You are on page 1of 15
TONI MORRISON A fonte da autoestima Ensaios, discursos e reflexdes cujas balaustradas : Pest 'das nds vemos — até convidamos — 0s desabri# lar ou meread 3 também retrbalham tas forgas e ao menos parcialmente 3 I Auenciam de forma crit for critica € por vezes potencialmente trans mmadora’ bia © terreno histérico e imaginative pelo qual os primeirose* sttoresamericanosvairam dem grande eda moldado 0" terminado pela presenca desse Outro racial. AfirmagBes conti Fas que inistem na ieevinca da raga pare ential smescan eto a prin elie de igtedo, On? Io pode simplesmerte transender sar nem ae desea 1a por deco. ato de fora aauncn drag dc literso um ato racial em st mesme, Devas ied tied ‘sobre os dos de uma mio negra pode de ato destuir as imp es digas, mas nlo.a mio, Além digo, squeacontec,nague Jeato de apegament viento eos com us mon odes © as impressoes digitals daqueles que r # provocm ese amen Permanccem lives de ido? A Ieratara rages cosine split ou implica presena africans informa de mo do inescapivel, signficativa esnstigante a textura forma da ‘eratura americana. £ uma presenga sombria epetsislente que Served imaginagioIiterdria como force vaivel invisive: De mo- ue mesmo, esobretudo, quanda os textos americanos no Utam de presencas, personagens,narrativas ou daletos afc ists, suas sombras pairam ao redor, implicitas,signiicantes coquanto limites, Nao €acidente nem mero equivoco que a PO PulasGesimigrantes (boa parte da literatura innigrant) fear ‘aos que configura tanto um exemplo quanto uma critica do ‘nero romance tal como praticada nos Estados Unidos durante © século x1x. Se suplementarmos nossa letra de Huckleberry Finn, expandindo-a, ultrapassando a muleta de panaceiss sent ‘entais envolvenda a fuga para ost "0 €ainocéncia fundamental da americanidade; se sncorporar- os & nossa leita aeritica combativa da obra a América pré “Burra, iluminando assim os problemas criados por liturs tra Aicionaisdemvasiadamente timidas para se demorarem sobre 3s trios ites, os deuses do ipa dupeegy aca me ce pare 9S psrmes co ourovmance um oman, de pa maaa ‘pla Condon gusemea aren ee “inci nea aa oes mom va te Osetores de Twain poder omar a iberdade 010 a Scr roan sand 2 Ee anon en ee ps. Api ee 1850 qe hom cmb sca de romance, pass Dor wiras aes: PT ica de sua cultura sociedad; porque espresso pooh dia congas ta Jabra paece te assimildo inteiramen: __ _ s-, tc tke; tus (um outsider, urn marginal, alguém jérlegado 8 condicio de “outro” pela sociedad de classe média que ele despreza ¢PBtee nunca iver); porque o romance se dstarga na comes parodia eno exagero* Em Huck, inocente de pouca idade, mas esperto, vii mente intocado pelos ansios, rise peas exasperagbes DUES sa, Mark Twain inscreve a critica da escravidio das pretensoes da classe média aspirate, aresisténcia& perda do Bden © dif culdade em se tornaraquele oximoro: "um individu soe! tatalisador dos esforcos de Huck, contudo, 60 *nigge?™* Fits €& absolutamente necessrio que o temo “niger” sea inextricavel das deliberaoes de Huck sabre quem e 0 que ele proprio & 0 mas precsamente, quem eo que ele prdprio nao As prineiPa® Coisas indiziveis nao ditas: A presenga afro-americana na literatura americana termos me trazem & mente certo tipo de resposta muscUlAT| A ‘Ue se pressente na conjungao das duas palavras. ie a {nent ge tnicos”, ou pobres, ou Pet guerra do: Vietnd e que eram oe sham ao conflite como “bucha de ca- a pe ae ae ens que foram & guerra, bem io. De fato, muitos dagen edo com uma ‘We abandonaram a escola pars ome daqueles que vo a omida ruim, de baixo valor pacha": “com as acepgoes da paves "b

You might also like