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bfigads.. i aS? te n°149 jan-mar 2016 Vera Maria Ferrdo Candau }ossul graduacdo em Pedagoaia pela Pontificia Universidade Catolica do Rio de Janeiro e Doutorado e Pés-doutorado em Educa¢ao pela Universidad Complutense de Madrid Realizou também estudos no nivel de pos-graduaca0 nna Universidade Catdlica de Louvain (Bélgica). Atualmente 6 professora emérita do Departamento de Educacao da Pontificia Universidade Catdlica do Rio de Janeiro, Assessora experiéncias e projetos socioeducativos no pais e no ambito internacional, particularmente em paises latino-americanos. Tern ampla experincia de ensino desde a escola bsica a0s cursos de licenciatura, mestrado e doutorado. € coordenadora do grupo de Pesquisas sobre Cotidiano, Educacio e Cultura(s), através do qual tem desenvolvido sistematicamente pesquisas sobre as relacdes entre educacao e cultura(s) Suas principais 4reas de atuacdo 50: educacdo multi/intercultural, cotidiano escolar, didatica, educacao em direitos humanos e formagao de educadores/as. E pesquisadora do CNPa, vvmfc@puc-rio.br Educagao des- colonizadora: construindo caminhos Gostaria de comecar nossa conversa Derguntando: 0 que voce entende por descolonizagao? Em primeiro lugar, uma pergunta que temos que nos fazer é: porque esse tema da descolonizagso adquire relevancia hoje nas Ciéncias Sociais e na Educacao, particularmente na América Latina? ‘Além disso, conectada com essa questo precisa- ‘mos fazer uma outra pergunta: do que estamos falando quando abordamos o tema da descolo- nizagao? Recentemente, estive em um seminério sobre questdes da educagao hoje e um dos membros de uma mesa redonda falou sobre descolonizagao € uma pessoa que estava a0 meu lado comentou: mas isso ndo é uma coisa antiga? Esta pergunta evidencia que é importante analisar de que esta: mos falando quando tratamos da descolonizaco na atualidade. Nao estamos falando da busca de uma independéncia politica e juridica, porque todos 0s paises latino-americanos ja a conquista- ram e, portanto, nao somos mais colénias. Somos todos paises independentes, ou soja, ndo estamos falando dessa luta dos paises para conquistarem, suas independéncias. Neste sentido, ja superamos © longo proceso de colonizagao que sofremos, pelo menos do ponto de vista politico. n°149 jan-ma Educacion des- colonizadora: construyendo caminos Para comenzar, quisiera preguntarle qué entiende usted por descolonizacion. En primer lugar debemos preguntarnos por qué el tema de la descolonizacién tiene tanta relevancia hoy enlas Ciencias Socialesy ena Educacién, sobre todo en América Latina. Y en segundo lugar, otra pregunta que debemos hacernos, y que se conec- ta con la primera, es a qué nos referimos cuando abordamos dicho tema, Recientemente estuve en un seminario que tra taba de la educacién en la actualidad y uno de los miembros de una mesa redonda hablo sobre descolonizacién. Una persona que estaba al lado mio, coment6: “gpero esto no es algo ya viejo?” Esta pregunta deja en evidencia que esimportante analizar de qué hablamos cuando tratamos el tema de la descolonizacién en los dias de hoy. No nos referimosala busqueda de una independencia po- ltica yuridica, puesto que todos los paises latinoa- mericanos yaa conquistaron.O sea,nosomos mas colonia, Somos todos paisesindependientes, por lo tantono estamos aludiendoala lucha de los paises para conquistarsu independencia Ya superamos el largo proceso de colonizacién que sufrimos, por lo menos desde el punto de vista politico. Sin embargo, precisamos considerar otro aspecto: €! proceso de colonizacién de los pueblos latinoa n°149 jan-mar 2016 Noentanto, temos de considerar um outroaspecto: © processo de colonizacao dos povos latino-ame- ricanos, além de longo e marcado por diferentes Violéncias e processos de genocidio e escravizagso de diversos povos, afetou profundamente nossas realidades. Existe um legado da colonizacao que subsiste até hoje. Neste sentido, a descolonizacéo uma necessidade também dos dias de hoje. Trata- se de um proceso dificil de definir, uma reflexo em construcaoeque pode assumir diferentes pers- Pectivas. Creio que, entao, é importante considerar @ possibilidade de diferentes leituras no que diz Fespeitoa essa preocupacao coma descolonizacao. Nesse caso, vou tratar aqui de uma dessas perspec- tivas, tendo presente que nao é a tnica, Talvez, 0 que possa ser considerado como subs- trato comum a toda essa reflexdo é o fato de que € possivel afirmar que o proceso de descoloniza- ‘G80 nao pode ser reduzido a processos politicos € juridicos. Ele é um processo muito mais profundo, que penetrou as nossas mentalidades, as légicas € Imaginérios sociais, as nossas subjetividades, ‘a5 nossas formas de nos situarmos no mundo, as Tnossas culturas e epistemologias. E esse proceso colonizador continua agindo nas dinamicas de nossas sociedades. E agindo a partir de novas, configuracées, Que novas configuracies seriam essas? ‘As novas configuracdes desse processo que pode- ‘mos chamar de colonizacao vao sendo dadas pela globalizacao capitalista hegeménica, pelas politi- cas neolberas etm como caracterstca principal | se afirmar como se existisse uma dnica, verdadeira, legitima e superior maneira de organizara vida so- cial, de produzir conhecimentos, de reconhecer os atores sociais. Ea ideia de que existe um horizonte ‘comum, que toda a humanidade deve assumir e que tem por base uma tinica logica, a légica oct dental considerada uma Logica humanitaria, uma légica civilizatoria, uma légica que vai produzir uma humanidade melhor e que, segundo varios autores, é uma légica que se desenvolve em uma Perspectiva euro-usa-céntrica. Nesse sentido, seria | 55a a perspectiva que trarla desenvolvimento para ‘o mundo e que, portanto, se trata de desenvolver \ rocessos e pessoas capazes de afirmé-la. Essa logica penetra desde os nossos desejos de consumo até as relac6es internacionais que esto hegemonizadas pelo Norte global. Nesse sentido, 588 l6gica vai acentuar processos hist6ricos e pro- vocar novas formas de desiqualdade, minimizacao, inferiorizacéo, subalternizacao, negacao de todos (05 grupos, saberes, cosmovisbes e buscas que nao assumam tal perspectiva, Parece-me que esse & 0 substrato comum, a partir do qual se situam os processos e as preocupacées ‘com as buscas de uma descolonizacao. Porque, nese contexto, a descolonizacdo seria reconhecer esses processos de colonizagao a que estamos submergidos e suas consequéncias e, por outro lado, denunciar as relagdes de assimetria, desi gualdades, negacao do outro” que sao reforcadas e provocadas por esse processo e privilegiar- para se conseguir uma légica diferente - 0 queacontece Ro que poderiamos chamar deas‘margens" desse sistema, as zonas do"nao reconhecimento,"donao ser','do nao saber’ daquelese daquelas que so ne- ¢gados/as pela légica dominante para, entdo, poder Visibilizar esses sujeitos e essas outras e diferentes formas de“poder’, saber’ e” ser" que assumem ou- tras ldgicas e cosmovisbes para, a partir dal, poder se situar e transformar a realidade. Nesse sentido, os processos de descolonizag3o estao fortemente articulados aos movimentos sociais que tém se desenvolvide de uma maneira significativa na América Latina e que s30 movimen- tos sociais de cardter étnico, ecolégico, de género, entre outros, e que questionam essa légica e que rocuram construir outros caminhos que possam estar muito mais de acordo comas suas culturas, as suas cosmovisdes, as suas maneiras de proceder, a producao de saberes. Trata-se, dessemodo,deuma ‘outra perspectiva que quer construir um mundo mais polifénico. BEBE BeBe Ea ideia de que existe um horizonte comum, que toda a humanidade deve assumir e que tem por hase uma Gnica logica, a logica ocidental, considerada uma Jégica humanitéria, uma légica Civilizatoria, uma légica que vai Droduzir uma humanidade methor e que, segundo varios autores, 6 uma légica que se desenvolve em uma Derspectiva euro-usa-céntrica. ‘mericanos, ademas de haber estado marcado por diversas violencias, por genocidios y esclavizacion, de distintos pueblos, afecté profundamente nues- tras realidades. Existe un legado de la colonizacién que subsiste hasta hoy. Por lo tanto, la descoloni- zaci6n es una necesidad también en los dias de hoy. Se trata de un proceso dificil de definir, de una reflexién en construccién que puede asumir diferentes perspectivas. Es importante saber que existen diferentes lecturas sobre el tema. Aqui voy a tratar apenas de una de esas perspectivas, pero vale tener en cuenta que esta no es la Ginica, Probablemente el sustrato comiin a toda esa re- flexién sea la posibilidad de afirmar que el proceso de descolonizacién no puede reducirse aprocesos politicos yjuridicos. Se trata de un proceso mucho ‘mas profundo que penetré nuestras mentalidades, las loglcas y tos imaginarios sociales, nuestras, subjetividades, nuestra forma de situarnos en el mundo, nuestras culturas y epistemologias. Y ese proceso colonizador sigue actuando en las diné- micas de nuestras sociedades. lo sigue haciendo partir de nuevas configuraciones. n°149 jan-mar 2016 Es la idea de que existe un horizonte comin que toda la humanidad debe asumir y que se basa en un dnico fundamento: la Jégica occidental considerada humanitaria, civilizatoria, una logica que conduce a una humanidad mejor y que, segan varios autores, se desenvuelve Siguiendo una perspectiva euro-usa-céntrica. BEEBE EBB Ee cA qué nuevas configuraciones se refiere? Las nuevas configuraciones de ese proceso, que Podriamos llamar de colonizacién, son definidas Por la globalizacién capitalista hegeménica y Por las politicas neoliberales. Ya su caracteristica Principal es afirmarse como si hubiera una tiica, verdadera y legitima manera de organizar la vida social, de producir conocimientos, de reconocer a los actores sociales. Es decir, una manera que s superior a las otras. Es la idea de que existe un horizonte comtn que toda la humanidad debe ‘asumir y que se basa en un tinico fundamento: la légica occidental considerada humanitara, civil zatoria, una légica que conduce a una humanidad mejor y que, segun varios autores, se desenvuelve siguiendo una perspectiva euro-usa-céntrica. Esta eslavvision que supuestamente traeria el desarrollo ara el mundo y por eso es necesario que haya procesos y personas que la reafirmen. Esa l6gica penetra desde nuestros deseos de con- sumo hasta las relaciones internacionales que son hegemonizadas por el Norte global. es esa légica también la que vaa acentuar procesos historicosy rovocar nuevas formas de desigualdad, minimi- aci6n,inferiorizacién, subalternizacién, negacién de todos los grupos, saberes, cosmovisiones y bis- quedas que no asuman esta perspectiva ‘Ami me parece que es ese el sustrato comin a Partirde! cual sesituan los procesos yas preocupa- ciones con las buisquedas de una descolonizacin. Porque, dentrode ese contexto, la descolonizacién n°149 jan-mar 2016 Tendo presente essa outra légica, gostaria de perguntar: 0 que entao, uma edu descolonizadora? Em outras paleras. 0a asnoctos considerar 10s de uma educacao descolonizatiora? Em primeiro lugar, para nos situarmos nessa outra l6gica preciso tomar consciéncia de que a vis5o hegeménica da educacao e, particularmente, da escola esté configurada pela perspectiva do que chamamos de modernidade ocidental eque privile: 4gia um determinado modelo de organizacao socal, bem como um determinado modo de conceber tanto a organizacéo escolar, como os saberes, os valores eas préticas pedagdgicas que a educagdo escolar precisa desenvolver. Sempre partindo de ‘um modelo no sentido de que a educacao respon- da as exigéncias de uma sociedade considerada moderna. Essa logica é coerente, portanto, com aquela visdo colonizadora de que tratamos ante- riormente, Por sua vez, hoje, também esse formato escolar ~ que pretende desenvolver uma logica homoge neizadora, padronizadora, de uma escola tinica que dé conta da realidade - tem novas formas de configuragéo. Assim, por exemplo, grande parte dos sistemas escolares em diferentes paises - ha pouquissimas excecdes - esté marcado pelas formas deavaliacéo emlarga escala, 106 do ponto devista na- ional como internacional E-essas formas de avaliac30 emlarga escala sio geradas por matrizes culturais intelectuais normalmen: te oriundas dos paises do Norte; sio promovidas por organismos internacionais € todos os nossos paises ficam, de alguma forma, obrigados a colocé-las em pratica e elas acabam por impregnar todo o sistema educacional com a sua legica, {Assim sendo, o primeiro pas 50, no sentido de construir uma educacio descoloniza- dora é tomar consciéncia de que, também na educagéo, Oprimeiro passe. ne seatide de construir uma educacae descolonizadora é tomar Consciéncia de que, também ma educacao, vivemos atualmente uma légica profundamente homogeneizadora, que tem muita dificuldade de lidar com as diferencas, sejam elas Uiferencas étnicas, linguisticas, de género, etc. Nesse caso, essas diferencas sio vistas muito mais como problemas. vivemos atualmente uma légica profundame: homogeneizadora, que tem muita diftculdade de lidar comas diferengas, sejam elas diferengas étni: 25, linguisticas, de género, etc. Nesse caso, essas diferencas s30 vistas muito mais como problemas 0 papel da escolarizacSo € considerado em uma perspectiva assimilacionista, 8 qual os diferentes busca reconocer los procesos de colonizacién en los que estamos sumergidos, asi como sus conse- ‘cuencias. Por otro lado, busca también denunciar las relaciones de asimetria, de desigualdad, de negacién del “otro” que se ven reforzadas y que son provocadas por ese proceso. Privilegiar -para que sea posible una légica diferente- aquello que llamariamos de las “margenes” de dicho sistema, ‘es decir, las zonas delno reconocimiento’ del“no ser’ delno saber’, de aquellos y aquellas que son negados/as por la I6gica dominante, es visibilizar a e505 sujetos y a esas otras y diversas formas de *poder’, "saber" y"ser” que asumen otras logicas y cosmovisiones. ¥ a partir de allies posible situarse y transformar la realidad. Siendo ast, los procesos de descolonizacién se en- ‘cuentran fuertemente vinculados a los movimien- tos sociales que se han desarrollado de manera significativa en América Latina. Son movimientos sociales de cardcter étnico-religioso, de género, entre otros, que cuestionan esa légica dominante y que buscan construir otros caminos mas acordes Con sus culturas, sus cosmovisiones y sus maneras de proceder, de producir saberes. Se trata, por lo tanto, de una perspectiva distinta que se esfuerza para construir un mundo mas polifonico. resente esa otra logica, ‘me gustaria preguntarie: cEn qué consiste, entonces, la educacion tdescolonizadora? En otras palabras, qué aspectos debemos considerar cuando hablamos de ella? BEB BB eeee El primer paso para construir una educaci6n descolonizadora es tomar consciencia de que también en fa educacion vivimos actualmente dentro de una vision profundamente homogeneizadora que presenta muchas dificultades ara lidiar con las diferencias, ya sean las diferencias é6tnicas, lingiiisticas, de género, etc. Las mismas, en realidad, son vistas mucho mas como problemas. n°149 jan-mar 2016 En primer lugar, para ubicarnos en esa otra logica es necesario tomar consciencia de que la vision he- _gemnénica de educacién y, sobre todo, dela escuela se encuentra configurada por la perspectiva de lo que llamamos modernidad occidental. Esa vision privilegia un determinado modelo de organizacién social. Una determinada manera de concebirtanto la organizacion escolar como los saberes, los valo- res y las précticas pedagogicas que la educacién escolar precisa desarrollar. Siempre partiendo de un modelo en el que la educacion responda a las exigencias de una sociedad considerada moder- 1a. Por consiguiente, esa légica es coherente con quella visién colonizadora que tratamos antes. ‘Asu vez, también hoy ese formato escolar que pre- tende desenvolver una lagica homogeneizadora, Uniformizadora, de una escuela tinica que pueda abarcar toda la realidad, tiene nuevas formas de configuractén. Por ejemplo, gran parte de los sis- temas escolares en diferentes paises -con poquisi- ‘mas excepciones- est marcado por las formas de evaluacién en larga escala, no solo del punto de vista nacional, sino también internacional. ¥ esas formas de evaluacién son generadas por matrices culturales e intelectuales normalmente oriundas de los paises del Norte. Son promovidas por orga- nismos internacionales y entonces nuestros paises ‘quedan obligados, de alguna manera, a poneslas en préctica,con lo cualacaban impregnando todo él sistema educacional con su légica. Por eso, el primer paso para construir una edu- ‘cacion descolonizadora es tomar consciencia de que también en la educacién vivimos actualmente dentro de una vision profundamente homogenet- zadora que presenta muchas dificultades paralidiar ccon las diferencias, ya sean las diferencias étnicas, linguisticas, de género, etc. Las mismas, en realidad, son vistas mucho mas como problemas y el rol de laescolarizaciOnes visto desde una perspectiva asi- milacionista, en la que todos los diferentes grupos sociales tlenen que integrarse a esa vision comin de sociedad, de cuya construccién los grupos sub- alternizados no participaron. Y la educacién tiene que estar al servicio de dicha asimilacién, de dicha homogeneizacién, de dicha uniformizacion,y bus- ‘car no solo minimizar las diferencias, sino también promover la asimilacién al sistema dominante. Es dentro de ese contexto que la educacién des- colonizadora se va a desarrollar y se va a ubicar en un punto de visién radicalmente distinto. Dicha teducacién coloca las diferencias en el centro de su n°149 jan-mar 2016 Ela vai colocar no centro as diferencas. Ela vai considerar as diferengas como riqueza e vai apostar na pluralidade. Ela vai Construir processos educacionais que sejam sensivels as diferencas Culturais, étnicas, de género, inguisticas 6 que apostem qu reconhecer essas diferencas, apostar nessas diferencas & colocar essas diferengas em diélogo é uma riqueza. Esse 6 um aspecto que a educacao descolonizadora nao pode deixar de considerar. grupos socials tem que, de alguma forma, se Integrar. Além disso, com uma viséo comum de sociedade, da qual os grupos subalternizados no participaram de sua construcao, e a educacao tem que estar a servico dessa assimilacao, dessa homogeneizacio, dessa padroniza¢éo, procurando minimizar as diferencas e promover a assimilago 0 sistema dominante. Enesse contexto que a educasao descolonizadora vai sedesenvolver.Nesse sentido, ela vase situara partirde um ponto de vista radicalmente diferente. Ela vai colocar no centro as diferen¢as. la vai con. siderar as diferencas como riqueza e vai apostar na pluralidade. Ela vai construir processos educa

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