequena ec canta em agua. 0 diametro da esfer, Sidade relativa & 2,65. Soluce Como 0 didmetro da eefera @ muito Pequeno, o nfimero de.Reynolds ic. Assim sendo, pede-se fera de quartzo que de- @ € de 0,076 mn e a sua den- deve ser baixc, de modo que provavelment@o movimento da esfe- va através da Agua se da em regime laminar, obedecendo A lei de Stokes indicada no grafico do exeve, °.10, iste & Ca Considerando que : F=0,5Cyp v? A= 0,50, ve SL 18 Cy 28 fq i e vd nu, = ¥8 7 v (onde q didmetro da esfera), uma combinagdo das trés expres- sdes acima conduz a F = 3pv vnd Por butro lado, a forga pesultante sobre a esfera vale 16 3 By, =a0 -y) = OX pcg - Pirreniet@t cate : Ip - ily De modo que xa? Be vg eetyg/y = 1) tasers eg Ear eee oer SpvTd iv (0,076 x 107%)? 9,82¢2,65 ~ 1) 3 vor et §,2x10 “m/s 1s x 1076 73 Ny = S22 x 2079) (0,076 x 1078), gy 108 confirmando-se portanto a validade da lei de Stokes. Ex, 3.16 Pesquisar a lei fisica (do tipo monomia) que relacio- na. a) vazdo em volume (L°t"1) que escoa por um orificio, supondo ser cla fungdo da massa éspecifica do liquido, didmetro do orificio e diferenga de.pressfo. D) poténcia de uma bomba, supondo ser ela fungdo do peso espe- eifico-do fluido, da vazdo e da altura manométbica Hye tn “ot eran ¢) press&o num ligiido em fungdo de z, p e g Db) We cy CH, ©) p= cy p gz Ex. 3.17 Determinou-se experimentalmente que o periodo de cse, agdo de um péndulo simples @ dado por Tt = 241/?, para T em segundos e 2 em metros. Pede-se esse perfode ho sistema - hora, em. Sabendo-se que T é também fungic da aceleragao da - gravidade, determinar a expressZo de T para que seja valida en qualquer sistema de unidades coerentes. Bed Ex. 3,1g A Ggua eseca por um vertedor triangular de dnguleo a no vértice inferior. Determiner a expressHo da vazio acutr"+) sabendo-se que as varidveis interv. entes sdo p (nas, sa especifica), h (altura), g (aceleragio da gravidade) ea. A mesma questo supondo que © vertedor é um semi-circulo de raic a Ex 3,19 Em um canal de segHo em forma de V, a altura crftica Yor & fungdo da vazéio Q, da aceleragio do peso g, & do Angulo a de inclinagHo das duas paredes do’ canal. Determi- nar pela andlise dimensional a forma geral de Yor? EX 3.20 4 perda da press&o Ap devida a uma singularidade qual quer (registro, valvula, mudanga de direcéo, etc. )de- Pende da forma da singularidade, do digmetro D do tubo, da ve- jocidade V, da massa especffica p e da viscosidade dindmica do liquide. Determinar a expresso mais geral de Ap, particula rizando-a para o caso em que o efeito da viscosidade € despre- zivel. Ex. 3.21 Um ifquide & vertido, com vazio censtante, para o in terior de uma cubeta cenica girante. 0 liquido € sub- metido a radiagdes para matar as bactérias enquanto escorre pe ja parede da cubeta sob a ag&e da forga centrifuga. A eficiaén- cia das radiacdes Gepende da espessura da camada liquide sobre as pareces. Esta espessura é determinada pele vazio Q, pela ve locidade angular w da eubeta, pela massa especffica Ps pelo - coeficiente de viscosidade u do liquide, pela aceleragdc da - gravidade g, pela altura h da cubeta e pelo Angulo a do cone. Qual &, para a espessura € da camada liquida, a forma mais ger val da fung&o suposta dimensiconalmente hemogénea. Ex. 3.22 0 problema basico de um projetc de um perfil de asa é © seu dcslocamento em movimento uniforme através de - um fluido em vepouso. Este fendmeno @ equivalente eo problema de um?fluido em movimento uniforme através de um perfil fixo, conforme ilustrado na figura. So o fluido é considerado incom- pressivel mas viscoso, a forga R exercida pelo fluido sobre o Perfil & fungSo das seguintes varigveis Bs Bs Vy Vos ai Peterminar pelo teorema Pi a forma geral de R.Quan- doo movimento @ extremamente lento, R torna-se fungdo somente de v; 4, v, ea. Determinar para este caso a forma geral de Re Particularizar o resultade para o-caso em que o obstaculé é u- ma esfera (f6rmula de Stokes). -G> 18 Jo Tap entre as pressées reinantes na de umaturbina ou bomba depende de EX. 3.23 A queda de press: entrada e na saida D - digmetro Q - vazao N ~ retagdo 9 ~ densidade u - viscosidade abscluta Determinar a fungéo adimensional equivalente & fungao. fp = £(D, Q, Ny psn) p> yp? Resp.: —B2, Bw 1/2 p(DN)= Qo 3.24 Para se determinar a resisténcia oposta pelas ondas a " um barco fazem-se ensaios no laboratéric em um tanque de provas sobre um modelo reduzido na escala 1:25. ig a) se a velocidade maxima que o protétipe desenvolverd & de - 36 km/h, qual deve ser a velocidade desenvelyida no modelo para se obter ondas dinamicamente semclhantes 4s reais. >) se a resisténcia oposta no modelo @ de 0,2 kgf que valor te r& no protétipo. Solugi Como se pretende determinar a resisténcia devida a- penas as ondas, 2 lei fisica oxprimé-se por R tat FO) eL*v? F Ora, se (Hp), = (ple (com o indice m significando "modelo", . e P "protétipo") resuitard necessariamente ee, = pn * SEP. elev Por conseguinte, | | Sige 1:25 & 8 Vy = 36/5 = 7,2 km/n ou 2,0 m/s 2 42 esc ay ky ky ek, ky ky ek (2:28)? = 1:15625 a 0 15 625 x 0,2 = 3.125 kgf Ex. 3.25 Um submarino deverd mover-se, quando submerso, & volo cidade de 6 nés. Constroo-se para testes um modelo do mesmo com dimensées lineares iguais a.um d&cimo des do protéti Po. Qual deve ser a velocidade do modelo, co os ensaios forem feitos com a mesma Agua em que o submarine real navegara? De- terminar também a escala de forgas, que permitird avaliar-se a forga de arrasto sobre o submarino a partir da forga homdloga medida no modelo. Solugdo: Como j4 @ sabido, esse movimento obedece A lei Fr t= eo ey’ oo em que a fungdo simbolizada por $ depende da geometria do escoa mento, e portanto da forma geométrica do objeto (submarino).Se fosse conhecida $, atraves de experiéncias prévias com objetos Sconctricamente semelhantes, © comportamento desse su ¢eria ser imediatamente previ: i geométrica a fungio q 34 & amplamente conhecida (ver Problemas 13, 14 @ 15). Quando, como @ o.caso em questdo, nfo existe infor- magdo prévia, o procedimento a ser seguido @ determinar os pon tos representativos de § (definidos pelas‘ coo, rdenadas F/pn?y? ¢ Ng) que interessam ao problema. Conferme o interesse, podem- se determinar um Ponto » dois pontos, alguns Pontos, ou uma sé- rie de pontos cobrindo um intervalo'de valores das a nadas. Para a determinaglo, sio feitas experigneias .delo, geometricamente semelhante a ele porém'de tama: was coords com um mo= mho dife~ ofl 20 | vente, forgando-se uma das varidveis adimensionais do fenéme- no (ou, todas menos uma) a assumir o mesmo valor com que so a~ | Presentar& cm relagic ao objeto veal - o valor da varidvel res | tante para o modelo automaticamente vesultard o mesmo que para | © protétipo, i | Assim, no presente case deve-se impor Og = AR), Kye, (@ relagdo indicada pela letra & & chamada escala) © nuniericamente, 1/0,1 = 10 Kye ou < ‘m = 6001853 m/3600s) = 30,9 m/s © que o leitor acha deste resultado? A escala de forgas decorre da igualdade C que dizer deste resultado? Ex, 3.26 Seja uma classe de ventitadores gcometricamente seme~ ihantes que dependem de dois comprimentos, o diametro D do ro- tor e o diametro d da segdo contrafde. A poténeia Ww é fungao - de D, d, N, p, Mende Naa frequéncia, p Ea - massa especifica eM @ a vazic em massa (FL™ 7), Determinar as. condigdes e os resultados de semelhanga, Ex. 9-27 0 vertedouro de uma barragem em projeto destina-se a uma vazdo de 5 m°/s. a altura H do nivel de gua aci- ma da crista do vertedouro deverd ser ceterminada por meio de vm modelo. Determinar uma escala de comprimento Para o modelo, Sabendo que a vaz&o disponivel no laboratério @ Gp = 0,02 m/s © que a forga da gravidade & mento. Resp.: K, < Wao ® principal responsével pelo movi 22 Ex. 3.2g Determiner a relagdo entre as escal, dade dos niimeros de Reynolds, Euler ne modelo ¢ ne protétipo: 28 quando ha. igual >» Froude e Weber EX. 3.29 Um modelo de navio na escala 1:100 € testado em labo- ratério. 0 protétipo tom 100 m de comprimento. Pay ma velocidade que de arrasto medida Pau corresponds a 10 m/s no protétipc, a forca no modelo € 1 kgf. Qual 2 a velocidade de teste do modelo e a forga de arrast ‘© C@ protétipo. As grandezas que intervéem no fenomens 30 Resp.: y, = 1 m/s F = 000 kee Ex, 3.30 Pama se determinar as caracterfsticas dc uma Rélice de 4,0 mde diametro, que gira com frequéncia de 100 ppm, foi executado um modelo de 0,50 m de cidmetro. Sabe Se que a forga de propulsSo da hélice € fungSo somente éa ve tocidade de deslocamento ¥, do diametro D da hélice e da fre quéncia N, c das earacteristicas ye p do 1fiquidco. Pedem-se: @) Mostrar que se o modelo de move ne mesmo liquide do protd tipo a semelhancs complete & impossivel de ser pealizada na pratica (fendmeno de cavitagdo no 1fquido ou vazdes de com- Pressibilidade no ar); b) Desprezando as forgas viscosas ¢ Admitindo para © modelo que a frequéneia de retagao & de 360 rpm, que a forga de propulsac é de 23 kef, que o momente aplicado & de 2,20 kgm e que a velocidade de deslocamente @ de $,0 km/h determinar o rendiments do modelo, a velocidede, a forga de propulsdo € o momento do protétipc. x. 3,31 Deseja-se determinar a forga que resiste_ao avanee de um navio & velocidade dé 4,88 m/s em Sguatio Sar (o = 1026 kg/m°), por meio de um modelo construido na escala linear 1:16 e cujo asce apresenta uma area molhada de 2,72m?. Na velocidade correspondente 4 condigao de semelhanga, a forcga de vesisténcia medida durante ensaio do modelo em Agua doce - foi de 4,35 kgf.Sabe-se que a forga de urrasto en kgf/q’sobre © modelo en Agua doce devida exclusivamente A viscosidade,vale 0,443v!+9:sobre 0 navio en agua do mar, a aludida forca de arrasto vale 0,396v!>85 Determinar a velocidade de ensaio do modelo ¢ a resisténcia total ao avanco do navio. Res. v= 1,22 m/s FP = 15 300, kgf(aprox.) Ex. 3,32 A vazdo Q de um liquido com viscosidade cinemitica v é medida por meio de um vertedor triangular: Levando en conta as varidveis intervenientes, mostrar que . 1,5 ats: ged ahs } n48 605 v 28 onde H & a dist@ncia vertical desde a superficie livre do 1iqui- do..até o vértice do triangulo. Pera um vertedor com angulo de 60°, a vazdo de Agua é ealeu lavel por Q = 0,7634 H?*47 (unidades métricas), formula essa de- terminada experimentalmente. Determinar a vazio, em m/s, sobre um vertedor idéntico, de wm liquide cuja viscosidade cinemitica € seis vezes a da gua quando H = 0,23 m Res 20,6 ¢ 107? m/s

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