Professional Documents
Culture Documents
Os filhos acabam por não escutar ou escapam com evasivas. Nesses casos,
confunde-se o diálogo com o monólogo e a comunicação com o ensino. O
silêncio é um elemento fundamental no diálogo. Dê tempo ao outro entender o
que foi dito e o que se quis dizer. Um diálogo é uma interação, e para que seja
possível, é necessário que os silêncios permitam a intervenção de todos os
participantes.
- Ao dar uma informação, busque que sempre seja de uma forma positiva.
Uma boa comunicação, une a família. É claro que não existe uma regra
básica para melhorar a comunicação em uma família. Cada família é um
mundo distinto, uma linguagem única. O que deve existir, como meio de
melhorar a comunicação, é a vontade, o interesse, e a disponibilidade por parte
dos pais, e que esse espaço seja criado e vivido intensamente, na medida do
possível. Se o que desejam é uma família unida, a melhor via, o mais acertado
caminho, é pela comunicação.
2. Escutar ativa e reflexivamente cada uma das intervenções dos filhos. Avaliar
até que ponto merecem prioridade diante da tarefa que estamos raalizando; em
todo caso, nossa resposta deve ser suficientemente correta para não
menosprezar sua necessidade de comunicação.
Como conciliar filhos e casamento e não morrer tentando. O que acontece
hoje nas famílias? Muitas estão se separando e outras, simplesmente se
aguentam e sobrevivem. E nós nos perguntamos o porque isso está ocorrendo.
Quais são as causas? Alguns casais atribuem à perda da convivência, outros
às muitas horas de trabalho, ao distanciamento, e outras ainda, à
responsabilidade e compromissos com os filhos.
- Menos tempo para o casal. Os filhos, muitas vezes requerem mais atenção do
que o normal, e isso faz com que o casal tenha menos tempo para estar juntos.
Tudo isso nos faz refletir. Seria conveniente que pensássemos em casais
especiais, o que eles têm de diferente? Segundo alguns estudos, uma das
diferenças mais importantes entre esses casais e os demais, é a profundidade
na sua comunicação. Com o tempo, o diálogo do casal vai enfraquecendo e
empobrecendo. Não se pode ignorar que somos pessoas diferentes, com
necessidades distintas, inquietações, desejos, e medos. Custa-nos reconhecer
e aceitar o outro como ele é. Diante dessas dificuldades, muitas vezes nos
calamos e aí é onde começa a deterioração do diálogo. Uma coisa está clara:
um casal, por mais tempo de convivência que tenha, nunca deixa de se
conhecer.
- Uma melhor linguagem NÂO verbal. As ações dizem muito mais que as
palavras.
Algum dia nossos filhos terão sua própria família e encontrarão desafios
parecidos com os que enfrentamos hoje. É necessário refletir e perguntar ao
casal: Pudemos ensiná-los ou transmití-los como resolver seus problemas de
casal? Nós os preparamos para superar suas dificuldades? A resposta estará
no seio familiar de hoje, no exemplo que damos no dia-a-dia. Por isso, não
podemos nos conformar em sermos um casal medíocre. O bem estar de um
casal é uma construção diária, e dos DOIS.
Fonte consultada:
Conferência Como viver com seus filhos e que seu casamento não morrer
tentando, Susana Pradera e José Luis Mata, da Associação Encontro
Matrimonial.
Segundo analisa o psicólogo K. Steede, no seu livro: “Os dez erros mais
comuns dos pais e como evitá-los”, existe uma tipologia de pais baseada nas
respostas que oferecem aos seus filhos, e que geram as chamadas conversas
fechadas, aquelas em que não há lugar para a expressão de sentimentos, ou
em havendo, estes sejam negados ou dêem pouco valor.
Os pais autoritários
É fácil cair no hábito de dar menos importância aos problemas dos nossos
filhos, sobretudo se realmente pensamos que seus problemas são pouca coisa,
em comparação aos nossos. Comentários do tipo: “Ora, não se preocupe, com
certeza amanhã vocês voltam a ser amigas!”, “não precisa tanta preocupação,
com certeza você será aprovado, pois se preparou a semana toda”, pretendem
tranquilizar imediatamente a criança ou ao jovem que está em meio a um
conflito. Mas o resultado é uma rejeição quase imediata de um adulto que se
mostra pouco ou nada receptivo a escutar.
- Generalizações: Sempre está brigando com sua irmã, nunca obedece. Com
certeza, em algum momento, já fez alguma coisa diferente do que brigar com
sua irmã. Possivelmente, alguma vez, soube obedecer.
- Não saber escutar para compreender bem o que querem realmente dizer.
- Discussão sobre sua versão de algo que aconteceu há algum tempo. Por que
dar tanta importância a coisas que aconteceram no passado?
- A criação de apelidos.
- O abuso dos: Você devia, Eu deveria fazer, ao invés dos: O que você acha
se..., Talvez te convenha, Eu quero fazer, Me convém, Decidi.
- Interromper a conversa porque presta mais atenção no que quer dizer, do que
escutar ao outro.