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[e]-[KJU[K JUL] Pr ]=[@JU[M UMA. fornecendo um clemento de viga de seis graus de liberdade por no (figura 3.4). Figura 3.4: Um elemento de viga com seis graus de liberdade por nd. ‘Neste caso, 0 vetor deslocamentos ¢: axial flexao em xy flexiio em xz torgiio flexiio em xy flexdio em xz Nae wel flexio em xy flextio em xz torgio flexdo em xy flexdo em xz = bi bbe bev vre ea forma explicita das matrizes é dada a abaixo. + Matiz. de rigidez : Simetrica G30.) + Matriz massa 0 mme) Ue (0) t0eereno 00 0 0) = 0) ao 0 0 Oe mn oeaa) 0 0) es iar iia 0. re Oe Oe: 9 On 0 1401, 701, Oe 0 (00s 0 o 0 4 i A Ween ee CReeO ees Ce uteo pat a 0c 0 (0 0) 3 ~420 40 0 0 1560 40 «0 22k 1360 (20 14a, re 6: 4 : Simétrica 4E 0 4B 306) Entretanto, (3.30.a) e (3.30.b) so vilidas para elementos cujo eixo centroidal coincidam com o cixo x. Para generalizar a formulagdo, torné-la valida para um elemento disposto espacialmente, ¢ necessaria uma transformagao de coordenadas Assim, se o sistema de coordenadas local do clemento & o sistema xyz ¢ o sistema de coordenadas global, segundo o qual se esta interessado em obter os resultados, € 0 sistema XYZ (Figura 3.5), realiza-se as seguintes operagdcs: [a ]-(0 [e171 G31.) [ae] =[77 [Ir] G31b) onde [7] € a seguinte matriz transformagao: a g | (332) [7] com: ‘cos(x,X) cos(x,¥) cos(x,Z) [Z.]=|cos(y.X) cos(y,¥) cos(y,Z)} - (3.33) cos(z,X) cos(z.¥) cos(z,Z) 7 Os termos cos(a,b) representam o coseno do Angulo entre os eixos a ¢ b (cosenos diretores) Figura 3.5: Sistemas de coordenadas local e global, 3.4.3. Formulacio para elementos de placa O desenvolvimento a seguir ilustra brevemente a obtengdo da matriz massa para dois elementos de placa comumente utilizados. E descrita brevemente a formulagio de um elemento quadrilitero, baseado na teoria de placas de Mindlin, por permitir tanto a andlise de placas finas quanto placas de espessuras moderadamente grandes. Apresentamos também a mairiz massa de um elemento de placa fina, baseado na teoria de Kirchhoff. No entanto, as diferentes teorias que governam o problema de flexo resultam em grande diferenga no célculo das matrizes de rigidez dos elementos, que nao serdo abordadas aqui. O calculo das matrizes de rigidez, para diversos elementos finitos de placa, é facilmente encontrado na literatura. Para a matriz massa, a diferenga de um tipo de elemento para o outro é fundamentalmente numérica, ja que as fungdes de interpalagao [N] sao diferentes, em geral. No desenvolvimento abaixo, considera-se um elemento finito com os graus de liberdade ilustrados na figura 3.6. Para o célculo dos termos de inércia, utilizaremos como fungdes de interpolacao os polinémios Lagrangeanos: qa 6.34.2) tara mi) (3.34.b) 38 faesy(4y B34.) fa-9a+9 G34.) para -1 6.40) onde y= Eee ome que é bem apropriada para implementagao numérica. Portanto, a matriz massa fica definida numericamente na forma: aa [a ]=ph] JIN] Lv] ldsat G4) Para integrar numericamente a equagao (3.41), utiliza-se 0 processo de quadratura de Gauss com 3 pontos de integragio em cada dirego. Entio: [™] = oA [M544 TVG... 46... dpean, : (3.42) Al iL at onde 5; , 4 séo as posigdes dos pontos de integragdo ¢ w, , w; 08 respectivos pesos, formecidos na tabela 3.1 i Posigao s Pesow 1 +060 5/9, 2 0 8/9 3 0,60 5/9 Tabela 3.1: Pontos € pesos de integragao para a equagao (3.42). Um outro elemento interessante ¢ 0 antigo elemento ACM (Adini-Clough- Melosh). E um elemento retangular ndo-conforme formulado segundo a teoria de Kirchhoff. Este clemento ainda encontra aplicagao em algumas arcas da engenharia civil, ‘como projeto de lajes. Os graus de liberdade do elemento sao 0 deslocamento transversal suas derivadas, como ilustrado na figura 3.8, Este elemento usa como fungGes de interpolagao os seguintes polinémios citbicos: ale. +0, +N2+5,44,-8-0), as(s,+1)°(s,- DU, +, (3.43) B41, +1)°(, 4D -D] com: sa(x-a)la ste (y-y,)/b G.44.a) ea (G.44.b) Figura 3.8: Os graus de liberdade do elemento de placa fina ACM, 42 Por ser retangular, este elemento permite a integragao analitica da equago (3.39), que é encontrada na bibliografia e reproduzida abaixo: 3454 461 80 Simétrica 461 63 80 1226-274 199 3454 274-60 42 461 80 )_phab] 199-42 40 451 6380 | 6300/1226 -199 274 304 116 116 3454 199 40 42-116 -28 -28 -461 80 274 42-60 -116 -30 -30 -461 63 80 394-116 116 1226 274 274 1226 -274 -199 3454 116-30 28 199 42 42 274 -60 -42 461 80 “116 28 -30 -274 -60 -60 -199 42 40 461-380 6.45) 3.5. Diagonalizacao de matrizes massa ‘As matrizes massa obtidas no item 3.4 so chamadas matrizes massa consistentes, porque utilizam as mesmas fungées de interpolagao usadas no célculo das matrizes de rigidez dos elementos correspondentes. Isso leva, por exemplo, a um acoplamento entre 0s coeficientes MM, correspondentes aos graus de liberdade translacionais e os correspondentes aos graus de liberdade rotacionais na matriz massa do elemento de viga, equagio (3.26.b). Entretanto, um modelo mais simples para os efeitos de inércia ¢ 0 chamado modelo de massa lumpeada. A figura 3.9 ilustra uma viga modelada por trés elementos de viga, nos quais as massas foram lumpeadas concentrando metade da massa de cada elemento em suas extremidades. Isso representa, na realidade, um processo de diagonalizagéo da matriz, que passa a ser: (46) owes a aoe my 43 de tal modo que yn; = massa total do elemento. No entanto, essa diagonalizagao nao é arbitraria, e em geral pode ser realizada de duas formas: ou utilizamos fungdes de interpolagao especiais para 0 célculo de []. tal que os termos fora da diagonal se anulem, ou utilizamos quadraturas especiais, nas quais a posig%io dos pontos de integragdo coincidem com posigées nodais que possuem apenas graus de liberdade translacionais (esquema de diagonalizacio HRZ). aie 7 bee Na eee == SS 0) fo oe ee Figura 3.9: Lumpeamento de massa E claro que os diferentes tipos de matriz que tigidez que sto utilizadas levam a resultados numéricos distintos mas, em geral, a grande vantagem ou desvantagem de um ou outro tipo esta no célculo das frequencias correspondentes a modos de vibragdio mais, elevados, A tabela 3.2 compara os resultados para diversos modos de vibragiio de uma placa semi-espessa quadrada apoiada, em termos do erro percentual para as frequéncias calculadas (na tabela 3.2, m o numero de meios-comprimentos de onda na direg&o x en ¢ o numero de meios-comprimentos de onda na diregao y), entre metodologias diferentes para célculo de [M]. 44 Modo: Tipo de calculo da matriz massa (erro %) m n ‘Matriz massa Lumpeamento Equagao | | consistent RZ 248) 4 4 0,11 +0,32 +0,32 2 4 -0.40 40,45, +0,45, 2 2 0,35 2,76 412 3 4 +5,18 +0,05. -5.75 3 2 +468 2,96 -10,15, 3 3 +13,78 518 -19,42 4 - +16,88 71,53. +31,70 Tabela 3.2: Comparagdo de diversos procedimentos de céleulo de [M] 3.6. Condensagao de matrizes Em muitas situagdes praticas, encontram-se casos em que uma parte da estrutura possui inércia muito pequena para ser considerada, Estes subsistemas da estrutura podem prejudicar 0 condicionamento numérico das matrizes e em geral os seus modos de vibrago correspondentes nao so de importincia na andlise. E 0 caso de antenas de foguetes € misseis, passarelas em edificagGes, torres de manutengao em plataformas off- shore ete. Os graus de liberdade correspondentes aos nés dessas partes da estrutura podem ser eliminados através do processo de condensagao estatica, desde que as matrizes ‘massa estejam diagonalizadas, Chamando de 1, ¢ i, 0s deslocamentos ¢ accleragdes correspondentes aos graus de liberdade da regio da estrutura que nos interessa (graus de liberdade mestres), e de 1, e i, 05 deslocamentos ¢ aceleragdes correspondentes aos graus de liberdade que desejamos eliminar da anilise (graus de liberdade escravos), pode-se reescrever a equago do movimento na forma matticial particionada abaixo: [Me sees tet fee] 2 es A primeira linha da equagio (3.47) fomece: 45 [4], fa, +14], {uh,, +18] fub, = ea segunda: [x], , 0, +[K]..{ut, =0 Isolando {u,} obtém-se fd, = ALIA + 6.48) que pode ser substituida na primeira equagao resultando: [Mp tlh Ko fh, TR Tnel KT LK anf, =0 + ou [M],4é},, +[X}i,, =o » que levaa [o?[M],,,+[E]}4, =9 » onde (]=[[41,,. -[1,.15T1,] (6.49) Note-se que, se existem gq, graus de liberdade mestres ¢ gp graus de liberdade escravos, as matrizes na sua forma final possuem dimensOes g»,x g- . enquanto tinham, originalmente, dimensdes g, « g,, sendo &;= fm + Se A solugao da equagao (3.49) fornece os resultados para os graus de liberdade mestres e, se desejado, é possivel calcular as extensbes para u, através da equagto (3.48). O processo de condensagao estética representa uma das varias formas de sc climinar da andlise os modos de vibragao de baixa energia.

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