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6) PRILIPPE WESTIN C. VASCONCELLOS PEL , GENIE AIA Chak, Se INDENIZACNO NAS SENVIDDES "0 Eagenboire Agronone PRILIPPE WESTIN C. VASCOI- CELLOS FILIO, aponcntade cone Delegade Rugonal A= exieota do Jundiaf, ven serrindo cone Perite dudi~ cial os viries Gosarcus, sendo tambéa Perite de D.ELR. © de Munietpalidnde de S, Paulo. fieate tra balho postra a neceosidude de padronizear o crité~ rio.do avaliegio dae feixan do eorvidio ca zona rural." L_= Conceits Ha necessidade que o Perite conliega © conceite ju- ridico da servidio pare que melhor posse se dowenyenhar da pua Tungio. Larayétte (1), define a seryidéo predial cono “o débite roal constituide om favor de um prédio (0 dominante) sdvre outro prédio (co vervionte), perteacente a dono diver~ Esua definicio, que esté em perfeita consonancia cow o que dicpue o art. 695 do Codigo Civil (2), permite fi- xar 08 elecentoa quo conpien a sun {déia, quale se juni a) gperctifio 6 ung relacde entre doin prédios. Griado o direito real, é1e we transmite a quem quer qua soja o peoprietério do prédio dominante © onera o prédio sorvientey seja ques fcr scu dono. (Servitutem non loxinem dobet, wed row b) 2 aervidiio envolve una obrizaghe nvgativa. -~ ‘0 proprictarie do prédio servicnte deve suportar aa Linitacdes quo conntituem © proprie conteude da servicio, (Servitus in | a PHILIPPE WESTIN C. VASCONCELLOS FILHO DomiMaR LoATBOND CEA. Tt 2 factondo consistore noquit); ¢)_a servicio supdo necorsiriauonte a existencia de polo menos dois préditog’ pertencontes a donoe divernos. - Spo dono do préaio dominante 4 taabém proprictérie do prédio aervi- onto, dle nie exerce apenas um cu eaia poleren decorrentes 40 doninia, caa todos. (Nemine ren sua servit). A tomegio a casa regra (a nervidae constituida por Gestinag&e ao proprietiria) 6 apenas aparonte, pois enguanto a propriedave de dois prédioa dtvorses eativer nan maou do messo ono, no existe scryidio mas serventia, que se transforma em Gireito real no momento em uc o deninio passa para titulares di ferenten. Estas consideragdes de orden jurfdica, que se reducen a upa apertada slntese da ligdo do Prof, Silvio Rodrigues (3) sdbre a-matéria, sio tnpronciadiveis para colocacio do provle- ma das indenizacées devidas aos proprietirios dos prédics servi entes cm raxao da constituicie das serviddes. - Realasnte, se ela 6 uma lipitagao de di ge _indenizegBe hi de wer nocessirianente, proporcicna) a sua maior ou aeaor amplitude, Quente unis aaplas Toren aquelay obrigassea necativas io propciotirio de prédio servienic (iimiteyvee wos poderce docorrentes do dow{nio) tanto saior gera o valor da indeniza — | Gao . A dificuldade reside exatamente ow estabelecer crit, rics quo persitan traduzir eoen propersaa. £ © que tontarence fazer com rele rea na vida forense atual @ alguns casos que mais frequentemente “ocer - PHILIPPE ESTIN C, VASCONCELLOS FILHO LSAOWMIRD weicbwme BLA. 1% I - PadrvaisaSo de crittrios avaliativoe: Sontea om Peritup a falta de elenentos basicos pa- Uronizados para o neu critério avalialivo @ en consequencia di too “quantum” a ser pago ndo varia apenas de um tipo de secvi- dio para outra, mus varie ne mesmo caso, Ue um julysdor para outro, de um Perito para outro, de scérdo con o eritério indivi gua). ha critério padronizade para v calcule do va~ lor juste, real ¢ atual da fuixa expropriada pura tal fim espe effico". - Esau foi a cunclunio’ a que chogou 0 Eng? José Car - Jos Velegrinu, atusl Presidente do IUAPE (4). A paurouizacio we torna aifietl en virtude de u série de fatdrex que puilom vuriar Gaekine denLro do mesa tipo de serviddo) de achrde cum a regiio, cow o tipo de exploragso agri ete. cola, com a topografia, com a densidale denogration, Para cady cage om especial, deve prevaleeor @ ben senso do aval iutor. Neste trabalho v: mus anulitar os dyin tipua de ser~ vidies que siv wais froyuentes: servile para pasagem de li - nhaz do transmissie de cuergin elétrica e servidse para passa ~ gem do cleodutas. Linas de Trananigsio: Raw falxas da wervidio para passages de Linhas ve tranuaiseie da enevgia clAtrien LA umn série de piscus, rested gdes_o fnedmodos eauvadoy no Jodvel serviente, que forgum = 9 Poder expropriante a paght uma indonizagie que cumpoase os da~ wos causados om grau variave) com a loealizayio do terrene, vom ag sus chracterinticns de explorngie stual e futura, con sua topografiv, com a xituacse de faixa em ralacao aa inmis | PHILIPPE WESTIN C VASCONCELLOS FILuO DULCE LoHO.om C.kee Ti54 4 ——— Donfeltorias @ extonaie le Aron remanencente. Todon dctou fata- ros precisan ser lovados em consideragio polo Porito avaliader, Eatre on riscon pollence enuvorar: ' a) “a popsibilidade de rospinento doa caboa eléetri— “com, quer por defoito de fabricago ou fadiga do raterial, quor pela acio dos ventoa"; b),“defettos oventuais do innlacio 6 ce atérro jun~ to és estruturas, tornande degaconsolnavel a aproxinagie de poe soas © antmale"; ©) paior probabilidade de descargas eldtricar (ra Los) © suas consequincine improvialveim nas adjacéncias. Entre ss restrica, 4) a principal é tornar-se a drea “non aedificandi'| cum = denolicSo © eonsequante infenizagio das cunatrugdes j% e- xistontos ¢ proibicio de se erguerem novas en tida a extoncio da foixa; ° e) proibiche de se formares culturas de porte oleva do © om.espocial “Eucaliptus", “Pinus” ou outraa euaéneias Tlo- £) proibigie de queinadas na faixa © nag ireas ad- Jecontes. “ Zatre os incdavd kc} "ocerrencia de fendneno de indugiv, o que deter- mina ruldea de imterferdncia ew aparéLhoa receptores ¢ transmig cores porventura inetaledos nas proximidades da Linhe b) pawsagen de poocoas © veloulds’ que cuidon, da {isealizagis ¢ sanutesgso da faixa © dag Iinhes, atravesoands a propriedede poriddscanento; ) HILIPPE WESTIN ¢. VaASCONCELLOS FILHO Soaniie AR CkC AL SH s 4) recusa ou tenar de enpregudes ea residir aa Aron Pemanexcente om indvele préxinox da falea; §3 duevalortcacas aeviren remancecenloy peleren ex o,davvenday hd sonare Torts arguenntagie-ae’ eswprcdayess rele cio a dese daus que poss cdnre o! inivels Tosavie, noo cawow de faixse de cervidio pura praca gem de linhns de forca bi o Livre: transite du expropriade adbre a faixa, mo cortando extn a passages da um lado para o outro. tunbéa a possititsdade desna Area ser aproveitada para paato ou vara terreno ue culturn, podendo ser arada, gragenda oles permitinde um Jinitado aproveitamento agricoln, Em certoe ca- 8 & porsivel que © exproprinds posta usufruir do fornecimento ge onergia eiétriva. Levande en cunitderagie 08 fatéres contearios ov ne 0 @ cunclu~ gatives j& enumcradue © um favored poxitives chega sdo ue a indenizagio nfo. deve ser menor que dei Lérenk do va Jor da terra aua, indepentonte do que far avaliads come indeni~ uagio pelas penfeitorias purventura sacrificaéas, Adiante wos- traremos ea up guadre » crilério yreconiznda, com ox {ndiers pa ra cada um das fatdres de depreciagio que devan ker indenizados. Conyém notar tans que 05 locals onde ado fixados os poster ou torres devem ser paged integraimeale, j& que o do- minie correnpondente a fess Area sucume por completes Oleodutce No caso de nervidau de passagem de vlevduto, em neva epinide, 0 projuino causade ao expropriado é muito ma- Eva ida 14a arguoentacho cepregata pele Petro brie paca, justificar a expropriacie couo “obra de ville & ao| be = upetsno AiO REA. 3 alta inportanein nacional." Todavia nko 4 juate quo o inte= rénce da coletividude venha ferir oa direlto do proprictirio ou recober wna indenizagie jucta pola perda ou dano om seu pa trinnio. Neceneirio & que op julgadores conhecan a nature za dosses prejuizos e date conhecinento deve cor fornecido pe los téenicos. , Ow julgenonton téu aprosentade centengas ap naie Gispares, dead? 10% a 100% do valor da terra nua, Ha Poritos que adotam dotersinada taxa, vem jue tificar, aplicando-a em situagdes @ condi¢ces diferentos, in- dlscrizdaadanente. Seu base sStida para alfcergar svar uentengar, of Dignepinot Juizos de instineia superior, encontram di fieulda de ao jwlgar. Asgin o acdrdacs tam dado a base irriséria de 20% do valor da terra aua como Andenizagio a Ger paga a0 ex - proprindo. | Seguindo uma politica cadia, a Petrobris tem fei~ to iniimervs acdrdos anigiveis, principalnente quando so trate de loteamentos atingidos pela "faixa dom vinte metroc", inde- nizando ben as benfeitorian © & irea total dos letes, pois a Svea renaneaconte fica imprentivel, sen poseitilidude de aproveitanento, © reemo nie acontece nae frean de exploracke agri cola. i cujos ca ApSs a inatalacie da linha de oleodutos noe sio entorradon, ora profundasente, orn mais a superti- cie, observa. que o solo da superficie est& misturade com mubsolo; improprio pera agricultura que o terreno fot nive= nde, apreaentando corto em ua dos lados e uz camaleio de PHILIPPE WESTIN C VASCOKCELLOS FILHO powaiee attire Chay Be terra #9 outre, quane € inelinado. Alin dimno estrago, sobrevén a8 restrigées 40 sou uso, pota’o proprietirio aso pode plantar, nie pode raver quesmadaa, nie pede usar exptoeivos nos adjacéneias. — A faixa voupada aio worve nem para pasto, 34 que sou nolo foi emtragade © nde & pormiti¢e 0 uae de radon pace fontur renovi-10 com pluntagie, de teguminosaa consoreiadas com Pl © e my grumineae o ingorporagic de cateSreva como corretivas e nau ae = Em resino, o proprietario fica apenas con 0 direi- lo 4. atvavesnar a faixay, iste aponns noe locaie planor onde JA cortes ou atorrox sor yoo a tuixs “alo eerd (otalsente subtraida ag | neu livre aso © géx0” iv repranonta s verduds, como ficou de Lor v item 4 da inieial das agave propestas pe oonetrade. 3. 4a Potrobris: Ltom 4: - "que wendy a presente duxapropriagic do giuples Servidio de Passupem para o olesduto, que ficars enter Fado o nde aerA cereado, fies o Expropriade com 0 Wireite de ponuagem Adbre a fdixa, ado podento, todavia, praticar dentro da Aveo subtraids vo ueu livre uso e ge, yuaigquer ston que cubaraces ou caugen danos, ineluides entra Glos o de exquer conntrugdex, fuser plantagder ¢ eulturae, queinadue ou fazer uso de explosive, Len como obutar a Suplicante 0 direito de realizar nu faixa a manutencho, reparayio 0 fiscalizagio de tubwiagee ou serviges conexos no. bom functonatento do mesmo". + Como Ge vd, hA impréprinmonte o cetabelocimento de wie “ocor~. una Kervidiio de pacsagen do cleedufo, 0 que na ve! re, & a dowapropringia qunee, ye integral do doninio, re PHILIPPE WESTIN C. VASCOKCELLOS FILHO DD IEEFO aeRO Eck, D4 a 1 wervande-ue ao propriotirio da prédio acrviente a servicio de atravesaar a faixa destinada & eolocacio do oleoduto. Newna hipétese, @ donnproprindo pasta a titular éo prédic dominante com a servidio de atravenear a faiza (prédio worviente) onde for colocade o oleoduto. Se a lei pio persite ao exprepriado a reevaa en coder essa dea ¢ nom a oscolha do local da faixa om sua pro- priedade, d¢ outra parte garante uma indenizacio justa pelae perdes on projulzom sofrtdoa. : Aprossntamos usa tentativa de padronizagao de cri- tériow avallutivos, 05 {ndices adotadon para os fatéres de- prociatiyes estho sujoitos a alteracdes peculiaros a cada caso de acdrde com o bom sengo do avaliador, que deve justificar o seu critéric, Principain indices Patéres Depreciativon. Linhus de_ Tranapissic. 2) Protbigée de Construcéo: b) Protbigho de Cubturas? veee ©) Limitagie de Culturas 4) Porigos Decorrentes: ee 30H 30% serene 30M «) Indupde: 1) Fiscalizagio © Roperes 5) Desvalorizagdo da iro romanescente: h) Becclonamento do inovel (cortes se1LOK a 2 os 100% Id = Indice de Depreciagio: « © Valor da indenfzagao {Vi} sora calculado multi PHILIPPE WESTIN C. VASCONCELLOS FILEO Echbete TS 7 plicundo @ fndice de depreviagze (14) encentrede pele valor da terra nua (Vin). vi ‘ Ta x Vt. . Para © caso dan Jishae Wo trensnissies Vi 0,66 x Viow Para © caso do¢ oleedutos onde nio houver seccivns nents prenuehidecds inivets Vi = 0,60 x Vine Quando grande parte da fnixa apresentar cortes ow atérres, & indonsnasao ceria total out VE = 1,00. x Vine © exaae de virions locain, apis a servidde eatar con eluida noe leveu a Gale renuttade ¢ & precise que o propristi: gio rural, confiande na Juntign, s¢ mints cone up-culabe: e nho como vitina do procrenne de pals. Citscdes: UW) Lafayette - “Direite das Coisas" - § 114. (2) Art, 693 do Cévigo Civit: "Impoe-se a kervidao yredial a um prédio om favor de outro, pertencente a diverse dens, Por ola pore o propriotarie do prédie servionte o oxorcicie de algune de bous direitor domtniaic, ou fica obrigalo « tolerar que dale 6a utilize, para certo fin, © dene do prédio doninans te". (3) Pref. Sitvie Rodrigues - “Direito Civil - Direite das Coi- waa! ~ vol. 9 - phgs 283 6 noguintes. (4) Eng? José Carlos Polegrine ~ Prosidente do Instituto Brasi leiro de Avaliagio © Poricias de Engenharia -"Critério- Para A valiugao de Faixa de Serviddo" - "0 Dirigente Censtrutor” - ou tubre de 2.969 ~ pig. 59. w

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