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EpICASE ATC) We @ APRENDA @ | ATOCAR eu laLy. nosso Cen al no Telegraraiaanet ~'Bxpediente EDICAsE Diao Gera Jooaui Caraueis esto de Cate Vrs Bia etingtan Oia Sent Adminstratva nance ane tan aren Peers, Canasta CGauslene Uma eSergoLaraniera Ditto om Banca Uerarae Tera Puicates Grup Abid TSFAL *. EpiCAse in Soaaaim caged Sicngeente (abrts Magaes Deeg de Ate Tam! Olvera [Be nettamitvets Design Miser ra nets Felipe Pra be neve pepo Gietagatesbeatlasmagahae adage alee Dine Ei edicasepubtiacces © ietcasepbcaces O redcasepabicacces 1G redcasepubic Curso Completo Viléo para inicantes e401 ll 7,908. 182.010.455 screrenonatoinee loja.caseeditorial.com.br rasiljormai: INSTRUGOES DO MESTRE O propésito desta publicacao ¢ servir como um guia de estudo para © iniciante que deseja dar seus primeiros passos no violdo, ou na gui- tarra elétrica. Serio abordados alguns dos diversos assuntos que envolvem a arte de tocar o instrumento, como notas musicais e seus acidentes, leitura de tablatura, leitura de partitura (pauta), postura correta, afinagio do instrumento, técnicas de dedilhado e palhetada, escalas musicais, intervalos musicais, acordes, técnica de digitacao, entre outros. Esses assuntos esto divididos ¢ distribuidos em uma sequéncia di- datica, através de um roteiro semanal de estudo. Sendo assim, para obter 0 resultado esperado, é necessario que este roteiro seja seguido com disciplina e persisténcia. ‘Accada semana estude apenas o contetido indicado para a mesma, pro- cure absorver todos os conceitos ¢ pratique intimeras vezes 0s exerci- cios técnicos propostos para obter agilidade e fluéncia no instrumento, Nao tente avangar para a semana seguinte antes do tempo, pois isso prejudicaré seu aprendizado. Como qualquer instrumento, o violao ¢ também a guitarra elétrica exigem tempo ¢ dedicacao. Bons estudos! Sobre o Mestre: Fernando E. Debuxe é guitarrista com mais de 20 anos de experiéncia. Ao longo deste periodo vem desenvolvendo ati- vidades como intérprete, compositor € professor de violéo ¢ guitarra. Contato: fdebuxe@gmail.com rasiljomais SEMANA 1 Notas Musicals Sao 7 as notas musicais: A B Cc D E F G la Si Dé Ré Mi Fi Sol TECNICA Postura correta para tocar o instrumento: - Posicéo sentada - coluna reta, instrumento apoiado verticalmente sobre a perna; - Posigao de pé - com instrumento pendurado no ombro por uma correia; Posicionamento aberto do brago esquerdo: braco nao deve ficar encostado ao corpo; Posicionamento correto do polegar da mao esquerda: polegar deve servir de apoio atras do braco do instrumento; i swaseaendoia som br m: t.me/t Convengio dos dedos da mao esquerda para digitagao do brago do instrumento: 1 - Indicador 2- Médio 3 - Anular 4- Minimo Convengio dos dedos da mao direita para técnica de dedilhado: P- Polegar I - Indicador M- Médio A-Anular Forma correta de dedilhar com a mao direita: Polegar ataca para baixo as cordas 4, 5 ou 6 (mais grossas); Indicador ataca para cima a corda 3; Médio ataca para cima a corda 2; Anular ataca para cima a corda 1 (mais fina). anal no Forma correta de segurar a palheta: entre 0 indicador dobrado ¢ 0 polegar; ‘Técnica de palhetada alternada: atacar uma nota para baixo, outra nota para cima e assim por diante; O simbolo V indica que o sentido da palhetada deve ser para cima, O simbolo ™ indica que o sentido da palhetada deve ser para baixo. A numeragio das casas do brago do viokio aumenta na medida em que vamos caminhando da extremidade do braco para o corpo do instrumento. cores ote ®O@OO@O@ AFINAGAO DO VIOLAO ai La RES Si My Na afinacao padréo do violio, as notas que devem ser produzidas pelas cordas soltas sao: Corda 1 (mais fina) - Mi (E); Corda 2 - Si (B); Corda 3 - Sol (G); Corda 4 - Ré (D); Corda 5 - La (A); Corda 6 (mais grossa) - Mi (E). Cases 81 waseasutoria.com br Existem outras afinagées alternativas do instrumento. Quando uma corda é tocada, sem que seja pressionada nenhu- ma casa do braco do violao, diz-se que foi tocada a corda solta. PROCEDIMENTO PARA AFINAR O VIOLAO 1. Afinagao da 5° corda (com o auxilio de um diapaséo em A): To- car simultaneamente o diapaséo ¢ a corda solta. Ajustar a afinagio da corda para produzir 0 mesmo som do diapasio (devem estar em unissono). Um diapasio pode ser encontrado em lojas de instrumen- tos musicais. Nao deve ser sentida nenhuma variacao entre os dois sons produzi- dos, Quanto mais répida for a variacao entre os dois sons, mais de finada estard a corda. 2. Afinacao da 4° corda: Pressionar a casa 5 da 5° corda e, toca-la imultaneamente com a 4° corda solta. Ajustar a afinagao da 4° corda até obter o mesmo som (unissono); 3. Afinacao da 3° corda: Pressionar a casa 5 da 4° corda e, tocé-la simultaneamente com a 3° corda solta. Ajustar a afinagao da 3° corda até obter o mesmo som (unissono); 4. Afinagao da 2° corda: Pressionar a casa 4 da 3° corda e, tocé-la simultaneamente com a 2° corda solta. Ajustar a afinagio da 2° corda até obtero mesmo som (unissono); 5. Afinagao da 1° corda: Pressionar a casa 5 da 2° corda e, toca-la simultaneamente com a 1° corda solta. Ajustar a afinacao da 1° corda até obter o mesmo som (unjssono); 6. Afinagao da 6° corda: Pressionar a casa 5 da 6” corda e, tocd-la rasiljormai: simultaneamente com a 5° corda solta. Ajustar a afinagao da 6° corda até obter o mesmo som (unissono). Obs: Existem outras formas de se afinar 0 instrumento, por exemplo, pela produgao dos harménicos naturais, ou através do uso de afina- dores eletrénicos. LEITURA DE TABLATURA ‘A tablatura é uma forma alternativa de escrita musical. Consiste de 6 linhas, onde cada linha representa uma corda do violao (ou guitarra). ‘As linhas superiores representam as cordas mais finas (agudas) en- quanto que as linhas inferiores representam as cordas mais grossas (graves). Os ntimeros colocados sobre as linhas representam as casas do violio (ou guitarra) que devem ser pressionadas. O ntimero zero significa que a corda deve ser tocada solta. A escrita musical na tablatura é incompleta, pois nao indica o tempo de duracao de cada nota. Na tablatura acima: * Pressionar a casa 1 da corda 6 (nota F) com o dedo indicador (1), palhetar para baixos * Depois pressionar a casa 3 da corda 5 (nota C) com o dedo anular (3), palhetar para cima; * E por ultimo, pressionar simultancamente a casa 5 da corda 5 (nota D), com o dedo 1 ¢, a casa 7 da corda 4 (nota A) com o dedo 3. Palhetar simultaneamente as duas notas para baixo. ExeErcicios pROPOsTOS 1. Técnica de palhetada alternada: Duas palhetadas por corda (a primeira para baixo e a segunda para cima), em todas as cordas soltas. Executar até obter agilidade. o—o es Vom Vm Vm VY mY PI1MAP IMAP IMAP IMAP IMA 3. Treinar afinagao do violao. mail SEMANA 2 Na miisica ocidental 0 menor espaco existente entre dois sons é 0 meio tom, ou semitom (ST). A soma de dois semitons gera o espaco de um tom (T). No braco do violao, a distancia existente entre cada casa é de um se- mitom (ST). Da casa 1 para a casa 2 temos um semitom. Da casa 2 para a casa 3 temos um semitom, e assim por diante. ACIDENTES NA MUSICA Os acidentes sio alteragées que podem ser aplicadas a qualquer uma das notas musicais. Sao eles: # (sustenido) - quando aplicado a uma nota, sobe a mesma em meio tom b (bemol) - quando aplicado a uma nota, desce a mesma em meio tom H(bequadro) - anula qualquer acidente anterior, fazendo a nota voltar sua altura original Sons Possiveis Se aplicarmos os acidentes sustenido e bemol as 7 notas musicais vis- tas na aula anterior, teremos a criacao de 12 sons distintos, conforme ilustrado a seguir. LA sustenido (A#) tem 0 mesmo som do $i bemol (B}) Si (B) tem 0 mesmo som do Dé bemol (Cb); Si sustenido (B#) tem © mesmo som do Dé (C); Dé sustenido cp tem o mesmo som do Ré bemol (Db); Ré sustenido (D#) tem 0 mesmo som do Mi bemol (Eb); Mi (E) tem 0 mesmo som do Fa bemol (Fb); Mi sustenido (E#) tem 0 mesmo som do Fé (F); Fi sustenido (F ) tem o.mesme som do Sol bemol (G } e; Sol sustenido (G#) temo mesmo som do Lé bemol (AD. At ct pe FE ct Alo] Bs] c|oulo|oul|e| Ff] ou] c/o Bb Db eb Gb A> \/ T V/V ST sT No braco do violéo, se considerarmos a afinacao padrao (vista na aula anterior), teremos as notas distribuidas conforme ilustrado abaixo: Soke Ley LaF si neq Meta Hh edt pt meaL wre frat sod soi Lind] cet oon fost benef meé Las sfovfooiteetacttutretessteatsatt tists toofoot: rattsadsattiatisstsitoctoosbnetnertwtrat rettsatsoe othr deat tap rit rt satbed aye: sot isp iett stot oot haste. etre LL Tra Lea deus tur. LEITURA DE PARTITURA (OU PAUTA) A partitura consiste de 5 linhas ¢ 4 espacos entre as linhas. Cada linha representa uma nota; Cada espago entre linhas também representa uma nota, As linhas e espagos mais altos representam as notas mais agudas e, as linhas e espagos mais baixos, as notas mais graves. Quando necessério, é possivel acrescentar linhas e espagos suplemen- tares superiores e inferiores. suplomentares superiores = } Timex sepesce Sons mais agudos (mais altos) Pauta — | Linhas e espagos suplamentares inferiores Sons mais graves (mais baixos) Obs: Diferente da tablatura, a partitura (pauta) permite uma escrita musical completa, uma vez que 0 tempo de duragio de cada nota é indicado por figuras ritmicas. EXERCICIOS PROPOSTOS: 1. Técnica: executar com palhetada alternada, por todo 0 brago do instrumento, os exercicios: aa. - Digitagao dos dedos 1 - 2. Executar até obter agilidade. —1—2 1—2 x} 1 2 2— V v @ @ O1l- =m VmVm Vem Y ®@®OOODGH HG @ Lb. - Digitacao com os dedos 1 - 3. Executar até obter agilidade. te 1—3 1—3 13 19-3 13> BP VaR NV ORY A XE Ve ®@®@OODODHA DODD OD ®O —1—4 1s {—§: 1—4 1—4 1—4— =m Vm Vm VY m= VY Mm VY om OY 9®@OGOTHGH OH OOD ®@ 2. Técnica de dedilhado: executar até obter agilidade. P!1AMPILAMPILAMPILAMPIAM 3. Técnica de pestana, Esticar 0 dedo indicador da mao esquerda e, com ele, pressionar em uma mesma casa, a0 mesmo tempo, as 3 pri- meiras cordas. Tocar as trés cordas, uma de cada vez. Todas as notas devem ser ouvidas nitidamente. Repetir 0 processo em todas as casas, por todo o braco do instrumento, da casa 1 até a casa 12. SEMANA 3 LEITURA DE PARTITURA (OU PAUTA) Clayes - colocadas no inicio da pauta, indicam quais notas sao repre- sentadas pelas linhas ¢ espagos da mesma. Existem diversos tipos de clave, a clave utilizada para 0 violio (ou guitarra) & a clave de sol: Ela indica que a segunda linha de baixo pra cima representa a nota “SOL”. Pauta mire Pauta Sendo assim, a represen- cave’ Posi tacdo das notas musicais de Sol Fig em uma pauta com clave de sol seré: Esca.as A organizagao dos sons resulta na escala. Cada maneira particular de se organizar as notas gera uma escala diferente. Existem diversos tipos de escalas (diaténicas, cromaticas, exéticas, etc). As escalas podem conter diferentes ntimeros de notas distintas. Exis: tem por exemplo, as escalas pentaténicas (com 5 notas distintas), heptatonica (com 7 notas distintas), entre outras, A organizacao das notas deve ser analisada em fungéo do interval (ou distancia) entre as mesmas, por exemplo: ESCALA MAIOR (ou maior primitiva) - Escala diatnica formada por 7 notas distintas, que obedece a seguinte estrutura intervalar: T T ST T T T ST Ou seja, na escala maior primitiva, o intervalo (ou a distancia) entre: * A primeira nota e a segunda é de um tom (T); * A segunda nota e a terceira é de um tom (T)s * A terceira nota ¢ a quarta é de um semitom (ST); * A quarta nota e a quinta é de um tom (T); * A quinta nota ¢ a sexta é de um tom (T); * A sexta nota ea sétima ¢ de um tom (T); * A sétima nota e a oitava é de um semitom (ST). Sendo assim, a escala de C (Dé maior) é formada por: Graus: | I mow v vl vil vill Notas: C D EDF G A BoC ST ST Cada grau da escala possui um nome, sao eles: Grau I - Tonica Grau V - Dominante Grau II - Supertonica Grau VI - Superdominante Grau III - Mediante Grau VII - Sensivel ou subténica Grau IV - Subdominante Grau VIII - Ténica EXERcicIOs PROPOSTOS: 1. Técnica: executar com palhetada alternada, por todo 0 brago do instrumento, os exercicios: l.a. - Digitagao com os dedos 2 - 1. Executar até obter agilidade. —2—1 N ry N e1 e< ©1 e=< ©1 e< 1 e=< 1 e< @1N o<- Lb. - Digitacao com os dedos 2 - 3. Executar até obter agilidade. =2—3 n © ry eo nN @ 2 O<]e ©In @ VomVYemV es VY 2 ®@ ® OG OOH ®D ®@ 2. Técnica de dedilhado: executar até obter agilidade. -0 PMIitAPMItAPMIAPMItAPMIA 3. Técnica de pestana. Esticar o dedo indicador e, com ele, pressio- nar cm uma mesma casa, ao mesmo tempo, as 4 primeiras cordas. Tocar as quatro cordas, uma de cada vez. Todas as notas devem ser ouvidas nitidamente. Repetir 0 processo em todas as casas, por todo 0 braco do instrumento, da casa 1 até a casa 12. SEMANA 4 LEITURA DE PARTITURA (OU PAUTA) Figuras Ritmicas - Sio figuras que determinam o tempo de duracao de cada nota (positivas) ou pausa (negativas), sao clas: Positiva | Negativa) Nome | Valor Semibreve ———=— Minima Seminima Colcheia Semicolcheia Fusa 1/32 Semifusa Uma Semibreve (©) dura o mesmo tempo que duas Minimas ( J dy Uma Minima d ) dura o mesmo tempo que duas Seminimas d J; Uma Seminima w) dura o mesmo tempo que duas Colcheias ae. Uma Colcheia Deuce mesmo tempo que duas Semicolcheias ah Uma Semicolcheia J dura o mesmo tempo que duas Fusas AS. Uma Fusa A dura o mesmo tempo que duas Semifusas ( SB EXeERCICIOS PROPOSTOS 1. Construir as escalas maiores primitivas solicitadas abaixo. Para encontrar as demais notas da escala, seguir a mesma estrutura inter- valar (sequéncia de intervalos) vista na aula anterior. Quando for necessétio aplicar algum acidente Anota, para obedecer go intervalo solicitado, aplicar o bemol (P). Nao utilizar o sustenido (#). Nio repetir notas com mesmo nome, por exemplo, Mi bemol (E>) e Mi (E). F SS a eS ST sT eb ST “< Ab sT “< Db ST < cb sT < sT “ =aVeVeVeVeVeVeV DPOODDO@DODADODOOODD Ld. - Digitacéo com 0s dedos 1 - 3 - 4. Executar até obter agilidade. =—3—4- ; e>VmeVeVeVeV eve ev ev DOOD@DDODADOAODADADA@OADAOD®OOO® e@1 e< e1 eo< @1 e< o1 @e< ©1 e=< @1 e~< e1 eo=<= ©1 o~< @©1 e< -1-4-3 SEMANA 7 INTERVALOS Uma vez feita a classificagéo numérica do intervalo existente entre duas notas, 0 mesmo pode ser classificado quanto & sua qualidade (tomar como referéncia a escala maior da nota mais grave): Localizar na escala, 0 grau correspondente a classificagio numérica do intervalo; Intervalo de primeira - grau T; Intervalo de segunda - grau TI; Intervalo de terga - grau IIT; E assim por diante... Comparar a segunda nota intervalar (mais aguda), com a nota da es- cala de referéncia, correspondente ao grau localizado. Se forem iguais, 0 intervalo sera: Justo (J) - para intervalos de primeira, quarta (ou décima primeira), quinta (ou décima segunda) ¢ oitava; Maior (M) - para intervalos de segunda (ou nona), terea (ou déci- ma), sexta (ou décima terceira) e sétima (ou décima quarta). 291 Sea nota intervalar estiver meio tom (ST) abaixo da nota da escala de referéncia, o intervalo sera: Diminuto (D) - para intervalos de primeira, quarta (ou décima pri- meira), quinta (ou décima segunda) e oitava; Menor (m) - para intervalos de segunda (ou nona), terga (ou déci- ma), sexta (ou décima terceira) ¢ sétima (ou décima quarta). Se a nota intervalar estiver meio tom (ST) acima da nota da escala de referéncia, o intervalo ser4 Aumentado (A). Se a nota intervalar estiver um tom (T) abaixo da nota da escala de referéncia, o intervalo sera: Super diminuto (SD) - para intervalos de primeira, quarta (ou déc ma primeira), quinta (ou décima segunda) e oitava; Diminuto (D) - para intervalos de segunda (ou nona), tera (ou dé- cima), sexta (ou décima terceira) ¢ sétima (ou décima quarta). ACORDES Acorde é a combinagao de trés ou mais notas diferentes. Pode ser exe- cutado de forma simultanea (todas as suas notas tocadas ao mesmo tempo) ou arpejado (uma nota tocada por vez). Existem diversas possibilidades de se construir um mesmo acorde so- bre diferentes regides do brago do instrumento e podem ser tocados em suas posigdes fechadas ou abertas. Podem ser construidos na sua forma fundamental (onde a nota fun- damental ser4 a nota mais grave), ou nas suas diversas invers6es (onde a fundamental nao serd a nota mais grave). nais ou @bre mail REPRESENTACAO DOS ACORDES NO VIOLAO Vamos utilizar 0 exemplo a seguir (um acorde de Dé maior) para ex- plicar uma das formas de se representar um acorde no violio. A figura é 0 desenho de uma parte do brago do instrumento, onde: * A letra C é a cifra do acorde que esta sendo representado. Neste caso, indica que se trata de um acorde de Dé maior; * As linhas verticais séo as cordas do instrumento. Da esquerda (cor- da 6 - mais grossa) para a direita (corda 1 - mais fina); * As linhas horizontais dividem as casas do brago. O nimero “3”, desenhado fora do braco é opcional ¢, indica que estao representadas da casa 1 & casa 3 (de cima para baixo) Cc X09 @ |< casa + casa 3 Cosa t iD Cordaé Corda t (meis grossa) (mais fina) * O simbolo “X” indica que determinada corda nao deve ser tocada. No caso aplicado & corda 6; * O simbolo “O” indica que determinada corda deve ser tocada solta (sem que seja pressionada em nenhuma casa). Neste caso esté sendo aplicado as cordas 1 ¢ 35 rat iljomai * Os circulos negros ao longo do braco indicam as casas ¢ as cordas que devem ser pressionadas. Os ntimeros dentro dos circulos indicam quais dedos da mao da digitacio devem ser utilizados. Neste caso: * acorda 2 deve set pressionada com 0 dedo 1 (indicador) na casa 1 (nota C); * acorda 4 deve ser pressionada com o dedo 2 (médio) na casa 2 e (nota E); * acorda 5 deve ser pressionada com o dedo 3 (anular) na casa 3 (nota C). TRIADES Sao acordes que possuem trés notas diferentes. Nas formas mais comuns, as triades sao formadas pela fundamental, uma terga ¢ uma quinta. Essa estrutura gera quatro tipos diferentes: Triade maior; | Trfade menor; ‘Triade aumentada; ‘Triade diminuta. TRIADE MAIOR: formada pela fundamental, terga maior e quinta justa (F, 3*M, 5°). Exemplo: a triade de A maior possui a seguinte formacao: Cifra Fundamental Terga maior Quinta justa A A Gt E EXERcICIOS PROPOSTOS 1, Técnica: executar com palhetada alternada, por todo 0 brago do instrumento, os exercicios: Le. - Digitagao com os dedos 2 - 4 - 1. Executar até obter agilidade. -2-4-1 2-4-1 2-4-1 2-4-1 2-4 Sa] =aVeVeVeVeVeVeV eV B@DO@ODADDOHDODODOODAD 4—1- mV ®@ 1.£. - Digitagao com os dedos 2 - 4 - 3. Executar até obter agilidade. =aVeVeVeVeVeVeVvev ev D@A@DOOMODOAHDDOHODODODO@OO SEMANA 8 LEITURA DE PARTITURA (OU PAUTA) Compasso - delimitado pelas linhas verticais (barras de compasso), 0 compasso é a divisio da musica em partes iguais, sendo que 0 valor dessas partes (em unidades de tempo) é dado pela formula de com- passo. Férmula de compasso - formada por dois niimeros (numerador € denominador). Aparece logo apés a clave ¢ indica 0 valor (em unida- des de tempo) de cada compasso. O numerador indica quantas unidades de tempo (ou pulsos) com- poem 0 compasso. O denominador indica a qual figura ritmica equivale cada unidade de tempo (ou pulso). Exemplo: Compasso Z 4-451 4 4 Portanto, cada compasso possui 4 unidades de tempo (4 pulsos) e, cada pulso equivale a uma seminima (1/4). Sendo assim, 0 valor do compasso do exemplo acima é equivalente a 4 seminimas (J J d d ), ou seja, a soma das figuras ritmicas de cada compasso, sejam elas quais forem, deve sempre resultar em 4 seminimas. ACORDES TRIADE MENOR: formada pela fundamental, terga menor e quin- ta justa (F, 3¢m, 54). Exemplo: a triade de A menor possui a seguinte formacao: Cifta Fundamental | Terca menor | Quinta justa Am A Cc E Exercicios PROPOsTOS 1. Técnica: executar com palhetada alternada, por todo 0 braco do instrumento, os exercicios: 181 lua. - Digitacao com os dedos 3 - 1 - 2. Executar até obter agilidade. -3-1'=2 maVeVemeVeVe eevee DOAOD@ODODAODODDOOD OOD Lb. - Digitagio com os dedos 3 - 1 - 4. Executar até obter agilidade. “3-1-4 3-1-4- maVemVemVeVeVvev mv ev eV DAODODODDDDADDOODOOOD® Lic. - Digitacdo com os dedos 3 - 2 - 1. Executar até obter agilidade Loe. - Digitacao com os dedos 3 - 4 - 1. Executar até obter agilidade. -3-4-1 3-4-1 3-4-1 3-4-1 Oe maVeVeVeVeVe vee ve D@B@DO@DDDOHDOADOADOADOAOOD 1.£. - Digitacao com os dedos 3 - 4 - 2. Executar até obter agilidade. = 3 4 = 2 SEMANA 3 LEITURA DE PARTITURA (OU PAUTA) Os acidentes aparecem na pauta de duas formas: Fixos ou ocortentes. ACIDENTES FIXOS: aparecem logo apés a clave, no inicio de um trecho musical. Formam o que se chama de armadura de clave, que é o que indica a tonalidade da misica. Salvo indicagao contriria, devem ser aplicados a todas as notas de mesmo nome que aparecem no trecho musical, apés a armadura de clave, tr Exemplo: Na pauta acima, é apresentada uma armadura de clave com dois acidentes do tipo sustenido. Um sobre a nota Fé (quinta linha de baixo para cima) e outro sobre a nota Dé (terceiro espaco de baixo para cima). Esta armadura nos indica, portanto, que todas as notas Fé (F) ¢ Dé (©), independente da oitava que estiverem, deverdo ser elevadas em meio tom (sustenizadas), se tornando Fé sustenido (F#) Dé sustenido (CH) respectivamente. Se observarmos as escalas primitivas, veremos que as escalas que con- tém F ef eth sua estrutura, sdo as escalas de Ré maior (D) e sua relativa menor - Si menor (Bm). D E Fe G A B c# D ST st Portanto, pela armadura de clave exemplificada acima, sabemos que 0 trecho musical estaré na tonalidade de Ré maior (D) ou Si menor (Bm). ACIDENTES OCORRENTES: aparecem isoladamente ao longo da miisica, préximos & nota a qual deverdo ser aplicados. Atingem somente as notas de mesmo nome, na mesma oitava e, que estiverem dentro do mesmo compasso apés 0 acidente. Exemplo: 1 2 3 4 5 6 E 8 Na pauta anterior, todas as notas sao Dé (C), sendo que: * A primeira nota, como nao é afetada por nenhum acidente, deve ser lida como C; * A segunda nota é afetada por um acidente ocorrente, deve set lida como Cf; * A terceira nota também deve ser lida como C# . Aparece apés 0 acidente ocorrente e esté na mesma oitava ¢ no mesmo compasso da nota acidentadas * A quarta nota também aparece apés o acidente ocorrente e esté no mesmo compasso da nota acidentada, mas est4 uma oitava acima da mesma. Nao é afetada pelo acidente ocorrente, deve ser lida como C; * A quinta e sexta notas aparecem apés 0 acidente ocorrente, estéo na mesma oitava da nota acidentada, mas estéo no compasso seguinte. Nao sao afetadas pelo acidente ocorrente, devem ser lidas como C. ACORDES TRIADE AUMENTADA: formada pela fundamental, terga maior € quinta aumentada (F, 34M, 5#A). Exemplo: a triade de A aumentada possui a seguinte formagao: Cifra_[ Fundamental | Terga maior_| Quinta aumentada AY A ch Eq EXERCICIOS PROPOSTOS 1, Técnica: executar com palhetada alternada, por todo o braco do instrumento, os exercicios: 1981 -4-1-2 4-1-2 4-1-2 4-1-2 4—1-2 4—1-2- =s=VmeVemVeVeVeVeVve ve ®D®OOODDODOODDOODOODD 1.b. - Digitagéo com os dedos 4 - 1 - 3. Executar até obter agilidade. -4-1-3 Loe. - Digitacao com os dedos 4 - 3 - 1. Executar até obter agilidade. -4-3-1 4-3-1 1.£. - Digitacao com os dedos 4 - 3 - 2. Executar até obter agilidade. -4—-3-2 4-3-2 4 2 maVeVeVeVeVve vee ev PDA OODADODOADMOAOODOOHOOD SEMANA 10 LEITURA DE PARTITURA (OU PAUTA) PONTO DE AUMENTO: Sinal que pode ser aplicado a qualquer figura ritmica (positiva ou negativa). Neste caso, a figura passa a ser chamada de “figura pontuada” ou “figura composta”. Sua representa- sao é um ponto posicionado a direita de figura ritmica. A aplicagao do ponto de aumento altera o valor da figura ritmica para uma ver € meia o seu valor original. mie ISO HET minima pontuada minima (14) seminima (14) rat Ou seja, a nota (ou pausa) pontuada passa a durar uma vez ¢ meia 0 seu tempo original. ACORDES TRIADE DIMINUTA: formada pela fundamental, terca menor e quinta diminuta (F, 3°m, 5*D). Exemplo: a triade de D diminuta possui a seguinte formagao: Cifta__| Fundamental | Tera menor | Quinta diminuta Ddim D F A EXERCICIOS PROPOSTOS 1. Técnica: executar com palhetada alternada, por todo 0 brago do instrumento, os exercicios: 1a. - Digitacao com os dedos | - 2-3-4. Executar até obter agilidade. 71-2-3-4 4-2-3-4 1-2-3-4 1-2-3-4 i-2=3+4 1-2-3-4- mVeVEV Vee VV VV DOOOD O©ODD OO GD OOGO DOOD OO®@ L.b. - Digitagao com os dedos 1 -2- 4-3. Executar até obreragilidade. -1-2-4-3 1-2-4-3 1-2-4-3- VeVeVeVeVeV @O@OODOODDOO e1 e< @1 e=< e141 e< @1 eo~< o1 e=< @1 e=< e141 1.c.- Digitacao com os dedos 1 -3 -2- 4, Executar até obter agilidade. -1-3-2-4 1-3-2-4 1-3-2-4 1-3-2-4 t-a-2-4 ss 1-3 -2-4- mVMVRV VV VV VV VV DO®DO®D HOOD OOODDDDOOOHDODO®@ 1d. - Digitagao com os dedos 1 -3- 4-2. Executar até obter agilidade. -1-3-4-2 L.e.- Digitacao com os dedos I - 4-2-3. Executar até obter agilidade. 1-4-2-3 1-4-2-3 1-4-2-3 1-4-2-3 1-4-2-3 —— — t- 4 -2-3- mVRV RVR V VV VV VV Ve DOODDD O© OOD O OOD HOOD OOOO OOO 1.f. - Digitagao com os dedos 1 - 4 - 3- 2. Executar até obter agilidade. -1-4-3-2 1-4-3-2 1-4-3-2 1-4-3-2 1-4-3-2————_—_ 1-4-3-2- mVeVeV eV VV VV VV DODDDOGODOOOGOD OOOO DOOQDDODO rast SEMANA 11 LEITURA DE PARTITURA (OU PAUTA) COMPASSO: pode ser classificado como simples ou composto. O compasso simples ¢ aquele cujo valor equivale & soma de figuras ritmicas nao-pontuadas, como por exemplo, 0 compasso simples j4 visto anteriormente, que ¢ formado por 4 seminimas nao-pontuadas. 4 4 Jé.0 compasso composto é formado por figuras rftmicas pontuadas, por exemplo, o compasso cujo valor equivale a 4 seminimas pontua- Neste caso, a soma das figuras ritmicas de cada compasso, sejam elas quais forem, deve sempre resultar em 4 seminimas pontuadas. Add. Para representar a férmula de um compasso composto, devemos pri- meiramente analisar a equivaléncia da figura ritmica pontuada. No exemplo acima, a seminima pontuada equivale a trés colcheias. Jd, S 1/8 1/8 1/8 Ora, se cada seminima pontuada equivale a trés colcheias ¢, 0 com- passo em questo é formado por 4 seminimas pontuadas, entéo po- demos dizer que o seu valor é equivalente a 12 colcheias. Sendo assim, representa-se sua formula de compasso deste modo: 12x1= 12 8 8 Logo, 0 compasso composto exemplificado acima é um compasso: ACORDES 12 TRIADE SUSPENSA: Outra estrutura bastante comum de triade éa triade suspensa, onde a quarta justa (44J) substicui a terca maior (3M). Sendo assim, é formada pela fundamental, quarta justa e quinta justa (B 4J, 53J). Exemplo: a triade de A suspensa possuiia seguinte formacio: Cifra Fundamental Quarta Justa Quinta justa Asus4 A D E EXERcICIOS PROPOSTOS 1. Técnica: executar com palhetada alternada, por todo o brago do instrumento, os exercicios: L.a. - Digitagao com os dedos 2 - 1 - 3-4. Executar até obter agilidade. ras 1.b. - Digitacao com os dedos 2 - 1 - 4- 3. Executar até obter agilidade. =2-1=4=3 2-1-4-3 2-1-4-3 2-1-4-3 athe dD 2-1-4-3- BVRVRV OV VV VV VV DDOOD DO OOOD OO DD OOOO OOOOOOD Lac. - Digitagéo com os dedos 2-3 - 1-4. Executar até obter agilidade. -2-3-1-4 2-3-1-4 -3-1-4 2-3-1-4 2-3-1-4 2-3-1-4- eVeVeVeVeVeVe Ve Ve Ve Ve Ve ®DODODOOO GOOD OODODDOOOOOOOD® 1.d. - Digitagio com os dedos 2-3-4 - 1. Executar até obter agilidade. -2-3-4-1 2-3-4-4 2-3-4-1 2-4-1-3 2-4-1-3 2-4-1-3 2-4-1-°3 2-451-3- mVRVRV eV VV VV Vv ®@OODOOHO DOOD HDHD OOOO DODD 1.F. - Digitagao com os dedos 2 - 4 - 3 1. Executar até obter agilidade. -2-4-3-4 2-4-3-1 2-4-3-1 2-4-3-1 2-4-3-1 —_—_ 2-4 -3-1- BVRVRV OV VV VV VV DOOD SOODOOOD DOOD OOODOOOD SEMANA 12 ACORDES TETRADES: Sio acordes que possuem quatro notas diferentes. Pode-se dizer que a tétrade consiste de uma trfade com a adigao de mais uma nota (a sétima). Sendo assim, as tétrades sio formadas pela fundamental, uma terga, uma quinta e uma sétima. Essa estrutura gera oito tipos diferentes de tétrades, sao clas: ‘Tétrade maior com sétima maior; ‘Tétrade maior com sétima menor (tétrade dominante); ‘Tétrade menor com sétima maior; ‘Tétrade menor com sétima menor; ‘Tétrade aumentada com s¢tima maior; ‘Tétrade aumentada com sétima menor; ‘Tétrade meio - diminuta; ‘Tétrade diminuta. TETRADE MAIOR COM SETIMA MAIOR: formada pela funda- mental, terca maior, quinta justa e sétima maior (F, 3¢M, 5¢J, 77M). tay Exemplo: a tétrade de A maior com sétima maior possui a formacao: Cifra Fundamental | 3¢ maior | 5*justa_| 7# maior | ATM ou A_7 A c# E ct | EXERCICIOS PROPOSTOS 1. Técnica: executar com palhetada alternada, por todo 0 braco do instrumento, os exercicios: 1.a. - Digitacdo com os dedos 3 - 1 -2- 4. Executar até obter agilidade. = 3 = 2 = 3-1-2-4 3-1-2-4 3-1-2-4 3-1-2-4 3-1-2-4- PVRVRVY RV RV RV RV VV VV DOQOHO OOOO OOOO QOHOOOOOOOO 1.b. - Digitacao com os dedos 3 - 1-4-2. Executar até obter agilidade. -3-1-4-2 3-1-4-2 3-1-4-2 3-1-4-2 3-1-4-2 3-1-4-2- BVEVMV EVV VV VV VV eV DOD@ DOOD OD OD OOOO OOOO OOOOOO luc. - Digitagao com os dedos 3 - 2 - 1 - 4. Executar até obter agilidade. 3-2-1-4 0 ete mVeVeVeRV @@O@®DOOO@ 1 e< e141 eo=< 1 e< e141 e~< 1 e~< e141 eo< @1 e< e141 e< 1.d. - Digitagao com os dedos 3 - 2 - 4 - 1. Executar até obter agilidade. 2B § 3-2-4-1 3-2-4-1 3-2-4-1 a-2~6=7 4-1 BVeVeVeVeV eV eV eV eV eV eV eV DOOD DOOD HOOD DDOHDOOODOOOD 1.e.- Digitago com os dedos 3 - 4 - 1 - 2. Executar até obter agilidade. -3-4-1-2 3-4-1-2 3-4-1-2 3-4-1-2 3-4-1-2 41-2 BVEVEVRV EVV eV VV VV DO©OODDOOODDODODOD OOOO OODDO Lf. - Digitacao com os dedos 3-4 -2- 1. Executar até obter agilidade. 8 2 =} 3-4-2-1 3-4-2-1 3-4-2-1 3-4-2-1 3-4-2-1- mVeVeV eV VV VV VV ®DO@DDOOOD DOOD DOOD DODODDDOO 2. "Técnica - abertura de dedos: O propésito deste exercicio é desen- volver a abertura entre os dedos da mio da digitagao. Iniciar na corda 1 (mais aguda) Tocar com o dedo 1 a casa 5; Sem tirar o dedo 1, tocar com o dedo 2 a casa 7; Sem tirar os dedos 1 ¢ 2, tocar com 0 dedo 3 a casa 9; Sem tirar os dedos 1, 2 ¢ 3, tocar com o dedo 4 a casa 11. 1a Repetir o processo para todas as cordas. Manter os dedos fixos para cada compasso. -5—7—9—-11 VemVvVeVey ma VeVe P®OA@ODP@MDDAGHOHDODAODGHDOOA® 5—7—9—11 SEMANA 13 LEITURA DE PARTITURA (OU PAUTA) COMPASSOS BINARIOS: O ritmo bindrio é caracterizado por dois tempos (ou dois pulsos), sendo o primeiro pulso forte e o segun- do fraco. Os compassos simples bindrios mais comuns sao: Formula de compasso simples oo Dois tempos (ou dois pulsos), onde cada pulso equivale a uma semibreve. dd Dois tempos (ou dois pulsos), onde cada pulso equivale a uma minima. JJ Dois tempos (ou dois pulsos), onde cada pulso equivale a uma seminima. DS Dois tempos (ou dois pulsos), onde cada pulso equivale a uma colcheia. as Dois tempos (ou dois pulsos), onde cada pulso equivale a uma semicolcheia. as Dois tempos (ou dois pulsos), onde cada pulso equivale a uma fusa. Rr} Bw] Be] cw) wa] raw] sw NS Dois tempos (ou dois pulsos), onde cada pulso equivale a uma semifusa. Se para cada um dos compassos simples, formulados na tabela acima, adicionarmos um ponto de aumento a cada figura ritmica (tornan- do-as figuras pontuadas), teremos como resultado uma nova formula de compasso, conforme mostra a tabela abaixo. Pelo fato destes novos compassos detivados, serem formados por fig- uras ritmicas pontuadas (ou figuras compostas), diz-se que sio com- Passos compostos. gfec tis ddd tidied [Ld dd DDD & zEre dHS & [AS ASS AIS hi y SSSI} ACORDES TETRADE MAIOR COM SETIMA MENOR (DOMINANTE): formada pela fundamental, terca maior, quinta justa e sétima menor (B 38M, 54], 74m). Exemplo: a tétrade de A maior com sétima menor possui a seguinte formacio: Cifra | Fundamental | Terca maior | Quinta justa | Sétima menor AZ A ct BE | iG EXERcICIOS PROPOSTOS 1. Técnica: executar com palhetada alternada, por todo 0 brago do instrumento, os seguintes exercicios: 1.a. - Digitacao com os dedos 4 - 1 - 2 - 3. Executar até obter agilidade. -4-1-2-3 4-1-2-3 4-1-2-3 4-1-2-3 4-1-2-3 a —4-1-2-3- mVeVeVeV eV eV eV eV VV Ve ®DDOOODODOOODOQOODDODODOOOODDOO Lb. - Digitacao com os dedos 4-1 - 3-2. Executar até obter agilidade. -4-1-3-2 4-1-3-2 4-1-3-2 4-1-3-2 4-1-8-2 —-—<$— 4-1-3 -2- eVeVeVeVe Ve Ve Ve Vee vee DDDDODODOOOD DOOD DOGO OOODDO®D 1.c.- Digitagao com os dedos 4-2- 1 -3. Executar até obter agilidade. -4-2-1-3 4-2-1-3 4-2-1-3 4-2-1-3 4-2-1-3 4-2-1-3- mVeVeV eV VV VV vv ®POODOOO DOOD HDDOD ODDO ODDODO 1.d. - Digitagao com os dedos 4 - 2 - 3 - 1. Executar até obter agilidade. -4-2-3-4 4-2-3-1 4-2-3-1 4-2-3-1 4-2-3-1 4-2-3-1- mVemVeVe VV VV VV VV ®@@OO OOOO HOOD HOODOO OOODOOOOD 1.e. - Digitacao com os dedos 4 - 3 - 1 - 2. Executar até obter agilidade. -4-3-1-2 4-3-1-2 4-3-1-2 4-3-1-2 4-3-1-2 —_—$_— HM aaacwme:-3-i-2- eVeVeVeVe Ve Ve Ve Ve Ve Vee DODODDODOOOD DODD DDOOOOOD® 1L-£. - Digitagao com os dedos 4 - 3 - 2- 1. Executar até obter agilidade. -4-3-2-4 4-3-2-1 4-3-2-1 4-3-2-4 4-3-2-4 -————4-3-2-1- BVeVeEVeEVeEVeEVeE Ve Ve VV eV eV ®DO®D DOOD OOODOODDGDDOODOHOOD SEMANA 14 LEITURA DE PARTITURA (OU PAUTA) COMPASSOS TERNARIOS: O ritmo ternario é caracterizado por trés tempos (ou trés pulses), sendo o primeiro pulso forte, o segundo e o terceiro fracos. Os compassos simples terndrios mais comuns sio: Férmula de compasso Equivaléncia simples 3 © OC @ | Tits tempos (ou trés pulsos), onde cada 1 pulso equivale a uma semibreve. 3 d J d ‘Trés tempos (ou trés pulsos), onde cada 2 pulso equivalea uma minime: 3 J J J ‘Trés tempos (ou trés pulsos), onde cada 4 pulso equivale a uma seminima. : D ) > ‘Tiés tempos (ou trés-pulsos), onde cada pulso equivale a uma colcheia. i S SS S ‘Tiés tempos (ou trés pulsos), onde cada pulso equivale a uma semicolcheia. 2 A S A Te esipas (ou trds pulsar}, onddecadt pulso equivale a uma fusa. ei ANS ‘Trés tempos (ou trés pulsos), onde cada pulso equivale a uma semifusa. 81 Se para cada um dos compassos simples, formulados na tabela acima, adicionarmos um ponto de aumento a cada figura ritmica (tornando -as figuras pontuadas), teremos como resultado uma nova formula de compasso, conforme mostra a tabela seguinte. Pelo fato destes novos compassos derivados, serem formados por fi- guras ritmicas pontuadas (ou figuras compostas), diz-se que sio com- pasos compostos. Férmula de compasso Equivaléncia composto £ jeoe-JJJ ddd ddd ddd ddd JdJ Jd Ldd DDD DDD DD & dDD. SAAN AM & JDSS_ SAMAR & S33 AIAN red we ACORDES TETRADE MENOR COM SETIMA MAIOR: formada pela fun- damental, terca menor, quinta justa ¢ sétima maior (B 3¢m, 54], 7*M). Exemplo: a tétrade de A menor com sétima maior possui a seguinte formaco: Cifra Fundamental | 3¢ menor | 54 justa | 74 maior Am7M ou AmMaj7 A Gc E G# EXERCICIOS PROPOSTOS 1. Técnica: executar com palhetada alternada, por todo 0 brago do instrumento, até obter agilidade. 2 1-2-1-2-2-3-2-3-3-4-3-4-——________ 1-2-1 -2-2-3-2-3-3-4-3-4- mVRVRV VV VV VV VV DODDOOHOOOOOGHDODOOHOOOODDO® =4-2-1-2-2-3-2-3-3-4-3-4——____________ 1-2-1 -2-2-3-2-3-3-4-3-4- 717251727243 §25929=4°34 a oR mVeVeV eV eV Vv DODDOOOOODOOGHD OD OOOOHDHDO®@ 2. Técnica: executar com palhetada alternada, por todo o braco do instrumento, até obter agilidade. -1—2—1—2—3—2—3—4 1—2—1i—2—3—2—3—4- e1 e< e141 eo< 1 e=< @1 eo< e141 eo< e141 e~< 61 e< 61 e< e141 e< e1 e< e141 e< 61 e~< e1 O< e141 e~< 61 e< ©1 e< <—2—1—2— 3 —2—3—4 1 s=3—2—3 maVemeVemeVeV ev ev eve DP®OAMOA@SHDDOOADADOADOAD® 3. Técnica - abertura de dedos: Vamos agora dificultar um pouco 0 exercicio de abertura de dedos proposto na aula 12. Desta vez vamos propor outro exercicio semelhante ao anterior, mas executado a partir da casa 4, Iniciar na corda 1 (mais aguda) Tocar com o dedo 1 a casa 4; Sem tirar o dedo 1, tocar com 0 dedo 2 a casa 6; Sem tirar os dedos 1 e 2, tocar com o dedo 3 a casa 8; Sem tirar os dedos 1, 2 ¢ 3, tocar com o dedo 4 a casa 10, Repetir 0 processo para todas as cordas. 4-6-8-10- meVYmVeVeV D@O@®DOO®@ e141 e< 1 eo< e141 e< @1 e< e141 e< om | e< e1 © 1 e< 4-6-8-10- 4-6-8-10- 4-6-8-10- 4—-6—8-10- -4-6-8-10: maVmVmV mV VV eV DOOODOOODOOODODGDHDOO® 4. Técnica - passo da aranha: Este exercicio desenvolve a palhetada alternada com salto de cordas. Executar até obter agilidade. E assim por diante até alcangar a casa 12... aVeVeVeVeVv eve ev DOHOAODDOHOAODADOOHAODODE 2... E assim por diante até alcangar a casa 1 4.4, 1 2 sVmeVeVeVemVveVv ev ev DOOPO@DDOODADDADOODS E assim por diante até alcancar a casa 12... SEMANA 15 TECNICA DE “HAMMER - ON” E “PULL - OFF” ‘Técnica que consiste em se palhetar (ou dedilhar) apenas uma pri- meira nota e, produzir notas adicionais apenas com movimentos da mio da digitacio. HAMMER - ON Palheta-se (ou dedilha-se) a primeira nota. A segunda nota é produzida pela agio de bater um dedo da mao da digitacao no brago do instrumento. Exemplo: mr ® ® 1, Posicionar 0 dedo 1 da mao da digitagao na casa 5 da corda 3; 2. Com o auxilio da palheta (ou do dedo indicador da mao do dedi- Ihado), atacar a corda e produzir a primeira nota; 3. Barer 0 dedo 3 da mao da digitagao na casa 7 da corda 3, para pro- duzir a segunda nota. Nao utilizar a palheta nem a mao do dedilhado. PULL- OFF Palheta-se (ou dedilha-se) a primeira nota. A segunda nota é produzida pela agao de puxar um dedo da mao da digitacio do brago do instrumento. Exemplo: 7—5 ma Oo @ 1. Posicionar o dedo 1 da mao da digitagao na casa 5 da corda 3; 2. Posicionar o dedo 3 da mao da digitagao na casa 7 da corda 3; 3. Com o auxilio da palheta (ou do dedo indicador da mao do dedi- thado), atacar a corda e produzit a primeira nota; re 4. Manter 0 dedo 1 pressionado e, puxar a corda com o dedo 3 da mio da digitac4o (nao soltar o dedo 1), para produzir a segunda nota. Nao utilizar a palheta nem a mao do dedilhado. LEITURA DE PARTITURA (OU PAUTA) COMPASSOS QUATERNARIOS: O ritmo quaterndrio é caracterizado por quatro tempos (ou quatro pulsos), sendo o primeiro pulso forte, o segundo fraco, o terceiro meio-forte ¢ 0 quarto fraco. Os compassos simples quaternarios mais comuns sao: Formula de compasso Equivaléncia simples 4 GOGO |Watro tempos (ou quatro pulsos), onde 1 cada pulso equivale a uma semibreve. 4 JJ J J Quatro tempos (ou quatro pulsos), onde 2 cada pulso equivale a uma minima. 4 J J J Quatro tempos (ou quatro pulsos), onde 4 cada pulso equivale a uma seminima. 4 uatro tempos (ou quatro pulsos), onde 8 pos (ou quatro p cada pulso equivale a uma colcheia. i SAN Qutré tempos (ou quatro fialsos), ande cada pulso equivale a uma semicolcheia. da pulso equival Ichi 4 iidero, ned (Set quarto palass) onde 32 7/1 cada pulso equivale a uma fusa. 4 Quatro tempos (ou quatro pulsos), onde 64 cada pulso equivale a uma semifusa. Se para cada um dos compassos simples, formulados na tabela acima, adicionarmos um ponto de aumento a cada figura ritmica (tornando -as figuras pontuadas), teremos como resultado uma nova formula de compasso, conforme mostra a tabela abaixo, Pelo fato destes novos compassos detivados, serem formados por fi- guras ritmicas pontuadas (ou figuras compostas), diz-se que sio com- passos compostos. Formula de compasso Equivaléncia composto B coo. 1) dd) dd Bld ddd dddddd didi BP | ddd.d. bY 1 dadDD ANSSAAALSAANS 4 SSD A. ANARAAASAAND [SASS SANAAAASAANS ACORDES TETRADE MENOR COM SETIMA MENOR: formada pela fun- damental, terga menor, quinta justa ¢ sétima menor (F, 34m, 5%J, 7m). Exemplo: a tétrade de A menor com sétima menor possui a seguin- te formacao: Cifta | Fundamental | Terga menor | Quinta | Sétima menor justa Am7 A Cc E G EXERCICIOS PROPOSTOS 1. Técnica: executar por todo o braco do instrumento, os exercicios abaixo. Todas as notas devem ser ouvidas nitidamente. 1.1. Hammer - on com os dedos 1 - 2. Executar até obter agilidade. @ ®@ Ve @ @ Ve @ @ Y @ @ 1.2. Hammer - on com os dedos 1 - 3. Executar até obter agilidade. 3. 1.3. Hammer - on com os dedos 1 - 4. Executar até obter agilidade. —_ 1 4 1-4 —s +A A 1 4. 5 v 5 YV@ m@® V® o° 0° 6° @ @ @ 2. Técnica - abertura de dedos: Dando continuidade a série de exer- cicios de abertura de dedos, vamos propor outro exercicio semelhan- te ao visto na aula anterior, mas executado a partir da casa 3. Iniciar na corda 1 (mais aguda) Tocar com o dedo 1 a casa 3; Sem tirar o dedo 1, tocar com o dedo 2 a casa 5; Sem tirar os dedos | ¢ 2, tocar com 0 dedo 3 a casa 7; Sem tirar os dedos 1, 2 € 3, tocar com o dedo 4 a casa 9. Repetir o processo para todas as cordas. Manter os dedos fixos. -3-5-7-9 3-5-7-9 3-5-7-9 3-5-7-9 3-5-7-9 OY mVeVeV eV VV VV VV VV DOPOD OGOGDDOOGDODOGHODOGDDO®@ 3-5-7-9- 3-6-7T-8. 3-5-7-9 Vevey @OOO@ e141 e< 61 e< e141 eo< @13 e< e@1 eQ< 1 e< e141 e~< 61 SEMANA 16 Esca.as MODOS GREGOS siljomais Os modos gregos formam um conjunto de 7 escalas heptaténicas onde cada modo (ou cada escala) é formado a partir de uma inversao diferente da escala maior primitiva. Os sete modos sio chamados de: Jénico | Dérico | Frigio | Lidio | Mixolidio Eélio Lécrio partida, os sete modos resultantes sero: Se tomarmos, por exemplo, a escala de Dé maior (C) como ponto de C Jonico (parte do grau I, a propria escala maior primitiva): GC. D E F G A B D Dérico (parte do grau II): D E F G A B c E Frigio (parte do grau III): E F G A B é D F Lidio (parte do grau IV): F G A B c D E G Mixolidio (parte do grau V): g A B c D E F A Eélio (parte do grau VI, a escala relativa menor): A B c D E E G

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