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(Schalkwijk. 2007.p.107)
A igreja reformada no Brasil possuía um problema que lhe conferiu muita
reflexão: estava cercada por gente que queria expulsá-la da sua terra, e era a
vista como a religião dos invasores pelos moradores brancos do local,
portugueses e descendentes. Os lideres da Igreja Reformada decidiram apesar
disto, procurar evangelizar os moradores portugueses, com base em
pregações e literatura evangélica. Mas, por mais amigáveis e corteses que
fossem o esforço não rendeu bons resultados aos reformados.
• Preparação (1630-1636)
(Schalkwijk. 2007.p.109)
• Expansão (1637-1644)
I. Ministério da Pregação
Os índios, por sua vez, desejavam se transferir para as aldeias que possuíam
missionários e, após intervenção do Presbitério, as autoridades promoveram as
transferências para colaborar com o crescimento da igreja divina.
No ano de 1644, Nassau retorna aos Países Baixos, indo com ele os principais
Clerigos envolvidos no processo de interação com os Indígenas : rev.
Soler( reverendo que coordenou todo processo de expansão da igreja),
Doreslaer (fundador do sistema de Ministérios) e Eduardus (tradutor de
publicações). Houve uma grande perda de força , e novos problemas iriam
surgir, com a guerra de Restauração.
• Conservação (1645-1654)
O mais famoso desses registros são as chamadas cartas tupis, trocadas entre
dois primos colocados em campos opostos, o capitão-mór Filipe Camarão e
Pedro Poti. Camarão era defensor do lado luso-católico na guerra; Poti,
defensor do lado flamengo-reformado. Essa correspondência deixa claro a
estreita vinculação entre fé e nação, igreja e Estado. Filipe Camarão escreveu:
Ambos os primos não veriam o final dessa luta sangrenta: Camarão faleceu em
1648, depois da primeira batalha de Guararapes, e Poti no ano seguinte foi
preso no cabo Santo Agostinho pelos portugueses. Segundo testemunho de
Paraupaba, Poti foi lançado num poço, onde permaneceu durante seis meses.
Porém os Índios não acreditaram que os portugueses fossem cumprir sua parte
e fugiram, concentrando-se na Serra da Ibiapaba. Lá continuaram a professar a
fé deixada pelos Holandeses, e até a fazer contato com corsários provenientes
da Holanda.
(Schalkwijk. 2007.p.135)
(Schalkwijk. 2007.p.135)
O ultimo vestígio da missão reformada no Nordeste pareceu durante a guerra
do Barbaros. Em uma luta feroz no Oeste do Rio Grande do Norte, os índios
Tapuias nhanduis, classificados pelos portugueses de Inadaptaveis,
insubmissos e saudosistas, foram exterminados, mesmo sendo incluídos na
anistia mencionada do tratado do campo da Taborda.
A visão dos missionários reformados por parte dos indígenas pode ser vista
aqui:
(Schalkwijk. 2007.p.138)
Bibliografia
Departamento de Historia
Historia do Brasil V