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BombasHQ.0 == Manual ce Instrugdes e Lista de Pecas Tipo: Processo (API 610) APRESENTACAO Os produtos WORTHINGTON constituem o resultado de mais de um século de estudos ¢ desenvolvimen- tos progressivos. Esta larga experiéncia se reflete no grau de avango de seus produtos, na correta escolha dos materiais e na execugio esmerada. Os produtos WORTHINGTON oferecem operagao eficiente ¢ sem contratempos, com um minimo de manutengio e reparos. Este Manual de Instrugdes se destina a familiarizar o cliente com os detalhes dos equipamentos ¢ com as técnicas corretas de instalago, operac4o e manutengiio dos mesmos. INTRODUCAO ‘As bombas de proceso WORTHINGTON do tipo HQ so bombas centrifugas do tipo voluta, de um esté- gio, sucgo de topo e descarga vertical na linha de centro. Sdo montadas em mancal suporte e apoiadas em base estrutural pela linha de centro da carcaca. A linha HQ foi projetada segundo as normas técnicas de seguranca API-610 (American Petroleum Institute), especialmente para servicos pesados de refinaria € processo em geral, envolvendo altas temperaturas e pressGes, bem como liquidos corrosivos. 0s dados da plaqueta de identificago de suas bomas podem ser relacionados abaixo, para referéncia futura: T Locauizacko | MODELO [noserie| DI | vazao| amr | MOTORELETRICO BX DA RIE! rotor | VA? ‘OU SERVIGO SOMBA wot) | ™°/ | (METROS) | No serie | HP. INSTALAGAO Inspegio do Equipamento Limpeza antes da instalagéo. Localizagio NPSH Limpeza antes da instalaga0 Fundagies Alinhamento Colocagao da argamassa Tubulagao de Succao Tubulagdo de Descarga Tubulagdes Auxiliares Montageme Alinhamento ll, OPERACAO Motor Escorva Antes da Partida Partida Parada Dificuldades de Operacao Ml, MANUTENCAO. ‘Pabiificasies dow Rolimeaion 22 re a InstrugSes para encher 0 reservat6rio de Gleo ‘Caixa de Vedagio - Engaxetamento Convencional ‘Camisa de Refrigeragao Caixa de Vedagiio - Disposig&o ¢ Dimensdes Substituipo do Engaxetamento Caixa de Vedagao - Ajustagem ee IV, INSTRUGAO PARA REPARO Técnica de Desmontagem a Inspegdo e Reparo de Componentes B Reparo dos Mancais 14 Wan eububkoue 10 oe ow Montagem da caixa de rolamentos — 14 Montagern 15 Vv. ENCOMENDA DE PECAS SOBRESSALENTES Encomenda de Pecas 15 Devolugéo de Pecas 16 16 Desenho de corte e Lista de Pegas ATENGAO: Nao opere este equipamento fora das condigGes de servigo para as quais foi selecionado (varilo, velocidade, pressfo, temperatura, viscosidade de liquido, etc.), nem em discordincia com as instrugdes contidas neste manual. As condig6es de servigo para as quais o equipamento foi vendido foram cuidadosamente verificadas e alcancadas nas bancadas de testes da Fabrica. O uso do equipamento fora dessas condigdes, pode acarretar tensbes e deformagdes para as quais no foi projetado e capazes de provocar graves acidentes, nfo 36 como proprio equipamento ¢ instalagSes, mas também com pessoas em sua vizinhanca. a ee EIA NID DE IANEIRO @ GRAS. rs (CELIO R. 6. G. MARQUES 1. INSTALAGAO Engenheio Mecinice INSPECAO DO EQUIPAMENTO Inspecione © equipamento logo que o receber, confi- 120 contra o manifesto de carga e comunique imedia- tamente 4 Transportadora quaisquer irregularidades Porventura encontradas, tais come pecas faltantes ou danificadas. Examine, cuidadosamente, as caixas e as embalagens. Algumas vezes, pegas ou acessérios so embalados individualmente ou fixados as caixas, para melhor prote¢o durante o transporte. -ARMAZENAMENTO POR CURTO PRAZO Quando for necessirio armazenar uma bomba por cur- to prazo até que possa ser instalada, coloque-a num lo- cal seco e proteja-a contra a umidade. Nao devem ser removidos os flangesde protepo dos bocais de suceao ¢ desearga colocados pela Fabrica, Proteja os mancais ¢ os acoplamentos contra a entrada de areia, pd ¢ corpos estranhos. Certifiquese de que os antis de gaxeta nfo estejam montados na bomba, Estes devem ser armazenados separadamente, Os mancais deve ser lubrificados de acordo com as instragSes contidas no Capitulo Ill, a fim de ficarem protegidos contra a oxidacdo. Gire 0 rotor a méo, por Virias vezes, pelo menos uma vez por semana, para evitar a oxidagfi ¢ a conseqiiente aderéncia das super- ficies méveis, bem como para distribuir o lubrificante, ARMAZENAMENTO POR LONGO PRAZO Deve-se evitar o armazenamento das bombas por pra- 20 superior a 30 dias, pois isto exigiré precaucées es- peciais. Verifique se as caixas de vedagao esto real- mente sem os anéis, de gaxetas, os quais poderiam causar corrosdo nas pegas internas, devido 4 condensa- ¢fo da umidade do ar. Se as luvas do eixo forem de ago inoxidavel, o grafite das gaxetas, em presenca da pelicula de umidade condensada pode provocar uma agdo eletrolitica que resultara em corrosfo das luvas = esta reagdo no ocome nas condigdes normais de servigo. ‘A simples remogo do engaxetamento nfo basta para eliminar completamente condensagées no interior da. bomba. Por este motivo recomenda-se uma protegao adicional mediante lavagem intema com SHELL VPI, dissalvido em dlcool ou com dieo ENSIS-ENGINE 20 ou 40. Para executar esta lavagem, feche a succfo e a descarga com flanges cegos; encha a bomba pelos furos da parte superior da carcaga até que o nivel atinja a caixa de vedacd0. Gire © rotor 4 mo, para que sejam mothadas todas as partes méveis. Drene 0 liquido pelos buiGes inferiores. Esta protecao perdura pot um periodo de 3 meses, findo 0 qual devera ser repetida, caso a bomba deva permanecer parada por mais tempo. 2 ‘Além disso, 2 bomba deverd ser lubrificada regular. mente e ser girada & mio, por varias vezes, todas as semanas. No desmonte a bomba para aplicar o tratamento de protego as partes internas As luvas de acoplamento devem ser desmontadas, protegidas com um inibidor de ferrugem, embrulha- das ¢ guardadas a parte, sem contato com outras pecas metilicas. As partes expostas dos eixos também de- vem ser protegidas com um inibidor de ferrugem. Notas Bombas de aco inoxidavel no requerem tal protegao. Qs mancais devem ser lubrificados de acordo com instragdes no Capitulo 111 a fim de ficarem protegidos contra a oxidacdo. Gire 0 conjunto girante 4 mio, por varias vezes, pelo menos uma vez por semana, para distribuir o lubrificante, Se a bombs foi estocada por mais de trés anos, reco- menda-se a desmontagem do mancal suporte, para limpeza e relubrificagao dos rolamentos. Estocagem em atmosfera marinha requer protegfo especial, LIMPEZA ANTES DA INSTALACAO © querozene é © melhor solvente para remogio do anti-oxidante aplicado pela WORTHINGTON. Deve-se ter 0 cuidado de remover todos os vest {gios dos produtos utilizados para evitar a oxidago das faces dos flanges de sucedo e descarga, dos eixos e dos acoplamentos. As bombas que foram submetidas 20 tratamento preventivo de lavagem devem ser limpas com dgua limpa pelo menos duas vezes, antes da insta- lagdo. Nas bombas lubrificadas a dleo, este deve ser ‘escoado ¢ substituido por dleo novo, de acordo com as instrugbes constantes do Capitulo V. LOCALIZACAO Eacolba o lugar de inutalagto da bombs de modo que: 1. Seja facilmente accessivel a inspegdo e manutengo. 2. Exteja acima do nivel de inundagao. 3. As tubulagdes sejam simples e diretas para que o NPSH (veja -proximo pardgrafo) ‘seja suficiente, evitando a cavitagfo. 4. Exista espago suficiente para levantar 0 motor, nos grande modelos, 5. A fundago seja estvel o bastante, para que ndo corra ou afunde, deixando a bomba suportada pelas tubulagdes. 6. As plaquetas de identificago do motor e bomba sejam visiveis. 7. Haja boa circulagao de ar em tomo do motor, para perfeita reftigeragio. WORTHINGTON DO BRASIL & CIA — RIO OF JANEIRO — BRASIL (GEOR. 6. G. MARQUE NPSH > Representa a “pressio” efetiva na suceSo necessiria & perfeita operacao do equipamento. 0 NPSH necessirio varia com as dimensées da bomba e, para uma bomba dada, com sua capacidade. O NPSH exigido pelo seu equipamento pode ser obtido das curvas disponiveis na WORTHINGTON. Para determinar o NPSH dispon ivel na sua instalagiio, considere a figura 1 ¢ a equag¥o que se segue: @=Py) 10 NPSHg = + Z+~— ¥ ro densidade ~Hy- Hy onde: Z = altura estitica em m. P = pressio sobrea superficie do liquido em Kg/em* absolutos. Py = pressfo do vapor do liquido, na temperatura de ‘pombeamento, em Kg/em? absolutos. ‘Hy = perdas de carga na tubulagio de sucego em m de coluna liquida. Hy = perda de carga na passagem do tanque para a tu- dulagdo, em m de coluna liquida. No caso de liquidos em temperatura de ebuligao, Py igual a P, ¢ 0 termo em que aparecem estas grandezas da equacio. Nata: Se 0 NPSH disponivel for menor que 0 exigido pelo equipamento, deverd ser aumentado, o que normal- mente é conseguido aumentando-se a altura de sucgo estitica +Z. do veuvuLA 0E x saveta surofes 04 TusuLacKo vaivura ve nerencio E z aneanso Dal sist “acoucko excNTaica — Fogueaeee | concéwraica { VALWULA DE awa sucedo, 5 \ cavers Arocaba 2 2 i i sronres} : | i al 7] womaxmo ssa | ask nos 85 FeRDA| AS ve cance TIP Ls as chumeapones —— ana OBTER- se vAZTES CONTINUAS Ew coneas TUBULAGGES O€ sucesO ELIMINAE ALTOS € BATKOS A TURULAGED FIG, 1- INSTALAGAO E TUBULAGAO TIPICA Area Da vaLYULA OE PE DEVE SER 1,8 VEZES A AREA 00 TBO. ‘comainacio De AREA Do RAO DEVE SER ‘aly. OE PEE RALO De SAA VEZES A AREA 20 TuBo. FUNDAGOES ‘As fundagoes podem ser constituidas de quaisquer es- truturas suficientemente pesadas para oferecer apoio rigido e permanete a todas os pontos das bases e ca- pazes de absorver vibrag6es de intensidade normal que se manifestem durante a operaglo dos equipa- mentos. ‘AS fundagSes de concreto, construidas sobre terreno. firme sdo as mais satisfatérias. Ao se concretar a fun- dagdo, deve-se prever amplo espago para a argamassa a ser posteriormente colocada entre a face inferior da base ¢ 0 bloco de concreto. Os chumbadores, de didmetro igual 20 especificado, devem ser cuidadosamente posicionados de acordo. com o desenho dimensional, Cada chumbador deve ser colocado dentro de um tu- bo de didmeteo igual a 2 3 vezes o seu, para que nfo fique imobilizado lateralmente pelo concreto, Isto permitiré que seja ligeiramente deslocado, caso neces- sitio, de modo a corresponder com a furagéo da base do equipamento. (Ver fig. 2) Quando os equipamentos forem mottados sobre es- truturas, metélicas ov ndo, deverdo se apoiar direta- mente sobre estas, e se situar 0 mais proximo possi- vel de vigas principais ou paredes, ficando suportados de modo que as bases no sofram distorgdes ou te- ham seu alinhamento prejudicado pelas deformagées das estruturas. tubo de tevestimento Fig. 2— colocagao dos chumbadores ALINHAMENTO ‘Apos a colocago dos chumbadores, é necessirio con- ferir o alinhamento no local da instalag0, corrigin- do-o se necessério. Qualquer que seja o tipo de acoplamento usado, um correto alinhamento é essencial para um funciona- ‘mento normal. As bombas destinadas a trabalhar com liquidos aquecidos devem ser alinhadas na temperatu- ra normal de servigo. Importante O alinhamento deve ser verificade apés a montagem das tubulagOes de suopfo e descarga. ‘A luva flexivel do acoplamento tem por finalidade compensar as ligeiras deformagOes que podem ocorrer em servigo, mas no as deficiéncias de alinhamento na montagem. Nota 1 © acoplamento flexivel devé permanecer inteiramente desacaplado até a altima verificagdo de alinhamento.. So deve ser montado ¢ apertado, imediatamente antes de se colocar em funcionamento a unidade, Para alinhar o equipamento, siga as seguintes instru- ges: 1, Desligue inteiramente 0 acoplamento flexivel, se- guindo as instragSes do fabricante do mesmo. 2. Usando cunhas ¢ calgos de ajustagem sob a base, na vizinhanca dos chumbadores, nivele as superti- cies de assentamento da bomba e do acionador, longitudinal ¢ transversalmente, Confira as posi- ‘es verticais e horizontais dos flanges de sucgo e descarga. Acerte os chumbadores da base, os para- fusos de fixagio da bomba e do acionador. 3. Confira a folga entre as duas partes do acoplamen- to em fungao do desenho dimensional. Se necessé- rio, desloque o acionador e nao a bomba. Nota 2 No caso de motores com mancais de bucha, de veloci- dades inferiores a 1.800 rpm e poténcias absixo de 300 HP, a folga entre as duas faces do acoplamento deverd ser verificada estando o induzido no centro magnético. Para determinar 0 centro magnético, ligue © motor com 0 acoplamento solto ¢ observe a posigao, assumida pelo induzido, ou tome, simplesmente, 0 centro do curso: axial livre do induzido. Marque 0 eixo e fixe-o a carcaca na posigdo correspondente a0 centro magnético, para evitar que se desloque durante as operagdes de alinhamento. Desloque © motor, co- mo um todo, a fim de obter a folga prescrita entre as faces do acoplamento. tow seurcivas of UOPOR are ez JAN Foo a roves ania! Qs motores com mancais de buchas, de velocidade acima de 1.800 rpm e poténcias superiores a 300 HP algumas vezes so fabricadas com uma folga axial do induzido de 1/2” e, nestes casos, a folga entre as duas partes do acoplamento deve ser determinada de outra maneira. Emprega-se, ento, um acoplamento dentea- do dotado de limitador de movimento axial, para evi- tar que 0 induzido se afaste do centro magnétivo. Se um tal motor parasse com seu induzido num extremo do seu curso livre, 20 ser novamente ligado, 0 atrito lateral entre os dentes do acoplamento, decorsente do conjugado transmitido, impediria que 0 induzido se deslocasse para seu centro magnético e os mancais se- riam afetados pelo excessiva esforgo axial. Para ajustar adequadamente a folga de um acoplamen- to dotado de dispositive limitador de curso axial, siga as instrugdes abaixo: a, desloque o induzido do motor no sentido oposto 20 da bomba até o fim do seu curso e marque a po- Sig do eixo em relagHo a carcaca, b, em seguida, desloque-o em sentido oposto e mar- que 0 eixo na nova posigdo. A distancia entre as marcas deverd ser de 1/2” se 0 motor tiver sido previsto para uso com acoplamento com dispositi- vo limitador de curso axial, ec. faga uma terceira marca no eixo, a 1/8” da marca referida em “b”, no sentido do acoplamento. WORTHINGTON DO BRASIL & CIA RIO DE JANEIRO — BRASIL. 4. desloque 0 induzido de 1/8” no sentido oposto 20 da bomba, ou até que a Gltima marca executada no eixo se alinhe com a carcaca. . fixe o eixo nesta posigfo para que nfo se desloque axialmente. {. desloque 6 motor come um todo, no sentido da bomba, até que a ponta do seu eixo toque na pon- teira existente no eixo da bomba. (Ver fig. 3). O comprimento da ponteira, que ultrapassa a ponta do eixo, foi pré-estabelecido pela WORTHINGTON ¢ serve para controlar a folga entre as partes do acoplamento, 4, Com auxilio de um brago de extensio fixado pela porca ou parafuso do proprio acoplamento, verifi- car 0 alinhamento angular € o paralelismo. Gire ambas as metades do acoplamento, fazendo leituras no indicador, como mostrado na fig. 4. Faca leituras de quadrante em quadrante de giro ¢ corrija 0 alinhamento calgando o acionador. Verifique © paralelismo do alinhamento com o in- dicador apoiado no diametro externo do acopla- mento, Faca leituras da mesma forma que quando do ali- nhamento angular (de quadrante em quatirante), 5. Verifique novamente 0 alinhamento invertendo a posigio de montagem do braco da extensfo e repe- tindo as leituras de verificagdo angular ¢ de para- lelismo. 6. Aparafuse © acionador firmemente sobre a base ¢ tome a verificar o alinhamento como indicado no item 4, Nota: ‘As bombas HQ sfo apoiadas sobre suportes nas duas linhas de centro. Conseqientemente, nfo é necessério deixar folga para elevasdo do eixo, devido a expanso da bomba, quando ela ¢ aquecida até a temperatura de funcionamento. Importante No caso de se ter a bomba acionada por uma turbina, deve-se fazer a compensagiio da variagfo de altura do eixo desta, 7. Aparafuse, firmemente, o acionador base ¢ confi- rao alinhamento, conforme descrito em “4”, 8. Encha de argamassa 0 espago entre a base e a fun- dagio (veja 0 item que detalha este assunto). 8-A, Se 0 acionador nfo for uma turbina a vapor, fur re og pés em conjunto com a base, em pontos tuados sobre uma diagonal, acabe os furos, ainda em conjunta, com alargador e use pinos de referén- cia, Confira 6 alinhamento apds esta operagdo. 8-B. Se o acionador for uma turbina a vapor, todas as tubulagGes devem ser instaladas ¢ a turbina levada até sua temperatura normal antes de serem furados seus pés ¢m conjunto com a base, para colocagio dos pinos de referéncia. Consulte 0 manual de ins- trugGes da turbina acerca do alinhamento da té- nica de operacf0. Confira o alinhamento ap6s a co- Jocago dos pinos de referencia. BOR. 6. 8. marques Engenhaire Macdiior COLOCACAO DA ARGAMASSA ‘A finalidade da argamassa ¢ evitar os movimentos la- terais da base; ndo se destina a compensar irregular dades da fundagio, Recomendamos o seguinte proces- so para sua colocagao: © trago tipico ¢ de uma parte de cimento e duas de areia, com agua suficiente para permitir um bom en- chimento do espago sob a base. Deve-se molhar bem a superficie superior da funda- Go de concreto antes da colocagdo da argamassa ¢ fa- zet uma forma de madeira em volta da fundagdo para conter a massa (ver figura 5), Algumas vezes, as for- mas sf colocadas rente & base; em outros casos, mais para fora. A argamassa deve preencher totalmente 0 espago sob a base, Use um pedago de vergalhifo para forgar a massa € penetrar em todas as reentrancias e expulsar as bolhas de ar Apés completada a colocago da argamassa, as super- ficies expostas devem ser cobertas com sacos de ania- gem molhados, a fim de evitar que a secagem prema- tura dé lugar a rachaduras. Ap6s a pega da massa (cer- ca de 48 horas depois) as formas podem ser retiradas, e dado 0 acabamento desejado & massa. O endureci- mento da massa leva cerca de 72 horas. Caso se deseje, a superficie da argamassa, na vizinhan- ga do ralo de escoamento, pode ser trataca para resis- tir melhor ao dleo ou a graxa, Um processo muito usado consiste em preparar a superficie para a pintura de protecSo pincelando-a com dcido muridtico (HCD). ‘Apos terminado o ataque do dcido, lave a regigo com, gua limpa e aplique uma boa tinta resistente a0 dleo. Todos os liquidos coletados no ralo de escoamento slo conduzidos por um tubo de 1” aproximadamente até uma conexfio colocada na lateral da base, de onde so levados para despejo em local adeqvado, ver figu- ra) WORTHINGTON DO BRASIL & CIA — Ald DE JANEIRO — PRISIONEIRO- DE ANCORAGEM ENGHE-LA DE ARGAMASSA. FORMA PARA ARGAMASSA : : és ST GALGOS DE TREE TISUS AJUSTAGEM (B@] runvacao DE ANCORAGEM SECGAO LONGITUDINAL MOSTRANDO A MANEIRA CORRETA DE NIVELAR A BASE E TUBULACAO DE SUCCAO, A tubulaggo de sueggo deve ser to curta e reta quan- to possivel e livre de pontos de entrada de ar. Onde for economicamente vidvel, a tubulagfo deve ser de didmetro nominal superior ao da abertura de sucgdo da bomba. Ela deve ter uma queda ou elevaco conti- nua da fonte do liquido & bomba, para eliminar pon- tos altos ou bolsdes de ar. Devem ser instaladas vilvulas de bloqueio nas tubula- Ges de sucgdo e descarga para facilidade de inspegao futura e consertos. TUBULACAO DE DESCARGA ‘A tubulagdo de descarga deve ser construida em tubo com didmetro nominal ligeiramente acima da abertura de desearga da bomba, caso seja eeonomicamesite vis- vel. E necessério ¢ importante que a tubulaco seja in- dependentemente suportada proximo a bomba, de modo a que esforgos externos nJo sejam transmitidos a unidade. Esforgos extemos introduzidos pela dilata- 30 da tubulagfo causam desalinhamento da unidade € posterior reduco da vida dos rolamentos e pegas ro- tativas internas. Em aplicagées com liquids quentes devem ser colocadas juntas de expanso para evitar a introducdo de esforgos na bomba, Antes da instalag%0 definitiva da tubulacdo, lave a bomba e a tubulago para se assegurar que elas esto isentas de materiais estranhos. Verifique os flanges da tubulagdo para evitar desalinhamentos tanto laterais quanto angulares. A tubulagdo deve estar concéntrica em esquadro antes do aperto final. TUBULACOES AUXILIARES As tubulagdes auxitiares abaixo, podem ser conecta- das A unidade, se necessario: . Dreno da base. Refrigeragdo do mancal (Opcional) caso fomnecida. . Camisa da caixa de vedagio. Conexdes do anel de selagem (no engaxamento) caso necessério. Veja Capitulo III “Instrugdes para Manutencdo”. 5. Conex6es do selo mecinico como indicado no de- senho do mesmo. 6. Bandeja de gotejamento. 7. Drenagem do mancal, As dimensSes das tubulagSes auxiliares esto indica- das no desenho dimensional da unidade. MONTAGEM E ALINHAMENTO A bomba opera. com maior seguranga quando alinha- da e instalada em fundagGes rigidas e permanentes, Os esforgos que causam o desgaste das pegas internas da ‘bomba e o excessive ruido ou vibraglo, so dessa for- ma minimizados. 0 conjunto bomba-motor é alinhado na Fabrica, mas deve ter o seu alinhamento verificado ¢ corrigido, a tes da colocag%o do equipamento em operagio, pois pode ocorrer alteracgo da posigfo relativa entre a ‘bomba e o motor durante o transporte ou aperto dos ‘chumbadores de fundagao. 0 melhor procedimento a seguir é remover o guarda juva e verificar o alinhamento das duas metades da lu va antes do aperto de qualquer parafuso de fundagfo. Se a bombs for montada numa fundaggo permanente, aperte todas as porcas dos chumbadores e verifique noyamente 0 alinhamento das duas metades da luva, Gire 0 eixo, & mao, para verificar se esta rodando li- vremente ‘Se desejar, coloque @ argamassa na fundagdo neste momento. Apés a colocagdo da argamassa, a mesma deve ser deixada secar por 48 horas e 3 entfo as por- cas dos chumbadores devem ser apertadas segura e de- finitivamente. Verifique, novamente, o alinhamento da luva. Recolo- que o guarda luva. 7 WORTHINGTON DO BRASIL & CIA —RIO DE JANEIRO — BRASIL Bombas fornecidas com lubrificagfo a leo, deve ter seus visores de Gleo instalados, ¢ o éleo colocado antes de ser dado a partida. Veja instrugdes no Capi- tulo III “Manuteneo”, para o procedimento adequa- do. Bombas fomecidas com lubrificagdo @ graxa, jd vem com uma quantidade de graxa necesséria a sua ‘operagdo, mas, caso o equipamento tenha ficado mui- to tempo sem operar, esta graxa deve ser substituida Bombas que operam com liquidos quentes devem ter © alinhamento da luva verificado ¢ corrigido com a unidade na sua temperatura de operagio. ll. OPERAGAO MOTOR Nas unidades acionadas a motor elétrico, verifique as caracteristicas do mesmo na plaqueta ¢ faga a cone- xdio elétrice de acordo com as instrugdes. Verifique 0 sentido de rotagdo do motor de acordo com a seta na carcaga da bomba, de preferéncia com o espagadior da Juva fora do lugar. ESCORVA Antes de se dar partida em qualquer centrifuga, é absolutamente necessario que, tanto a carcaga quanto a tubulaco de sucedo, extejam completamente cheias com o liquido bombeado. Esta operagfo se chama es- corva ¢ pode ser conseguida por um dos seguintes mé- todos: ‘A. Quando o nivel do liquido na fonte de suprimento estiver acima de linha de contro da bomba, basta abrir as valvulas de sucgdo e descarga para que fluxo de liquido desloque o are encha a tubulaggo de suceo, a carcaca da bomba e a linha de descar- ga até o nivel da fonte de suprimento. B, Quando a bomba estiver succionando de uma fon- te de suprimento de nivel inferior e a linha de suc- gio estiver equipada com uma valvula de pé, o sis- tema deve ser cheio, com 0 liquido a ser bombea- do, através da tubulagfo de descarga. ©, Outros métodos de remogo de ar podern ser utili zados, dependendo das facilidades disponiveis. Isto € necessirio quando a bomba opera succionando de uma fonte de suprimento de nivel inferior e nao existe valvula de pé na tubulagdo de sucelo. As co- nexGes devem ser colocadas no topo do tubo na abertura de suceo da bomba. Para escorvar, feche a valvula de bloqueio de linha de descarga e nfo li- gue o motor até que a bomba e a tubulagdo de suc @do estejam cheias de liquide. Deve ser prevista a selagem da caixa de vedacdo com Iiquido de sela- gem, para evitar a entrada de ar. Veja 0 pardgrafo relativo a caixa de gaxetas no Capitulo III, ANTES DA PARTIDA Leia, cuidadosamente, o livro de instrugtes antes de dar partida a unidade. Assegure-se de que os seguintes itens sejam verificados antes da partida. 1. Que a caixa de vedaco esta engaxetada. (CELIO R. 6. 6. marRQues Engeabore Mecdnloe Alinhamento. |. Que o motor esté lubrificado. ‘Que o sentido de rotaggo do motor é 0 correto. ‘Que a luva esteja lubrificada, caso necessério, . Que os mancais da bomba estejam lubrificedos cconforme instrug6es do Capitulo III (Bombas lu- brificadas a dleo silo embarcadas sem dleo). 7. Para bombas equipadas com Engaxetamento ‘Convencional, as porcas da sobreposta devem es- ‘tar soltas. 8. Que a bomba esteja esoorvada. Se um dispositive de escova estiver sendo usado, ele deve ser posto ‘em operagfo antes da bomba, 9. Se a bomba for equipada com refrigeragdo da cai- xa de vedacfo, anel de refrigeraggo do mancal ou liquido de selagem de fonte externa na caixa de ve- dagdo, faga a Sgua circular por esses itens. 10, © fluido de refrigeragdo do selo mecanico esteja cireulando. evap PARTIDA © procedimento da partida pode variar com cada ins- {alago, mas os seguintes passos gerais se aplicam: 1, Assegure-se que as vilvulas de bloqueio da tubula- fo de sucglo ¢ descarga estejam abertas. Em bom- ‘beamento de Acidos, as vilvulas nunca devem ser fechadas enquanto a bomba esté operando, pois a dlevagio de temperatura do liquido bombeado, que ocorreria, pode tornar o acido mais corrosivo do que 0 material de construgdo da carcaga pode suportar. 2. Dé partida ao motor. 3. Verifique se a bomba esté bombeando. 4. Quando a unidade estiver operando por cerca de meia hora, verifique a unidade quanto a ruidos, temperatura dos mancais e performance da caixa de vedagio. Quando a bomba atingir a sua tempe- satura de operacfo, desligue-a e verifique o alinha- mento € 0 aperto das tubulagdes nas conexdes de sucpio ¢ descarga, PARADA Embora 0s procedimentos para parada da unidade possam variar ligeiramente entre as instalagbes, os se- guintes passos geralmente se aplicam: 1, Feche a valvula de descarga. 2. Desligue o motor. 3. Fecha a vilvula de suegfo. 4. Desligue o abastecimento de agua para 2 refrigera- ‘¢80 do mancal e o liquido de selagem independen- ‘te, caso exista. 5. Desligue 0 abastecimento de agua para a camisa da caixa de ve 6. Nao desligue a linha do Iiquido de selagem (caixa de vedaco) 4 menos que a bomba vi ficar parada por um longo periodo e que sera drenado todo 0 liquido. 7. Desligue 0 abastecimento de liquido para a reftige- raga do selo mecinico, caso fornecido. 8. Nio aperte a sobreposta para interromper 0 vizi- mento de liquide para fora, ou entrada de ar, @ menos que se preveja seu desaperto antes de nova partida. DIFICULDADES DE OPERACAO Se os procedimentos recomendados para instalago tiverem sido seguidos, a bomba deve operar satisfato- riamente sem cuidados especiais que nao sejam os de rotina da caixa de vedacHo e mancais. Entretanto, ca- so ocorram dificuldades, pode-se evitar despesas des- necessirias e demoras, observando-se cuidadosamente a lista abaixo: 1. A bomba nao bombeia a. Nio foi escorvada, b. Velocidade insuficiente. Se acionada a motor elé- tried, verifique a voltagem e a corrente em cada fase, ¢. A altura de descarga requerida pelo sistema é maior do que aquela para a qual a bomba foi pro- jetada, 4. A altura de sucgfo é excessiva (O NPSH é insufi- ciente). ve, Sentido de rotagao errado. f. Folga insuficiente entre @ pressfo de vapor ¢ a pressdo de sucgao. g. BolsGes de vapor ou ar na tubulagio de suc. hy, Penetragio de ar através do selo mecénico, juntas, da luva, junta da carcaga ou bujées. Penctragdo de ar através do selo mecanico, juntas da lava, junta da carcaga ou bujées. i. Entrada da tubulagZo de suego insuficientemen- te submergida. k. Operagdo de bombas em paralelo inadequadas pa- ra esta aplicagao. 1. Materiais estranhos no rotor. 2. Vario insuficiente a, Entrada de ar pela tubulagdo de sucgdo. b. Velocidade muito baixa, c. Pressdo de descarga requerida pelo sistema é maior do que aquela para a qual a bomba foi sele- cionada. 4d, Rotor parcialmente obstrufdo, e. Pressfo de suceZo insuficiente (ocorrendo cavita- 20) ~ Defeitos mecdnicos, rotor avariado. Vilvula de pé muito pequena ou obstruida . Vilvula de pé insuficientemente submergida, |. Sentido de rotagdo errado. . Formagio de Vortez. . Bomba ou tubulagdo de sucedo nfo completa- mente cheia de liquido. 1. Altura de sucg%o muito grande. m. Diferenga muito pequena entre a pressfo de suc do e ade vapor. . Quantidades excessivas de ar ou gas dissolvidos no Liquido, Bols6es de ar na linha de succfo. . Entrada de ar na bomba através da caixa de ve- dacdo. Entrada da tubulagfo de succo insuficiente sub- mergida, +, Tubulaglo de selagem obstrufda ou fechada. . Indutor usado desnecessariamente ou indutor, onde requerido, desgastado ou obstruido. . Viscosidade do liquido diferente daquela que foi usada na sele¢go da bomba 1. Anéis de desgaste desgastados. . Rotor avariado ou corroido. Folga do rotor muito grande. ? po 2 © x5 SET TLIVETT(cE Tay HsYoH-1-¥ 47 | ENOW GAY WESN-RlGEeT aby" 10% (OP. G. G. MaRQues ~ 3. Pressdo insuficiente Engenbuico Mecicice ‘Vazamentos na linha de sucgo. Ar ou vapor na linha. Defeitos mecdnicos (veja acima). |. Sentido de rotagdo errado. Quantidade excessiva de ar ou gis dissolvido no: liquido. Indutor usado inadequadamente. Indutor, onde requerido, desgastado ou obstrui- do. Velocidade muito baixa. Altura total do sistema, maior do que aquele para a qual a bomba foi projetada Viscosidade do liquido difere da usada na selecio. Materiais estranhos no roter, ‘Anel de desgaste desgastado. Rotor corroido ou avariado. ee |. A bomba perde o escovamento apés a partida. ‘Vazamento na linha de sue¢d0. . Aspiragio alta dennis. ;. Ar ou vapor no liquido. Entrada de ar pela caixa de vedagio. Operagio muito a direita, na curva. Pequena diferenca entre a pressdo de suogdo ¢ a pressiio de vapor. Bolsdes de ar na linha de sucgo. Entrada de ar pela linha de sce. Entrada de ar pelas juntas, Entradz da tubulaeio de suceo insuficientemen- te submergida. k. Tubulagdo do liquido de selagem obstruida. 1. Anel de selagem bipartido mal localizado na caix de vedagdo, impedinde a formacdo do filme de se- lagem. 5. A bomba sobrecarrega o motor preaoege Se se a. Rotagio elevada. b. Altura manométrica total muito baixa bambean- do liquido demais. c. A viscosidade e/ou a densidade do liquido bom- beado € diferente daquela para a qual a bomba foi selecionada, 4, Didmetro do rotor maior que 0 necessério, Sentido de rotagZo errado. Altura manométrica total do sistema mais eleva- da que a de projeto da bomba. Altura manométrica total do sistema mais baixa que a de projeto da bomba, . Rotor parcial ou totalmente obstruido. Desalinhamento. . Rolamentos gastos. Superficies de desgaste gastas. Engaxetamento incorretamente instalado, Engaxetamento incorreto para as condigGes de sez- vigo. Sobreposta exageradamente apertada resultado em auséncia de liquido de lubrificagio das gaxetas. PErRErs & mp ° 6, A bomba vibra a. Bomba ou tubulag%o de sucg%o nfo escorvada completamente. . Aspiracdo alta demais. c. Diferenga insuficiente entre a pressiio de sucgfio ¢ pressio de vapor. ASIC GRO E.G. owas 4. Valvula de pé muito pequena. ¢. Valvula de pé parcialmente obstrufda. £, Entrada da tubulaggo de suceao insuficientemente submersa. . Indutor usado indevidamente. Indutor (se necessirio) obstruido ou desgastado. Operagao & vazo excessivamente baixa. Rotor obstruido. . Desalinhamento devido a dilatacao da tubulagao. |. Fundag6es incorretas. Eixo empenado. Partes rotativas ¢ estaciondrias atritando-se. Rolamentos gastos. Rotor avariado ou corroido. . Eixo girando fora de centro, devido ao desgaste ou desalinhamento dos rolamentos. ®. Rotor desbalanceado, 8. Desalinhamento intemo devido a manutengzo in- correta, fuzendo 0 rotor ou indutor atritar-se, +. Carga axial exagerada devida a falhas mecanicas in ternas, 1u, Graxa excessiva nos rolamentos, y. Rolamentos nfo lubrificados. w. Rolamentos montados incorretamente (estragos durante a montagem, montagem incorreta, tipo er- rado de rolamento, etc). x. Pocira ou sujeira nos rolamentos, . Rolamentos enferrujados devido a entrada de sigua pelo defletor. < 7. Engaxetamento tem vida curta . Tubulacao de selagem obstruida. . Anel de selagem bipartido montado fora de posi- cdo na caixa de vedacdo impedindo o liquide de selagem de circular. Desalinhamento, |. Eixo empenado. Rolamentos gastos. Eixo ou luva do eixo gasta ou corrofda no lugar do engaxetamento, ,. Engaxetamento incorretamente instalado, Tipo de engaxetamento incorreto para as condi- bes de servigo. . Eixo girando fora do centro, devido a rolamentos gastos ou desalinhados Rotor desbalanceado resultando em vibrag0 . Sobreposta muito apertada, resultando em ausé Ga de liquido de selagem para lubrificar 0 engaxe- tamento, 1. Linha de égua da camisa de refrigeragdo da caixa de vedaco obstruida. m Folga diametral excessiva entre o fundo da caixa de vedactoe 0 eixo, fazendo com que o engaxeta- mento seja forgado para dentro da bomba, 1n, Liquido de selagem sujo ou com abrasivos, fazen- do com que a luva ou eixo fiquem desgastados, oe Pees & h mr 8. A caixa de vedacdo vaza excessivamente a, Tubulagdo do liquido de selagem obstruida, b. Anel de selagem bipartido montado em posig&o in- correta dentro da caixa de vedagao, evitando que 0 liquido de setagem se escoe. Desalinhamento. |. Eixo empenado, Rolamento desgastado. Eixo ou luva do eixo desgastada ou engaxeta mento. mene Mectniae i. Eixo girando fora do centro devido a rolamentos, gastos ou desalinhados. Jj. Rotor deshalanceado resultando em vibragdo, . Sobreposta muito apertada resultando em auséncia de liquid de selagem para lubrificar o engaxeta- mento. |. Auséncia de liquide de refrigeragio na camisa da caixa de vedagao. m. Folga diametral excessiva entre o fundo da caixa de vedagio ¢ 0 eixo, fazendo com que 0 engaxeta- mento seja forgada para dentro da bomba, n. Liquide de selagem sujo ou com abrasivos, provo- cando a erosia do eixo ou luva do eixo. 9. Selo mecdnico tem vida curta a. Eixo empenado. 'b. Luva do eixo desgastada, corrofda ou girando fo- rade centro. ‘c, Selo mecdnico incorretamente instalado, 4. Selo mecénico de tipo incorreto para as condigBes de operagao, ©. Eixo girando fora do centro, devido a rolamentos gastos ou a desalinhamentos. £, Rotor desbalanceado resultando em vibragfo ou deflexo no eixo. g. Abrasivos sdlidos no liquide bombeado. 1h. Desalinhamento interno das pecas, evitando que a sede estacioniria e 0 anel rotativo do selo se adaptem corretamente. i. Selo mecénico trabathou seco j. Rolamentos gastos. k. Desalinhamento devido a tensdes na tubulagio, 10. O selo mecénico vaza excessivamente. Desalinhamento devido 2 dilatagao da tubulagzo, Eixo empenado. . Rolamentos gastos. |. Vazamento por baixo da luva devido a estrago do anel de vedaefo ou junta. ©. Luva do eixo desgastada, corrofda ou girando fora de centro. Selo mecdnico incorretamente instalado. Tipo do selo mecdnico incorretamente selecionado. . Eixo girando fora de centro devido a rolamentos gastos ou desalinhamentos. Rotor desbalanceado, resultando em vibragio. Abrasivos s6lidos no liquide bombeado. Desalinhamento interno das pegas evitando que a sede estaciondria e 0 anel rotativo do eixo se encai- xem corretamente 1. Selo mecanico trabalhou seco. ~ eece = peer 11. Rolamento com vida curta Desalinhamento intemo devido a dilatagio da tu- bulagio ou fundacdes incorretas. Desalinhamento da luva, . Eixo empenado ou avariado. Caixas de rolamento avariadas, Carga axial excessiva causada por falha mecdnica no interior da bomba. Excessiva quantidade de graxa nos rolamentos. Falta de lubrificagao nos rolamentos do motor. paoo em (GEUO F. 6. G. maRQuEs hh. Tipo incorreto de graxa em bombas lubrificadas a graxa. i. Tipo incorreto de 6leo em bombas lubrificadas a 6le0. j. Montagem incorreta dos rolamentos (estrago due rante a montagem, montagem incorreta, tipo de rolamento errado, etc). kk, Poeira entrando na caixa de rolamentos. 1. Corrostio dos rolamentos devido a entrada de agua em tomo do defletor. m. Nivel de leo incorreto, nas bombas lubrificadas a leo, 1, Operagdo com rotor de didimetro excessivo,, veloci- dade clevada ou liquido com densidade clevada (superior a que foi usada na selecdo). ©, Rotor aberto excessivamente desgastado. 12, Bomba superaquecendo on grimpando. Bomba no escorvada ou trabalhou seca. Bolsdes de ar ou vapor dentro da bomba. Operagdes a capacidade muito reduzidas. Operago. em paralelo de bombas incorretamente sclecionadas. e, Desalinhamento interno devido a dilatagto da tu- bulaggo, fundagao incorreta ou pegas sobressalen- tes incorretas. Atrito entre as superficies estaciondrias ¢ rotativas. Rolamentos gastos. Falta de lubrificagSo. pose rem Il MANUTENCAO uaniricacon oF wnive constaxre LUBRIFICACAO DOS ROLAMENTOS: ‘As bombas HQ sfo fornecidas com lubrificaggo a éleo ¢ tém montado externamente um lubrificador de dleo de nivel constante, mostrado na figura 6. ‘Anéis rotativos langadores de éleo coletam o éleo na parte inferior da caixa de rolamentos e enchem sew in- terior com pequenas gotas que continuamente co- ‘brem os rolamentos com lubrificante rio. Nao & necessirio qualquer ajustamento preciso do ni- vel de dleo nesse tipo de lubrificagdo. 0 lubrificador de nivel constante mantém 0 nivel de leo automaticamente. © tinico cuidado exigido 6 Engstheirs Mecdnice uma verificagGo periédica se 0 copo mantém uma quantidade de Oleo suficiente a0 abastecimento da caixa de rolamentos. INSTRUQOES PARA ENCHER 0 RESERVATORIO DE OLEO Retire 0 copo de vidro do reservat6rio de dleo ¢ en- cha-o com 0: dleo recomendado, recolocando-0 no lu- gar. Deixe que 0 dleo escoe até que 0 nivel de 6leo no cope fique constante, sem posterior escoamento. As- segure-se de que 0 copo esté na sua posigtio mais infe- rior enquanto enchendo de dleo, de modo que @ quantidade coneta de dleo seja colocada. Serd neces- sirio encher-se 0 copo diversas vezes, Nao coloque © leo através do respirador da caixa de rolamentos, pois, com isto, uma quantidade excessiva de leo po- de ser colocada, o que provocaré super aquecimento dos rolamentos. Isso também pode provocar vazamen- to de 6leo através da folga entre 0 eixo e a tampa da caixa de rolamentos. Quando o nivel de Gleo for atingido ¢ no houver mais escoamento de leo do copo do lubrificador para a parte inferior do mesmo, a bomba pode ser posta em funcionamento, O 6leo deve estar sempre visivel na parte transparente do copo. Quando nfo 0 estiver, sera necessério adicionar mais 6leo. Partidas de bombas novas — antes de partir, os reser- vatérios de dleo devem ser abastecidos conforme ex: posto no pardgrafo anterior. Assegurese de que 0 Sleo recomendado esteja sendo usado. Os rolamentos sio protegidos na Fabrica, com um produto que serve como protetor anti-corrosivo, Tipo de Gleo — 0 éleo usado deve ser de boa qualida- de ¢ conter inibidores de corrosio, oxidacfo ¢ de es puma. Tais dleos so geralmente chamados dleos de turbina e/ou 6leos hidréulicos. Para selecionar 0 dleo de viscosidade adequada, a temperatura real de opera- do dos mancais deve ser medida ou estimada pela ex- periéncia ‘A tabela.abaixo, lista a viscosidade recomendada para diferentes temperaturas de operaglo. TEMPERATURA —_-VISCOSIDADE DO ROLAMENTO ssuta SAE EM°C 3800 18 ATE $2 15 sW 53 ATE 63 150 10W 64 ATE 83 300 20 84 ATE 94 700 + S$SU= segundo Saybolt universal Trocas de leo — Para um periodo normal de opera- fo de 8 horas por dia, substitua 0 dleo a cada 6 me- ses. Bombas utilizadas em bombeamento de produtos quentes ou instaladas em local timido ou em atmosfe- ra corrosiva devem ter o éleo substituido com maior freqiléncia. CAIXA DE VEDACAO, ENGAXETAMENTO CONVENCIONAL Tipo de engaxetamento — As bombas HQ so forneci- das, quando engaxetadas, com gaxetas de anel molda- das (6 anéis). ‘Conexdes do anel de selagem — As caixas de vedaco so fornecidas com um anel de selagem bipartido (anel de lanterna) que pode ser usado para espalhar 0 iquido de refrigeracdo das gaxetas, pelos anéis. O fluido, que pode ser gua ou outro liquido, garante a refrigeragdo ¢ lubrificaggo das gaxetas, evitando ainda a penetracfo do ar no interior da bomba quando a pressfo de sucedo for inferior & atmosférica. Também, ios casos de refrigeracdo por liquido de fonte exter- na, & possivel garantir-se uma lavagem dos anéis evi- tando o acmulo de s6lidos ou abrasivos bombeados na regifo do engaxetamento. Se necessério, 0 liquido de selagem pode ser injetado através do anel de sela- gem por um dos seguintes métodos: 1, Pela injegfo de agua de fonte externa a uma pres- so aproximadamente de 0,5 a 1,0 Kg/cm? mais elevada que a pressfo de succio. 2, Usando-se um tubo conectado a descarga da bom- be. © método empregado deve, ino entanto, atender as instrugdes indicadas abaixo: Bombas bombeando produtos quimicos no podem ‘ter suas caixas de vedacdo seladas pele liquido bom- beado como é feito em bombas de égua. No entanto, 2 selagem contra a entrada de arna bombs ou a safda de liquidos que so corrosivos, caros ou que conte- nham sélidos € importante. A selagem s6 ¢ possivel se uma fonte externa, independente for conectada ao anel de selagem de tal modo que haja um fornecimen- to continuo ¢ permanente de liquido, com pressio conveniente durante a operagdo e a parada da bomba, © Iiquido de selagem muitas vezes ¢ gua, mas em muitos casos ela nifo € compativel com o liquide bombeado, a saber: 1. Acido sulfirico acima de 65 a 70° de concentra- fo. 2. Liquidos anidros que devem permanecer neste es- tado. 3. Liquidos que formam Acido hidrocloridrico em contato com a dgua. Nestes casos, recomenda-se © uso de selos mecénicos, embora em alguns casos, 0 fluido de selagem fomeci- do & caixa de vedago, equipada com engaxetamento convencional, possa ser uma solugfo limpa de um li quido que seja compativel com o produto bombeado. Em alguns casos glicerina ou outro hidrocarboneto sio usados para selagem de produtos de petroleo. Ba- ses fracas podemser usadas na selagem de bases fortes. Vapor pode ser utilizado na selagem de materiais que endurecem a baixa temperatura, como o licor preto forte, Gas seco inerte, 56 em casos excepcionais. O fluido de selagem deve ser fornecido a0 anel de se- lagem 2 uma pressfo de 0,5 a 1,0 km/cm? acima da pressdo de sucgdo da bomba ou acima da pressfo at- mosférica quando a pressfo de sucedo é negativa. Este liquido deve ser fomecido, continuamente, sempre quando a bomba esteja operando ou mesmo quando & bombs esteja parada. DISPOSICAQ DAS GAXETAS NA CAIXA DE VEDACAO A disposigio das gaxetas na caixa de vedagao estio mostradas no desenho de corte. Fig.8. As conexées de entrada e safda do anel de selagem so bujonadas na Fabrica. A caixa de vedagéo € normalmente fornecida com anel de selagem bi- partido, ¢ 6 antis de gaxctas, a menos que tenha sido especificamente solicitado um arranjo dife- rente ou selo mecAnico. CAMISA DE REFRIGERAGAO- As bombas HQ possuem uma camisa de refrigeracao integral com a caixa de vedacio. A finalidade desta camisa é permitir a circulago de agua de refrigeragio em volta da caixa de vedacio em aplicagdes de bom: beamento de liquidos quentes. Esta refrigeragao é ne- cessaria em bombas com engaxetamento convencional sea temperatura do liquido bombeado for superior a 120°C (2509F). SUBSTITUICAO DO ENGAXETAMENTO Recomenda-se o uso de anéis cortados, aparados ¢ moldados. Para montar o engaxetamento novo, pri- meiramente remova o antigo com um gancho apro- priado. Assegure-se de que o engaxetamento a ser usa- do € do tipo recomendado © que a luva eixo este- ja em boas condig6es. Para recomendagdo do tipo de engaxetamento 2 usar eontacte a WORTHINGTON ‘ou um fabricante conceituado, Engaxetamento de as- besto azul é adequado para a maioria dos liquidos corrosivos. Monte um anel de cada vez, na caixa de vedacao, utilizando a sobreposta. A menda de angis vizinhos deve ser defasada de 90°. Se o anel de sela- gem bipartido for usado, assegure-se de que esteja instalado na posigdo correta, O anel de selagem deve set instalado na direglo da conexo roscada da caixa de vedagao, Ao instalar a sobreposta, aperte suas porcas com as mfos. Néo utilize chave para que o aperto nfo seja exagerado. AJUSTAGEM DO ENGAXETAMENTO — Informagies gerais ‘A fim de assegurar que o engaxetamento est sendo adequadamente lubrificado, deve-se observar um vaza- mento de cerca de 30 gotas por minuto, através da so- breposta. Se 0 vazamento for muito grande, aperte ca- da porca apenas um fio ou 1/6 de volta, Aguarde cer- ca de 10 minutos para que o engaxetamento se ajuste. Apés 10 minutos, caso o vazamento ainda seja muito grande, aperte as porcas da sobreposta mais 1/6 de volta. Nfo aperte exageradamente as poreas até 0 ponto em que o vazamento pare. A operagao da bom- ba sem um pequeno vazamento através da sobreposta, faré com que o engaxetamento se queime. Isto tam- ‘bém ocasiona um estrago no eixo ou na luva do eixo aumenta a poténcia consumida. Iv. INSTRUGAO PARA REPARO ‘TECNICA DE DESMONTAGEM (Referir-se ao Desenho de Corte fig. 9 no final deste catdlogo) ‘Ao desmontar a bomba, deve-se tomar o cuidado de nfo danificar as pegas internas. A fim de facilitar a montagem, arrume as pepas na ordem em que forem desmontadas. Proteja as superficies usinadas contra contato metilico e corrosio. Nao desmonte os man- cais, a menos que isto seja absolutamente necessério. Feche as valvulas de sucea0 ¢ de descarga, bem como as dos circuitos de refrigeragao ¢ de selagem liquid. Escoe a égua da carcaca. Sendo necessirio desmontar completamente a bom- a, proceda da seguinte maneira: 1. Desmonte as tubulagSes auxilares. 2. Escoe © éleo da’ caixa dos mancais ¢ retire 0 nive- lador de 6leo e seu niple, se houver, vedando 0 furo de adaptagao deste. 3. Retire a peca espacadora do acoplamento. 4. Calce © mancal (175-) com os blocos de madeira € remova os parafusos (6278) de sua fixago na base. 5. Remova as porcas (709B) que fixam a caixa de vedacio (168-) a carcacga (223-). Usando 0s prafusos apropriados (6271) force o conjunto, caixa de vedagio, rotor e mancal suporte, para fora da carcaca, a fim de evitar possiveis pegas ou grimpamentos. Quando a caixa de vedacdo estiver livre da carcaga ¢ 0 rotor (791-) livre do anel de desgaste (-45B) da carcaga, 0 Conjunto inteiro poderd ser re- movido para um local mais conveniente que permita uma posterior desmontagem. Neste momento, poderd ser verificada a folga entre © anel de desgaste do rotor ¢ o ancl de des- gaste da carcaca, a fim de constatar se hé necessidade de troca dos mesmos. (Veja “Inspegio e Reparo dos Componentes”) um local mais conveniente que permita uma pos- terior desmontagem. Neste momento, podera ser verificada a folga entre o anel de desgaste do r0- tor eo anel de desgaste da carcaga, a fim de cons- tatar se hi necessidade de troca dos mesmos. (Ve- ja “Inspegdo e Reparo dos Componentes") 6, Remova a porca (709A) do rotor, a aruela (0798), 0 rotor (791) ¢ a chaveta (243B) do ro- tor. 7. Em bombas com selo mecanico remova as poteas (709D) que prendem a sobreposta (839-) do selo e afaste 4 sobreposta (839-). Neste momento © conjunto giranie do selo me- canico pode ser removido do eixo (ou deixado no lugar), 8 Retire a sobreposta (839-) pela ponta do eixo 9. Em bombas com engaxetamento convencional, retirar a sobreposta bipartida (839-), os antis de gaxeta (469-) e 0 anel de selagem bipartido (058-). 10. Remova os parafusos (627N) que prendem a caixa de rolamentos (175-) a caixa de veda- cio (168-) e remova 0 conjunto completo do maneal retirando-o por tras do adaptador. 11. Caso seja necessario substituir a luva (558-) do eixo (ou caso seja necessirio desmontar o man- cal) retire a luva (558-) pela ponta do eixo (401). Para desmontagem do conjunto do mancal, veja a segio “Reparo dos Maneais”. INSPEGAO E REPARO DOS COMPONENTES CARCACA (223) Limpe e inspecione as superficies de montagem da junta para observar reas avariadas que podem ocasionar vazamentos. Verifique as superficies dos anéis de desgaste (045A) quanto ao desgaste. Em bombas de construcio standard, os an¢is de desgaste de aco inoxidével podem ser removidos lutilizando-se um pino sacador especialmente apontado. A fig. 7 indica a folga entre os anéis de desgaste do lado da carcaga e do lado da caixa de vedagao. FOLGA RADIAL (POL) BOMBA MINIMA. MAXIMA 1HQ62 0.005 0.010 1HQ82 0.007 014 1 HQ 103 0,008 0.016 1 2HQ62 0.008 0.016 14HQ83 0.008 0.016 1 4HQ 103 0.008 0.016 1%4HQ123 0.008 0.016 2HQ63 0.008 0.016 2HQ83 6.008 0.016 2HQ 103 0.008 0016 2HQ133 0.008 0.016 3HQ 63 0.008 0.016 FOLGA RADIAL (POL) - BOMBA ‘MINIMA. MAXIMA 3 HQ 83 0.008 0.016 3HQ 103 0.008 0.016 3HQ 124 0.008 0.016 4HQ83 0.009 0.017 4HQ 104 0.009 0017 4 HQ 124 0,009 0.018 6HQ 114 0.009 0.018 6HQ 125 0.009 0.019 6 HQ 135 0.010 0.020 6 HQ 155 0.010 0.020 8 HQ 135 0.010 0.021 8HQ 155 0.01 0.022 + Figura 7-

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