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INFORMATICA PARA CONCURSOS BANCO DEDADOS | RANIELISON FERREIRA DOS PASSOS oO SUMARIO CONCEITOS SOBRE BANCO DE DADOS......0 CONCEITOS BASICOS.. BANCO DE DADOS RELACIONAL. TABELAS (OU RELAGOES, OU ENTIDADES) . TUPLAS (OU REGISTROS) ATRIBUTOS (OU COLUNAS) ... DOMINIO (OU CONTEUDO)..... RELACIONAMENTO. SISTEMA DE BANCO DE DADOS.. ABSTRACAO DE DADOS.... PROJETO DE BANCO DE DADOS. SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE BANCO DE DADOS. MODELAGEM CONCEITUAL.... MODELAGEM LOGICA... MODELAGEM FISICA. MODELO ENTIDADE-RELACIONAMENTO ... ENTIDADES. RELACIONAMENTO! ATRIBUTOS. CHAVES. CHAVE PRIMARIA: (PK - PRIMARY KEY)... (CHAVE ESTRANGEIRA: (FK - FOREIGN KEY) © ranirpassos PROF. RANIELISON FERREIRA DOS PASSOS © 7Me/PROFRANIEUISONPASSOS CONCEITOS SOBRE BANCO DE DADOS Antes de analisarmos © que é um banco de dados, primeiramente, vamos compreender o que significa cada uma dessas palavras, BANCO No dicionario em portugues a palavra BANCO significa “local ou depdsito onde algo é guardado para algum tipo de utilizacio futura”, Essa palavra possui diversas definigdes e a que melhor se encaixa no nosso contexto de banco de dados & que Banco é um conjunto organizado e categorizado de objetos, como, por exemplo, um banco de fotogratias, uum banco de leite, ete. DADOS A palavra DADO, na filosofia, ¢ tida como um elemento inicial de qualquer ato de conhecimento «que servird de base no proceso cognitivo. Em outras palavras, podemos dizer que um DADO é uma palavra ou um termo isolado, considerada muitas vezes sem sentido que serve para montar uma informagao. Por exemplo, se eu te apresentar algumas palavras, como Brasil, futebol, pais, do, aleatoriamente teremos 4 dados sem sentidos, mas se esses dados forem organizados e processados de forma correta podemos gerar uma informagio, “Brasil, pais do futebol”. CONCEITOS BASICOS Bancos de dados pode ser compreendido como um conjunto de pequenos textos, chamados de arquivos, de tamanhos variados, que se relacionam de alguma forma e esses pequenos arquivos sio conhecidos como dados, podendo ser registros sobre pessoas, lugares, coisas, acontecimentos, por RANIFPASSOS PROF. RANIELISON FERREIRA DOS PASSOS © 7Me/PROFRANIEUISONPASSOS exemplo. Em termo mais simples, podemos dizer que banco de dados éa organizacao de um conjunto de pequenos textos (dados) que se relacionam de alguma forma para criar sentido sobre a alguma coisa, que ¢ a geragio de uma informagao. PARA QUE E UTILIZADO? Um sistema de banco de dados é desenvolvido para funcionar em programas de computadores € utilizado pelos softwares de cadastros de produtos, por exemplo, para que o programa consiga ter uma relagio e sentido entre os dados inseridos. Por exemplo, imagine um sistema bancério, onde o programa dé funcionamento de um determinado banco precisa compreender todas as informagdes que foram inseridas nesse sistema. Esse programa bancario possui, basicamente, informagbes sobre dinheiro, informacdes sobre clientes, informagées sobre funcionarios, informagées sobre as agéncias espalhadas pelo pais, dentre outras informagées operacionais para esse sistema bancirio funcionar. Todas essas informagdes inseridas no programa baneério precisam se relacionar de alguma forma em um determinado momento, por exemplo, quando um cliente vai até uma agéncia qualquer daquele banco e pede para conferir o saldo de sua conta, Nesse exemplo, o sistema bancério precisa consultar todas as informages relacionadas ao cliente especifico, como, por exemplo, agéncia e conta do cliente, dados cadastrais do cliente, qual é 0 seu saldo atual desse cliente, qual é 0 seu gerente, pendencias com o banco, entre outras informagées. 9 Kb Mas como o programa bancério é capaz de relacionar todas essas informagées sobre essa pessoa especifica se existem milhares de clientes e funciondrios vinculados a esse banco? E para isso que serve o sistema banco de dados, onde todas as informagées inseridas no programa sio relacionadas de forma correta aos seus respectivos interessados, Todas essas informacées RANIFPASSOS PROF. RANIELISON FERREIRA DOS PASSOS © 7Me/PROFRANIEUISONPASSOS inseridas no sistema bancério so colocadas em tabelas distintas e sempre que for preciso inserir novas informagGes o sistema do banco de dados é capaz de gerenciar essa novas informagio incluindo-as nas tabelas respectivas. Partindo desse ponto, utilizagao de tabelas, veremos abaixo os conceitos basicos relacionados a criagao dessas tabelas. BANCO DE DADOS RELACIONAL Para tornar mais ficil 0 entendimento sobre banco de dados precisamos saber o que ¢ um banco de dados relacional (BDR). Essa frase é utilizada para representar'um sistema de banco de dados modelando os dados do banco de uma forma simples, onde o usudrio identifique as informagdes em forma de tabelas, Em termos mais simples, podemos compreender que um Banco de Dados Relacional segue 0 Modelo Relacional para apresentagio da informacio, que é, basicamente, exibir os dados armazenados no sistema através de tabelas, formadas por colunas, linhas ¢ relacionamento entre as tabelas, sendo esse ultimo estudado posteriormente. Observe abaixo um exemplo simples sobre tabelas de dados do sistema bancario, representadaem um modelo de banco de dados relacional. "TABELA CLIENTE NOME OF DATA NASCIMENTO dro daSilva Tiearacatica 32013093102 2705/2000 Ranielison Passos 237AB63023 2670572000 Taio do Pé de Feijio 09898798797 26/05/2000 Esse ¢ um exemplo bem simples da tabela cadastro de cliente, onde podemos ver 0 nome dos clientes cadastrados, seus respectivos CPF e a data de nascimento, como também podemos ter varios ‘outros clientes cadastrados e também é possivel ter outras informagées relacionadas aos clientes. © ranirpassos © 7Me/PROFRANIEUISONPASSOS Pror. :. RANIELISON FERREIRA DOS PASSOS Isso também pode acontecer para outros tipos de tabela, como, por exemplo, a tabela de funcionarios, onde teremos varios nomes de funcionarios, CPF, data de nascimento, data da admissio, cargo, entre outras informacées. Podemos também ter uma tabela sobre dinheiro, com informagées sobre a data de entrada, o valor total, entrada em cheque ou em espécie, entre outras informagées. AGORA ENTENDI SEU RACIOCINIO Antes de avangarmos no contetido eu preciso fazer algumas observagies, pois em banco de dados 0 termos tabela, linha, coluna e contetido podem ser substituidos, respectivamente, pelos termos entidade, tupla, atributo € dominio, Observe o esquema abaixo que apresenta essa relagio de palavras ‘em um modelo de baco de dados relacional. TABELA/RELACAO/ENTIDADE TABELA CLIENTE re NOME CPE DATA_NASCIMENTO hm -—> Oh LINHAS! COLUNAS/ATRIBUTOS/CAMPOS, TUPLAS REGISTROS RANIFPASSOS PROF. RANIELISON FERREIRA DOS PASSOS © 7Me/PROFRANIEUISONPASSOS TABELAS (OU RELAGOES, OU ENTIDADES) Todos os dados de um banco de dados relacional (BDR) sao armazenados em tabelas, Uma tabela uma simples estrutura de linhas ¢ colunas sendo que em um sistema de banco de dados podem existir centenas, milhares, de tabelas. TUPLAS (OU REGISTROS) ‘Uma tupla é, basicamente, uma linha de uma entidade (tabela). Uma tupla no precisa conter informagbes em todas os atributos (colunas), podendo, nesse caso, 0 campo assumir 0 valor de nulo, ‘quando estiver em branco, Com isso podemos dizer que os campos nunca estarao vazios, pois quando em banco serao nulos, valor de null. ATRIBUTOS (OU COLUNAS) As colunas de uma tabela também podem ser chamadas de atributos em banco de dados Relacional (BDR), DOMINIO (OUCONTEUDO) O termo dominio em banco de dados relacional é utilizado para representar o conjunto de valores possiveis dento de um atributo (coluna). RELACIONAMENTO As tabelas, dealguma forma, podem se relacionar para que uma informagio seja composta por um ou virios dados de tabelas distintas, isto 6, pegar varios dados de tabelas diferentes para montar uma informagao precisa e oportuna. Por exemplo, dentro do sistema bancério, citado anteriormente, a tabela cliente pode se relacionar com a tabela de dinheiro e funciondrio ao mesmo tempo, para que ‘em uma pesquisa no banco de dados o gerente da conta, funciondrio, consiga apresentar o saldo em © ranirpassos PROF. RANIELISON FERREIRA DOS PASSOS © 7Me/PROFRANIEUISONPASSOS dinheiro que determinado cliente possui, Nesse momento as tabelas se relacionaram de alguma forma, observe a representago dessa relagio em um modelo entidade-relacionamento, CLIENTE FUNCIONARIO BANCO DINHEIRO |}——— PATRIMONIO rove ATENTO! Fora utilizado, nesse momento, um modelo entidade-relacionamento simples entre as tabelas, apenas para fins de conhecimento inicial. Posteriormente, ainda sobre banco de dados, veremos de forma mais aprofundada sobre conceitos de relacionamos. Um dos objetivos ao se implementar um banco de dados em um programa, por exemplo, é de isolar o usuario comum dos detalhes internos do banco de dados, como a programagio, configuragio, estratégias do banco de dados. Para isso é utilizado a abstragao de dados, como veremos a seguir no assunto sobre Sistemas de Banco de dados, SISTEMA DE BANCO DE DADOS Um sistema pode ser compreendido com um conjunto de elementos que se conectam e inter- relacionam para diversas finalidades de operagio. Um sistema de banco de dados é um conjunto de RANIFPASSOS PROF. RANIELISON FERREIRA DOS PASSOS © 7Me/PROFRANIEUISONPASSOS quatro componentes basicos, os dados, hardwares, softwares e os usuarios do sistema, que se comunicam de alguma forma e em algum momento para que a comunicagio com dados seja realizada da melhor forma possivel A integragao desse sistema possui como objetivo isolar os detalhes internos do BD dos usuarios nao interessados nessas informagdes e também mostrar as configuragdes que sio necessirios para os usudrios de interesse, sendo essa técnica conhecida como Abstracéo de Dados, definida e patenteada Hardware SGED e Software _-Banee de Dodos f Usuarios VY 2 S 2 | Nesse esquema temos uma representacdo simples dos usudrios utilizando Hardwares e Softwares para a acessar os dados. ABSTRACAO DE DADOS Para entendermos o que é abstragio de dados, primeiramente vamos entender o significado da palavra abstrago. Abstragio é a agdo ou efeito de isolar um elemento ou uma propriedade de um todo, para considerar individ ualmente a depender dos usuarios que vio fazer uso dessa informagao, Quando um usuario comum estiver usando um banco de dados, esse BD deverd oferecer a0 usudrio uma visio totalmente simples e abstrata do seu funcionamento, ou seja, para 0 usudrio RANIFPASSOS PROF. RANIELISON FERREIRA DOS PASSOS © 7Me/PROFRANIEUISONPASSOS comum pouco importa qual sio as configuragSes do banco de dados, qual a linguagem utilizada para formar o banco de dados ou também qual é a unidade de armazenamento utilizada para guardar seus dados. O que 0 usuario comum quer é que o sistema funcione corretamente e que as informagées armazenadas estejam disponiveis para o usuario quando for necessario, Outro ponto muito importante é sobre os niveis de abstragio de dados, isso significa que podemos “separar” o sistema de funcionamento de um banco de dados em, basicamente, 3 niveis. NIVEL DE VISAO (OU VISAO DO USUARIO) Esse é 0 ponto do banco de dados em que 0 usuario simples tem acesso &s informagées e compreende as informagées que esta visualizando. presenta apenas partes do banco de dados para © usudrio comum evitando apresenta informagées técnicas. NIVEL CONCEITUAL Nesse nivel de abstracao o usudrio deverd conhecer mais sobre banco de dados, como as estruturas © cédigos SQL, por exemplo. No nivel conceitual 0 ususrio define o formato dos dados que serio armazenados no BD ¢ também pode definir o relacionamento entre as entidades (tabelas) do banco de dados. NIVEL FiSIcO © nivel fisico € considerado 0 nivel mais baixo de abstraso de dados, onde sio definidas complexas configuragdes sobre 0 BD, como, por exemplo, a configuracao de como os dados estio armazenados @ as formas de acesso ao sistema, Por isso esse nivel de abstragao é utilizado por quem entende necessariamente sobre configuragées de banco de dados, no caso, os desenvolvedores de BD. Observe a imagem abaixo, que presenta um esquema ja cobrado em prova sobre a hierarquia da abstracio de dados e ao lado esquerdo do esquema os termos que sio sinénimos de cada uma das camadas da abstragio, RANIFPASSOS PROF. RANIELISON FERREIRA DOS PASSOS © 7Me/PROFRANIEUISONPASSOS k KK XK NivelExterno [Visio Visio] [Viséo ‘Mivel Légica coer ive terme Fisico Be Niveis da abstracio de dados, (Fonte: http://mhsousa2013.blogspot.com/2013/03/niveis-de-abstracao-en- banco-de-dados.htm!) PROJETO DE BANCO DE DADOS O projeto de banco de dados esté relacionado ao desenvolvimento das ideias, a faze de criagao, claboragio de esbogos ¢ também a parte da organizacao das informagdes para criagao do banco de dados. O projeto é o momento antes da implementagio do banco de dados e um bom projeto de banco de dados é composto por, basicamente, trés fases, sendo modelagem conceitual, projeto légico ea modelagem fisica, Para que possamos avangar no contetido e conhecer as fases de um projeto, primeiramente, precisamos compreender o que é um SGBD. SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE BANCO DE DADOS © ranirpassos PROF. RANIELISON FERREIRA DOS PASSOS © 7Me/PROFRANIEUISONPASSOS Um sistema de gerenciamento de banco de dados, representado pela sigla SGBD, é um programa, ‘ou um conjunto deles, que realiza o gerenciamento do banco dads. Esses programas SGBD's sto utilizados por desenvolvedores de sistemas para gerenciar o acesso ao sistema, a persisténcia dos dados no sistema, a inclusio de dados, a manipulagio dos dados e a organizagio. Em outras palavras, podemos dizer que um SGBD disponibiliza ao usuario uma interface simples e amigavel para incluir, alterar ou consultar os dados previamente armazenados no BD, bem como permite construir um Banco de Dados. Para manipular um programa SGBD o usuario devera conhecer a linguagem padrao dos Bancos de Dados Relacionais que ¢ a Linguagem SQL, abreviagéo do termo em inglés Structured Query Language. Abaixo uma lista com alguns programas que sio exemplos de SGBD's: = SQL Server - PostgreSQL - MySQL. - Microsoft Access - BrOffice Base... Agora, voltando ao projeto de banco de dados, veremos cada uma das etapas de uma projegio bem-sucedida, MODELAGEM CONCEITUAL Essa fase do projeto, considerada o modelo de dados de alto nivel, é a etapa que os desenvolvedores descrevem o funcionamento do banco de dados de acordo com a necessidade do mundo real, aquilo {que um programa precisa para funcionar corretamente, Mesmo que as entidades criadas (tabelas do BD) tenham um sentido concreto ou abstrato para o sistema, 0 que importa mesmo é que essas entidades possuam alguma importancia para o banco de dados. RANIFPASSOS PROF. RANIELISON FERREIRA DOS PASSOS © 7Me/PROFRANIEUISONPASSOS Nesse tipo de modelagem nio sio utilizados programas SGBD’s para descreve os tipos de dados, entidades, atributos, relacionamentos e restrigdes. Por exemplo, uma empresa precisa de um software para cadastrar clientes e produtos, entao, na etapa da modelagem conceitual, serio definidos quais os dados que apareceréo no Banco de Dados, quais as entidades que serdo criadas, os relacionamentos centre as entidades, mas ainda nao serd discutido a forma de implementagdo ou a “programagao” do BD, necessariamente. A técnica mais utilizada para essa fase do projeto é a abordagem através de um modelo entidade- relacionamento. Esse modelo pode ser considerado um “esbogo” da obra final, que é 0 banco de dados. Abaixo, um pequeno exemplo de um modelo conceitual representado em Modelo Entidade- Relacionamento (MER). COLABORADOR ALUNO (0,N) (0,N) 0.N' oN (1,1) (1,1) EMPRESA aa (1,1) (iD) 0,N 1,N SETOR (ON) a PRODUTO (LN VENDA |c™ MODELAGEM LOGICA Apés a criagio e definigio do projeto do MER, que pode ser considerado um modelo do fancionamento do banco de dados, sera criado a sua representagéo em um diagrama grafico © ranirpassos PROF. RANIELISON FERREIRA DOS PASSOS © 7Me/PROFRANIEUISONPASSOS chamado Diagrama de Entidade e Relacionamento, representado pela sigla DER. Basicamente, 0 MER é um esbogo sobre o que precisa ser feito no banco de dados e © DER é a representagao grifica do MER, usando um programa SGBD para isso. Um DER pode conter 0 mesmo desenho do projeto inicial MER, mas com a diferenga de que ele ossui mais informagdes ¢ também é bem mais detalhado que o MER. Mas cuidado, pois um projeto DER pode ser alterado e nao seguir, necessariamente o modelo inicial do MER. Quando 0 desenvolvedor do banco de dados transformar de modelo conceitual para 0 modelo logico, deverd ser observado 0 modelo do banco de dados, que pode ser do tipo relacional, de rede, hierarquico, distribuido ou orientado a objetos. Nao precisamos, nesse momento, sabe cada um dos tipos de banco de dados, s6 precisamos saber que eles existem e que sio definidos no momento da modelagem logica Abaixo, segue um exemplo de diagrama de entidade e relacionamento. ARTAMENTO ‘CODIGO: INTEGER ‘@ DATA_ENTRADA_DEPTO: DATE i@ DATA_SAIDA_DEPTO: DATE NOME: VARCHAR FPROGRAMADOR W MATRICULA: INTEGER ‘@ ESPECIALIDADE: VARCHAR Exemplo de DER, Fonte: (Banca: CESPE-Orgdo: Banco da Amazénia-Ano: 2010-Prova: Técnico Cientifico- Tecnologia da Informacio) MODELAGEM FISICA Na modelagem fisica, considerada de baixo nivel, diferentemente do modelo conceitual, a sua implementagio depende de um programa Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados, RANIFPASSOS PROF. RANIELISON FERREIRA DOS PASSOS © 7Me/PROFRANIEUISONPASSOS representado pela sigla SGBD. Apés a escolha do programa SGBD 0 usudrio descreve, por meio de alguma linguagem, os detalhes de como os dados serio acessados, também define a estrutura de armazenamento dos dados, ou seja, nessa etapa o modelo do banco de dados é enriquecido com detalhes que influenciam no desempenho do banco de dados, mas nao interfere em sua funcionalidade, necessariamente. Mesmo apés a implementagao 0 modelo fisico permite que sejam realizadias alteragdes no banco de dados, alteragdes futuras. © modelo fisico no precisa seguir fielmente o modelo MER ou DER, podendo 0 desenvolvedor do banco de dados optar pela melhor forma de aplicagao das informagoes no BD, mas, geralmente, essa etapa segue 0s modelos jé criados e preparados. Abaixo, algumas imagens que representam 0 processo de implementaga0 do modelo Fisico no projeto de banco de dados em um programa SGBD. fron.eacoe. mamoeneay [roncbeeno:varcwasaee) Se a COCO MUMER 9) x prosbesne: vancrarae) Pracvman: MUMEEhg 2) Jvencimcrr vancnascs) eb oaTe |ven-nnno: vanessa) jvencoreao: oate ea is Exemplo de modelagem fisica através de um programa SGBD com tabelas relacionamentos, Fonte: (https://www.devmedia.com.br/artigo-sql-magazine-1-modelagem-de-dados-erwin-recursos-e- _fuucionalidades/6927 © ranirpassos PROF. RANIELISON FERREIRA DOS PASSOS © 7Me/PROFRANIEUISONPASSOS Agora, abaixo, outra imagem que representa a implementagio do banco de dados em um programa SGBD, através de cédigos em SQL, que é linguagem de gerenciamento de banco de dados. _Aisrive Eater Este _Coneute Projet Oxparer Ferment _Jomia Aude irr ad P| Newcomb bid ial A A/S = 8 SY tl mare t beam bdo 8 v9 Py wala Slee codtenae De Lert PRDURY EY, ica através de um programa SGBD por linguagem em cédigos. Exemplo de modelagem Fonte: (https://consultabd. wordpress.com/2013/01/02/projeto-de-banco-de-dados/ex-modelo-fisico! Como visto anteriormente, 0 modelo fisico poder ser definido via modelagem em entidades (tabelas) ¢ relacionamento, como também através de linguagem de cédigos usando scripts SQL. A linguagem SQL é dividida em, basicamente, 3 principais agrupamentos: - DDL (Data Definition Language): Linguagem de Definigo de Dados - DML (Data Manipulation Language): Linguagem de Manipulacio de Dados - DCL (Data Control Language): Linguagem de Controle de Dados © ranirpassos PROF. RANIELISON FERREIRA DOS PASSOS © 7Me/PROFRANIEUISONPASSOS MODELO ENTIDADE-RELACIONAMENTO O Modelo Entidade-Relacionamento, representado pela sigla MER, foi desenvolvido por Peter Chen com a intengio de representar um pequeno “esbogo”, como uma modelagem em REPRESENTAGAO CONCEITUAL do que seria um sistema de banco de dados em funcionamento. O MER é criado de forma simples e direta, se baseando na compreensio da realidade do mundo real, sem o tratamento das informagdes por programas especiais. Em outras palavras, esse modelo possui a intengao de representar um banco de dados de forma simples para que um usuario comum possa compreender o que acontece com o sistema, os relacionamentos entre as tabelas (entidades), 08 atributos, ete. Entao, é correto afirmarmos que um MER possui, basicamente 3 elementos: ENTIDADES, ATRIBUTOS e RELACIONAMENTO, No mundo real temos uma percep¢do sobre virias coisas e para criar um banco de dados sobre isso precisamos transmitir para o sistema de informagio aquelas percepgées do mundo real. O modelo entidade-relacionamento ¢ utilizado especialmente para esta ago, transmitir para um banco de dados aquilo que se tem no mundo real. Por exemplo, na empresa preparatéria para concursos RANIELISON temos varios tipos de cadastros, cadastro de aluno, colaboradores, professores, setores da empresa, produtos, sendo essa uma percepgio do mundo real, Agora, precisamos colocar isso dentro de um banco de dados, para que um programa de computador possa compreender essa percepgio do mundo real. Para isso, podemos utilizar © modelo entidade-relacionamento, que é um conjunto de ligagées, relacionamento, entre as entidades (tabelas) para representar aquilo que o banco de dados compreenderd sobre a percepcao do mundo real. Primeiramente vamos descrever os objetos alunos, colaboradores, professores, produtos e setores criando uma ENTIDADE (tabela/campo) para cada um e posteriormente criar uma ligagao logica centre essas entidades. No final sera definido um esboco simples do banco, como esta representado pela imagem abaixo. © ranirpassos PROF. RANIELISON FERREIRA DOS PASSOS © 7Me/PROFRANIEUISONPASSOS COLABORADOR ALUNO RANIELISON CONCURSOS SETOR PRODUTO Modelo Entidade-Relacionamento, fase inicial, do banco de Dados RANIELISON. Neste exemplo podemos perceber que as entidades, colaborador, setor, produto e aluno estao relacionadas diretamente com a entidade principal RANTELISON e também a entidades setor esta ligada diretamente com a entidade colaborador. Isso acontece porque na empresa RANIELISON existem alunos cadastrados, colaboradores cadastrados na empresa ¢ também existem produtos, como, cursos presenciais, cursos online, apostilas, camisetas, além dos setores especificos da empresa, como, pedagdgico, estudio, recepcio, central de vendas, etc. No exemplo acima foi realizada uma outra ligasdo direta, entre setor e colaborador, pois um colaborador da empresa esti ligado a um dos setores da empresa, ENTIDADES As entidades em um modelo entidade-relacionamento sio objetos do banco de dados que precisa ser vinculado de alguma forma ao sistema. Como no exemplo anterior, onde temos os objetos alunos, colaboradores, setores e patriménios. Antes de avancarmos precisamos saber que as entidades podem ser consideradas entidades fisicas ‘ou entidades logicas. Vejamos: RANIFPASSOS PROF. RANIELISON FERREIRA DOS PASSOS © 7Me/PROFRANIEUISONPASSOS ‘+ Entidades Fisicas: sio aqueles objetos representados em entidades que existem no mundo real, como apresentado no exemplo anterior um aluno, colaborador, patriménio. Ou seja, voc8 consegue tocar nos objetos que vio ser descritos nessa tabela, eles existem fisicamente. * Entidades Légicas: sao aquelas que nao existem no mundo fisico, mas que sio tidas como conceito, por exemplo, vamos supor que no modelo entidade-relacionamento apresentado anteriormente exista uma entidade chamada “venda”. Uma venda nao existe no mundo fisico, ou seja, nao tem como pegar uma venda na mao, podemos segurar um papel de nota fiscal que representa uma venda, mas a venda em si é um conceito logico, Por isso podemos dizer que entidade venda é uma entidade légica. Apés isso podemos avangar para 0 préximo ponto, que & conhecermos os tipos de entidade utilizadas no modelo entidade-relacionamento, As entidades podem ser classificadas em alguns tipos especificos, segundo 0 seu motive de existéncia no banco de dados. Sio elas: ENTIDADES FORTES Entidades fortes sio aquelas entidades cuja existéncia no banco de dados independe de outras entidades, ou seja, por si sé elas ja possuem total sentido de existir no sistema. Por exemplo, a entidade produto pode existir no banco de dados sem precisa de outra entidade para fazer sentido, pois durante o cadastro de um produto j4 podemos definir todos os seus dados sem depender de outra situagao para isso. ENTIDADES FRACAS Entidades fracas sio aquelas que dependem de outras entidades para existirem, pois individualmente elas nao fazem sentido de existirem no banco de dados. RANIFPASSOS PROF. RANIELISON FERREIRA DOS PASSOS © 7Me/PROFRANIEUISONPASSOS Por exemplo, a entidade venda depende de um produto e em alguns casos de um vendedor para existir no banco de dados, pois sem um produto e sem uma pessoa que feza venda ela nao faz sentido de existir sozinha no banco de dados. Entio, isso significa que ela tera um relacionamento com as entidades produtos e colaborador, SIMBOLOS No modelo entidade-relacionamento as entidades e associagdes so representadas através de simbolos. Vejamos agora os principais simbolos de entidades e associagio que sio utilizadas. 1 2 Simbolo 1: representagio para entidade comum ou entidade forte. Simbolo 2: representagio para entidade fraca. Simbolo 3: representagio de uma associagao (simbolo de relagio).. Simbolo, |: representacio de uma associagio fraca (simbolo de relacdo). Gerado a partir de uma associagao com entidades fracas. Também chamado de relacionamento dependente. A imagem abaixo representa parte do modelo entidade-relacionamento, gerado anteriormente, com a representagio dos tipos de entidade e associagio. RANIFPASSOS PROF. RANIELISON FERREIRA DOS PASSOS © 7Me/PROFRANIEUISONPASSOS ALUNO RANIELISON CONCURSOS — PRODUTO VENDA Asentidades RANIELISON CONCURSOS e PRODUTO sao consideradas entidades fortes, pois clas tém algum significado para o banco de dados sem depender de outras entidades. Jé a entidade VENDA é considerada uma entidade fraca, pois nao tem sentido em existir uma entidade de venda se nao houver produtos para serem vendidos. Observe que entre as entidades PRODUTO e VENDA existe uma associagao representada pelo simbolo losango com 0 nome CONTEM. Esse tipo de representacao ¢ utilizada entre as entidades para facilitar a representagao e leitura do MER. Quando necessério incluir uma nova entidade no MER, para fazer relagio com uma a associagio ji existente, o tipo dessa nova entidade ¢ entidade associativa. Observe abaixo um exemplo simples sobre entidade associativa. © ranirpassos PROF. RANIELISON FERREIRA DOS PASSOS © 7Me/PROFRANIEUISONPASSOS L_| PRODUTO VENDA BRINDE Nesse exemplo, podemos perceber que a nova entidade BRINDE esta relacionada diretamente com a associagio CONTEM ¢ nao com as entidades produto ou venda, Podemos perceber que a entidade brinde faz contato direto, ligagdo direta, com a associagio contém, por isso que a entidade BRINDE é chamada de Entidade Associativa, pois nao haveria outro local mais indicado para ela entrar sendo na associago contém. Agora que nés ja aprendemos 0 que é entidade e a suas relagdes, precisamos compreender os RELACIONAMENTOS entre elas e como isso pode ser cobrado em provas de concurso. RELACIONAMENTOS Apés identificadas todas as entidades do banco, devemos definir como seri o relacionamento entre clas, também representado pelo termo cardinalidade. De acordo com a quantidade de objetos envolvides em cada lado do telacionamento, podemos classifici-los de varias formas, conforme veremos a seguir sobre os graus de relacionamento, As cardinalidades, relacionamentos entre as entidades, obedecem as regras de relacionamento listadas abaixo, ~ Relacionamento de 0 para 1; - Relacionamento de 0 para N (muitos); - Relacionamento de 1 para 1; - Relacionamento de 1 para N (muitos); ~ Relacionamento de N (muitos) para N (muitos). RANIFPASSOS PROF. RANIELISON FERREIRA DOS PASSOS © 7Me/PROFRANIEUISONPASSOS Podem ser representadas no modelo entidade-relacionamento, MER, da seguinte forma, 0,1 ~ nenhuma ou uma possibilidades 0, ~ nenhuma ou muitas possibilidades; 1,1 - uma possibilidade J,n~ uma ou muitas possibilidade ayn - muitas possibilidades ‘Vejamos entio alguns exemplos no MER, onde sio empregadas cardinalidades no relacionamento entre as entidades, COLABORADOR ALUNO (0.N) (ON) (0,N) (1,1) (1,1) RANIELISON CONCURSOS @id_produto (1.1) (1.1) 8 quamtidacie (1,1) = aig [oO estoque setoR |@ , CoM PRODUTO (TN) VENDA Nesse MER temos as seguintes relagées, cardinalidades, RANIELISON pode ter nenhum ou muitos COLABORADORES. Um COLABORADOR pode estar em 1 ¢ somente 1 RANIELISON. - RANIELISON pode ter nenhum ou varios SETORES. Um SETOR est ligado a 1 e somente 1 RANIELISON. RANIFPASSOS PROF. RANIELISON FERREIRA DOS PASSOS © 7Me/PROFRANIEUISONPASSOS - Um SETOR tem nenhum ou varios COLABORADORES. Um COLABORADOR pode estar em 1 e somente 1 SETOR. - RANIELISON contém nenhum ou muitos ALUNOS. Um ALUNO pode estar em 1 e somente | RANIELISON. - RANIELISON tem | ou varios PRODUTOS. O PRODUTO esté ligado a I e somente 1 RANIELISON. - Um PRODUTO esti contido em nenhuma ou varias VENDAS. Uma VENDA contém 1 ou varios PRODUTOS, Observe agora esse outro exemplo de relacionamento, cardinalidade, onde sio feitas associacbes mais simples que no modelo anterior. nomen CASAMENTO MULHER lemprecanos {DEPARTAMENTO 1s x ALUNOS MATRICULAD DISCIPLINA - Um HOMEM pode estar casado apenas com uma MULHER. Uma MULHER pode estar casada apenas como um HOMEM. - Um EMPREGADO ests lotado em um DEPARTAMENTO. Um DEPARTAMENTO tem varios EMPREGADOS lotados. - Um ALUNO pode estar matriculado em varias DISCIPLINAS. Uma DISCIPLINA pode ter varios ALUNOS matriculados. RANIFPASSOS PROF. RANIELISON FERREIRA DOS PASSOS © 7Me/PROFRANIEUISONPASSOS A banca poder cobrar em provas de concurso esses dois tipos de relacionamentos, o primeiro apresentado onde a cardinalidade possui dois tipos de associagio dentro de um paréntese ou 0 outro exemplo apresentado, onde as associagdes so apresentadas de forma isolada nas entidades, considerado mais simples. Apés realizado os relacionamentos entre as entidades poderio ser geradas associagdes, que sio representadas pelo losango e, assim como as entidades, também sio representadas por associagdes fortes ou fracas. COLABORADOR }+——— ALUNO (0,N) (0,N) (1,1) (1,1) RANIELISON F [—— @ id_produto CONCURSOS f—— 0 quantidade (1,1) (1,1) fC tipo [—O estoque (0,N) (1,N) PRODUTO Na figura acima, VENDA é uma entidade fraca que precisa da entidade forte PRODUTO para poder existir. Sempre que uma entidade fraca for vinculada a outra entidade, ento 0 relacionamento também sera considerado fraco, como no exemplo anterior & representado pelo losango duplo. RANIFPASSOS PROF. RANIELISON FERREIRA DOS PASSOS © 7Me/PROFRANIEUISONPASSOS Ja na relagio entre RANIELISON e ALUNO, que sio entidades fortes, nao hi dependéncia de existéncia, por isso a associagéo fora representada por um losango simples, que representa uma associagio forte GRAU DOS RELACIONAMENTOS © grau de um relacionamento esta diretamente ligado a quantidade de entidades que estio envolvidas na mesma relagio. © grau de um relacionamento pode ser, basicamente, de 3 tipos. Sio eles - Unério: E quando uma entidade se relaciona com ela mesmo; Também chamado de auto relacionamento, - Binario: Onde duas entidades estao ligadas a uma associagio, participando de um mesmo relacionamento, - Ternirio: Onde trés entidades estio ligadas a uma associagio, participando de um mesmo relacionamento. -Na rio: Onde quatro ou mais entidades esto ligadas a uma associagao, participando de um mesmo relacionamento. Observe a imagem abaixo que apresenta exemplos sobre os graus de relacionamentos entre entidades, © ranirpassos PROF. RANIELISON FERREIRA DOS PASSOS © 7Me/PROFRANIEUISONPASSOS Relacionamento bi rio exereos0 jiu Relacionamento n-ério: Relacionamento ternario: Sen >| ronca cwercos00 romeso proto rose Fonte: http://www. birdata.com.br/single-post/2016/03/19/Modelo-Conceitual-de-Dados-Aprenda- a-utilizar-os-principais- mecanismos-de-abstra%C3%A7%C3%A 30 Representacio de uma relagio undtia, ou também chamada de auto relacionamento. Marido Esposa Pessoa NOTAGAO CROWS FOOT (PE DE GALINHA) Existem outros tipos de representacao de relacionamentos entre as entidades, os do tipo pé de galinha, Nesse formato podemos exemplificar o relacionamento entre as tabelas apenas com as linhas, tragadas entre elas, no precisando, neste caso, escrever os tipos de cardinalidades em numerais. Observe a imagem abaixo que representa as notagées do tipo Pé de Galinha. © ranirpassos PROF. RANIELISON FERREIRA DOS PASSOS © 7Me/PROFRANIEUISONPASSOS ———+ UM ————~« muitos ————o NENHUM ———++ UM PARA UM ————— + ZERO PARAUM + UMPARA MUITOS ————-0< ZERO PARA UM. Normalmente esse tipo de representagao € ut da. em Diagramas Entidade-Relacionamento, os modelos grificos, conforme estudado anteriormente na projegio de banco de dados. Observe 0 exemplo abaixo, representando um sistema basico de uma empresa de programadores. MATRICULA: INTEGER NOME: VARCHAR DATA_ENTRADA_DEPTO: DATE DATA_SAIDA_DEPTO: DATE [DEPARTAMENTO E19 CODIGO: INTEGER {@ NOME: VARCHAR _ MATRICULA: INTEGER ESPECIALIDADE: VARCHAR Fonte: https://www.tecnolegis.com/mediafimagens/provas-fev-12/2010/basa/basa- analisedesistema-g.112.113.114.115.116.png ATRIBUTOS s atributos podem ser compreendidos como as caracteristicas particular sobre as entidades. Por exemplo no modelo de relacionamento do RANIELISON CONCURSOS a Entidade produto podera © ranirpassos PROF. RANIELISON FERREIRA DOS PASSOS © 7Me/PROFRANIEUISONPASSOS conter os seguintes atributos: id_do_produto, que a identificagio tinica de cada produto (0 eddigo registrado no sistema), a quantidade daquele produto, tipo, se é PDF, aulas, entre outros atributos. Outro exemplo é na entidade funcionario que poder conter os atributos: id_do_funciondrio, que é 0 cédigo unido de identificagao de cada funcionério, nome, data de nascimento, data de admissio, CPF, RG, entre outros atributos. Observe o exemplo abaixo, que representa os atributos da entidade PRODUTO, do modelo entidade-relacionamento apresentado anteriormente. @id_produto O quantidade -——O tipo * estoque PRODUTO Alguns desses atributos das entidades recebem valores tinicos que identificam a entidade dentro do MER, sendo que esses valores no podem se repetir. Por exemplo id_produto, onde cada produto receberd uma identificagao dinica quando for cadastrado no sistema. Essa identificagao tinica de cada entidade damos o nome de Chave Primaria, conforme veremos mais adiante. Os atributos podem ser classificados em varios tipos, sendo alguns deles, identificador, nao identificado e multivalorados. ATRIBUTO IDENTIFICADOR RANIFPASSOS PROF. RANIELISON FERREIRA DOS PASSOS © 7Me/PROFRANIEUISONPASSOS Representado através de uma bolinha cheia, identificam os atributos que compée uma identificagao Unica da entidade. Uma entidade pode ter mais que um atributo identificado, desde que contenham identificagao tinica. Geralmente sio utilizados para representar a chave primaria de uma entidade (tabela). ATRIBUTO NAO IDENTIFICADO Representado através de uma bola vazia, sao os atributos “normais" de uma entidade (tabela). Esse tipo de atributo pode ser opcional em uma entidade (tabela) e também pode conter valor de aulo (null). ATRIBUTOS MULTIVALORADOS Representado através de um asterisco, esse tipo de indicagio representa que o atributo pode possuir mais de um valor. Por exemplo, no cadastro de cliente quando uma pessoa possuir mais de um niimero de telefone. A figura a seguir, mostra os tipos de atributos utilizados em um modelo conceitual de dados. @id_produto O quantidade Otipo * estoque PRODUTO © ranirpassos PROF. RANIELISON FERREIRA DOS PASSOS © 7Me/PROFRANIEUISONPASSOS exemplo citado esta relacionado a entidade produto, que contém atributos como id_produto (Identificaco do produto), quantidade do produto, o tipo do produto e estoque, esse iiltimo que presenta em quantos barracées ou em qual barracio 0 produto se encontra. CHAVES Podemos considerar a chave como o identificador de cada entidade (tabela) e também para definir relacionamento entre elas. Pois as tabelas relacionam-se umas as outras através de chaves. Em uma modelo de banco de dados podem varios tipos de chaves, dentre elas: CHAVE PRIMARIA: (PK - PRIMARY KEY) E um identificador tinico de cada tabela, ou seja, a chave priméria é um atributo de uma tabela ‘onde seu valor nunca se repetird para outros registros da mesma entidade (tabela), sendo assim, um identificador Unico e obrigatério no atributo. Outro ponto importante & que o atributo de uma chave primaria nao pode ser do tipo NULL (nulo ~ vazio). CHAVE ESTRANGEIRA: (FK - FOREIGN KEY) Gerada através de um relacionamento com a chave priméria de outra tabela. Por exemplo, a0 relacionar a entidade COLABORADOR com a entidade SETOR, as duas entidades possuem chaves rimarias e a chave primaria de setor seré integrada na tabela colaborador, sendo chamada de chave estrangeira, quando isso acontecer, EXEMPLO DE USO Na tabela COLABORADOR 0 atributo id_colaborador ¢ CPF serio sempre diferentes, com valores de identificagao tnicos, sendo possivel um dos campos ou os dois serem a chave primaria da RANIFPASSOS PROF. RANIELISON FERREIRA DOS PASSOS: ©) TelpRoFRANIEUSONPASSOS tabela em questo. Quando uma entidade possuir apenas um atributo como chave primaria, essa sera do tipo PK simples, quando a entidade possuir dois ou mais atributos como chave primaria, essa sera do tipo PK composta. Observe a tabela abaixo que representa a entidade colaborador com a identificagio de cada colaborador em atributos do tipo nome, CPF ¢ 0 departamento que esse colaborador trabalha. Nome CPF Id_Setor Ranielison | 0319301932019 3 Maria 31023910239093 $3 Joao 30129301293109 SL Accoluna Id_colaborador pode ser considerada a chave primaria da entidade colaborador, porque cada colaborador cadastrado teré um tinico “Id”, que € 0 identificador de cada colaborador cadastrado, sendo uma PK do tipo simples, Nesse préximo exemplo veremos as relagdes entre chave estrangeira de uma tabela com outra tabela, Nome CPF Ranielison | 03129301932019 Maria 31023910239093 Joao 30129301293109 Observe que a tiltima coluna (atribute) da tabela colaborador possui a coluna chamada Id_Setor. Old _Setor é a chave primiria da entidade setor, mas na tabela colaborador ela esta sendo empregada como chave estrangeira, Com isso podemos concluir que a chave estrangeira da entidade ¢ a chave priméria de outra entidade, que fora importada durante um relacionamento entre essas tabelas.

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