You are on page 1of 180
MANUAL DO PROFESSOR Componente curricular: HISTORIA * Ministério da Educa¢io RIRRARRRRRAY fo ® Educador, Este livro que voce estd vecebendo integra o Programa Nacional do Livro e do Material Didatico (PNLD). Trata-se de um conteddo que passou por uma criteriosa avaliagdo do Ministério da Educagao e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educagao, para disponibilizar as escolas piblicas brasileiras um material de qualidade. Junto ao livro, vocé recebeu também urn DVD contendo o respectivo material digital, que € composto por planos de desenvolvimento bimestrais ¢ trimestrais, sequéncias diddticas, propostas de acompanhamento da aprendizagem e, se disponivel em sua obra, material audiovisual. E importante lembrar que este livro é reutilizével, ou seja, deve ser devolvido & escola ao final do ano letivo para a utilizagdo no préximo ano até a conclusao do cielo, no final de 2022. No caso deste raanual, caso haja mudanga de professor, é importante que o material permaneca na escola. Por fim, na hipétese de voce identificar alguma inconsisténcia neste material, ela pode ser comunicada ao FNDE por meio do telefone 0800-616161 ou no contato disponivel em www.fnde.gov.br/programas/programas-do-livro. Bows trabalho! FNOE rrr Pere Por een’ emer ter) HISTORIA Qo Ensino Fundamental « Anos Iniciais Organizadora: Editora Moderna Obra coletiva concebida, desenvolvida ¢ produzida pela Editora Moderna. Editora responsavel: Lucimara Regina de Souza Vasconcelos Bacharel e licenciada em Historia pela Universidade Federal do Parana. Mestre em Teoria Literaria pelo Centro Universitario Campos Andrade. Editora. Componente curricular: HISTORIA MANUAL DO PROFESSOR 1 edicao ‘$80 Paulo, 2017 @hoverna [aboracto dos orginal: Boca cn ves Sor pla Uris (& Sip Palo chum Comuncorse Sal pla Faeudade de Conurnaeso Sol Casa Utes a cae lorcet pls rss Meera envio Morete (Sip Palo Edie ‘acre fede Hit pl Ure sear Ear, ivunde tances cn ia pls Urvers {Sin Fula Weene sm Conan no roarare Fist ‘Slo ul. Mowto om Gaus. nopronan este Socal pla Unvastnde de Sto Pa, Pfesor nota sm ene Sari pela Une ‘Slo Paulo Bachar mn Comunoagi Scalp Feeddnde de Comune Sel Comper er Eater ‘Thal Raina Vi lucia Ragne de SouzVesroncelos Unto Campus db Arods Eat, dite de tote Lica Moan de Sima eaten, Danes eveon do Goes ogre ira Preperngbo de ert: Cite Shuausnan Kast ‘eve de design «producto gris Sr2 oho de sree Henna Coordenegsa de rd: Ever se aul, Pica Coste Cocrdenogso de designe profees visas: Nara Cras Lats Projo grit: Don Weenae, aren ata. Manone Sua Fons (Capa: Dail Moss, Crave ds Sertae sua Ral Aquer Coordenagsa de ates Gar Agosto tte de ate Daan Aves Panes Eaoraeie elotronie: enc Design sia denfograias Li, Pela Sts Insrsées de neta: Cari Rosce, Are Cone oan Coordenesto de revise: Lr. cal tici evso Pose See Seles Soran Coordenagso de pecaieseonogrifs: Lic arcs Gn eatea coreg Ar Chet, Ot Eres, nasos Mars Coordenepbo de brea Foes Ml Rodigies ‘Taranto de megane Derise Fora Mace, lol Apne Lu Caos Cost Coordenasto de prsurae indus V7 Mes moreso cabamerte ‘adr Intaraconaisde Catlogaeo na Pulse (CP) (Cimare Broil do Live, SP Basi) Bum ma str manu de peso areticn, eens podusds pela Sata ‘Mosora aera ecoresel usar Reine Saaz esceceos =I ad. Sin Polo Moses, 2012 (Cemanent uncer Hera 1 tot fuera | Vasconesog Indies pore cattgo stematcn: Pepeaopatia ta co an ts 5 dene 008 ° ® orientacées gerais 1. Apoio ao professor Manual do Professor - Livro impresso Material do Professor — Contetido digital 2. Proposta didatica desta colegio A concepsao de Histéria A concepsio de ensino e aprendizagem em Historia A Historia na sala de aula A Historia no Ensino Fundamental 5 objetivos do ensino de Historia O trabalho com as competéncias e com as habi As habilidades de Historia para os anos iniciais do Ensino Fundamental 3. A Historia nesta colegao A abordagem das competéncias e habilidades de acordo com a BNCC A nogao de tempo histérico O contato com a diversidade de fontes ‘A Educago Fundamental e o dominio da linguagem Educagao em valores e os temas transversais 4, A avaliagao 5. Aselecdo dos temas e dos conteudos Acestrutura dos livros 6. Sugestées de leitura ... 7. Bibliografia .. ® Orientacdes especificas Conheca a parte especifica deste Manual Inicio do Livro do Estudante Unidade 1 0 espaco de todos nés Unidade 2~ A formacdo das cidades Unidade 3 - A vida no campo e as migrag6es Unidade 4 - Vide na cidade: a urbanizacao ... xx xx xxl x n 104 Chen ae = ———<—_— 1. Apoio ao professor Manual do Professor — Livro impresso Este Manual foi elaborado com a finalidade de auxiliar 0 professor na utilizacao dos livros desta colecao e na realizacao de propostas de trabalho complementares. (© Manual est’ organizado em duas partes. A primeira parte expde a proposta da colecio para o ensino de Historia, descreve os principios norteadores da colecdo, apresenta a estrutura dos livros, explicita a concepcao de avaliacdo adotada e faz indicacées de leitura para o professor. A segunda parte apresenta e explica alguns dos recursos que o professor encontrara no livro, Na sequéncia, iniciam-se as orientacées especificas de trabalho do Livro do Estudante. Essas orientacGes so explicitadas unidade a unidade, de acordo com a estrutura do livro Nas orientac6es de trabalho de cada unidade, ha sugest6es de como abordar determi- nados contetidos dos assuntos desenvolvidos e do encaminhamento de algumas atividades propostas no livro. Ha também sugestoes de atividades, textos com informacdes comple- mentares para enriquecer 0 trabalho com o tema ou assunto desenvolvidos. Material do Professor — Contetido digital © material digital foi elaborado com a finalidade de auxiliar 0 professor no planejamento de suas atividades e de contribuir para o enriquecimento de seu trabalho com os livros desta colecao, No material digital, o professor encontrard recursos que apresentam orientac6es e suges- t6es que favorecem o proceso de ensino e aprendizagem, além de outras estratégias para abordar e ampliar os contetidos desenvaividos em cada Livro do Estudante desta colecao. Esses recursos estdo organizados da seguinte maneira: Plano de desenvolvimento anual Nesse plano, apresentamos 0s objetos de conhecimento e as habilidades explicitadas na Base Nacional Comur Curricular (3? versio) e os relacionamos aos contetidos e as praticas didético-pedagégicas a serem trabalhados 20 longo de cada livro desta colec3o. No plano, o professor encontrard orientagGes referentes a pratica didatico-pedagogica, 2 abordagem dos contetidos, & gesto da sala de aula e ao acompanhamento da aprendi- zagem dos alunos. Sequéncias didaticas A sequéncia didatica é mais uma modalidade de abordagem de contetidos e desenvol- vimento de habilidades Em cada sequéncia didatica proposta, definimos quais conteuidos serdo trabalhados e seus respectivos abjetivos, assim como as habilidades que serdo desenvolvidas. No encami- nhamento de cada sequéncia, o professor encontraré orientacbes didaticas e estratégias, asso a passo, para contemplar os objetivos definidos. Assim, sugerimos a abordagem de objetos de conhecimento e de habilidades por meio de um planejamento detalhado da dinamica de cada aula proposta na sequéncia. IV Proposta de acompanhamento de aprendizagem Nessa proposta, apresentamos sugest6es e orientacdes para que o professor verifique a aprendizagem dos alunos de acordo com as estratégias indicadas. Nesse sentido, pro- curamos auxiliar o professor a verificar se houve assimilagdo dos conteudos trabalhados, em contextos significativos para os alunos e em situacdes que perpassam a abordagem de conceitos, procedimentos e atitudes. Sao diversos os recursos que contribuem para a prética docente, mas cabe destacar que todos os recursos oferecidos, tanto no Manual do Professor (impress) quanto no material digital desta colecdo, devem ser adaptados pelo professor para atender as necessidades da ‘turma e dialogar com 0 projeto politico-pedagogico da escola. 2. Proposta didatica desta colecdo ‘Nao existem historias sem sentido. [..] a histéria se transforma no livro dos vives, como uma trombeta poderosa, que ressuscita do sepulero aqueles que hi séculos no passavam de po... Para isso, todavia, precisamos de tempo, sendo realmente necessério considerar os acontecimentos, combind-los, descobrir-lhes 05 nexos, mesino aqueles menos visiveis." A concepcao de Historia A Historia 6 0 estudo das acdes humanas no tempo. Isso significa que, ao analisar 0 pasado, os historiadores buscam vestigios de realizagoes humanas chamadas de fontes historicas — para reconstruir um determinado tema do passado. Essa construcao pode se apresentar sob a forma de uma estrutura, da narrativa de uma personagem ou da vida co- tidiana de um grupo de pessoas. Mas somente os historiadores padem analisar 0 passado? Nao. Todos os seres humanos, de uma forma ou de outra, se relacionam com o passado em sue vida, quer seja para buscar respostas para problemas atuais, quer seja para fememorar algum evento familiar, entre outras intences. A diferenca entre essas formas de “voltar ao passado” eo trabalho do historiador é que o historiador utiliza alguns métodos de pes- quisa. Esse retorno ao pasado, promovido pelo historiador com o auxiio de métodos, vai resultar no que chamamos de Historia. ‘Ser membro de uma communidade humana é situar-se em relago a0 sen passado (on da cormanida- de) ainda que apenas para rejeiti-to, O passado é, portanto, uma dimenséo permanente da consciéncia humana, um componente inevitivel das insttuigdes, valores e outros padres da sociedade humana. O problema para os historiadores é analisara natureza desse ‘sentido de passado” na sociedade e localizar as mudangas e permanéncias.? A Historia 6, essencialmente, um produto humano, caracteristico das sociedades que refletem sobre sua existéncia a todo momento. Por isso, hé diversas historias e muitas ma- neiras de se pensar a Historia, 1 ECO, Humberto. Boudlino, 6, ed. Rio de Jane: Record, 2007. p17, 2. HOBSBAWN, Eric. Sobre a Misti, Sio Pauio. Companhia da Letras, 1998, o, 22 A concepcao de ensino e aprendizagem em Historia ‘Seo passado conta, € pelo que significa para nés. [..] Ble nos ajuda a compreender melhor a socie- dade na qual vivemos hoje, a saber © que defender e preservar, saber também o que mudar e destruit. A historia tem uma relagao ativa com 0 passado." © conhecimento histérico ¢ uma forma de racionalidade, que inclui uma série de ha- bilidades mentais que tornam possivel 0 olhar critico sobre o cotidiano, fundamentado na compreenséo da sua historicidade e de seus significados para a sociedade. Ensinar Historia 6 ajudar o aluno a situar-se historicamente, a compreender a historicidade da sua realidade e das relagoes humanas nela estabelecidas. Como afirma o historiador Fernand Braudel: [As experigneias do passado] s6 podem ser compreendidas se tomadas em seu conjunto; mais ainda, que clas devem ser aproximadas umas das outras, que a luz do presente frequentemente Ihes convéme que é a partir do que vemos hoje que julgamos © compreendemos 0 passado.* ‘Ao pensar o ensino e a aprendizagem em Historia, é necessario questionar 0 que vamos buscar no pasado, ou como vamos possibilitar © acesso do aluno ao passado ou, ainda, como ¢ possivel auxilié-los no estabelecimento de uma relacéo ativa com o passado. Para construir 0 conhecimento histérico, o aluno precisa participar de diversas experiéncias com © conhecimento do passado que, partindo de suas ideias e de seus saberes prévios, perrni- tem 0 desenvolvimento de competéncias historicas, ‘Competéncias podem ser definidas como a capacidade de mobilizar diversos recursos cognitivos para enfrentar um tipo de sitnagao. Esses recursos cognitivos podem ser conhecimentos teéricos, um saber fazer pritico, valores, julgamentos, inuigdes baseadas na experiéncia, habilidades, percepeSes, avaliagdes e estimativas® No decorrer da aprendizagem em Hist6ria, 0s alunos elaboram sentidos historicos & constroem conhecimentos com base no desenvolvimento de competéncias basicas relativas @ natureza do conhecimento historico. © Saber utilizar fontes: os meios para a investigacao, o questionamento e o tratamento das informacées historicas. * Compreender historicamente: 0 modo como as informacées sao ressignificadas pelos sujeitos, integrando a temporalidade, a espacialidade e a contextualizacdo * Comunicar 0 conhecimento por meio de uma narrativa, de uma apresentacao em forma de texto fundamentado e estruturado, que expresse os sentidos ou significados produzidos, No que diz respeito a terceira versao da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a ‘Nogio de competéncia é utilizada no sentido da mobilizagao e aplicagdo dos conhecimentos escola- res, entendidos de forma ampla (conceitos, procedimentos, valores ¢ afitudes). Assim, ser competente significa ser capaz de, ao se deftontar com um problema, ativar e utilizar © conhecimento construido.* (CHESNEAUX, Jean. Fazenos tabula rasa do passado? S30 Paulo: Aca, 1995. p. 22. BRAUDEL, Fernand. Qesaaco ea Historia no Medlterineo, so Paulo: Maries Fontes, 1988. p. 4 Dietrizes Curicfares Nacionals. Educacdo Basia, Bras: MECISEF, 2002. p. 7. BRASIL Secretaria de Educacio Fundamental, Meistéro da Educacio, Base Nacional Comum Curcular.Texceia vers. Baslia: MEC, 2017. p. 16. < De acordo com a BNC, professores e alunos deve assumir uma “atitude historiadora” diante dos contetidos abordados, 0 que se dé com base em processos de ensino e aprendi- zagem que estimulam o pensamento e envolvem a identificacao de um objeto ou questao a ser estudado; promovem a comparacao entre objetos de estudo, exigem a contextualizacao de um fato histérico e propoem a interpretacao e andlise de um objeto. Para alcangar essas competéncias, 6 necessario o desenvolvimento gradual de diversos aspectos da oralidade e da escrita, como a explicacao, a narracao e a descricao e, também, a producdo de narrativas e outras formas textuais, utilizando conceitos e vocabulario espe- clficos de Hist6ria. Cabe ao professor promover situagGes de aprendizagem que possibiliten © exercicio de diversas competéncias, selecionando os materiais adequados, estimulando a participacdo ativa do aluno, com seus conhecimentos, interesses e necessidades. O profes- sor deve criar um ambiente interativo, assumindo a postura de mediador entre a cultura do aluno e o conhecimento escolar. A Historia na sala de aula Desde a primeira metade do século XIX, a Historia integra um conjunto de disciplinas escolares que objetivam oferecer aos alunos, de diferentes niveis de ensino, saberes signi- ficativos para sua vida social. Ao longo dos anos, foram delimitados diferentes contetidos, meétodos e objetivos para a disciplina, constituindo assim sua identidade como conheci- mento escolar. A partir do final do século XIX e na maior parte do século XX, nas chamadas escolas elementares ou primarias, era ensinada uma historia nacional comum, voltada prin- cipalmente para a formacao moral e civica. Até a inicio dos anos 1980, 0 foco das propostas curriculares e dos livros didaticos de Histéria estava na formacao de uma identidade nacional, que associava as ideias de nacao @ patria e valorizava as “grandes personagens” e os eventos da hist6ria politica. O processo de aprendizagem era pautado na memorizacao: aprender era reter informacoes, memori- Zar. Para isso, construiram-se métodos de memorizacao em que se enfatizava a associacao. entre fatos, personagens e cronologia A partir das tltimas décadas do século XX, 0 ensino de Histéria foi objeto de debates entre educadores e pesquisadores e passou por transformacoes, resultantes tanto da in- fluéncia do conhecimento historico produzido nas universidades como das pesquisas em educacao, especialmente sobre os processos de aprendizagem. A partir de 1985, com 0 fim do regime militar no Brasil, intensificaram-se os debates sobre os objetivos da educacao, da escola e do ensino de Historia na construcao de uma nova sociedade, pautada nos valores da democracia. Consolidou-se a ampliacao do acesso 8 escola bésica e a aproximacao das recentes pesquisas académicas com os curriculos das disciplinas escolares. Foi um periodo de discusséo sobre novas teorias e metodologias que compreendem 0 aluno como suieito ativo de sua aprendizagem e da construcao de seus conhecimentos. No ensino de Histéria, esse debate enfatizou o papel dos sujeitos, a orga- nizacao do ensino por eixos tematicos que romperam a ordem cronolégica da histéria tra- dicionalmente ensinada e a valorizacao do uso de diferentes documentos em sala de aula ‘A énfase das novas propostas curriculares elaboradas no final dos anos 1980 foi a quebra da linearidade histérica, organizando os contetidos por temas que dialogam com a realidade dos alunos e permitem aprofundar a compreensao deles sobre a historici- dade da realidade da qual fazem parte. Houve também a proposicao de trabalhos com diferentes linguagens, entendidas como fontes para a problematizacao do presente e do passado. A introdugdo da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) deve dar inicio a uma nova proposta de trabalho no campo da Historia em sala de aula, voltada para um ensino mais abrangente, enfatizando a autonomia do pensamento. Vil A Historia no Ensino Fundamental A Histéria, como forma especifica de conhecimento, contribui ativamente para atingir ‘um dos principais objetivos do Ensino Fundamental: garantir a formaco dos alunos para a cidadania, desenvolvendo a compreensao do seu papel na sociedade. Conforme aponta a BNCC, [J neste contexto, um dos importantes objetivos de Histéria no Ensino Fundamental é estimudara auronomia de pensamento ¢ a capacidade de reconhecer que os individuos agem de acordo com a época «0 lugar nos quais vivem, de forma a preserva ou transformar seus hébitos e condutas. A percepgao de que existe uma grande diversidade de sujeitos estimula 0 pensamento critico, a autonomia ea formagao para cidadania’” O ensino de Histéria, ao participar dos processos de alfabetizacao e letramento, permite a construcéo da autonomia dos sujeitos para desenvolver formas de compreensao da rea- lidade, expressdo de idelas e conceitos, e de atuacdo como cidaddos de direitos e deveres. Para alcancar esses objetivos, 0 ensino de Historia deve organizar-se a partir das experién-

You might also like