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FISICA II 107. EDIGADO TERMODINAMICA E ONDAS ‘A grande galxia M1 na canstelagéa de Andrdmeda possi uma extensdo maior do que 10" km [100,000 anas-uz}. Sue distncia até a Tera 6 igual aaproximadamente 2,9 x 10° anos-z.Yedos os ‘orps desta goléxia — estrelas, gases luminosos, pei interestlat outros materasnéo visves nesta imagem imtvaattogdo gravtacnnalexstante entre eles 12.1 IntRopUCAO Por que os planetas, as luas ¢ 0 Sol so aproximadamente esféricos? Por que alguns satélites artificiais da Terra giram ‘em torno dela em 90 minutos enquanto a Lua leva 27 dias para completar uma volta em torno da Terra? E por que os satélites lio caem ¢ retomam para a Terra? O estudo da interago gra- vitacional oferece respostas para estas © outras perguntas relacionadas. Conforme acentuamos no Capitulo 5 (Fisica 1, a gravi tagio € uma das quatro classes de interagdes existentes na Natureza, ¢ ela foi a primeira das quatro a ser estudada exter sivamente, No século XVII, Newton descobriu. que a intera- ‘go que mantém os planetas em érbita ao redor do Sol € a mesma que faz a magi cair de uma macicira, Isso marcou 0 comego da mecdnica celeste, o estudo da dinimica dos astros. Hoje, nossos conhecimentos da mecnica celeste nos permi- te determinar como colocar um satélite artificial da Terra em uma Grbita desejada ou escolher a trajetGria exata para ¢ viar uma nave espacial para outro planeta. Neste capitulo estudaremos as leis basicas que governam a interagio gravitacional, Esta lei é universal: a gravidade atua do mesmo modo entre a Terra e o seu corpo, entre o Sol e um planeta, ¢ entre um planeta e uma das suas luas. Aplicaremos 2 lei da gravitacdo para fendmenos tais como a variagao do peso com a altura, as érbitas de um satéite em torno da Terra eas érbitas de planetas em tomo do Sol. 12.2 Let pe Newron pa Gravitagéo ( seu peso, a forga que atrai voc para o centro da Terra, talvez seja 0 mais familiar exemplo de atrago gravitacio- nal que voc conhece. Estudando 0 movimento da Lua e dos ‘ho mantidos em 6rbita em tomo do centre de masa da gona pol ago da planetas, Newton descobriu 0 carter fundamental da atragio gravitacional entre dois corpos de qualquer nawureza, Jun- tamente com as ts leis do movimento, Newton publicou a lei da gravitagio em 1687. Ela pode set enunciada do seguin- te modo: Cada particula do universo atrai qualquer outra particula com uma forca diretamente proporcional 20 produto das respectivas massas e inversamente pro- porcional ao quadrado da distancia entre as particulas. ‘Traduzindo matematicamente, essa lei pode ser escrita na forma oa lei da gravitagdo), 2a) conde F,,¢ 0 médulo da forga geavitacional que atua sobre cada particula, m, em, so as massas das particulas, r 6 a distancia centre elas (Figura 12.1) eG 6 uma constantefisica fundamen- tal denominada eonstante gravitacional. O valor numérico de G depende do sistema de unidades usado ATENCAO» Como os simbolos g € G so muito pare cidos, é muito comum confundir as grandezas gravitacionais representadas por estes simbolos. A letra mindscula g é a aveleragio da gravidade, que relaciona o peso w com amass ‘m do corpo através da equagio w = mg. O valor de g é dife- rente em locais diferentes da Terra ¢ sobre as superticies de coutros planetas. Em contrast, a letra maidiscula G relaciona a forca entre dois corpos com as suas massas e a distancia entre eles, A constante G denomina-se universal porque ela possui sempre o mesmo valor para dois corpos independen- temente dos locais do universo onde os corpos estejam. Na préxima sego mostraremos como G se relaciona com g, contudo lembre-se de que estas letras representam grandezas completamente diferentes! 4 ‘ReuRA 121, Duas part separadas por uma dis atraem mutuamente pela agio da {orga gravtacional que uma exerce sobre a outa. As duas Forgas possuem médulos iguais, mesmo ‘quando as massas das particulas so bastante diferentes, rR ee @ © FRoUtA 122 O feito gravitacional na parte extema de qualquer istribuigdo de massa com simetiaesférica € 0 mesmo efeito produzido supondo-se que a ‘massa total da esfera estaja| a om seu centro, capiruLo 12 GRAVITAGAO : As forgas gravtacionais atuam sempre ao longo da linha que une as duas particuas, constituindo um par de agdo e reagdo. Estas forgas possuem sempre meédulos iguais, mesmo {quando as massas sio diferentes. A forga de atraglo que o seu corpo exerce Sobre a Terra possui o mesmo médulo da forga de atragio que a Terra exerce sobre voc’. Qu Salta do trampolim de uma piscina, a Tera se move em sua diregdo! (Por que voc® néo nots isso? A massa da Terra écerea de 10" vezes maior do que a sua massa, de modo que a acele- ragdo da Terra é igual a 10” da sua aceleragio.) Enunciamos a lei da gravitagdo em termos da interago entre duas pariculas. Verifca- se que a interagao gravitacionl ene dois corpos que possum disribuigdes de massa com simetria esférica (tal como esferas macigas ou esfera ocas) é igual &imerago gravtacional entre duas pariculaslocalizadas nos Centos das respectivas esferas, como indicado na Figura 12.2. Portanto, quando modelamos a Terra como um corpo esférico de mass mip 2 forga que ela exerce sobre uma particu ou sobre um corpo com simetriaesféviea de massa 1m, sendp ra distincia entte seus respecivos cetros,€ dada por _ Gaz 22) desde que o corpo estejasitnado na parte extema da Terra. Uma forga de mesmo médulo & retlizada pelo corpo sobre a Terra. (Bssas afirmagdes serio demonstra na Segéo 12.7.) Para os pontos situados no interior da Terra a situaglo é diferente. Se puéssemos fxze tm furo até 9 centro da Terra e medssemos a forga gravitacional em diferentes profundi dades, verifcariammos que aforg gravtacfonal diminai com o aumento da profundidade,em vex de erescer com i". A medida que um corpo penetra no interior da Terra (ou em qual- {uer outro corpo esfrico) as partes externas da massa da Terra opostas em elo ao centro xercei sobre o compo forgas em sentidos contéros. Exatamenteno centro da Tera, a fort sravitaconal exercida pela Terra sobre o corpo igual a zero, Corpos que possuem uma distibuigdo de massa com simetra esfériea so muito impor- tantes, porque lias, plantas e estrelas tendem a possuit una forma esférica (Figura 12:3. ‘Visto que todas as particulas de um corpo sofrem a ago de frgas gravitacionais que tendem a.aproximé-las ente sas artculastendema se mover para minimizaradstincia entrees Por causa disso, corpo tende naturalmente« possuir uma forma estériea, do mesmo modo «que uma porgao de barotende a assumir uma forma esférica quando vocé comprime o bar tem todas as diegGes. Quando o corpo celeste possui massa pequens este efeito 6 bastante reduzido porque as forgas gravitacionis so menos intensas, e estes corpos tendem a nao assumir uma forma esférica (Figura 1236) © [AGUEA 122 (a) A massa do Sol de 1,99 x 10” kg & suficientemente grande para que as forza gravitacionaisFagam com que ele adquira uma forma quase esférca com euio igual a 696,000 km. (b) © asterdide Gaspra é um corpo com forma irregular eujo comprimento é aproximadamente igual 220 km. A massa aproximada de Gaspra é somente de 10" kg, ¢ as forgas gravitacionais entre suas partes no sto suficientes para superar as focgas interatOmicas que fazem Gaspra manter sua forma sida, 12.2 LEI DE NEWTON DA GRAVITAGAO 3 FRGURA 124 Principio de funcionamento de uma balanga de Cavendish, usada ppara.a determinacHo do valor de G. (O fingulo de deflexto esté exagerado para maior clareza, DETERMINAGAO DO VALOR DE G Para determinar o valor da constante gravitacional G, devemos medir a forga gravita- cional entee dois corpos de massas conhecidas m, ¢ m, separadas por uma distincia r co- nhecida. Esta forga é extremamente pequena para corpos existentes em laborat6rios, mas ela pode ser medida com um instrumento denominado balanea de toredo, usada em 1798 por Henry Cavendish para determinar 0 valor de G. ‘Uma versio moderna da balanga de Cavendish 6 indicada na Figura 12.6. Uma haste leve ‘e rigida em forma de letra T invertida 6 sustentada verticalmente por uma fibra de quartzo fina, Duas pequenas esferas, cada uma com massa m,, estdo fixas nas extremidades dos bragos horizontais da armagio em forma de T. Ao aproximarmos duas esferas grandes, cada ‘uma com massa m,, nas posigdes indicadas, as forgas gravitacionais fazem oT girar de um. ‘pequeno fingulo devido & torgdo. Para medir esse Angulo, fazemos um feixe de luz incidir sobre um espelho fixo na haste do T, O feixe refletido atinge uma escala graduada e, quando oT sofre uma torgdo, o feixe refletido se move ao longo da escala. Depois de calibrar a balanga de Cavendish, podemos medir as forgas gravitacionais e, portanto, determinar 0 valor de G. O valor atualmente aceito (em unidades SI) € dado por G = 66725985) x 10°" N+m?/kg? Com trés algarismos significativos, escrevemos: G = 6,67 « 10°" N + mifkg*. Como 1 N= 1 kg+mis', as unidades de G (em unidades fundamentais do SI) também podem ser cexpressas como m'/(kg +s’). [As forgas gravitacionais devem ser adicionadas vetorialmente. Considere duas massas exercendo forcas gravitacionais sobre uma terceira massa, a forga resultante sobre a terceira ‘massa é igual & soma vetorial dessas duas forgas gravitacionais. No Exemplo 12.3 utilizamos cesta propriedade, normalmente chamada de superposiedo de forgas. hn Couto de uma forga gravitacional A massa m, de uma das cesferas pequenas da balanga de Cavendish é igual a 0,0100 kg, a massa m, de uma das esferas grandes ¢ igual a 0,500 kg, © & (667 x10" N SOLUGAO O médulo de cada forga 6 dado por kg X0.0100 Kg)(0,500 ke distincia entre o centro de massa da osfera pequena e o centro de ‘massa da esfera grande 6 igual a 0,0500 m. Caleule a forga _gravitacional F, sobre cada esfera produida pela esfera mais proxima, Rs ‘celeragdo produzida por atra aque uma esfera pequena e uma eafera grande sojam destacadas do Aisposiivo deserito no Exemplo 12.1 ¢colocadas # uma distancia {de0,0500 m (entre seus centros) em um local do espago muito afastado de outros corpos. Qual & 0 médulo da acolerasio de cada esfera em elagto 8 um sistema inercial? 0 gravitacional Suponha (9.0500 mj? Esta forga 6 muito pequena. Lembrete: Os dois compos sofrem orgas com médulos iguais,embora suas massas sejam muito diferentes. SSOLUGAO A forga sobre cada esfera possu o mesmo médulo caleulado no Exemplo 12.1, acelerapio a, da esfera menor possui médulo E133 x10" N #13310 mv? mm opt” 13* 10" 4 caPiTuLo 12. GRAVITAGAO A aceleragdo a, da esfera maior possui médulo E133 10° N y= ew NON 66 10 mist oon “Oso” AOI BRL ‘Superposig&o de forgas gravitacionais ‘Tiésesteras esto localizadas nos véntices de um triingulo retingulo de 45° (Figura 125). Determine o médulo, a diegdo e o sentido da forga sravitacional esultante sobre a esfera menor exercida pela agio das dus esferas maiores, SOLUGAO Devemos usar o prinefpio da saperposicio: a forca ‘gravitacional resultante sobre a esfera menor 6 a soma vetoral das dus forgas gravitacionais produzidas pelas esferas maiores. Podemos calcular a soma vetorial usando componentes, mas injciaimente achamos os médulos das forgas. O médulo da forga FF exercida pels esfera grande superior sobre aesfera menor & dado por (6651 x 10-" N +m? kg? 10.500 kg}(0,0100 kg) (0.200 my + (0,200 m)? = 417 x10" N, (0 médulo da forge F, exercida pela esfera grande inferior é dado por Fy = (65110 N omg? (0500 kg}0.0100 kes) (0.200 m) FR = 83410 N, 0s componentes xy destasforgas sto Fim (47 10° NY(o0s 45") = 295% 10""N, Ry = (417 x10" Ny(Gen 45") = 2,95 x10" N, R= 83410 N, B20. (0s componentes da forg resultante sobre esters menor so diados por Row Fit Ry = ls x10", Fw By, + Fy, = 295 x10 N. ‘Talvez.o aspecto mais marcante sobre a forga gravitacional que um corpo exerce sobre outro é que ela atua a disténcia sem nenhum contato entre os corpos. As forgas eléticas € ‘magnéticas também possuem este aspecto mais marcante, bem como as forgas da interagio fraca © da interagdo forte discutidas na Seco 5.6 (Fisica 1). O conecito de campo é um ‘métodbo itil para descrever forgas que atuam a distancia, Um corpo produz uma perturbacio ‘ou campo em todos 08 pontos do espago, ¢a forga que atua sobre outro corpo situado em um dado ponto é uma resposta do campo do primeiro corpo nesse ponto. Existem campos asso- ciados com as forgas que atuam a distincia, de modo que mencionaremos campos ‘gravitacionais, campos elétricos, campos magnéticos, e assjm por diante. Néo necessitamos do conceito de campo gravitacional para os estudos deste capitulo, de modo que no momento no prosseguiremos essa discussio. Porém, em capitulos posteriores, verificaremos que 0 conceito de campo uma ferramenta extremamente poderosa para descrever interagées clétricas e magnéticas. Embora as forgas sobre as esferas possuam médulos iguais, os _médulos das duas aceleragbes ndo sto iguais. Note também que as aceleragées no slo constantes; as forgas grevitacionais aumentam {A medida que as esferas se aproximam. ‘GURA 25 A force gravitacional resultante sobre a esfera de 0,0100 kg € a soma vetoral das forgas gravtacionais exercidas sobre ela elas duas esferas de 0,500 kg. ‘© modulo da forga resutante 6 dado por B= JEP + E® = J13* 10° NY + (295 x 10 -F NY = 117x10"'N, sun direso em relat ao eixo Or 6 dterminada pelo tngulo 2.95 x10°* N Soactan ae S10 N Vocé capa de mostrar que esa fora nd est dirigida para ‘centro de massa das duasesferas maiores? (Veja o Problema 1242) 146", 123, PESO 12.3 Peso fo PESO Definimos o peso de um corpo na Segio 4.5 (Fisica 1) como a forga de atragao gravita- cional exercida pela Terra sobre o corpo. Podemos estender nossa definigdo, O peso de um ‘corpo é a forga gravitacional resultante exercida por todos os corpos do universo sobre © corpo. Quando o corpo esté préximo da superficie terestre, podemos desprezar todas as ‘outras forgus gravitacionais e considerar somente a atraglo gravitacional exercida pela Terra sobte o corpo, Na superficie da Lua consideramos 0 peso do corpo como a atrago gravita cional exercida pela Lua sobre o corpo, assim por diante. ‘Se modelarmos a Terra como um corpo esfrico de raio Ry € massa m, 0 peso w de um corpo pequeno de massa m na superficie terestre (a uma disténcia R do seu centro) € dado por 2.3) ve Fn GMM (Peso de wm compo de massa m na a Fo SA Sti eet) PPorém tamibém sabemos da Segio 45 que o peso w de um corpo, é a forga que produz uma aceleragdo g quando o corpo esti em queda live, entio, pela segunda let de Newton, Ww = mg. Igualando esta relagdo com a Equagio (12.3) e dividindo por m, obtemos z ore (aceleragao da gravidade na superficie terrestre). 24) ‘A celoragio da gravidade g éindependente da massa m do corpo, porque m no aparece na felagio anterior. Jé conhecfamos este resultado, porém agora verficamos como ele decorre da fei da gravitago. Com excegio de m, a8 demais grandezas da Bquacdo (12.4) so mensurdvels, poranto usando-se esta relagdo podemos determinar a massa da Tera. Explicitando my da Equagéo (12.4) e usando os valores R; = 6380 km = 6,38 x 10° meg = 9,80 m/s’, achamos Re? mp = = 5,98 x 10™ kg, resultado bem préximo do valor de 5,974 x 10* kg atualmente aceito, Quando Cavendish mediu G, ele determinou a massa da Terra usando este método, ‘Em um ponto acima da superficie terrestre situado a uma distincia r do centro da Terra (a.uma altura r ~ Ry acima da superficie), o peso de um corpo é dado pela Equagto (12.3) suibsttuindo-se Ry por r, mgm (25) 7 © peso de um corpo diminui com o inverso do quadrado da distncia a0 centro da Terra |A Figura 12.6 mostra como o peso varia com a altura acima da Terra para uma astronauta {que pest 700 N na superficie terestre. woke ‘Quando est em um aviso voando ‘uma altimde elevada, voce pes realmente menos por estar mais Tonge do centro da Terra do que {quando esti sobre a superficie terreste. O efeito 6 bastante ppequeno, poréim mensutivel Vocé & capaz.de mostrar que, a ‘uma altura de 10 km acima da superficie terresee, sen peso é procisamente 0.3% menor do que seu peso sobre a superficie tereste? FHquRa 26 Uma astronauta ‘pesando 700 N na superficie teresie sole a ago de uma ‘orga gravitacional menor em pontos acima dessa superficie (10 m= 1000 km). A astronauta esté a uma distancia r do centro ‘da ‘Tera; sua altura acima da “superficie terestre & dada por Po Ry= r= 6238 10°, 6 CAPITULO 12 GRAVITAGAO © peso aparente de um corpo na superficie terrestre difere ligeiramente da forga de atragZo gravitacional exercida pela Terra porque a Terra gira e, portanto, ela no & pre cisamente um sistema de referéncia inercial. Em nossa discussio anterior desprezamos este efeito e a Terra foi considerada um sistema de referéncia inercial. Voltaremos a di cutir o efeito da rotagdo da Terra na Segao 12.8. [Em nossa discussdo sobre peso, consideramos a Terra um corpo que possui aproxi- madamente uma distribuigdo de massa com simetria esférica. Porém isso ndo significa supor que a Terra seja uniforme. Para provar que ela nio pode set uniforme, vamos inicialmente calcular sua densidade média; ou seja, a massa por unidade de volume da Terra. Supondo que ela seja esférica, seu volume & 4p at a Vp = Say? = £4(6,38 x 10° m)* = 1,09 x 10" m’ : $(638 x 10° m)? = 10 (p(x 1000 kg/m?) | A donsidade média p (letra grega “r6")¢ igual & massa total dvidida pelo volume vapor tofal da Terra, 2 1, , 39110 Kg. 5500 kg/m? = 5,5 glen’. wo} | Néctes Ve 109 x 10" m? 8 | gue” , 2 eS (Compare com a densidade da égua dada por 1000 ky/m’ = 1,00 gem’,) Caso a Terra SE His fosse uniforme, as rochas nas vizinhangas da superficie terestre deveriam possuir esta I Min ensidade, Na eaidade 8 rochasigneas da superficie terest, tas como ogranito © 0 art rah gnaisse, possuem uma densidade aproximadamente igual a 3000 kg/m’ = 3 gicm’, em- wttheH "bora algumas rochas baséticas possuam uma densidade aproximadamente igual a 6 a 5000 kg/m? = 5,00 g/cm’. Portanto a Terra ndo pode ser uniforme,¢ o interior da Terra deve possuir uma densidad maior do que a densidade da superficie terrestre para que a sua densidade média seja de 5500 kg/m’ = 5,50 gem’ De acordo com modelos geofi 0s do interior da Terra, a densidade méxima no centro da Terra é aproximadamente igual a 13,000 kg/mm’ = 13 g/cm’, A Figura 12.7 mostra um grifico da densidade em fungio da distancia ao centro da ‘Terra. guna 127 A densidade diminui & ‘medida que aumenta a distancia 20 centro da Ter, GOL Gravidade em Marte Voce est projetando uma missto para Jevar homens até a superficie de Marte, que possui aio rq 340 10° me massa my = 682 x 10” kg, O vefulo explorador que deve pousar era Marte posui um peso na Tea ‘gual a 39.200 N. Caluleo peso Fea aceleragfo gy devorrentes da gravidade em Marte: ) «uma altura de 6,0 10° m acima da superticie de Mate (a distinc entre a bia do saslite Fobos ca superficie de Mart); b sobre a superficie de Marte. Despreze os efeitos das (rauito pequenas luis de Marte 2 65110" No 3 Pag*)(6, 42. 10" g)(4000 ke) (410° my = 1940 N. A aceleragio decorrente da gravidade de Marte no ponto considerado é SOLUGAO 4) Ne Equagdo (125) substiuios a massa my fee N. 0.48 mist or my. O valor da constante gravitacional G & sempre o mesmo em qualquer local do univesso; ele é uma constant fsica fundamental. A distincia r entre 0 ponto © 0 centro de Marte dada por 7 = (6,0 x10" m) + (340 x 10° m) = 94% 10" m. ‘A massa m da nave espacial que deve pousar em Macte é dada pelo seu peso na Terra w dividide pela aceleragio da gravidade @ na Terra: 39.200 N 7g OR mst ‘A massa da nave & sempre a mesma esteja ela na Terra ou em, Marte, ow em qualquer lugar entre estes planetas. Usando a Equagio (12.5), = 4000 kg. rm” 4000 kg Esta acelerago é a mesma experimentada por Fobos em sua ‘rita, a uma altura de 6:0 x 10° m acim da supertcie de Man, 1) Para achar F © gyn supers de Man repetios os cileuls anteriores, substtuindor = 94x 10° m por Ry = 3,40 x 10° m. De modo altematvo, como F sy $80 Jnversamente proporcionais air (em qualquer ponte fora do planeta), podemos molipicaro resultado da paste (a) pelo fator 94x10) 3,0 «10% m CConvidamos voc® a completa os ecules pelos dois métodos ‘mostrar que na superficie de Mare f= 15.00 Ne y= 3,7 Ou seja, Fe gy na superficie do Marte possuem valores aproximadamenteiguas a 40% dos respectivo valores na supericie da Te, 12.4 ENERGIA POTENCIAL GRAVITACIONAL 12.4 Eneraia PoTenciat GRavITACIONAL ‘Quando na Seglo 7.2 (Fisica 1) desenvolvemos o conceito de energia potencial gravita- cional, a forga gravitacional que atua sobre um corpo foi considerada constante em médulo, diregao e sentido. Isso conduziu ao resultado U = mgy. Porém, agora subemnos que a forga ‘gravitacional que atua sobre um corpo de massa m em qualquer ponto fora da Terra é dada de forma geral pela Equagiio (12.2), F, = Gmmir*, onde m, € a massa da Terra e r é a dis- tdneia entre o corpo e o centro da Terra, Em problemas para os quais r varia de modo suficiente para que a forga gravitacional ndo possa ser considerada constante, precisamos de ‘uma expressdo genérica para a energia potencial gravitacional. Para obter essa expresso, seguimos as mesmas etapas indicadas na Segio 7.2. Consideramos um corpo de massa m fora da Tetra e, inicialmente, calculamos o trabalho Wy Fealizado pela forga gravitacional quando o corpo se move ao longo de uma reta que 0 tune ao centro da Terra, movendo-se direjamente para cima ou para baixo, como na Figura 128, desde 0 ponto r= r, até 0 ponto r = r,. Este trabalho é dado por of ar, 26) onde F, é o componente radial da forga gravitacional F, ou seja, o componente que aponta para fora do centro da Terra, Como a forya F aponta para dentro do centro da Terra, F, € negativo. Este componente 6 diferente da Equagio (12.2), que fornece © médulo da forca gravitacional, porque ele possui um sinal negativo: (27) Substituindo a Equagdo (12.7) na (12.6), vernos que Wa, € dado por Wows mmf a = Gram _ Gram (128) ‘Atrajetéria ndo precisa ser retiline; ela poderia ser uma trajetsria curva como a indicada na Figura 12.8, Usando-se umn método semelhante ao da Seco 7.2, vemos que est trabalho ddepende apenas do valor finale do valor inicial de r,¢ nfo da trajet6ria descrita. Isso prova também que a forca gravitacional é sempre conservativa ‘Agora definimos a energia potencial gravitacional U correspondente de tal modo que Wea, = U; ~ Uy, como na Equacio (7.3). Comparando este resultado com a Equagio (12.8), vvernos que a definigio apropriada da energia potencial gravitacional ¢ dada por w= - St" (energia potencial gravitacional).. (12.9) ‘A Figura 12.9 mostra como a energia potencial gravitacional depende da distancia rentre © corpo de massa m ¢ o centro da Terra. Quando 0 corpo se afasta da Terra, a distancia r aumenta, a forga gravitacional realiza um trabalho negativo, ¢ U aumenta (isto é, torna-se menos negativa). Quando o corpo “cai” para a Terra a distancia r diminui, a forge gravita- cional realiza um trabalho positivo, ¢ a energia potencial gravitacional diminui (isto é, toma-se mais negativa) \Vocé pode ficer confuso com a Equagio (12.9), porgue ela afirma que @ energia poten- cial gravitacional é sempre negativa. Porém voc® jé eneontrou valores negativos para U anteriormente. Ao usar a relagio U = mgy na Segio 7.2, voot verificou que U se tomnava ne- gativa quando o corpo de massa m se encontrava em uma altura y abaixo do ponto que voce escolheu para U =0, ou seja, sempre que adistincia entre o corpo e a Terra era menor do que uma certa distancia arbitrria (Veja o Exemplo 7.2 na Seco 7.2).Ao defini U pela Equacio (129),escolhemos U igual a zero quando o corpo de massa m se encontra em uma distncia infinite da'Terra (r = =). A medida que o corpo se afasta da Terra, a energia potencial grax vitacional diminui e, portanto, tomna-se menos negativa. Caso fosse nosso desejo, pode- sfamos fazer U = 0 na superticie terestre, onde r = R, simplesmente adicionando a quanti- dade Gmm/R, na Equagio (12.9). Isso faria U se tomar positiva para r > Ry, porém estarfamos pagando 0 preso de fazer a expresso de U ficar mais complicada, Rte termo 7 ( Teajetoria y stilinea ‘Teajetsria\ om Ih 4 runs 28 Trabalho realizado pla forge gravitciona! quando corpo se nove a longo da ceordenada aia r=, a6 0 pong =O taba realizado por F'é sempre o mesmo tanto no Caso de uma sera elioen ttn no de uma tetra cor, ‘AGURA 128 Giifico da energia potencial gravitacional UJ contra a distincia ro centro da Tera, Note que U é sempre negativa, ‘mas U torna-te menos negativa medida que a distncia r aumenta 8 CAPITULO 12 GRAVITAGAO adicionado ndo alteraria a diferenga de U entre dois pontos arbiteéios, que & a tniea sgrandeza que possui significado fisieo; foi por esta razdo que preferimos omitir este termo.¢ usar a Equagdo (12.9) para a energia potencal gravitacional ATENGKO» Tome cuidado pera nfo confundir a rela da forca gravtaconal, dada pela Equagio (12.7), com a relagao da energia potencial gravitacional, dada pela Equagto (12.9). A forgu F, € proporcional a I/r? enquanto a energia potencial gravitacional U & pro- porcional a I/-4 Com a ferramenta da Equacio (12.9), podemos agora usar relagées gerais de energia em problemas para os quis a forga gravtacional dependa de Ir", Quando a forca gravitacionl é a Sinica forga que realiza trabalho, a energia mecénica total do sistema & constant, ou Se conserva, ‘Noexemplo fornecido a seguir usaremos este principio para calcular a velocidade de escape, a velocidad minima necesséria para que um corpo escape completamente de um planeta. , MSUUUWRR “Da terra até a lua” Segundo um livro com este titulo escrito ‘por Jilio Verne em 1865, um obus com trés homens foi disparado em diregZo & Lua por um gigantesco canhio embutido na Terra na ‘lérida. a) Calcule a velocidade minima necesséria na boca do ‘cankido para que 0 obus disparado verticalmenteatinja um altura ‘qual a raio da Tera, b) Caleule a velocidade de escape ~ ou Sea, & velocidade minima necesséra para que o obus escape completamente da Terra. Despreze a resist8ncia do ar, a rotaglo da ‘Terra ea atragio da Lua, 0 aio da Tera é dado por R= 6380 km = 6,38 x 10° m,e a massa da Tera é 1m, = 5,97 x 10°" kg (voja o Apéandice F) SOLUGAO «) A nica forga que realiza tabalho & a forga ‘ravitaconal conservativa, portanto a energia medica toa se conserva: Ky + U,= K, + Uy Se | 0 ponto incl 20 ponto da altura maxim, de modo que a velocidede no ponto 2 v, = Se oro da Terra € Ry, entior, = Rye r= 2Ry (Figura 12.10) Seja ma masse do obus (Com os passageiros).Podernos calcular usando a equagio da conservago da energia mecfnica Ky+ Uj K+ Uy Jol Set noof ages [Git [CST 10" Nom eg VS HT 10" Ky Re 638 x10 m = 7900 mis (= 28.400 kwh). by Novamente existe conservagio da energia mectnice, logo K, + U,= K+ U,, Desejamos que o obus seja capaz de “angie” r=, sem nenhuma energia cinétiea, ou seja, K, = 0. Quando 0 ‘bus esta uma distancia infinita da Terra, a energia potencial também é nula U, = 0, de modo que K, + U; deve ser zero para ‘que 0 obus apenas escape até o infinito. Quando 0 obus & laparado,a fond ogi inca, posi com a een povencil raicioal U, negative deve igual zr: 2a (28) pm e(- Set), (Rom, (SSRI Nag NETT RI) Re 6,38 x 10% m_ = 112 «10% m/s (= 40.200 km), Este resultado no depende nem da massa do obus nem da Airegdo na qual o obvs foi langado, Os langamentos modernes {eitos da Fldrida devem fomecer essencislmente esta mesma velocidade para se escapar da Terra. Uma espagonave no solo em Cabo Canaveral jf esti se movendo a 410 msde este para esteem viruule da rotago da Terra; langando-se a espagonave de este para lest, ela recebe “gratuitamente” esta contibuigio para a velocidade de escape. Generalizando nosso resultado, a velocidade iniciel v, necessria para que um corpo escape da superficie de um astro esférico de massa M e aio R (desprezando-se a resistencia) (dads por (velocidade de escape). ‘oot pode usar este resultado para caleular a elocidade de escape da superficie de outros astos. Par Mart, voce achari 5,02 10° mis, para Jupiter, 5.95 x 10" mvs, ¢ para o Sol, 6,18 x 10° mis, ‘RaURA 1210 Um projtil disparado da supertiie da "Terra até uma altura igual 20 raio da Terra, 4255 0 MOVIMENTO DE SATELITES OUTRAS RELACOES ENVOLVENDO FORCA E ENERGIA POTENCIAL GRAVITACIONAL ‘Uma relagdo entre @ forga gravitacional que age sobre um corpo, Equagio (12.7), € a respectiva enorgia potencial gravitacional, Equacao (12.9), pode ser obtida usando-se os métodos da Seglo 75.As Equagées (7.17) ¢ (7.18) mostram que o componente de uma fora em uma dada ditegéo é igual a0 valor negativo da derivada de U em relaglo 2 coordenada correspondente. Para um movimento ao longo do eixo Or, pee (12.10) de ‘A forga gravitacional possui somente componente na diregio radial, de modo que pode- mos trocar x por r na Equago (12.10). Encontramos (Smt) - Gore a2ay Este resultado concorda com o valor de F, da Equagio (12.7) de onde partimos. Con- forme acentuamos antes, F, é negativa, mostrando que a forea aponta no sentido oposto 20 do crescimento de r. ‘Como observacio final, mostraremos que quando estamos nas vizinhangas da superficie terrestre, a Equagio (12.9) se reduz ao resultado familiar U = mgy obtido no Capitulo 7, Inicialmente reescrevemos a Equagio (12.8) do seguinte modo Wyn = Gry I Quando o corpo esté nas vizinhangas da superficie terrestre, entio podemos substituirr er, pelo raio da Terra R, no denominador, logo Usando a Equago (12.4), War = mat = 1). Substituindo-se cada r pelo respectivo y obtemos justamente a Equagio (7.1) referente ‘ao trabalho realizado por uma forga gravitacional constante. Na Seco 7.2 usamos esta relagdo para deduzir a Equacio (7.2), U = mgy, de modo que podemos considcrar esta cexpressiio da energia potencial gravitacional como um caso particular da relagio mais geral dada pela Equagio (12.9). 12.5 O Movimento bE SaréLiTes Satditesartficiis em 6bita em tomo da Tera contituem um fto Familiar na vida con temporina, Porém, quas sfo os fatores que determinam as propriedades das bites e como cles permanecem em érita? As respostas podem set fornecidas apicando-se as leis de Newton e usando-s a lei da gravitagio, Veremos na proxima seeo que o movimento de planetas pode se analisado de modo semelhante. Para comegat,retome ao raciocini feito na Seglo 3.4 (Flsica 1), quando discutimos © movimento de um projtl. No Exemplo 3.6 um motocilista se langa horizontalmente da éxttemidade de um moro, deserevendo wma trajetériaparabslica que termina no solo plano na base do morro. Caso ele sobrevivesse erepetisse esta experfncia com velovidadescres- Centes em cada langamento, ele chegaria ao solo em pontos cadaver ras afastados do local do langamento. Fle poderia se langar com uma velocidade suficientomente grande de modo doe a curvaturadaTera passasse a serum fato importante. A medida que ele cui a Terma se neurva embaixo dele. Caso el se lance com uma velocidade suicentemente grande e caso 6 topo do morro sejasuficientemente clevado ele poderia dar a volta na Terra sem retornar parao solo. Muitos satélites, inclusive este telesospio de ras gama, foram calocados em érbita por Gnibus cespaciis da NASA. 10 CAPITULO 12 GRAVITAGAD ‘A Figura 12.11 mostra uma variante do tema apresentado no pardgrafo anterior, Um corpo ¢ projetado de um ponto A em uma diregdo AB tangente & superficie tereste. As tra- Jet6rias de (1) até (7) mostram 0 efeito do aumento da velocidade inicial. Nas trajetérias de {@) até (5) 0 projétl nfo volta para o solo e torna-se um satélite artificial da Terra, Caso no cexista nenhuma forga retardadora, a velocidade quando ele retorna ao ponto A é igual & velocidade inicial,€ 0 corpo repete este movimento indefinidamente. As trajetrias de (1) até (5) se fecham sobre si mesmas e denominam-se érbitas fecha- ‘das, Todas as Srbitas fechudas ou so elipses ou segmentos de elipses; a traetéria (4) é uma circunferéncia, que é um caso particular de elipse. As trajetrias (6) ¢ (7) denominam-se “rbitas abertas, Para estas traet6rias o compo nfo retoma ao ponto A ¢ afasta-se da Terra para sempre. A rbita circular como a trajet6ria (4) indicada na Figura 12.11 constitu’ o caso mais sim- ples, de modo que vamos analisé-lo com detalhes. Ele também é um caso importante, porque ‘muitos satélites artificiais possuem érbitas quase circulares e as Srbitas dos planetas do sis- tema solar também so quase circulares. A tnica forga que atua sobre um satélite artificial em 6rbita circular em torno da Terra é a atragdo gravitacional exercida pela Terra que esté orientada para o centro desta e, portanto, para o centro da érbita (Figura 12.12). Conforme discutimos na Segio 5.5, is80 equivale a dizer que o satélite descreve um movimento circu- lar uniforme e sua velocidade é constante. O satélite nfo esté caindo vertcalmente para a ‘Terra; em vez disso, ele esté constantemente caindo tangencialmente em rorno da Terra, sua velocidade tangencial na érbita circular é exatamente suficiente para manter constante sua } auRA 1229 Exercicio 12.6. 12.7 Umhomem adulto tipico possul massa igual a 70 ke. Qual & 4 forga que a Lua cheia exerce sobre um homem quando ela esté «dietamente sobre ele a uma distancia igual a 378,000 km? 42.8 A massa do Sol 6 333,000 vezes maior do que a massa da ‘Terma A distincia média entre voot eo centro do Sol é 23.500 vezes maior do que a distancia entre voeé e o centro da Terra. CCaleule 0 médulo da razio entre forga gravitcional exercida pelo Sol sobre voed e a forsa pravtacional exercida pela Terra sobre voot. 12.9 Determine 0 médulo, a direst € 0 sentido da forga _gravtacional resultante exerci pelo Sol pela Terra sobre a Lua ‘quando a Lua esté em cada uma das posigSes indicadas na Figura 12.24, (Note que a figura ndoesté desenhada em escala, Suponha que 0 Sol esteja no plano da drbita da Lua em torno da Terra, cembora este caso sejararo,) Use dados do Apéndice F. Las rea uf \ ty hey Sol Sol Sol © » © ouna 22¢ Exereicio 12.9. 12.10 Determine 0 médulo, a diregdo 0 sentido da forga _gravitacional sobre uma particula de massa m que esté na metade da distincia entre dois corpos com simetra esériea, um de massa ‘m, €0 outr0 de massa m,, Sendo m, > m,-A distincia entre 08 ‘centro dos corpos com simetiaesférica & igual a d. 142.11. Duas esferas uniformes, cada uma com massa igual a (0,260 kg, esti fixas nos pontos A e B (Figura 1225). Determine ‘o médulo, a diregio o sentido da aceleragoinicial de uma cesfera unifome com massa 0,010 kg quando ela ¢ liberada do repouso no ponto Pe sofrendo apenas atragbes gravtacionais das esforas situadas em Ae B. . “bom, una 225 Exerc 12.1 ‘ Seqko 123 PESO 42.12 Conslte 0 Apéndice Fe use os valores da masse e 60 rio do planeta Pluto para calcularaaceerasio da gravidade na superficie de Pluto 12.43 Sabendo que eaceleragdo da gravidade na superficie da “Terra igual a9,80-mis, qual deve sor altura acima da superficie temesire na qual acelerapo da gravidade 6 igual a 0980 ms"? 42.14 A massa de VEnus 6 igual a 81,5% da massa da Tera, © seu rai 694,9% do aio da Tera.) Usando estes dado, calcle @ ‘celeragao da gravidade na supecicie de Venus. b) Qual €0 peso de una peda de 5 kg na superficie de Venus? 12.18 Titinia, maior ua do planeta Urano, possui um rio {gual aj do raio da Tereae massa igual ay da massa da Tera 4) Qual a aceleragio da gravidade na superficie de Tita? 1) Qual é a densidade mi de Titnia? (Este valor 6 menor do que a densidade media das rochas, uma evidencia a favor da hipoese de que Tita se baicamente constitu por geo) 12.16 Rei, uma das luas de Saturno, poss raio igual a 765 km ‘ea acleragio da gravida na sua superficie 6 igual a 0278 ms Calcul sua masa sua densidad méti, 12.17 Usando-se umn balanga de Cavendish para a mesida da constant gravitaional G, veriicou-se que uma esfera uniforme 28 capiruto 12 de 0 40 kg stra outa esfera uniforme de 0:00300 kg. com uma forga igual a 8,00 x 10°" N quando a distincia enire 0 centros destasesferas € igual 0.0100 m. A aceleagtio da gravidace na superficie da Terra € igual a 9:80 mis, «0 rao da‘Tera 6 igual a {6380 km, Caleule a massa da Terra usando estes dados, 12.18 No Bxemplo 124 (Segio 12.3) desprezatnos 0 efeito sravitacional das luas de Marte. Fobos, a maior de suas duas lus, possuiraio aproximadamente igual « 12 km uma densidade ‘média igual a 2000 ka/m’. a) Caleule a forga da gravidade de Fobos sobre o vefculo explorador de Marte do Exemplo 12.4 supondo que ele esteja sobre a superficie de Fobes. ') Faga uma discussdo para veriicar sea aproximagéo usada no Exemplo 124 foi apropriada, "AO 124 ENERGIA POTENCIAL GRAVITACIONAL 12.19 O asterside Dactyt, descoberto em 1993, possui um raio ‘apenas 700 me masta aproximadamente igual a 3/6 « 10" kg Use 0s resultados do Exemplo 12.5 (Seséo 12.4) para caleular a ‘yelocidade de escape para um objeto na superficie de Dacty. Poder uma pessoa atngi esta velocidade apenas carsnhando? 12.20 Quando em érbita, um satlte de comunicagio ata a Tecra com uma frga igual a 199) KN ea energia potencial sravitacional do sistema stdite-Terra (clativa a uma distincia infnita ent estes corpos) é igual a-1,39 10" J: a) Qual 6a altura do satlite acim da superficie terest? b) Ache a massa do satéite 12.21 Use os resultados do Exemplo 125 (Segio 124) para caleuar a velocidade de escape para uma espayonave sar ) da superficie de Marte; b) da superficie de Ipiter. Use dados do Aptndice F.¢) Porque a velocidad de escape no depende da sassa da espagonave? 12.22 Dez dis apés seu langamento para Marte em dezemibro de 1998, espagonave Mars Climate Orbiter (massa igual a 629 kg) estava a uma distincia de 2,87 x 10° km da Tera ese deslocava com veloidade igual a1 20 x 10° km/h em relagho Terra. Neste ‘momento, qual era a a energiacingtica da espagonave ex relaglo 2 Terra eb) a energin potencial grvitacional do sistema espagonave-Terra? SEGAO 125 0 MOVIMENTO DE SATELITES 12.23 Um satélite da Terra se move ao longo de uma éxbita circular com velocidade igual a 6200 mis. a) Caleule o tempo de uma revolugao. b) Calcul a aceleragio radial do satéite em sua éebita, 12.24 Qual €0 perfodo da revolugio de um satsite da Terra de ‘massa m que descreve urna 6rbita circular de raio igual a 7880 km (orca de 1500 km acima da superticietereste)? 12.28 Qual deve sera velocidade orbital de um saélite que escreve uma érbita circular de rai igual a 780 km acima da superficie terestre? ‘SEGAO 125 O MOVIMENTO DE PLANETAS: 12.26 No século XIX pensava-se(incorretamente) que existiria um planeta denominado Vulcan que descrevia uma 6rbita circular ‘em torno do Sol com um perioda de 19,7 dias, Caso Vulean existsse realmente, qual deveria sero rai da sua Gebita? 42.27 Acsirela Rho! Caner esté# uma cistincia igual a ‘57 anos-tuz da Tera ¢ possui massa igual a 0.85 vez a massa do Sol. Verificou-se que existe um planeta descrevendo uma é¢bita circular em tomo de Rho! Caneti com rai igual 30,11 vez 0 raio da dita da Tera em tomo do Sol. a) Qual é a velocdade orbital © ) 0 perfodo orbital do planeta de Rho! Cancsi? RaviTacho 12.28 A Grbita de Venus em torno do Sol ¢ aproximadamente circular, Use 08 dados do Apendice F do raio orbital edo periodo ‘orbital de Venus para caleular a massa do Sol 12.29 a) Use a Figura 12.13 para mostrar que a distincia entre © Sol e um planeta no periélio é igual a (I - ea distincia entre o Sole wm planeta no afélioé igual a(1 + e)ae, portanto, a soma destas duas distincias 6 igual a 2a. b) Pluto 6 chamado de planeta externo, porém durante o periio em 1989 ele estava

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