You are on page 1of 26
NUDaNgrs CUNT Capitulo 5 Mudangas climaticas e desertificagao Luciano José de Oliveira Accioly Ademar Barros da Silva (In memoriam) Francislene Angelotti ledo Bezerra Sa Eduardo Alves da Silva Amanda Germano de Souza Pereira 1 INTRODUCAO A. Conv engio das Nagbes Unidas para 0 Combate a Desertficaga core ccitua a deserificagao camo 0 “processo de degradagao das tera das regie es ands. somictidas © subimidas secas, resultante de diferentes fatores ere eles as variagdes elintiticas e as atividades humanas” (ONU. 2011), Estio ligados a essa conceit do solo, da faura, da flora dos recursos hid Em coniunto as resides srs, somiirdas e subiimidas soeas cobrem cor cen deo da das teas do plancta (bela 1) e so conhecias como “terras sceas”. distouigio das (eras seeas no mundo é apresentada na Figura I 162 ‘TeENDLOGHS DE COW WIC CON 0 SEVIAAIDD FRASLERO Figura 1 ~ Disribuigio nmnelial das terras secas, Fonte eptiads de Mormon 2049} 6 UNEP (1982), ‘Tabela | ~ Aleumas caracteristicas das terras seeas do planeta soi YEG aten Ante, AG mes, 1: Mormons (200% fost wan O aie dearer a ro da pasa pela eatin Observa-se que as terras secas ocornem emt paises desenvolvidos ¢ sib= deseanalyidas de todos os continentes com excegio da Antica (Fig 1), No entanto, a preocupagde maior com a desertificagdo est nos seus impactos nos paises pobres. Nesses paises, a popalagao estinada,atingica pelo problema, & de mais de dois bites de habitantes. a maori deles com renda mensal abaiso da linha de pobreza (aproximiadamente 60 dolares} Muutos desses paises dependem da produgio de alimentos nessas texras NupaNgAs CUNT Esse € 0 caso de varios paises da rezido semurida do Sahel 96 continent afnicano, Dat a énfase que tem sido dada j desertificagio nesse continente 2 HISTORICO © mundo despertau para 0 problema da desertificagao nas décadas de 1960 ¢ 1970 quaanda a fone tomou conta das paises aricanos localizados na regio do Sahel, Resultow daa primeira inicativa para o enfrentamento cconjunto do problema: a Conferéncia das Nagoes «0 realiada om Nairobi (Quénia). om 1977 Apos a Conferéneia de Nairobi, a coma sou a dedicar mais atengao ao tema, Trabalhos etassicos que servem de referéneia até hoje, como por exemple, o livro{evertfcation of atlas (Dregne. 198%), foram produzidos alguns anos depais daquela conferéncin Datam dessa Spoca também, os primeiras trabalhos publicados no Brasil polo Professor Vasconcelos Sobrinho (Vasconcelos Sobrinho. 1982) Em 1992, como resultado da Conferéneia da ONU sobre Meio Ane biente ¢ Deseanolvimento (MANEJO.... 1992) foi etaborada a «que dedica o Capitulo 12 a0 tema “Manejo dos Exossistemas F Enlase ao Combate 3 Desertifeagio e a Seca. envolvendo assuntos rel iomados com as seguintes dreas progeantiticas. a) Kortalecim de conbecimento ¢ desenvolvimento de sistema de nionitoramento pa as regides sijeitas desertifca sociais desses evossistemas). b) combate de senvalvimento ¢ Fortalecinento de programas intewrados para era dda pobreza e promo de atividades altemmativas que garantan a qu de de vida das populagdes que vivem emt dreas sujeitas «i deseriticagao 4) desenvolvimento de programas de combate & desenificagio mew 8 plans nacioniis de desens ols mento econdmico e de sustentabilidade ambiental. €} desenv oh imento de programas de alerta precoce ¢ de atene dimento as vitimas das secas, ineluinda refugcdos dessas catistrofes. incentive e promogao ca participagio popular e da educagao ambiental Few cada no controle da deserii angjo dos efeitos d Apos a Rio 92. os trabalhos sobre desemtificagdo se intensifica cm todo mundo. Levantamento bibliogrilica realizado pelo REDESERT (1998) indica que foram produsidos, no Brasil. apenas 66 teabalhos até 0 ano dt conferéncia. Atualmente, um pesquisa, em qualquer buseadar da Unidas sobre desertificae seca, 163 164 t OLDS CE CEN M9 SEIARIDO RASLEIRD Internet, uilizando como palavras clues “desestficagio ¢ Brasil” remete a mulhares de entradas, De fato, fot apés 1992 que © problem da deserti= aihou repercussio wacional e Foi incorporado pr os puiblicos ¢ privados Ein 17 de junho de 1994, foi conetuida ¢ estabelecida a Comvengio das Nagdes Unidas para © Combate 3 Desertficagio ~ CCD, que passou a vigorar a partir de 1996, quando foi axsinada pelo quinguaigesime pais A pair de endo, essa dt passou a ser considerada dit mundi de fut contra a desertificago. Em outubro de 1994. ¢ Brasil aderiu, formalment essa Convengio, Foire 1994 1998, foi produzido o paimeito mapa com ccobertura total da ocorréncia da desertiticagdo ne Brasil ¢ estabelecida a estratéta par elaboragio do Plang Nacional de Combate & Deserificagio fitizagao dos Eleits da Seca (PAN), Concluido em 2004, 0 PAN Brasil apresenta os rumos para a amplans lagio de agbes articuladas no contrale © no combate a desentficagio, bem como, para a ampliagio dos acordos sociais envolvenda 0s mais diversos segmentos da sociedide ¢ tem sus premissas ealeadas no paradigma do desenvolvimento susientivel (BRASIL, 2004), Seus civos temsiticns 820 1) combate dt pobreza e desigualdade. 2) amplingao sustentivel da capacie dade produtiv a: 3) preservagio, couservag20 ¢ manejo sustenkivel de recur 0S naturas, ¢ 4) gestio democratica e Fortalecimento institucional 3 AREAS VULNERAVEIS areas yulnoniveis no Brasil foram nomeadas pelo PAN como sitc- optiveis a desentificagdo (ASDs) (Figura 2). O PAN apresenta os critérios utilizados para caracterizar as ASDs. Dessa forma, a ASDS int cluem, alg das creas comtextualizadas na definigao de desenicagde as do “entamo”, As Areas do entoma no posstiem cla semicrido ow sitbiimido seco, mas vém sofrendo com ocorréncia de secas que. segundo © PAN- Brasil. seriam uma prova da eypansio da degradagao ambicntal so- seiante a desert ASASDs cobnem cerca de 1.340.000 ka assion ribuidas: 710 437.5 ka de areas semiridas: 420 258.8 me de areas sulbiimidas socas &: 207.380 kn de reas do entommo. Compdem as ASDs [L488 municipios dos nove Estados do Nordeste. norte de Minas Gerais © norte do Espirito Santo NUDANGAS GUNATIAS E DESERTFCAGA Figura 2 ~ Areas susceptiveis & desenifieagao (ASD) n0 Brasil x + cen Alico (iene desi 80) Clon cas [be ensie (The abt S hnsedoctmo (Cin ta unis ii Fonts: BRASH (24) Com a inclusdo das areas do entonno. as areas vulnerivis a deserti= ficagio no Brasil aumentaram em mais de 10% ow 0 equivalent @ mais de duas veres a sitea do Estado de Permambuco. Com essa expansio, as ASDs passaram a ter caracteristicas de clima, salo ¢ vegetagao bem disti= tas. Considerando apenas o fatorclima, a Figura $ apresenta a diversidade 165 166 t DLO conn M9 SEIARIDO RASLEIRD cencontrada nis ASDs, usando como exemplo a precipitag’io media mensal dos municipios de Cabsobo, Garanliuas ¢ Vieéncia como representantes do Estado de Pernambuco das regides semsirida, subiumuda seca e do entorne, respectivamente Figura 3 —Distribuigao das chuvas em ts exemplos de municipios das ASDs. 228 8 @ 3 8 Cobre -2Garamhane 2 Vedran Ponts: BR ASI, 2004 4 CAUSAS (Os cixos do PAN que, como esperado, acompanham as prioridades da Agenda 21 evidenciam que. longe de sor umn problema apenas ambiental a desenificagdo tem fortes Componentes sociais e econémicos. De fato. 0s indicadores sociais ¢ cconsmicos do Noreste ainda evidenciam grandes dlistorgdes entre essa regio © as demais regides do Pais (Tabla 2) Na area agricola, o Nonieste possui ? 187 295 pequenas propricdades © que representa, virwualmente, metade das pequenss propticdadks exise tentes no Brasil (IBGE, 24407), Nelas sio produvidas cerca de 87% da pro- dugia de mandioca © 67% da produgao de lite de cabra do Pais IBGE. 2007), Tabela 3 apresenta uma comparagio entre alzumas caracteristicas, avalindas nas consos agropecusitias de 19% ¢ 2006, da pequena agricultura nordestina com a das demais regides do Brasil, Nota-se que. apesar do au mento de 32 pari $¥% na contribuigao da dea da pequena agricultura em unas relagdo s propriedades de médio e grande porte houve redugdo ma rea me diade 17 In para 16 ha, o que representa uma redugo de 6% emt 10 anos Boa parte das pequemas propriedsdes do Nordeste esti localiza ASDs estankdo, postanto, sob 0 risco da desertificagio ou, de alguna for tna, j8 atingidas por esse proceso Assim, com una anea media de 16 bia (Labela 3) © sob condigdes deskavoriveis de clima e soto &, praticaniente ines ikivel que a pressio sobre terra result, ao longa do tempo, em decir 1 de pequetes propriedades ‘Tabela 2 —Distribuigao de alguns indicadores por regia em relagao ao Brasil Tenimentn ie RMIT REPC ARS) Tiss Tow Nowe Sudkste Lise Sul L162 we 2 GontmOeste 12 Mitt Fonte: IBGE. (20103 Not Renin mss ms inal 208, das ssn eso ws she ida: (2) Distrib defi, en 2008, com edienta mens yor cap ‘dak sac minim: (3) Esperang de vida a mace em 2008: (9) Inka Ihspitalares, eve 1998. 24, por does elacknsas an sancatento ambien inadaqads (DRS A) por 100 Rants. (3) La de alabstiegin das posnas dd ISanos unas de ia; (6) Media de avy desta cas pesos de 29 as 0 Outro aspecto importante nas ASDs ¢ o fato de. maioria dos municipios alesss dies no possuir Conselhos ce Meio Ambienie. Uma pesquisa sobre 0 assunto em municipios dos nicloos de desertticagao de Cabroba. Gilbucs. Si rid6e Imuguba mostrou que apenas um dos municipios desses nicleos (Sobral) ~— 167. tem Conselho de Meio Ambiente, poréin semto aponi de recursos financeiros, 168 DLOGIES DE COHvENDI COW 0 SEVLARI FRASER Tabela 5 ~Evolugio de algunas ca ileristicas das pequens brasileiras por regi cnire os censos sageopecusirios de 1996 (colunas 95/96) 20 propriedades Teiakalecinentn Aron 0 Wren aia Ri wy my zie 29H zw Nord 3 ID IT ont nr ee 6 2 ow Ss 1s 17 2 Akémn das causa socioocondmicas, exemplificadas anterionmente,evise temas causas associvdas ao manejo inadequade dos recursos naturais © dias torras utilizadas para a agropecutia, Entre as atividades eujo manejo inadequado podem levar a deseniticagdo estao: a) extrativisto vegetal: b} etrativisino mineral: ¢) pastoreio: d) agricultara Oestrativismo vegetal compreende a remogao da lenhiae de madeira de especies da caatinga feitas de forma indiscriminada e. por vores, soguida cla queima da parte nao aproveitavel. A qucimta. normalmente. & feita pou cc antes do inicio das chuvas. Quando essas chuvas chegam encontran © solo sem protegia vegetal e provocani grandes perdas de solo, nuttientes © agua. A dogradagas dos solas que ocorre apss a retieada da mata nativa causa fore impacto sabre 0 poteneial Fenbeiro das Horestas de cating secundarias. Costa ct al (2002) estudaram 0 impacto da desertiticagao na produgio de lena © de fomassa aérea na vegetagdo de caatinga de ua {rea piloto do Serido (RN), Eles encontraram que a produgdo de ftomassa area em dreas de eaatinga densa “preservada” podia ser I veves superiat ‘quela encontrada nas sreas degradadas A ativdade agricola dependente de chuva tas ASDs, so resume, emt getal, a plantio de milho. fejiao © mandioca, No que se refer’ ao uso de priticas de mangjo ¢ conservagio de solos visando a redugdo da eras. nem mesmo as mais simples, como o plantio cm cantarna, sio utlizadas, levando as terras a degradagao. NupaNgAs CUNT De acontio com Polidoro et al. (2016). 0 descontecimento sobre 0 ne curso Solo e sobre suas potencialidades e distnibuigio geouritica dificula a macionalizagio de seu uso. 0 gue contribut para @ desperdicio danse ios agricolas, prncipalmiente da ua de urigagdo, ¢ se constitu: emt fator impeditn o para anmente da produgio agricola sustentin el, A falta de infor magia ¢ de atencio para com esse recurso conddrre para o estabelecimento de processos de degradagio das terms. como erosio, desemtificagdo, con imnag20, comypactagdo, umpermeablizgio, potenctalizagao de desastres urais, emissio excessiva de wases de cteitoestuta, entre outros De aeordo com dados da Food and Agriculture Organization of the Unie ted NationsOnanizigin das Nagdes Uinidas paras) Alimentago e a gti ccultuca (FAO), a cadkt ano se perdem mais de 20 pulldes de tonekxdas de solos no mundo devido ’ erosio, o que equivale a miais de trés fonekadas de solo por pessoa (MONTANARELL A etal, 2015), F importante considerar que 0 solo nfo & um recurso renovsvel na escaa de vide hunrana, ca ccentimetro de solo pode levar eentenas de anos para se formnar Justifiea-se, portanio, a necessicixle de estabelecimento de leis ¢ adogao de estrate (que protejae garantam seu uso © manejo sustentin eis A Talbela 4 apresenta as perdas de solos encontradas, por sitios antares, enn reas do semiarid de acordo com a cobertura vegetal, Observa-se que a pertas amas de unt solo descoberto com. por exemplo, aunt Luvissolo c’chegam a ser 604 yezes maior do que quando esse mesmo solo se encom com cobertura de eaitinga, Destaca-se. também, as perdhs de solo 1a ult for uma das mais exploradas até a che do bieudo (lathononus grandis) a década de 1980. Ent tee rid do Rio Grande do Norte e da Paraiba. o mang inadlequado odocito fo: uma das principals causas da de levou a deserficagio de extenss. 169 M9 SEIARIDO RASLEIRD SDE COM MENC 170 unas 5 MEDINDO A DESERTIFICACAO NAS ASDS A intonsidade da desentificagao nas ASDs tom sido avaliada por varios autores. em diferentes épocas ¢ utilizando diferentes variveis indicadoras do problema. conduzindo a produc de mapas divergentes conform rovie saado por Oliveita-Galv oe Saito (21013). Os quantitativos de alguns desses mapas podem ser vislos na Tabela 5. As variiveis indicadoras utilizades Por alguns autores sao apresentaks nt Tabla 6 Tabela 3 — Area afetada th diversos antores por diferentes nv eis de degradagao segundo eta 1994) ay) —Pesradagi _etec1994) EU 2 Tis Tes 207831 31.616 81869 S288 21.841 wisy ino totlafetada oss ima S74 361 Sit otal. (1994) considoraram a srea definida polos limites da isoicta dle prosipitagao igual a 30) mim (cerca de 309.000 kn) para obtero mapa contend uma “escala dos processos de degridagao ambiental”. com base na classificagao dos solos apresentada por Silva et al, (1995) na sensibili= dae @ erosion relevo e no tempo de ccupagde (Tabela 6), Ao linitar avirea NOLO DE CAN yeNDI.COW 0 SEyLARIO ASLER BRASIL. Ministéno dt Agncultura, Pocuana € Abastecimento, Plano setorial de i as elimaticas para consol agricultura no)’ Ministero Desenvols imtento A Republica, Brasilia. MAPA/ACS. 2 BRASIL. Secretaria de Plangjamento ¢ Imestimento Estratégicas. Apro« sentagao, In BRASIL, Ministerio do Plangjamento, Orgamento e Gestdo Ssortaia de Plaameato¢lnvesbineito Estatesoos. Pn Phar al 2012-2015 measigen Presidencial, Brasil ean. , Acesso em 6 fey: 20120 Ministerio da Desenvol imento Agcitio. Plano safra da agri- cultura familiar fortalece e amplia politicas piblicas Brasilia, 2 Daspoinl cp faspscarcam Braun os i erase espiecerPolitica Agricola’Plano 10Familiar 2009 2010 pat > Acesso emt 16 fov, 2012: COSTA T. €.€: ACCIOLY. L. I.deO.: OLIVEIRA. M.A J-de: BUR* GOS. N. SILVA. F. HB. BDA. Phytomass mapping of the "Serid® wating” vegetation by the plant area and the normalized difference vegetation inleces Scientia Agricola, » 59, p, 707-715, 2002 DREGNE, HF, Desertification of arid lands. Advances in desert and arid land technology and development, New York: Hanvood Academic Publishers. «3.19 DREGNE. Hl: CHOU, N, Global desertification dimensions and costs, In. DREGNE. I (E¢.) Degradation and restoration of arid lands. Lubbo= eck: Texas Tech University, 1992, p. 249-282 FERREIRA. D. G. RODRIGUES. V; PEREIRA 1: LIMA.M.G. A.A Desertificacdo no Nordeste do Brasil IF diaerostico e perspectiva Li CONFERENCIA NACIONAL E SEMINARIO LATINO AMERICANO DA DESERTIFICACAO. 1994, Fortaleza, CE, Anais... Fortaleza. CE: Fundagio Grupo Esquel Brasil, 1994. 34 p FRANCA. C G do: GROSS. M. F. del: MARQUES. V. P.M dea. O censo agropecu rio 2006 ¢ a agricultura familiar no Brasil Brasilia DF MDA, 209 ¢ Abastecimento. Mi citio, coordengio da Casa Civil da Presidéneta da 3p. NUDaNgrs CUNT a IBGE. Cen 0, RJ 2040 0 agropecuirin 200 esulliados preluninares. Rio de Janek IBGE. Indicadores de desenvolvimento sustentavet Brasil 2010, Rio Janeio, RJ 2010. (IBGE, Estudos ¢ Pesquisas Infornagio Geogrtica. 7) LEMOS. J. de. $. Devertitication of drylands in northeast of Bravil. Riverside: University of California. Fortaleza: UFC: Brasilia: CNPq, 1998 LEPER. E, Symthess of the main areas of land-eover and land-use change Millennium Ecosystem Assessment, 2003. Disponi el em higp. www geo.uelac be/LUCC luce him Acesso em out 2011 LOPES, H 1, CANDFIAS AL. Bs ACCIOLY. L, J deO: SOBRAL M.doC M., PACHECO, A, P Parimettos biofisicos dangas na cobertura ¢ uso do solo em bacias hidrogcificas. Revista Bras leira de Engenharia Agricola e Ambiental. v.14. p. 120-1219. 2010) MANEJO DE ECOSSISTEMAS FRAGEIS: A LUTA CONTRA A. DESERTIFICACAO FA SECA. In CONFERFNCIADAS NACOFS UNIDAS SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO (EC0- 92), 1992, Rio de Janeiro, RJ Amais. Rio de Janeito, RJ's. J. 1992, 12 Disponivel en “hp /ecatnews. com be, Acessa en fev, 2012 MANES. A. Drought and desertification processos definitions. In CURSO INTERNACIONAL SOBRE PROCESSOS DE MUDANCAS CLIMATICAS E DESERTIFICACAO: AVALIACAO E MONITO RAMENTO, 2, 2009, TeleAviy- Center for International Cooperation — MASHAN. 2009, Aula L MARENGO. J. A, Mudaneas climaticas, condigies meteoroligicas exe ‘tremas ¢ eventos climaticos no Brasil. Disponivel emt=httpvww.fbds org brfods'IMGiplfidoc-S04 pall. Acesso em out, 2011 MARGOLIS. E : CAMPOS FILHO. O. P Determi {equagao universal de perdas de solo num Pod ria do Goiti In EXCONTRO NACIONAL SOBRE CONSERVAC AO DO SOLO. 3. Recife. PE, 1981. Anais... Recife, PE. SBCS/UFRPE/Eme presa Pernambucana de Pescuisa Auropeeusitia, LIST. p. 2 MARGOLIS. E., SILVA. A.B. da, JACQUES. F- de. 0. Detormin dos fates da equagio universal das perdas de solo para as condigbes de Caniant (PE}, Revista Bras, de Ciéneia do Solay 9 p 165-169, 1985) dos Fatores da 183 NOLO DE CAN yeNDI.COW 0 SEyLARIO ASLER MONTANARELLA. L.. BADRAQUI, M.: CHUDE. Vi: COSTA. I dos S. B., MAMO, T:: YEMEFACK. M.: ALLANG. M. S.. YAGI. K. HONG. S. ¥. VIIARNSORN. P: ZHANG. G. L: ARROL AYS. D, BLACK. Il: KRASILNIKOV, P, SOBOCA. J: ALEGRE. J. HENRE- QUEZ. C. Ru MENDONCA-SANTOS, M. de L. TABOADA. M.. VIC- ‘TORIA, D.E.. ALSHANKITI. A: PANAIL. S. K. A BL MUSTAPA EL SHEIKH, E, A: HEMPEL. |: PENNOCK. D.: CAMPS ARBESTAIN M.. MCKENZIE, N. (Ld). Status of the world’s soil resources: main report, Rome: FAO. 2015. xsais, 608. pil color MORTIMORE. M., ANDERSON. 5: COTULA. L: DAVIES, J:PACCER. K HESS. C: MORTON, J.: NYANGENA. W. SKINNER J: WOLFANGEL. C. Dryland opportunities. new paradigm for peo ple. eoosy stems and development, Gland IUCN. London HED. Natcobi UNDP:DDC. 2009 NICHOLSON, S, F., DAVENPORT. M, 1: MALE, AR. A comparison of the vegetation response to rainfall in the Sahel and East Africa, using Normalized Difference Vegetation Index from NOAA AVR. Climatic Change v.17, p. 209-241. 1990, OLIVEIRA-GALVAO, ALC. de a desertifieag 7p 920. SAITO. C. H. Mapeamento sobre tno Brasil um analise comparativa, Brasil Plorestal. 0 ONU, ORGANIZACAODAS NACOESUNIDAS, Text of the United Nations Convention to combat desertitication. Disponivel luncedL invconventionitext’ convention php Acesso em: 10 set, 2011 POLIDORO. |, C: MENDONCA-SANTOS, M, de L.: LUMBRERAS, J. F..COELHO, M.R.. CARVALHO FILHO. A. de: MOTTA. P.E. F, da, CARVALHO JUNIOR. WW. de: ARAUJO FILHO. J.C. de. CLRCIO, G_R.. CORREIA, |. R.. MARTINS, E. de S-SPERA. S. T..OLIVEIRA. S.R. de M:BOLFE, E, L: MANZATTO. C. Vi: TOSTO. SG. VENTU> RIERI. ASA. 1. B:OLIVEIRA, VA, de. SHINZATO. E ANIOS. L HC. dos. VALLADARES. G. S. RIBEIRO. J, L.: MEDEIROS. P. 8. C de. MOREIRA, F.M. de S., SILVA, L. 8, L.: SEQUINATTO, L.: AGLIO, M_L.D: DART. R. de O. Programa Nacional de Solos do Brasil (Pronayotos) Rio de Jancito, RJ: Emrapa Solos, 2016, 53 p_(Embrapa Solos. Documentos, 18%) NUDaNgrs CUNT REDESERI. REDE DE INFORMACAO E DOCUMENTACAO SO- BRE DESERTIFICACAO - REDESERT. Catilogo hibliogrifica sobre desertificagio, Beasila, DI. 1998 RICHE, GR SAL B: FOTIUS, G A, Zoneamento das fireas em pte ccessode degridagio ambiental no tmpico Semiiido do Brasil.Jn: PROJL= + do uso ¢ perspectiva de uso sustentivel dos SAL. B: FOTIUS. G. A; RICE, G. R. Deyrdagiio ambiental ¢ reabilitagdo natural no tropico seiniarido brasileito. Ln CONFERENCIA, NACIONAL E SEMINARIO LATINO AMERICANO DA DESERTI- FICACAO, 1994, Fortaleza, CEAmais Fortaleza, 1994 SANTANA, M.O. Area Brasil. Brasilia: Ministerio da Meio Ambiente ~ Seeretatia de Recursos Hidnicos ~ Programa de Agio Nacional de Combate a Desenilicagao, 1998. Disponivel em. hip. /ienw.mapas. mma gov be! geonetnorkist fbn metadata show id413.>Acesso em: 31 jan. 2012 SILVA. FB Re: RICHE, GR: TONNEAU, J.P; SOUZA NETO, N C. de. BRITO. L. T. de L.. CORREIA. RC. CAVALCANTI. A. C. SIL* VA. FH BB da, SILVA, A.B da, ARAUJO FILHO, JC. de; LEITE AP. Zoncamento agroceologica do Nordeste: diagndstico do quadro natural eagrossocioezondmico. \. | Petrolina, PE: Embrapa - CPATSA Recife, PE: Embrapa- CNPS. TUCKER. C.J: DREGNE, 1, E., NEWCOMB. W. WW. Expansion and contraction of the Salhara Desert from 1980 10 1990. Seienee. v 253, p 299-301, 1991 esenificagio no UNEP Word Atlas of Desertification Ist Ed. Edward Amold, London. UK. 1992 VASCONCELOS SOBRINKO, J. Pracessos de desertificagao cor 185 rentes no Nordeste do Brasil sua génese e sua contengsto. Recife. PE Sudene, 1982 WILLIAMS. B.A. J. Interactions of desertification and climate pres cent understanding sd future research imperatives, Disponivel emt itp agaitizonaedwoals/ALNéaln49w aligns Mail, Acesso-em out 2011 t OLDS CE CEN M9 SEIARIDO RASLEIRD ZHOU, L.: DICKINSON, R. E: TIAN. Y:: VOSE. R. S.: DAL. Y; Impact of yegetati id ai nal temperature 186

You might also like