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NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 15417 Primeira edigao 15.01.2007 Valida a partie de 16.02.2007 Vasos de pressao — Inspecao de seguranca em servico Pressure vessels ~ Safety inspection in service Palavras-chaye: Vasos de presto. inspecdo. Seguranca. Descriptors: Pressure vessels. Safety. Inspection. Ics 27.060.80 sssocicho Numero de veteréncia ( BRASEIA ABNT NBR 15417:2005, ‘TeCNIeAS 59 paginas @ABNT 2008 ABNT NBR 15417:2006 @ABNT 2006 ‘Sede da ABNT ‘Av Treze de Maio, 18 - 28" andar £20031-901 = Rie de Janeiro - FU Tol: + 55.21 2974.2300 Fax: + §5 21 2220-1782 abai@abei.org br wor abntorg be Imptesso no Brat ii ‘enon 2008 ABNT NBR 15417:2006 Sumério Pésina Pretécio. ¥ 1 Objetive 1 | Referencias normativas ... a 2 Definigbes... 2 4 Roquistos ger non 8 44. Periodicidade de inspegao 8 42 Proparagto e execugao da inspogas “8 43. Requisitos de soguranga 9 44 Relatoro deinspeeao : 2 Beguatos expactionscoinspeses : : sense inspegto externa é nn 19 inspegdo interna... eee oo 4 tnspegao inci. ce Inspegbes extraordinaras 12 Inspogde de problema operacional sn. — 0 Inspegd de alteragdo operacional : eoeeia Inspapae de rconsttuigao de prontuéria. Sseeig Inspagdo em vas0s fora de operageo.nn.nsonons 14 Inspegao de alterapdo ou reparo aa 14 Dispositivos de seguranga (valvulas de seguranga e alivio) a Programa de inspeqdo 08 dispostiivos de seguranga : ec Inspegdo externa dos dispositives de seguranga = 16 Insbegdo interna dos cispositives de sequranga a 16 jo 102 103 104 105, 105.1 1052 1053 Ensaios nao-destrutivos (ENO). Medigdo de espessura. Particuias magnéticas (PM), Modigto de campo de correnie alternada (ACFM)... Ultca-som (US). Liquid penetrante (LP) Emissao acustica...... Outros ensaios Lista auniliar & inspegdo de vaso de pressao em servico. Inspegdo em escadas, pessarelas, plataformas e estruturas matélicas Inspapdo das fundagdes, suportes @ elementos de fxapto.. Inspegao no isolamento termico., Inspegao na pintura, laspegao externa do casco Inspegao nas conexdes e acessorios, Tastes de sobrepressto (hidrostatico e pneumstico). 7 19 Anotagbes no registro de seguranga do vaso de pressto so +20 Objetivo a . 20 Campo de apiicacae 20 Abertura do registro de seguranca, 20 ‘Anotagées no registro de sequranca : 22 Exemplos de anotardes no registro de seguranca nnn Inspegdo inicial: : : oer Inspegao de probiema operacional 7 oes Inspegdes poriodicas interna, externa ou teste hidrostatico: 23 ABNT NBR 15417:2006 405.4 Inspegao de alteracao operacional: 10.55 Inspegdo de vaso fora de servic: 40.56 Inspegao de alteragdo ou reparo: 10.57 Inspegdo de reconstituicao de prontuario: 11 Relatério de inspegao . 4141 Paraa inspegao ser valida, deve Ser comprovada com relatorio de inspegao (anexo 6). 42 Responsabilidades dos usudrios de vasos de pressio Anexo A (informativo) Bibliogratia : ‘Anaxo B (informative) Relatério de inspegdo (RI) ‘Anexo C (informative) Cerliticado de teste hidrostatico (TH), ‘Anexo D (informative) Certificado de teste hidrostatico (Tit) nant 2006 23 23 23 24 24 24 24 28 ar 47 ABNT NBR 15417:2006 Pretacio ‘A Associago Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) 6 o Férum Nacional de Normalizagao. As Normas Brasileras, ‘ujo conteudo de responsablidade dos Comités Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizagao Setorial (ABNT/ONS) © das Comissoes de Estudo Especiais Tempordrias (ABNTICEET), S80 elaboradas por Comissées de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvides, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratérios @ outros). A ABNT NBR 18417 fo elaborada no Comité Srasileio de Méquinas e Equipamentos (ABNTICE-04), pela Comissio de Estudo do Caldeiras e Vasos de Pressdo (CE-04:011.07). O Projeto ciculou em ‘Consulta Nacional conform Eaital né 05, de 02.05.2006, com o niimero de Projeto 04:011.07-008. Esta Norma contém os anexos A a D, de caréterinformatwvo. ‘easn 2008 v NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 15417:2008 Vasos de presséo — Inspecdo de seguranga em servico 1 Objetivo 1.4. Esta Norma fixa os requisitos minimos para @ inspagdo de seguranga de vasos de presso em servigo, 4.2 Esta Norma se aplica & inspegdo de seguranga de vasos de presséo classificados conforme NR 13. 1.3 Esta Norma contém requisitos necessérics para vetificagéo das condigdes operacionals de vasos de pressio em servigo. 2. Referéncias normativas [As normas relacionadas a seguir contém disposigdes que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrigbes para esta Norma. As elgdes indicadas estavam em vigor no momento desta publicagao. Como toda norma esta Sujelta & revisdo, recomenda-se aqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniéncia de se usarem as edigdes mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informagao das normas fem vigor em um dado mamento, NR 13:1995 —Caldeiras e vasos de pressio ~ Portaria 29/94 da SSST/TEM ABNT NBR 15194:2005 ~ Ensalos néo destutivos — Emissdo actistica em vasos de pressio metaicos durante 0 lensaio de pressio ~ Procedimento ABNT NBR 15248:2005 Ensaio nao destutivos ~ Inspegao por ACFM — Procedimento ABNT NBR ISO 9712:2004 — Ensaios nao destrutvos ~ Qualiicagao e certiicagao de pessoal 180 10188-1996 - Gases tand gas mixtures ~ Determination of fre potential and oxidizing abilty for the selection of cylinder valve outlets 180 9328-2:2004 ~ Steel flat producis for pressure purposes ~ Technical delivery conditions ~ Part 2: Nen-alloy ‘and alloy steels with specified elovated temperature propertios ASTM E 2261-2003 — Standard Practice for Examination of Welds Using the Alternating Current Field Measurement Technique ASTM G31-72-2004 Standard Practice for Laboratory Immersion Corrosion Testing of Metals conn 2008 1 ABNT NBR 15417:2006 3. Definigdes Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes detinigbes: 3.1. absrturas para inspecao ou visita: Aberturas para inspegdo ou visita so exigidas para vasos de pressio ara ar comprimido que contenham umigade e para aqueles sujeitos & corroséo interna, erosdo ou abrasao ‘mec&nica. Tamanhos © quantidades, além das configuragdes das aberturas de inspegao e visita, devem respeitar 0 ¢6digo de construgao, 8.2. alterago: Qualquer modificagdo no equipamento ou em partes que Implique alteragées do projeto original existente. A’alteragao pode implicar mudanga fisica (por exemplo, colocagéo de um bocal adicional aa parte pressurizada) ou mudanga de parametro operacional (por exemplo, aumento de pressdo ou temperatura de operacéo). [33 anotagéo de responsabilidade técnica (ART): Dooumento obrigatério @ ser emitido pelo profssionall habiitado (PH), registrando a responsabilidade técnica dos servigas executados. 3.4 boca de inspepéo: Abertura com o abjetive de permitir a visualizago da interior do vaso de presséo, determinada pelo codigo de constiugao. 3.5 boca de visita: Abertura com o objetivo da entrada parcial ou total de uma pessoa dentro do vaso do presto, permitindo uma melhor inspegdo ou reparo das partes Internas do vaso, determinada pelo codigo de construgao. 3.6 _cettificado de teste hidrostético: Documento que registra todas as condigées em que 0 vaso de presséo {oj submetido durante o teste. Modelo com registros minimos do teste hidrostatico est4 contido no anexo C. 3.7. _classiticago de vaso de presséo: Classificagdo dos vasos de presséo de acordo com anexo IV da NA ~19, pela sua categoria 3.8 CLT: Consolidagdo das Leis do Trabalho. 3.9 _cOdigo ASME: Cédigo de construgdo que softe revises pediédicas com publicagéo de edigdes a cada 11s anos e publicagao de adendas em todos 0s anos intermedisrios. 3.40 codigo de construgao: Documenta técnice reconhecido internacionalmente, que estabelece os requisitos para projetos, consirugdo © inspagao de vasos de pressao. 8.11 CONFEA: Conselho Federal de Engenharia, Agronomia e Arquitetura 8.12 CREA: Conselho Regional de Engenharia, Agronomia @ Arquitetura 3.13 disco de rupture: Dispositivo de seguranga constituido por lamina que se rompe 2 uma pressio predaterminada, 8.14 ensaio ndo-destrutivo (END): Ensaio em que o vaso nao necessita ser danilicado permanentemente para ue se avalie a existencia de falhas. 3.15 ensaio por correntes parasitas: Ensaio nao destrutvo aplicave! em metais tanto ferromagnéticos como do ferromagnétices, em produtos siderurgicos (lubos, barras © arames), em autopecas (parafusos, eixos, comandos, barras de diregdo, lerminais, discos e panelas de freio, entre outros). O método se aplica também para detectar trincas de fadiga @ corroséo em componentes e estruturas aeronauticas © em tudos instalados em trocadores de calor, caldeias e similares. 8.18 EPC: Equipamento de protegto coletiva 3:17 EPI: Equipamento de protegdo individual ABNT NBR 15417:2006 3.18 especiticagao de procedimento de soldagem (EPS): Documento que contempla todas as varidveis essenciais, nao essenciais e suplementares (quando aplicével) requeridas e as faixas em que sero ublizadas durante 0 processo de soldagem. As varidveis e suas falxas de aplicagdo devem saisfazer os requisites que onstam no cédigo de construcéo. Toda EPS deve ser suportada por um registro de qualificagao de procedimento de soldagem (ROPS). 8.19 fabricante de vaso de presséo: Empresa constituida de fato, fondo om sou quadro profissional habilitado (PH) que responderd pola responsabilidade técnica de fixagdo de seu nome, logotipo ou marca, da slaboragdo do proniuério do vaso de pressio de acorda com o cédigo adolado e as exigéncias complementares da NR 13. 3.20. fluido oxidante: Fluide que, embora nao sendo necessariamente combustivel, pode, em geral por liberagao {do oxigénio, causar a combustéio de outros materais ou contrioulr para ist. 21. fluidos corrosivos que apresentam risco médio: Substancias que, por apéo quimmica, causam severos anos quando em contato com tecidos vivos ou, em caso de vazamento, danificam ou mesmo destroem equipamentos ou produtos que tenham contatos. Estes fuidos podem, também, apresentar outros riscos. Provocam visivel necrose da pele num periodo de contato superior a 60 min, mas ndo maior que 4h que, mesmo ‘nao provocando visivel necrose em pele humana, apresentam uma taxa de corrosdo sobre superticie de ago (0 de aluminio superior a 6,25 mm por ano, a uma temperatura de ensaio de 55°C. Para os ensaios no azo, deve ser usado 0 tipo P235 (ISO $328-2) ou um tipo semeinante, e para os ensaios sobre 0 aluminio, 0s tipos no revestides 7078T6 ou AZSGUT6. Um ensalo aceitavel é descrito na ASTM G31-72-2004, 3.22 fluidos corrosivos de menor risco: Substéncias que, por acdo quimica, causam severas danos quando fem contato com tecidos vives ou, om caso de vazamento, danificam ou mesmo destroem equipamentos ‘ou produlos que tenham contatos,’ Estes fuidas podam também apresentar outros riscos. Provocam visivel necrose da pele num periodo de contato superior a 60 min, mas ndo maior que 4 h que, mesmo ndo provocando visivel necrose em pele humana, apresentam uma taxa de corrostio sobre superficie de ago ou de aluminio ‘Superior a 6,25 mm por ano, a uma temperatura de ensaio de 85°C. 3.23 fluidos corrosivos muito perigosos: Substancias que, por ago quimica, causa severos danos quando fem contato com tacidos vives ou, em caso de vazamento, danificam ou mesmo desoem equipamentos 0u produtos com que tenham contaio. Estes ‘uidos podem também apresentar outras riscos. Provacam necrose dda pele apés um periodo de contato de até 3 min, 224 fluids explosives: Substancias que, nao sendo um explosive, podem gerar uma atmostera explosiva de gas, vapor. 825 fluidos infectantes: Aquetes que contém microorganismos vidveis, incluindo uma bactéa, vitus, rickettsia, parasita, fungo ou um recombinante. hibride ou mutante, que provocam, ou ha suspeita de que possam provocer, doengas em seres humanos ou animais. 3.26 fluidos que, em contato com a Agua, emitem gases inflamaveis: Substancias que, por reagdo com 2 gua, podem tornar-se espontaneamente infiamaveis ou liberar gases infiamaveis em quantidades perigosas. estas insirugdes, emiprega-se também a expresso “que reaga com agua” 327 fluidos sujeitos a combustdo esponténea: Substincias sujeitas a aquecimento espontineo nas condigbes. ocmais, ou que aquecem em contato com o ar, sendo, entdo, capazes de se inflamarom; S40 as substancias Piroféricas @ as passiveis de auto-aquecimento 328 fluids téxicos: Fluidos capazes de provocar a morte, lesdes graves ou danos & sade humana, '8e ingeridos, inalados ou se entrarem em contato com a pele. 329 gases inflamaveis: Gases que a 20°C @ A presto de 101,3 kPa séo inflamaveis quando em mistura de 13% ou menos, em volume, Com 0 ar OU apresentam uma faixa de Inflamablidade com 0 ar de no minimo 12 pontos percentuais, independentemente do limite inferior de inflamabilidade. A inflamabilidade deve ser determinada por onsaios ou através de célculos, conforme mtodas adotados pela !SO (ver ISO 10158) ARNT 2006, 3 ABNT NBR 15417:2006 3.30 gases nao inflamaveis, nfo toxicos @ astixiantes: Gases que a uma presso n&o inferior a 280 KPa 8 20°C, ou como liquidas refigarados, @ que so asfixiantes, diluem ou subsituem o oxigénio normalmente existente na atmosfera. 331 gases nao intlamaveis, néo téxicos @ oxidantes: Gases que a uma pressdo nao inferior a 280 kPa a 20°C, ou como liquidos refrigerados, @ que so oxidantes, que, em goral, por fomecerem oxigénio, podem Ccausar ou contribuir para a combustao de outro material mais do que o ar contribu 3.92 gases toxicos: Gases sabidamente to tOxicos ou corrosivos para pessoas, que impdem risco & saude, Ou supde-se serem tOxicos ou corrosivos para pessoas, por apresentarem um valor da CLSO para toxicidade ‘aguda por inalagdo igual ou inferior a § 000 mLim®. 8.93. gases: SubstAncia que a 50°C tem a pressdo de vapor superior a 300 KPa ou é completamente gasoso a temperatura de 20°C, a pressao de 101,3 kPa. 3.34 inspegdo de alteragdo operacional: Inspego que se faz necessdria quando so alterados parametros ‘operacionais sem que haja necessidade da alteragao do projeto existente do vaso de pressao, 3.35 inspegdo de alteragao ou reparo: Inepegdo que deve ser realizada apés a execugao de qualquer projeto de alteraglio ou reparo no vaso de pressdo que jé esteja nas instalagdes do usuario. 3.26 _inspecdo de problema operacional: Inspegao que deve ser realizada apds a constatago de qualquer tipo de anormaiidade operacional que 0 vaso possa apresentar, tals como: sobrepressto, vazamentos, superaquecimento, queda de rendimento operacional, abertura da vaivula de seguranca abalxo do previsto ou no abertura na PMTA. 387 inspecao de reconstituigao do prontuario: Inspegao que deve ser realizada em um vaso de presséo instalado que, por inexisténcia ou extravio, nao tem mais o seu prontuaro, 8.98 inspecdo externa: Inspecdo de todos os components que podem ser verificados com o vaso de presséo ‘em operago. Classificada como inspeeo Periédica pola NR 13, nos seus devidos tempos maximos, de acordo ‘com a categoria do vaso ou recomendagdo da inspecdo anterior anotada no registro de seguranca 9.39 inspegdo extraordinéria: Todo tipo de inspegdo que garante a seguranga na operacdo de vasos de presséo {que nao esteja caraterizada na NA 13, porém classificada nesta Norma e considerada obrigatéria pela NA 13, 3.40 inspegae inicial: Inspegao para instalagdo e colocagao em funcionamento de um novo vaso de presséo, Construido de acordo com 0 codigo de fabricagao atual, caracterizando-se pela abertura no registio de seguranga, do vase de pressdo por profissional habilitado (PH) 3.41 inspego interna: inepegao de todos os componentes que podem ser verlicadas com 0 vaso de pressao fora de operacdo. Classificada como inspepdo Peridoica pela NR 13, nos seus devidos tempos maximos, {de acordo com a categoria do vaso ou recomandagao da inspagao anterior anotada no registro de seguranca. 2.42 inspogdo periédica: Inspegies denominadas internas, extemas © para teste hidrostatico pela NR 13, ‘com periodicidade determinada de acordo com a categoria do vaso, independentemente da sitwagdo em que se encontra 0 vaso de pressao. 3.43 liquidos intlamaveis: Liquidos, mistura de liquidos ou liquidos contendo sélidos em soluggo ov em Suspensdo, que produzem vapores in\lamaveis @ temperaturas de até 60,5°C, em ensaio de vaso fechado, (04 até 65,8°C, em ensaio de vaso aberto, conforme Normas Brasileiras ou normas internacionalmente aceitas. 3.44 maxima tensdo de teste hidrostatico: Tensdo maxima a que cada parte do vaso de pressao pode ser ‘submetida durante o teste hidrostatico, de acordo com 0 cédigo de construgao, 3.45 moméria de célculo: Documento obrigatério do prontudtio de vaso de pressdo que regisa todos 0s calculos das partes pressurizadas ou que estejam soldacas nas partes pressurizadas de um vaso de pressdo, incluindo as espessuras minimas requeridas para a pressao de projeto de todos os elementos do vaso. 4 @ABNT 2008 ABNT NBR 15417:2006 3.46. MT: Ministerio do trabalho. 3.47. NR: Norma regulamentadora. 348 perxidos orgénicos: Substancias orgénicas que contém a estrutura bivalente -O-O- e podem ser Consideradas derivadas do peréxido de hidrogénio, onde um ou ambos os atomos de hidrogénio foram substituldos por radicals organices. Per6xidos organicos so substancias termicamente instavels e podem sofrer uma decomposigéo exotésmica auto-acelerével. Além disso, podem apresentar uma ou mais das seguintes propriedades: estar sujeitas a decomposigao explosiva; queiar capidamente; ser sensiveis a choque ou atito; reagir perigosamente com outras substancias; causar danos aos olhos. 3.49 placa de identificagao: Elemento a ser afixado no vaso de pressdo, com dados de identificagaio do fabricante, cédigo de consttugdo, categoria ¢ outros dados contorme previstos na NR 13. 8.50 pressao de projeto: Presséo no minimo igual aquela da condigdo mais severa de pressio esperada ‘em operacao normal. E sempre medida no topo do vaso. Recomenda-se uliizar a pressdo de projeto 10% maior do que a pressio de operacdo, em funglo da calibragdo de equipamentos de seguranga, cuja abertura ‘0y acionamento nao pode ulrapassar o valor da PMTA. 851 pressdo de teste hidrostético: Presto calculada de acordo com 0 cédigo de constugdo para teste hidrostético obrigatério em um vaso de presséo, apés sua fabricagdo ou durante a avaliag4o de sua integridade ou tesisténcia estrutural dos componentes ‘para cumprimento da NR 13, devendo fazer parte da meméria de célculo do vaso. 852 pressao de teste pnaumatico: Pressao calculada de acorda com 0 cédigo de construgio para teste pneumatico (em substtuigdo ao teste hidrostatico) em um vaso de pressdo apés sua fabricagao ou durante a avaliagao de sua inlegridade ou resisténcia estrutural dos componentes para cumprimentos da NR 13, devendo fazer parie da meméria de calculo do vaso. 853 _pressdo de trabalho: Pressdo cujo valor seja menor ou igual & pressdo maxima de trabalho admissivel {PMTA) do vaso. 854 pressao local durante o teste hidrostatico: Pressio calculada de teste hidrostitico, semada & coluna {do liquide no ponto medio, 355. pressdo maxima de trabalho admissival (PMTA): Pressdo igual ou mar do que a presséo de projto. E 0 menor dos valores enconados para a pressdo maxima de trabalho admissivel para qualquer das partes essenciis de um vaso (suomaticas & pressao) alustada para qualquer ciferenga na coluna de ligudo que passa frist entre a parte considerada eo topo do vaso, 356 pressdo maxima externa admissivel (PMEA): Pressdo igual ou maior do que a pressa0 do grojeo. E 0 manor dos valores encontrados para a pressio maxima de vabaho oxiorna admissivel para qualquer das partes essonciis de um vaso (submetidas a prossdo), ajustada para qualquer dferanga na colvna de lquido que ossa exist ene a parte consiverada 80 topo do vaso. 8.57 profissional habilitado (PH): Engenheos que alendem aos requisites desoritos na NR 13, com lcompeténcia reconhecida pelo 6rg80 de classe. 358 projeto alterativo de instalagdo: Projeto elaborado para instalago de vasos de pressZo em ambientes Confinados quando no for possivel atender aos requisitos da NR 13 (subitem 13.7.2), porém contendo medidas. concrotas para a atenuagao dos riscos. 359. projeto de alteragao ou reparo (PAR): Projeto obrigatorio a ser elaborado por PH, antes de sua execugdo, no caso da necessidade de qualquer alterapdo ou reparo a ser realizado nas partes pressurizadas ou nas partes soldadas @s partes pressurizadas de um vaso de pressdo que se encontra instalado, Modelo de registros {da execugao do PAR 6 dado no anexo D. ABNT NBR 15417:2008 8.60 projeto de instalagdo: Planta baixa do estabelacimento onde esta instalado 0 vaso de pressdo, com o posicionamento e a categoria de cada vaso e das instalagdes de seguranga, elaborado de acordo como itern 13.7 da NA 13 denominado de instalagao de vasos de presto. 3.61 prontudrio de vaso de pressao: Conjunto de documentos obrigatdrios a serem fornecidos pelo fabricante {0 vaso de pressdo de acordo com o cédigo de construgdo, com todas as informagdes necessérias para que o Usuario do vaso de pressdo © 0 PH que realiza as inspegdes periédicas ou mesmo extraordindrias possa restabelecer por completo sua meméria de célculo, caso necessério, e também atender a todas as exigéncias da NR 13. 3.62 registro de qualificagko de operador de solda (RQOS): Document que qualifica 0 operador de soldagem. Contém as varidveis essenciais de performance usadas nas soldas do ensalo, bem como as faixas ‘ualificadas nas soldas de produgdo de acocdo com o cédigo de construgéo. 3.63 registro de qualificagdo de procedimento de soldagem (OPS): Documento que registra os ensaios realizados no corpo-de-prova. indicando as variévels reais usadas nas soldas do ensalo de qualiicacao de acordo ‘com 0 cédigo de construgao. 3.64 registro de qualificagao de soldador (ROS): Documents que qualifica o soldador. Contém as varidvels fessenciais de performance usadas nas soldas de enssaio, bem como as faixas quaiiicadas nas soldas de produgo de acordo com o cédigo de construdo, 365 registro de seguranga: Documento obrigatério para cada vaso de presséo a ser aberto por PH, caracterizado para atender as solictagoes da NA 18. 3.86 relagdo de tensdes para teste hidrostatico: Relagdo entre 2 tensdo do material na temperatura de teste 2 tenséo do material na temperatura de projeto, utlizado para célculo do teste hidrostatico, 3.67 relatério de inspeedo: Documento identificado a ser emitido pelo PH para qualquer tipo de inspegao Tealizada, com no minimo 0 conteddo determinado pola NF 13, além de documentos complementares que 0 PH julgar nevessério. Os relatérios de inspagdo devem fazer parte do prontuario do vaso e ter seus nameros @ Caracterizagao da inspegio no registro de seguranga especifico do vaso de pressdo. Modelo de relatério de inspecdo consia no anexo B 3.68 reparo: Todo trabalho nocessdtio para reconstituir as condigées originals de seguranga e operagéo das partes pressurizadas ou das partes soldadas as partes pressurizadas dos vasos de pressao em operarao, {e acordo com 0 estabelecido em seu prontuario. Embora na maior parte dos casos 0s reparos se restinjam S partes pressurizadas © partes soldadas as parles pressurizadas, existem situagdes especificas onde 6 recomendado estonder as partes no pressurizadas e que ndo estejam soldadas as partes pressurizadas, mas, {que apresentem riscos ao ser humano, patriménio das empresas e/ou a0 meio ambiente [369 ‘isco grave @ iminente: Termo ullizado na NA 1S para denominar o nao alendimento de Tens obrigatérios le importantes que possam colocar em risco a integridade da saide dos operadores, patimonio da empresa le danos ao meio ambiente, tais como: falta de dispositives de seguranga, falta ce cumprimento dos critrios pare instalago do vaso de pressao em ambientes abertos ou confinados, emprego de articios que neuvalizem seus Isistemas de controle e seguranga, operagao do vaso de presso em condigdes diferentes das determinadas no registro de sequranga ou em seu prontudsio alual, falta do projeto de instalagéo, falta de qualificagao do operador lpara vasos com categoria |e II, falta de manuténgao adequada com relagao’a projetos de alteragéo e reparo le fata das inspocbes periddicas daterminadas pola NR 13. 8.70 serpentina para troca térmica do tipo meia cana: Dispositiva que trabalna com presséo, utlizado para tuoca térmica em vasos de presséo confaccionados a partir de tubo ou chapas metdlicas 62 acorde com 0 c6digo de construgao. 6 cenaist 2006 ABNT NBR 15417:2006, 8.71 serpentina para troca térmica do tipo tubular: Tubulagdes conformadas ou no, que trabalham com pressdo, utlizadas em vasos atmos{éricos ou de presto, para promover as trocas térmicas de seu conteddo, restriando ou aquecendo, qualifcada simplesmente como "serpentina para troca térmica’ no Angxo lil da NA 13, item 2, como equipamento que nao se aplica & referida NR, assim como esta Norma quando nao fizer parte 63 um vaso de pressdo. 3.72 servigo proprio de inspegdo de equipamentos (SPIE): Certificag4o voltada a programa assegurado de ingpegées, tendo como caracteristica orincipal aumentar os intervalos entre inspeobes periédicas determinados. pela NR 13. © certticado emitido pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalizac&o © Qualidade Industrial (INVETRO), ditetamente ou mediante “Organismos de Ceriicagéo" por ele acreditados, que verifcarao 0 atendimento a requisites minimos, podendo ser cancelado a qualquer momento que’ for constaiado 0 ‘ndo-aiendimento a qualquer um dos requisites determinados no Anexo it da NB 13. 3.73 taxa de desgaste: Perda de espessura que um vaso de pressao sofre no decorrer do tempo pelos processos de corrosdo, abrasio ou erosdo, dada em milimetros por ano, que pode ser obiida no intervalo de duas medigSes no decorrer da operacéo do vaso. Esté relacionada com a sobreespessura de corrosdo que ¢ prevista antecipadamente no projeto do vaso de pressio, sendo esta uma espessura adicionada nas espessuras requetidas dos célculos. 3.74 temperatura de projeto: Temperatura maior ou igual & temperatura média da parede do vaso em operagao. Na pratica, recomenda-se adotar uma temperatura de projeto entre 30°C @ 50°C maior do que a temperatura maxima de operagdo do vaso, 3.75 tensdo no teste hidrostético: Tensto a que cada parte do vaso de pressdo 6 submetida durante o teste hidrostatico. As tensdes devem ser calculadas e destacadas aa memoria de célculo. 3.76 teste hidrostatico (TH): Teste por meio de fiuido incompressivel, com presséo estipulada pelo cédigo de Construgao, com a finalidade de avaliar a integridade e resistencia estruturais dos componentes pressurizados dentro das condigdes estabelecidas para sua realizagto. A restrigdo do fuido a ser utilzado para o teste deve levar em conta 0 eédigo de construgéo, preservar a seguranga da equipe que esta realizando os testes, além de ‘do causar danos ambientais no caso de vazamento ou colapso do vaso, 3.77 teste pneumético: Teste por meio de fluido compressivel, com pressdo estipulada pelo cédigo de Construgao, com a finalidade de avalar a Integridade e resisténcia estrutural dos componentes pressurizados dentro das condiges estabelecidas para sua realizagdo. A restii¢go do fluido a ser utllzado para o teste deve levar em conta 0 cédigo de construcdo, preservar a seguranca da equipe que esta realizando os testes, além de ‘do causar danos ambientais no caso de vazamento ou colapso de vaso. 3.78 _valvula de alivio: Dispositvo automAtico de alivio de pressao caracterizado por uma abertura progressiva, € proporcional ao aumento de presséo acima da pressio de abertura e usado para fluidos incompressiveis. 8.79 _valvula de seguranga @ alivio: Dispositvo automatico de alivio de presto adequado para trabalhar como valvula de seguranga ou valvuia de alivio, dependendo da aplicagao despjada, 3,80 valvula de seguranga: Dispositvo automatico de allvio de pressdo caractorizado por uma abertura instanténea (pop), uma vez atingida a pressio de abertura @ usado para fluidos compressiveis. 3.81 vaso de pressao: Equipamento que contém fluido sob pressdo interna ou externa, definido no anexo II da NR 13, 3.82 vida residual (remanescante): Fragdo estimada da vida tl quo resta a um equipamento em certo momento de sua exploracao econémica, 9.89 volume geométrico: Volume intemo do vaso de pressao dado em metios cities, utlizade para determinar 0 grupo potencial de «isco, com a finalidade de classificar a categoria do vaso de pressao de acordo com a anexo IV da NR 13. ‘eABNT 2006 7

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