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3.

DINÂMICA INTERNA DA TERRA


3.1. Teoria da Deriva dos Continentes e Tectónica de Placas

Alfred Wegener propôs a Teoria da Deriva Continental em 1923 e acreditava que as massas
continentais menos densas flutuavam sobre as massas oceânicas mais densas.

A Teoria da Deriva Continental afirma que: no passado todos os continentes encontravam-se unidos num
supercontinente – Pangeia – rodeado por um oceano – Pantalassa.

Wegener preocupou-se em fundamentar a sua teoria e para isso utilizou quatro argumentos:
Argumentos morfológicos - Os continentes parecem “encaixar” uns nos outros como peças de
um puzzle.
Argumentos geológicos ou litológicos - Algumas formações rochosas da América do Sul têm
continuidade na costa Africana.
Argumentos paleontológicos - Alguns fósseis encontrados em ambos os continentes levam a
concluir que estes estiveram juntos no passado. Ex.: Mesosaurus – réptil de água doce
Argumentos paleoclimáticos - Alguns países possuem actualmente climas muito diferentes
dos climas que tinham no passado. Ex.: Na Noruega, há 300M.a. o clima era tropical

Apesar dos esforços de Wegener, a sua teoria foi posta de parte pois este não conseguiu explicar qual
era o mecanismo capaz de gerar o movimento dos continentes.

A Teoria da Tectónica de Placas surgiu depois da 2ª guerra mundial, com o avanço tecnológico.
Os sonares permitiram estudar os fundos oceânicos:

O rifte é uma zona de limite divergente:

As placas tectónicas afastam-se.


Há formação de nova crosta oceânica.
É uma zona de expansão.
À medida que nos afastamos do rifte, a idade das rochas dos fundos oceânicos aumenta. Perto
do rifte as rochas são mais jovens.
As rochas distribuem-se simetricamente relativamente ao rifte.
A fossa oceânica é uma zona de limite convergente:

As placas tectónicas colidem.


Há destruição de crosta oceânica: a crosta oceânica, composta por basalto (mais denso do que
o granito) afunda na zona de fossa.
É uma zona de subducção.
Aqui há sismos violentos e erupções vulcânicas.

Formação de cadeias montanhosas:


As placas tectónicas, de origem continental, colidem.
Não há destruição de crosta: as duas placas enrugam formando uma cadeia montanhosa.
É uma zona de limite convergente.

A Teoria da Tectónica de Placas afirma que:


A litosfera encontra-se dividida em placas tectónicas que se movimentam em cima de uma
camada plástica do manto – a astenosfera.
O “motor” que faz mover as placas litosféricas é o calor interno da Terra - as correntes de
convecção. As correntes de convecção são um fenómeno que ocorre devido ao calor que é
produzido pelo núcleo terrestre, o que gera a subida de massas quentes no manto, enquanto
que as mais superficiais que estão mais frias descem. Forma-se assim um género de "tapete
rolante" que arrasta as placas litosféricas.

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