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102 3, Na instrugao dos processos deverdo sempre ser ou- vidos 0s interessados bem como as testemunhas por eles indicados. Artigo 56° 1. A competéncia para a aplicagéio de multa cujo valor seja superior a 75 000$ bem como das sangdes acessérias previstas na alinea e) don? 1 e don? 2 do ar- tigo 53 é do membro do Governo com tatela sobre sector do turismo. 2. A competéncia para aplicagdo de multas até 75 0008 ¢ das sangoes acessérias previstas nas alineas a) e 6) don’ 1 do art? 53° sao da competéncia do Presi- dente do Instituto Nacional do Turismo, 3, Das sangdes aplicadas pelo Presidente do Instituto Nacional do Turismo, eabe recurso hiersrquico, a inter- por no prazo de oito dias a contar da data da notifica- eo, se 0 montante for superior a 50 000$ ou, se for aplicada a sangao acesséria de suspensdo temporaria de fancionamento. 4. 0 recurso contencioso interposto nos termos da lei geral, da decisio que aplique quaisquer das sangdes previstas neste diploma, nao terd efeito suspensivo, salvo em caso de multa cuja execugdo sera suspensa na fase da penhora, Antigo 67” 1. A determinagio da medida da mul funcao da gravidade da infraccao, dos pre} dos ao turismo nacional e da culpa e eapacidade econ mica do agente, 2, Sem prejuizo dos limites fixados no n? 1 do ar- tigo 52% a malta deverd, sempre que possivel,exceder © beneficio econémico que o agente retirou da pritica da infracgao. Antigo 58° 1, Independentemente da aplicagao de qualquer san- $0, 0 Instituto Nacional do Turismo cobraré dos esta- belecimentos as importdncias por eles indevidamente recebidas dos clientes para além dos presos legal- mente, fixados, e providenciard no sentido da sua resti- tuigao. 2, Sendo, porém, desconhecido o paradeiro destes, de sorte que seja de presumir o seu desinteresse no reem- bolso, as quantias cobradas reverteréo a favor do Fundo de Desenvolvimento Turistico. Antigo 59" produto das multas aplicadas nos termos do pre- sente diploma constitui receita do Fundo de Desenvol- vimento Turistico. CAPITULO VIII Disposigées finais ¢ transitérias Artigo 60" 1. Os pregos a praticar nos estabelecimentos hotelei- ros e similares de interesse para o turismo, pelos apo- sentos, refeigbes e demais servigos préprios da respee- tiva industria, deverdo constar de tabelas aprovadas, nos termos regulamentares, pelo Instituto Nacional do ‘Turismo, sob proposta das empresas. 2. © Membro do Governo com tutela sobre o sector do turismo poderd, no entanto, fixar os pregos dos bens e servigos que houver por convenientes, devendo estos constar também das tabelas referidos no numero ante- rior. B.O. DA REPUBLICA DE CABO VERDE — 14 DE MARCO DE 1994 Antigo 61? 0 Governo legislard acerea das actividades turisticas dos meios complementares de alojamento turistico, aplicando-se o presente diploma, com as necessdrias adaptagées, em tudo 0 que nao for especialmente pre- visto. Artigo 62° © proceso de harmonizagao da situagdo das empre- sas hoteleiras e similares existentes com as decorrén- cias e exigéncias do presente diploma ser previsto em regulamento, Artigo 63" E revogado 0 Decreto n* 10/92, de 21 de Janeiro. Antigo 64” O presente diploma entra em vigor conjuntamente ‘com 0 seu regulamento, Visto e aprovado em Conselho de Ministros. Carlos Veiga — Jodo Higino de Rosério — Ulpio Na- poledo Fernandes. Promulgado em 25 de Janeiro de 1994. Publique-se. ©. Presidente da Republica, ANTONIO MANUEL. MASCARENHAS GOMES MONTEIRO Referendado em 25 de Janeiro de 1994. 0 Primeiro Ministro Carlos Veiga Decreto Regulamentar n° 4/94 de 14 de Margo Convindo regulamentar 0 Decreto-Lei n? 14/94, de acordo com o estatuido no artigo 62° No uso da faculdade conferida pela alinea 6) don? 2 do artigo 217" da Conatituigao, 0 Governo decreta o se- guinte: CAPITULO I Da Instalagdo dos Estabelecimentos SECCAOT Competéneia Antigo ° 1. Os processos respeitantes a instalagao, classifica- sao e funcionamento dos estabelecimentos hoteleiros e similares sdo organizados pelo Instituto Nacional do Turismo de harmonia com o disposto no Decreto-Lei n? 14/94 e no presente regulamento. 2, Na apreciagdo dos empreendimentos mencionados no mimero anterior, o Instituto Nacional do Turismo tomard em consideragao os planos de desenvolvimento turistico. SECGAO MT Da declaragio de interesse para o turismo Artigo 2" 1, Para poder instalar-se qualquer dos estabeleci- mentos previstos no artigo anterior deverd, em pri- meiro lugar, requerer-se que 0 mesmo seja declarado de interesse para o turismo, 1 SERIE — N* 10 — B.0. DA REPUBLICA DE CABO VERDE — 14 DE MARCO DE 1994 2. Para este efeito deverd o requerimento ser acom- panhado de um questiondrio de modelo normalizado a emitir pelo Instituto Nacional do Turismo, em dupli- eado, e de uma planta de localizagdo do empreendi- mento, a escala 1:25 000. 3. O Instituto Nacional do Turismo pode ainda solici- tar ‘outros elementos que considere necessdrios para ‘uma correcta apreciagao do requeride. Antigo 1. No prazo de 30 dias contade da entrada do reque- rimento, o Instituto Nacional do Turismo deveré comu- nicar ao interessado a decisaio tomada, 2. Considera-se que o empreendimento tem interesse para 0 turismo, se 0 Instituto Nacional do Turismo nao comunicar ao interessado, a sua decisdo no prazo refe- ido no mimero anterior. Antigo 4? 1. A declaragéo excepcional de interesse para o tu- rismo dos estabelecimentos previstos no n° 2 do arti 8° do Decreto-Lei n® 14/94, poderd ser feita oficiosa- mente ou a requerimento do interessado, devendo neste ultimo caso, 0 requerente fundamentar a sua pretensao e solicitar uma vistoria ao estabelecimento. 2. O Instituto Nacional do Turismo poder condicio- nar o deferimento da pretensio a realizagao, dentro do prazo que for fixado, das obras consideradas essenciais ao funcionamento do estabelecimento, com um nivel aceitdvel Antigo 5° 1. Declarado um estabelecimento sem interesse para © turismo, o Instituto Nacional do Turismo poderd, a qualquer tempo, oficiosamente ou a requerimento do interessado, rever essa declaragao, precedendo visto- ria, 2, Quando a revisdo tiver lugar por iniciativa do in- teressado, este deverd apresentar requerimento ex- pondo fundamentadamente a sua pretensio. 3. No caso previsto no numero anterior o interessado deverd instruir 0 requerimento com os elementos que seriam exigiveis para a apreciagao da localizagio, do anteprojecto ou projecto do estabelecimento, Secgéo IIL Da Instalagio dos Estabelecimentos Hoteleiros SubsceptoT Localizagio Antigo 6" 1. No prazo de seis meses, contade da data em que foi notificado da declaracao de interesse para o turismo ‘ou do termo do prazo a que se refere 0 n? 1 do artigo 3°, 0 interessado devera apresentar os elementos referidos nos artigos seguintes, para apreciago em pormenor da localizagao do estabelecimento, 2, O Instituto Nacional do Turismo poder, a reque- rimento do interessado, prorrogar o prazo referido no ntimero anterior por periodos que nao devem exeeder, no seu conjunto, seis meses, 103. 3. A declaracao de interesse eaducard se, decorrido esse prazo, os elementos a que se refere o mimero 1 no tiverem sido apresentados. Antigo 7 1, Quando se tratar de estabelecimento hoteleiro a instalar em edificio a construir os elementos a apresen- tar para apreciagio da localizagdo sao os seguintes: 1) Planta de localizagiio a que se refere o n® 2 do artigo 2, salvo se ja tiver sido apresentada; 2) Planta de implantagdo do empreendimento a escala de 1:1000 ou 1:2000, mostrando a si- tuagio da construgdo em relagdo & sua drea envolvente; 3) Esboceto da solugio prevista para o abasteci- ‘mento de égua, drenagens, destino final dos esgotos domésticos e pluviais, arruamentos, acessos e electrificagao; 4) Meméria descritiva do empreendimento, indi- cando, nomeadamente: 4) Integrasdo no local, sob o ponto de vista paisa- sistico e urbanistico; 4) Area total do terreno; ©) Partido geral da composigo, roneamento pre- visto, via de acesso, volumietria e eéreea do d) Area prevista para a construgio; ©) Definigao das zonas reereativas e espagos li- vres previstos; f) Total previsto de quartos; g) Total previsto de camas; h) Indicagdo suméria das solugdes para forneci- ‘mento de dgua e electricidade, bem como a rede de esgotos; iD Grupo e categoria pretendidos para o estabele- ‘cimento;, 4) Quaisquer outros elementos que o interessado Julgue convenientes para ilustrar as caracte- risticas particulares do empreendimento. 2. Quando se tratar de estabelecimentos a instalar em edificio ja construido, os elementos a apresentar para apreciagao da localizagao serdo os seguintes: 1) Planta de localizagéo a que se refere o n® 2 do artigo 2, salvo se ja tiver sido apresentada; 2) Esboceto da solugao prevista para as infra- estruturas, a que se refere a alinea 7, 4) do n*l deste artigo, se for caso disso 3) Memoria descritiva do empreendimento, indi- cando, nomeadamente: 4) Total previsto de quartos; ra forneci- 4) Indicagéo sumaria das solugées pm como da mento de agua e electricidade, rede de esgotos; ¢) Arruamentos e acessos; d) Area prevista para o estacionamento; 104_1 SER @) , Definigao de zonas recreativas e espagos livres Previstos; Grupo e categoria pretendidos para o estabele- cimento; @ Quaisquer outros elementos que o interessado julgue convenientes para ilustrar as caracte- risticas particulares do empreendimento; A) Fotografias, em formato 18em x 24cm, das fa- chadas do edificio. Antigo ®” 1, Aprovada a localizagao, 0 interessado deverd apre- sentar 0 respectivo ante-projeeto ou 0 projecto no prazo que for fixado pelo Instituto Nacional do Turismo, 0 qual deverd, para 0 efeito, ter em atengdo as caracie- isticas ea dimensdo do empreendimento, néo po- dendo, no entanto, ser inferior a seis meses nem supe- rior a dois anos. 2. O Instituto Nacional do Turismo poderd, a reque- rimento fundamentado do interessado, prorrogar o prazo referido no numero anterior nao podendo o total de prorrogagdes exceder dois anos. 3, Se 0 ante-projecto ou 0 projecto nfo forem apre- sentados dentro do prazo, eaducard a declaragio de in- teresse para o turismo, Subsoegio IT Do ante-projecto e projecto Antigo 1, Quando se pretender construir um estabeleci- mento hoteleiro, o ante-projecto ou projecto sera consti- tuido pelos seguintes elementos: 1) Planta de implantagao a eseala de 1:100 ou 1:2000, que permita observar a situagao da construgdo a realizar; 2) Plantas das edificagdes, nos seus diferentes pavimentos, a escala de 1:100 pelos quais se ossa apreciar a distribuigao das instalagdes Projectadas e suas circulagdes e a do equipa- mento; 3) Cortes no sentido longitudinal e transversal necessdrios para a boa compreensao do pro- Jecto, devendo um dos cortes passar pelas zonas dos acessos verticais; 4) Algados & escala de 1:100 das fachadas dos di ferentes edificios, com a indieagao dos mate- riais de acabamento e cores a empregar; 5) Ante-projecto ou projecto das infraestruturas ‘a que se refere a alinea 4 don? 1 do artigo 7"; 6) Meméria deseritiva e justificativa da qual conste, designadamente: @) Caracteristicas fisieas do local: relevo, orien- tapdo geografica, hidrografica e cobertura ve- etal; b) Integragdo do edificio no local no aspecto ar- Quitecténico e paisagistico; ©) Partido geral da composigdo e das caracteristi- cas essenciais da construgao dos edificios, VER) 4 DE MARGO DE 1994 d) Funcionamento dos diferentes servigos e ins- talagdes previstas e suas ligagdes, das circu- lagdes horizontais e verticais, dos processos de ventilagdo, das instalagdes e condiciona- mento de ar ¢ outras similares consideradas e ainda, de uma maneira geral, de tudo o que se torne necessdrio descrever, para conve- niente entendimento das solugdes apresenta- as; ©) Grupo e categoria pretendidas para o estabcle- cimento; /) Prazo previsto para o inicio da construgao. 2, Nas plantas a que se refere a alinea 2) do numero anterior deve constar a indicagao das areas, em confor- midade com as exigéneias da tabela anexa a este reru- lamento, Artign 10" 1, Quando se tratar de estabelecimento hoteleiro a instalar em edificio ja construido, o ante-projecto ou projecto sera constituiido pelos seguintes elemento: 1) Planta do edificio nos diferentes pavimentos ccupados ou afectados ao estabelecimento & escala de 1:100, pelas quais se possa apreciar a distribuigdo das instalagdes projectadas & suas circulagées e a do equipamento; 2) Cortes no sentido longitudinal e transversal da parte do edificio destinada ao estabelec ‘mento, descala de 1:100, em numero necessé- rio para a boa compreensao do projecto, de- vendo uum dos. cortes passar pela zona de 3) Algados a eseala de 1:100 das fachadas do edi- fieio; 4) Ante-projecto ou projecto das infraestruturas ‘a.que se refere a alinea 4) do n® 1 do artigo 'P, se for caso disso; 5) Meméria deseritiva e justificativa, da qual conste, designadamente ©) Caracteristias essencinis da construsio do 6) Funcionamento dos diferentes servigos e ins- talagdes previstas e suas ligagGes, das cireu- lagdes horizontais e verticais, dos processos de ventilagdo, das instalagdes de condiciona- mento de ar ¢ outras similares consideradas ainda, de uma maneira geral, de tudo 0 que se torne necessdrio descrever para conve- niente entendimento das solugdes adoptadas; ©) Grupo e categoria pretendidas para 0 estabele- jento; d) Prazo previsto para 0 inicio e termo das obras, seas houver. 2, Na Planta a que se refere a alinea 2) do mimero anterior deve constar a indicapio das areas, em confor- midade com as exigéncias da tabela anexa a este regu lamento, 3. Quando se trate de pensdes de uma ou duas estre- las, 08 elementos exigidos nas alineas 1) a 3) do nf 1, poderdo ser substituidas por uma tinica planta descri- tiva do estabelecimento, se ndo houver obras, ou a sim- plicidade destas 0 permitir. SERIE — N® 10 — B,O, DA REPUBLICA DE CABO VERDE — 14 DE MARCO DE 1994 105, Antigo 11" 1, No caso de o interessado ter apresentado ante- projecto, deverd, em seguida & sua aprovacdo apresen- taro respectivo projecto. 2. O projecto sersi constituido pelos elementos previs- tos nos artigos 9 e 10° do presente regulamento com- pletados com os pormenores préprios desta fase ¢ dando satisfagio aos condicionamentos estabelecidos na aprovagao do ante-projecto. 3 Aplicar-se-4 com as necessdrias adaptagies o dis- posto no artigo 8°. Antigo Seopio IV Da ilnstalagao dos estabelecimentos similares Subsoeyio I Localizagio ‘Antigo 12" 1. Declarado 0 estabelecimento similar de interesse para o turismo, o interessado deverd apresentar no In- stituto Nacional do Turismo, para apreeiagzio da locali- zagio, os elementos constantes dos artigos seguintes, conforme for 0 caso. 2 Aplicar-se-d a estes estabelecimentos, com as ne- cossdrias adaptagdes, 0 disposto no artigo 8 Antigo 18" ‘Tratando-se de estabelecimento similar a construir, os elementos a apresentar para apreciagdo da respec: tiva localizagdo, serdo os seguintes: 1) Planta de localizagao a que se refere 0 n® 2 do artigo 2%, salvo se jd tiver sido apresentada; 2) Planta de implantagao do empreendimento a escala de 1:1000 ou 1:2000, mostrando a si- tuagto da eonstrugio em relagdo a sun dren envolvente; 3) Planta sumdria das instalagoes; 4) Bsboceto da solugao prevista para 0 abasteci- mento de agua, drenagem, destino final dos esgotos domésticos e pluviais, acessos ¢ elec- trificagao; 5) Meméria descrtiva, da qual conste, designa- jamente: © Grupo o categoria pretendidos para o estabe- jecimento; 5) Indicagdo das varias actividades, quando pretendem exercer cumulativamente activi- dades correspondentes a varios grupos e da actividade prineip: ©) Integragdo no local, sob ponto de vista paisa- Bistico e urbanistico; @) Area total do terreno; @) Area prevista para a construgao; f) Area prevista para o estacionamento; ® Indicagdo sumaria das solugées para forneci- mento de dgua e electricidade, bem como da rede de esgotos; W) Partido geral da composigao, volumetria € reas do edificio; i) Definigdo das zonas publicas e de servigos. Artigo 14° Quando se pretender instalar estabelecimento simi- lar em edificio ja construido, os elementos a apresentar para apreciagdo da localizagao serdo os seguintes: 1) Planta de localizagéo a que se refere on? 2 de artigo 2, salvo se ja tiver sido apresentada; 2) Planta suméria das instalagoes; 38) Esboceto da solugdo prevista para as infraes- ‘truturas a que se refere a alinea 4) do artigo 18°, se for caso disso; 4) Meméria descritiva da qual conste, designada. ‘mente: a) Grupo e categoria pretendidos para o estabele- ‘cimento; b) Indieagio das varias actividades, quando se pretendam exercer cumulativamente activi- Gades correspondentes a varios grupos e da actividade principal; © Area total do estabelecimento; @ _Niimero de pisos oeupados; ) Definigdo das zonas publicas e de servigo e res. pectivas dreas; P Indicagéo do pé direito das dependéncias a ecupar; 4g) Fotografias, com formato 18em x 24em, das fa- chadas do edificio. Subsceyio It Do ante-projecto e projecto Antigo 15° 1, Aprovada a localizagao, 0 interessado devera apre- sentar no Instituto Nacional do Turismo o respective projecto no prazo fixado para o efeito. 2. Aplicar-se-d, quanto a prazos, 0 disposto nos ni- meros 2 3 do artigo 8 Antigo 16° Tratando-se de estabelecimento similar a construir, 9 projecto serd constituido pelos elementos constantes das alineas 1) a 5) do n® 1 do artigo 9° e ainda meméria descritiva e justificativa, da qual conste designada- mente: 4) Integraeto do edificio no local no aspecto ar- quitecténico e paisagistico; 6) Partido geral de composigio e caracteristicas essenciais da construgo; ©) Materiais de construgdo a aplicar; 106__1 SERIE — N° 10 @) Materiais de revestimento e decorativs a uti- lizar; ©) Caracteristicas genéricas do estabelecimento ‘especifieas das zonas publicas e de servigo; Grupo e categoria pretendidos para o estabele- cimento; @) Prazo previsto para o inicio e termo da cons- trugdo, Antigo 17 Quando se pretender instalar estabelecimento simi- lar em edificio ja construido, o projecto sera constituido pelos seguintes elementos: 1) Plantas dos diferentes pavimentos & escala 1:100, pela qual se possa apreciar a distr buigdo das instalagoes projectadas e suas cir- culagdes e a do equipamento; 2) Cortes no sentido longitudinal e transversal & escala de 1:100, em numero necessério para a boa compreensiio do projecto; 3) Algado ou algados do estabelecimento de forma a permitir a apreciagao do arranjo das fachadas, quando a ele houver lugar; 4) Esboceto da solugdo prevista para o abasteci- mento de agua, drenagem, destino final dos esgotos domésticos pluviais, acessos e elec: trificagao, se for easo disso; 5) Meméria descritiva e justificativa, indicand a) Caracteristicas essenciais da construga 6) Materiais a aplicar; ©) Materiais de revestimento e decorativos a uti Tizar; @ Caracteristicas genéricas do estabelecimento especificas das zonas publicas e de servigo; ©) Grupo e categoria pretendidos para o estabele- ‘cimento; PD Prazo previsto para o inicio das obras, se as houver. Socptio V Disposigaes Comuns Artigo 18" 1. Os elementos a que se referem os artigos 7%, 9, 10%, 115, 13, 14%, 16° e 17* deverdio ser apresentados em triplicado, com excepeaio das fotografias que seréio em duplicado, 2. O Instituto Nacional do‘Turismo poderd exigir, se necessério, a apresentagdo de mais exemplares. Antigo 19" 1, Além dos elementos referidos nas secgdes anterio- es, 0 Instituto Nacional do Turisino poder ainda soli- citar do interessado quaisquer outros que forem julga- dos indispensaveis para uma correcta aprecia;do dos rocessos. DA REPUBLICA DE CABO VERDE — 14 DE MARCO DE 1994 2. Estes elementos deverdo ser solicitados ao inte- ressado aquando da notificagao da decisio sobre a fase anterior, salvo se a sua necessidade resultar de cir- cunstincias supervenientes. 3. O interessado poderé também, em qualquer caso, apresentar outros elementos que julgue convenientes para uma melhor apreciagdo das earacteristicas do em: preendimento. ‘Artigo 20° 1. Quando a instalagdo dos estabelecimentos hotelei- ros e similares implica a utilizacdo de terreno de domi- nio publico maritimo ou sujeitos a jurisdigdo das auto- Tidades maritimas, hidrdulicas ou portudrias, 0 interessado devera também apresentar documento das entidades competentes comprovativo de ter sido autori- zada ou concedida aquela utilizagao. 2, Se o documento referido nao for apresentado conjuntamente com os restantes elementos, 0 processo de localizagio sera suspenso por um periodo de seis meses, findo 0 qual ser arquivado, sem prejuizo do disposto no numero seguinte ou de nova apreciagio quando o documento for entregue. 3. Se no prazo referido no ntimero anterior o inte- ressado nfo apresentar, por circunstancias indepen- dentes da sua vontade, 0 documento exigido, podera 0 Instituto Nacional do ‘Turismo, sempre que o interesse do empreendimento para 0 turismo nacional o justifi ‘que, propor superiormente as autoridades requeridas ‘que sejam tomadas as providéncias necessdrias & adop- sao do regime que se apresente como mais expedito e ibrado para aleangar o fim pretendido. Artigo 20" 1. Quando os elementos exigidos, nos termos das see- Ses anteriores, nao forem apresentados em conformi- lade com o disposto no presente regulamento, o Insti- tuto Nacional do Turismo —deverd _‘solicitar imediatamente ao interessado que corrija ou supra as deficiéncias verificadas. 2, Neste caso, 03 prazos impostos 56 comegaréo a contar a partir da data em que forem corrigidas ou su- pridas as deficiéneias. Antigo 22° 1. Quando houver lugar & intervengdo de outras enti- dades ou servigos, e as decisdes ndo tiverem sido toma- das em reuniao conjunta, o Instituto Nacional do Tu- rismo deverd pronunciar-se no prazo de trinta dias, a contar da altima comunicagao recebida, Antigo 25° 1, Com a aprovagio do projecto, o Instituto Nacional do ‘Turismo comunicard ao interessado o prazo fixado para o inicio das obras. 2. O prazo previsto no numero anterior pode ser prorrogado por motivo atendivel, a requerimento do in- teressade, por um periodo de tempo considerado razod- Artigo 24° Da apresentagio, pelo interessado, dos elementos previstos neste capitulo ser-lhe-4 pasado recibo, do qual conste a data do seu recebimento e a mengdo' dos elementos entregues. Antigo: interessado tera sempre direito a ser informado do estado do processo e a obter as certiddes que preten- der, devendo indicar o fim para que as requer. Capitulo I Requisitos comuns a todos os estabelecimentos hoteleiros SeegoT Dos requisites gerais Artigo 26" Para além dos requisitos previstos para cada grupo e categoria, os estabelecimentos hoteleiros devertio ainda obedecer aos requisitos comuns constantes deste capitulo. Antigo 27° Na construgio, instalagdo e funcionamento dos esta- belecimentos hoteleiros devem observar-se as medidas de seguranga contra ineéndios constantes do anexo II a0 presente regulamento. Artign 28° Todos os estabelecimentos hoteleiros devem estar do- tados de dgua corrente ¢ electricidade e dispor de tele- fone ligado 4 rede geral para uso dos clientes. Antigo 29" 1. A instalagao eléctrica dos estabelecimentos deve estar realizada em conformidade com as disposigées aplicaveis na lei em vigor. 2. Cada estabelecimento hoteleiro devera estar do- tado de um sistema de iluminagao de seguranga conee- bido de modo a entrar em funcionamento logo que 0 sistema de iluminagio normal falhe. 3. Todos os aparelhos e equipamentos eléctricos devem obedecer as disposigdes legais em vigor. Arvigo sa" 1. As instalagies sanitarias deverdo ter, pelo menos, gua corrente e ventilagdo directa ou artificial, com continua renovagao de ar. 2, Bstas instalagdes deverdio estar sempre dotadas de toalhas ou secadores. 3. As paredes, pavimentos ¢ tectos serdo revestidos de materiais de facil limpeza. 4. 0 pavimento destas instalagses deverd ter uma li- geira inclinagdo orientada para um orificio de evacua- a0 de dguas munido de uma grelha ou qualquer outro dispositivo semelhante, Artigo 31" 1. Consideram-se comuns as instalagées sanitarias quando se destinam a ser utilizadas por todos os uten- tes do estabelecimento, pelo pessoal ou pelo publico em geral; B.O. DA REPUBLICA DE CABO VERDE 14 DE MARGO DE 1994 107 2, Consideram-se privativas as instalagdes sanitarias quando estio ao servigo exclusivo de um quarto; 3. Os estabelecimentos, sempre que possfvel, deverdio possuir algumas instalagdes sanitdrias dotadas de equipamentos destinados aos utentes com deficiéncias motoras. Antigo 32° 1. As instalagdes sanitarias dos estabelecimentos ho- teleiros, a seguir designadas entendem-se, para todos os efeitos, constituidas da forma seguinte: a) Sanitario— é a instalagdo constituida por re- trete e lavatério; 2) Chuveiro — € a instalagdo constituida por chuveiro e lavatério; ©) Casa de banho simples - é a que dispde de chu- veiro e bidé ou polibanho, lavatério e retrete; @ Casa de banho completa - é a que dispée de banheira, com brago de chuveiro, lavatério, bide e retrete; © Casa de banho especial — € a composta por dois compartimentos, que podem no comu- niear entre si, dotada de banheira com brago de chuveiro, dois lavatérios, retrete e bidé. 2. Os chuveiros e as casas de banho deverdo dispor de Agua corrente a todas as horas, quando forem priva- tivas dos quartos ou apartamentos e durante as horas normais da sua utilizagéo (6 as 24 horas) nos outros casos. Artigo 33" 1, As instalagdes sanitdrias previstas no artigo ante- rior, com excepetio dos sanitarios, devertio ainda ser equipadas com o seguinte: @) Luz e espelho por cima do lavatorio; 4) Suporte para objectos de toucador; ©) Tomada de corrente com indicagao de volta- gem, obedecendo as normas legais de segu- Tanga, junto de um espelho, d) Cortinas ou outro resguardo nas banheiras e nos chuyeiros ou polibanhos; ©) Tapetes de banho; PD Toalheiros; ® Campainha de chamada junto das banheiras e dos chuveiros ou polibanhos, 2. Nos hotéis-apartamentos mio € exigivel o requisito da alinea g) do numero anterior. Adlgo sie 1. A graduagao do ar condicionado dever poder ser separadamente regulada para as diversas dependén- cias de utilizagao dos clientes. 2. Deverdi, em qualquer caso, ser mantida a conve- niente humidade relativa do ar. 108__1 SERIE — N* 10 — B.0. DA REPUBLICA DE CABO VERDE — 14 DE MARCO DE 1994 Antigo © Instituto Nacional do Turismo poderé dispensar, total ou parcialmente a instalagdo de ar condicionado se pela localizagio do estabelecimento e periodo de ex- ploragdio, tal requisito se mostrar desnecesséiio. Antigo 36° A instalagio de maquinas ou aparelhagens, ascenso- res, condutas de agua e esgotos efectuar-se-d de modo ‘que se eliminem ruidos e vibragées, devendo utilizar-se para esse fim os meios téenicos adequados. Antigo st” 1. Os estabelecimentos e respectivas instalagdes, mo- bilidrio e demais pertences deverdo ser mantidos nas devidas condigdes de apresentagdo, funcionamento e limpeza, reparando-se prontamente as deterioragées ou avarias verificadas. 2. Nas indieagdes destinadas a dar a conhecer aos clientes quer 0s servigos que o estabelecimento pode oferecer quer outras informagdes de cardcter geral, de- verdo ser usados 0s sinais normalizados eonstantes do anexo III ao presente regulamento; 3. 0 Instituto Nacional do Turismo podera fixar ou- tros sinais a usar nos estabelecimentos. cee IL Das dependéncias comuns Antigo 36° A superficie dos trios deverd estar de acordo com a capacidade receptiva dos estabelecimentos, devendo, em todo o caso, ser suficiente para permitir um facil acesso as suas dependéncias. Antigo 39° Nos estabelecimentos classificados de cineo e quatro estrelas ¢ nos hotéis de trés estrelas, as zonas de convi- vio e refeigio deverdo ser revestidas, em grande parte da sua superficie, com carpetes de qualidade ade- quada, admitindo-se no entanto outras solugées, desde que garantam o mesmo nivel de instalagao. Artigo 40" As salas de refeigdes dos estabelecimentos deverdo ter ventilagdo directa para o exterior ou, na sua falta, dispositivos de renovagao de ar adequados a capaci- dade das mesmas, Antigo? 1, Quando nos estabelecimentos existirem salées para banquetes, festas ou conferéncias, estes deverdo ser dotados de um vestibule de recepgdo préprio, com vestuérios, instalagdes sanitarias e pelo menos, uma cabina teléfvnica s¢ a sua capacidade o justificar, e na medida em que as restantes instalagées do estabeleci- ‘mento 05 ndo possam apoiar. 2. A drea destes saldes ndo serd considerada na area minima exigida para as zonas de convivi Antigo 42 As instalagdes dos estabelecimentos onde se oferega tassiea para dangar ou outras manifestagSes eulturais deverdo ser isoladas aciisticamente. Antigo 43" 1. Devera haver instalagdes sanitdrias comuns em todos os pisos em que existam salées, salas de refeigdes ou outras zonas de convivio excepto se no piso imediato a. uma distancia que permita a sua cémoda utilizagio, existirem outras instalagdes sanitarias comuns. 2. As instalagdes sanitdrias comuns terto sempre uma porta de entrada dupla, com um pequeno vesti bulo entre elas, se com uma tinica porta se nao conse- guir o seu necessrio isolamento do exterior. 3. As instalagies sanitdrias a que se refere este ar- tigo deverdo ser separadas por sexos, salvo nas pensdes de duas e trés estrelas. Antigo 44° [Nos estabelecimentos poderdo instalar-se lojas desde que o seu nivel esteja de acordo com a classificado do estabelesimento e ndo afectem as areas exigidas no presente regulamento, Seogio I Dos Acessos Verticais Artign 45° 1. Os acessos verticais dos estabelecimentos serdo constituidos pelas escadas prineipais de servigo e su- plementares, ascensores, monta-cargas ¢ monta- ratos. 2, Sem prejuizo do disposto nos artigos seguintes, a organizagdo e composi¢éo dos diferentes meios de ‘acesso, previstos no nimero anterior, dependerd essen- cialmente, do grupo e categoria do estabelecimento sera determinada tendo em atengao a solugdo arquitec- t6nica adoptada, o nimero de quartos e de pavimentos, a distribuigdo das zonas publicas e as condigées de se- guranga. 3, Sempre que existam ascensores, um deles, pelo menos, deve ter condigdes para permitir a deslocagio de deficientes motores, sempre que possivel. Artigo 46° 1. Quando o estabelecimento esteja instalado em edi- ficio com mais de trés pisos, no programa dos seus acessos verticais deverd prestar-se especial atengéio ao mimero e caracteristicas dos ascensores e monta- cargas ou monta-pratos a instalar. 2, Neste caso, o mimero de escadas sempre providas de corrimao, as’ suas dimensdes e localizagio serio de- terminadas em fungdo do numero de pavimentos ocu- pados pelo estabelecimento e de quartos por piso, bem como pela forma do edificio ou pelo sistema distributivo horizontel e as condigées de seguranga. 3. Nestes estabelecimentos, as fungdes da escada principal geral poderdo acumular-se com as da escada de servigo, sempre que o seu programa de acessos verti cais 0 permita fazer, sem que disso resulte prejuizo para o servigo e para a sua utilizagdo pelos héspedes. 4, Nos casos previstos no mimero anterior, as esca- das devem ter também uma saida para as zonas des nadas aos héspedes. I SERIE — N* 10 — B.0. DA REPUBLICA DE CABO VERDE — 14 DE MARCO DE 1994 Antigo a7 1. Exeeptuados os estabelecimentos de luxo, cinco ¢ quatro estrelas e os hotéis de trés estrelas s6 sera exi- givel ascensor no caso do estabelecimento ter mais de trés pisos, incluindo 0 rés-do-chao, 2, Nos casos em que se exija a instalagdo de ascenso- res, estes deverdo servir para todos os andares em que se situem instalagdes a utilizar pelos clientes. 3. O numero de unidades, a sua capacidade e veloci- dade serdo definidas em fungao do numero de andares do edificio. 4, Aplicar-se-4 0 disposto nos ntimeros anteriores quando 0 estabelecimento nao ocupe todo 0 edificio, tas se site ou atinja niveis superiores ao terceiro 5, Os espagos de acesso dos elevadores nos diferentes andares deverdo ter a drea suficiente para permitir a entrada e saida dos utentes de forma correcta. 6 - No quadro de comandos dos ascensores deverd existir indicagdo clara do piso da saida normal do esta- belecimento. 7 - Aplicar-se-& aos monta-cargas com as necessérias adaptagées, o disposto nos mimeros anteriores. Antigo a8" As instalagdes de ascensores e monta-cargas devem ser realizadas de acordo com as disposigées da regula- mentagiio em vigor. Sexsa01¥ Doe quartos Arigna? 1. Todos os quartos e apartamentos devem ser iden- tificados mediante um numero que sera colocado no ex- terior da respectiva porta de entrada, em loral bem vi- sivel. 2, Quando os quartos ou apartamentos se situem em mais de um piso, o primeiro algarismo do mimero que a8 identifique indieard o piso e 0 restante ou restantes ‘omimero de ordem do quarto. 3. As portas dos quartos deverdo possuir para além das fechaduras normais um sistema de seguranga que permita ao héspede impedir a sua abertura do exterior. Antigo 50° 1, Todos 05 quartos deverdo ter uma janela ou sa- cada dando directamente para o exterior. 2. A drea de abertura para o exterior no podera ser inferior a 1,2 m2. 3. As janelas ou sacadas dos quartos deverdo ser do- tadas de um sistema que permita impedir totalmente a entrada de luz e ruidos. Artigo 51" 1. Todos os quartos destinados a héspedes deversio ter, pelo menos, o seguinte: @ Uma cama individual ou de casal, ou duas ‘camas individuais com as seguintes dimen- ses minimas: 109 Individual: 0,9 x 2,00 Casal: 1,40 x 2,00 6) Uma ou duas mesas de cabeceira, ou solugdes equivalentes de apoio; ©) Umbanco ou cadeira e uma pequena mes: @) Um banco ou estrado para malas ou outra so- lugdo adequada; ©) Um roupeiro ou espago devidamente organi- zado para tal fim, dotado de eabides em ni- mero suficiente; Tapetes de cama com dispositive anti- derrapante, segundo o mimero de ocupantes, @ Tluminagao geral suficiente e adequada as ne- cessidades dos utentes; ‘h) Luzes de cabeceira com comutador ao aleance da mao; i) Uma campainha de chamada do pessoal de servigo junto da cabeceira da eama, salvo se estiver ‘previsto 0 uso do telefone para o efeito. {tos no niimero anterior no 2, Dos requisitos pre serio exigiveis: @) Nas pensées de duas estrelas, 0 previsto nas alineasd) e h). 6) Nas pensGes de uma estrela, os previstos nas alineas ¢), d), eh). 3. Quando os quartos nao estiverem dotados de ins- talag6es sanitdrias privativas, deverdo possuir rio e bidé, ligados ao esgoto, com agua corrent pelho iluminado com prateleira e tomada eléctrica Junto dele. 4, As paredes e os pavimentos junto dos lavatérios e bidés deverdo estar devidamente impermeabilizados ‘com materiais resistentes e de facil limpeza. 5.0 disposto nos mimeros trés e quatro no se aplica aos hotéis-apartamentos e aos aldeamentos turisticos. Artigo 52" 1. Quando os estabelecimentos oferegam quartos com salas ou terragos privativos, aquelas e estes deverdo dispor das dreas minimas fixadas na tabela anexa ao presente regulamento, 2, As salas privativas poderao comunicar com um ou mais quartos, devendo, porém estar aptas a funcionar ‘como anexo apenas de um deles, com isolamento dos demai rrivativos nao 3, As dreas das salas e dos terragos 8 respectivos sero consideradas no edleulo da dréa quartos. Artign 53° 1. “Suite” 6 0 conjunto constituido, no minimo, por antecdmara de entrada, quarto de ‘dormir, casa de banho privativa e sala, comunicantes entre si, através da antecimara, 2. As salas das suites deverdo ser dotadas de telefone ¢ dispor das dreas minimas fixadas na tabela anexa ao presente regulamento. 110__ 1 SERTE — N° 10 — B.0. DA REPUBLICA DE CABO VERDE — 14 DE MARCO DE 1994 3. As instalagdes, designadamente as sanitadrias de- verilo corresponder i elassificagdo do estabelecimento. 4, Sempre que os elementos integrantes da "suite" no forem comunicantes entre si pela antecamara de entrada, as instalagdes serdo classificadas como "suite junior”. Antigo 5a" Nos estabelecimentos hoteleiros devem fixar-se em todos os quartos, em lugar bem visivel, tabelas norma- lizadas das quais constem o nome e classificagao do es- tabelecimento, o mimero do quarto e os pregas do apo- sento e do primeiro almogo continental, bem como os do almogo e do jantar, quando exista servigo de restau- ago em regime de réfeigdo completa. Soopo V Das zonas de servigo Antigo 55" 1. Nos estabelecimentos de cinco e quatro estrelas ¢ nos hotéis-apartamentos ¢ aldeamentos turisticos as zonas de servico deverao ser completamente separadas das destinadas ao uso dos clientes. 2. Nos restantes estabelecimentos deve proceder-se a instalagdo de zonas de servigo por forma a evitar-se a propagagiio de cheiros e a obter-se o seu conveniente solamento das outras dependéncias. 8. Nestes estabelecimentos deverd existir uma zona de apoio oficial sempre que a capacidade, categoria localizagio 0 justifiquem. Antigo 50" 1. As cozinhas deverao dispor de arejamento ¢ ilumi- nagdo naturais suficientes e, nao sendo possivel, terdo sempre ventilagdo ¢ iluminagao artificial adequadas & sua eapacidade, 2, Em qualquer caso, as cozinhas dispordo de aparel- hos para a renovagiio de ar e extraeg’io de fumos e chei- ros. 3. O pavimento, as paredes ¢ 0 tecto das cozinhas, copas, instalagoes complementares e zonas de comut cagao'com as Salas de refeigdes, deverdo ser revestidos de materiais resistentes, impermedveis e de féeil lim- pera, 4, Os pavimentos destas zonas deverdo, ainda, ser antiderrapantes e na cozinha e copa, ter uma ligeira inclinagdo para um orificio de evacuagao de dguas mu- nido de uma grelha ou qualquer outro dispositive se- melhante. 5. As paredes deverdo ser lisas e revestidas até ao teeto. 6 - As cozinhas deverdo estar equipadas com lavaté- rios destinados ao pessoal, colocados & entrada, sempre ‘que possivel. 7- A comunicagao das cozinhas com as salas de refe ges deverd ser de molde a permitir uma circulagao ré Dida, com trajectos breves, ou dispor de ligagio directa por monta-pratos ou monta-eargas com capacidade adequada, quando a cozinha nao se situe no mesmo piso da sala de refefgées. 8 - Em qualquer caso deverao existir eopas junto da sala de refeigées, ‘Antigo 67 1. Todos os estabelecimentos deverdo possuir instala- es frigorificas para conservagao e refrigeragio dos alimentos e bebidas, de harmonia com a sua categoria, capacidade, caracteristicas e condigdes locais de abaste- cimento. 2, As instalagdes frigorificas devem ser dotadas de equipamento que permita controlar, em qualquer al- tura, 0 seu funcionamento. Artigo 58° ‘Todos os estabelecimentos deverdo dispor, de acordo com a sua eapacidade e caracteristicas do servigo pres- tado, de: @) Uma zona destinada a rouparia; 5) Uma arrecadagao ou zona fechada destinada a recolha de taras vazias. Artigo 59° 1. O conjunté de instalagdes destinado a cireulagao do Servigo, sua distribuigao © apoio pelos varios pavi- mentos, normalmente composto por escadas de serviga, ‘monta-cargas e copas de andar, constituird a coluna de servigo. 2. As escadas de servigo e os monta-cargas servirdo todos os andares e comunicardo com as copas de andar. . tencia e composigdo da coluna de servi serdo, em todo 0 caso, determinadas pela eapacidade receptiva do estabelecimento, mimero de quartos por andar e solugdes de servigo adoptadas. Sega VI Dos anexos Antigo oP 1. Os estabelecimentos hoteleiros poderdo dispor de anexos que ficam sujeitos, com as necessérias adapta- ses, as normas aplicdveis aos estabelecimentos princi- pais. 2. Os anexos devem situar-se em edificio contiguo do estabelecimento principal ou a distancia tio proxima dele que a sua utilizagtio no constitua inedmodo para, 0s héspedes. 3. As instalagées dos anexos devem satisfazer as mesmas caracteristicas e requisitos do estabelecimento principal 4, Serdo dispensdveis as instalagdes de uso comum e de servigo que a contiguidade ou proximidade do esta- belecimento principal puder suprir. Capitulo IIL Dos hotéis Seesio 1 Dos requisitos minimos de classificagio Antigo it 1. Para um estabelecimento ser classificado como hotel deverd ocupur a totalidade de um edificio ou uma parte dele completamente independente, constituindo 1 SERIE — N° 10 — B.0, I ‘as suas instalagSes um todo homogéneo, ¢ dispor de acesso directo aos andares para uso exclusivo dos clien- Artigo 62" 1, Os hotéis classificar-se-do atendendo as suas ca- racteristicas ¢ loealizagdo, bem como A qualidade das suas instalagdes e dos servigos que oferecem nas cate- Borias de cinco, quatro, trés ¢ duas estrelas. 2. Os hotéis de cinco estrelas poderao ser classifica- dos de luxo, desde que satisfagamn as exigéncias estabe- lecidas no presente regulamento, 3. 0 Instituto Nacional do Turismo decidira quanto existéncia, caracteristicas e amplitude de instalagdes desportivas e de recreio, tendo em atengdo a localiza- sao do estabelecimento dentro ou fora das zonas urba- thas e a respectiva eategoria, 4. O Instituto Nacional do Turismo poderd dispen- sar, nas instalagdes dos hotéis, alguns dos requisitos minimos a que se refere o presente capitulo, quando se trata do aproveitamento de edificios de interesse histé- rico ou arquitecténico e a sua absorvancia se mostrar tao onerosa que seja de modo a inviabilizar 0 projecto ou afectar as caracteristicas préprias do edificio Seegio I Dos hotéis de cinco estrelas Antigo 6s" 1, Para um hotel ser classificado de cinco estrelas de- vera implantar-se em local adequado a sua categoria oferecer 0 maximo conforto e comodidade, designada- mente em matéria de niveis de iluminagao e de isola- ‘mento acistico, aspecto geral e ambiente requintados obedecer, além disso, As caracteristicas e requisitos mi- rnimos constantes dos artigos seguintes e as dreas fixa- das na tabela anexa, Antigo 6a” 1. Nas zonas destinadas a héspedes deverd existir: a) Atrio, no qual se situardo a portaria, recepgdio, vestidrio, tabacaria com imprensa interna- cional e cabinas telefonicas isoladas acti camente; 6) Cofres individuais destinados a guarda de valo- res dos héspedes, salvo se existirem nos quartos; ©) Zonas de estar, de escrita, de leitura, de televi- iio e de jogos organizados, salas ou zonas dé estar, concebidas de acordo com a necessi dade ‘de assegurar convenientemente a com- Patibilidade das fangaes a que se destinam; ) Sala ou salas destinadas ao servigo de refeigdes ou restaurantes, em ntimero e com capaci- dade correspondente, no minimo, a 60% do nuimero de camas do estabelecimento; ©) Bar ou bares instalados em salas préprias ou ‘has zonas de estar devendo, neste caso, as reas que thes estejam reservadas ser desta- cadas ¢ diferenciadas das restantes partes; 1A REPUBLICA DE CABO IE — 14 DE M, DE 1994 PD Um ascensor, pelo menos, sempre que o estabe- Tecimento tenha mais que um piso; ® Todos os quartos com casa de banho privativa, com agua quente e fria, antecdmara espa- gosa e dotados de telefone com ligagdo i terna e directa a rede exterior, nacional e in- ternacional, sempre que possivel; 1) "Suites" em numero correspondente a 5% dos quartos existentes; BD Dispositivos de chamada do pessoal de servigo e telefones com ligagdo interna e exterior em todas as dependéncias destinadas aos héspe- des. J) Garagem ou parque guardado de acordo com a capacidade e localizagao do estabelecimento; D. Instalagao de som ou de radio e televisdo em todos os quartos; m) Ar condicionado em todas as zonas publicas ¢ privadas de uso dos héspedes. 2. As "suites" e a maioria dos quartos duplos deverdo ter casa de banho especial e os restantes casa de banho completa. 3. Quando o estabelecimento se situe fora dos centros urbanos, deverdo existir instalagdes de recreio e para a pratica de desportes, nomeadamente piscina dotada com iluminagao artificial e campos de jogos. 4, Quando o estabelecimento se situar dentro de po- voagao, a garagem ou o parque deverdo ter capacidade para aparear o mimero de vefeulos correspondente a, pelo menos 40% do mimero de quartos do estabeleci- ‘mento, salvo se for exigido mimero superior por outras normas. 5. Nesles estabelecimentas serd posto & disposiego dos clientes um servico de telex, telefone e telecdpias. Artigo 65° 1. Na zona de servigo deverd existir: a) Entrada para bagagens, mercadorias e pes- soal distinta da entrada dos clientes; 4) Depésito para bagagens; ©) Coluna de servigo; @ Cozinha, copa e instalagdes complementares, dotadas de todos os elementos necessérios, de acordo com 0 nivel e a capacidade do esta- belecimento; ©) Zonas de armazenagem designadamente, para viveres e bebidas, com dreas e compartimen- tos adequados; P Camaras frigorificas; 8 Dependéncias para o pessoal com separagéo de sexos, constitufdas por yestidrios e insta. lagées sanitérias dotadas de chuveiros e re- tretes; A) Salas de refeigdes para o peso servir de salas de convivio fora refeigio. l, que poderdo horas de

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