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Colegio Magistério - 2” Grau Série Formagao do Professor COORDENAGAO Selma Garrido Pimenta José Carlos Libéneo 14 reimpressio Dados Internacionais de Catalogarao na Publicagao (CIP) (Cémara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Libaneo, José Carlos Diditita / José Carlos Libineo. - So Paulo : Cortez, 1994. - (Colegdo magistério 2° grau. Série formagao do professor) Bibliografia. ISBN 85-249-0298-1 1, Ensino de 2° grau ~ Brasil 2, Pedagogia 3. Pratica de ensino I Titulo, Il. Série. CDD-371.3 3381 indices para catalogo sistematico: 1. Brasil : Ensino de 2° grau 373.81 2. Diditica : Educagéo 3713 3. Pratiea pedagogica : Educagio 371.3, José Carlos Libaneo 1) { ,s Sse Capitulo 9 ASL VPIRTEC NEDA Aavaliagdo € uma tarefa didética necesséria ¢ permanente do trabalho docente, que deve acompanhar passo a passo 0 processo de ensino e apren- dizagem. Através dela, 0s resultados que vao sendo obtidos no decorrer do trabalho conjunto do professor ¢ dos alunos sio comparados com os objetivos propostos, a fim de constatar progressos, dficuldades, e reorientar © trabalho para as corregées necessérias. A avaliagdo € uma reflexéo sobre ‘o nivel de qualidade do trabalho escolar tanto do professor como dos alunos. Os dados coletados no decurso do processo de ensino, quantitativos ou qualitativos, so interpretados em relagéo a um padrio de desempenho e expressos em juizos de valor (muito bom, bom, satisfatério etc.) acerca do aproveitamento escolar. ‘A avaliagio é uma tarefa complexa que nao se resume & realizagio de provas e atribuigéo de notas. A mensuragéo apenas proporciona dados que devem ser submetidos a uma apreciagdo qualitativa. A avaliagio, assim, cumpre fungGes pedagigico-didéticas, de diagnéstico e de controle em relacao as quais se recorre a instrumentos de verificagéo do rendimento escolar. Neste capitulo sero tratados os seguintes temas: 1 _uma definigdo de avaliacdo escolar; 195 avaliagio na prética escolar; as caracteristicas da avaliagéo escolar; instrumentos de verificagéo do rendimento escolar, atribuigéo de notas € conceitos. oaoa Uma definicado de avaliacéo escolar Segundo o professor Cipriano Carlos Luckesi, a avaliagao é uma apre- ) ciagéo qualitativa sobre dados relevantes do processo de cnsino e apren. | dizagem que auxilia 0 professor a tomar decisGes sobre o seu trabalho. Os dados relevantes se referem as vérias manifestagdes das situagdes didaticas, nas quais 0 professor ¢ os alunos estéo empenhados em atingir os objetivos do ensino. A apreciagio qualitativa desses dados, através da andlise de Provas, exercicios, respostas dos alunos, realizagio de tarefas etc., permite uma tomada de deciséo para 0 que deve scr feito em seguida. Podemos, entio, definir a avaliagao escolar como um componente do Proceso de ensino que visa, através da verificagéo © qualificagao dos re- sultados obtidos, determinar a correspondéncia destes com os objetivos Propostos e, daf, orientar a tomada de decisGes em relagio as atividades didaticas seguintes. Nos diversos momentos do processo de ensino, sio tarefas de avalia- a verificagio, a qualificagdo e a apreciagio qualitativa. Verificagdo: coleta de dados sobre 0 aproveitamento dos alunos, atra- vés de provas, exercicios © tarefas ou de meios auxiliares, como ob- servagio de desempenho, entrevistas etc. Quatificacao: comprovagio dos resultados alcangados em relagdo aos objetivos ¢, conforme 0 caso, atribuicéo de notas ou conceitos. 2 Apreciagao qualitativa: avaliago propriamente dita dos resultados, re- ferindo-os a padrdes de desempenho esperados. A avaliacio escolar cumpre pelo menos trés fungGes: pedagdgico-di- ditica, de diagnéstico € de controle. A fungao pedagégico-diditica se refere ao papel da avaliagdo no cum- Primento dos objetivos gerais ¢ especificos da educagio escolar. Ao se comprovar sistematicamente os resultados do processo de ensino, eviden- cia-se ou ndo o atendimento das finalidades sociais do ensino, de preparacao dos alunos para enfrentarem as exigéncias da sociedade, de inseri-los no Processo global de transformagao social € de propiciar meios culturais de Participacio ativa nas diversas esferas da vida'social. Ao mesmo tempo, favorece uma atitude mais responsavel do aluno em relagéo ao estudo, 196 assumindo-o como um dever social. Cumprindo sua fungio didética, a ava- liagdo contribui para a assimilagao e fixagio, pois a correcéo dos erros cometidos possibilita 0 aprimoramento, a ampliagao ¢ o aprofundamento de conhecimentos ¢ habilidades e, desta forma, 0 desenvolvimento das capacidades cognoscitivas. A fungio de diagndstico permite identificar progressos e dificuldades dos alunos ¢ a atuagio do professor que, por sua vez, determinam modi- ficagdes do processo de ensino para methor cumprir as cxigéncias dos ob- jetivos. Na prética escolar cotidiana, a fungao de diagnéstico € mais im- Portante porque é a que possibilita a avaliagio do cumprimento da fungao pedagégico-didatica ¢ a que dé sentido pedagégico a fungao de controle. A avaliagao diagnéstica ocorre no inicio, durante € no final do desenvol- vimento das aulas ou unidades didaticas. No inicio, verificam-se as condigées prévias dos alunos de modo a preparé-los para o estudo da matéria nova. Esta etapa inicial € de sondagem de conhecimentos e de experiéncias ja disponiveis bem como de provimento dos pré-requisitos para a seqiiéncia lade didatica. Durante 0 proceso de transmissio e assimilagio é acompanhamento do progresso dos alunos, apreciando os resultados, corrigindo falhas, esclarecendo dividas, estimulando-os a continuarem tra~ balhando até que alcancem resultados positivos. Ao mesmo tempo, essa avaliagio fornece ao professor informagdes sobre como ele esta conduzindo © seu trabalho: andamento da matéria, adequacao de métodos € materiais, comunicagao com os alunos, adequabilidade da sua linguagem etc. Final- mente, € necesséiric avaliar os resultados da aprendizagem no final de uma unidade didatica, do bimestre ou do ano letivo. A avaliagao global de um determinado periodo de trabalho também cumpre a fungao de realimen- tagéo do processo de ensino. -A fungio de controle se refere aos meios e & freqiiéncia das verificagées € de qualificagéo dos resultados escolares, possibilitando 0 diagnéstico das. situagGes didéticas. H4 um controle sistemético e continuo que ocorre no processo de interagio professor-alunos no decorrer das aulas, através de uma variedade de dtividades, que permite 20 professor observar como os alunos esto conduzindo-se na assimilagio de conhecimentos ¢ habilidades € no desenvolvimento das capacidades mentais. Neste caso, nio se deve uantificar os resultados. O controle parcial ¢ final se refere a verificagoes efetuadas durante o bimestre, no final do bimestre € no final do semestre ‘ou ano, caso a escola exija o exame final. Essas fungGes atuam de forma interdependente, ndo podendo ser con- sideradas isoiadamente. A funcao pedagégico-didatica esta referida aos pré- prios objetivos do processo.de ensino e diretamente vinculada as fungées de diagnéstico e de controle. A fungio diagnéstica se torna esvaziada se 197 nao estiver referida & fungao pedag dados ¢ alimentada pelo acompanhamento do processo de ensino que ocor- rena funcao de controle. A fungéo de controle, sem a fungio de diagnéstico esemo seu significado pedagégico-didatico, fica restringida a simples tarefa de atribuigio de notas € classificacao. Avaliagdo na pratica escolar A pratica da avaliagdo em nossas escolas tem sido criticada sobretudo por reduzir-se & sua fungao de controle, mediante a qual se faz uma clas- sificagao quantitativa dos alunos relativa as notas que obtiveram nas provas. Os professores nao tém conseguido usar os procedimentos de avaliagao — que, sem divida, implicam o levantamento de dados por meio de testes, trabalhos escritos etc. — para atender a sua funcao educativa. Em relagéo aos objetivos, funges e papel da avaliagéo na melhoria das atividades escolares e educativas, tém-se verificado na pratica escolar alguns equivocos. que convém explictar. O mais comum é tomar a avaliagao unicamente como 0 ato de aplicar provas, atribuir notas e classificar os alunos. O professor reduz a avaliagio & cobranga daquilo que 0 aluno memorizou ¢ usa a nota somente como instrumento de controle. Ainda hoje ha professores que se vangloriam por deter o poder de aprovar ou reprovar. Quantas vezes se ouvem afirmagdes inteiramente falsas sobre 0 que deve ser um trabalho docente de qualidade, como por exemplo: “O professor X é exceleme, reprova mais da metade da classe”, “O ensino naquéia escola é muito puxado, poucos alunos con- seguem aprovacio”. Tal idéia é descabida, primeiro porque a atribuigéo de notas visa apenas 0 controle formal, com objetivo classificatsrio © no educativo; segundo, porque o que importa é o veredicto do professor sobre © grau de adequacio € conformidade do aluno ao contedido que transmite. Essa atitude ignora a complexidade de fatores que envolve o ensino, ‘como os abjetivos de formacdo, os métodos e procedimentos do professor, a situacao social dos alunos, as condigdes e meios de organizagio do ensino,, 0s requisitos prévios que tém os alunos para assimilar matéria nova, as) diferencas individuais, 0 nivel de desenvolvimento intelectual, as dificul- dades de assimilacio devidas a condigées sociais, econémicas, culturais ad} versas dos alunos. Ao fixar eritérios de desempenho unilaterais, 0 professor avalia 0s alunos pelo seu mérito individual, pela sua capacidade de se ajus- tarem aos seus objetivos, independentemente das condigSes do ensino € dos alunos € dos fatores externos ¢ internos que interferem no rendimento escolar. 198 © outro equivoco & utilizar a avaliagéo como recompensa aos “bons” alunos e punigdo para os desinteressados ou indisciplinados. As notas se transformam em armas de intimidagao ¢ ameaga para uns e prémios para outros. E comum a prética de dar e tirar “ponto” conforme 0 comporta~ mento do aluno, ou a preocupagio excessiva pela exatidéo da nota, &s vezes reprovando alunos por causa de décimos. Nestas circunstancias, © professor exclui o seu papel de dovente, isto €, o de assegurar as condigdes ‘e meios pedagdgico-didéticos para que os alunos sejam estimulados ¢ apren- dam sem necessidade de intimidagio. ; 0 terceiro equivoco € 0 dos professores que, por confiarem demais em seuolho clinico”,dispensam verificagdes parciais no decorrer das aulas. Neste caso, 0 prejuizo dos alunos € grande, uma vez que 0 seu destino ‘costuma ser tragado logo nos primeiros meses do ano letivo, quando 0 professor estabelece quem passa ¢ quem néo passa de ano. Os condenados 3 repeiéncia sdo isolados no canto da sala de aula €, néo raro, abandonam a escola, ; © quarto equivoco & daqueles professores que rejeitam as medidas quantitativas de aprendizagem em favor de dados qualitativos. Consideram que as provas de escolaridade séo prejudiciais ao desenvolvimento auto- nomo das potencialidades e da criatividade dos alunos. Acrediitam que, sendo a aprendizagem decorrente preponderantemente da motivagéo in- terna do aluno, toda situago de prova leva & ansiedade, & inibigéo ¢ 20 ‘cerceamento do crescimento pessoal. Por isso, recusam qualquer quanti- ficago dos resultados. (Os equivooos aqui apontados mostram duas posigdes extremas em relagdo a avaliagéo escolar: considerar apenas os aspectos quantitativos ou apenss 0s qualitativos. No primeiro caso, a avaliagao é vista apenas como ‘medida e, ainda assim, mal utilizada. No segundo caso, a avaliagio se perde nna subjetividade de professores € alunos, além de ser uma atitude muito fantasiosa quanto a0s objetivos da escola e & natureza das relagSes peda- ggicas. ; CO entendimento correto da avaliagio consiste em considerar a relagéo mtua entre os aspectos quantitativos ¢ qualitativos. A escola cumpre uma fungéo determinada socialmente, a de introduzit as criangas ¢ jovens no mundo darcultura ¢ do trabalho; tal objetivo social néo surge espontanca~ mente na experiéncia das criancas jovens, mas supde as perspectivas tra cgadas pela sociedade ¢ um controle por parte do professor. Por outro lado, a relacdo pedag6gica requer a interdependéncia entre influéncias externas e condigdes internas dos alunos; o professor deve organizar o ensinio, mas (0 seu objetivo € 0 desenvolvimento autnomo e independente dos alunos. 199 Desse modo, a quantificagéo deve transformar-se em qualificagéo, isto ¢, numa apreciacio qualitativa dos resultados verificados. E verdade que a atitude de dar notas somente com base em provas éscritas tem limitagées. As provas freqiientemente séo empregadas apenas Para medir capacidade de memorizagio. Os livros didéticos e as tarefas dadas pelos professores esto repletos de exercicios desse tipo. Os profes. Sores, por sua vez, tém dificuldades em avaliar resultados mais importantes do proceso de ensino, como a compreensao, a originalidade, a capaci. dade de resolver problemas, a capacidade de fazer relagdes entre fatos € idéias etc, -Entretanto, as provas escritas © outros instrumentos de verificagio | sio meios necessdirios de obtengio de informagao sobre o rendimento dos alunos. A escola, os professores, 0s alunos ¢ os pais necessitam da com. Provagao quantitativa © qualitativa dos resultados do ensino ¢ da apren. Por que as caixas-d’égua de uma cidade precisam ser fluorizadas? Ex, plicar com suas proprias palavras, Explicar 0 que acontece com um peixe quando ele é retirado da agua © por que isso acontece. +O que aconteceria se, durante uma semana, faltasce 4gua em todas as casas de uma cidade? 5 Comparar caracteristicas da vegetacio e do clima na regio Nordeste San’ fesido Sul, e descrever as suas conseqiiéncias para a atividade dos trabalhadores rurais. (As dlssertagSes servem nio apenas para verficar conhecimentos ¢ idades, mas também para avaliar atitudes das criangas. As respostas dadas a questées de Lingua Portuguesa, Cigncias, Historia, Geografia ete Possibilitam ao professor detectar 0 que as criangas valorizam ro acu car Liciano, seus interesses imediatos e futuros, sua percepgao de pessoas ¢ coisas que as rodeiam, seu modo de enfrentar situagace novas re pen exemplo, podem ser propostos temas de redacéo como: Minha familia. Lugares onde gosto de ir ou estar, 0 a DO que eu penso na hora de vir para a escola, a a a (© que penso quando cai uma chuva pesada. Por que fiquei doente, © que sei a respeito dos insetos. Além disso, as provas permitem avaliar hibitos, nfo s6 de organizagéo do Pensamento, mas também aqueles necessérios para 0 trabalho caligrafia, ordem, limpeza ete. Algumas recomendagSes importantes para formulare corgi as provas escritas dissertativas: © Fazer uma lista de conhecimentos ¢ habilidades, & acordo com os Cbietivos, e selecionar © que serd pedido na prova, Levat em came Jo PO disponivel, considerando o nivel de preparagio da maioria dos alunos. © Preparar um guia para correcéo, indicando as respostas que podem Ser consideradas corretas para cada questio. 3 Atribuir a cada questdo um peso (de 1 a 10), quando desejar valorizar mais uma questo do que outra, 206 © Preferentemente, corrigir pergunta por pergunta e néo prova por pro- va, a fim de que as respostas possam ser comparadas entre si, tendo em vista 0 padrdo de desempenho esperado. : Quando a prova pedir dissertagéo sobre um sé tema, em que no ha “resposta certa” € 0 aluno se expressa espontaneamente, 0 modo cor- reto de corregio é ler todas as provas,clasificando-as em trés mont boas, suficientes ¢ insuficientes. Em seguida, apés uma leitura mais Corda, confere-se a primeira observagdo e disse a avaiagio. 1D Deve-se tomar o cuidado de ter 0 maximo de otjetividade na correc Prova escrita de questées objetivas Os objetivos deste tipo de prova nfo sio muito diferentes dos ante- Fiore. Na forma de claboragio, ao invés de respostasabertas, pede-se que © aluno escolha uma resposta entre alternativas possiveis de resposta. As provas de questdes objetivas avaliam a extersfo de conhecimentos © habilidades. Possibilitam a elaboragio de maior ntimero de questécs, abrangendo um campo maior da matéria dada. Por requererem respostas mais precisas,€ possivel controlar mais ainterferéncia de fatores subjesios, tanto do aluno quanto do professor. Possibilitam uma corregio mais répida, ois cada item, geralmente, apresenta apenas uma resposta correta. Este tipo de prova tem algumas desvantagens, que devem ser superadas pelo professor. Exige uma técnica apropriada de elaboragao, recursos ma- teriais da escola (esténcil, datilografia, papel, mimedgrafo); por ser apa- rentemente facil de elaborar, favorece a improvisagio; oferece ocasiso de © aluno escolher a resposta por palpite (“chute”). Questdes certo-errado (C ou E) Oaluno escolhe a resposta entre duas ou mais alternativas. Cada item € uma afrmagéo que pode estar certa ou errada. Exemplos: 1) Assinale C ou E no paréntese: a) 0 Brasil € 0 maior produtor de café do mundo. ( ) b) Os seres vivos sio aqueles que tém vida. Sio classificados como seres animados inanimados. ( ) ; ©) 0 Nordeste brasileiro ¢ uma das regides que possuem os mais baixos indices de mortalidade infantil no Brasil. ( ) 207 2) Assinale C ou E nas afirmag6es abaixo sobre 0 ar: 1a) Nao podemos provar a existéncia do ar. ( ) ) Os vegetais respira © gis carbOnico. ( ) ©) O ar no tem forma nem peso. () 4) O gés que consumimos na respiragio € 0 nitrogénio. ( ) €) Por meio do ar podemos medir a velocidade dos ventos. ( ) Recomendagées para a elaboragéo de questées certo-errado: © As alternativas devem conter apenas uma afirmaca 1D A afirmagao deve conter uma idéia clara (ainda que errada) € néo um palavreado deliberadamente confuso. 2 Mesmo a afirmagio errada deve ser formulada de forma afirmativa. Nao se deve retirar do livro didético uma frase isolada, pois pode acontecer que essa frase nao contenha a idéia fundamental, mas parte dela, Nesse caso, 0 aluno pode assimilar erradamente um conhecimento, Devem-se evitar questdes com termos como todos, nunca, sempre, porque 0 aluno descobriré que a maioria delas so errneas. Também Gevem ser evitadas expressdes como geralmente, algumas vezes, porque freqiientemente essas afirmag6es sao corretas. Questées de lacunas (para completar) ‘Sio compostas por frases incompletas, deixando um espago em branco (lacuna) para ser preenchido com uma s6 resposta certa. As quest6es podem apresentar mais de um espago em branco, no meio ou no final da afirmacao. A lacuna nao deve aparecer no inicio da frase. Os espagos a serem preenchidos nao devem ser adjetivos, preposigées, conjungdes (exceto em provas de gramtica). Exemplos: 1A Independéncia do Brasil foi proclamada por de no ano OAs aves sio animais vertebrados que poem tém 0 corpo co- berto de possuem um duas e patas. Questées de correspondéncia ‘Sao elaboradas fazendo-se duas listas de termos ou frases. Na coluna da esquerda (A) séo.colocados conceitos, nomes préprios ou frases, cada um com uma numeragdo. Na coluna da direita (B) colocam-se respostas 208 fora de ordem, para que 0 aluno numere @ resposta que corresponde 3 numeragao da coluna A. A questéo normalmente € redigida assim: “Numere ‘a coluna B de acordo com o que pede a coluna A”. Exemplos: 1) Coloque dentio dos parénteses da coluna Bo ndmero correspondente a capital do Estado que esté na coluna A: coluna A coluna B (1) Rio de Janeiro () Goiés (2) Goinia () Alagoas (3) Vitéria ( Maranhio (4) Sio Luis () Minas Gerais () Rio Grande do Sul () Espirito Santo () Rio de Janeiro © Paré () Pernambuco 2) Coloque na coluna B a letra correspondente a fungio desempenhada pelas partes da planta listadas na coluna A: (5) Porto Alegre coluna A coluna B (A) permite a fixagio da planta no solo () semente (B) fornece 0 suporte para quase todas as () flor partes de planta Q maiz (© € responsével pela germinacéo © tronco Recomendagées para elaboragio das quest6es de correspondénci 2 O némero de itens a numerar deve ser superior aos itens numerados. Por exemplo, se a coluna A tiver 5 itens, a B deve ter 8. 2 Os itens da coluna B devem ser respostas possiveis para qualquer questo da coluna A. 2 Alista dacoluna B ndo deve conter numa resposta palavras no singular fe noutra no plural; ou numa um substantivo € noutra um adjetivo. F evidente que o tamanho das listas de itens depende do grau de escolaridade dos alunos. Nas séries iniciais do 12 grau devem ser listas pequenas. Questées de miltipla escolha Sao compostas de uma pergunta, seguida de vérias alternativas de respostas. Hé tris tipos: apenas uma alternativa é correta; a resposta correta 209 € a mais completa (nesse caso, algumas alternativas so parcialmente cor- retas); ha mais de uma alternativa correta. Exempl Assinale a alternativa correta: 1) Dentre os Estados mais populosos do Brasil estio: a) Rio de Janeiro ¢ Sao Paulo. b) Rio de Janeiro e Minas Gerais. ©) Minas Gerais ¢ Sio Paulo. 4) Sio Paulo Bahia, 2) Assinale as alternativas que caracterizam a populagio urbana: 1. Populacao cuja maioria trabalha em atividades secundérias ¢ ter- ciérias. IL Populacao cujo estilo de vida se caracteriza por intensas relagdes sociais ¢ acentuada receptividade a inovacées. IIL Populacao cujo estilo de vida é preponderantemente conservador, muitas vezes resistente a inovagbes. IV. Populagéo cuja maioria trabalha em atividades econémicas marias. Sio verdadeiros os itens: a), Mev b) H, Welv lel 4) Merv ©) Melv Recomendagoes para elaboracao de questées de miltipla escolha: GA queitéo deve ter de trés a cinco alternativas. Em cada questio deve-se mudar a posigéo da resposta correta D Evitar que uma das alternativas seja todas as afirmagées ou nenhuma das afirmagdes & correta. © Asalternativas devem ser redigidas em extensio igual ¢ com 0 mesmo Cuidado, para que a resposta do aluno nao seja induzida, assinalando como correta aquela redigida mais cuidadosamente. Na resposta correta evitar a repetigéo de palavras-chaves contidas na questo. 210 Questées do tipo “teste de respostas curtas” ou de evocagdo simples Alguns autcres classificam como provas objetivas também testes que sio respondidos na forma de dissertacao, resolugio de problemas ou sim: plesmente de recordagio de respostas automatizadas. Sao 0s testes esco. lares comuns. Exemplos: Fabiana tem Cr$ 58,00 ¢ Renata tem CrS 32,00. Quantos cruzeiros Renata tem a menos que Fabiana? & O que uma planta necessita para viver? Cite 5 alimentos ricos em protefnas. Passe para o plural: ) A orelha do gato é curta. b) A cabega do menino ficou cheia de idéias. ©) A crianga chutou a bola. 1D Gite, pelo menos, 3 contribuigées da populagdo rural para a populacdo das cidades. © Quem foi Duque de Caxias? © Faca uma anélise sintética da seguinte frase: o ricago comprou um jornal do menino. Questées de interpretagdo de texto Sao perguntas feitas com base num trecho escrito ou numa frase. Exemplo: Leia com atengac 0 texto (Segue 0 texto.) Agora responda com atencao as questées abaixo: a) Quem escreveu a hist6ria? b) Quais séo os personagens da histéria? ©) Por que Paulo gostava de ir a festas? 4) O que achou da conversa que os dois travaram? U1 Questdes de ordenacdo ‘A questio apresenta uma série de dados fora de ordem © 0 aluno deve ordené-los na seqiiéncia correta. Exemplo: Numere em ordem decrescente, na lista abaixo, as capitais mais po- pulosas de Estados brasileiros: (©) Fortaleza () Curitiba () Porto Alegre () Sio Paulo © Rio de Janeiro () Salvador () Belo Horizonte © Recife () Belém Quest6es de identificacdo Questées para identificar partes, por exemplo, da flor, do corpo hu- mano (num grafico), localizagio de capitais ou acidentes geogréficos. Observacées sobre as provas escritas {As provas sio instrumentos de verificagéo dos resultados do proceso dcensino e aprendizagem, com 0 objetivo de avalié-lo. Portanto, a avaliagéo io se reduz as provas do final de bimestre ¢ do ano letivo, ¢ nem & simples atribuigéo de notas. Por isso mesmo, a finalidade ndo € aprovar ou reprovar, dar nota alta ou nota baixa. Trata-se de um processo de acom- panhamento sistemitico do desempenho escolar dos alunos em relagio ‘408 objetivos, para sentir 0 seu progresso, detectar as dficuldades, retomar ‘a matéria quando os resultados nao sao satisfat6rios. plano de ensino dividido em unidades didéticas, cada uma delas com os objetivos de ensino, indispensivel para o processo de avaliagao. Os objetivos estabelecem 0 critério de desempenho esperado do aluno. Durante o desenvolvimento da unidade didatica, é necessario que se- jam empregados todos os recursos possiveis para que os alunos dominem solidamente a matéria. Nao € correto aplicar provas se no ha garantias de éxito da maioria da classe. Para isso, é imprescindivel recordar a matéria, 212 dar muitos exercisios, aplicar provas parciais, observar o rendimento dos alunos e fazer entrevistas para identificar causas de rendimento baixo. E sempre oportuno relembrar os objetivos da unidade em todo o processo, bem como deixar muito claros os critérios de avaliacéo. ‘A extensio da prova varia de acordo com a finalidade: verificagao de condigSes prévias, provas parciais, provas de consolidagio, provas finais. As provas de consolidagio e provas finais devem conter no apenas ques- des de memorizagao € conceitos, datas, fatos ¢ fSrmulas, mas também questdes de compreensio, de comparagao, de aplicacéo a situagdes dife rentes das que foram dadas em classe. O professor deve dar instrug6es claras € seguras de como as quest6es podem ser respondidas. Quando as criancas nao estiverem habituadas @ responder provas objetivas, 6 conveniente que a primeira questio aparega respondida na forma desejada, como um modelo. O professor deve também planejar 0 tempo de duracio da prova. Recomenda-se que, na fase de planejamento ¢ durante o desenvolvimento das aulas, o professor va for- mulando uma sé:ie de perguntas de modo que possa formar um arquivo de questdes. Convém no datilografar a prova sem antes fazer uma reviso geral do seu conteiido, da forma de redagao e da disposicio das questoes. Se a prova for datilografada ou copiada por outra pessoa além do professor, € necessario fazer a revisio do esténcil ou do original (no caso de ser foto- copiada) antes de tirar as cépias definitivas. Procedimentos auxiliares de avaliagao A observagao Os professores estiio sempre interagindo com as criangas nas mais, variadas situagées escolares: na sala de aula, no recreio, nas visitas € passcios fora da escola. A observagio dos alunos nessas situagSes é um importante procedimento de avaliagao. Alguns comportamentos chamam mais atencao, ‘como: criangas nervosas, agressivas, as que apresentam problemas de dis- ciplina, as mais falantes; ha outros que aparecem menos, no caso das crian- as mais retraides ou das que nao expressam externamente as suas dificul- dades. Com a experiéneia, o professor vai aprendendo a desenvolver sua capacidade de percepcio dos comportamentos manifestos ou ndo-manifes- tos dos alunos. 213 A observacao visa investigar, informalmente, as caracteristicas indivi. duais © grupais dos alunos, tendo em vista identificar fatores que influencians a aprendizagem e o estudo das matérias ¢, na medida do possivel, modific4-los, Entre esses fatores podemos citar: as condig6es prévias dos alunos para enfrentar a matéria, 0 tipo de relacionamento entre professor ¢ alunos, ¢ entre os alunos, as caracteristicas sécio-culturais dos alunos, a linguagem do professor c dos alunos, as experiéncias vividas no meio familiar ¢ social, @ percepgao positiva ou negativa em relacdo a escola € ao estudo etc. A obscrvacio esté sujeita & subjetividade do professor e, portanto, a erros de percepgio e & tendenciosidade. Por essa razio nao se deve titar conclus6es na base de ocorréncias esporddicas ¢ de julgamentos apressados, Da mesma forma, devem-se evitar interpretagdes preconceituosas de cunho Psicol6gico como: crianga mimada, crianca bloqueada, crianga agressiva, crianga imatura etc. Hé criangas que se comportam assim, mas a tendéncia do professor é ver esses comportamentos como estiticos ¢ estereotipados, como marcas definitivas do individuo, sem considerar os condicionantes econémicos ¢ sécio-culturais que estio por trés deles e sem levar em conta as possibilidades de que sejam modificados pela agéo pedagdgico-didatica € pela prépria reagao das criancas. Para extrait da observacéo dados que permitam um melhor conheci- ‘mento dos alunos individualmente ¢ da classe como grupo, para aperfeigoar © processo de ensino ¢ aprendizagem, o professor deve ter uma atitude criteriosa, ou seja, apenas tirar conclusées apés observar os alunos em varias situagdes, de forma que o resultado da gbservagéo nao seja mera opinido, mas uma avaliagdo fundamentada. Apresentamos, a seguir, uma lista de comportamentos que podem au- xiliar o professor na tarefa de observagio. Frequientemente tais compor- tamentos correspondem a objetivos especificos das matérias referentes a habilidades, habitos ¢ atitudes e manifestam-se nas atividades de assimilagio ativa. Caso 0 professor deseje fazer uma avaliagio mais sistematica de alguns alunos, pode registrar a observagao numa ficha. Assim, cada vez que observa um aluno, assinala ao lado de cada item uma apreciagao que pode ser: Sempre, quase sempre, raramente; ou muito bom, bom, satisfatdrio, insatis- Sat6rio. Dependendo dos objetivos da observacio, seus resultados nao devem ser convertidos em notas nem repassados diretamente aos alunos. Sao de uso exclusivo do professor, para dar mais atengdo a determinadas criancas, Para serem usados numa entrevista, para checé-log com outros professores, conversar com os pais ou para pedir ajuda ao supervisor ou orientador de ensino. 214 Itens que podem ser objeto de observacdo: Desenvolvimento intelectual: Presta atencao nas aulas ¢ no trabalho independente. E persistente na realizacdo das tarefas. Tem facilidade de assimilacao da matéria Demonstra atitude positiva em relagio a0 estudo. Tem facilidade de expresso verbal, Lé € escreve corretamente. Tem pensamento criativo € independente. Q Relacionamento com os colegas e com o professor: Tem facilidade em fazer amizades. leal ¢ sincero com os outros. Respeita os colegas ¢ 0 professor. ‘Tem espitito de solidariedade e cooperagio. Observa as normas coletivas de disciplina. Coopera com 0 professor e 0s colegas nas tarefas. 0D Desenvolvimento afetivo: Tem interesse ¢ disposigao para o estudo. Resolve suas prOprias dificuldades. Tesponsdvel em relagio as tarefas de estudo, Controla suas emogdes € seu nervosismo. Tem iniciativa, Faz uma imagem positiva de suas prOprias possiil E bem-humorado ¢ alegre. E expansivo e espontineo. Onganizacao e hébitos pessoais: Mantém em ordem seus cadernos e materiais. Cuida da higiene pessoal (roupas, cabelos, unbas etc.). ‘Tem presteza para iniciar as tarct: Apresenta as tarefas no prazo soli ‘Tem boa postura do corpo. ‘Tem boa disposigéo fisica ¢ aparenta boa satide. Tem hébitos de urbanidade e cortesia. tado. A entrevista E uma técnica simples e direta de conhecer ¢ ajudar a crianga no desempenho escolar. Deve ter sempre um objetivo: ampliar os dados que © professor jé tem, tratar de um problema especifico detectado nas obser- 215 vagées, esclarecer dividas quanto a determinadas atitudes ¢ habitos da crianga. A entrevista requer um relacionamento amigével do professor com a crianga: colocé-la A vontade, fazer perguntas claras e compreensiveis, dei- xé-la falar a maior parte do tempo. Ficha sintética de dados dos alunos E uma ficha individual, de registro simples. Pode-se utilizar um caderno comum ¢ indicar, em cada folha, os itens necessérios, da seguinte forma: ANO LETIVO:. Data do Nascimento: Enderego: Pai: MAC renee ade : Como contatar os pais em caso de necessidade (local de trabalho, vizinho, telefone de recado, parente) Idades dos irmaos: 1).....2) Quais estudam nesta escol Outras observagées (como vem € volta da escola, com quem mora, doengas que jé teve ou tem etc.): DATA | ENTREVISTAS OU OCORRENCIAS | MEDIDA TOMADA 216 Atribuigéo de notas ou conceitos A avaliagio escolar tem também a fungéo de controle, expressandc 6s resultados em notas ou conceitos que comprovam a quantidade © a qualidade dos conhecimentos adquiridos em relagéo aos objetivos. A andlise dos resultados de cada aluno ¢ do conjunto de alunos permite determinar a eficdcia do processo de ensino como um todo € as reorientagdes neces- sérias. As notas ou conceitos traduzem, de forma abreviada, os resultados do processo de ensino € aprendizagem. A nota ou conceito nao € 0 objetivo 6 ensifio, apenas expressa niveis de aproveitamento escolar em relagio 0s objetivos propostos. O sistema de notas situa 0 aproveitamento do aluno numa escala nu- mérica de 1 a 10. O sistema de conceitos usa mengdes (excelente, bor, satisfat6rio, insatisfatério) ou letras (4, B, C, D). No sistema de conceitos, as faixas em que so situados os alunos s4o mais amplas do que na escala numérica, igualando os de rendimento escolar aproximado. ‘A escolha do sistema do registro depende da orientacao da escola. possivel conjugar os dois sistemas, primeiro atribuindo notas e depois lo- calizando-as na escala de conceitos. Para tornar a avaliaco mais consistente e mais justa, o professor deve assegurar a realizacéo de varias verificagbes parciais antes de uma prova final de bimestre. A atribuicao de nota somente apés dois meses de aulas € uma pritica inadequada, pois nao reflete o progresso do aluno nas miil- tiplas formas de manifestacao do seu rendimento escolar que se verificam do decorrer das aulas No registro dos valores obtidos, o professor pode agrupar as verifi- cages parciais (provas, exercicios, pesquisas, relat6rios etc.) estabelecendo para elas um peso (por exemplo, 40%), que sera juntado & prova final. Por exemplo: Verificacdes parciais: média aritmética = 8,0 ; peso = 40%; nota ponderada = 8,0 x 40% + 100 = 32 Verificagao final: 10 ; peso = 60% ; nota ponderada = 6,0 x 60% + 100 nota = =36 Nota final: 3,2 + 3,6 = 68 Recomenda-se que a nota final seja aproximada, de acordo com 0 seguinte critério: 217 6,1 6,29 = 60 63.267 = 65 68269 = 7.0 Nao € aconselhével, nas verificagdes parciais, usar 0 sistema de con- ceitos, pois néo faz sentido somar e tirar média de conceitos. Na prética, obtidas as notas das verificagdes parciais e verificagao final, situa-se o aluno nna escala de conceitos, Por exemplo: 9 € 10 = excelente ou muito bom; 7 28,5 = bom; 5 a 65 = satisfatério; até 4,5 = insatisfatrio. Tanto as notas como os conceitos tém caréter relativo, podendo ni corresponder ao nivel real de aproveitamento escolar. Se 0 trabalho do. cente € conduzido criteriosamente, com a articulagao de objetivos-contei. dos-métodos as condig6es de aprendizagem dos alunos, tanto faz 0 uso de notas ou conceitos. A nota € 0 conceito tém legitimidade quando a maioria ou todos os alunos experimentam a satisfagdo do éxito € a alegria do bom aproveita- mento, condigao para que fortalegam 0 gosto pelo estudo. As notas devem ser comunicadas aos alunos de forma que as recebam como diagnéstico do seu progresso escolar. Devem servir também como Giagnéstico do trabalho do professor, a fim de avaliar os aspectos peda- R6gico-didaticos. Sugestées para tarefas de estudo Perguntas para o trabalho independente dos alunos G_ Por que a avaliagao escolar € um processo continuo? F Quais sio as relagées entre verificagdo e avaliagio do rendimento escolar? Fazer um gréfico mostrando a inter liagao. Como deve ser efetivada, na pritica, a avaliagdo diagnéstica? 9 Tomar um livro didético de qualquer matéria do ensino de 1° grau e claborar perguntas para uma prova escrita dissertativa ¢ para quatro diferentes tipos de prova de quest6es objetivas. Uma vez feito 0 exer- Cicio, trocé-lo com os colegas para correcio. 2 Qual a relagdo entre os instrumentos de verificacdo de rendimento escolar © os objetivos de ensino? igagio entre trés fungdes da ava- 218 2 Quais sio as principais fungdes da observagio ¢ da entrevista? __Apés o estudo do texto sobre avaliagdo escolar, como deve ser enc ada @ recuperagio dos alunos? Temas para aprofundamento do estudo 1D Coletar, em escolas da cidade, provas de diversas matérias elaboradas pelos professores, ¢ fazer uma anélise e apreciagéo critica dessas Provas. D_ Entrevistar professores dessas escolas, procurando saber: — Como avaliam as criangas? Que instrumentos utilizam? — Quais os problemas e dificuldades que os alunos apresentam? — Para que serve a avaliagéo? D Reunir criangas de uma escola, em grupos pequenos, € travar uma conversagio dirigida para saber: — Como 0 professor faz para avalié-las? — O que sentem quando € dia de prova? — 0 que acham do ensino do professor? — O que fazem quando nao entendem a matéria ou a tarefa de casa? 3 Comparar os dados coletados com as caracteristicas da avaliagao esco- lar, conforme o texto. Temas para redagaéo GA avaliagdo escolar e as condigées sociais de origem das criangas. 0 Avaliazo e democratizagio do ensino. © Diiferengas entre a avaliagio na pratica escolar atual ¢ a oricntagéo proposta no texto. 0 Relagio entre as fungdes de diagndstico e de controle, ¢ a fungio pedagégico-didatica da avaliacéo. QA avaliagio ¢ 0 desenvolvimento das capacidades cognoscitivas dos alunos. 219 Bibliografia complementar CASTRO, Amélia D. de et ali, Diddtica para Escola de 1° e 2° Graus. S40 Paulo, Pioneira/MEC, 1976 ENRICONE, Délcia et alii. Ensino — Revisdo Critica. Porto Alegre, Sagra, 1988, ESTEVES, OP. Testes, Medidas e Avaliagao, Rio de Janeiro, Arte & Industria, 1972. LUCKESI, Cipriano C. “Avaliaglo Educacional Escolar: Para Além do Autori- tarismo”, Revisea da Ande, (10): 4751; (It): 47-49, Sio Paulo, 1986. MARTINS, J. do Prado. Diddtica Geral. Séo Paulo, Atlas, 1985. MEDEIROS, Ethel B. As Provas Objetivas — Téenicas de Consirugdo. Rio de Janeiro, Fundagao Getilio Vargas, 1971. NERICI, Imideo G. Didética: Uma Inorodugdo. Sé0 Paulo, Atlas, 1986. PILETTI, Claudino, Diddtica Geral. S40 Paulo, Atica, 1987 TURRA, Clodia M. et ali, Planejamento de Ensino ¢ Avatiacao. Porto Alegre, Sagra, 1986, VEIGA, Ima P. A. (org.). Repensando a Didética. S40 Paulo, Papirus, 1988, 220

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