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ie nN yh Ee ee Sd ws rT MAO7-RE 1,50 DESTA VEZ N&O VAMOS PERDER NADA, SANDRINHO! Haia-as 2,00 Preencha o cupom abaixo ou tire xerox e envie com um cheque nominal a Trama Editorial Ltda. + Caixa Postal 19113 » CEP. (04505-970 + SP/SP. Para despesas de correio, para até 15 revistas, acrescente ao total do pedido RS 3,00 para SP/Interior ou RS 3,50 para outros Estados. Para Holy Avenger Volume 1 (HENC1) acrescente ao total do pedido RS 2.00 para SP/Interior ou RS 3,00 para outros Estados. Acima de 15 revistas consulte nossos pregos pelo telefone. Se preferir usar cartao de crédito, ligue para (11) 3849-2266 + 3849-1159. Voce pode ainda comprar um vale postal em qualquer agéncia do correo. Ve . ce. Nome do Titular | cide Estado N° do cartéo Velidade ! Bees Pa SS SSS A Quero receber as edicées fy Total RS + Postagem: 1 I 1 Nome: 2 Assinale sua Forma de pagamento/ { 1 Endereso: O Cheque nominal « Trama Editorial Lido. ov C2 Vale Postal ! 1 Bairro Q. Conae de crédito: CO Visa / C2 American Express | | I Andando na prancha Nas paginas da revista em quadrinhos HOLY AVENGER — mais exatamente em sua eclicao #8 — 0s leitores ja tveram chance de conhecer mais famoso da alta Uma irmandade fora-da-tei ¢ sua base secreta, tum pouico sobre a pirataria em Arton. Ali foram descritos o cruel (e aa estressado) capitio James K, sus irmazinha “‘protopirata” Anne ¢ seu navio, a Bravado, com diagramas ¢ tudo o mais. Apenas uma pequena pee eene ae amostra, pois o tema é vasto como o Grande Oceano. tum grupo de seguidores de Portanto, esta nova edicfo da revista TORMENTA ¢ dedicada a estes Keen, aventurcitos fora-da-let. Aqui vocé vai conhecer Quelina, 0 reino secteto dos bucanciros, onde eles se protegem das autoridades do Reinado € vivem conforme suas proprias rezras. Um reino erguido sobre as ruinas Nomes; divédas, maloaries de uma civilizacio antiga e mistenosa, que ainda esconde umerosos segredos — apenas esperando que hervis corajo. sos venham desvendi-los, ima nagio pirata onde James K é apenas um entre muitos bucanciros perigosos. Piratas precisam dé navies. Vocé vai eonhecer aqui:também regras especiais para 0 uso de embarcagdes, com muitos pos de barcos € navios, eipulacdes, armas, batalhas navaisie tudo {que Voce precisa saber para rolar campanhas em alto-mar, Ainda nesta edie2o, una grande envolveado os dléngos de Kenn, 0 Deus da Guerra, em uma missio da qual nio devem yoltar, Em Gorendill, a figura um tanto “diferente” dle um alfaiate, E 9a se¢io de cartas, 0 Necromante Responde novas duividas dos leitores Os Corsarios Editores ‘capa: Erica Awano e André Vaazios Diretor: Ruy Pereira + Editores Executives: JM Trevisan, Rogério "Kalobrok” Solodino * Preduter Grafica: Roberlo Avelino + Colaboradores desta edicdo: André Vorries, Erica Anono, Joe Prado, Radige Revs, Ricardo Riomonde, Morco Pol, Araujo & Anionvo Avgusio Shotiel* Diegramadores: Dawis Roos, Marcio M.S. Braga * Scanners: Edison Gedo, Wagner F Nunes * Contato: Lovides Mauricio + Numeres Alrasades: Vivione Assis, Luria Begall = Administracéo, Redacao e Publicidede: Ruo Comendador Miguel Colfot, 421, 04537-081, 5P/SP + Telefax: (11) 3849-1159/3849-2266 + Distribuigéo exclusiva pora todo Brosil: Fernando Chinegha S/A * Impress6e @ Acabomenta: Parmo * AlencGe: DRAGAO BRASIL © TORMENTA néo tem ‘representantes autorizados em nenhum lugar do pois. TORMENTA ¢ ume publicasse bimestral do Tame Editonal Lido, Ano |, #6 ADED™ TSR Inc GURPS' Steve Jackson Gomes Inc. 308T™ Trome Editorial Lida, Bario Armanndy € se tornaram guetceiros. Mas Lat for uma exeecia. Ao conti de seus famulares robustos, nasceu pequen € mittado, 0 ue the renew apelido de “Ania” entre os Iemios. “Isso se resolve com uma boa escola de uerreitos” pensou o pat Com doze 290s — como acontecis com todos de sua familia — fos miciado nas artes do combs com armas de verdad. Masse mostrou um tot Incompetente ao, acidentalmente, quase decepar o ddedio do pé do imi. ‘Ao snvés de brincar com os mis Lui (ou Ando) preferabrincar €om a iemi — ou feat ao lado da ‘mie enquanto cla costurava. O batio quer de ‘qurlquerjico que 0 Fiho se toenatse purse, ots seus irmios mas velhos voltavam pars casa Ii-com grandes Feitosacontar, Mas Lot ni una 2 menor inclinagio para lus A mie tentou convencer o bario de que 0 fh ddeveria ser apresentado 4 uma ordem de eléeigos. Talver Marah ou Tanas-Toh, Maso pa ni acta, e prometia 20 flho uma boa sutra ‘A gow d'agua fot quando encontaram no quar de Lut varios vestidos de honees,fetos com 0+ reuaos de costura ds mie Isso sflamou aia do barin, que renegou 0 acusou sua esposa de traigio “Ameagou expulsar ambos da Mansiv Armannd atoto como EE tal coisa s6 ado chegou a acontecer geaas + inuervengio de um clerigo de Khalmyr, que desfer ‘0 mal entendido — wsando seus poderes de separat a verdade da mena ‘Maio bem, a esposa alo o hava aide, Mas ainda haviaaquelaaberrag30 em wa e388 2 tines solugio fot mandseo gatoto para hem Tonge. Lat for enviado até Valkara para estudar na TI A Cidade do Leitor MmMG AI I9~ 4M Pouco talento ee muito com aU 5 Academia Areana, Desde entio 0 "Ante perdeu © contato com sus fama. \ lima carta que reechew fo de sua mie, aesando que 0 pa proba qualquer um de citar © nome de Lut em sua presenga Mas La io quer ser emago, el ow | ke suerteito. Sua earecea na Aeaderns no fot nada promssora, Ao inves de estudar ele prefers Drestara atenga0 as vestimenta dos alunos € professores Fotapanhado varias vezes farendo ddesenhos de roupas. FEmtio, durante uma expedigio da Academia 3s nantes, cles passaram por Gorenl Lal alorou 6-clima da edad, via que todos wsnvam soups unto vara, € que 0 po ‘toy de soupamaik sof cas Encontrou vis setorss usando 0 mesmo smaalelo de vesuido, Um absurd! Voltou da expedigin arcodo plans Parow na dade « ficou por ls scm auorieacio duane iguns las a0 voter 3 Academia, for expulso por sua fila grave Parsi pars Gorcadil calugou a.cass que jt havea ‘scold antes,Usou 0 dinheira de sas nonomias pars comeear sua alfatana. Un Pequeno negécio ‘Lat queria um nome que ehaminse 2 atengio, que teste a fores que ele propre io unk, Algo ‘euro €sonoeo con. Ania! Feliecom a Pendarow ums enorme plea onde poxba-sc ke °A Grande Alfsataria de Armano 0 Ania! Como havi pecvst. isso chamulmuito atenga0 do poro de Goren Todos queham ter {ums roupa de “Anis” Armanndy A fama se espalou, pesioas de vars locales sinha someote pans vero ul Ani Dee ano aps ter sad deca, Ls eeebed uma rmensagem cls mie comunicand 16 paiva ‘morridos Os nicospresentes no enter foram {ae Baronesa. Su em ha ide com a> IadeSe. Urs de seus sms via slo devorado or um drayio, €6% outeos dois havam partido muses de asenturas som mais retorma Fle levou sun mie para morarcom ele em Gorcndileusou a heranga do pa para expand seus nec. Hoje reas de Goren Exports roupas para too 0 Reinsdo « psu represcneaies em ving cidade ‘no Armannal” € uma das figuras mats importanves, elude Veerors, 08 sual cu representante € seu e-xervo Cuuthar A maior dos nobres de Gone em pelo meno uma pega asinada por le Possui dua fazendas de eracio de nyehas, de ‘onde ta 8 matena prima para seus tecdos,¢ costumma €ontataeaventrci para abatce urs pets — para desagrado dos servosde Alitarina outros anumars que possam ofercer Anio Armannds ji aio abalha serine. Soo mie, que ainda comereso tule de Baroness © Agans unos alfiates 0 ajuda, Nio contente apenas com roupas, su iltins novidade € uma colegdo de armaduras muito them tabalhadas — mas qve poucos se aitevers 1m 3 usar em combate rel Servem apenas pars festas de yal Regulamento _Envie seu matenal par: evista Tormenta, Caixa Postal 19113, CEP 04505-970, SP/SP. ou revistatormenta@uol.com br. 2 Todos os textos devem ser digitados, datilografados ov impressos.Textos manuscri- tos nio serio aceitos. Em caso de envio em arquivo digital, o texto deveri se apresentar como arquivo de Word, doe ou fe conterentce 4.000 € 8.000 caractres, includ tamanho 12 ¢ espacamento simples ser propriedade da Teama Editorial da revista Tormenta, Armand ter 1,68 de ars, tm eabelos cuitos {que costuma pintar com cores bem ehamativas Ninguem sabe il 4 s€rdadere corde seu cabelos Usa roupas colons ¢ ito elegantes Flt alto € tem « mau hubio de enicae a to, pineipalmentc ao que se refer 4 maneita de est (le achs, por exemple, o gosto para eoupas Ade Nele “Shmplesmenve srivel” Detesta vokenea, eto gosta de reecher em sua ransbo pestans mau vests 0 que cl epulsa Qurnide tr ale vay conta ns enorme quantidade de hagagens ¢ dove enados ADGD Humano, Honrado (caotico © bom), For & Des 12, Com 9, Int 16, Sab 14, Cat 4,4 PVs, CA 10 ‘mefeenivios pas 2 hilo, eeando sempre Pericias importantes: Afaiatacia, Exiqueta, ‘Trabathos em Couco Nao aprendeu nenhuma magia em sua estada nna Academia Arcana. 3DG6T FO, HO, RO, 0, PFO, 1 PV Vantagens ¢ Desvantagens: Riquesa, Alisdos (seus servos € mie), Alfa Especializagio de Artes) ia (uma CODELLA 200 cspagos (para acessar essa informagio entre no menu Ferrameness/Contar Palavras). ‘Textos impressos ou datlografados nio devem uleapassar seis piginas, com letrts em B Caso seu matenal exja 0 uso de regeis,o autor devers se responsabilizar cm apresenti- [ns adequadamente na forma de pelo menos dors dos sistemas abordados na revista (AD&D, GURPS, 3D&T ou Daemon), Outros sistemas também sdo permitdos. 4/05 tex1osenvindos nto serio devolvids ou remunerados Todo o material passa a 5 Junto 20 texto, devem ser enviados dados sobre o autor: nome completo, endereco, dade e meio deeonrata (telefone e/ou e-mail) © Rescrya-se aos ediores da revista Tormenta e i Trama Editorial o diteto de al 0 cornigi as regras acima, e480 seja necessario. 7 Os cnténios de aaliagio dos textos enviados sio de responsabilidade dos editores 8 Descrgdes le hygares devem ser acompantadas por mapas, que podem se forneci- ds em ongimas, forocdpias,umpressos ou aquivos digas Dicas Uteis moneeh EPC), cautions magicon Raasbeakcecndhars (oj, en BEE Sng bodes less Sildutescttpadilges(guldas, cu a Seater BN 5 Goren + Eviteligacoes com personagens exire mamente famosos de Tormenta, Nio. precisamos de um iemio prea Thwor Tronfist ov de um filho para © Paladino, + Pense pequeno Evite personagens superpoderosos, Faga com que seu NPC se)2 conheeido por sua historia, nao por su2 CA 10 04 por sua *habilidade- desconhecidacexelusiva-recém-inventa da” de estiear os bragos, atacar e chupar sorvete a0 mesmo tempo. Acredite temos-o bastante + Nio tente explicar 0s grandes misté- os de Arton, Tormenta ¢ marcado por alguns diferenciais, como a inva- io goblinéide, o desaparecimento do Paladino, a falta de uma nagio elfica € 4 propria Tormenta, Evite solucion: ‘08 misterios de Arion ou “conserta seus “defeitos | =e ew Ca, PCAOu che reg ay CBr iegsison 0 a7 Havia partido de Malpetrin fazia trés semanas, quando nosso navio foi atacado por piratas. A minha frente estava a capita da nau, a terrivel Jade, que examinava meus pertences. De stbito, ela indagou: — Entao, vocé é um bardo? Isto s4o seus relatos de viagens? Quando concordei com um aceno, Jade sorriu. E um golpe rapido de sua espada cortou minhas amarras: — Gostaria de vir conosco? we . Este foi meu primeiro contato com Quelina, a Irmandade Pirata. Aston nio é um mundo de grande atividade maritma. Suas principais A navegagio em Arton & em geral fita pelo sistema de cabotagem (@ vista da costa). Raras so as embarcacbes que desafiam o mat aber- to. Primero porque é dificil escapar de tem- ppestades em alto-mar e depois porque pouco se conhece sobre as eraturas que ali vivern Normalmente, as cidades costeiras mantém alguns navios patrulhando suas fguas. Os portos mais conhecidos sio Calacala, Malpetrin ¢ Luvian. Outros portos, como ‘Trodaar e Hillar (em Collen) também sio considerados importantes, embora pequenos. Corrente mariimas cicundam todo cont nents, bons capitessprendem a utils em seu proveito, Um segredo pouco conhecido & aque + Famosss Aguas Magis de Atton (onde pessoas podem respirar normalmente mesmo debaixo dig) seguem malt ou menos 0 mesmo tnjeto destascorrentes, de modo que € possivel se prever ua localiza io. Também ¢ postive que algom navio uslizando-se destascorrentes “esque” um {r0p0 de aventureiros por engano. ‘io se conhece ninguém que tenha circunave- grdo Arion e aqueles que transitam nas guas ‘ocidentas do continente desconhecem as guas ‘nents assim como suas correntes,¢ cartas cartogeificas. Um piratafamoso no Mar Negro um desconhecido no Grande Oceano. Exister coras maritimas de cométcio, mas Marcel Ambroise, em suas Conversas com Saria estas no sio utlizadas com muita feeqién. ia. Os mares artonianos sio hosts, difceis de se navegat e, ainda por cima, nie leva 0s maiores centros econdmicos do cond- nente. Portanto, nio ha grandes poténeiss rnavais em Axton, ‘Tapista € seus minotauros gabam-se de man- ter uma flotiha bem armada patrulhando suas Aguas na costa oeste do Reinado € no Rio dos Deuses (mas cles sempre se gabam de tudo), Pouco se sabe sobre os mares orients do planeta, Divers historias assustam os que se anscam as aguas, anto no Grande Oceano como no Mar Negro (etre Galrasa€ o continente)€0 Mar do Dragio Rei (entre Khubar ¢ 0 cons nent). Monstrs tecrveis ggantescos,cor- rents waiociras e recifesescarpados amea- ‘2m todos 0s barcos que ousam levanar suas Aincoras. Assim, as iguas de Arton s30 se essinam a comerciantes outros viajantes comuns. Els so terstéro de aventureiros. E, entre eles, ninguém se compara 208 piratas. O Reftigio Fora-da-Lei A pirataria sempre foi (embora ilegal) ‘um meio de vida para muita gente nas cidades ¢ reinos portuérios. Os ‘minotautos ja a praticavam e ainda pa- gam corsérios em seu reino. Tamu-ra tinha seus bucaneiros antes de ser destruida pela Tormenta. [Nas ilhas que ficam entre Galrasia eas Ihas Flok, bem ao sul do Mar Negro, formou-se a Irmandade Pirata Um porto livre para qual {quer bucaneiro ou ladrio dos mares que ucira comerciar seus espalios. [Nenhuma nagio com acesso a essas iguas ‘tem batcos ou homens suficientes para patru> har ow atacar os piratas ou suas ilhas, mesmo {que soubessem onde esse refigo fica. ‘Os mapas mariimos da regiio nio sio muito Drecisos, eas tentativas de se localizar 0 cescondenjo falharam pois a Irmandade cons- truiu sua base (acidentalmente) sobre uma Civilizagio muito antiga As experiéncias imisticas desse povo resultatam em um en cantamento que impede uso de magia para derectat ou observat 0 local (© arquipetago em si é protegido por aguas rasas traigociras, com recifes e bancos de arcia cescondidos, Somente um navegador muito audacioso ¢ muito experiente poderia enfren- tar estes estreitos,e nenhum barco de guerra (Geralmente pesados ¢ lerdos) passaria por Aqui sem softer avarias no easco e afundar. Na maior ifha esti Quelina, a “capital” desse porto seguro pirata Antigo Lugar ‘Séculos atris, as ithas que hoje abrigam © teino pirata abrigavam um culto que adoravam a escuridio c as estrclas, cerigindo estranhas pirimides e fazendo sacrificios humanos para agradar seus deuses, Os reis-sacerdotes desse culto praticavam fetigaria em criptas escondi- das do sol, matavam seus escravos em altares de pedra, e atiavam-nos em po- {908 profundos (chamados de cenotes, de Ilhas das Tartarugas Quando o eapitio Alrad Mao-de-Ferro xportou nas rvinas que futuramente seniam Quelina, encontrou grande quantidade de quelontes — espécle artoniana de grande tarcaruga maniaha Pré-historica — colocando ovos na [penis local. Animal fiel de engarede ‘ame saborosa, rornau-se logo o rate favonto dos piratas Alrad, que achou a chamar a cidade de Quelénin, O ome, pore, nunca pewou — mas sim como os piratas'a chamava, Quelina, que acabou Fieando acordo com 08 textos antigos) que acre- ditavam ser portdes para um vasto mun- do subterrineo. Talvez esses cultistas tenham desagradado ‘Tenebra, a Deusa das Trevas (ou alguma outra divindade), pois uma grande catistrofe ating as ilhas, Ondas enormes e erupgdes vvuleinicas irromperam, aniquilando todos os rmalficos culstas. Restaram ruinas espalha- ‘das pelas has Entio, ha cerca de 50 anos ais, um bando de tas em fuga embrenhou-se entse 2s has desse pequeno arquipélago, Embora muitas ‘embarcagdes tenham afundado nos recifes, uma delas conseguiv aportarnailha maior. O capitio ¢ sua tripulagio desembarcaram na praia entre as escarpas, em busea de viveres Encontraram as habitagdes dos anvigos nat vos, incluindo templos e casas em bom esta: do, que poderiam ser utlizados. Descobr ram também dois grandes pogos que conti- ‘sham agua potivel, além de um grande su primento de caga e Frutas O capitio, Alrad Mio-de-Ferto, feou ‘exultante, Nao apenas encontrara 0 perfeito ‘escondenio mas também um porto seguro e ‘escondido do resto de Arron, (Os piratas ficaram consertando e alterando algumas das construgies, e explorando 3s 4guas taigociras do arquipélago. Depots de algum tempo Alead conhecia as ilhas como a ppalma de sua mao, ¢ comesou a atacar as costas do Reinado, Foram anos dourados para a pirataria; Alrad aparecia, saqueava navios © cidades costeiras ce desaparecia em alto-mar. Ninguém sabia de seu parade ¢ seu navio nio era encontrado ‘em nenhum porto do continente, Alrad Mio-de-Ferto foi um dos maiores (¢ mais cos) piratas de Arron, ‘Outros piratas tentaram desvendar 0 segrede do capitio (por curiosidade e ganna), seguindo-o pelo arquipélago, Alguns afunda- ram nos rochedos € outros foram abordados pelo préprio Alrad. Os que conseguiram chegar a0 seu escondenijo foram caprurados ‘ou uveram seus navios afundados. Arad se autoproclamou “Rei Pata das Aguas do Mar Negro”. Noticias chegavam 0s portos de Axton sobre um refigio p: todo pirata que pagasse tributo a0 rei Mio: dde-Feeto; um lugar onde era possivel vender ‘ou trocar qualquer pilhagem sem se preacu- par coma let Além de piratas também muitos taberneitos, cortesis, comerciantes, construtores de bar €0s, aventurciros e mesmo um ou dois cro nistas partiram para o arquipélago, fascinados pela promessa de pina ¢acio. ‘As antigas ruinas foram reformadas, docas foram construidas ¢ habitagies levantadss. ‘Alguns piratas mais velhos se aposentavam, ‘nas has, montando lojas onde vendiam produtos para a cidade e viviam no luxo. As smuralhas foram reforgadas e viggas construidas. As tuinas viraram uma verdadei ‘a capitl ¢ esta ganhou um nome; Quelina, Conde jas prineipescas adornavam as prosti- tutas € 0s dedos dos bucaneiros. Arad se casou, aposentou-se € viveu como Rei Piata até morrer de indigestio, O “ina do” passou para seus dots filhos, que domi ‘param Quelina até 0 advento da Irmandade. Jade era uma jovem pirata meio-elfa. Seu verdadeiro nome foi esquecido durante suas aventuras. Era conhecida por seus olhos verdes urilhantes, enctustados em lum suave rosto emoldurado por longos cabelos dourados. Ainda assim era uma bucaneica implacavel. Juntamente com 0 anio Orontes, 0 minotauro Malthus, ¢ 05 humanos Zabel e Melikos (este siltimo tido como muito sanguinirio e sidico), iniciaram um plano que abalaria o domi rio dos filhos de Alrad sobre Quelina. (Os filhos de Altad eram inexpenientes € careciam do eansma do pai, cometendo wiri= ‘os deslizes. Um dos mats graves foi quando. uma armada do Reinado conseguiu se apro- simar perigosamente de Quelina. Os habi ‘antes das thas (que no unham fama de serem bondosos ¢ complacentes com errs) Ficavam a cada dia mais insansfeits com os dis regentes. Com 0 tempo, Jade € seus amigos aliciaram ‘outros capities © conseguiram seu apoio Os filhos de Alrad foram atacados em alto-mar, seus navios afundados e sua tnpulagio mor ta, Ambos foram levados para Quelina, onde foram desafiados formalmente pela ideranga da tha (isso nao era realmente necessino, mas Jade queria 2 populagio ao seu lado), Jade matou um dos irmios enquanto Melikos euidou do outro (Os cinco tesponsiveis pela queda da Dinas tia Alead montaram a Irmandade, Por decre: 10, todos 0s piratas eram agora irmios de profissio e unham direito a lberdade de cescolha para com que eapitio inam se aint, {Um conselho era manaido para administrara cidade, seu porto e suns defesas, assim como colerar tas, com as de embarque e refija. Todo 0 resto, no entanco,fieava por conta das, deeisses dle ea eapitio ou pirata; que alvos aniear, que produces comercia, entre outros Penodicamente o conselho organizava ata {ques conjuntos a presas grandes ou bem ‘vuadas,¢ cada membro do conselho mand: ‘nha um destacamento préipeio de piratas leais ‘que guardavam Quelina e © porto. Tal sist ima peedura até hoje A Chegada de James K. consetho eta formade pelos cinco pira- {as originais a até cinco anos atris. Foi quando surgiv o famoso pirata James K., espada- chins de Arton. James nutria desavenca pessoal por Melikos (ninguém sabe a0 10 0 motivo, ¢ nem se attisca a pet- guntar ao pirata) ‘um dos maiores ¢ mais cruéi James demonsttou seus seatimentos de ‘modo bem claro: afundou 0 navio de Melikos ainda no porto e explodiu um de seus depéistos. Depois desafiou-o para um combate ¢ derrotou-o diante de xa Quetina, matando-<. |Accito pela populagio que o adorava, Jamies K. tomou o lugar de Melikos no conselho ‘mostrou-se um aliado ainda mais precioso, quando detrotou sorinho tods uma flotitha cenviada por Tapssta para desteuie 0 antro dos pirstas, O conselho coneordou em manter James como membro, principalmente porque cle fos considerado um verdadeiro her6i pela populagio da ilha, Jade nio apreciava muito a presenga do jovem pirata, considerando-0 muito artogante e metido. Mas els nunea 0 Piratas Sio notarios por apreciar Festa € Dba forte Estas sto algumas das Deberagens mais curiosas (¢ estranhas) bebidas entre os mannheiros Rum: a mais tadicional bebida pirat estado de melado de aguear, tem enor ime teor aleodlieo © uma cor eastanha por envethecer em barns. Dizem que € possivel acender pilvors molhada com rum de boa. qualidade apenas focalizando nela os aos do sol com uma lupa. Dose: 5 Tibares. Grog: mistura de meia porcio de fur ‘comm uin quarto de porto de gua. Er ragho tradicional de manahetros. Pade sce Feito também cor gin a6 inves de cum, Todo pirata bebe isto! Dose: 1 Tibat Bumboo: dringuc preparade com rum, 5igua, agucaretnoves Dose; 10 Tibares: atacaria abertamente, James, por sua vez, mantém respeitosa dis tincia da capiti, econhecendo especialmente Co perigo que a sua brace direito oferece; Mino, uma jovem tamurense resgatada por Jade Silenciosa como uma estirua mas letal como uma vibora [Nos tilimos anos, Zabel fol preso € executa- ddo por piratana na edade de Calacala, em Tapista, de sorte que © conselho ficou com ‘um lugar vago. Jade tentou manupular os {eventos para que um jovem capitio lea a cla tomasse o lygae de Zabel, mas James conse- guiu colocaro corsino Badsim no lugar. Badsim é completamente devotado a James, considerando-o seu grande heréi ¢ amigo pessoal. Jade ainda alo conseguis ainda cengolir essa derrora politica Para os Fortes de Figado! As Ilhas has que compdem 0 arquipélago, além de Quetina, apenas Détia, Zullait € Maddowg, sio habitadas. Existem alguma outras menores, mas nio apare- eem no mapa por serem muito pequenas fe sem muita importincia (os piratas as chamam de “montes de cascalho”). Elas fazem comércio com Quelina, reconhe- ceendo-a como o centro nervoso da te- gio. Algumas dessasilhas ainda contém ‘uinas antigas nio exploradas, ¢ boatos Rumfustiam: daingue quente que eompor ta cerveja gi, Sheety ¢ brandy, misturado. ‘com aves, agiicat © noes. Dose: 15 Tibares Agquavitae: aguardente de bag: Uma pequena taca parece queimar as entra ‘ahas! Dose; 5 Tibares. de zimboro Fambém € costume misturar rum 3 suco de fruits ou outras bebidas. Vinho € para ofici us, € Cerveja para marinhesros sem stoma {go para hebidas le verdad! Notas estas sio apenas informagces paca tomar as aventuras € os piratas mats interes ‘santes, NAO recomencames 6 consumo de alcool por jogadores, nem sugenimos que tentem expenmentar qualquer das “rece ‘as mostradas aqut Nem por bancadciea, Deixem isso pura 0s personagens. dizem que tesouros preciosos ¢ segredos arcanas estio ld enterrados (assim como algumas maldigées..) Gragas as chuvas que e2em periodicamente ‘no arquipélago, por anos a fio, enormes [pocos naturals surgieam as thas — os ‘cenotes. Com o efeito a erosio da rocha caledeia, cles formaram verdadciess galenas subterraneas, algumas submersas, outras nio, das, Correntes passam pelos cenotes «suas Aguas sio potavers. As guas do arquipélago sio relativamente rasas e escondem recifese vochedos tigoci= 105. Os ventos mudam dle diregio rapidamen. te eas correntes so erriveas esvaziando ou cenchendlo de acordo com a hora do dia. Di- zem existir uma tnica rota seyura (assim ‘como os horinas que deve ser tomads) de ‘Quelina para o Mar Negro, 6 conhecida pelo ‘conselho. Outros piratas servem-se de rotas sinuosas para chegar até a cidade, e nenhuma grande Fragata de guerra vaia com seguranga por essasguas. Além desses obsticulos naturas, grande mimero de selakos (eubardes) rondam as dguas do arqui pélago, dvidos por sangue e presas. ‘Talver pelo fato de que as ilhas antigamente cram sede de um séquito de feiticeiros, suas aguas so carregadas de magia. Qual- quer fetica de detecsio é alterado, ‘corrompido e distorcido, rornando- se completamente ini. Isso ajudou fa manter a verdadeiealocalizagio cde Quelina em segredo, Fala-se que o consetho teria tum tratado com algumas tribos de elfos-do-mar, que sgarantinia o apoio dos ‘mesmo em tempo de gran- de necessidade. Os que conhecem os elfos-do-mar afirmam que eles nunca ‘compactuariam com piratas, |] mas 0 bow-o nio é desment- do (e nem confirmado) pelo Conselho. Outros Piratas A lemandade de piratas do Mar Negro parece no ser a tinica em Aston. Fala-se de um grupo de hhumanoides que ocasionalmence tenta pilhar a costa de Khalifor ¢ ‘io obtém muito sucesso. NEo s¢ sabe se estes humandides estio ligados & Alianga Negra ou sc sio fugitives dela, mas seus ataques #80 erriticos © desorganizados, Nio se sabe onde é sua base ou sequer se eles possuem uma, Seguindo para nordeste € ceruzando 0 cabo sul de Anton, pouco se conhe- ‘ce de nagies mariamas ‘ou antros de piratas até ‘isto. A pair dai cexster algumas bases piratas nas thas que vio de Triunphus até ‘Colina dos Bons Hialflings. As cidades costeias de Hongari, por sua ver, desenvolveram certa atividede Desqucira. Embora os halflings sejam farnosos por produit tabaco, sio raras suas embarea- ‘Gbes que as tansportam, devide principal: mente & atvidade de selakos ¢ outras ragas ‘mariahas ainda mais perigosas. ubindo pela costa, algumas tribos das Montanhas Sanguininas possuem tradicio tle embareagdes, 0 que leva a algumas ‘ocorréncias de piratana. Mas nada tio corganizado quanto a Irmandade. (Os tamurenses falam de uma certa tradicio naval eaté de alguns cis que se estabelece ‘am em ilhas proximas. Mas arualmente, depois da vinda da Tormenta, rarissimas cembareagdes sobreviveram Quelina, a Pérola do Mar Negro A.cidade-porto de Quelina é banhada por éguas azul-tur- quesa ¢ rodeada por uma ‘exédtica vegetasio tropical. Uma apaténcia pacata ¢ tranqila que contrasta com a miisica que vem de suas tavernas ¢ 0 ruldo do estaleiro ‘20 longe. (© aroma de tabaco € rum mist rase a0 de especiaras pilhadas, sempre & venda no mercado a céu aberto, enquanto navios armados balan ‘sam 20 aconchego da maré nos portos. ‘As ruinas reconstruidas so uma visio. de orar o filego do recém-chegado a ‘Quelina © algumas delas apresen- tam inscrigdes em pictogramas estranhos, ainda em tradugio por alguns interessados, Governo A cidade é administeada por um conse- Iho de cinco capities piratas. Quem os ‘escolhe é a propria populagio da ilha e ‘este posto dura toda vida do capitio. Geralmemte, se um membro do conselho morre em duelo, 0 vencedor recebe seu posto no contelho. ‘A funsio do conselho € basicamente admi- ristear 0 porto ¢ proteger a cidade. Todos os ‘savios aportados pagam 5Y%e de sua carga (ox 0 valor do navie) para o conselho, ¢2 eada ois anos os estabelecimentos comerciais da itha pagam uma taxa de 5% de seu lucro. Este montante é guardado para cuidar de reformas no porto, nos estaleitos ¢ qualquer necessidade da cidade. Muitas veres, porém, ‘6 consetho deixa reforms a0 cargo de quem se interessar om fazé-las, Cada conselheito tem um grupo de piratas Jeais que funcionam como guarda de elite & ‘milcia local. Cada conselheito cuida de uma parte da cidade, por vezes pedindo apoio uns Mensalmente 0 conselho se reine no Salio Principal de Quelina, para colocar em ordem possiveis necessidades © questies pertinentes a cidade ‘Muitas das decisées de Quelina sio resolvi- das pelo voto de seus habitantes, mas na ‘maior parte do tempo o local fica vazio, Cada capitio-conselheiro tenta contar com o mal- for nimero de pessoas apoiando suas idéias, Os integrantes do conselho arualmente so Jade, Orontes, Malthus, James K. (a0 lugar de Melikos) ¢ Badsim (no lugar de Zabel) Qualquer tipo de eseravidio € prosbida no ‘efigio pirata. Todo escravo que aporta na cidade € Ubertado,seja pelo conselho ou _mesmo pelos moradotes locas. Iss0 no se estende a reféns importantes de algum capi to, uma ver que eles sio considerados mer cadoria para serem trocadas por ouro, ¢ nio pessoas eseravizadas por alguma nagio, Nio é 4 toa que muitos piratas sio, na verda- de, ex-escravos libertados. Comércio e Religiio Existem dois bons lugares para se nego- iar em Quelina: 0 porto, onde se encon- ‘tram muito grandes (madeira, metais..) e servigos nduticos; eo mercado, onde se negocia qualquer coisa que aparega! ‘Com 0 devido tempo ¢ empenho, pode-se adquirir qualquer meteadoria nio-magiea em Quelina, nao importa quao exdtica ela sea “Todo bosim dos piratas acaba parando li; madeira de Tollon, tabaco de Hongae,ervas ex6tieas de Sambiidia, oias de Pondsmania, armas de Zakharov... qualquer coisa, Logicamente, © mercado de Quelina € pe {queno € pouco seguro se comparado a ‘Veccora — mas alt sera sempre mais Fic encontrar mercadorias cujo comércio seria iegal no Mercado nas Nuvens ‘Tavernas ¢ estalagens abundam na ilha, Sem: pre seri possivel encontrar a qualquer hora tum desses estabelecimentos abertos, cheio de piratas embriagados, ou se embriagando. 'Nio existe nenhum grande templo em Quelina, nem uma organizagaio teligiosa oficial de qualquer tipo. Os piratas io prag- ‘madcos; melhor ndo ter nenhum templo € adorar um pouquinho todos os deuses do aque se valer apenas de um. A maioria dos clérigos patece evitar estas ithas. Existem, contudo, dois ofertorios dis- cretos para o Grande Oceano e para Hyninn, Deus dos Ladries, Defesas Algumas torres guardam o porto 0 mar que circunda Quelina. Cada uma tem trés andares e esto armadas com us bestas médias e uma catapulta grande. As torres que fam nas escarpas estio arma- das com grandes canhées a0 invés de bestas Cortesiade James K. [As defesas podem parecet poueas, mas com a quanudade de navios armados aportados a toda hora em Quelina, seria no minimo arris- ado atacar a cidade. As muralhas que circundam Quelina sio re- ‘manescentes do povo ancestral que habitou itha. El estd remendada em virios pontos mas nem por isto éfrigi. As muralhas que ircundam o estaleito so mais recentes. (Os pontos marcados no mapa si0 possiveis lugares de maior interesse ern Quelina A cida- de pirat, no entanto, abriga centenas de outras hhabitagdes. Alem de suas maralhas estio as terras cultvadas e as hasndar de piratas aposen- tados. A iha de Quelina € um local dinimico © ‘sti sempre em constante mudanga. 1, Praia: entre as duas esearpas,a praia de areia branca fornece passagem até 0 Salio do Conselho ea Praga do Mercado. As aguas io muito rasas para um navio, mas botes podem aportar na aces, 2. Torres de Guarda: as enormes torres foram erguidas e aperfeigoadas durante toda a construgio de Quelina. Cada uma abriga sempre quatro piraas que podem soar 0 sino de slaeme,chamando mais homens pars supriras outras defesas. 3. Castillo de Zabel: 0 castelo foi construido sobre um antigo palacete. Em volta (a) moram os piatas lenis 20 eapitio. Com 3 execucio de Zabel, Badsim vem ten- tando convencer seus aliados a se mudarem para o local, mas ainda sem muito sucesso. ‘Até 0 momento, 0 castelo esta vago. 4. Castillo de Jade: construido no local de uum antigo templo com vista para o mar, 0 ‘eastelo é uma das mais belas habitagdes de ‘Quelina. Nele moram a bela pirata meio-elfa Jade; Mino, a inzeparivel garota tamurense de cabelos curtos e brago direto da capiti; seus oficiais de confianca. O restante da tripulago e de aliados habitam as casas 20 redor da escarpa (4a). 5. Cenates: os dois enormes pasos narurais suprem a cidade de agua pocivel. Nenhum. habitante se atreveria a contaminé-los, cons- ‘lentes da importineia deles para Quelina Um dos cenotes apresenta galerias subterti reas ainda inexploradas. 6. Villa de James K: a antiga mansio de Melikos e as casas que a rodeiam (6a) agora pertencem a James K. Quando cle esta fora dda cidade (0 que € constante), a mansio adminiserada por um casal de pit cle; Bombei e Merluza 7. Salio Principal de Quelina: um antigo templo foi remodelado para abngat 0 salio do conselho. Um sino cham a populagio para se reunir quando necessirio. Mensalmente (ou em ocasides especiais) © ‘conselho se retine ai. Também é no pitio dessesaldo € que sio resolvidos os duclos ou ‘exccugdes, Na maior parte do tempo, o local fica deserto, sendo um bom ponto de refe- réncia para serem mareados encontros ou para se abrigar do sol 7a, Mercado: as ruinas de um antigo merca do serviram de fundagées para um nove. “Tendas e lojasfcam apinhadas,distsbuidas sem muita ordem ao redor do Salio Princi- pal, com mereadores, mendigos, comprado- res e vendedores ambulantes circulando ‘como moscas barulhentas no local 8, Villa de Malthus: a mansio do minotauro € pareeida com uma casa da nobreza de “Tapista, com estiruas, fontes e pomares ador- ‘nando © lugar. Malthus abriga seus oficias, ‘minorauros consigo (Ba) e regularmente con- trata cortesis da Nereida Laseiva para sua festas, que sio sempre memoriveis. 9. A Nereida Lasciva: esta enorme c haxuosa taverna foi construda logo apos 2 fandagio da ‘edade. Mulheres de toda Arton jk passaram por suas ports, trazidas pelo mar ou pelos pirats. A Nereida também funciona como estalagem, sendoa mais eara da cidade pata, @ Tibares de ouro por noite! Janta incluso) A dona do estabelecimento € madame Moria, ajudada por sua flhas, Canibais ¢ Sella Elas so respeitadas em toda Quelins, coisa que jamais conseguiriam em qualquer outro lugar de Arton, devido & sua profissia. Mais de uma cortesd da Nereida tornou-se esposa de um pirata em Quelina ¢ constituiu familia. Madame Moria cuida para que suas {garotas nio sejam enganadas ou maltratadas por alguém e sempre arrania bons casamen- tos. Na verdade, fo! assim que Orontes se cestabeleceu definitivamente na cidade. ‘Tanto a madame quanto suas filhas nio. ‘gostam muito de Malthus e seus pirata, mas accitam negociar com eles. Porém, 0 ‘munocauro jé foi avisado: se acontecer qual- quer maltrato a uma das garotas da Nereida, todos ¢ quaisquer negécios (aruais € fururos) entre o minotauro ea estalagem serio per ‘manentemente cancelados. 10. © Narwhal: este discreto estabelecimen. to é ponto de encontro de varios marinhei- ros. Atris de seu baleio encontra-se um chifte (um dente, na verdade) de um narwhal (um tipo raro de baleia-unicéenio) decorando © estabelecimento, Uma enorme mandibula de baleia serve de arco de passagem de um salio ao outro dessa estalagem. O dono do. local, Ahab, era um antigo baleeiro que aban- donou sua profissio e abriu um negécio em Quelina, mas ainda gosta de contar historias sobre terriveis “monstros do mar”. Bons pregos: uma dose rum custa 4 Tibates; cerve- jae grog, | Tibas; vinho, 1 Tibar de peata 11. Torre de Mon De Foe: De Foe é um ‘meio-elfo que vivia em Malpetrim, Tinha ‘como passatempo pesquisat a histéria de Arton e acabou paruindo para Quelina, inte ressado nas historias sobre a cidade pirata ‘Acabou se encantando com o lugat ¢ estabe leceu-se nailhs, tornando-se cronista dela Ja esereveu dois tatados sobre pirataria e vrios romances herdicos sobre pieatas famo- 0s (sucesso de venda em Malpetrim, \Valkaria e Vectora; a populagio acredita que seja apenas fccio) Ble serve também de mecenas para novos, cronistase abriga 0 Unico médico que reside ‘a ia, Exquemelin, que atende perto do mercado ¢ mora com De Foe. 12. Casa e Tabacaria de Vespuici ‘espacio ¢ sua familia vieram de Hongasi Quelina ‘Temeroso da profecia que ameagava os halflings, Vespacio reuniu sua familia ¢ deci- du abandonar a terra natal, levando consigo algumas mudas de tabaco ¢ alguns segredos 4smv1 Lorca ‘ orn) A) som (VL Janco Mereanse Junco de Gitrra 3 Junce p 15m (M9 ue 4 Bog 2 4omev Longship t Galera 39 Drkiar i 30m ( Tarreme 1 sosma Qualnereme 1 465m a Dromond 1 §8m evi Tabela I: Caracteristicas maxima de argue 1 que poderi utilizar ‘Tonagem: Capacidade de cargs de um rnavio (também chamada tonelagem). dada em toneladas (1000 kgs) Custo: O valor em pecas de ouro que € ‘necessirio para se comprar um navio desse ‘upo. Nore que modificagdes e artilharia sio ccobradas além desce valor Tripulagio: Os nimeros indicam quanridade de tripulantes que cada navio comporta, O primeira nimero é 0 maxi mo de tripulantes, 0 segundo € o médio € © terceiro é 0 minimo, Pode-se relocar tripulagio para 0 espago da carga, mas para cada tripulante a mais, perde-se espaco para uma tonelada de carga Cuno Tonagem “Tripulasao. 40/20/10 70 0r 30.600 160 tom 50.000. 60/30/20 tsten 45000 7280/84/50 22019 100,000 360/220/80 Tow» 70.000 s0/10/s 90 com” 9000 20/8/4 45 000 75000 40/20/10, 160 ton 75/45/25 19010 "7.000 91/20/15 125 0m) 25.000 30/15/5 10m 17.000 30/1575 120%0 43000 1507/90/30 250102 50.000 73/50/15 28040 80.000, 90/30/10 2ton 16000 18/1078 50/30/45 50/40/16 150/95/41 10 0/50/20 170)120/71 270/170/71 25.000 75000 751000 130gon 25000 ton 25000 aoe, 20/85/31 Disparar! As repras para combate de navios sio as mesmas usadas para Robés Gigantes (que sho tratados como personagens), mas exis- tem pequenas alterages. A Resisténcia é a capacidade do navio continuar flutuando em ocasibes especiais deterinadas pelo Mestre (tempestades, atagues magicos, sopros de dragées por exemple), A Armaduea é 0 numero que 0 ‘oponente deve aleangar em uma jogada de 246 (um staque). Forga, Habilidade ¢ PAF sio equivalentes a0, uma vez que navios sio meios de transporte portanto no tém ataques proprios © Movimento depende da forga motriz do navio, sejam velas, remos ou ambos. Observe que na verdade, estas mesmas dlisetrizes podem ser utizadas para se montar QUALQUER veiculo (carros, avides..) em 3D&T. Resisténcia (RES): Em 246, deve-se trae mm mero igual ou menor do que 0 apee- sentado, senio 0 barco afunda. RES joga- da nas seguintes situasdes: Tempestades (oma ver), perda de metade dos PVs da cembareagio (uma vez por rodada) ou magi- as que akerem as condig@es do clima e atinjam a embarcagio. Armadura (ARM): E 0 numero que 0 coponente deve atingit em uma jogeda de atague em 246, Contra Robés Gigantes, crisruras gigantes ou outras coisas esta ‘thas, use 0 miimero entre paréateses. Ele significa © quanto de dano a embatcagio abbsorve, antes de comecar a perder Pv Pontos de Vida (PVs): Igual a qualquer jogo. Se o navio chega a0 PVs ele afunda ‘em 1d6x10 rodadss. Movimento (Mvt): Significa 0 quanto a embarcagio de move — em dezenas de metros por hora — sem considerar vento forte ou efeitos magicos. O numero entre paréateses equivale a 1/3 do Mot ¢ € vsa- do durante um combate. Existem navios ‘com 3 numeros de Mvt; ‘esses sio bareos 1 remo. Tabela II: Estatisticas O primeiro nimero € 0 Caravela 6 Ng) 40 12(4) | as-velas € 0 terceiro ape- Corvets 7 M5) 2 30 (10) Motes deve decane sumtoarean’a Gipper 8 13.) 400 36(12) | minutos remando. A ABs & OM\ & 6@ | quantidade exata de oe po) Bh cen um dia seri explicado Fraga ge) 72 184A mais a seguir Oe AN yl ani) 6 0 gaeai| Artitharia GMM Fug | sei cus dren ae Oe ne @ er) reer acca ws Pioneer 0G A 90) | Cowes pen i Junco deuce FN IZG@ 30 30,10) | ours embareagdex Jcnomae Be) | Ap deaatange ae BI) 2 Be-1si20(6) | ete siocncomentats Lonesiup DEP DH 155126) | conesutineccioro cae 6 Oy 40 15-3-12 (5) [Pequenas e grandes de Spartans t agf ao aesn | Sarormes ME Macias Somcsncon 5 Piaf 36 «18.512 HO eembarcai. nena fy bombardas € trebuchetes, ceanhes muito grandes, que niio podem ser ccolocados em um navio devido 20 seu peso, Mas sio usadas CONTRA embareaces, por fortes e portos foruficados Mangonéis sio armas muito parecidas com bestas ou balistas, mas que auram balas de ‘metal, como canhées anigos. Ataque: £0 bénus que a arma recebe em ‘um langamento de ataque em 2d6. Poder de Fogo (PAF): O nimero em pa rénteses é utlizado quando se ataca a esp: lacio (vera sessio de combate), Os nimeros apos o parénteses sio os danos causados na ‘embarcacio, de acordo com o tipo de pera de artlhata (pequena, média ou grande). Disparos (DpR): Quanta vezes por rodada ‘asea uma pega de arslharia. Em caso de 1/4, ‘quer dizer que a arma, ao disparar um aro, precisa de tés codadas para ser recarregada ‘Tamanho (Tam): O espago que a peca ‘ocupa no barco, medido em toneladas. Esse valor é subtraido do total da embarea- io. Para pegas pequenas, subteaia I. Para esas grandes acrescente | ‘Alcance: Mostrado em dezenas de ‘metros, é a distincia que a arma consegue atingit. Os alcanees sio curto, médio, lon- Ro € muito longo. Para ataques feitos a alcance muito longo, bhi uma penalidade de -4 no ataque, 2 para aleance longo. Catapultas no esti sujeitas a essas penalidades “Tripulagio (Trip): Quantas pessoas da tripulagio sio necessarias para manobrar a arma. O primeiro nimero & pata pegas [pequenas, 0 segundo para médias € 0 ter ‘ceiro para prandes. ‘Gusto: Valor da arma em peras de ouro. O prego pode vara de acordo com a vontade do Mestre (0 apresentado aqu ¢ 0 valor vito da pega) deve ser pago ALEM do tutto donavio. Embarcagdes no s80 construas com armas, ano se em ocas Ges expec. Pegas pequenaseustam 100 moedas de ouro a menos, € a grandes, 100 2 mais 6 s0 fits por cncomenda Exemplo: James K. € capitio do Bravado, um galeio. De acordo com as regras, ele tera Bravado, Galefo RES 11, AR 12, Pvs. 104, Mot. 24 (8) ‘Canhdes Médios (10 de cada lado): Ataque: 24+7, PAF()146+2, DpR 1/5, Ale. 10/20/ 30/40, Trip. 3/cada canhao, Espago: 100 Artilharia Par y1a2/1d242/1a3 ()t/1a3/163+2 (1a /14342/146 Ataque Alcance ads 4 1/10/20/30, 2u+6 1/10/20/36 Catapults 2a+5 15/-/-482 Canhio 2d+7 ues ats Armas de eerco Adete ()346/1d6+2/2a6 ios as 10/20 (30/40 20/30/40/50 Caracteristicas: 3 mastros, 48m de Meia Nau, 60 ton restantes para carya, 75 tripulantes. Navegar é Preciso... ‘A funcio principal de uma embarcagio € it de um lugar 20 outro, sejalevando merea- donas ou tnipulantes. Como saber quanto tempo demora um navio pata ir de um porto a outro? Da seguinte forma Navios & vela perfazem, por dia: MVT x2 smilhas (1,5km) por dia. [Navios a remo perfazem por dia: MVT x3 smilhas (1,Skm) por dia. Para saber quanto tempo demora para ir de lum lugar a outro, basta medie as distincias, ‘num mapa e encontrar a distincia em km, depois do que basta dividie a distancia pela velocidade do navi Exemplo: James K esti levando Sandio € Niele de Malpetrim para Galrasia no Bravado (Mvt 24), No mapa, a distincia de Malpetrin a Galeasia é de 1,Sem, ou 900km de acordo com 2 escala. O Bravado percorte por dia 48milhas (ou 72km), Dividindo a dist cia pelo movimento didrio do navio (900: 72) vamos ver que, no final das contas, James demorari de 12 a 13 dias para cchegar em Galeas Claro que o Mestre pode dificultara via- gem 0 quanto quiser. Aconselho a rolar luma chance de enconto aleatério uma vez por semana. O GM pode também alterar 0 tempo € 0 vento a fim de eriar uma viajem. ‘mais ou menos trabalhosa [As possibilidades sio infinitas; basta lem- bear o quio arriscado é navegar por dguas turbulentas. Quinze homens sobre a arca do defunto.. © grande prazer em aventuras navais para os jogadores porém esti na batalha naval. O combate resume-se em quato fases basicas: 4) Iniciatva 2) Movimento (aproximar ou fugit) 3) Atague (artlhara, arqueiros, abordager, abalro2) 4) Resolugio (danos, bainas, ajustes) Iniciativa: As partes envolvidas no com- bate jogam 246, O que tiver menor ni- mero descreve sua agdo por dlkimo € araca primeiro. Movimento: Em um combate naval, a ago se inicia a distincia € as naus devem se aproximar umas das ovtras a fim de pode- rem entrar em alcance de ataque. AA distincia inicial depende do clima e do momento do dia e € dada na tabela IV. (Os combates comegam geralmente no ‘momento em que se descobre exatamente ‘que esti vindo no horizonte, ‘Mvt: mostra a distincia minima par se perceber se algo movendo-se no horizonte Ainda nio se pode ver qual € tipo da ‘embarcagio (ou até mesmo SE é uma embargo). ‘Ver: Nessa distincia consegue-re identi ‘car vagamente o objeto mével (criatura, navio etc) Tipo: Agora jé é possivel identificar 0 ‘objeto (apo de navio, espécie de criarura... Indent.: Pode-te identifcar os brasdes, exc dos ou bandeiras de um navio (pirat, de _guerra, reino etc) ¢ outros detalhes maiores Detalhes: A embarcacio estf perto 0 sufi- ciente para que mais detalhes € especificagdes, como niimero de canhdes, ‘tamanho dos mesmos, até mesmo as faces Cones de figuras mais importantes. PPorém, a distincia também determina © quanto tempo dura uma rodada € quais asées podem ser eferuadas, Um navio se aproximando de 2000 metros permite d- ‘versasagdes por parte de seus tipulantes, como prepararem armas, feitigos et ‘O mesmo ndo ocorrem quando navios mo: Vimentam apenas 2 $00 mewos um do outro [ATabela V mostra 0 tipo de rodada de acordo com a distincia entre as embarea G6e8 € 0 tipo de acio possivel Para resolver a etapa de movimento, ea jogador joga 146 ¢ soma o nimero entre parénteses, a0 lado do movimento nor- ‘mal na Tabela IL Esse nimero eqivale a um tergo (1/3) do ‘movimento normal de una embareagio, que pode ser alterado de acordo com a velocidad

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