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F Coy fe} preparar um Peixoto) aes tum projeto, os dados preliminares ou os ee 2002). Esse tipo de apresentacao combina o texto, que deve ser escrito de ma clara e concisa, com tal simples e atrativos. ‘As apresent exposicdes e simpésios, pois permite que s aprofundada de um tema em funcéo dos interes i maior nivet de compreenso do iento de contato com pessoas que tenham 142 KOLLER. D¢ PAULA COUTO & HOHENDORFF (ORGS,) tores estejam preparados para responder a quaisquer dividas ou comentirios Para que o pé: , é importante que voce pense na audiéncia de seu trabalho, o tipo de evento em que serd apre~ sentado e qual ser4 a contribuigéo para 0 avanco do conhecimento cientifi- co (Graves, 2006). Essas questdes devem ser respondidas antes de comecar a construir o péster, mas também devem estar presentes a0 longo do processo, como guias para decidir desde o,tipo de layout até os dados mais importantes a serem mostrados. Nao existem normas académicas consensuais em nivel nacional ou inter- nacional para a construgio de pdsteres cientificos. Porém, muitas universida- des, especialmente em areas como biologia, fisica e medicina, dedicam espa- 405 especificos na internet para dar algumas dicas e instrugSes que podem ser iiteis na sua elaboracao (ver o item “Softwares para construir pésteres cienti- ficos"). Assim, 0 objetivo deste capitulo é oferecer um guia para a elaboragao de pésteres cientificos na drea da psicologia, que sirva de auxiio para estu- dantes de graduagio e de pés-graduacdo. A seguir, sero descritos os passos necessérios para construir um poster, as partes que o compéem e alguns sof- twares que podem ser titeis na sua construcio. PLANEJAMENTO DE UM POSTER CIENTIFICO \7 © primeiro passo serd verificar as dimensBes do pOster requeridas pelo con- gresso (ou qualquer outro tipo de evento) no qual vocé apresentard o seu tra- balho, Muitos congressos tm essa informacao disponivel na sua pagina web; porém, caso ela nao esteja dispor possivel contatar 0 comité organiza- dor para certificar-se sobre qual 0 tamanko e o formato adequado para o lo- cal de exposicao. Alguns eventos exigem um formato especifico (vertical ou que depende do espaco disponivel e do ntimero de posteres a se. ye Byte Em algumas conferéncias internacionais jé esta sendo utilizado o forma- to de péster eletrBnico, no qual os traball dores para serem acessados durante todo 0 evento, hi ‘conversar” com os autores em qualquer momento, ¢ nao € determinado pelo congresso (Marshall, 2010). No ca- so dos pésteres eletrénicos, também hé regras estabelecidas pela organizacdo 1e dever ser estritamente seguidas (p. ex., niimero de slides, _ tipo e tamanho de fonte). (2%, Osegundo passo é estar atento ao tipo de audiéncia para a qual o péster “se destinard, Se sua audiéncia é composta por pesauisadores da sua area, a MANUAL DE PRODUGAO CleNTiFicA «143, linguagem poderd ser mais refinada e especifica. Porém, se 0 trabalho for ex- posto para estudantes de graduacio, a linguagem poderé ser mais simples € ‘menos especializada (Medina, 2008). No caso de o puiblico-alvo ser composto por trabalhadores ou pesquisadores de outras areas, 0 foco da apresentacio bém poderd mudar para ser mais interessante e util ao ouvinte 10 passo consiste em fazer um esbogo do que se pretence expor no péster. Em uma fotha de papel, estruture os principais pontos a serem tra- tados, tendo em mente que o mais importante sempre é a simplicidade (Figu- ra 9.1). Os pésteres devem ser simples ¢ clatos, nao se trata de colocar neles todos os resultados de um trabalho de pesquisa, mas os principais, aqueles que revelam a sua importancia. FIGURA 9.1 ‘Transformagio de um esboco grfico de artigo em poster cientifies. CONSTRUGAO DE UM POSTER CIENTIFICO Para transformar o esboco inicial em um péster cientifico simples ¢ atrativo para seus leitores, hd algumas dicas a serem seguidas de outra (como 0 método) deixa 0 texto jar (Graves, 2006). 144 KOLLER. DE PAULA COUTO & HOHENDORFF (ORGS, @o texto deverd estar alinhado e sua disposicao dentro do quadro de texto (justificada ou centralizada) deverd permanecer a mesma ao longo da apresentacto Ce figuras e tabelas devem aparecer de forma simples e clara, de maneira {que facilite a compreensao dos leitores e justifique sua incluso no texto, das li. taro Logo abaixo do titulo aparecem os nomes dos autores e a sua afiliacio (p. ex., universidade & qual pertencem), usando, nesse caso, um tamanho de letra me. nor ao usado no titulo, Titulos devem manter sempre as normas de publicagio dda American Psychological Association (APA, 2012), ou seja, devem ter até 12 palavras, devem ser escritos em letras maitisculas e mintisculas (i.e, a primeira letra de cada palavra deve ser escrita com let ula e as demeis, com le- tra mindscula), centralizados e posicionados na parte superior do poster. _Antrodugdo. Em um poster cientifico, nao é necessério colocar 0 resumo, ja que o péster é uma versio grdfica do que jé foi submetido para apreciacao do congresso e deve estar publicado nos anais. A introdugao serve como uma chamada para despertar o interesse de seus leitores sobre o tema de sua pes- quisa, apresentando, por exemplo, uma questo, uma imagem ou dados e os objetivos que destaquem o aspecto central do trabalho. Por exemplo, podem ser usadas imagens de locais de atendimento, desde que nao sejam identifica dos os participantes ou os nomes do local, para evitar qualquer tipo de cons tangimento na hora de expor os resultados. Como menciona Medina (2008), a extensio dessa introdugao deve estar em toro de 200 palavras, deixando detalhes da pesquisa para serem expostos depois. ‘Método. issa seco apresenta a singularidade do seu trabalho. Aqui deverao estar incluidos os passos de coleta, as caracteristicas dos participants, os ins- trumentos utilizados e os procedimentos adotados na coleta e andlise dos da- dos. Nessa parte, muitos autores optam por usar diagramas, fluxogramas, belas e figuras para evitar um efeito carregado com tanto texto (Dominguez, 2008). Uma dica é utilizar margens para todos os textos e as figuras, o que permite ter uma imagem limpa e clara dos diferentes t6picos. Resultados. Aqui os autores apresentam a contribuicio da sua pesquisa para ‘© avango do conhecimento na area, Os resultados devem responder, na prime: ra, linha ao objetivo proposto e as hipdteses (caso seja uma pesquisa quantitat- ou as perguntas de pesquisa (caso seja uma pesquisa q a). MANUAL DE PRODUGAO CleNTIFICA «145, Sempre que puder, opte por usar tabelas ou figuras, mas todas elas de- vem ter seus respectivos titulos e legendas explicativas. As tabelas e figuras devem ser complementares a0 texto, ou seja, se voc’ jd descreveu algo, nao é necessério usar uma tabela ou figura para repetir a mesma ideia, porém, os dados expostos podem ser aprofundados na descrigao dos resultados. Ainda a respeito das tabelas e figuras, é preciso utilizar um software adequado para que as imagens possam ser apreciadas com boa resolucdo quando forem im: pressas em uma verso maior. Uma dica é utilizar as figuras no formato * .ipg eas tabelas no formato *-png, e evitar uma resolucdo menor do que 150 dpi (Graves, 2006) Conelusées. Dado 0 espaco limitado que se tem disponivel em um péster, é necessério também ser parcimonioso na discussao dos resultados. Deve ser dada atencdo para a relevancia dos seus achados, descobertas, aplicagées e implicagées para futuras pesquisas. Nas conclusdes, é importante enfatizar os achados mais relevantes, para 0s quais poderiam ser usados marcadores que ajudem a organizar os t6picos por ordem de importancia. Referéncias e agradecimentos. As referencias devem ser utilizadas com parciménia na elaboracdo de um péster, jé que todas elas devem estar devida- mente citadas ao final do trabalho, seguindo as normas requeridas pelo even- to, Os agradecimentos dos autores para com as instituigGes que apoiaram a pesquisa, seja com contribuigSes académicas ou financeiras, devem ser apre- sentados na parte inferior ou no cabegalho com os respectivos logos de cada instituigdo (Miller & Weaver, 2000). Informagéo de contato. Além de ter o nome e as afiliagdes dos autores da pesgiuisa agrupados logo apds 0 titulo, € necessério disponi Ge contato de um dos autores ao final do poster. Esses dados devem incluir 0 endereco profissional, telefone e e-mail, uma vez que é a partir dessas infor- mages que outros pesquisadores ou estudantes poderdo entrar em contato e construir, assim, novas parcerias de pesquisa Para isso, & interessante que o profissional tenha preparado cartes de visita com os seus dados e os da instituicao qual pertence. E possivel, tam- bém, disponit blico uma versio impressa em papel do seu material no formato d to é, uma versdo que contenha a mesma infor- magio da versio real, além de dados de contato via e-mail para futuras tro- cas de informacio. Na Figura 9.2, € possivel observar como podem estar distribuidas as par- tes de um poster em um exemplo de tamanho real, projetado em formato ver- 1. Observe que cada uma das sesGes (objetivos, método, resultados, con- clusies e as referéncias e agradecimentos) esté colocada em destaque, como subtizulos. 146 KOLLER, DE PAULA COUTO & HOHENDORFF (ORGS.) MANUAL DE PRODUGAO CIENTIFICA, 147 sooEt ee ‘ASPECTS GRAFICOS DE UM POSTER CIENTIFICO The Interplay between lieves and coping strateies Ao comecar a elaboracio do seu péster, é importante considerar 0 tipo e 0 in social vulnerable adolescents —~ tamanho da fonte a ser utilizada. Podem ser escolhidas até duas fontes pa © seu poste ira de textos a io em consideracao que devem ser adequadas Nafiez, Susana’ , Loos, Helga? & Koll © que deverao permanec da fonte Times New Roman, que cia, como quando ¢ feita a Teitura no pap. ‘A Figura 9.3 descreve o tamanho da font qual pode variar de acordo com o ss pe a fonte utilizada. ‘Tamibém é importante considerar a gama de cores com as quais o tra- balho seré apresentado, Lembre-se que 0 objetivo do poster € set atrative e ‘chamar a atencao pelo tema que é apresentado. Desse modo, é necessario ser parcimonioso na escolha das cores, pois o que deve receber destaque € 0 con- “tetido, sendo que a forma e as cores devem servir para ressaltar a apresen- taco do mesmo, Alguns autores recomendam o uso de cores claras para o fundo, sobre o qual se destaquem cores mais fortes, uma vez que 0 contrario, letras claras sobre um fundo de cor escura, ra a leitura (Fisher & Zig- mond, 1999; Guardiola, 2002). Deve-se evitar 0 uso de mais de trés cores em um mesmo péster e tomar cuidado para que os contrastes dessas cores sejam harmoniosos, Uma sugestao é utilizar varios tons da mesma cor nas diferen: tes partes do texto, o que evita contrastes chocantes. © fundo do poster deve ser suave, pois o que € relevante mostrar 6 0 , a5 figuras e as tabelas que compéem o seu trabalho. Assim, é preferi- sar fundos de cor sem acrescentar imagens, ja que elas podem ir a atencao e dificultar a leitura do texto (Figuras 9.5, 9.6, 9.7 € 9.8). ‘Ainda assim, algumas imagens podem ser utilizadas para deixar o péster mais, atrativo, mas, nesse caso, elas poderao ser colocadas nas margens, ao lado do FIGURA 9.2 ow na parte inferior da apresentacdo. Entretanto, leve sempre em con- CS oe ee re ere ping sang sock vnarble cesar” porS. sideragao que essas imagens devem ser consonantes com o tema exposto, € Nusez Pi Looe 45 Kater 2011) 12th European Congres of Pychoegy.anbul que nao devem atrapalhar a leitura do texto. Os leitores, em geral, se aproximam de um texto desde o extremo supe- tior esquerdo, seguindo a direcao das colunas e terminando no extremo infe- ymanho, a quantidade de giles "SEE Siaththurengaman com 148 couer, Of PAULA COUTO & HOHENDORFF (ORGS) (‘Titulo | Titulo: 85 pontos) Recemenda-se usar fonte negritada e no ter mais | | de 12 palavras Autores e filiacdo ‘Subtitulos: |] \47pontos [Introdugao [Resultados — |Devem ser expostos | (Conclusées [Dove se destacaro resultado mals importante Ldotrabatho,ser objetivo eclaro, —) |Referéncias —— |Adendos: 28 |Agradecimentos +——_f (rueter aati e |[Oeemser dads odes | [Pontos stiches académicas © | Toferdncias usadas no ext dtoenmen | | FIGURA 9.3 ‘© tamanho da fonte para cada parte do péster. rior direito (Graves, 2006). Por isso, é recomendavel seguir essa mesma of dem (i.e., de cima para baixo e da esquerda para a direita) ao configurar seu poster, quer ele esteja no formato vertical ou horizontal (Figura 9.4) Alem de estar atento para 0 aspecto grfico, necessério que voce veri- Fanaa hoa dietrihnie’n @ a nroanizacsn da texto ao Ingo do seu ndster. Um MANUAL DE PRODUGAO CIENTIFICA oie Ainterrelagio das crengas sobre sie as estratégias de coping em adolescentes: socialmente vulneravels, 149 Font: “A interacio entre crengas autorreferencadase estratépas de coping em adolescentessocalmente winerivels" por S. Niaz, H. Laos & S. Kl, Drdem de letura de um texto exposto no formato horizontal 2011). 12th European Congress of Psychology, Ian FIGURA 9.4 150 KOLLER, DE PAULA COUTO & HOHENOORFF (ORGS) péster € um exercicio de sintese, no qual os autores precisam resumir todo 0 trabalho de pesquisa, deixar de lado alguns de seus resultados para inclu so- mente 0s mais relevantes, que permitam aos leitores entender a proposta de estudo ¢ colocar em pauta os novos achados. Considera-se que um péster de tamanho adequado seja aquele que nao contém mais de 800 palavr: buidas em blocos de 7 a 11 linhas para cada uma das partes do poster apre. » sentadas anteriormente (Medina, 2008). © texto deve estar escrito de forma clara e direta, usando frases curta que permitam aos leitores seguirem lente a sua direcdo. Dadc que al. gumas partes do texto podem ser mais longas que outras, uma sugestao seria colocé-las dentro de uma caixa de texto em separado, o que da ao paster uma aparéncia mais limpa e organizada e facilita a sua leitura (Figuras 9.” e 9.3). AAs referéncias, anexos ¢ informacio de contato podem ser colocadas em um famanho que ndo seja legivel & longa distancia, para nao distrair a at texto principal, mas podem ser ampliados na versdo impressa para os ‘SOFTWARES PARA CONSTRUIR POSTERES CIENTIFICOS Existem diversos tipos de softwares que podem ser utilizados na construcio de pésteres; contudo, a maioria dos autores ainda escolhe o Powerpoint da Microsoft. Esse programa € util e de facil manejo, permitindo que voce esco- tha o tamanho final e o formato de interesse. Nas suas versGes mais recentes, © programa permite importar figuras ¢ textos de outros (como tabelas do Ex. cel ou do SPSS). Além disso, 0 Powerpoint gera um perfil em branco para im. Bresso que ndo alcanca as margens da folha, assim, o design pode ser criado Jé no tamanho em que serd impresso, No entanto, é aconselhdvel deixar uma margem maior para garantir um bom enquadramento final do texto (Garcia & Dominguez, 2004), © Photoshop é um programa desenvolvido especialmente para edigdo de imagens e frequentemente utilizado na area da comunicacéo; porém, nao fol desenvolvido para diagramagéo, o que dificulta sua utilizagdo na constru- so de pésteres, mas ndo a torna impossivel. Esse programa permite trabalhar com imagens cujos efeitos de cor ou profundidade precisam ser destacados, 6s titulos ou cabegalhos também podem ser trabalhados e logo exportados ara o Powerpoint nesse mesmo formato (Garcia & Dominguez, 2004). Con- tudo, 0 manejo de textos limitado e muitas aplicagdes e modificagoes terdo de ser feitas com outros programas mais especificos como Adobe illustrator ou InDesign, ambos da plataforma Adobe. Os programas para desenho de paginas em grende escala, como InDe- sign ou Illustrator, permitem o controle de ajuste de texto, entre blocos de texto associados, sendo o primeiro um programa especialmente desenvolv- e MANUAL DE PRODUCAG CIENTIFICA do para trabalhar diagramagao e 0 segundo, para trabalhar vetores (i.e., de- senhos e textos). O CorelDRAW & um software mais simples que foi desen- volvido para trabalhar com desenhos, diagramacao e ilustragées. Propée um aprendizado mais intuitivo e mantém as mesmas vantagens do Illustrator e do InDesign para a construcio de pésteres. Recentemente foi lancado um programa especificamente desenvolvido por fisicos e designers graficos para a construcao de pésteres 0 Pos- terGenius, que € pago, com formato adaptavel que pode ser usado também em psicologia e em ciéncias humanas. Esse software permite separar a for- ‘matagio do contetido da parte gréfica, colocando, primeiro, toda a informa: cdo que os autores considerem importantes em secées previamente de! (. ex, titulo, introducio/objetivo, método, resultados, conclusées e referén cias). Em seguida, podem ser trabalhadas as questdes grdficas, escolhendo 0 fundo e estabelecendo as caracteristicas de cor e formato da fonte. O proprio programa apresenta varias opcdes de fundo, cor e layout, mas também pos- sivel criar 0 proprio layout. Uma das vantagens de utilizar esse software é que o tamanho da preestabelecido pelo programa a partir da distancia entre o poster e os leito- res. Além disso, 0 programa proporciona uma estrutura jé definida de colu- nas na qual vao se encaixando os blocos de texto e as figuras, o que facilita 0 trabalho de diagramacdo. O programa também transforma automaticamente em versao folheto (i.e., minipéster), ajustando o tamanhi das figuras, deixando-o pronto para ser impresso e entregue 20s leltor teressados. Contudo, dado que o programa foi criado recentemente, é mais importar textos € figuras trabalhados em outros programas, com for- matos diferentes. Por outro lado, também existem outras ferramentas dispontveis por meio de paginas da internet nas quais as pessoas, que geralmente tém interesse de pesquisa em comum, compartilham seus pésteres para receber ou dar contri- buig6es, No site Pimp my poster (http://www.flickr.com/groups/pimpmypos- ), 08 autores podem receber observacées e contribuigdes dos colegas com sua apresentagdo, portanto devem estar elaborados de acordo com as normas de apresentacdo estabelecidas pela organizacdo do evento para evitar con- tradigdes nas sugestbes dos apreciadores. Ha também sites desenvolvidos pa- ra publicacdo de pésteres apés sua apresentacdo nos eventos, cujo objetivo é 152 KOLLER. DE PAULA COUTO & HOHENDORFF (ORGS. preciso ter cuidado io, para que ndo fiquem aste de cores di: ndo que nao seja FIGURA 9.7 FIGURA 9.5 Péster com letras claras sobre fundo escuro.” dramento dos textos e tamanho ai 154 KOLLER, O& PAULA COUTO & HOHENDORFF (ORGS,) Cn | f FIGURA 9.8 Poster com enuacramento e fundo adequados para letura na hortzontal cia, Porém, sempre é possivel realizar novas mudancas a fim de apresentar um trabalho que se destaque pelo contetido e pela criatividade de seus autores. MAIS ALGUMAS DICAS... que esse tipo de apresentagao seja eficaz, é necessério ter cuidado na esco- Iha da forma a fim de destacar o contetido e seguir sempre a regra de ouro: a simplicidade. Porém, ainda falta um consenso na area académica de normas que guiem a producdo, publicacdo e avaliagéo de pésteres cientificos. Em congres- sos 20 redor do mundo, a apresentacao de péster é um momento de alto pres- tigio, em que tanto estudantes nos anos iniciais como professores com anos de pesquisa t&m a oportunidade de apreciar novos trabalhos e compartilhar suas mais recentes descobertas e avangos cientificos. No entanto, a fa MANUAL DE PRODUCAO CleNTiFica «IBS. organizagdo em alguns eventos e de pardmetros que guiem a construcdo de pésteres acabam dificultando a apreciagao dos trabalhos e fazendo com que esse tipo de apresentaco acabe sendo desvalorizada. Assim, alguns pesqui- sadores preferem realizar apresentacies orais, mesmo que isso signifique que possivelmente menos pessoas possam efetivamente apreciar o seu trabi Contudo, ainda hé muito por explorar em termos de utilizagio de sof- wares, internet e outros meios de publicacao e de como fazer a interagao en tre os autores e os leitores ser mais 4gil e eficaz. Também é necessério dei- xar um espaco para a criatividade dos autores. Um jogo de palavras no i jonadas com o tema de pesqui dar destaque aos quadros de texto mais importantes podem ser ideias idade em um pk jalmente poderiam estar ppouco interessados, porém, ante 6 ter um autor preparado para responder as possiveis diividas e comentarios da audiéncia Para preparar uma boa apresentagao oral do seu pdster, faca um trei- no com alguns colegas, se possivel, e tente ndo se alongar em detalhes, mas e Jaramente os resultados ou conceitos mais importantes do traba- tho. Tenha em mente algumas das possiveis perguntas que podem aparecer ¢ 0 modo mais simples e eficaz de explicé-las. i sempre importante respeitar as normas do congresso quanto ao tamanho limite do péster, pois se este for muito grande pode atrapalhar a apresentacao de outros pesquisadores. Che- gue cedo, fique bem disposto e responda sem sobrecarregar a sua audiéncia. © publico agradece! REFERENCIAS ‘American Psychological Associaton (2012). Manual de publicagdo da APA. (6. ed). Porto ‘Alegre: Perso Dominguez, J. M, (2008). Los péseres cienficos: Guia para su elaboracié. Recuperado de hhup://worwslideshare ner/Emedint /emo-elaborar-un-pster-cientfico Fisher, B. A. & Zigmond, M. J. (1999). Attending professional meetings succesful. Pasburgh ‘of Pittsburgh. 1g Center. Recuperado de ht N.L & Dominguez, LB. (2004). £Cémo hacer un péster? Revista Eletrénisa de ‘remi.uninet.edu/2004/04/REMIAOL6.hem sitingcenter gmu.edu/resources/sossicencesposter ig, how ea keep your poster from resembling an “abs- 3 Ithaca, NewYork 156 KOLLER, OF PAULA COUTO & HOHENDORFF (ORGS) efcaz en un congreso. Congreso wacién, Recuperado de Como preparar ieee ig Elect (aeons) irs a planacao breve de um tépico especifico p tivo de transmitir conhecimentos ou esti A produgao a pode ser disseminada de diferentes formas e as apresentagées orais representam uma estratégia para compartihar resulta: idos e interagir com grupos de pares ou com a comunidade gerel. Assim como a capacidade de escrever de forma efetiva é Igacdo dos resultados de pesquisas cientificas, a habi oralmente também o € (Hemp rrente da comunicacao escrita, ico ouvird a explana- ao apenas uma vez, enquanto os lei a5 ve es forem necessdrias para compreendé-lo. Dessa forma, a comunicacao oral deve ser clara, objetiva e simples. Além disso, a apresentacao oral nao deve ter como objetivo substituir a leitura do artigo, mas incitar o piiblico a ler € conhecer aprofundadamente o estudo realizado (Hill, 1997). A apresentacdo oral do trabalho pode ser um “cartao de vis smovendo convites para palestras, cursos ou conferéncias em eventos cientificos, abrindo portas e am- pliando a rede de contatos profissionais. ples, 2 comunicagéo oral é 158 KOLLER, OE PAULA COUTO & HOMENOORFF (ORGS) ESTRUTURA DA APRESENTACAO ys ete P [As apresentagées orais so constituidas por trés partes fundamentais: intro- ducio, Corpo ¢ conclusdo. A introdugio deve ser breve e situar 0 puiblico quanto ao tema que sera apresentado. Ela é necesséria para a construcao do relacionamento entre quem apresenta e quem assiste, além de poder funcio- nar como um fator de motivacao para conquistar a atencdo e 0 interesse dos ouvintes. Deve abranger os seguintes aspectos: quem é o(a) apresentador(a) do trabalho, seu nome, sua instituicdo de origem, suas qualificagdes para fa- lar sobre o assunto (com o cuidado de nao ser arrogante e intimidar ¢s ouvin- tes); 0 tipo de apresentacdo que seré feita; 0 tema e as pri ideias que serdo apresentadas (a organizaco de um roteiro é recomendavel; Hemphill, 2009). Tal roteiro pode estar presente em uin dos slides iniciais. _O corpo da apresentagio ¢ a parte mais impor todos e os resultados do trabalho devem ser expost dos nessa etapa. A especificacao do método € necessaria enda como os dados foram coletados e analisados, Os resultados representam a principal contribuigao do estudo para o avango do conhecimento e devem ser apresentados de forma clara, objetiva, e articulada com as hipéreses ini: ciais do estudo, indicando quais foram confirmadas ou refutadas. A utilizagao de exemplos para facilitar a compreensio do publico, como figuras e tabelas, esclarece a explanacdo (Hemphill, 2009). “Aconclusio da apresentacao deve ser bem planejada e pode incluir qua- tro Pontos: resumo, resposta emocional, recomendagSes e mensagem final (Hemphill, 2009), 0 resumo deve retomar 0 que realmente foi importante sobre as informagoes transmitidas. E sugerido utilizar as mesmas palavtas in- cluidas no corpo da apresentacao, potencializando a compreensao clara ‘mensagem transmitida ao publico. A resposta emocional refere-se ao “apelo” para despertar a reagio do pablico quando o objetivo da apresentagao é sen- sibilizar ou promover a conscientizacao dos ouvintes para um problema espe- violéncia, pode-se chamar a atenco sobre a importancia dos resultados para subsidiar ps as efetivas para © problema). As recomendagées incluem sugestdes de agdes para o public, ou seja, como a audiéncia pode incorporar na sua pratica profissional o co nnhecimento produzido ou desenvolver estudos complementares que ampliem ‘0 corpo de conhecimento jé existente. Os apresentadores devem esclarecer aquilo que se espera a partir do conhecimento compartilhado, tal como uso das informagées em politicas puiblicas, em préticas baseadas em evidéncias, em planos de intervenedo ou em pesquisas futuras. Por fim, a mensagem fi nal refere-se a uma declaragao objetiva com uma conotacao positiva. A men- sagem final deve destacar o “peixe vendido”, ou seja, a principal cqntribuicéo tedrica. metodolégica ou pratica do estudo apresentado que pode representar MANUAL OE PROOUCAO CiENTIFICA «159 cigncia e melhoria da qualidade de vida das pessoas (Hem- 1997). ‘As partes que constituem a apresentagdo devem ser organizadas de acordo com o tempo disponibilizado. Esse é um ponto importante que deve ser respeitado em consideracao ao puiblico e aos demais apresentadores, uma vez que nao se deve so realizadas em 20 eriu que 0s cinco primeiros rnutos sejam destinados & pode-se fazer uma apresenta- io pessoal do(a) apresentador(a) e do tema que seta abordado. Os préxi- ‘mos dez minutos devem ser utilizados para a apresentacao do método e dos principais resultados. Os tiltimos cinco minutos devem ser empregados para as conelusdes e mensagem final da apresentagao, Deve-se estimar um minu- to para apresentacao e discussdo de cada slide e, por essa razo, o mimero de ‘minutos da apresentagio pode ser o indicador do mimero de slides que ela de- ve conter. Além disso, é importante reservar tempo para que o publico possa fazer perguntas e com PLANEJAMENTO DA APRESENTACAO: As apresentacdes orais podem partir de{Guatro métodos) de acordo com Hem- phill (2009): de Jeitura, de memorizacto, do improviso e do preparo com antecedéncia, O primeiro método, de consiste em ler anotagses ow contetido dos slides, fixando-se no texto € nao no ptiblico. Esse método pode sugerir inseguranca e despreparo do(a) apresentador(a) e em geral é critica- do pelas plateias. (0 segundo método, de memorizacio, refere-se ao procedimento de de- corar a fala e pode ser arriscado, pois em funcao de ansiedade ou qual falha de meméria a apresentagio pode ficar comprometida. Também é ci cado, especialmente por dar a impressdo de que nao esta realmente comuni- cando-se com o piiblico e apenas repetindo, sem assertividade e apropriacio, um contetido dominado apenas pela memorizacdo automitica. Q terceiro mé- odo, do improviso, demonstra desconsideracao com o piiblico € @ apresenta- gio pode ficar confusa, pois nao hé um planejamento, Por fim, 0 método do preparo com antecedéncia, que deveria ser 0 mais usado, consiste em planejar e organizar a apresentacdo, de modo que o seu contetido nao seja lido, tampouco as ideias sejam “despejadas” ou meramen- te decoradas. Ao utilizar esse método, os apresentadores demonstram fluidez, assertividade, dominio sobre o tema e, portanto, respeito com 0 piiblico. Seu Uso envolve esforco significativo, mas garante qualidade da apresentagao © maior chance de o piblico permanecer atento. Nesse método, o planejamen: to detalhado da apresentacao ocorre do inicio ao fim e inclui estudar 0s tépi 160 KOLLER, DE PAULA COUTO & HOHENDORFF (ORGS) cos que possam representar as lacunas no conhecimento dos apresentadotes, E recomendavel o uso de alguns slides que sirvam de pistas para a meméria, contribuindo para manter a apresentagdo em uma linha continua e precisa (Hemphill, 2009) nto, atente para o fato de que o contetido do si deve ser objetivo preensivel e atra sam dar esclareci lembrar de po: ides so a “pista” dos apresentadores, para que pos. fentos, mostrar dados mais complexos, tabelas, figuras e se ‘is contetidos importantes. ‘A preparacio da apresentagao deve considerar os seguintes aspectos (Hemphill, 2009) 1, Nivel de conhecimento e interesses do piblico acerca do tema. 2. Conhecimento dos préprios apresentadores sobre o tema, recoahecendo lacunas para que seja possivel que se prepararem de forma adequada para a apresentagao. 3. Uso adequado do tempo, respeitando os limites estabelecidos. Por essa razao, é necessario estabelecer quais s4o as principais informacées que devem ser transmitidas. A estratégia mais eficaz para qualificar a apre- sentagao e realizé-la no tempo disponivel é 0 ensaio. Os ensaios devem ser realizados repetidas vezes para revisdes do contetido e do tempo. Para tal, vale cronometrar apresentacao e contar com a ajuda de coiegas que possam dar um feedback sobre ela. Também é vilido gravar e/eu filmar (0s ensaios para posterior andlise e qualificaczo, 4, Ocuidado com a aparéncia pessoal e higiene é fundamental. A aparéncia descuidada pode afetar a credibilidade. Nesse sentido, roupas informais so inadequadas para uma apresentacao formal. A utilizagdo de recursos visuais no preparo da apresentago é um ele mento importante (Hemphill, 2009). Deve-se ter cuidado para preparar sli- des com fonte grande (44pt para titulos e 24pt para 0 corpo do texto), do ti po sans serif (p. ex., Arial, Verdana), de cores escuras sob fundo claro, com pouco conteiido (poucas frases ou palavras e nao pardgrafos in tos recortados e colados do Word) e sem erros ortograficos e gram: recurso recente que vem sendo utilizado na elaboragao de apresentacdes € 0 software Preai (http://prezi.com/). Trata-se de uma ferramenta ditil que pos- sibilita estrucurar apresentagdes mais dindmicas e com facil uso de midias (p. ex., som e video). idade é o principal aliado para bons recursos visuais. Anima: Ges e ilustragdes so bem-vindas quando ndo em excesso. Nesse contexto, 0 uso de efeitos de som em slides ndo é recomendavel. O contetido dos slides nndo deve “competir” com o contetido da fala dos apresentadores, mas ser uma complementacdo para que no percam a sua linha de raciocinio (Grobman, 7 MANUAL DE PRODUGAO CiENTiFICA «6D 2003-2008). A Figura 10.1 apresenta exemplo de um bom slide, enquanto a Figura 10.2 apresenta 0 mesmo contetido, mas de forma contraindicada, Antes da apresentacao é recomendavel estar no local com antecedéncia para testar os recursos visuais, bem como os equipamentos audiovisuais que sero utilizados (Grobman, 2003-2008). Outra diea é ter a apresentacdo em diferentes pen drives e té-la disponivel online. Além disso, é sugerido tet 0s sl des impressos, caso ocorram imprevistos com os equipamentos audiovisuais. Violéncia sexual (VS) Problema de snide publica Y lrspacta negatvo para 0 desenvolvimento paicossocial de crangase adolescentes Y Incervengées WHO e ISPCAN (2006) 1. foes eseruturada 2 objetvos defnidos 3. replcaves 4. baseadas em evidaneias FIGURA 10. Exemplo de bom Violéncta sexual ‘A violinca sexual contra clangas ¢ adolescentes é um grave problema de side plea. A Violéncia saxal pode desencsdaar impacto negatvo 20 desenvolvmento pricozsocal daz viomas. As principas consequencias da voléncia sexual sio problemas cogntivos, compor- tamentais esocias. Algumas vitimas podem desenvolver graves transtornospsicopatelogcos como 0 wanstorno do estresse por traumatic FIGURA 10.2 Exemplo de como nio deve ser o sie. REALIZACAO DA APRESENTACAO. Durante a apresentagio oral, é necessério estar atento para postura ¢ entu slasmo, contato visual, uso da voz e uso do tempo. A competéncia de um(a) 162 KOLLER, DE PAULA COUTO & HOHENDOREF (ORGS) orador(a) esta vinculada ao interesse ¢ a0 conhecimento que demonstra so- bre o tema, assim como pelo entusiasmo com que transmite suas ideias. A postura, o sortiso, a respiracao controlada e a movimentacao ndo excessiva_— pat 10 podem acentuar 6 entusiasmo e a Vinculagao com os ouvintes (Grobman, 2003-2008; Hemphill, 2009). Tal vinculaco é construida mais facilmente quando o(a) apresentador(a) assume uma postura simpatica, sor- indo para o puiblico, agradecendo sua presenga e a oportunidade de com. partilhar suas aprendizagens com as pessoas presentes. Nao é recomendavel iniciar a apresentacao se desculpando pela falta de experiéncia ou de tempo para preparagio de tal atividade. Tais atitudes podem transmitir iaseguran- a ao pablico. A busca pelo contato visual com 0 Je Ga afresentagao e vinculagao positiva com os ouvintes. Outra opeao que po- illar o comlvole da ansiedade € fixar o olhar em um ponto nc fundo do auditério, ou buscar 0 contato visual com pessoas que apresentem expresses faciais amigaveis em locais diferentes da sala. Deve-se evitar fixar 0 olhar nos recursos visuais ou ler anotagdes, pois esses comportamentos podem ser terpretados pelo piiblico como desinteresse dos apresentadores ou inseguran- ‘ca com relagdo ao conhecimento sobre o tema (Grobman, 2003-2008; Hem- 2009). ‘0 cuidado com o uso da voz é fundamental. © piblico deve ser capaz de ouvir-e entender 0 que esta sendo dito. Nao se deve falar muizo baixo tampouco alto demais. Também se deve evitar falar répido. E recomend articular bem a prontincia das palavras, assim como variar a entonacio da voz, que pode ser um recurso para destacar contetidos relevantes (Hemphi A linguagem utitizada yambém reflete cred ; apenas linguagem profissional adequada ao piiblico. Os termos técnicos de- vem ser utilizados desde que o piiblico tenha conhecimento. Caso cont devem ser esclarecidos em uma 1 simples (Grobman, 2003-2008). £ importante certificar-se de que as palavras e a gram jam sendo utilizadas de forma correta, bem como evitar linguagem jargoes ou “girias”. Outra dica é no utilizar termos como “né”, “ta”, “ahn’, repetidas vezes. Essas “bengalas linguisticas” podem ser identificadas nos ensaios devem ser monitoradas e excluidas da apresentacéo, pois tor nam o discurso desagradavel. Por fim, é necessério cuidado com uso de ter mos que possam ser interpretados como linguagem sexista ou como precon: ceitos racial ou socioeconémico, como, por exemplo, “o homem” em vez de ser humano, “pessoas moren: ‘participantes pobres” ‘em vez de participantes de niv |, 2009). Pa: lavras como judiar, denegris, entre outras também tém conotacdo preconcei vac sela’aarernier) MANUAL DE PRODUGAO cieNTiFicA «163 Alguns outros cuidados devem ser adotados para uma apresentacio efi- caz: ndo se atrasar para a apresentacio, ndo falar mais tenipo do que o per- “mitido pelo evento, ndo hiperventilar, ou seja, deve-se controlar a respiracao, no falar de forma monotOnica ou murmurar, assim como nao ler anotacées, [Em relagio & postura e aos movimentos, deve-se evitar sentar-se ou apoiar-se em mesas ou estantes, ndo se esconder atras do puilpito, nao ficar se balan- gando para a frente e para trés, ndo ficar na frente dos recursos visuais ndo permanecer de costas para o puiblico. Ainda é importante nao esquecer de ter ivertido, afinal, a apresentacio nao necessita ser aborrecida para ter jade. Dessa forma, o uso do humor é bem-vindo quando no em exa- Hemphill, 2009; Peoples, 2001) O piiblico manifesta-se por meio de comportamentos que oferecem feed- back Gos apresentadores, fais como tossir, apla fancar a cabeca positivamente, sorrir. & tos para verificar o seu interesse e a sila compreensio. A vinculacio positiva com os ouvintes também deve ser fortalecida por meio da disponibilizacdo de tempo para perguntas. Esse tempo também é interessante para esclarecimen- tos de diividas e para balizar o quanto a palestra foi compreendida e no que se deve melhorar em oportunidades futuras. O reforgo positivo para a participa «fo do piiblico por meio de verbalizacdes, tais como “muito interessante sua pergunta” ou “obrigada por sua contribuicao” fortalece o bam vinculo com os ouvintes. As diividas e os questionamentos devem ser respondidos de forma ‘genuna, ou seja, quando ndo se sabe a resposta, deve-se informar que nao so ‘be e que buscar informages a respeito (Hemphill, 2009). E recomendavel se preparar is perguntas, que tal método foi escolhi oe nao outro?” ou “por que foi realizado este tipo de andlise e nao outra?” ¢ é fundamental justificartais escolhas. As perguntas devem ser respondidas de forma pontual. Os apresentadores devem compreender as dtividas e coments- rios como criticas ao trabalho e nao como criticas pessoais. Por fim, também & positivo disponibilizar e-mail para posterior contato (Grobman, 2003-2008). Demonstrar confianca, assertividade e tranquilidade s4o requisitos fun-_ daméntais para conquistar a eredibilidad: , bocejar, adormecer, ba~ gias para controlar a ansiedade so 0 ensaio prévi e ter em mente que ninguém sabe mais sobre o estudo realizado do que o(a) (a) autor(a), E também possivel “brincar” com a situagao, revelando 0 seu “estado ansiogénico”, pois isso ajudara a descontrair e rela xar. Tais estratégias manterao os apresentadores no controle da ansiedade no a ansiedade no controle dos apresentadores. £ importante lembrar que a apresentacdo oral eficaz é uma habilidade a ser construida e ¢ aprimorada com a pratica (Grobman, 2003-2008). Fortanto, cada apresentacao oral rea- izada serd melhor que @ anterior! role da respiracao 164 KOLLER, OF PAULA COUTO & HOHENDOREF (ORGS) REFERENCIAS Pie aaa ea | Administragao da vida | académica

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