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BU O UU ULEE UU UUULULLObbaebbads Bohumil Med RITMO 48 Edic&o Ampliada eA MusiMed Brasflia 1986 © Bohumil Med, 1980 Prefécio: Orlando Vieira Leite Capa: Bohumil Med Revisdo de texto e argumento: Vitor José de Castro Revisdo de graficos e exercfcios: Anténio Lincoln Campos de Andrade 12 22 digo — 1982 34 Edicd 42 Edic#o ampliada — 1986 Impresso pela PAX Editora Grafica e Fotolito Ltda. SIG Q. 1 — Lote 425, Brasflia — DF Direitos para esta Edic#o contratados com: MusiMed — Editora e Distribuidora Ltda. CGC 00,661.587/0001-80 Inscr. Estedual 07.076.787-4 i Sede: SDS — Ed. Venancio IV — Sala 106 — 70 300 — BRASILIA - DF Caixa Postal: 7006 — Ag. Lago Sul — 71 600 ~ BRASILIA - DF Telefone: (061) 225-6820 Impresso no Brasil seeeveeeee eae ene eeeaeeneCeceeoen eee nee ee4ea@n@eacenac@ac@aeaneeeeeeneaeee SUMARIO Dados do Autor. PREFACIO: Prof. Orlando Vieira Leite. . INTRODUCAO. 1. TEMPOS INTEIROS 1 Aula: Semibreve, Minima e Seminima.... 28 Aula: Minima Pontuada. 38 Aula: Ligadura 48 Aula: Compassos Il. METADES DE TEMPO 52 Aula: Colcheia ... 62 Aula: Pausa de Colcheia. 78 Aula: Sem{nima Pontuada, 88 Aula: Sincope........ 92 Aula: Compasso 3 BoarAulasGompassos * XoXo ee 42 vex al G {ll QUARTOS DE TEMPO 112 Aula: Semicolcheia 45 122 Aula: Pausa de Semicolcheia . - 49 132 Aula: Colcheia Pontuada. 52 . 54 148 Aula: Compassos X, X, X 2°83 IV, OITAVOS DE TEMPO 158 Aula: Fusa.......... 162 Aula: Fusa Pontuada. . Vil. VIE. TERCOS E SEXTOS DE TEMPO 172 Aula: Tercos de Tempo. . 182 Aula: Sextos de Tempo. . ALTERNANCIA DE TEMPOS DIFERENTES 192 Aula: Compassos Com os Tempos Diferentes.......... 70 QUIALTERAS 202 Aula: Tercina..... 212 Aula: Quidlteras. i 228 Aula: Quidlteras — Duas Vozes .. . VARIAGAO DE COMPASSOS 234 Aula: Variagao de Compassos Com Denominador Comum 248 Variag&o de Compassos Com Denominadores Di- ferentes .. 252 Aula: Alterag&o das Unidades de Tempo. i UU UU UU UU UU UU Ua aaa abe BOHUMIL MED Nasceu na Tchecoslovaquia a 24 de setembro de 1939, Graduou- se pelo Conservatério de Musica de Praga. Pés-graduado pela Academia das Artes de Janécek — Brno, Tchecoslovaquia. Atuou como primeiro trompista em varias orquestras e conjuntos de musica de cémera na Tehecoslovaquia. De 1968 a 1974 foi trompista da Orquestra Sinfénica Brasileira no Rio de Janeiro. Nesse mesmo perfodo foi professor de trompa e de maté- rias teéricas no Instituto Villa-Lobos. De 1974 até hoje ocupa o cargo de professor de trompa e matérias tedricas na Universidade de Brasilia — UnB. E trompista do Quinteto de Sopros da UnB e da Orquestra do Teatro Nacional, em Brasilia. Sal Realizou varias tournés pela Europa, América do Norte e América do ul. __Autor de trés livros diddticos — RITMO, SOLFEJO e TEORIA DA MUSICA -, é freqiientemente convidado para ministrar cursos e pales- tras nas Universidades brasileiras, nos cursos internacionais e muitos ou- tros encontros promovidos por diversas escolas por todo Brasil. PREFACIO A linguagem musical, como toda linguagem, vive em cont/nua muta- co pelo seu préprio cardter de instrumento de trabalho dos comunicado- res da vida sonora do homem, nos seus varios momentos historicos — geograficos. E tarefa dos musicélogos-pedagogos criar novos métodos que ve- nham integrar ao presente, sem solucado de continuidade, os elementos do passado, da forma mais clara e concisa poss‘vel, salientando com precisdo as principais caracter{sticas das linguagens daqueles varios momentos da historia da musica. Ao mesmo tempo, eles devem objetivar, junto aos fu- turos musicistas, no s6 a compreensdo de toda musica do passado mas, sobretudo, instrumenté-los para compreensdo e uso da linguagem musi- cal do nosso tempo, E imperioso que cada época crie a metodologia do seu tempo, reno- vando os valores do passado diacronicamente, sob uma nova 6tica, respal- dada numa perspectiva histérica, seletiva, que garante a unidade do pro- cesso evolutivo da arte musical, libertando-a das redundancias. © trabalho do professor BOHUMIL MED, portador de uma nova metodologia, insere-se entre os pougu/ssimos trabalhos aceitéveis para o ensino presente da linguagem musical. Nele ressalta sua feitura altamente didética, reveladora de uma viséo unitéria de toda a evolu¢do da musica e de uma acuidade metodolégica no desenvolvimento do seu vasto contet- do, permitindo ao aluno, de uma maneira facil e precisa, o conhecimento € uso do vocabulario musical, desde os seus primdrdios histéricos como linguagern dos sons, no seu crescente grau de complexidade até 0 mo- mento em que ela se enriquece de novos elementos actisticos, até entSo considerados extra-musicais ou impossiveis 4 percepe%o humana, que ca- racterizam a musica dos nossos dias. Brasflia/80 Professor Orlando Vieira Leite 10 UU UU UU UU UU URE e RUE eee aaa INTRODUCAO O Ritmo € o resultado da organizacdo sistemdtica da duracdo do som em suas mUltiplas possibilidades. Daf decorre a medida exata do si- léncio das pausas. Ter consciéncia do ritmo, tal como dominar o solfejo, é pré-requisi- to bdsico para todo musico, especialmente para o militante profissional na Arte de combinar o som em seus diversos parametros, A finalidade deste trabalho é desenvolver o senso ritmico por meio de exercfcios progressivos apropriados. Este livro é fruto de meticulosas pesquisas e experiéncias ao longo de muitos anos, com andlise de toda bibliografia dispon{vel nos mais im- portantes idiomas para a cultura musical. A escolha dos exerefcios jé existentes nos outros métodos e a cria- ¢&0 de novos exemplos, tém o respaldo profissional com base na vivéncia ativa de um musicista com mais de 25 anos de Orquestra Sinfénica e qua- se 20 anos de magistério em todos os nfveis de ensino. Todo 0 contetido deste optisculo oferece elementos para um traba- Iho prdatico, tao somente, pois espera-se do aluno o dominio tedrico do assunto. Entretanto uma referéncia indicard, no livro de Teoria da Misica deste autor, a informacdo teérica para cada item. E importante salientar que o ponto essencial deste método consiste da execugdo dos exercfcios em sincronia com a contagem, em voz alta, dos tempos, das fracdes de tempo e/ou das pulsacdes. A realizagdo dos exercicios deve ser feita num instrumento que sus- tente 0 som como o piano, drgao elétrico, etc, usando a voz para contar, © que no seria possfvel em um instrumento de sopro, logicamente, e tio pouco nos instrumentos de percuc4o, pois nao sustentam o som. Os exerefcios a duas vozes visam desenvolver a leitura vertical e a in- dependéncia rftmica das mios. Iniciando os exercfcios, optamos sempre por um andamento lento, apressando-o gradativamente nas execugdes posteriores. O uso do metrdnomo € indispensdvel para desenvolver a regularida- de dos valores, sendo desaconselhavel a marcacéio dos tempos com os pés. OQ Ditado deve acompanhar a aprendizagem ritmica, procurando sempre explorar os mesmos elementos da ligdo estudada. O Ditado é a in- W verso da realizac&o. Na realizago lemos o exerc{cio e o tocamos. No di- tado ouvimos o exercfcio e o anotamos. O método de assimilaczio éo mesmo. A avaliagao da aprendizagem deve ser feita Por meio de provas indi- viduais relativas a cada licdo. O método de ensino do ritmo sem compasso é interessante, mas pouco pratico, pois 99% da musica usa o sistema de compassos. Todos os métodos que se preocupam somente com 0 infcio do valor — bater palmas, bater o pé, ete — levam o aluno a nao adquirir a cons- ciéncia da duraco exata do valor, uma vez que n&o se observa o limite fi- nal da durac&o do som. Observando rigorosamente os dois limites de um valor —o infcio eo tim — contando sempre em voz alta e exercitando com a ajuda do metré- nomo, evitar-se- a maioria dos erros mais freqiientes na execucSo ritmi- ca; sustentagdo insuficiente, desproporcao dos valores, irregularidades no andamento. A contagem falada, indispensavel durante a aprendizagem, transfor- ma-se gradativamente em contagem mental, aplicada numa execucao pro- fissional. Com a realizacdo plena desta série de exercicios o aluno estard se prevenindo contra problemas ‘‘crénicos’ da execucdo musical, no que tange ao ritmo, Nao se pode tocar, cantar, reger ou compor, sem a habili- dade de organizar a duracao do som e do siléncio, razdo que justifica o exaustivo trabalho de montagem e divulgag3o deste Curso de Ritmo. 12 rTEFFTLLEETRKRERTERERERRPCERERECERCEREREEETETATATTSTE SOUUES ELS SUUUULUUL UE UL UU UCL RELL UE ELLULULULEUUOEEL 12 Aula: 1, TEMPOS INTEIROS ° 2 o Semibreve, Minima e Seminima Pré-requisito tedrico — Teoria da Musica — Med, Bohumil: Notas — 18 aula; Valores — 22 aula; Compasso — 118 aula. Contar, SEMPRE em voz alta, todos os tempos do compasso. Os valores positivos — notas — sero tocados, enquanto os va- lores negativos — pausas — sero somente contados. As repeticdes indicadas devem ser realizadas varias vezes até 0 dominio total do contetido de cada item. Desde a primeira aula procurar assimilar as variagdes mais co- muns, conforme as indicadas, na contagem de alguns compas- sos. Compasso 8 contamos: a/ 4 b, c/ Compasso 2 contamos: a/ 4 b WANWO =n vo wo Compasso 5 contamos: a/ 4 b, Compasso Z contamos: a/ 4 b, RNNYNNYNYNANNNN cr ewww wwwwswe MSS aANaRANSS ceonniawnanaanea N2=0NH WONNAWN Observando a duragéo exata dos valores, evitaremos as pausas n&o escritas no final da nota, por ex.: a seminima é muitas ve- zes tocada como colcheia pontuada e pausa de semicolcheia. 13 28 Auta: 14 Comparando a nota seguida de uma pausa com a nota seguida de uma outra nota atacada, notamos que a primeira é mais longa que a segunda. Exemplo 1: Som * * * Observa-se pequena pausa — a menor poss(vel — necessé- ria para preparagao de um novo ataque. Os exercfcios a duas vozes devem ser realizados, geralmente no piano, tocando a linha superior com a mao direita (qual- quer nota aguda) e a linha inferior com a mao esquerda (qual- quer nota grave). Aqui é necessdrio dobrar a atengdo para a sustentacdo correta dos valores. No finai da musica (do exercfcio) contar ainda um tempo a mais para definir o final do Giltimo valor. Exemplo 2: Minima Pontuada Pré-requisito te6rico: Ponto de aumento — Teoria da Musica, aula n? 4. Obs. 1: A pausa de semibreve preenche quaisquer compassos como unidade negativa, correspondendo assim a du- ragao de todos os seus tempos. Exemplo 3: 41 1 a8 123 4 1234567 4 123456 Obs. 2: Uma sucesséio de compassos preenchidos com pausas pode ser abreviada da sequinte forma: Exemplo 4: 2 Peet ee ree eee SSO GG OA HKSHHKBHKKAAARKRAKARARARAARHRAAAAH HE DURDDVVERVVEEESPPPSBEGVBPHOGSGLOGHEDSEODESOSHOOOVUVoODYYY 34 Aula: 48 Aula: No exerc/cio desta ligo observar todas as instrugées dadas na primeira aula. Ligadura Pré-requisito tedrico: Ligadura — Teoria da Musica, aula n° 4. Contar, SEMPRE em voz alta, os tempos: do compasso e nao a soma dos valores ligados. Exemplo 5: certo errado Comparando uma nota ligada a outra com uma nota seguida de uma nota atacada, notamos que a primeira 6 mais longa que a segunda. Exemplo 6: § * * Observa-se uma pequena pausa — a menor poss(vel — ne- cessdria para a preparacado de um novo ataque. Compassos X, X,X, X, iat aS alaare) Nestes compassos os tempos inteiros nao sdo representados por uma sem{nima. No compasso ¥ quando a colcheia vale um tempo. a sem(nima vale dois tempos, aminima vale quatro tempos, etc. Exemplo 7: 4 r J ea 8 rer Sie No compasso quando a minima vale um tempo a semibreve corresponde a dois tempos, etc. 15 16 Exemplo 8: No compasso X, eel: Exemplo 9: No compasso X , oie Exemplo 10: en iggeeieue yee quando a semibreve vale um tempo a breve corresponde a dois tempos, etc. 3 o-oo deci ze athens quando a semicolcheia vale um tempo a colcheia corresponde a dois tempos, a sem{nima a quatro tempos, etc. ae \oelaieue ena 4236 123 4! 1234 13TT Hh ii 4 aan oe oo : 444 ++ t j4titiotd i ae FF =] YF st 3 s s - qi 4 : tit 4 Fa a ¢fa4i4 2 2 eats See eet | i 4 Lats . : ° LTETEBTUDVDVDULTTTATRATTEVVATAUVDIVERLTULDUVAUDAECEDIUTTTDD TT TS FTP SSSSSSSSRSSISFCSCSSCVCTCSECCSCTSCUVCSCTICCTI J4 ¢ + pes ese ee ee ddtedt as | 1+ Pome IS + + iii eet tas Pade ae ede ede te 3 - PPPS RPT EETEL ETAT SSE E TERE SEEPS t f t Mien ees Piao eee ee ema freee ete or cute te fake fae 4 - 142 fee lee ie eet at oer 19 fopmid fi isig Bastar ert 28 Aula MINIMA PONTUADA 1 Sgt dtd petite ds de te Ly | be Hod pdt id tly Ie Depeee ee mise sae ee] bse vicrs cle ddsis tlc I Hpdidpesdid sits tot 3,$ ene Ye ed ete eee i ata 4 mm S J o+ = aw td ae gee ee ee ta puien dy midipled dc tied as 5 eddy di z poate oat Hopp tdd gdp lm pod ley 20 @P@PPPPPPSPPPP PPO KPO RSHSHRESRAORSOOHKHOABHRHOHHHOHkEOER HEH RGE 4 a olla : Am dtial mjd: ators ain ala q ols t/t nie ols 9° = pds did cated a Ee: Cee 2 eae wa vf qend}i iE: an | pelea rt to p43 a ) 4 : idddy tJ gd die Peete d eens sae lice, ester pie trier p setts id disd ef (ie a didds di fatete Lidtilts ¢ pete dss dtl | Sdtddtdd ta isa Lists sy Pisdiss dite 38 Aula LIGADURA Eo= = Pidddis ds eee mee 4 4 4 2 d J tet cu T 12 aidd | ket 2 sist Poe 22 3 ama ae a PoP J . RPS P | | DA | td tdi y tdddd ¢| Me eee a g4ilgidd us Hetssdipe tied isd idsedidd dt dey dd tty Jaidi tdigd der gd. eum tases pesmi ec) tris Roper d dst 1 Seon a] ee e yh) a ale, ane peas at > Pavey ose psa sy i ay ab ) ei sl ole 1) ale a vi tle ee J) aa tan 0 Tt © N Ce) o Qs is ay HARRUDURARARADDARARGRARARVPRARLDVARARDATURVDNDDDD, ddalp dol J did J ep ee edd igi dld pep Ree era YY f = 1 tempo Pete dd ded Sts ted dy Py 24 4H GA ADD se J LA de ted dt Piaf dy 8 At ST LY Ado et tel Oy A ft hear ed Re tinea eae aes 24 rpe@eeeeaeeeeeeeeeveeneenseneneneeneenveeneeeeanvneaneaeeneneananaeae@

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