You are on page 1of 19
OLIVEIRA tratarn nes- ivro dos principais te- cologia do Desenvolvi: Psicologia da: i leuahescnscan 0 @ 0 ensino. Com lin- fecisaee rigorasa, discu- fsvateasarbin Pecetoas trent mpreenderem por que am pela concepgao in- 1, tal como propde Pia- i EQAO MAGISTERIO "Grau — Série Forma- » Geral e Série Forma- wessor — ¢tormada de daticos para uso doppro- iunos do ensino de 2° Hablitagdo Magisterio, ide Pedagogiae las 8. Os livios compdem iO organico eintagrado inasclo Niicleo Comum jagdio Magiatério do mo puirparaalormayaode programas para o 2° ymagao de protessores alas Ue eclucagao bem fe00r 0 trabalho coletvo ores de uma escola ee na Educagdo Colegio Magistvio— 2 ‘OORDENACAO Selma Garrido Pinta Dados nanacionae de Catlogagia na PubizerSo (IP) (Cima Basa do Livro, SP, Bri) ais, Cadi Picola d: Oliveira, Bibogeafia SENS oUDTS.6 1. Pscole ya cdussconal 1 Olivia, Zia Ranos See cpp. | Inaices par catdiogo sistent: 1 Picola educacional 37215 Claudia Davis » Zilmade Oliveins Psicologiana Educa (CENTRO UNIVERSITARIO NOVE DE JULHO e3 teaie Nh es op ear on aa eh So bn tte Ronan 37 Tel OL 8640011 % , Apresentacio da Colegio Prefiicio & 2% Edigao Apresentagao Intioducéo — Contribuigdes da Psicologia para a aprendizagem escolar Unidade I - A Psicologia na. Educacdo 1. A construc socal do sueito 2. A Psicologia do Desenvolvimento 3.,A Psicologia da Aprendizagem 4. Psicologia na Educagto Unidade II - a crianca enquanto ser em transformacao 1. Concepgies de desenvolvimento: correntes tedricaserepereusses na escola ‘A Concepso Inatista 12. -A Concepgio Ambientaisa 1.3.- Concepeio Inveracionista: Piaget c Vygoski 2. Crescimento e desenvolvimento: o bolégico em imteragao com o psicoligco ¢o social 3. Questionando o earétr inato da aptidso, promtidae eineigencia 26 a 30 36 58 60 Unidade III - 0 desenvolvimento cognitivo e afetivo 1.0 desenvolvimento da semagio, da perepyio eda imaginagao 2. O desenvolvimento tingistico n 3. A apropriago dos conceitoscientificos 76 4.0 desenvolvimento afetivo 80 Unidade IV - o desenvolvimento de criangas ¢ adolescentes 1. A atuago docente no desenvolvimento de riangas¢ aolescentes ss 2. A concepedo interacionista na escola 89 Apéndice 1. Projetos de imestigagdo 100 1. Propostas para seminarios ou debates em classe 117 Bibliografia ma | Casegbo Magic — 2 Grau camgées de 25 tos dias pa 0 curso de 2 gr atanpencom dscipinss do Nein Comurs © Hable Ma. feo (tg cao mma). ts rps em ets sre see Formapso Geral com 12 tvs sens un praca dcipna Go Nilo Comur 8 ste Rarmaga se Prefer ca 1? tse mp cas Spine fermagi peclonal pare o maps enn de ge, Copia Caen © li Revendo 9 Ensino de 2" Grau Propondo a Frmogao de Professor due ‘tereoe Be Secor e Eovapo, son Gor Ge cc, pe potapspt ‘ts proesores, Sense cnenie seesergaiagi pempopic ein € Semin cos irr de pao =o High Maps. (0 principal ej des Coen & contri pars 3 melhor da gaia do ‘rsinomnsto ra excl de 2 pu, ates dy farmagi do profesor Got ‘xecesus aides peste ede ese uso dgoele que sar ms sis Inetas do ensino undaneaat mediate Ives tics com totes ade plo sex cite kien essen, en esta Igo com eign melo. Teg do eminaeaprendage As us ries que expe & Col forma un cj ernie de mo 1 asegrr un sido dom eos cone coma be pts» forme ceten & profiel ©parascomctoes cle Gx tear sic poi ¢ pecaggios ‘6 emo, ail cjeox coeds meds ds asipies no Noceo Come {i dacipns ce forma olsen especlpee a medals especias esi an enc do Comeao ao rf ove 0 alo conto aos Profesor ns eas endo sca deo projet aap sr, "ierascpnrdode ea pectades de ela dcp; popc 0 Secrets eEtveaclo don Estados pose ce formula dea polica sia Se ‘omagio cena e profssca ds sus professes. Cumpe sic Ue os lier teao co Sse Farmopdo Gerla, lb exgeocas papi c ‘cas especies dos eis eos 2" Boe. ‘Ca ur doe or ofeece s proeore sinc, alm dos ext cles 2 unloases do rogram exo sore as bev dcp, ina propose {conto bile Incates medias fr orabato cao do profesat is ano, is de aren cor scutes dscns ¢ une biogas om pikmentr pra apeundueno de ests. "A uae de esto foram elaoraas Ge mad 8 sor o es em pro ‘uaa sseprndo minima ce ifomagies, ance eH, emiind 30 s pee ma reset de nen, conforms engi de ee ol ae frie scour ¢ Indie Gen ln, Tana for de ogeiagio iv ie poss lagi tab noe ces de peop ears cure de aperelgoameto de profess en exc. ‘A lange eta Cole nossa preocpaco eve sempre oka paca 3 cu de grisea pe sss lid een que a mebodt enteaci pofisioal dx professes ¢ va as os een ag0 0 as ‘nprmiso pico soci esol car can hai Sibemos que a mips icles ut incidents Go maps wr cxempi, cs biz lies, mis candi detaaho ea defcncs us eemagn possionsl ant fndamensimene de conaeserss sve € 0 ste Ge eas. Inguestndvel que a tensa 90 cin a scives das arson Secs an pas. Ti eS qc rma cre © pri do profesra, li # ma comes pes ts tris soci qu deve amr pose coitulr pr mewn qld min «da frmogto ctu! Sos ana eonaruo codjurente pre oats de ham a regio ds Geyer pola & socal’ ' pieagio da Coleso Magitro — 2* Grau € ead do “Projo Die. tives Gers pa 9 exspo de 2 au: Neo Com © Habitgso Mogse” fons ceaenolvic, ee os aos de TOAS- 8K pela COEM ~~ Camden frm Article com Esse Maniips da SESG.—Seeretara do Ema Se 2 Crude Minera xin como apo sdminratnods Penile Unive (nic e Sie Pa. O reo eavolveno otal 28 poesixes specs nuk dscns do Noceo Comune ca Habltao Maptro oe, corersdo pew proses Seina Caco Pines Care Lie Ganges. Elsen ie tx de 1987-8, os lives que compen eta Coles vem « pico rs 30 ier da Cree Era, 20 pn nual do MECSESGICOEM eo CRUB, ‘Consett de Retr as Unvonsiades Besa ‘A tealzaio de uo abulbo data envergadura to teri io passe em a eforgo coletvo ¢cinjgado de muits pessoas e insuibes: oF pres. oS cverdenasores 6 Projet, © peso de aolosminsrava, ee de Feviio © cilizato dos textes Quetemes desaar a coloraio de ue ens ts COEM ~~ Goovcenaora para Arseuagso com Etan © Musiipon ope wiseae dos peoessores Ceo a Canta, Nsbiha Geri de Sor, Hcane Morais Nascimento, Margarida Jardim Cavalcante, Solnge Mara de Fant. Presto, Vota Mois de Sura e Nin sac Ros gue med serge pura qo prt pad streviver ax ropesoeaminatvo sivelnsi abe role, por i, toes dats Cok expres psicionameios lficn de cds sr po easel o an tues aaa, tn meds oa 8 et, sb pubes. Sena Garrido Pimenta Sond Color Linco Coordenaores Precio} epuna Edo A forma construtiva com que este lio tem sido reccbido polos rofesores e furuos metres nos fem levado a confirmar a necessdade fs um didlogo dindmico enze Psicologia e Pedagogla que reiprocamente Se colocam problemas ¢ levatam posiveis explieagdes a estes. Nosso Inuito do € fazer uma Psicologia aplcads 2 Educagio mas una andise das quesies bisicas do ensin, 2 luz de concepgbes acerca da prem ‘ager escolar e do desenvolvimento humane elabordas ao Ambito da Psleologla © vo manteve sua estrura bisica © sua proposta de interagr ‘com of alunos da habiliagdo Magistéio, cus profesor e oom oF pro: Tesores que Jé stuam em sala de aula. ‘Algumas modificagies foram intoduridas no texto sobre a tora do desenvolvimento elaboraa por Vygotk, de medo a tomar mais evideie ‘sha onginalidade e seu poencial de instigar nosso pensar sobre 0 ensino ©-0 papel do professor no desenvolvimento do aluno. As Autoras Apresentacio Oferecemos 20s professores ¢ alunos dos cursos de formagio de professors © nosso tivo Psicologia ns Educago com a intenglo de in troduzir os conhecimentos da teoria © da pesquisa psicolgica que, om nosso entender, contrbuem para a methoria qualtatva do processo de fensino e aprendizagem. Ao tatar os prncipais temas da Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem de forma inegrada, nosso objet: vo 6 ausilar os professores na compreensio global do proceso de dese volvimento de erangas e adolescenes que cursam as ses do ensino de 1 gra e, assim, tomar mais rico mals efeaz 0 seu trabalho na sla de sul, COrganizamos 0 vo na fora de unidades de estudo, selecionando temas e iépions que dzem respeto 2 aprendizagem escola. Ao final de cada tema inclufnes um questonfrio de verfiarao de leiura. Tem sido Drodutivo em notea experiéncia didiica esse procedimento de, ands (© estudo de um testo, pedir 206 alunos que respondam quesies sabre & mesmo. £ um exerci que pemite nfo 56 uma reiomada dos conciios ‘sions abordados, como também facta ao professor veificar as div das e diiculdades de compreensio dos alunos. Adicionalmente, are amos ser necessiio levar 0 alunos a pensarem sobre assuntos no di retamente tratados nos textos de modo que desenvolvam um racioenio independente © critivo. Por isso, arolamos no final de cada unidade algumas questes para estudo em semingrios e debates em classe Por fim, e dentro do mesmo espe, formulamos vatios projets de areas péticas que julgamos serem de uilidade na fomacio dos profs sionais que vio lidar com criangas. Observar, compara, selecionar ¢ analsar comporamenios infants, dentro e fora da escola, sto avid es que auxiiam na compreensio da mancira de ser dos slunon © desen volvem a senubildade — a cognigd0 0 afelo — do professor pars inle- fagir com eles. Sugerimos, tame, a observacso © andlise de stuages 4e sala de aula. Queremos, com isto, propiciar a0 future professor um ‘ontato enico com a dindnica escola. Vale anda menconat que essat tarefas prétcas podem ser uilizadas para fins de estigi, caso sejam ‘consideradas inleressantes, 5 Esperamos que haja imerapso cnt 0 Heitor e © Hvro; que este sea liscutido,estudado, que 0 letor possa concordar ou diseordar do que ¢ ‘expono, aresceiar Novas informagtes a ele. Com centers i880 aumen fart e cnriquecers os conhecimentas disponivels hoje. te [Agradecemos & professora Yara Livia Espdsito pelas contribu Pes fornecidas, em especial na unidade TV, e dedicames este livro aos Drofessores alunos de naoiltagao” Magister, As Autoras 1” Introducao: Contribuigdes da Psicologia para a aprendizagem escolar ‘Uma ampla varedade de movimentos de reforma curcular. cond ‘Jos, em fun grande maioia, em esteltaeolaboragso Por especialistas fm planejamento, psicdlogos c educadors, costuma ocorrer, em dife- rentcs pate, em momentos que sucedem 2 abertura ou a acclerap%0 de lum process de democratizagdo das oportunidades educacionas. A ‘lemocratizagto do ensino determina nfo s6 um crestimento. quantita ‘vo das matriculss, mas, igualmente, a dversificagao s6cio-cultural do Alunado. Em decorrénia, apravam-s os problemas a serem enfrenados elas escola, principalments quando se trata de garantie a todos 0s alu- fx a agusgt0 de tm conjunto bisico comum de conhecimentos habi Iidades indapenssveis 30 cidado, ‘Ora, para garantir a todas as eriangas uma efetiva igualdade de ‘pmunidade para aprender, a escola que se quer democriia deve aten ‘der diveriicaeao da sua clientela, Para ta, ela deve considerar em ‘eu tnalho ax experéncas de vida e at carctristicas prcolgicas © ciorclturais Jos alunos que aende, buscando wma adequagao pede Sexicosdaica 8 sun liccla, tomando possvel um proceso de apren {eagem realmente significative, ‘Quanto mais informactes os educadores tiverem sobre 0 processo ve aprendizagem dos conics escolaes, maior serSo as chances de Imclhoria das prticas pedagégicas. Compreende-se, asim, a relevdnca ‘edrca dos estudos psicoldgicas para a drea da educazdo © 2 necessida- ‘ke de se efeivar maior interetmbio enre a Pricologa e 2 Pedagogia, & ‘movida que aumentam os problemat que as escola tém que enfent ‘Todavia, mudangas nas préticas educacionais atuais requerem ‘um conjunto de vérias medidas e envolvem um conjunfo exenso de fx tures. sendo que apenas pare deles pode ser expicada pelas teorias pseologicas, (© programs que ora apresentamos pare de uma concepeto disinis daquela que, em pera, 6 adotada em cursos jntrodusrios de Psicologia Spllcada b edueagio em cursos de formacto de professors a nivel de 2° 3" gras. A concepgto prevalocente not programas de tis cursos pre fenderse elites, no sentido de fomecer uma ampla visto da dea. Pro- frase uansmitr 90 uno um acervo de conbecimentos que abarea uma Variedade de teorias de aprendizagem, desenvolvimento © personalida- Ge, muitas das quais, em essEneia, ireconclidves. O objetivo dessas fovenagtes & propcia 90 futuro professor uma ampla gama de informa: (Bes, na suporiglo de que cle saberd, fuurament, selecionar aquelas ‘gue mer Ihe sirvam no exerecio da. profissio. “Tis propostas, por excelentes que sejam (€ multas 0 so), menos- prezam a possibiliade, em nosso ebtender mais ica, de aprofundar-se indicat as formas através das quals 0 conhecimento psicoldgico pode fervir 8 educayto e 20 ensino de coneidos expecficos. Daf os destom- passos gue freqlentemente se observa entre a aprendizagem dos concei {os prcolgicos polo professor © 0 uso que ete faz dels, em sala de aula [Na visto eclétcs,inviabliz-se a imegragdo de wm compo teérico solido com a pritca didria na escola, Como conseqléncia, a condula fotidiana do professor junto. aos alunos € pauiada predominantemente por wma dies que no se apd nos concent psioldgicos, mas fim ni imitagio de modelos forecdos por anigos professors, nt (#0, no idedro pedapdglen eu mesmo no senso comum, [Numa proposta conistente e aprofundada da Psicologia apicada 2 tucagdo, 0 futuro professor, © em especial aquele que se encarregart do fnsino bisico, deve set levado 2 comprcensio de por que se privlegis ina abordagem sobre 4 outa, para tanto, € preciso que se The dese ‘lary cs crtros sobre os quae se apoiou a escotha teria. 130 54 pode Ser feito pelt confontgéo crea das teovas dispontveis no que cancer ‘be 0s ss presspostos, 2 sua abrangécia , sobretudo, a suas mpl cagoes para a pritica dovent CColocar os contecimentos psicoldgicos a servigo da educagto re- quer certs habildade do futuro professor. E necessrio que desde 0 int ‘So do curso os alunos da hablltago Magiseéio ou do curso de licencia: furs sejam incetivados a dominar as ideas contidas em cada um dos ‘6picos abordados € a confrontar os conteddos aqul apresentados como luna experinciaparalela em sala de aula. Dsse confonto 0 futuro pro- fessor saird mais ico, visto ter a oportunidade de verficar as implica Goes de-certos procedimentor de ensino, desvinculados de uma s6lida ‘orlemagto tedrca, na apropriagzo do conhecimento pelos alunos © de ‘rat hipateses sobre como se df inter-relagdo entre desenvolvimento, tprendiragem © educa. Por outro lado, embora tena sido essa 2 expecatva otimista que roncou a claboragdo dessa propos, deve fiar cla que aplicagto da tcora psicodgica'é sempre uma questo em abeno. A passagem da te0- fu 2 prtca € complexa, nem sempre se tem ceteza de que, em situ (hes didicas reais, redundard nos resulados desjados. Liar com edu- ‘apo de criangas & Uma trea complea, pois no hi erangas pica, ‘pom roceltas pre (0 objetivo deste ivo, portant, nfo ¢ apresentar 20 fauro prfes- Sor um conjunto de priticas de ensine, materais e informagdesteicas, ‘izendo-e, em sepuida, © que fazer na sala de aula para ser um bom professor. Aniee, procurate apontar @ conhecimento iepenivel sobre 4s bases pricoldgicar do desenvolvimento ¢ da aprendizagem, llustan o, sempre que possve, como elas podem ser encontrado catiiano fexcolat. Provura'se, sobretudo, “desequilibrar” as idsias arranjads, isutirsuposiges, criarexpago para as novas reflexes, CConhocendo of seus alunos ¢ a manclra através da qu se dé 0 seu desenvolvimento no ambiente conereio em que Vivem, entendendo o$ ‘mecanismos que propiciam e failitam a apropriago de confecimentos €, sobretudo, tendo conseincia da impondncia da alo docent, © pro- fessor podert avaliaretiticamente 0 cones escolares © os métados de ensino, de modo que a aprendzagem escolar conduza 2 um desenvol vimento efeiv, Sabemos que 0 planejamento de unidade de ensino ¢ uma tarefa fextremamente complexa e que nlo hi fouls prota, desivadas ou nto fentrelagam nas situagdes concretas de ensino-aprendizagem. Hi, 10 fentanto, algumas diretrizes orginirias de uma série de pesquisas no campo da Psicologia que podem auxiliar 0 tabatho do professor. Muito fembora essas diciizes ngo excrgam uma influéncia determinante no tstabelecimeno dos objetivos de um curculo, elas podem converter tals objetivos em programas mais realistas de ensino. Neste sentido, Picologia fomece ricos elementos tanto para o planejamento de unida es, factitando a reaizaglo das varias proposus, como para a uilizai20 de menos pedagdpcos mis adequados ou acesiveis ans diferentes es. Uglos de-detenvolvimento dos alunos, 3 Unidade | APsicologia na Educacao sta wnidade ind indicar em que a canhecimonin da Pricalngia pode servir a educagdo ¢ ao ensino dos conteidos escolares. A erspectiva privilegion a integracdo de um corpo teérico sélido ‘com a prtica didria na escola. Ird se conceltuar 0 objeto de estu- ‘do da Psicologia em geral, destacando-se as dreas que mais dizem respeito a educagao escolar e que definem o campo da Psicologia ‘aplicada a educagdo. 1. A construgao social do sujeito “Na India, onde os casos de meninos-lobos foram relativamente rumeroso, descobriram-e, em 1920, duas crangas. Amala © Kamala, viendo no meio de uma Tania de lobos. A primeira tina um ano e meio © weio a morrer um an0 mais tarde, Kamala, de oto anos de idade, viveu S84'1929, No tnham made de humano, e 0 seu comportamento ere cxala ‘mente semelhante Aquele dos seus irmios lobos. las caminhavam de quatro, apoiando.se sobre os joehos ¢ cote velos para os pequenos trajetos € Sobre a8 mas © Us eS Para Os IHS Tongos © répidos. "Bram incapazes de pemanecer em pé. $6 se alimentavam de came rua ou padre, comiam ¢ bebiam como os animals, langando a cabera para 4 fee ¢ lambendo os lquidos. Na instiuig20 onde foram eco fas, pasavam o dia acabrunhadase prosirdas numa sombra: cram at vas e ruidosas durante a noite, procurando fogire uivando como 1bos. ‘Nunes choravam ou lam. Kamala viveu olto anos na instituigto que 3 scolheu, humanizando-se lentamente, Ela necessiion de seis anos pa Spree a andar © pouco ans de more s6 tnka um voeabuliio de 50 Palevras, Atitudes afeivas foram aparecendo aos povces. "Ela chor pela primeira ver por ocasido da morte de Amala e se apegon Tentamente As pessoas que cudaram dela © &s ouras com as quais convive "A sua intligéncia permitiushe comunicat-se com outs por ges- tos, iniialmene, e depois por palavras de um vocabuliio rudimenta, faprendendo a excoutar ordens simples."" (© relato acima descreve un fato verfdico ¢ permite entender em que medida as caractersticas numanas dependem do’ convo social. Amala ¢¢ Kamala, as meninasobas da india, por terem sido privadas do cont to com outras pessoas, nfo conseguram se humanizar: no aprenderam 4s comunicar raves da fla, no foram ensinadas usar delerminadas tenalon ¢ natrumenion socal mento logic. (© caso de Amala ¢ Kamala representa, no ent, uma excegi Em ager, 0 Bebé asce,cresce, vive ¢ tua em um mundo social. E na intr ‘lo com outras pessoas que as necesidades do ser humano Yndem 8 ser Satisfltas. Estas necessidades implicam sua propria sobrevivénca fisi- fa — alimentagso, brig, protesio ao fro ete. — e sua sobrevivencia sicoldgica — carfias, incentives, amparo, proto, seguranca e co- ‘ecimento. & por inteméaio do conta humano que a eranga adguire a inguagem € passa, por meio dela, 2 se comunicar com outros sres hhumanos e a orpanizar seu pensamenio. VVivendo em sociedad, a eranga aprende a planeja, direconar © avaliar a sua agdo. Ao longo desse proceso, ela comets alguns eros, fefleie wube eles ¢ eiffent x pussibiidade Ge corig-ios. Experimenta alegras, titers, perfodos de ansiedade © de calma. Trata de buscar tonsolo em seus semethantes. N3o concebe a vida em fsolamento. £ também no convfvio social, através dat atividades priticas reall ‘adas, que se eriam as condigoes ‘para 0 aparecimento da consctncia, ‘que € 2 capacidade de distingur ene as propeedades objetivas ests ‘eis da realdade © aqullo que € vivido subjedvamene. Ativés do ba tho, 08 homens se organizam para aleangar determinados fins, rspon- endo aos impasses que a naturera coloca & sobrevivenca, Para tanto, ‘wom 0 conhecimento acumulado por gorayes e exam. a pair dota batho, outros conhecimenos. ‘Ao transformar a natureza, os homens eriam cultura, rfinam, cada vex mals, enieas, insrumenios — saber, enfim — e transformam a si ‘mesmos: descnvolvem as suas funpbes ments (percepedo, atengto, ‘meméra,racocnio) a sua persnaldade (sua maneira de temtir © at: ar m9 mundo). © papel da Psicologia ¢ invesgar as movtifieagdes que ocoremnos procesios envolvdes na reagSo do indviduo com o mundo (cognitive, fmocionas, afeivos etc.) aalisando oF seus mecanismos bisios, Part realizar sua proposia, a Psicologia interage com outras cidncias talk como a Medicina, a Biclogia, a Flosfia, a Genéics, 2 Antropologin. 2 Sociologia, além da Podagogia. Estes ramos do conhecimento estlo imbricados uns nos outs, de tal forma que, muias vezs, € iil saber fem que dominio se est atvando, nto derenvolveram proceson de pen: ‘Tanto 0 médico como o psicélogo ttm, como se sabe, interese em ‘entender 0 efeto de drogas, doencas ou caréciasallmentares sobre ©

You might also like