You are on page 1of 125
Introdugio a Relatividade Especial ROBERT RESNICK Rens soe Isto SHIGEO WATANABE Instinie de Fl ‘ORA DA UNIVERSIDADE DE SAO PAULO. EDITORA POLIGONO. DD. ip, de equivaléncia ¢ Relatividade Geral. Também, na parte principal do texto, algum material de natureza historica, avangada ou especial € impresso em tipo reduzido para uso opcional. De modo semelhante, 6s problemas e as questdes idealizadas, aproximadamente em numero de 250, abrangem uma vasta série de contetides e nivel de dificuldade lal que o impacio do curso pode ser alterado significativamente pela escolha de quais ¢ quantos sio atribuidos. Muitas referéncias so citadas, especialmente para encorajar os estudantes a ler muito sObre a Relatividade. Contudo, a escrita ¢ comu- nicativa, de tal modo que © livro ¢ auto-suficiente, Auxilios pedagé- gicos, itis como tabelas de sumario ¢ exemplos resolvidos, sio empre- gados pata ajudar o estudante a aprender por conta propria. Esorever éste livro foi um trabalho de amor, A Relatividade sem- pre tem sido meu assunto favorito, € Einstein foi um dos herdis da mina juventude. Hé mais de duas décadas, Franco Rasetti impres- sionouxme com a beleza do tema em um curso na Universidade Johns Hopkirs. Eu fui, também, muito influenciado pelos tratamentos rela- tivisticos dos textos clissicos avangados de Peter Bergmann e de Wolf gang Panofsky Melba Phillips. Revisando minhas notas em sucessivas redagdes, ensaios em classe e produgde, recebi criticas construtivas ou outra sssisténcia valiosa de diversas pessoas, especialmente Richard Albagl Kenneth Brownstein, Benjamin Chi, Robert Eisberg, David Halliday ¢ Roland Lichtenstein. Sou grato a Sra, Cassie Young pela sua habilidade e dedicago em datilografar as varias versdes das notas, © aos editdres, John Wiley and Sons, Inc. por sua excepcional coope- ragio. A minha espOsa ¢ filhas, cuja paciéncia durante anos de redagio foi quise costumeira, meus agradecimentos mais profundes, Minha Tiberagio de algumas outras obrigagdes, durante a preparagio do ‘manuserito, tomnou-se possivel, em parte, por um subsidio da Fundagio Ford a Escola de Engenharia de Rensselaer para o desenvolvimento do curriculo. E minha mais ardente esperanga que ésse esforgo tome a Rela- tividads acessivel acs alunos principiantes © desperie neles algo do entusiasmo que é a Fisica Robert Resnick Troy, New York Janeire de 1968 Sumario Capitulo 1 A Base Experimental da Teoria da Relatividade Especial 1.1 introducdo 12 Transformagdes Gaiileanas 1.3. Relatividade Newtoniana 1.4 Eletromagnetismo ¢ Relatividade Newtoniana 15. Tentativas para Localizar 0 Sistema Absoluto: a Experiéncia de Michelson-Morley 1.6 Tentativas para Preservar 0 Conceito de um Sistema Preferencial do Eter; a Hipétese da Contracao de Lorent:-Fitzgerald 1.7 Tentativas para Preservar 0 Conceito de um Sistema de Eter Preferencial; a Hipétese do Arrastamento de. Fter 1.8 Tentativas para Medificar a Eletrodinémica 1.9. Os Postulados da Teoria de Relatividade Especial 1.10 Einsiein ¢ a Origem da Teoria da Relatividade Capitulo 2. Cinemétiea Relativistica 24 A Relatividade da Simultaneidade 22 Deducdo das Equagdes de Transformasdo de Lorentz 23° Algumas Consegiiéncias das EquacBes de Transformacao de Lorentz 24 Uma Visdo mais Fisica das Principais Caracteristicas da Equagio de Transformagio de Lorentz 25 0 Observador em Relatividade 26 4 Adicto Relativistica das Velocidades 2.7 Aberracao e Efeito Doppler na Relatividade 28 Senso Comum da Relatividade Especial SSuw w 30 31 39 2 a 8 & seen Capitulo 3 31 Mecinica e Relatividade 3.2 A Necessidade de Redefinir 0 Momento 3.3, Momento Relativistic 3.4 Pontos de Vista Alternatives da Massa em Relatividade 38 A Lei Relativistica da Forca e a Dinimica de uma sé Particula 3.6 A Equivaléncia da Massa ¢ Energia 3.1 As Propriedades de Transformagio do Momento, Energia, Massa e Forga ica Relat Capitulo 4 Relatividade ¢ Magnetismo 4.1 Inroducao 4.2. A Interdependéncia dos Campos Elétrico e Magnético _ 4.3 A Transformagio para Ee B 4.4 O Campo de wna Carga Puntiforme Movendo-se Unijormemente 4.8 Forgas e Campos perio de um Fio Conduzindo Corrente 4.6 Forgas entre Cargas em Movimento 4.1 A Invaridncia das Equagées de Maxwell 4.8 As Possiveis Limitagdes da Relatividade Especial ‘Tépico Suplementar A ‘A. Representaso Geométrica do Espago-Tempo AA Diagramas do espago-tempo A2 Simulianeidade, Contrasdo e Dilatagio A3 4 Ordem do Tempo e a Separacdo Espacial dos Eventos ‘Tépico Suplementar B O Paradoxo do Gémeo BA Introducao B24 Dependéncia com 0 Caminho do Tempo Proprio 118 18 120 123 17 128 141 184 168 168 169 17% 179 Ist 187 190 194 201 201 207 210 216 216 216 2 B-3 Diagrama do Expago-Tempo do “Paradoxo do Gémeo B-4 Algumas Qutras Consideracées BS Um Teste Experimental Topico Suplementar C © Principio da Equivaléncia ¢ a Relatividade Geral CA Introdugao C2. 0 Principio da Equivaléncia C3. O Desvio Gravitacional para 0 Vermelho C4 Teoria da Relatividade Geral Respostas a Problemas . Indice 28 223 228 226 226 27 28 Bi 29 Capitulo Um A Base Experimental da Teoria da Relatividade Especial LI Introdugiio Para enviar um sinal através do vacuo, de um ponto a outro, tio rapido quanto possivel, usamos um feixe de luz ou alguma outra ra: diagdo cletromagnética, tal como uma onda de radio. Jamais foi desco- berto um metodo mais veloz para enciar um sinal, Este fato experimental ere que a velocidade da luz no vacuo, ¢(— 3,00 x 10% m/si.* € uma velocidade de referéncia limite apropriada com a qual outras, como as de particulas ou de ondas mecé podem ser comparadas. No mundo macroscépico de nossa cidade w de objetos em movimento ou ondas mecdnicas em relagio a qualquer observador & sempre menor do que c. Por exemplo, um satelite artificial girando em t6rno da Terra pode se mover com uma velocidade de 18000 mph** em relagdo a Terra; aqui w/e — 0.00002 As ondas sonoras no ar. & temperatura. ambiente, mo com uma yelocidade de 332 m/s através do ar, tal que w/e 0.000010. E nesse meio macroscépico, sempre presente, porém limitado, que a nossas ‘dias sObre 0 espaco e 0 tempo sio primeiramente formuladas, € no qual Newton desenvolveu seu sisema de Mecinica No mundo microscépico ¢ sempre possivel encontrar particulas, - cujas velocidades so bastante proximas & da luz. Para um elétror acelerado numa diferenca de potencial de 10. milhdes de volts. um valor razoivelmente facil de ser obtido, a velocidade w é igual a 0,9988c Nos no podemos estar seguros, sem um teste experimental directo, de que a Mecinica Newtoniana possa ser extrapolada, com seguranga da regido ordinaria de baixas velocidades (u/c < 1), em que foi desen- volvida, para a regitio de alta velocidade (u/c + 1). De fato, a expe- rigncia mostra que a Mecinica Newtoniana nao prevé as respostas experigneias comuns, a velo: 4 BASE EXPERIMENTAL DA|THORIA DA RELATIVIDADE ESPECIAL corres, quando & apicadn a tas paticulas ripidas. Reslmente, na Mecarica Newtoniana mito hi, em principio, tite para a velocidade «ue uma paticla poss atingi. tal auea velocidade da lz mo desem- nha neahum papel especial. E no entanto{se « energia do eléiron de {0 sie aime"menionada, fr aumentas for um for de uate (para 0 Mev) a experincia [1] mostra que a velosidade nto ¢dobrada para 1,9976e. como poderiamos esperar da relagio Newtoniana K = Mv, mas se mantem inferior ac; cla aumenta somente de 0.9988 para 0,9999¢, uma variagio de 0,11 por centdJOu, se um elétron de 10 Mev se move na diregdo normal em relagao ao campo magnético de 2,0veber m?, o raio decurvatura medido da sua trajetéria no €0,S3em m o clissica r— m,t/qB), mas, a0 invés iio bem a Mecénica Newtoniana lamorosamente quando (como pode ser calculado da relag: disso, 1,8 cm[/Portanto, ndo importa q baixas velocidades, ela falha cl possa funcion We 1905, Albert Einstein publicou sua Teoria Especial de Relt tividade, Embora motivado por um desejo de conseguir uma visio mais profurda da natureza do Eletromagnetismo, Einstein, em sua teoria, estendeu € generalizou, também, a Mecinica Newtoniana. Fle previ corretamente os resultados das experincias mecéinicas no intervalo completo de velocidades, desde u/e—0 até w/e ~» 1. A Mecanica New- toniana revelou-se_como sendo um caso especial importante de uma veoria mais geral Desenvolvendo esta teoria da Relatividade, Einstein examinou com espirito critico 0s processos usados para medir os inter- Valos de comprimento e tempo. Esses procedimentos requerem 0 uso de sinais luminosos e, de fato, uma suposigio acérca do modo como a luz se mee uma das duas hipoteses centrais sobre as quais a teoria se baseia JA sua teoria resultow numa visio completamente nova da naturé7a do espago € tempo. _ ‘A conexdo entre a Mecdnica ¢ 0 Eletromagnetismo niio é surpre- cendente, porque a luz, que (como veremos) desempenha um papel basico na efetuagdo das medidas fundamentais de espago € tempo, que formam a base da Mecinica, é um fendmeno eletromagnético. Toda © nosso meio Newtoniano de baixa velocidade é tao parte da nossa vida cotidiana que quase qualquer pessoa tem alguma dificuldade con- ceitusl em entender as idéias de Einstein do espago-tempo, quando as ‘estuda pela primeira vez. Einsiein, possiveimente, apontou @ dificul- dade quando disse: “O senso comum é aquela camada de preconctitos longo dos trés eixos, nés obteriamos © resultado mais geral (vetoral) w=a-¥ (5) © estudante ja encontrou muitos exemplos disto. Por exemplo, a velo- cidade de um avido em relagdo ao ar (i’) & igual velocidade do aviao io ao solo (ti), menos a velocidade do ar em relagio ao solo (¥), Exemplo 1. Um passageito caminhe para frente, ao loago do corredor de lum trem, com uma velocidade de 2.2 mi/h (milhas por hora), a medida que © trem s¢ move ao longo de um trilho retilineo com uma velocidade constante de 57.5 mi/h em relagdo a0 sole. Qual a velocidade do passageiro em relagdo a0 solo? Vamos escolher 0 trem como sendo o sistema linha, tal gue nj —22 mifh © sistema com linha se move para frente em relagio 20 solo (sistema sem linha), ‘com uma velocidade v—57,5 mith. Portanto, a velocidade do passageiro em relaglo ao solo ¢: u, =u+ = 22min + $7.5 mize = 59,7 mi, Exemplo 2. Deis elétrons sio expelidos de Atomos radioativos em diregdes ‘opostas, numa amostra de material radicativo em repouso no laboratério. Cada elétron tem a velocidade de 0,57 c, quando medida por um observador no laboratorio. Qual é a velocidade de um eléiron quando medido pelo outro, de acérdo com 0 teorema classico da adigio de velocidade? 2 DASE EXPERIMENTAL DA TEORIA DA RELATIVIDADE IS com's route skron somo obo, uj velocdade no stom Sp 3 S| yy, (Um détron) | (Laboratrio) f a— _e “ Wea a a @ (Outro eléiron) atbwon ¢ 06, morendo-e, v.Fig 1-3, No sista 5, veloidae do our elton € 0676 iene na dirdo positva ea velocdade do sistema Sam eion) € 67, saree ae na tego» negative. Assim, = + O67 ©0-= + OTe, tl Que a needa do outro cm slag xo sso 5 & nil 4 1 + 06Te + 0610+ LHe em concordineia com 0 teorema clissico da adigio de velocidade. Para obter a transformagao da aceleragio, nds meramente dife~ renciamos as relagdes da velocidade (eq. 1-2). Procedendo como ante: riormente obtemos: é fue SiH di, uy ” a dt v sendo uma constante RELATIVIDADE NEWIONIANA b aus, du, dt . dui, . dt dt Isto & a, = a,, @, =a, € a, =a,. Portanto, a’ = a. (As compo- nentes medidas da aceleragio de uma particula ndo so afetadas pela velocidade relativa uniforme dos sistemas de referéncia] © mesmo resultado segue diretamente das duas diferenciagdes sucessivas das eqs. 1-1 ¢ se aplica, geralmente, quando ¥ tem uma diregio arbitraria, desde que ¥ = consiante, Nos vimos que velocidades diferentes so airibuidas a uma parti- cculaPor diferentes observadores, quando éstes esto em movimento telativo. Estas velocidades diferem sempre pela velocidade relativa dos dois observadoges, que no caso de observadores inerciais & uma telo- cidade constante |Segue-se entao que, quando a velocidade da particula muda, a variagGfo seré a mesma para ambos os observadores. Assim, cada um mede a mesma aceleragdo para a particula. A aceleragéio de uma particula ¢ a mesma em todos os sistemas de referéncia que se movem, um em relagio ao outro, com velocidade constante, isto & a 2 6) a Classica a masta também niio é afetada pelo movimento do sistema de referéncia, portanto, o produto mi seri o mesmo para todos os observadores inercigis: Se F = mi é tomada como sendo a dclinigdo da forga, entfo, dbvamente cada observador obtém a mesma medida para cada forca Se F = ma, entio, F’ = ma’ e F = F’, As leis de Newton de movimento e as equagées de movimento de uma particula seriam exatamente as mesmas em todos os sistemas inerciais. Como, em Mecini ios da conservagao — tais como os de energia, momento linear @ momento angular — todos podem ser demonstrados como sendo consegiiéncias das leis de Newton, segue-se que as leis da Mecinnica so as mesmas em todos as sistemas inerciais, Tenhamos certeza de que entendemos exatamente o que éste pardgrafo diz, e no diz, antes de tirarmos déle algimas conclusdes important [Em primeiro lugar, com respeito a invaridncia das les de Newton (isto 6, a afirmagdo de que eles sto as mesmas para todos os observa- dores inerciais), deveriamos recordar que uma afirmagio completa 4 [BASE EXPERIMENTAL DA TEORIA DA. RELATIVIDADE ESPECIAL das leis includ as assergdes (1) de que as particulas inter (terceira lei) e (2) de que as forgas de agdo € reagio estito di longo de uma linha reta, ligando as particulas em interagdo. Para muitas fOr¢as com que lidamos, ¢ também v (que sua magnitude € uma fungio so da separagao das particulas (exemplo 3). Assim, essas leis se aplicam a tais fendmenos como a gravitagdo, (orcas de Waals e eletrostiticas. Alem disso, considerando uma colegio de pontos materiais em interagio, nds podemos incluir Mecdnica dos corpos rigidos, corpos elisticos e Hidrodinamica. Note, contudo, que a Eletro- dindmica nfo esti incluida, porque a interagdo entre as cargas elétricas em movimento (isto é entre cargas € campos magnéticos) envolve forgas cujas direydes ndo estio ao longo das linhas ligando as carzas; obser- vese também que estas fOrpas nfo s6 dependem das posigées das carwas, mas, também de suas velocidades. Nos retornaremos, mais tarde (no capitulo quatro), & situagio da Eletrodinami Em segundo lugar, embora diferentes observadores imerciais pos- sam registrar diferentes velocidades para a mesma particula, portanto, momentos ¢ energias cintticas diferentes, éles concordarao que 0 mo- mento € conservado ou nio numa colisio, que a energia mecénica & ou ndo conservada, € assim por diante. A bola de ténis, na quadra de um transatlantico em movimento, teré uma velocidade diferente para um passageiro, do que tem para um observador na costa, ¢ as bolas de bilhar, na mesa de uma casa, terio velocidades diferentes para 0 jogador da que teriam para um observador num trem que passa. Mas, quaisquer que sejam os valores do momento ou da energia mecdnica da particula ou do sistema, quando um observador acha que éles nfo mudam numa interagio, 0 outro observador achara a mesma coisa. Embora os nimeros atribuidos a tais coisas, como velocidade, ‘momento e energia cinética possam ser diferentes para diferentes obser- vvadores inerciais, as leis da Mecdnica (por exemplo, as leis de Newton 08 principios de conservagao) serio as mesmas em todos os sistemas inerciais (v. problemas 2 a 6) sm em pares jdas a0 Exemplo 3, Uma particula de massa m, —3kg, se movendo com uma vele- cidade de u, = +4 m/scg ao longo do eixo x do sistema S, aproxima-se de uma seginda particula de massa m;—1 kg, que se movimenta com velocidade u; =~ 3 miseg ao longo déste cixo. Depois de uma colisio frontal, encontra-se que m, tem a velocidad U;— +3 m/seg a0 longo do cixo x, (a) Calcular a velocidade U, esperada, de m,, depois da colisto, Nés usamos a lei da conservacio do momento, Anies da colisio 0 momento do sistema das duas particulas € Pima, + mits —( ke) (+-4m/seg) + 1 kg (-3 m/seg) +9 ke-miseg Depois da colisio 0 momento do sistema, Pam, + mUy E também + 9 kg-m/sog, tal que’ +9kg. seg =(ka)(U,) + 1 ka (+3 miseg) tn/seg ao longo do eixo x. (8) Diseutie a colisio como & vista pelo observador S°, que tem uma velo- cidade ¥ de + 2 m/seg relativa a $ ao longo do eixo x, ‘As qtiatro velocidades medidas por 5° podem ser calculadas da equagio da iransformagdo Galileana de velocidade (eq, 1-5), u’ = u—, da qual obtemos uj = v= + 4 m/seg~ 2m/seg—2-m/sez uj uy —p—~ 3m/seg-2m/seg—~ 5 m/seg Uj=U,-0= + 2m/seg-2m/seg=0 Uj=U,-v= + 3m/seg-2m/seg— I m/seg © momento do sistema em 5 é P< mya} + mj uj (ke) 2mseg) + (1 ka)(-S mseg)— + 1 ke-m/seg antes da colisto, ¢ Pom, Uj +m, Uj=(349) 0) + (Leg) (1 myseg) = + 1 keom/seg Uepois da colisio Portanto, embora as velocidades e momentos tenitam diferentes valbres auméricos nos dois sistemas, 5 e 5’,quando 0 momento é conservado em $, é também conservado em 5’ [Uma importante consegiitneia da discussio acima € que nenhum experimento meclinico, realizado inteiramente em wn sistema inercial, pode dizer ao observador qual é 0 movimento daguele sistema em relacio @ qualquer outro sistema inercial. O jogador de bilhar em um vagio fechado de um trem, que se move uniformemente ao longo de um trilho reto, ndo pode dizer, do compertamento das bolas, qual £ 0 movimento do trem em relago ao solo. Q jogador de ténis, em uma quadra con- tida em um transatldntico, que se move com velocidade uniforme (em uum mar calmo) no pode dizer, pelo seu jOg0, qual € 0 movimento do 6 pase FNPERIMENTAL DA. TEDRIA. DA RELATIVIDADE ESPECIAL arco com respeito & gua. Nao importa que movimen'e relative possa fer (talnez. nenhum), desde que seja_constanns, OF resultados serdio avian Certamente, nbs poders dizer qual pode Set 8 velocidade iene de dois sistemas, comparando medidas entre os SSISIWE nos pposemos olhar para fora da janela de um trem comparar os resul- Poremmague os diferentes observadores anotam sQbre ® Mas) evento tados ave nao chegamos 2 deduzit a velocidad relativa @ Partt de Observagbes confinadas a um 36 sistema) ‘Mla do mais, nfo ha nenhum meio para determin 2 velocidade absolute de um sistema de referencia inercial por mee das nossas experiéacias mecdnicas. [Nenbum sistema inercial € preferido sObre Gqualguer outro, pois, 2s leis da Mevdnica sto WEE ‘em todos eles deaiavvos nfo i sistema absofuto em repouso, Aeleanoe definivel Noe dizemos que todos os sistemas inerciais io equivalentes no que Tir respelto a. Mecanica, A pessoa viajando no trem nio pode dizer Git ols absoluto,ses0 le se move, ou sda Terra se meve Oo relagdo ce ov se alguma combinagio de movimentos ineluida, Com arite,voo$ diria que esta em repouso na Terra, QUE Oo! move com cre Mlocidade de 30 kmysex (a velocidade da Tera om Ae orbita Um juno do Sol) ov que a sua velocidade é ainda maior (Po exemple, sm Gocidade do Sol em sua drbita em tOrno do cent galaticoy? Na 2 veloifoeniwuma experiencia mecdnica pode set cTetnadis Fe meio {fa quel posse detetar uma velocidade absoluta 10 YT ste resul- sa iatSegundo © qual podemos falar somente da yelocidade relativa Go-um sistema em relagdo a outro, € ndo de unis velocidade absoluta en sistema, ¢, as ves, chamado de Relatiidade Newionant exemple 4, Considerar que as forges, que das panies SI uma sobre Exenpic Sao ao longo da reta que a8 une, seado 0 modulo (coo fbrcas iguais a saonados epostos, uma Tango sbmente da distancia o© ‘separacio das par- ice Sob estas condigbes, as fércas podem sempre 1° representadas pela Mase eapaciis negatvas da energia potencal, Monat or ‘equagio Gerimsvimento de tal particula permancce inalterada com & ‘transformagio Galileana. Ste rum dstneia entre as das paticolas no sistema S £°y {no sistema, 15 ake, erga potencial U do sistema em 5 serd nt derys,aqual 5 Fetter? come Uir.3) Portanta, as componentes da fx ‘io dacs por au au Fre-y ANA ” AAs equagdes de movimet nto para.a particula s a particula 1 no sistema S, digamos de massa Oxy r ae (1) ae ee, pene TPO que o observador S. Portanto (usando x’, y*, rareacmn que o observador sem linha descrev gun obras ‘com x, y, © 1) nds ji encontramos que @x, Oxi Py Py Wd? de ae Alem do mais, vimi en mos que ambos os observa Pareglo es daas patel Io 6s orion Seeds JX) = Ma =M—ne nal SJ Od— xP + OE e? + Vea + Or GaP ra Kisvesia poteacial do sister cai ds pri some por cenit Poe he ia cmnats, U(rs2) = U(r), onde U(r,3) exprime erp pom ne anh jurn sistema inercial S, tera a forma idés tk *Eierensagie ama tamos tentando mostrar que cada ot 5 inerial vse sss Nes rate pm! nen ata yes I-Ta tém forma idéntica qui Sfacndon teSiparn's

You might also like