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PREPARAR 0 EXAME roe Hee ANOS EM REVISTA CERTIFICADO| PORTUGUES -—_AUDIOSSINTESES enucagi Tendna PARA AN orto 12°ANOS COMO ESTAO DISTRIBUIDOS 0S CONTEUDOS DOS TRES ANOS DO ENSINO SECUNDARIO? Que dominio é avaliado? Que contetidos de cada ano podem ser avaliados? GRUPO Re Poesia trovadoresca Padre Antonio Vieira, “Sermao de Santo Anténio (aos Peixes)” Fernando Pessoa Poesia do orténimo Fernao Lopes, Crénica de D. Joao I Almeida Garrett, Frei Luis de Sousa Bernardo Soares, Livro do Desassossego Gil Vicente, Farsa de Inés Pereira ou Gil Vicente, Auto da Feira Alexandre Herculano, “A Abobada” ou Almeida Garrett, Viagens na Minha Terra ou Camilo Castelo Branco, Amor de Luis de Camées, Rimas Perigo Poesia dos heterénimos Alberto Caeiro Ricardo Reis Alvaro de Campos ‘Mensagem Contos (dois contos) Manuel da Fonseca, “Sempre 6 uma ‘companhia” E Mario de Carvalho, “As familias desavindas” ou Maria Judite de Carvalho, “George” Luis de Camées, 0s Lusiadas Eca de Queirés, Os Maias ou Ega de Queirés, A Ilustre Casa de Ramires Historia Trégico- -Maritima Poetas contemporaneos (trés poetas) Miguel Torga Jorge de Sena Eugénio de Andrade Alexandre O'Neill Anténio Ramos Rosa Herberto Helder Ruy Belo Manuel Alegre Luiza Neto Jorge Vasco Graca Moura Nuno Jadice ‘Ana Lufsa Amaral José Saramago, 0 Ano da Morte de Ricardo Reis ou Memorial do Convento ‘Antero de Quental, Sonetos Completos Cesario Verde, Canticos do Realismo Resposta a questionario interpretativo ~ construcao de resposta curta, Exposicéo escrita sobre tema literdrio (130-170 palavras). GRUPO II Que dominios e que géneros textuais podem ser avaliados? Dominio ~ Leitura ave Relato de viagem Artigo de divulgacao cientifica | Discurso politico Memérias Exposigdo sobre um tema Apreciagao critica Apreciagao critica Apreciacao critica Artigo de opiniao Artigo de opiniéo Escolha miltipla. Resposta restrita, Que contetidos de gramatica podem ser avaliados, para além dos estudados no Ensino Basico? Pre e) ee ers ato O portugues: génese, variagao.e | Texto e textualidade mudanca. coesdo textuais. textuais e intertextualidade. Sintaxe: fungdes sintaticas e Reproduco do discurso no Seméntica: valor temporal, valor frase complexa, discurso. aspetual e valor modal. Lexicologia: arcafsmos e Déixis: pessoal, temporal e neologismos; campo lexicale | espacial. semantico, processos irregulares de formacao de palavras. Escolha mattipla. Resposta restrita, GRUPO III Que géneros de textos podem pedir-me para escrever? pre ocd Sintese v Exposigao sobre um tema v v v Apreciacao critica v v v Texto de opiniao v v Construgao de texto. PREPARAR O GRUPO I - EDUCAG Pa MOLES Say O ME ay een OBL @ Poesia trovavoresca SRT NSU URra Ne ORL BULLLU ITN Cronotogia #Séculos XIT a XIV Estrutura social e econémica _* Regime feudal e classes sociais muito hierarquizadas Principais intervenientes +0 rei, a corte, os trovadores, os jograis e os segréis Lingua utilizada * Galego-portugués *Cancioneiro da Vaticana Registos escritos *Cancioneiro da Biblioteca Nacional *Cancioneiro da Ajuda (Kelas oe cul ki = Cantiga de amigo +Cantiga de escarnio e de maldizer - sétira >" Ai flores, ai flores do verde pino” >Cantiga de escérnio >“Ondas do mar de Vigo" ~ “Ai, dona fea, foste-vos queixar” >*Pois nossas madres vam a San Simon” >Cantiga de maldizer >"Bailemos nds jé todas tres, ai amigas” — "Roi Queimado morreu com amor” *Cantiga de amor >*Quer‘eu em maneira de proencal” >*Proencaes soem mui bem trobar” REPRESENTACOES DE AFETOS E EMOCOES ‘*Amor sincero (cantiga de amigo) >Saudade >Alegria > Anseios amorosos *COdigo de vassalagem amorosa (cantiga de amor) >Relacao amorosa hierérquica Osa Ca ete e ny Norte de Portugal e Espanha Ambiente cortés (cantiga de amor) ‘* Ambiente rural (cantiga de amigo) > Trovador >Donzela >Dona > Amigas >Corte > Amigo > Mae >Natureza Linguagem simples >Repetitiva, oralizante, recorrendo, com frequénck Recursos expressivos > Comparacdo: “e quem for velida como nés, velidas” >Tronia: “Roi Queimado morreu com amor / mais resurgiu depois, ao tercer dia” > Personificacao: “~ Ai flores, ai flores do verde pino” Génese Anélise de contetido Estrutura formal UCN Dra) Poesia autéctone / peninsular + Perspetiva feminina do amor *Cenério natural *Relagdes entre personagens: parentesco, confidéncia, ... *Carater narrativo frequente + Expressdo de sentimentos + Retrato social do quotidiano rural + Presenca de elementos simbdlicos *Cantiga de reftéo *Cantiga paralelistica *Estrutura estrofica *Métrica ‘*Esquema rimatico ‘Formas de repeticao eso Pray * Origem provencal (sul de Franca, regido da Provenca) Perspetiva masculina do amor *Descricao hiperbolizada da mulher amada ‘Expresso da coita de amor *Hiperbolizacao do sofrimento de amor *Cenério proprio da corte *Retrato da vida na corte *Cantiga de mestria Cantiga de refrio frase simples ou a coordenacao CANTIGA DE ESCARNIO E DE MALDIZER *cruzamento de influéncias provencais e peninsulares *Cantiga de escarnio: critica encoberta ‘Temas de dimensio satirica: > Parédia do amor cortés (Gobrevalorizacéo da muther amada, artificialidade do amor) > Critica de costumes (cobardia dos fidalgos, condutas ‘morais, intervencdo do clero ‘em assuntos politicos, ...) *Cantiga de mestria *Cantiga de reftio rae GUAOR CU at meme te eC a 0) OB ORAL eae MOLL BS LL FERNAO LOPES, CRONICA DE D. JOAO I FERNAO LOPES (1380?- 1459?) — CRONISTA DO REI D. DUARTE servidor, esta na posse dos papéis e dos segredos do Estado.” (Ant6nio José Saraiva) “E 0 guarda-mor da Torre do Tombo e 0 cronista do reino, o homem que, embora numa posicgo de® aco ees Cea Od *Crise 1383/85 — Crise de sucesso dinastica . + Regéncia de D. Leonor > apoio do conde Andeiro >apoio do rei de Castela Herdeira do trono de Portugal, D. Beatriz esta casada com o Rei de Castela ‘*Revolta do povo que apoia D. Jodo, filho de Inés de Castro e D. Pedro (ausente em Castela), como lider Jodo, mestre de Avis e filho de D. Pedro, assume a lideranca e & apoiado pelo povo | AFIRMACAO DA CONSCIENCIA COLETIVA ‘*Registo historico dos acontecimentos ‘=Pormenor descritivo +Valorizagao da verdade dos factos ‘+0 povo adquire um enorme protagonismo >autonomiza-se >transcende-se através das acOes em defesa da patria *A Gionica de D. Jodo 1 é a glorificagao de um povo que Luta pelos seus ideais OSU VOCE ena iy +Personagens individuais >Mestre de Avis » Alvaro Pais ‘Personagem coletiva representada pelo povo anénimo >0 povo surge mitificado >Elevado a categoria de herdi >A personagem coletiva escothe o Mestre como seu lider e luta ao seu lado pela independéncia nacional GIL VICENTE, FARSA DE INES PEREIRA orn STM ea LeU EOS Ce} PLANO ec) ‘*Viveu no século XVI ‘Trabalhou para os reis D. Manuel e D. Joo III durante varios anos ‘*Abrithantou os serdes da corte com uma vasta producdo literéria, fruto do seu génio criador e da ‘nfluéncia das representacées profanas e religiosas que o precederam Vows isa 23 07) ‘*Representada em 1523, a pedido de D. Jodo IIT ‘*Representacao no Mosteiro de Tomar *Género dramatico — FARSA >Grande variedade de temas >Vertente cémica >Carater satfrico >Encenacao do provérbio “Mais vale asno que me leve que cavalo que me derrube” > Estrutura tripartida da peca ~ Exposigéo >Desejo de libertacao de Inés através do casamento ~Conftito >Proposta de Pero Marques, casamento com o Escudeiro e casamento com Pero Marques ~ Desenlace >Concretizagio das aspiragdes de Inés Panel UR OCU) “A Ansia de libertagao da mulher de condigao burguesa, através do casamento (Inés) ‘+A ruina da baixa nobreza, decorrente da centralizago das riquezas, provindas da expanséo, na corte (Escudeiro) +05 velhos costumes morais de uma sociedade medieval e feudal, em vias de extincdo (Pero Marques) *Degradacio moral da concecao de familia +0 &odo dos campos, o desenvolvimento das cidades e a atracdo pela riqueza facil DOS OU Cay TOT Us CL Ua LL AR Sa LOY =Comico de carater >Pero Marques (desconhecimento da cultura da cortesia) *Comico de situacao > Episodio final *Cémico de tinguagem > Expresses provincianas de Pero Marques, representante da cultura popular g Lata OR CL 0] g On Meats) UN | REVISOES DO 10.° ANO: PARA UMA SINTI GIL VICENTE, FARSA DE INES PEREIRA Tareas no) i + Rusticidade das personagens realca a importancia do saber popular *Linguagem adequada ao seu estatuto social e nivel etario A peca é bitingue A linguagem contribui para os efeitos de cémico + Recursos expressivos > Comparacio: “encerrada nesta casa / como panela sem asa” > Interrogagao retérica que pecado é 0 meu, / ou que dor de coracao? > Ironia: “Logo eu adivinhei/la na missa onde eu estava, / como a minha Inés lavrava / a tarefa que eu the dei Praza a Deus que algum quebranto / Me tire de cativeiro” : "Fui despedir um rapaz / que valia Perpinho” PERSONAGENS E RESPETIVAS RELACOES + Prequicosa, leviana, fantasiosa, inconsciente, idealista Inés Pereira *Torna-se materialista, calculista, vingativa, no final da peca ‘Despreza Pero Marques e enganada pelo Escudeiro eas + Ingénuo, trabalhador, honesto, bogal *Gosta sinceramente de Inés Escudeiro, Bras da Mata “Elegante, mentiroso, desleal, prequicoso, pelintr, galanteador, cobarde + Engana Inés e maltrata-a depois de casado *Alcoviteira, leviana, mentirosa Hanon fez ‘*Aconselha 0 casamento com Pero Marques Mie '*Boa conselheira, confidente, compreensiva, voz do bom senso Judeus casamenteiros, _« Bajuladores, interesseiros, oportunistas Latao e Vidal *Aconselham o casamento com Bras da Mata Moco. *Confidente, critico, fiel ao amo Fernando e Luzia *Simples, amigos, cantam uma cangao de desencanto e morte Pai ‘*Ausente f cy + Falso religioso, parasita, mentiroso *Corteja Inés depois do segundo casamento GIL VICENTE, AUTO DA FEIRA yes) *Representado em 1526, a pedido de D. Jodo IIT ‘*Representagao no Natal, em Lisboa *Género dramatico - AUTO >Encenacao de quadros biblicos >Reflexdo sobre o debate religioso >Carater alegGrico com satira e critica de costumes aaa eas Teeny Roma: uma compradora que vem a feira, mas pretende mudar de vida. Roma ja foi, no passado, cliente do Diabo, mas esté arrependida e quer voltar a ser virtuosa e justa. +05 dois casais que vém a feira estao marcados pela insatisfacao. Os maridos estado insatisfeitos com as respetivas mulheres: um queixa-se por ela ser mansa, outro no gosta de ela ser brava. *0 Diabo é vendedor e Roma é compradora. Roma recusa 0 que 0 Diabo oferece por the ter comprado no passado e ter sofrido consequéncias nefastas.. Clad Tara Ne OORT UD + Evidencia o inicio do desenvolvimento mercantil e a mudanca de valores sociais *A sociedade até ai eminentemente agricola comeca, entao, a submeter-se aos valores materiais. Numa sociedade onde tudo se troca e se vende, a insatisfacdo & constante. '*0 didlogo entre as personagens simboliza ainda a crise do casamento e dos valores morais, numa sociedade que valoriza tudo o que é material. DIMENSAO RELIGIOSA “Gil Vicente intervém no debate religioso do século XVI. A crise de valores que afetou toda a cristandade ea propria Igreja é reinterpretada pelo dramaturgo nesta peca. Pian aI * Este auto faz uma critica religiosa e social, por meio de alegorias. Em quadros sucessivos, desfilam visitantes da feira e feirantes que espelham a decadéncia moral da sociedade quinhentista. 0 mundo é representado alegoricamente sob a forma de feira e esto presentes varias personagens alegéricas como © Diabo e Roma. LINGUAGEM E ESTILO «Recursos expressivos >Alegoria: Roma, Diabo >Comparagio: “que se a visses assanhada / parece demoninhada” >Interrogagdo ret6rica: “A verdade para qué?” Ironia: “Felrai o carao que trazeis dourado” >Metéfora: “verho (...) / comprar paz, verdade e fé” >Metonimia: “Papas dormidos / (...) mudai os vestidos” CaSO UO mea o ee CNBR ICU RNa SO) Sa ORO Oa MLM isc © wis ve camoes, xmas EEO OMS eCe UCR SECULOS XV-XVI: Mudanca de mentalidades *Rejeicéo da estética medieval *Valorizacao da Antiguidade greco-latina +Renascimento da forca criativa da cultura greco-latina *Confianca no poder do Homem: antropocentrismo + Rutura com a Idade Média e a sociedade teocéntrica ‘Renascimento em Portugal > Abrange o final do século XV e todo o século XVI »Descobertas do século XV contribuem para a mudanca de mentalidades Portugal torna-se um pais cosmopolita >Espatha-se a Fé e o Império pelo Oriente e pelo Brasil >Cria-se uma atitude critica baseada na experiéncia +A literatura renascentista >Introdugao de géneros literdrios com regras préprias: a epopeia, © soneto, a cancao, a écloga, a elegia, a ode,... »Desenho de um conjunto de regras que ultrapassam a simples imitacdo da estética greco-latina, criando originalidade (cf. soneto) >Predominio da razao sobre o sentimento, limitando-se os voos fantasiosos (o sujeito deve respeitar regras de conteiido e de forma) >Imitacdo da Natureza pela Arte, privilegiando a verosimilhanca >Valorizacao do equilibrio, do comedimento e busca da perfeicdo REPRESENTACAO DA AMADA ‘Retrato fisico e psicol6gico da mulher amada >Figura angelical, inacessivel e intocdvel >Figura individualizada, uma mulher do mundo dos sentidos Ideal renascentista = Fisicamente, cabelo louro, othos azuis, pele branca ~ Psicologicamente, a mulher com indmeras qualidades que se refletem na sua beleza exterior. >Recriacdo do ideal renascentista (cf. “Barbara, escrava”) Page aCe OP UU 2N ‘Natureza diuma, natural e agradavel (locus amoenus) >Natureza como cenario > Natureza apreendida e sentida pelo sujeito >Natureza como objeto de contemplacao poético >Natureza como pretexto para a reflexio Dae eW LS ea eck aLy Amor platénico, contemplativo ‘* Razio versus desejo * Amor-paixao + Sujeito dominado pelo Amor += Conflito interior decorrente do conflito amoroso LUIS DE CAMOES, RIMAS Pesca Oa ce + Experiéncia infeliz do amor *Recordacao do bem passado ‘Revolta e vinganca * Tentacio da morte ‘+ Remorso « Instabilidade e desnorte AO seo *Injusticas sociais *Passagem do tempo ‘Absurdo da morte * Aco do destino = Destruigo do amor SMD Cey =A mudanca na Natureza é cfclica A mudanga humana é linear >Renovacio constante >A passagem do tempo anula a esperanca > Renovacéo da esperanca |GUAGEM E ESTILO: A LIRICA TRADICIONAL E A INSPIRACAO CLASSI *Poesias de mote e glosa: cantigas e vilancetes *Trovas (varias estrofes) + Esparsas (uma Gnica estrofe) Lirica tradicional Redondithas *Sonetos > Estrutura cultivada por Petrarca > Forma rigida: Lirica de inspiragdo classica ~ 14 versos: 2 quadras e dois tercetos ~ Verso decassilabico ~ Esquema rimatico mais frequente: abba/abba/cde/cde// ~ Chave de ouro (sintese do soneto): dltimo terceto * Aliteragdo: “A fermosura desta fresca serra” ‘= Andfora: “sem ti, tudo me enoja e m‘avorrece; / sem ti, perpetuamente estou pasando” + Antitese: “nas mores alegrias, mor tristeza” ‘ Apéstrofe: “Também, Senhora, do desprezo honesto” = Metafora: “Quis voar a Ga alta torre / mas achou-se desasado” Recursos expressivos aN UMC AO eet ee ONBAIa YOU Rav) eRe NO UMN MS iid © wis ve camaes, os wusiapas SEEN TOP ee ee Poema épico que segue o modelo classico sHer6i excecional *Agées grandiosas Feitos hist6ricos até ao reinado de D. Sebastiéo >Viagem de Vasco da Gama a india *Constituigo da matéria épica >Feitos hist6ricos sintetizados ~ Dedicatéria (canto 1) >Feitos hist6ricos narrados em analepse Vasco da Gama (cantos IIT e IV) ~ Paulo da Gama (canto VIII) > Feitos historicos narrados em prolepse ~ Adamastor (canto V) ~ Tétis (canto X) *Sublimidade do canto »>Proposicao >Invocagao *Mitificagao do her6i >Dedicatéria >Viagem de regresso a Lisboa: Ilha dos Amores LUIS DE CAMOES, OS LUSIADAS Reflexdes do poeta: desalento, tristeza e critica ‘Atualidade, diversidade e polémica Canto I~ A fragilidade da vida humana Canto V - 0 valor da arte Canto VII - Invocacio e valorizacéo do bem piblico Canto VIII - 0 poder corruptor do dinheiro Canto IX — A recompensa dos heréis *Canto X ~ Exortacdo a exceléncia INGUAGEM E ESTILO Género textual * Epopeia: um dos géneros nobres da Antiguidade, de origem grega Recursos expressivos + Anafora: “Dai-me hia faria (...) / Dai-me igual canto” (canto I, est. 5) * Andstrofe: “Qual vermelhas as armas faz de brancas” (canto VI, est. 15) * Apéstrofe: “E vs, Tagides minhas,” (canto I, est. 4) ‘= Comparacdo: “Quais rompentes ledes e bravos touros” (canto X, est. 147) + Enumeragao: “Vés, que esperamos jugo e vitupério / Do torpe Ismaelita cavaleiro, / Do Turco Oriental e do Gentio” (canto I, est. 8) + Hipérbole: “Deménios infernais, negros e ardentes, / Cometerdo convosco,” (canto X, est. 148) ‘Interrogacio retérica: “Onde pode acolher-se um fraco humano, / Onde tera segura a curta vida, / Que nao se arme e se indigne 0 Céu sereno / Contra um bicho da terra to pequeno?” (canto I, est. 106) * Metéfora: “Tomai as rédeas vés do Reino vvosso” (canto I, est. 15) ‘Musa antiga” (canto I, est. 3): BAA L EEL LEE EEE + Metonimia: por Poesia ‘= Personificacgo: “Por quem o Tejo chora” (canto I, est. 14) q = Fr Wen Tee EAE LENE CLL LILLIA ae aa SOC ede Rema ee WU RBALa ACME a0) S00 COR OGRE wy) OS LUSIADAS: RESUMO DOS 10 CANTOS = ULES oOo te OLN] Mn Ts ONT ie eOnate NCB NLS 2 2 ci a i =} 0 sujeito da escrita apresenta a Proposicéo, Invocagio e Dedicatéria: momentos em que 0 imaginario épico, a sublimidade do canto e a mitificagao do her6i ficam claramente definidos. Inicia-se a Narracéo in medias res', com a armada de Vasco da Gama ao largo de Mocambique. Retine 0 consilio dos deuses. Os portugueses tém os primeiros contactos com os mouros na costa leste africana, na sequéncia de ciladas armadas por Baco, € contam com a protecao de Venus. Reflexdo sobre a fragilidade do Homem, Ciladas do rei de Mombaca a Vasco da Gama e recompensa pelos perigos passados na receco ‘em Mletinde, Descrigéo dos costumes e das relagées entre os dois povos. Inicio do discurso de Vasco da Gama ao rei de Melinde, em que o navegador narra a hist6ria de Portugal: descricao inicial da Europa e narracao de alguns episédios da primeira dinastia. Reflexdo sobre o amor. Continuagao da narracdo da historia de Portugal por Vasco da Gama, Partida de Belém; episédio do Velho do Restelo. Vasco da Gama narra o infcio da viagem a India: depois da passagem do Equador, episédio do “fogo-de-santelmo” e da “tromba maritima”; aventura de Femnao Veloso na Baia de Santa Helena; episodio do Adamastor: profecias desastrosas; epidemia do escorbuto; elogio & valentia dos portugueses. Reflexo sobre o desprezo das letras € critica a ignorancia e desvalorizacao da poesia por parte dos contemporéneos do poeta. 0 sujeito da escrita assume novamente a narragao. Narracao da viagem até a india: partida de Melinde; descricao do palacio de Neptuno e nova intervencao de Baco para prejudicar os portugueses: soltam-se os ventos e desencadeia-se uma tempestade; intervencao de Vénus a acalmar os ventos; chegada a Calecute; Vasco da Gama agradece a ajuda divina. Reflexdo sobre o valor da verdadeira gloria, 0 sujeito da escrita tece palavias de elogio aos lusitanos e criticas em relacdo aos outros europeus por no terem a mesma preocupacdo com a propagacio do cristianismo; descrigao do Malabar; narracao do desembarque de Vasco da Gama; visita ao Samorim; invocacdo das Ninfas do Tejo e do Mondego, em forma de lamento. Reflexio e critica sobre aqueles que antepdem o interesse particular ao bem pablico. Paulo da Gama narra ao Catual alguns episédios da Historia de Portugal a partir da observacdo de estandartes. 0 sujeito da escrita narra as suspeitas de Vasco da Gama quanto as ciladas muculmanas; revolta dos mugulmanos contra Gama por causa do cristianismo que os portugueses anunciam. Reflexao sobie 0 poder corruptor do dinheiro. Narragéo do regresso a Lisboa; paragem na Ilha dos Amores: descrigao do local e desembarque, figuracao da unio entre portugueses e Ninfas; significado da Tlha: o imagindrio épico, a sublimidade do canto e a mitificagao do her6i, Refiexao sobre o simbotismo da ilha, Narragdo do banquete oferecido aos portugueses; premonicao das futuras acdes dos lusitanos e apresentagao da “maquina do mundo” a Vasco da Gama por Tétis; chegada a Lisboa e consideragdes finais, valorizando o imaginério épico, a sublimidade do canto e a mnitificagao do her6i, Reflexdo sobre a importancia da valorizacao dos verdadeiros herdis. * com 0s acontecimentos a decorrer; no decurso dos acontecimentos. Cédigo de cores: ‘Azul: linhas de leitura da obra; Violeta: reflexdes do poeta; Verde: diferentes narradores; Laranja:intervencéo dos deuses. ausTORIA TRAGICO-MaRitina SET ae @ artnet se CMLL Obra de literatura de viagens '* Obra organizada por Bernardo Gomes de Brito, em dois volumes, em 1735 e 1736, século XVIII * Obra constituida por relatos de naufrégios que tiveram lugar entre 1550 e 1650, séculos XVI e XVII + Obra compilada a partir de relatos que circulavam de forma regular, em folhetos de “cordel”, com muita popularidade *As “relacdes de naufragios” constituem um género literério caracteristicamente portugués ‘* Adaptacao de Anténio Sérgio, século XX UO TO sce Oey 0 reverso dos Descobrimentos ‘*Textos que se afastam da euforia renascentista da conquista militar ‘Textos que desenvolvem uma critica da Expansio em funcao dos perigos e perdas *Textos de tipo documental *Textos com uma estrutura marcada: partida, tempestade, naufragio e salvamento de alguns + Textos nos quais os protagonistas nao sdo deuses, mas seres comuns que invocam a divindade (agradecem 0 bem e o mal) sem sentimentos de revolta Naufragio por que passou Jorge d’Albuquerque Coetho *Relato do naufragio do capitao e governador de Pernambuco, vindo do Brasil no ano de 1565, em XIII capitulos * Nau “Santo Anténio” parte da Vila de Olinda, no Brasil, numa sexta-feira, 29 de junho de 1565 **Perto de Cabo Verde, a 29 de julho, foram atacados e dominados por uma nau com corsérios franceses ‘Anau “Santo Ant6nio” esta danificada e hé falta de mantimentos ‘+ Sofrem uma terrivel tempestade no dia 12 de setembro Relato épico-trigico ‘*Acontecimentos sucessivos e répidos ‘Tempo psicolégico protongado = Experienciacao de situagdes limite *Sucessao de epis6dios adversos Antropofagia *0 protagonista individual torna-se herdi, agigantando-se ween pacer pero 2 ‘*Padre Anténio Vieira (1608-1697) +*Personagem multifacetada: combativo e visionario (o sonho do Quinto Império) >Pregador, missionério, politico e diplomata >Defensor de causas: contra os vicios de grandes e pequenos sLiberdade dos indios *Integragdo dos cristios-novos »PersonificacSo do poder da palavra, conjugando ética e conviccéo +0 sermao: um dos géneros maiores do Barroco (século XVI) >A eloguencia >A critica +0 exemplo do pregador e os ensinamentos religiosos >0 pilpito eo poder da persuasao +"Sermao de Santo Antonio (aos Peixes)” »Séo Lufs do Maranhao, 13 de junho de 1654 )Trés dias antes de Vieira embarcar ocultamente para Portugal para obter uma legislagao justa para os indios *Trés grandes objetivos do sermao religioso >Ensinar 0 texto biblico (citagées biblicas) ~ Douttina crista (caréter exemplar da vida de Jesus e dos Santos da Igreja) >Agradar ~ Construcao do raciocinio = Jogos de linguagem (recursos expressivos) >Influenciar ~ Auditério ~Atitudes e comportamentos +0 poder da palavra e a arte do discurso >A argumentacdo A organizacio estratégica de um conjunto de razdes ~ Persuaséo ~ Transformacao ~ Exemplificacao Selecdo ilustrativa de casos exemplares >A carga emocional do discurso ~ Recursos expressivos aaa hac 1 *Comportamentos corruptos e condenéveis >Humanos contra humanos (colonos/indios) >Humanos contra Deus (comportamentos pouco cristdos) ~ Arrogancia Intengao critica ~ Ambiggo do pregador -Traigao. ~Parasitismo *Marginalizacao do pregador >Dentincia dos erros humanos >Defesa dos indios +0 sentido titeral >Pregador prega perante um audit6rio > Libertagdo do auditério do caminho do pecado >Reconducao do auditério ao caminho da salvagao en 0 sentido figurado ea metéfora: a i : > Pregador dirige-se aos peixes para criticar os humanos © discurso engenhoso ioe ~ Repreensdes dos peixes > Pregador apresenta modelos de conduta exemplar ~ Crenca em Deus ~ Persisténcia na fé ‘Alegoria: “quero (...) ja que os homens se nao aproveitam, pregar aos peixes” ‘Anafora: “Deixa as pragas, vai-se as praias, defxa a terra vai-se a0 mar” +Antitese: “Uma é louvar o bem, outra repreender o mal” ‘*Apéstrofe: “Peixes, quanto mais Longe dos homens, tanto melhor” =Citagdo: “Vos estis sal terrae” ‘+Comparacao: “0 Polvo com aquele seu capelo na cabeca parece um monge” + Enumeracao: “Os petxes pelo contrario lé se vivem nos seus mares e rios, lé se mergulham nos seus egos, ld se escondem nas suas grutas” *Gradacao: “passa a virtude do peixezinho, da boca ao anzol, do anzol a linha, da linha & cana e da cana ao braco do pescador” ‘*Hipérbole: “0 polvo é o maior traidor do mar” *Interrogagao retérica: “Enfim que havemos de pregar hoje aos peixes?” ‘*Jogos semanticos: “os homens tinham a razdo sem o uso, e os peixes 0 uso sem a razdo” ‘*Metafora: “se a rémora da lingua de Ant6nio os nao contivesse, até que esclarecesse a luz, e se usessem em via” Narrativizacdo: “pregava Santo Antonio em Itélia na cidade de Arimino. +*Visualismo nas sequéncias descritivas: "Pegadores se chamam estes (...) porque sendo pequenos, nao sé se chegam a outros maiores, mas de tal sorte se lhes pegam aos costados, que jamais os desferram." PREPARAR O GRUPO I - EDUCACAO LITERARIA | REVISOES DO 11° ANO: PARA UMA SINTESE Capitutos Ideias fundamentais Construgio do texto EXORDIO Psa One = 3 Hy S Vv *Conceito predicavel *Tema do serméo *Tnvocagao a Maria + Louvores aos peixes de caréter geral *Louvores de alguns peixes ‘*Repreensdes aos peixes de carter geral + Particularizagio da critica >Caracterizagao »Confronto com figuras biblicas > Amplificago da critica =Despedida ‘*Apelo final ‘*Remate 6s estis sal terrae ‘*Santo Ant6nio foi sal da terra e sal do mar 0s primeiros animais a serem criados ‘e nomeados #540 0s animais em maior niémero e os maiores 0s peixes ouviram Santo Anténio +s peixes ndo se deixam domar nem domesticar *Peixe de Tobias, >Cura a cegueira e expulsa os deménios “Remora > Evita a soberba, a vinganca, a cobiga e a sensualidade Torpedo > Faz tremer quem no respeita 0 que é dos outros *Quatro-olhos > Ensina a importancia dos bens espirituais em detrimento dos materiais '*0s peixes comem-se uns aos outros ©0s grandes comem os pequenos ‘* Evidenciam ignorancia e cegueira *Roncador 0 orgulhoso +Pegador 0 parasita +Voador >0 ambicioso Polvo >0 traidor + Louvor final aos peixes ‘Critica aos humanos = Exortacdo aos peixes ese ORC Om Moma lee. (0 OR WGEd1.\0 ALMEIDA GARRETT, FRET LUIS DE Sousa 5TRo @ SUTRA ORC CR ULLUI CN * Almeida Garrett (1799-1854) >Poeta, prosador, dramaturgo e parlamentar +Romantismo >Movimento de rutura com o Classicismo e de inovacao no dominio do pensamento e das artes >Em Portugal, surge por volta de 1830-1840 no periodo das lutas liberais > Principais caracteristicas da literatura romantica = Temas: exilio, liberdade, experiencia pessoal ~Valorizagao do individuo ~ Expresso de emocdes ~ Redescoberta das raizes culturais e histéricas da nacdo ~Defesa de uma literatura nacional * Frei Luts de Sousa (drama romantico escrito em 1843 e publicado em 1844) CARACTERISTICAS DO TEXTO DRAMATICO Texto principal >Dialogo >Monlogo > Aparte Texto secundério »Didascalias ou indicacdes cénicas *Divisdo em atos (mudanca de cendrio marcado pelo fechamento do pano) e em cenas (entradas e saidas de personagens) Estrutura interna: exposi¢ao, conflito e desenlace Informacao: relato dos acontecimentos do passado das CENAS I-IV a personagens. s (ay ATor CENAS vevirr PreParagdo da acdo: deciséo dos governadores e reagio de = Manuel de Sousa Coutinho. CENAS IX-XIL _Agdot incéndio do palacio de Manuel de Sousa Coutinho. CENAS I-11 Informagao: relato dos acontecimentos posteriores ao incéndio, eI e =) son CENAS Iv-x Preparacao da a¢ao: deslocagao de Manuel de Sousa Coutinho e 2 de Maria a Lisboa. CENAS XI-XV Ago: chegada do Romeiro. Pa CENAT Informagéo: relato da solucdo escolhida. = f=) ATOII —CENASII-IX__Preparagéo da agéo: preparativos para a tomada do habito, 2 8 CENAS X-XIT Ago: tomada do habito e morte de Maria. Eee Aen eae CeO RRUU CME AUC I) Sean aA MOL OL Obra dramatica escrita em prosa ‘*Registo de lingua elevado (estatuto social das personagens) = Emotividade: frases exclamativas, interjeigGes, frases inacabadas, frases curtas, repeticdes, diélogos incisivos PN ORL eae es RS UL ey . + Patriotismo e nacionalismo . > Batalha de Alcécer Quibir »Incéndio do paldcio de Manuel de Sousa Coutinho ‘*Sebastianismo >Telmo e Maria +Simbolos »D. Joao de Portugal: simbolo da patria cativa e do povo humilhado >Manuel de Sousa Coutinho e Maria: combate a tirania dos governadores e ressurgimento da patria »0 velho e o novo Portugal > Mitificagao da figura de Camdes 0 SEBASTIANISMO: HISTORIA E FICCAO | storia *Ficgdo | Morte do rei D. Sebastiao >A historia de uma familia nobre portuguesa > Perda da independéncia Cima Cea OMe Uetz) ‘*Nobre, esposa amorosa, instével emocionalmente, receosa, temerosa, em constante sofrimento, atormentada pelo passado, decidida a evitar o desenlace D. Madalena Manuel de Sousa _—_*Nobre, esposo amado, racional, Licido, corajoso, patriota, despegado dos Coutinho bens materiais, grande amor a liberdade e & patria Marta ‘Inteligente, crente no mito sebastianista, sensivel, tuberculosa, corajosa, perspicaz, intuitiva, amada por todos ‘*Escudeiro severo e critico, confidente, educador e protetor de Maria, fiel ao Telmo primeiro amo e crente no mito sebastianista, vive, no final da peca, um grande dilema: a escolha entre D. Joao e Maria ‘*Irmao de Manuel, religioso, sensato, inflexivel na obediéncia aos seus Fret domme, principios religiosos, morais e civicos +Fidalgo nobre, rigoroso e fel aos seus principios, patriota, austero, integro, D. Jodo de Portugal _revela toda a sua humanidade no final ao anular a sua existéncia para salvar a famitia PREPARAR 0 GRUPO I - EDUC NOME av 0) Oe Seay WOUE Oia EO ORL Coy Tragédia grega Drama romantico Tmitagdo de uma aco elevada que se serve Opondo-se & rigidez do modelo classico, 4 maneira da acdo e nao da narracio e que, por meio da do que acontece na vida humana, conjuga o belo compaixao e do temor, provoca a purificacao 0 feio. De base historica, privilegia as emocdes das paixdes. Lei das trés unidades *Unidade de acao *Unidade de tempo: 24 horas *Unidade de espaco Estrutura rigida '*Cinco atos: prélogo, trés atos centrais e um epilogo + Namero reduzido de personagens ‘* Escrito em verso ‘*Presenca do coro 1. Anagnérise - Reconhecimento surgido inesperadamente 2. Ananké - Destino, forca implacdvel, invencivel, que determina os acontecimentos 3, Catarse - Purificacdo de sentimentos ou de comportamentos imorais 4. Catdstrofe - Aco dolorosa provocada pela anagnorise 5. Climax ~ Ponto mais elevado da tensdo dramatica, determinante para o desfecho 6. Desentace ~ Alteracao dos acontecimentos, determinando o final 7. Hybris ~ Desafio a ordem estabelecida 8. Pathos - Sofrimento provocado pela catastrofe 9. Peripécia ~ Surpresa que altera 0 desenvolvimento previsivel sentimentos fortes. Lei das trés unidades *Unidade de acao ‘Tempo: uma semana *Espaco: Almada Palacio de Manuel de Sousa Coutinho Palacio de D. Joo de Portugal > Capela do palacio de D. Joao de Portugal Estrutura Tres atos ‘*Niimero reduzido de personagens ‘Escrito em prosa ‘= Presenca de uma personagem que por vezes desempenha a funcao do coro, revelando os sentimentos mais intimos das personagens: Telmo 1. Reconhecimento do Romeiro 2. Afunilamento do espaco e do tempo, conduzindo as personagens para a catéstrofe 3. Aexperiéncia do terror e a piedade na conversao religiosa de Madalena e de Manuel de Sousa Coutinho 4, Morte fisica de Maria e morte psicolégica das restantes personagens 5. Chegada do Romeito no final do Ato II 6. Conversdo de Madalena e Manuel e morte de Maria 7. Segundo casamento de D. Madalena sem a confirmac3o da morte do primeiro marido 8. Sofrimento de todas as personagens que levard a redengao 9. D. Jodo de Portugal est vivo Cate sap One ‘Amor (Madalena e Manuel; os pais e a filha; Telmo por Maria; D. Joao por D. Madalena) * Liberdade individual (insubmissio de Manuel) + Patriotismo (fidelidade de Manuel a Patria) ‘Revolta (contra as regras e as limitagdes a realizacao pessoal) *Sebastianismo (crenca no regresso do rei; regresso destruidor de D. Joao) ‘*Religido (2.° casamento invalido e imoral & luz das leis da Igreja; Maria fruto do pecado; vida conventual)

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