You are on page 1of 44
nivercitade Recent do Nietge co Sea vrn ae Cs Eason Rejane de Mencis Supe stra ‘te Poot. Acombardanent sar ‘Ana Rvs Magalies isto: Prego drat, Nia Coren Yana neo Reeao ‘ieron avers Lins Pra ico Ramon sda cc Coit © 2003 Ee Svan de Alencar Deni de Soa Ft Ingres no Brad Dighc onan aa liga nena de Bate 2a SEL OR at oF “To¥NN-400 Reasia-DE ie ori) eee Seach 2556) ‘shumatht edt ou dete teers Nesta parted sec ia ene rms rol coda, Facacatloraes clara i Pines Conver Ueda Alenest Eunice Soriano de sa CEhiwuade malas perspectvs /Eoe aimee Alencar Dente Soe eth ~~ Besa: Editors ‘Univerade de Bastia, 2003 2p ss 85-250075 cso, Feith Dsnise de Sou Til. ‘cou 159954 guest t. Sumario tbc dn i lige, 7 Preficio da tercelta edgio, 11 Capitulo 1 O que € criatvidade, 13 ‘A personalidade criatva, 17 Cinividade como conjunto de habiidaes copnitias, 26 A Hleniengbo de individu siaivay 33 Conclistes, 97 Reteréncias, 38 Capiculo 2 1 process ctiativ, 43 A tnporeaneis da preparagso, 47 ‘© moment da tominagio, 50 Elementos exsenciais do proceso cristo, 56 Reforéncias, 57, Capitulo 3 Criativiade: abordagens teoncas, 61 rc e+ de tenia i coerbuigtes ds gual, 67 ica 64 Cities da pialogis hamaira,70 Teoria comportamnentaly 74 CCaatividade e o papel dot hemisttis cerebral, 75 Modelos sstémicos de eviativilae, 79 Keteréncias, 88 CO presente texto relleteo estado atual do eonhecimen= vo sobre eriaildade, a parr de excudor realizades especisl- mente no tmbizo da pacologia © da educasso. Eaperomor que asa intigae 0 letra comperender melhor este fensmens fascinante, ajudar a incorporae a cricvidade em sua prtica profissional ea encararo desfio de ser erativo em ums socie- dade em que as posbldades de realzacdo plena do potencial clatvo so muito redusidas rasa, ran de 2001 Capitulo 1 O que é criatividade ‘Sem coragem e sm fa cratvidade & impos Erich Fromm Muttas sa0 as defingoes propostas para 0 rermo ividade. Aualisaudoras, pale-se eonscatit que 930 hd srovdo quanto a0 significado exato do terme nem consenso, acerea da extensto em que essa habiidade se diferencia da itteligéncia, ou, pelo conerti, constic uma faceta da inte- ligencia que nio tem sido avaliada tradiionalimente pelos testes de intelgtneia. Ao dscutr criatividade, alguns autor res, como Mansfield e Busse (IYB1), lembeam, ainda, que Ssinuviaue € gut woucelio rela, sllemtsia que OF pr da prolugao criaiva. Martindale (L989), a0 fazer uma eviho da infltocin ch vasidveisafeunen en fnionamentd do tiatlvo,conelui que produgie criasiva ocore somente qu feist uma unio entre hail de eeagos personogicns, motiacionaise de attudes Feldhusen (1995) chama a arengio pata v Caracteristicasafetivas e cognitivas pode ser influenctada € sdesenvolvida por eonaigoes do ambiente no qual 0 individu ‘ets inser, oe Sian Alencar e Denise eSous Feth Criatividade como conjunto de habilidades cogni (Os process cogitivos dem rexpeto aos process p= won a5 mate proemnen tes neste grupo: apresentacin de idaias divergenter inant dls, humor e fantasia; preferéncia por uma aprendingem wn sependente: deseo de tentartarefas diets; divergencia das ‘asimas vigentes quanto 20 prdprio sexo. Torrance observ ainda que o fato de set uma cnanga mats eiativa nto umes acantia de que seré também um aul mats etiatwo. Sao freqientes 05 casos de exiancas muito craves (eapecaluma £€ meninos) que wio demonstrat o msm era vineidade ‘80 decoreer dos anos. Esse fenomeno de prandes quedas ne ‘riatividade € explicado em tcrmos de presses de grupo ¢ Prettes soca, epecalmente a presses contra 95 eis Aue temo hsbito de asce muitos yerpuntas, da aeocing tte divergenciae anormaidale « da enfare exoges divisio de papéis ede comportamentos entre a generar, Seber 5€ que a indepenéncia e inciativa so earacteratices com ideradas tpicamente masculinas; id a intuigdo, a esponea. veidade scsi 0 upc sexo feminina, A eis Aue a prestonam a erianga a2 ara seus paps © ape seneat apenas 0s tages culuraimence considerados aden, dds a0 prprio sex0, diminuem as possibldades de crescimont cle sua criatiidade A identificacao de individuoe criativos Silientanos anteriormente que a criatividade envolve ms procesospucolgicos presents er tds os indiviuos ne Bian de Alannar «Deine Sv Feth, $= fe também que © processo entatvo € algo comploxoy rultidimensioal e diel de se investiado empricamentn Dense us insteumensoe de crlacoidade mals utilizados 30 mente, destaram-xe 0s Testes Torrance de Pensamento Cra (Cineanice, 19742, 1999) e 0 Teste de Pensamento Criatioo ~ Produgao Divergene (Urban ¢ Jellen, 1996). © primero avalin ft eriatividade verbal e figurative dos individuos, 20 passo que f segundo se concentra apenas na criatvidade figurative neretanco, €necessario descacns que testes de erorividadls presen Tevantadas 2 eeu tospeitn, como as apresentadas a seguir (CTrelfinger, Renzulli ¢ Feldhusen, 1981). 'A pmeira queso die respeito a0 grat em que a9 me~ didas de eviauvidade ou de pensamento divergente eter mente se diferencia de oveas medida de processon witty, nv adaneras limite « alguns quests tém sik ‘Como, por exemplo, le medidas de intligtncia. HA mits Cmuvéaias neste sentido, nao ze abservanda acordo entre te diacenees ests dn tema, A segunda questo i re tito 8 validade dos testes de criatividade, ou seja, exten To cm que estes testes realmente estariam medindo ‘raividade, a qual, como slientado anteriormente,impiea tanto processes cogitivos como trags de prsonahiae. Ake» ‘zo, alquns procedimentos iilzados na apuragio dos (estas Sav aubjeives,podendo compromter, Jessa form, a fidedic: hidade dor revleades. Nesse sentido, Tieffinger ¢ colaboray dores (1981) comentam: Devempster cau finer enc sobre atti oth tem medias cota pus, parlance “oda wiidade de ister. pesar de an eds ‘mero dvetente no canine sia comple sobre ciate them qovvelque rca vals bbl ddesnglecrni que deserpeahan um pope porate mt cae (Outros métodas paca identiicagio des individuos mais criotvo’, coma a inaicagao por parte dos protessores ou dos colegin de chive dos aluues que se destacam neste aspecto, ‘do também cee problemas, implicando a neceridade ce um treinamenta de professores e ahunos para que possam tormar- mais efetivas na avaliagdo da criatividade. Renzulli, Smith, ‘White, Callahan e Hartman (1976) desenvolveram as Escalas ara avaliagdo dr caractersicas covrporementas de anos com hablidadr speris, por meio das uais os professores avaliam seus alunos em diversis areas, mend a cstatvtdade Alguns isensrclativos 8 eritividade a indor necsa areata so: “demonstea grande curios acre ‘constantemeste fzendo erzuntas, “gosta de corer riscos; avencueiroeespeculativo"e “pera um grande nimero de ins fu solusées para problemas e perpuatas; fequentemente ofe rece respostes incomuns, diferentes, Snicase ineligentes™ Tem sido sugerido tamer, com base em estudos dem vidos ateamente estes, eons ayueles vealissdos por MocKinnon « Baron, que alguns tagos de personales criminam ral gran, Neste sentido, testes de personalidade tém sido utilzados, uma ver que possbilitam 20 avaliador vetfcar os trgos de personalidade perunentes 20 individu avaliado ¢ sua telago com a crlatividade (Feith © Alena 1992). Eneretanto, aio se deve conclu, partir de pesquisas sobre as caracteriscas de miu aeameme Ltatre>, tals tayos euaiam yescntes ene eiangas que futuramenee orto grandes concribuigoes eriaivas 2 cored Eunice Soriano de Aleneare Deis de Sou Fleth cviatividade pode eer demriirads em termor de intereses € aticudes. Segundo esses estudiosos, 0 individuo eriativo ex pressa atcudes ¢ iceresses por atvidades erativas. Dentie fos inventérios de interesse mais uilizados, podem cca. “Ln venti para adescoberta do talento cxatio™ (Kiri € Dri 1976), *Alguma eoisn sobre ies’ € "Que Vj de yesnoe 4°, atmos elahorados por Khatena e Toreance (1976) Em fungio das difieuldedes e dae limitaces dos tees de eriatividade, Witty (1981) sugete, também, que se bu quem outeas formas de avaliagto, Uma de suas sugestes for exemplo, apresentar um fe, que poder set sobre 2 vids tna floresta oy nas ately slicicanky avy alae yu a4 no filme. Para avliagso da esatividade, so escolhidas, «1 to, as composeses que denotem maior orginalidade. Mais recentemente, Amabile (1996) props ums sé cea para avaliagao da eriatwidade, denominada técnica de ier » peti do que yeam svalinglo consensual. Ele inclu prereuiosae de tavlan « acres realizadag pets prow, rrefosoncancomt at teguinces ‘caractersticas: (9) envolver a elaboragio de wm produto ‘observive: (b) ser do tipo aberto, permitindo Meibilidade © coriginalidade ma reposts e (6) no depender do dominio de habilidades especitens, como a habiidade de desenhar, por ‘exemple. A wwalingdo € ccaiads yor jen, « cles wena age independent, julgar 0 produto em viriss dinensdes eavalst (0s produtos em uma orden randmica or outro lado, Hocevar (1981) defende 0 wso de i ‘ventris Sov teazagoese envolvimeno eth atvidades era tivas, Ble enplien queer dec ives incyedoe © pei nalidade aio fete para Wdenrificar eareelatar de cons ‘Giatividode ducio eriativa Avalie criatvidade constitu: uma torefa desafiadora, esse sentido, Starko (1995) recomenda + vombinar tnstrumentos de avahagao de critividade com 9 AefinigGo ou 8 toca de cratividele aca pelo avaindos usar fonees milhplas de avaliagia, Nenhum instruments dle eriatvidade apresenta evidéncia suficiente de val de e fidedignicade, ‘studar toda a informagao disponivel not manuais€ revis- tas especalizadas sobre of instrumentos a serem usados na svalingb. Conclusoes Segunda Feldhusen (1995), » pe ris paste envolver tr elementos do funcionamento humanor (a) wan conjunco de estratégas cognitvas para processir nova infor rmacies: (b) uma ampla bagagem de canhecimento e habil dads em um dominio especico e(<) um conjunto de ai ses, cacauesbuitas © mueayoes que predspce 0 indivaduo 3 wornrae newar altemariat, neves eon apropradas. & important lembrar,entretanta. que 0 prea ‘tativo ndo € resultado, exclsivo, de fatoresintrapessoais, ras emerge da interaga0 do andividuo com 0 ambiente, De fundamental inportdncia, so fares ds contextosaciocultral 8 xpred iiclhda ‘Eunice Soriano de Alencar ¢ Dene de Sout Feith ——— Referencias ALENCAR, E. ML. S. (1998), Personality tras of Brasilia creative sentsts. Cif and Take frac. 1, p14 18 [ALENCAR. E. M. L Ss FLEITH, D. S. 2001). Superdotades: determinants, educagio¢ ahstanenio. S30 Paulo: EPU. AMABILE, T: A. (1909). Growing wp creatine: Buia, NY. The Creative Education Foundation Pres. AMABILE, TM. (1996). Creat in the concert. 2 ed, ouldes, CO; Westview Pres. ANDERSON, HH. (10651. On the meaning oferetiviy [9 ANDERSON, H. H. (Ong). Creatviey in childhood and ‘adolescence. Palo Alto, CA: Science and Behavior Books ARIETI, 5. (1976), Cieaiey The magic shes. Nowa York Beste Booke, BARRON, F (1969), Creative rz an cease process, Nova, Yorks Holt, Rinehart 8. Winston BLOOM. RS. (1985), Developing talen in young people, Nowa ‘York: Ballantine. CRUTCHMIELD. KS. (1962)-Conformity anal ceatvedhinkins Im GRUBER, Fe al (Org) -Camtemporeryajproaches to rave thinking, Move Yor: Atherton Press 170-140. CSIKSZENTMIHALY1, M. (1996). Creasvty, Nova York HarperCollins 8 DEMOS, GO. D.: GOWAN, }. C. (1967), Introduction. In GOWAN, 1. C.G. ec al. (Org). Creativity, Its educational ‘implication. Nova York: Wiley. 1-7. FELDHUSEN, J, F (1986). A conception of zee. In STERNDERG, R. J. (Org). Concpion of gidness. Mova Yor CCambeidge University Prose p 112-177 ————. 119951. Creativity: A knowldeve base, retacognitive skis, and personality factors. The Journal of (Creve Behar, 29, p. 255-268, FLEITH, D. 5, ALENCAR, EM. L. §; (1992). Medias de ceracvidade, Piolo: Toa « guise, 8, p. 319-176 FUSTIER, M.; FUSTIER,B, (1985) Patiqu de la creat, Ps ris: Enueprise Moderne GIGLIO, JS. (1992). Aspecnepenlions da eitividade. In GIGHIO. 7.0. (ne). De evita € de educaedo, Campines Usicamp, GUILFORD, J (1967). Te nate of oman nligene. Nova Yok: McGraw (1971). Poteniliy or eveaivey In GOWAN, J.C, TORAANCE, E. B (Org). Educating the abl. Icha, NY: Peacock, 202-208. (1979) Wy beyond the 12. Guide 10 improving ‘nlignce end creat, Balfalo, NY: The Creative Education Foundation HILL, K. Gi AMABILE, TM. (1999). A socal psycholosies! reraetive on creativity: Intinse motivation ad creative it the classroom and workplace. In ISAKSEN, S.G. el. (Ore) Understanding and recogni erst: the emergence of @ de line. Norwood, N: Able. . 400-432, HOCEVAR.T (1081) Maseurement of ccativty Review al tique, Journal of Pesonalty Aszezment.n 45. 40-464 KMATENA, J; TORRANCE, EF (1916). Manual or Ketone ‘Terrance emai peresption imecntory Chay Stork KOESTLER, A. (1964). The act of creation, Nova York MACKINNON, D. W. (1968). The nature and aucture of creative talent. In RIPPLE, R. E. (Ore). Leeming and hur stl: Educational Bychalgy. Nova York: Harper (1965). Personality and the realization of the renee potential Americus Pt s 20, 273-201 (1962). Identifying and developing creativity fn GOWAN, J.C3 DEMOS, G.D.; TORRANCE, EP (One). (Creat ecatonal mpleaons, p. 6089. Nova York: Wiley. (1979). PARs contribution tothe conceptalcation ond study ofeeatiity. la TAYLOR, fA GETZELS, } W. Ore) Diner in mtg Chagos Aldine, MANSFIELD, R. S BUSSE, TV. (1981). The psychology of eavy and dscovery. Scents and their work, Chicago. IL: Nelwon Hall MARTINDALE, C. (1989), Pesonsliy,stuation and creativity IMULUVER, J. As KONING, RR REYNOLDS, CR (Ons) Hlodbook of eis Nova York: Plu Press p, 211-232, MASLOW, A. HL (1968). Taard a paychology of being 2. Princeton, NJ: Vas. Nésrand. —— Critividode OSTROWER, F (1990). Assume cviagte etic. Rio de Jans ro. Campos. PARES, & J. (L967). Creme Bohawor gudedook. Nova York Scribner's [RENZULLL $; SMITH, L. H WHITE, A. J; CALLAHAN, CM HARTMAN, R. K: (1970). Seales for rating he behavioral charactors of sper dents. Manild Cennen, CT: Creve Leamine Pres RIMM, 5.B; DAVIS, UA. (1976). A GIFT An instrument for the identification ofcreatviy. The Journal of Creve Behar, 1 10.p, 178-182, KOE, A. (1979). Pacers and printing. In TAYLOR, LA GUTEELS, J. We (Onn). Perypciner mere Chieagoy Ik Aldine SIMONTON, D. K. (1994). Greases. Wha make Morya uy, Nova York: The Guilford Press STARKO, A. J. (1995). Coty the elasroom. White Plains, NY: Longman. STEIN. M. 1 (1978). Seman ony Io vol 1 Nowa York: Academie Press, hol procedure SUCIIMAN, J. (1981). Creative thinking and conceptual ison. In GOWAN, J. DEMOS, G. D, TORRANCE, Ef (cad. Creasy fs educaanal nolan. Nowe York: Wiley 89.95, TORIANCE, EP (1965). wands (M6, Np Prentice-Hall rae boar Englewovat (19748). Torrance Tests of Creative Thinking Norms-technical manual. Bensenville, IL: Scholastic Testing Service. (19748). Pde e ouinarcriavidade? Sto Paulos FUL (1999). Torance Tess of Creative Thinking: Norms ‘and technical manual. Bensenville, IL: Scholastic Testing Service TREFFINGER, D. Js RENZULLI, J. Ss FELDHUSEN, JF 1981), Problems in the asessment of creative thinking In BARBE, W. Bs RENZULLI,}S. (Org). Poycology and education ofthe ped. Nova York: Irvington. URBAN, KK, JEILEN,H 0; (1996) Toucfor one Thinking ~ Drowing Production (TCT.DP). Lise, Netherlands: Swees and Zeilinges WITTY, B.A. (1981). The education of the gifted and the creative in the USA. In BARBE, W. B. ¢ RENZULLL I. 5. (Orgs). Prychology and education of the gifted. Nova York Irvington. WITTY, Ay LEHMAN, H.C. (1968). Nervous inseabilty and wens: Poetry and Beuon. In BARBE, WB. (Ons) Peycolory td education of he fed: Selected readings. Nova York: Appleton: (Century Crofts, p. 258.270. YOUNG, J G (1985) What eveat Behavior, 19,7287, ty The Jouenaof Corae Capitulo 2 O processo criativo (© mundo & wma perpétua surpresa, em perpétvo rmovimento, E um perpétuo conite dt eriago ‘Nachmanovitch Maitas sn as describes do proceso erative que a itera- tra noe ferece © que chamam a atengio pata ditintos aspec tos que se sobresaem em diferentes momentos desse process, Poincaré, f em 1902, fa eleréncia a diferentes fses Us ite ho, consderanda a primes win fase ecflexiva de pesquisa © Secsteuto (fue de propaagsoy: # eg seria uma fave smiente de amadurecimento de xias, da qual emergira uma fintese excolhida por uma sorte de sensibilidade estétca pro- fonda, que corretponderia 8 fase de iluminagéo, destacando ainda s fase final de veriicgio de wes. Tambem 1 bt Jo culo XX, Helmholte (apa Sin, 1728) desereveu 0 proceso ince considerando tte eee 9 aruracSo. que consste 12 nid dado. tos € enaagdes a fim de desenvolver nowes ‘esa; a incubagéo, wanda novas combinaghes de idéias sio ‘nmonisadas sem um efogo consent; € a iuminagao, quan th a solugso ou a resposta emer. Deserts bent semethonte fi speesentads por Wallas (1926107) em sew Hur A arte dy ponzameno. Este slienta ‘ve no process de se chegat a wna nova generalizagio, vel ‘80 ou expressio pocica de uma nova ids, quatto ettgioe Poderiam ser observados: a preparaio, a incubacio, a lumina ‘80 a verficagto. No primeito, 0 rablema € investgad ern todas as ieyoes. No segundo, dois aspects destacamse: di ante este eto, 0 indviduo nu end volunttia ou concen femente pensand no problems particulars uma série de acon tecimentos ments inconscientese involunttiog toma Inone Este estigo transcorera, pois, tanta enquantoo individ eves tabathando mentalmente em outos problemas como em tum momento em que eaivete fotslmenterelaxado de qual ‘quer trabalho mental consciente. 4 iluminay3o, yue seria @ ‘momento em que ocore aida ou slug, de meno grad ema forma instaninea e no esperada, send diel exercer Sobre ela algum tipo de controle ou influencia. Finalmente, « wstfcagso cris earacensicae semelhantes 3s da preparacto, onstinindovae a avaingso da slugs ota. Nesta fase 0 tiador arm de desenvolver uma atv lego retonal, deve também exereet seu pensamenta ero, o que ole, sleuinae wees, a ceformular sua kis orignae ou mesmo a abandonar eu problema cu questo. No segunda metal do siculo XX, dvetos autores cha smaram atencio para a necessidade de se ieluit outan capa ‘0 processo criativ. Stein (1974) sugere. por exemple, que a ‘tap de prepatago seria preceia por uma def ormulacto de Iupoteses acerca do problema investigado. Além disso, ape 3 slaboraydu « 4 vexiMagao das solugdesencontrades, seria in rescind a romunicagto dos ssulakn oluidos Da mesa forma, Estrada (1989) propde a inclusgo de wma foce de ‘auestionamento que antecederia de preparaeio. A fae de ‘qvestionamento envolveria a percep de uma stuagso camo rotten, tuto de nos inquire intelectual de ssa ca osdade, Eze autor assinal, ands, a necesedade de comnts | | ! (aide cago das slugdes encontradas. Motamed (1982) explica que 10 proceso de criagio néo termina com a descoberta do prod mas com a comusicay deus uma audienca, modvande, asim. outs indidine + exploraem nove pk senvolverem esfrgos erative, ‘A descrigio do proceso eratvo ¢ sinds oferecida por ‘Smimov ¢ Leonie (1960), que, a0 examinaren a eiagdo cien- ‘ia, cosneram que Hes Bes stints se destacam de trea ee 0a ce similar aos demaistipor de ego: @ reperagfo, qu incl» formulagio do problem, a eaboracto dat hipitsese do méto do de investgagio; a propria nvestigngao, que inclu o teste de hips; a solugio do problema com sua comprovagio na pré- "ca, quando iss0enecessana © postive Em uma andlce de eriagso clestfies, snes autines de tacam a capaeidade de observacio do pesqicat estar atento a fatos aparentemente insigniicanes, ass que por deviam ser exencais para resolves o proteins Ese aspeco fo ‘ambém salient por Beveridge (1988-44), que asin expres ou, "és amcesiqanns Wea nase per Ue abervai, el tivaraquela ante mental de ear censeantennte em busca do inesperad € ter como habicoo exame de toda pista ue & chance nos apresentar™ pois, fundamental ter uma aed ‘observadorae ter uma mente abeta em relagio 40 acae0, como tvs ao pretoutzala pet Mosom prego AeDaLANeS, que, no Via G, Sein “Dem ad epirsollomprdoy ies prene beri. A literatura € ica de exemplos de cienitas que chee ram 3 novas descoberas grag 3 sm capacidade de abservar € de estar atento a0 inesperado, coma Ronggen, na descoberts das Ratos , ¢ Fleming, da pencilina arc becrdlr egracionan; laos; Seeniemy semelhanre cls atvialeeriadors ae ate, difsronciand bhi res prfodosfundamentais, qe eam prepara, est te Atenrare Renien Soa Feith gio da obra ¢ sua elaboragto, Sein (1974) taubém acrdita (gue 0 pruceaw de cragfo nes elénciae no 6 roralmente die wre de ering etees Mtoe (IORI) aerecentaaue a cae fos cionfieae artsticarequerem os mesmos méados de pen Samenta. Por outro lado, Cawelti, Rappaport e Wood (1982) sfrmam que enqvanto 0s clentstas tentam solucionar proble- tas por meio da definigho de problemas ¢cestager das hie fea, on aust ttm de lidar com problema rénieae, come, pot Chemply eologo de coven © sevrers adepada Em uma desta mais recente, Amabile (1996) susere que 0 proceso ciativo se desenvolve a partir das seguintes et pas: 0 individuo endif a earefa ou o problema a sr socio rrado como resultado de uma estmulacao itera (cutosa, por exempla) ou exis (uabalho encomendado)s em eg, PetoerS ou reupera uma bngagem informa ferent 80 foblema; depois gera alternatives de respostas, valida © comu- fica a solucio encontrids; , Gnalment, decide sea slucao deve ter implementads ou abandonada, “Tendlnciasrcentes no estudo da crauvdade tm salle tado o papel do ambleate uw procesto criativo. Segundo {Guikasentmubalyt (1998), para compeosntor nen panera & ne ressrin considera og abientes strico, sociale cola. Sob isa perspectiva, no se pode entender 0 proceso criti 10> Tando os individuoe dot ambientes nos quas els eto inser clos Iso ndo sige, entretanto, a negacio da infuencia de fatovesinteapestoais no processo de eriayo, Cauno avila ‘Aleucat (1994) « Felunen (1995), © eforga «a daicaso an Ctabalho, como mbna emvvimenta eo prazr na reatz@0 Gd taefa, s30 aspector importantes na prougio cxatva, Essa limenso encontra-se presente no rlato de motes cients artisag, coino no eas de Thomas Edivon, 90 alirmar que a Criaividade implicava 95% de ranspiacan € 214 de ispeasSo proces dle eriatvidade deve ser entero, portant, como resultado da interaco de fatres invidunt e ambientais, ave Ccvolvem aspects cogitvo,afecivos, sci, culturas his: résicos. |A importancia da preparacdo Examinando oe relaun de atstas pstcos,eseriores puctane vieatnen algun aepector comune wr sess. Unt (ele dr rapeito 8 prnclta etapa do processo, que tem sido ttadicionalmente deserita como fase preparatia, Nessa fase ‘oma lembra Kneller (192663) "0 criadr I nota, iscute, Indags, coleciona, explora, propor possvels solube> © porera suns focas frau he produgo artiste coma no da ctiago cientlfica. No prime to cata, como observado por Smirnov Leontiey (1960:352). "2 Cragao aetica nfo se eftua de pronto no momento a INSP acto ow da uminagao, Para crar uns ubia actin, sempre & cenaita uns ingens prepareglo", que pode, multas vers. Toaes mesmos autres stra 2 iaportincia desta se, lembeando artistas esrtores da Rasa, como Tobstoi qe para revee Guerra e Pi ula um mimero tao grande de deur ‘Rentor que senam suficientes yaa formar wine bibiorecs. 38 Tigen composttonesrueor, conve Clika e Rimski-Korskoy (frond preparavam sae obras, darante ruico tempo, estuda- sae coplavam decidamente cangdes populares, Um rabalhi “Ghnlhante ocoria no caso de pores, como Repin e Sunkor, Ge antes de comesarem a ee seus quads ian wn iter si eabaho prepaatit. Rep, por exenplo, 902 face ovquadeo A Baza da Bien Urania, estudou th profun sdanene os datos hstoncos que chez a surpreender os histo adores ¢ oc arqueslogoe pot sus vnihectnemtos. Entretan, para que um prodvto erative ena gerado, ‘conhecimento ¢ técnica nao sf aulficientes. E necesito que 0 individuo desenvolva, também, habilidades associadas & no, também poderd favoreeer ou, pelo contréio,dificultar 6

You might also like