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feveyew & ® O D eg g 25 : Zeig © Beze © aes WN ee Se Igreja Primeiros passos A paréquia de Sio Joaquim, do alto da peda, vira- da para a cidade, montanha ¢ mar é, muito provavel- mente, 0 maior simbolo arquiteténico de Garopaba. Localizada no Centro Histérico, sua construgio, do final do século XVIII, j4 passou por algumas amplia- ces, reformas € restausagdes, Desde 1998, a edifi- cagio € considerada patciménio do Estado de San- ta Catarina por sen valor asquiteténico e histérico. A Igreja exa antes paste de uma Armacio Baleeita (Sugere-se que esta tarefa dialogue com o conteédo programitico do professor de Histéria ou Portugnés e Literatura, também com visita de historiador e ow restantador da Igreja). Edificios sio mais do que construcées, sio espacos, de memérias coletivas ¢ individuais. Pega aos alunos que desenhem de meméria a Igreja de Sto Joaquim, Na obra, podemos ver a Igteja sendo sestausada, tum fragmento da histéria da edificacao, que foi cap- turado pelo olhar do artista, Mostre @ obra 20s alunos, © converse com eles sobre qual a razio do artista ter escolhido esse momento paca segistrar. Qual seria a intengéo do artista? Poderiamos dizer que ele pintow um momento de “fragilidade” da histéria da Tereja? Muito provavelmente os alunos jé foram 4 Igreja, ou 4 praia com a Igteja de fundo. Pega que contem suas, experiéncias nessa paisagem. Pergunte ainda se eles conhecem a técnica utilizada pelo aitista. Pata conversar com os alunos, ¢ interes- sante fazer previamente uma pesquisa sobre gravura em metal, Ainda é possfvel pedir que os préprios alu- nos facam essa pesquisa, dependo da faixa etatia Proposta pedagégica Converse com os alunos sobre outros momentos de transicio, por exemplo uma constra objeto quebrado, que seri consertado, um broto que se transforma em rvore, um botiio de flor em flor... Conversem sobre tudo 0 que se transforma © facam cum mapa conceitual da palavra “transformacio” (trans — form — ago). Afinal, existe alguma coisa que nio se “transforma”? Peca nos alunos que tragam fotos suas em diferentes fases da vida (Estabelega com eles um atimero de fo- tos). Em roda, espalhem cada grupo de fotografias paca «que todos possam ver, deixem os estudantes conversa rem sobre esses registros, que também so escolhas de momentos que jé passaram. Combine com os estudantes um dia especial, Nesse dia eles visio produzidos para fazerem um autosretrato, on seja, 0 retrato de um momento especifico da vida deles. Eles podem estar usando um chapéu, uma roupa especial, um acessério, um penteado de cabelo, Enfim, algo que marque a fase em que estio agora, ou nao. Pea ainda que nesse dia eles tragam para a escola um espelho, pode ser um espelho pequeno de maquiagem, ‘ou aqueles que ficam no banheiro. Pega que observem atentamente seus tragos no espelho. Quais linhas for- ‘mam © seu 10sto? Seu corpo? Quais elementos eles es- colheram para compor 6 autorretrato? Entregue uma folha A3 e um lépis de desenho para cada caianga e pega que facam seus autorretzatos com iuita atencao aos tracos ¢ linhas, assim como a geavarca analisada, Para os bem pequenos, que ainda nfo figuram, é possivel fotografi-los com suas producées e depois, com a foto impressa em preto e branco em papel off- cio, pedir que cles trabalhem por cima da imagem com gia de cera Exponha com os alunos os autorsetratos pela escola ‘Titus: 4 Reforma Dimensdes: Papel 21,6 «246m Gravura 12x 160m ‘Ano: 2018 Tecnlea: Ponta seca (eravura em meta) ‘Autor: Fabrcie Manoheadt #06 /01/1985 Garopaba- SC Rede Primeiros passos A rede de pesca é um dos instrumentos do pescador. Ela leva tempo para scr feita ¢ dela depende, em parte, sucesso da pesca. Na obra do artista local, Manohead, temos uma representacio da rede feita com a técnica chamada de “monotipia”. Nela, o artista utiliza mate- siais pouco convencionais, como gases ¢ linhas. Pexgunte aos alunos qual a sensagio que eles tém a0) ‘verem a obsa; se eles jd viram uma cede sendo feita ou uma rede sendo langada ao mar; pergunte sobre a mate- sialidade dessa rede: se leve, se fluida, se pesada... Faca tum levantamento das palavras que se relacionam & ima- gem da rede, Registre essas palavras e construa com os, alunos um mapa poético Como este pode sec um primeiso contato com técai- cas de gravura e impressio, pera aos altunos que tragam bandejas de isopor de casa. Com 0 uso de palitos de chutrasco, ou a ponta de um lipis, diga aos estudan- tes que facam desenhos no isopor de forma que criem linhas profandas, Professor e alunos podem combinar ‘um tema para desenho, ow deixar que cada um escolha Em seguida, com ajuda de um rolinho, os estudantes devem aplicar sobre a placa de isopor uma fina camada de tinta guache, ou, se possivel, tinta tipogsafica. Lem- bue aos alunos que eles niio devem deisar a tinta pene- tracnas linhas que ctiaram com 0 palito, Por fim, eles devem colocar com delicadeza uma fo- Iha de oficio sobse o isopor para tansfetir a tinta para © papel. Lembcete: cores esenras costumam trazer me- Ihores resultados, Discutam sobre os resultados: as linhas sairam de qual cor? O desenho esti espelhado? O que acontecen no processo? Deixe que comentem sobre suas desco- bertas. Pasa exiancas bem pequenas, em vez do isopor, po- demos usar a prépria mesa de fSrmica como matriz. Delimite 0 espaco que recebers a tinta com fita adesiva, tum quadrado ou um retingulo, ¢ entio passe uma fina camada de tintas sobse a mesa. Deixe que as csiancas desenliem com os dedos, Coloque uma fotha por cima do desenho ¢ transfira a tinta para o papel. Com ctian- cas que ainda no figuram é interessante usar vitias com tes 20 mesmo tempo. Proposta pedagégica Para finalizar a experiéncia da exploragio da técni- ea de monotipia, proponha aos alunos fazerem as im- presses em placas de gelatina, Prepare previamente, em assadeiras grandes, gelatina incolor, A espessura da gelatina deve ser de aproximadamente de lem. Para que a gelatina fique mais consistente, utiliza-se 0 dobro de gelatina recomendada no pacote, Quando pronta, cer- tifiqne-se de que a gelatina esti bem lisa, Caleule uma assadeixa de gelatina pata cada 3 ou 4 alunos. ara as impresses, setio necessixios papéis que cai- bbam dentro das assadeiras. Separe ainda, pasa a ativida- dle, matetiais como: gases linhas de diferentes espesst- tas, pedacos de tule, enfim, materiais macios que mio danificam a gelatina, e com texturas e abertusas Qs alunos fariio duas impress6es com uma mesma composicio. Proponha aos alunos que 0 tema das con posicGes dialogue com o mapa poético que fizeram so- bre a rede. Com auxilio de um solinho, diga para que assem uma fina camada de tinta sobre a gelatina, Um aluno por vez deverd fazer uma composigio sobre a tinta com os matetiais previamente separados. Em se- guida, devem colocar uma folha sobre a composigio de modo que seja feita transferéncia da tinta para o papel. ara fazer essa transferéncia, peca muito enidado, quase ‘uma caticia no papel. Para a segunda impressio, devem retirar também com muito cuidado os materiais da gela- tina. As diferentes testuras deixatio marcas na gelatina, entio peca que coloquem novamente uma folhe e facam ‘uma nova impressio, Repita esse processo até que todos tenham feito suas impresses. Cada aluno deveri escolher uma palavra do mapa po- étieo para nomear suas obras. Exponha as monotipias na escola, Titulo: ‘A materialzagho da raméria Dimensdee: 21x20 ‘Ano: 2019) “Técnica: Monoticis ‘Autor: Fabricio Manohead 05/01/1985 Garopaba- SC Mar Primeiros passos Avistar o mar é sempre um convite aos sentidos: sons, cheiros, sensagdes das ondas nos pés, as texturas da areia, 0 gosto da agua salgada e as infinitas cores & formas. O mar é plistico, esta sempre se transforman- do. Converse com 03 alunos sobre 0 que é para eles 0 mat, Instigue desafios para tentarem defini a palavia ‘mar’, além das suas caracteristicas fisicas, Pega que re- gistrem essas definicdes. Com os alunos que ainda nao tém fluéncia na escsita, cepistre vocé um texto coletivo. Observem coletivamente a obra do artista, O que ela representa? Qual a possivel, ou possiveis intengdes do artista a0 retratar essa cena? De quem voce imagina que possa ser essa janela? Vocé ja paron para ver detalhes do mar? ‘Vende os olhos dos alunos ¢ entregue uma folha para cada um, no tamanho A? ou A3. Antes de comecarem a atividade, peca que imaginem o “seu” mar. Como s- tio as ondas? Como ele se movimenta? Qual a sua cor ‘A gna esti quente ou fia? Tem espuma no final da onda? Se possivel, coloque um som de mar enquanto eles imaginam. Pata os bem pequenos nao é necessi- rio vendar os olhos. Agora, com canctas esferogrificas, eles devem desenhar esse mar, imaginando-o, e, ainda de olhos vendados, irem movimentando as mios, re presentando o movimento do mac pelo papel. Ao final, pergunte 20s alunos sobre a expesiéncia ¢ se o resul- tado € ov nao sepresentativo do mar que imaginazam, Com corante alimentar liquido azul e amarelo, peca que facam os diferentes tons do mar. Para isso, entre- gue 5 potes com 250ml de gua para grupos de 4 evian- as € peca que dilnam 0 corante criando 5 tons com as, misturas de azule amarelo. Agora, com um pincel, eles devem pintar os seus mares. Proposta pedagégica Assim como na obra analisada, os alunos deverio| criar um mar valendo-se da técnica de “recorte ¢ cola- gem”. Traga para eles diferentes materiais, como gases, retalhos de tecido, papéis em tons do mat, papéis com diferentes texturas, enfim tudo © que considerar inte- ressante Entregue esses materiais aos alunos, mais tesousa, cola e uma folha A3, Peca qne criem um mar a partir da técnica “secoxte € colagem”. Incentive 03 alunos a celacem formas e texturas. Para os alunos que ainda nao manipula a tesoura, deixe que rasguem os papéis com as mis. Ao final, o desafio sera juntar todos as obras, como uuma quebra-cabeca, e eriar um tinico grande mar. Ex- ponha os mares da primeira atividade e convide aos alunos a pensarem um lugar para expor o grande mar para que cause a sensacio que sentimos quando avis- tamos 0 mac. Tho: A Jaro Dimorsdes: 43 Sem x 57.5em ‘Ano: 2016 Tectia: Assemblage ‘Autor: Celsa Ricardo + 20/10/1978. Garopaba- SC Barco Primeiros passos Os barcos de pesca sio elementos findamentais da paisagem de Garopaba. Cada barco tem uma historia, tum nome ¢ marcas que recontam suas navegacées. Pergunte aos alunos se eles jé andaram de barco, ou se jd estiveram em um barco de pesea; pergunte se eles jf viram um barco semelhante a0 do artesio Manoel Constante, o Seu Raquel, na peaia e se lembram 0s no- mes dos barcos. Ao fazer essa escuiltura do barco, 0 astista demonstra um conhecimento detalhado da em- barcagio. Além de artesio, o Seu Raquel é caspinteiro naval, Essa é uma boa oportunidade para pedir aos alunos que facam uma pesquisa — em outro momento - sobre como € a construgio dos barcos em Garopaba e sobre a atividade de um pescador. Pexgunte 20s alunos: se pudesse imaginar 0 basco dos seus sonhos, como ele seria? Para onde ele nave- gasia? Qual a sensagio de lancar-se a0 mar? Que ati- vidades voc® faria com ele? Converse com os alunos sobre isso. Apés essa conversa, entregue a eles uma folha A3, diferentes riscantes (lapis, canetinha, carvio, giz), fitas adesivas coloridas, revistas, retalhos de papel ¢ © que mais voe@ tiver ¢ achar interessante. Peca aos estudan- tes que csiem seus barcos dos sonhos com esses ma- teriais Proposta pedagégica Para um barco ser eficiente, ele precisa flutuar. Esse set 0 desafio dos alunos: criarem batcos a partir de ssucata ¢ materiaistecicléveis, que flunsem, Unia semana antes da atividade, comece a pedir aos alunos que juntem ¢ tragam para a escola materiais 1 cicliveis pata 0 projeto. Tenha também fita adesiva de boa qualidade e cola quente. Organize os matetiais por categorias, de forma que eles consigam visualizar tdo © que tém A disposicao. Essa atividade pode ser feita individualmente, ou em pequenos grupos. Para os maiores, diga que além da fungio de flutwar, eles devem pensar no barco enquan- to uma escultura, portanto o senso estétieo é também importante. Ao final, os barcos devem ser batizados e receberem um nome. Com 0s barcos prontos, fara um teste de flutuacio na gna, pode ser em uma bacia, por exemplo. Se pos- sivel, fotografe os bascos na agua e imprima as fotos, pode ser em preto e branco em qualquer impressora, Exponha os barcos dos sonhos, as fotos eas escultu- sas pela escola Vocé pode expor os barcos pendurados por fios de nylon de maneira que parecam estar fiuta- ando em movimento, ‘Titulo: lamanis Dimensdes: 84 21,5 x185 en ‘Tecnica: Miniatura ( madeira, tecido, metal tnt) ‘Autor: Mane Constante eor/i2/1958 Garopaba- SC Paisagem Primeiros passos A paisagem é composta por um conjunto de elemen- tos fixes, como edifieacdes, montanhas, drvores ¢ ou- tros transitérios, como pessoas, barcos navegando, car 10s, cartos de boi, bicicletas, péssaros, luzes e sombras. Na imagem, vemos 0 artista no ato da pintura, fan- dido a paisagem por ele pintada. A pintusa a0 ar livre € a sepresentagio daquele momento tinico, que aio se repetir’ manca mais da mesma maneira, O fotdgrafo consegue captar a fusdo entre a tela e a paisagem. A pintua aio é uma cépia da sealidade e sim uma interpretagio dela, O que o artista est observando se converte na escolha de cores ¢ pinceladas. Cada artista tem seu estilo préprio de retratar aquilo que vé. Ques tione os alunos se eles conseguem ver as pinceladas do. artista no quadro. Leve o¢ alunos 20 pitio da escola, com um lipis gra- fite © uma folha branca, de preferéncia em uma pran- cheta, pega que fagam um desenho de observagio. Eles devem escolher uma paisagem para desenhar. Para os menores, € interessante delimitar 0 que irio desenhar, podendo sec apenas um objeto, ou uma Arvore da es- cola, Também é melhor que utilizem um riscante que favorega 0 traco, como um lapis Gb ow uma caneta hi- dtogeitica preta Faca ums 10da © cologue todos os desenhos, Pro- ponha uma conversa sobre essa experiéncia. Comente sobre as caracteristicas especificas do traco de cada alt- no, valorize as diferenas ¢ aponte as visias solucdes grificas utilizadas Proposta pedagégica Recorte molduras quadradas de papelio de 10s10cm. Entregue uma moldura para cada aluno. Deixe-os eami- harem pelo pitio obsecvando a paisagem através do enquacramento da moldura, Diga pata tamparem um olho ¢ observarem apenas através da moldura. Apés essa brineadeita, eles devesao escolher um enquadta- ‘mento pasa pinta ‘Tenha preparada uma paleta de cores de tinta guache com as cores que sejam suficientes para eles setratarem © pitio, ou criarem as cores necessirias, Utilize caixas plisticas de ovo ou godés (suporte especial para tinta) para que os alunos escolham as cores que ito utilizar. Com a tinta na mao, um lépis pasa tracar, um porinho com gna e um paninho eles estio prontos para faze- rem suas pinturas ao ar livre. Como suporte, entregue uma folha de desenho cortada no formato quadrado. Eles devem sentar-se confortavelmente e pintar a paisagem escolhida, sempse utilizando a moldura de papelio para ajustar o enquadramento do olhar na pai- sagem. Apenas 0 que vem na moldura vai para 0 papel. ‘Assim como na atividade antecios, para os pequenos € interessante escolher uma planta ou objeto para que cles pintem, Entregue a cles a paleta de cores previa mente montada. Vocé pode ainda disponibilizar parte da planta, como a flos, a pétala, folhas, galhos, pasa que cles observem mais detalhadamente texturas e linhas, Com as obras prontas, orgenize com os alunos uma exposicio, ‘Ano: 2019, fotografia realizada ‘durante 02° Encontro da Pint rao Ar Line de Garopato Técnica: Fotograiacigital ; ‘Autor: Aiton Souza #31/10/1984 Garopaba- SC Gero palee SE, 05 ols abril ohe Céu Primeiros passos O céu traz imfimeras possibilidades de propostas pe- dagégicas, especialmente no que diz respeito as cores, Iuzes ¢ sombras. As mudangas climiticas sio também mudangas cromiticas, No céu temos todas as cores, uma vatiagio de paletas de cores que constituem a pai- sagem. “Qual a cor do céu?” Em getal ouvimos que o céu é azul, mas vale a problematizacio com os altunos: “sera que 0 “seu céu” é sempre azul?”, “Quantos aznis ha no céu?” “Quais as cores que vocé jé vin no céu?”. A partic desses questionamentos, podemos comegar a pensar as, cores no plural, por exemplo; vermelhos, azuis, verdes ‘Apés essa conversa inicial, que € adequada para to- das as idades, convide os estudantes a apreciarem a aguarela e faca perguatas sobre as condigdes do céu na imagem e sobre 0 que conseguem perceber daquele dia. E interessante também saber se eles reconhecem © local pintado e por quais elementos eles conseguem fazer esse reconhecimento, Pergunte aos alunos sobre © céu de Garopaba e suas especificidades, peca que eles relatem suas experiéncias de observagio nas diversas situagdes: inverno, verao, dias de chuva, dia de sol, dia de tempestade, entardecer, amanhecet etc. Proposta pedagégica Para ampliar as pesquisas sobre as cores do céu € a inf cia da Inz na paisagem, pega que, 20 longo de aprosimadamente uma semana, 08 altnos zegistrem 0 céu no mesmo horitio. Esse registro pode ser feito em casa ou na escola e pode ser feito de diversas formas: desenho, fotografia, ou mesmo segistto desctitive por esciito, ou um segis- to de cada forma. Para os peqnenos, é possivel engajat as familias na atividade. E intezesse que sempre haja também um repistco fotogzifico, dessa forma, a0 final do processo é possivel fazer uma anilise das mnidangas de luz na paisagem. Com os registios em mio, os alunos podem apresen- ticlos, contando a expesigncia de observar sistematica- mente uma mesma paisagem. E interessante montar ‘um mapa conceinual e poético a partir da fala das erian- 625. Com 0s no alfabetizados, podemos criae icones que tepresentam os elementos e cores obsecvados, ata finalizar as atividades, estenda no cho, a0 ar i- vic, um grand papel, ou mais de wm, se necessitio. Ao longo do papel, espalhe pequenos espelhos cefletindo o céu, Para os pequenos, separe tinta guache escolar nas cores primitias ¢ branco prcto. Ji com os maiores, construa com eles a paleta de cores, fazendo as mis- tusas necessisias. Vocé pode fazer isso em pequenos grupos dividindo-os por cores (fons de azul, de cinza, de verde, de rosa e outias), ou coletivamente. Com a paleta pronta, é s6 inicia a pintuca coletiva, Ao final desse processo, 0s altinos terio produzido os registios de observagio do céu, o mapa conceitual ¢ pottico, além da pintura coletiva. Organize na esco- 1h, on na sala de aula, uma exposicio desses trabalhos Caso outras turmas também estejam realizando esse trabalho, ¢ possivel expor coletivamente. ‘Tul: Amanhecsr om Garopaba Dimensdes: 25.5 x 22 em ‘Ano: Abi/2019 Técnica: Aquarela ‘Autor Patricia Varo 1#29/09/1979 Torres RS. MANEREDO HUBNER Pesca Primeiros passos Para quem mora em Gatopaba & impossivel viver alheio atividade da pesca. Toda a cidade é marcada pela sua presenga, seja pela presenca dos barcos na orla, dos ranchos, das redes, da venda do peixe ou das his- torias de peseador. A pesea dita o ritmo da cidade, das festas populares e das ateias da praia. Na fotografia, Manfiedo Hiibnes captura o momento da pesca de as rastio, Ele registcava com sua cimera 0 que para ele exaa esséncia de Garopaba. Pergunte aos alunos se eles, jf presenciacam alguma cena similar a esta. Vocé sabe quem sio alguns destes homens na praia? © que eles estio fazendo? Como eles esto fazendo? Essa fotogra- fia parece antiga ou atual? Por qué? Proposta pedagégica A fotografia tem o poder de eternizar momentos € Iugates, como um fragmento de tempo guardado em imagem. Atualmente muitos estudantes tém acesso a celulares préprios ou dos pais, tablets e cimeras foto- grificas. Sendo assim, é possivel que a tarcfa a seguic seja enviada para o e-mail da escola Pusa os alunos que ji manuseiam com autonomia celulates ¢ cimeras fotogeiticas, pega que repistrem, em fotografia algo que pata cles representa Gaxopaba Atente que aio necessariamente este Iugar ou evento deve ser um ponto tusistica, a imagem por eles regis- trada deve ser signifcativa para eles individualmente, por exemple: paisagem da janela de casa, algum lugas do tiajeto paca a.escola, ou mesmo a espera do énibus. Assim como Manfredo Hilbner, peca que eles fo- m lngas, uma cena cotidiana, a vista da tografem em preto e bianco. Antes discuta com eles sobre a composicao das imagens que serio registradas, ce sugira que explorem Inzes e sombras. Para os menores, 0 registro fotogrifico pode ser fei- to na propria escola, cada um deveri escolher um mo- mento, local ou objeto para fotografar, podendo ser até mesmo um bringuedo. Com todas as fotos prontas é interessante imprimi -las em papel fotogrifico ou em papel oficio em im- pressora comum, pois sto imagens em preto e branco, Os estudantes devem ainda dar um titulo as suas imagens. Coletivamente, devem fazer um trabalho de curadoria, organizando as fotografias para uma exposi- io, que teré um nome e um testo explicativo para os visitantes lerem. Titulo: Arraetio Dimensdee: ‘Ano: 1969 “Tecnica: Fotografia analigica ‘Autor: Manfredo Hubner woriaiieee Santa Rosa RS $01/06/2019 Garopaba- SC QR CODE Useo Leiter de Or Code © © video dispontvel na plataferma do Youtube ret hitosd//youtube/an2eCrtnde BAA O Gaivota Primeiros passos As gaivotas estio sempre ali, esperando o peixe. E 36 chegar & praia de Garopaba e as encontramos, ora passeando 4 beia-mar, ora desenhando o céu, voando ao sabor do vento ou da brisa, ¢ de olhos nos peixes. Assistam a0 video ¢ conversem sobre © seu contet+ do. O que voces sentem a0 verem as gaivotas voarem? Como estava o vento no dia em foi gravado esse video? Como estava o clima nesse mesmo dia? O que vem as, gaivotas quando estio no eéu? Peca aos alunos que fechem os olhos e imaginem que esto nascendo penas € asas neles, € qne estio se transformando em gaivotas na orla da praia, Se voc tiver espaco, organize a sala, movendo 0 mobiliétio para deixar 0 miximo de espaco livre. Peca que eles literalmente interpretem essas gaivotas, caso conttitio, faca um exexeicio de imaginacao, Narre voeé o que esti acontecendo com essas gaivotas, por exemplo, diga que levantaram voo, que avistaram um peixe, fale sobse 0 vento, enfim, crie em palavras 0 cenitio desse voo. Entregue aos alunos uma folha A3 de desenho, lipis hb e uma aquarela e pega que pintem 0 que viram lé de cima quando eram gaivotas. Se a escola nfo tiver aqua- clas, vocé pode diluir tinta guache, na proporgio 3 de gua para um de tinta, ou utilizar corante alimenticio diluido na égua, Proposta pedagégica Quando estio no céu, as gaivotas parecem danga- rem ao vento. Organize a sala, movendo 0 mobiliério para deizar o maximo de espaco livre. Forre as paredes, € piso com o maximo de papel pardo possivel. Essa também é uma atividade que pode ser feita a0 at livre. Selecione uma trilha sonora de misieas experimentais. Disponha no chio, no centro do papel pasdo, potes de plistico com tinta guache. Em grupo de 4, peca aos alunos que daneem, que se movimentem enquanto pintam, tanto aa horizontal (piso), quanto na vertical (patedes) E importante usar pincéis grossos para essa atividade, Conforme termina uma miisica, outros 4 alu- nos entram para experiéncia, os demais devem assistir 205 outros. Filme os estudantes pintando e dancando. Antes de iniciar a proposta, tena uma conversa so- bre 0 que é para alunos ser “plateia”: um momento € espaco de siléncio, de atencio, de aprendizagem. Fale ainda sobre o respeito ao outro. Muitas vezes 05 alunos, ficam timidos nessa atividade e é importante acolher 0 momento de cada um, Quando terminarem as ativida- des, converse sobse como foi a experiéncia, A misica aparecen de alguma forma na pintura? Como foi repre- sentado 0 voo das gaivotas? ‘Ao final, para os alunos maiores, vocé pode pedir que eles editem 0 video e exiem um video de arte, Para ‘0 menores, vocé mesmo pode fazer essa edicio. Exponha as aquarelas ¢ facam uma sessio de apre- sentacdo do video, Se possivel, exponha os papéis pin- tados por eles enquanto dancavam. Dimonsdes: 1440%000pil2 ‘Ano: 2020 Tecnica: Frame de video Link: hitps//mwen youtube, com/uateh?v=an2¥eGrindese I 13745 ‘Autor: Fabricio Manchaad ‘#06/01/1985 Gsropaba- SC Peixe Primeiros passos O artista local, ManoFiead, tem uma série de obras retratando os peixes, animal tio presente na vida dele © tna de Garopaba, Faca wm levantamento com os alinos sobre quais peixes eles conhecem. Os peixes pintados pelo artista tém na tela grandes dimensées, 0 que faz com que se tornem, 20 vivo, enor mes criatusas, quase monstros. Converse com os alunos sobre © que sentem ¢ pensam a respeito da obsa, Por que settatar peixes? Diante da alteracio da eseala dos peixes, deiando-os gigantes, que sensacdes sio des- pertadas no expectador? Bringue com os alunos com a ideia de proporsio. Entregue a eles um papel tamanho A6, ou seja, bem pequeno, ¢ peca que facam um desenho de observacio. de algo bem grande, por exemplo: uma drvore ou a edi- ficacio da escola. O desafio é alterar a escala, mantendo os detalles observados. Para 0s pequenos, que ainda nfo figucam, vocé pode leviclos 20 patio on parque e brincar com lupas, para verem as coisas em outra escala Proposta pedagégica ‘Tinga para os alunos imagens de objetos ou de ani- mais bem pequenos, como insetos, folhas, pedinhas, matetial escola. Se desejar, pode utilizar imagens de bactétias ¢ microrganismos. Cada um deverd escolher uma imagem. Se vocé preferis, ¢ for possivel, peca que cles mesmos tragam as imagens de casa Corte grandes pedacos de papel paido e entregue uum por altno, podem ser pedagos de pelo menos I me- tro € meio, Assim como 0s artistas, os alunos deverio fazec uma pintura, com tinta guache, em grande escala a pastir de uma das imagens. Peca 20s alunos que deem uum titulo as suas obras, Para esta tarefa, se necessirio, voe# deveri reservar mais de uma sala on corredores € Patio da escola. Organize uma exposigio com essas pinturas € com 0 desenhos em pequena escala. Ao final, na visitacio 4 propria exposicio, converse com 0s alunos sobre essa experiéncia. Alterar a escala modifica o sentido do que é retratado? Titulo: A grande Feira Dimonsdes: 300%15Ccm (Balas de 100%150 cada) ‘Ano: 2020 “Tecnica: Ole sobre tea ‘Autor: Fabricio Manohead #06/01/1985 Garopaba- SC Pescador Primeiros passos Observem 0 retrato do pescador, Quem sera esse homem? Qual sua histéria? Na sua opiniio, © que 0 fotdgeafo quis setratae com essa imagem? E possivel que na sua sala vocé tenha alunos com familiares pes- cadores, seria interessante que os alunos montassem uma entrevista pata coletar histérias de pescadores € suas aventuras no mas, Depois, podesiam secontar es- sas histérias para grande grupo. Se forem pequenos, é possivel chamar um pescador pata it a escola e ser enteevistado. Facam um registro escrito dessas historias, Para os maiores, individualmente, criando ilustragées, e, para 08 menores, coletivamente, com o seu ausilio. Proposta pedagégica Volte & fotografia do pescador. Ressalte aos alunos as linhas do tosto do peseador. Um rosto mareado pelo sol com linhas fortes. Entregue para cada aluno uma folha A4 de oficio um lapis 6B, ou uma caneta hi- dogeifica preta. Pega que se sentem em duplas, um de frente para 6 outio. Um da dupla de eada ve2, retrataré © colega sem titar o Mipis da folha, ou seja, seri um desenho de uma linha 36, sem rascunho. Mas se eles quiserem sepetir 0 exescicio, tenha outeas folhas dispo- niveis para novas tentativas Depois de treinarem, entregue uma folha Ad de de- senho uma linha preta de tric6, pea que reproduzam seus estudos com a linha e colem no papel, formando uum setrato valendo-se de um linha. Para os pequenos, deise que desenhem livremente com a linha de tried sobre uma folha grande branca. Exponha os estndos e os retratos com a linha. Peca aos alunos que deem um titulo para a exposiczo e que elaborem o texto explicativo, pois jd sabem como fa- zelo. ‘Ano: 2014 ‘Tecnica: Fotografia digital ‘Autor: Gobriel Schckmann 06/10/1988 Floriandpols - SC Realizagdo SEAp atelié Produgdo casavento Concepgao pedagégica e texto Flavia Luz Pessoa de Barros Curadoria de imagem e fotografia Fabricio ManoHead Diagramagéo Lucas Caparroz Rodrigues Revisdo de texto Valdiiria Thorstenberg Agradecemos a todos os colaboradores que tornaram este Material Educativo possivel, em especial os artistas Aliton de Souza, Celso Ricardo, Fabricio Manohe- ad, Gabriel Schlickmann, Manfredo Hubner (em meméria), Manoel Constante e Patricia Vargas. Apoio G vs LIMA 4 Sicredi TANGAROA Nig. fess Projeto contemplado pela Lei de Emergéncia Cultural Aldir Blanc

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