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Aula 03 1 Primeira rodada de Temas Tema 1 Direito Penal e Atualidades Abordagem teérica.. Tema 2 - Direito Constitucional e Processual Penal. Abordagem teérica. Tema 3 - Legislagao Relativa ao DPRF. Abordagem teérica.. 2 PRATICA......e0000 WWW.RATEIOS.ORG WhatsApp (41)99111-5296 1. Simule as mesmas condiges da sua prova Simular 0 ambiente de prova significa reproduzir, ao maximo, as condig6es da sua realizagao. Quanto mais isso for levado a sério, mais natural ser a realizag3o da prova, contribuindo para que vocé esteja mais calmo nesse momento. Quando vocé estiver fazendo o simulado, o desejavel é que faca as provas objetiva e discursiva juntas, de modo que vocé tenha uma ideia de quanto tempo demora para responder as questdes objetivas. Faca sempre o simulado mensurando seu tempo! Leve em consideracao as mesmas condicBes de tempo que vocé ird enfrentar no dia da prova. De acordo com o seu edital, vocé terd 4 horas e 30 minutos para a realizacdo da sua prova. O ideal € que vocé separe entre uma hora e uma hora e meia para a prova escrita, incluindo o rascunho e sua transerigdo na folha de respostas. Também é importante reproduzir as condigées ambientais do dia da prova. Conheco aluno que chegou a comprar uma cadeira no estilo comumente encontrada nas salas de prova, aquelas bem desconfortéveis. Fazer a prova numa biblioteca agitada pode simular o ambiente da sala da sua prova, por vezes, bastante barulhenta. Utilize a folha de respostas padrao da banca, incluida na parte final desta aula. Use caneta esferografica de cor preta. Isso também é muito importante. Seguir esses passos é essencial para que vocé se conhega melhor, diagnosticando seus pontos fracos, caso haja. Ainda hd tempo para vocé trabalhar os possiveis pontos de melhoria, entdo recomendo que invista nisso. Leve a sério a filosofia socratica do “conhece-te a ti mesmo”. 2. Estratégia de prova Muitos alunos nos perguntam sobre estratégia de prova, abordando questdes sobre como separar o tempo entre as partes objetiva e a discursiva. A primeira coisa que eu respondo é que isso é muito particular, ou seja, cabe a cada um verificar, na pratica (para isso servem os simulados), qual o método com melhor resultado. © que eu posso dividir com vocés é a minha experiéncia como concurseiro. Incialmente, antes de comegar a prova objetiva, eu lia a questo discursiva e anotava as primeiras ideias de resposta num rascunho, sem perder muito tempo. Isso feito, ia para a parte objetiva. Depois de resolver as questdes, voltava para a discursiva, dessa vez para fazé-la definitivamente. Acho essa estratégia interessante por varios motivos. Primeiro porque com a discursiva encaminhada, vocé seguiré para a prova objetiva mais tranquilo. Além disso, novas ideias podem “"protar” no seu cérebro durante a prova, podendo advir, inclusive, de alguma questo objetiva que trate sobre assunto correlato a sua dissertacao. WWW.RATEIOS.ORG WhatsApp (41)99111-5296 Sobre esse ultimo ponto, um paréntesis: em hipétese alguma transcrevam, exatamente, algum trecho da prova objetiva na prova dissertativa, combinado? Jé houve prova em que o examinador identificou e anulou o trecho copiado. Ok, professor. Mas vocé pintou o “caminho feliz”... e se eu ler a discursiva e nao fizer a minima ideia do que ela estd tratando? Bem, nesse caso, a primeira coisa que deve vir a sua mente é “fique calmo”. 0 impulso natural é passar um filme na sua cabeca, imaginando que todos aqueles finais de semana dedicados, que todos os seus esforcos, naquele momento, foram infrutiferos. Mas eu vou te dar bons motivos para que vocé no tema ou nio se desestabilize perante a essa possibilidade. Pense comigo. Vocé estudou bastante para essa prova, utilizou bons materiais. Entdo, creio que a chance de cair algo que vocé desconheca integralmente € baixa. Além disso, se “der ruim” para vocé, isso também deve ter acontecido com muita gente. Logo, est todo mundo no mesmo barco. Nesse caso, lograra éxito aquele que melhor souber lidar com a situagao, nao se abatendo com a situagao nem deixando isso comprometer o seu desempenho. Uma coisa que o Professor Carlos Roberto sempre diz, e eu concordo com ele, € que “a capacidade de superar as adversidades é que define quem estaré na lista dos nomeados”. 3. Vou come: 1a escrever, e agora? Primeiro passo: aplique o PLE. Mas professor, nao identifiquei esse assunto no edital! Pois é, nem ira. Esse é um principio implicito no seu edital, que vale para a prova objetiva e discursiva. E 0 Principio da Leitura do Enunciado. Leia com muita atengao o comando da questao, especialmente nos estudos de caso, pois o bom examinador no coloca palavras a esmo. Esteja atento a todos os detalhes, afinal “as grandes ideias surgem da observacao dos pequenos detalhes”. Sublinhe e grife as palavras-chave do enunciado, para que nenhuma delas passe despercebida. Uma vez superado esse passo inicial, planeje a sua resposta. N&o se esquecam de definir as estruturas trabalhadas nas aulas anteriores (formal e conceitual), bem como de definir os pontos seménticos que iro compor seu texto. Esse planejamento, em grande medida, passa pela produgao de um rascunho. E antes que vocé pergunte, sim, o rascunho é muito importante, é essencial. Se vocé adotou a técnica sugerida no item anterior, vocé j4 teré uma minuta ou algumas ideias encaminhadas. E a hora, entao, de fazer o seu texto tomar corpo. O rascunho é essencial para que vocé possa, preliminarmente, avaliar seu texto e corrigi-lo enquanto ainda hé tempo. Hé pessoas que gostam de, apés fazer o rascunho, transcrever o gabarito da parte objetiva. Isso também é interessante, pois permite um certo distanciamento do texto que vocé escreveu, permitindo que vocé o “veja com outros olhos”. WWW.RATEIOS.ORG WhatsApp (41)99111-5296 Contudo, digamos que as coisas tenham fugido do controle e que vocé tenha gastado boa parte do tempo na prova objetiva. Se isso ocorrer e vocé tiver que optar entre ter o rascunho ou a folha de respostas devidamente preenchida, nao hesite! Vé direto para a folha de resposta, afinal, antes uma discursiva com uma ou outra rasura a no ter uma discursiva entregue, nao é verdade? € fundamental que, ao finalizar seu texto, vocé leia novamente o enunciado e se certifique que respondeu a tudo que Ihe foi perguntado. E por fim, nunca deixe nunca de revisé-lo, ok? Deu “branco”, e agora? © famoso “branco” é causado, principalmente, por um quadro de estresse agudo, algo bem comum entre os concurseiros. O ideal é evitar que isso ocorra, adotando uma rotina mais leve de estudos e prezando por boas noites de sono nos dias que antecedem a prova, principalmente, na sua véspera. Contudo, caso isso ocorra no momento da sua prova, mais uma vez, fique calmo. Tranquilize-se. Acredito ser bastante util a técnica do “brainstorming”, que consiste em colocar no papel todas as ideias que vierem & sua cabeca sobre um determinado assunto. Releia novamente a questdo e, se no vier nenhuma ideia, desista momentaneamente, dirigindo seu esforgo para outra tarefa pendente (outra discursiva ou questo objetiva). Utilizei isso varias vezes e comigo funcionou. Se vocé no tiver mais nada a fazer e nao veio nenhuma ideia mesmo, é para deixar em branco? Nunca! Essa é a hora do improviso, vocé terd que “cartear”. Tente ao maximo reunir ideias que facam sentido e, de preferéncia (rs), estejam ligadas ao assunto perguntado. Jd houve concursos em que a banca “pesou a mao”, mas, para no ‘ar a maioria dos candidatos, foi extremamente benevolente no momento da corrego. Ento, “desistir nunca, render-se jamais”. 5. Top five duividas discursivas © professor Carlos Roberto j4 tratou destes assuntos nas aulas anteriores. Entretanto, como recebemos muitos questionamentos, vale a pena repisarmos. 1. Letra de forma x cursiva: pode as duas, contanto que vocé nao misture. Se usar a letra de forma, quando empregar letras mailisculas, vocé deverd destacé-las, deixando-as maiores que as demais, de modo que o examinador saiba, exatamente, quando elas foram usadas. Titul em regra, nao. Somente © examinar deixar explicito que em seu texto deve constar. Rasurou? Um traco no centro do trecho ou palavra inadequada. S6 isso. Citar ntimero de artigos, incisos, etc. Sé se vocé tiver certeza absoluta. Se tiver em duivida, n3o use, a menos que lhe seja perguntado diretamente. WWW.RATEIOS.ORG WhatsApp (41)99111-5296 5. Minha letra é um garrancho, e agora? Fato é que a ilegibilidade da letra poder acarretar prejuizo & nota do candidato. Se é seu caso, vale muito a pena caprichar e, acredite, a pratica da escrita manuscrita pode amenizar o seu problema. Fora isso, ndo sendo ininteligivel, ninguém serd desclassificado por conta disso. Segue 0 jogo! Cépia do texto motivador: ‘Jo faca. Vocé até pode aproveitar as ideias, mas transcrever, nunca! Bem, agora chega de conversa. Esté na hora de “arregacar as mangas”. Apés 0 enunciado, ha sempre a apresentacdo de uma abordagem teérica, cujo objetivo é relembrar os principais pontos necessarios & resoluco da questo. Espero que vocés gostem dos temas selecionados e, sobretudo, realmente facam as redacdes propostas. 0 treino é seu maior aliado: somente por meio dele vocé conheceré seus pontos de melhoria, que, devidamente trabalhados, permitirSo sua evolugio. EntZo, quero ver todos com a sua caneta esferogréfica de tinta preta, fabricada em material transparente, a postos. Facam um excelente trabalho! WWW.RATEIOS.ORG WhatsApp (41)99111-5296 1 PRIMEIRA RO! ya aC) TEMA 1 DiIREITO PENAL E ATUALIDADES Cespe/Cebraspe — PRF - 2013 Nas regides brasileiras de fronteira, o crime de contrabando, tipificado no art. 334 do Cédigo Penal, no capitulo referente aos crimes praticados por particular contra a administrago geral, ao lado do tréfico de entorpecentes e drogas afins, é o que mais importuna a atividade dos poderes piiblicos, tanto de prevencio e fiscalizagao quanto de represso ou apuragao das responsabilidades penais. Brasil tem uma peculiaridade em relaclo a esse crime, devido ao fato de possuir milhares de quilémetros de fronteira seca, muito dificeis de fiscalizar. Enivald Pinto Potore Interne: (com adaptasSes. eee Considerando que o fragmento de texto acima tem carater unicamente motivador, redija um texto dissertativo que atenda, necessariamente, ao que se pede a segui > Defina o crime de contrabando e indique, em linhas gerais, as circunstancias que integram esse tipo penal; [valor: 4,00 pontos] > Comente acerca das principais mercadorias e cargas contrabandeadas no territério brasileiro; [valor: 3,00 pontos] > Explane a respeito dos problemas decorrentes do contrabando de mercadorias e cargas para a economia nacional e para a satide publica; [valor: 6,00 pontos] > Sugira medidas e aces efetivas das forcas publicas para 0 combate ao contrabando de mercadorias e cargas no pais. (valor: 6,00 pontos) WWW.RATEIOS.ORG WhatsApp (41)99111-5296 ABORDAGEM TEORICA Meus amigos, para comecar a nossa jornada, importante olharmos para o passado, ou seja, ver 0 que foi cobrado na prova anterior. Questo muito atual, sobre um crime muito cobrado pela banca Cespe. Hé um tempo, publiquei um artigo no site do Estratégia sobre os assuntos mais cobrados pela nossa banca. Vale a pena conferir: https:// bloy das-carreiras-policiai 1. Contrabando As ruas das grandes cidades, atualmente, encontram-se congestionadas pelo comércio ambulante, geralmente, praticado a margem da lei. Nao hé garantia sobre a procedéncia desses produtos, no se sabe sobre a sua qualidade nem sobre o seu potencial de causar riscos a sauide, mas, em virtude dos precos inferiores, acabam sendo consumidos em larga escala. Além dos consumidores, os comerciantes formais, que pagam seus impostos, e adquirem produtos originais, de qualidade reconhecida e atestada, também so prejudicados pelo comércio ilegal, fruto do contrabando, haja vista que os produtos por eles comercializados, inevitavelmente, terZo precos superiores aos oriundos do contrabando; 0 que gera uma concorréncia desleal, colocando-os em situaco de clara desvantagem. Um exemplo claro da relevancia dessa situago acontece com os brinquedos: para que sejam regularmente comercializados, hd uma série de normas a serem cumpridas (as NBRs), 0 cumprimento dessas normas ¢ verificado por drgios certificadores acreditados pelo Inmetro e caso aprovados em todos os ensaios esse brinquedo pode ser comercializado. Assim, a0 comprar um brinquedo ilegal, que provavelmente no passou por esse controle, é possivel que se esteja colocando em risco as criangas, expondo-as a, por exemplo, elementos de elevada toxicidade. Em razio da gravidade dessa situaco, houve a necessidade de criminalizar essa conduta, tipificada no art. 334-A do Cédigo Penal. Acompanhe: Contrabando Art. 334-A. Importar ou exportar mercadoria proibic Pena - reclusGo, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos. § 12 Incorre na mesma pena quem: | - pratica fato assimilado, em lei especial, a contrabando; 1 - importa ou exporta clandestinamente mercadoria que dependa de registro, andlise ou autorizagéo de drgéo piiblico competente; WWW.RATEIOS.ORG WhatsApp (41)99111-5296 IN reinsere no territério nacional mercadoria brasileira destinada 4 exportacéo; IV- vende, expée & venda, mantém em depésito ou, de qualquer forma, utiliza em proveito préprio ou alheio, no exercicio de atividade comercial ou industrial, mercadoria proibida pela lei brasileira; V- adquire, recebe ou oculta, em proveito proprio ou alheio, no exercicio de atividade comercial ou industrial, mercadoria proibida pela lei brasileira. § 22 - Equipara-se as atividades comerciais, para os efeitos deste artigo, qualquer forma de comércio irregular ou clandestino de mercadorias estrangeiras, inclusive 0 exercido em residéncias. Nos termos do que vimos acima, o crime de contrabando pode ser definido como a conduta de exportar ou importar mercadoria proibida. Pune-se, portanto, importaco ou exportago de mercadorias cuja entrada no pais, ou saida dele, é absoluta ou relativamente proibida. Importar tem © sentido de trazer para dentro do territério nacional, ou seja, comercializar, uma mercadoria que se encontrava em outro pais. Exportar significa enviar, comercializar, para outro pais mercadoria que se encontrava no territério nacional. Trata-se de norma penal em branco, uma vez que necesita de complementa¢3o no sentido de se estabelecerem quais seriam as mercadorias proibidas. O Governo brasileiro, por intermédio de seus Ministérios (Fazenda, Agricultura, Satide etc.), como regra, sdo os responsaveis por determinar quais as mercadorias so consideradas proibidas. S30 exemplos nesse sentido a importag3o de: cigarros e bebidas fabricados no Brasil, destinados a venda exclusivamente no exterior; cigarros de marca que no seja comercializada no pais de origem; brinquedos, réplicas e simulacros de armas de fogo, que com estas se possam confundir; espécies animais da fauna silvestre sem um parecer técnico e licenga expedida pelo Ministério do Meio Ambiente, mercadorias cuja produg3o tenha violado direito autoral (“pirateadas”)’, etc. © § 1° do art. 344-A relaciona algumas figuras tipicas, equiparadas ao crime de contrabando. Sao elas: 1. Quem pratica fato assimilado, em lei especial, a contrabando: é também norma penal em branco, cabendo & lei especial indicar qual é o fato assimilado ao contrabando; 2. Aquele que importa ou exporta clandestinamente mercadoria que dependa de registro, andlise ou autorizagdo de érgéo publico competente: aqui, a mercadoria até é permitida, contudo necesita de anuéncia das autoridades nacionais. Um exemplo é a importaio de gasolina de paises como a Venezuela, ainda que idéntica 4 comercializada no pais; + GRECO, Rogério. Cédigo Penal: comentado / Rogério Greco. — 11. ed. — Niterdi, Rl: Impetus, 2017. 2 agg no AREsp 348.048/PR. WWW.RATEIOS.ORG WhatsApp (41)99111-5296 3. Quem reinsere no territério nacional mercadoria brasileira destinada a exportacao. Exemplo tipico s4o os cigarros: mesmo se produzidos no pais, se destinados & exportaco, néo poderso ser vendidos nem expostos & venda no Pais; 4. Vende, expde a venda, mantém em depésito ou, de qualquer forma, utiliza em proveito préprio ou alheio, no exercicio de atividade comercial ou industrial, mercadoria proibida pel lei brasileira 5. Aquele que adquire, recebe ou oculta, em proveito préprio ou alheio, no exercicio de atividade comercial ou industrial, mercadoria proibida pela lei brasilei © bem juridico protegido ¢ a Administrago Publica, especialmente a protes3o da saude, da moralidade administrativa, do meio ambiente e da ordem publica, como corolério da proibicio no territério nacional da mercadoria importada ou exportada. Outrossim, importante mencionar que o delito de contrabando tem natureza residual, ou seja, somente restaré caracterizado se a importagao ou exportagao de mercadoria proibida nao configurar crime especifico. Exemplo: se a mercadoria for qualquer tipo de droga, configurar-se-é o crime previsto no art. 33, caput da Lei 11.343/2006 (Lei de Drogas); raciocinio andlogo se for arma de fogo, hipétese em que se deve recorrer 0 estatuto do desarmamento. De acordo com 0 estudo do Instituto de Desenvolvimento Econémico e Social de Fronteiras (Idesf),> © produto mais contrabandeado é o cigarro (67,44%), vindo principalmente do Paraguai. Isso se justifica pelos impostos baixissimos do pais, favorecendo a sua producao, e, noutro extremo, a alta carga tributéria brasileira sobre esse produto, tornando esse negécio extremamente lucrativo. Entram também nessa lista, sequencialmente, materiais eletrénicos (15,42%), de informatica (5.04%), vestudrio (3,03%), perfumes (2,45%), relégios (2,03%), brinquedos (1,89%), éculos (1,5%), medicamentos (0,85%) e bebidas (0,35%). A pratica do contrabando gera elevados prejuizos @ economia nacional, tendo em vista a elevada evasio fiscal. Segundo ntimero do Idesf, sé em relag3o ao cigarro, o Brasil deixa de R$ 4.5 bilhdes em tributos. Essa evas%o implica na redug3o da capacidade do Governo em investir em saiide, educagao, seguranca, etc, Além disso, devido & concorréncia desleal, ha impactos negativos também para a industria, com o fechamento das unidades fabris e o enfraquecimento da capacidade de investimento privado no pais, promovendo, por conseguinte, o aumento do desemprego e a substituiga0 dos empregos formais pelos informais. Uma outra faceta negativa é a exposicao a riscos & satide, uma vez que tais produtos n3o séo submetidos a exames e ensaios com o objetivo de verificar a inexisténcia de impactos do seu > Disponivel em: http://www.etco.org.br/16/wp-content/uploads/0-CUSTO-DO-CONTRABANDO pdf WWW.RATEIOS.ORG WhatsApp (41)99111-5296 consumo/manuseio & saiide humana. Esse problema é bastante critico em mercadorias como cigarros, bebidas alcdolicas, brinquedos e medicamentos. Num pais de dimensées continentais como o Brasil, combater o crime de contrabando, certamente, nao é uma missSo facil. Contudo, caso 0 combate a esse crime seja escolhido como prioridade, certamente, é possivel que se reduzam os seus impactos danosos sobre a sociedade. Isso é possivel por meio da adoco de medidas no sentido de reforcar a seguranca nas fronteiras, por meio da maior quantidade de agentes dedicados & fiscalizaglo, uso mais intenso de recursos tecnolégicos e ampliacdo das agées de inteligéncia. Visto ser esse um problema transfronteirigo, é também desejavel a realizacao de operacdes integradas com os paises de origem das mercadorias ilegais, de modo a tornar mais efetiva a sua repressio. Entendo que essa breve revisio é suficiente para resolver a questo. Mios & obra. WWW.RATEIOS.ORG WhatsApp (41)99111-5296 TEMA 2 - DiREITO CONSTITUCIONAL E PROCESSUAL PENAL Cespe/Cebraspe - PC BA- 2013 Disserte sobre os direitos da pessoa presa, abordando, necessariamente, os seguintes aspectos. a) Principais direitos assegurados pela CF e pelo Cédigo de Processo Penal & pessoa presa em flagrante ou por forca de mandado judicial; [valor: 10,00 pontos] b) Consequéncias da inobservancia desses direitos pela autoridade policial; [valor: 5,00 pontos} ¢) Direitos do preso em relacio & atuaco dos meios de comunicacio. [valor: 4,00 pontos] WWW.RATEIOS.ORG WhatsApp (41)99111-5296 ABORDAGEM TEORICA Mais uma vez, é muita informagao para 30 linhas. Vamos ter que enxugar bastante para cumprir essa exigéncia. Sigam-me os bons! 1. Direitos do preso Os direitos do preso sao constitucionalmente previstos pelos incisos XLIX, LXII, LXIII, LXIV e LXV do art. 5° da Constituigao Federal de 1988 (CF 88). Acompanhe: XLIX - 6 assegurado aos presos o respeito & integridade fisica e moral; LXII- a priso de qualquer pessoa e o local onde se encontre serdo comunicados imediatamente ao juiz competente e & familia do preso ou a pessoa por ele indicada; LXlII - 0 preso seré informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assisténcia da familia e de advogado; LXIV - 0 preso tem direito a identificagGo dos responsdveis por sua prisdo ou por seu interrogatério policial; LXV - a priséo ilegal seré imediatamente relaxada pela autoridade judiciéria; 1.1 Inciso XLIX O inciso XLIX assegura ao preso o respeito & integridade fisica e moral. Por conta dessa expressa previsio, o STF tem, por vezes, responsabilizado o Estado pela morte de detentos em estabelecimentos prisionais, quando caracterizada a inobservancia do seu dever de protecio. Também nesse sentido, por respeito a integridade do preso, importante recordar a Simula Vinculante 11 (SV 11), a qual prevé: | SV 11: S6 é licito 0 uso de algemas em caso de resisténcia e de fundado receio de fuga ou de perigo & integridade fisica prépria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por | escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da | priso ou do ato processual a que se refere, sem prejuizo da responsabilidade civil do Estado 1.2 Inciso LXII Passemos para 0 préximo inciso (LXIl), visto de modo esquematizado: Ao juiz competente A familia do preso ou pessoa que ele indicar serao comunicados imediatamente Aprisao E 0 local onde 0 reso se encontre WWW.RATEIOS.ORG WhatsApp (41)99111-5296 Esse inciso trata da comunicabilidade da prisdo, segundo o qual a autoridade policial deverd comunicar imediatamente a prisio ao juiz competente, para que seja possivel verificac3o judicial sobre a sua manutencio, relaxamento ou ilegalidade. A prisio também serd informada & familia do preso, sendo facultado ao preso indicar outra pessoa a ser informada, Caso 0 preso, voluntariamente, no indique pessoa a ser comunicada da sua prisio, isso no fard da prisSo ilegal. Como se percebe, o dispositivo constitucional trata das prises de maneira genérica, sem se referir a qual espécie, sendo, a partir disso, possivel concluir que toda e qualquer prisio deve ser comunicada & autoridade judiciaria, seja ela preventiva, temporaria ou em flagrante. A questo assume contornos especiais no caso do flagrante delito, tendo em vista que ocorre sem a prévia autorizagao judicial. 0 art. 306 do Cédigo de Processo Penal trata especificamente sobre a referida modalidade, reforgando a previso constitucional e acrescentando o Ministério Publico 20 rol dos comunicados: Art. 306. A priséio de qualquer pessoa e 0 local onde se encontre serio comunicados imediatamente ao juiz competente, ao Ministério Publico e & familia do preso ou é pessoa por ele indicada. 1.3 Inciso LXIII O inciso LXIII trata sobre o principio da nao autoincriminag3o (nemo tenetur se detegere), segundo © qual ninguém € obrigado @ produzir prova contra si mesmo. Traduz-se num direito publico subjetivo assegurado, no s6 ao preso, mas a qualquer pessoa, que, na condigo de indiciado ou de réu, deva prestar depoimento perante drgios de quaisquer dos Poderes. E corolario do referido principio o direito do inquirido de permanecer em siléncio, segundo o qual ninguém é obrigado a constituir provas contra si mesmo. Além disso, com 0 objetivo de se evitar uma autoincriminago involuntéria por forca do desconhecimento da lei, deve haver prévia e formal adverténcia quanto ao direito ao silencio, sob pena de se macular de ilicitude a prova ento obtida. Esse direito abrange, até mesmo por implicitude, a possibilidade de o acusado negar, ainda que falsamente, perante a autoridade policial ou judicidria, a pratica da infragSo penal’. © exercicio do direito ao siléncio nd gera a presungo de que as acusacées slo verdadeiras nem pode implicar nenhum prejuizo para ao preso. Nesse sentido, o direito ao siléncio impede, quando 4 Segundo Renato Brasileiro de Lima em “CPP comentado”, 2017, p. S00: “Na verdade, por no existir o crime de perjdrio no cordenamenta ptr, pode-se dizer que o comportamento de dizer a verdade nio & exigvel do acusado, sendo a mentiratolerada, porque dela ndo pode resultar nenhum prejuizo a0 acusado.” WWW.RATEIOS.ORG WhatsApp (41)99111-5296 concretamente exercido, que aquele que o invocou venha, por tal especifica razo, a ser preso ou ameacado de prisio, pelos agentes ou pelas autoridades do Estado®. Por fim, na parte final do referido inciso, consta a garantia de assisténcia por advogado Reforgando essa previsiio, dispde o CPP que: Art. 306. § 1° Em até 24 (vinte e quatro) horas apés a realizacéo da priséo, serd encaminhado a0 juiz competente o auto de pristio em flagrante e, caso o autuado néo informe o nome de seu advogado, copia integral para a Defensoria Publica. 1.4 Inciso LXIV Prosseguindo na nossa andlise, nos termos do inciso LXIV, 0 preso tem direito a identificagao dos responsaveis por sua priséo ou por seu interrogatério policial. O entendimento é que o conhecimento da identidade de quem realizou a priséo e o interrogatério facilitaria a responsabilizagSo daqueles que adotassem comportamentos ilegais e arbitr: Nesse sentido, disp&e o seguinte art. do CPP: Art. 306, § 22No mesmo prazo, seré entregue ao preso, mediante recibo, a nota de culpa, assinada pela autoridade, com o motivo da priséo, 0 nome do condutor e os das testemunhas. Anota de culpa, entregue ao preso no caso de flagrante delito, é um instrumento informativo, que Ihe comunica o nome da autoridade que lavrou o auto, o nome do condutor, os das testemunhas € © motivo da prisio, tornando efetiva a garantia constitucional ora em andlise. 1.5 Inciso LXV Por fim, 0 inciso LXV determina que a prisao ilegal seré imediatamente relaxada pela autoridade judiciéria. Tutela-se por tal dispositivo o direito & liberdade pessoal, protegendo o cidadio de ilegalidades ou arbitrariedades restritivas de seu direito de locomogao. Impe 4 autoridade judicidria, toda vez que tenha conhecimento da existéncia de prisio ilegal, mesmo que nao tenha sido provocado por terceiros, a obrigacio de declarar sem efeito toda prisdo ilegal, restaurando imediatamente e por completo a liberdade pessoal do individuo. SHC 79.812. WWW.RATEIOS.ORG WhatsApp (41)99111-5296 Nesse mesmo sentido, fazendo-se a remissdo ao CPP, o seu art. 310: Art, 310. Ao receber o auto de priséio em flagrante, o juiz deverd fundamentadamente: 1- relaxar a priséo ilegal; ou Nao custa lembrar que as provas engendradas em descumprimento a algum desses direitos constitucionalmente previstos sero consideradas ilicitas e as que com elas guardarem nexo de causalidade serdo ilicitas por derivacdo. Para a sua fixagdo, segue o resumo de alguns dos pontos vistos: ser4 informado dos seus direitos _|—| inclusive direto ao siléncio | de advogado pela prisdo pelo interrogatério Opreso terd direito a identificacao dos responsdveis Fim da revisio. Prepare a sua caneta, é hora de praticar! WWW.RATEIOS.ORG WhatsApp (41)99111-5296 TEMA 3 - LEGISLACAO RELATIVA AO DPRF Inédita Considere a seguinte situacio hipotética. Arnaldo, apés sair de uma festa no municipio de Feira de Santana, pega a estrada a caminho da cidade de Salvador. Num determinado momento da sua viagem, ao adormecer ao volante, atropela culposamente duas pessoas na rodovia federal em que transitava, Uma das vitimas, Fabio, € levada a bito e a outra, Leonora, sofre lesio corporal classificada como grave. © policial rodovidrio federal Dionisio, ao chegar no local, empreende diligéncias e levantamentos no sentido de esclarecer o que ocorreu. Por conta disso, constata que Arnaldo conduzia seu veiculo com capacidade psicomotora alterada em razo da influéncia de Alcool. Considerando o que dispde o Cédigo de Transito Brasileiro (CTB), as alteragdes promovidas pela Lei n2 13.546/2017 e as competéncias previstas no Decreto n” 1655/1995, redija um texto dissertativo, abordando os seguintes pontos: on Qual(is) o(s) crime(s) cometido(s) por Arnaldo? Justifique; [Valor: 6,00 pontos} A possibilidade de concurso com o crime de embriaguez do art. 306 do CTB; [Valor: 3,00 pontos] vv As alteragdes promovidas pela Lei n’ 13.546/2017 no que se refere dosimetria das penas; [Valor: 4,00 pontos} > A competéncia da Policia Rodovidria Federal no que se refere aos acidentes ocorridos nas rodovias fede destacando a atitude do Policial Dionisio. [Valor: 6,00 pontos} WWW.RATEIOS.ORG WhatsApp (41)99111-5296 ABORDAGEM TEORICA 1. Lei n® 13.546/2017 A Lei n® 13.546/2017 alterou a estrutura da parte do CTB que trata sobre os crimes de transito. Para fins da nossa reviséo, é necessario conhecer os seguintes pontos: 1. Modificagao nos critérios da dosimetria da pena (art. 291, §4” do CTB); 2. Alteragdo no crime de homicidio culposo no transito (art. 302 do CTB); 3. Alteragdo no crime de lesao corporal culposa (art. 303 do CTB). Ent&o, iniciemos pela questo da dosimetria. Vejamos 0 dispositive em comento: Art. 291. Aos crimes cometidos na dire¢éo de veiculos automotores, previstos neste Cédigo, aplicam-se as normas gerais do Cédigo Penal e do Cédigo de Processo Penal, se este Capitulo néio dispuser de modo diverso, bem como a Lei n? 9.099, de 26 de setembro de 1995, no que couber. bo] § 42 O juiz fixard a pena-base segundo as diretrizes previstas no art. 59 do Decreto-Lei n? 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Cédigo Penal), dando especial atengao 4 culpabilidade do agente e ds circunstdncias e consequéncias do crime. © CTB apresenta a tipificag3o dos crimes cometidos na diregdo de veiculos automotores, contudo no apresenta regras detalhas sobre ilicitude, culpabilidade, prescri¢do e outros institutos da teoria geral do direito penal, havendo, por conta disso, a necessidade de aplica¢3o do Cédigo Penal (CP), no sentido de completar essas lacunas. Um desses assuntos, no tratados pelo CTB, é a dosimetria da pena, motivo pelo qual € necesséria a remissio ao CP. Para que faca sentido a regra apresentada no CTB, é necessario conhecer um pouco como funciona a dosimetria, que, grosso modo, estabelece as regras para o calculo da pena. De acordo como art. 68 do CP, a dosimetria ser realizada por meio de um sistema trifdsico, ou seja, dividida em trés partes: + Nai? fase, a fixagdo da pena-base (utilizando-se os critérios do artigo 59 do CP); + Na 28 fase, o juiz deve levar em considerac3o a existéncias de circunstancias atenuantes (contidas no art. 65 do CP) e agravantes (artigos 61 e 62 do CP); + Por fim, na 3? fase, as eventuais causas de diminuicao e de aumento de pena. WWW.RATEIOS.ORG WhatsApp (41)99111-5296 Na primeira fase, o juiz fixar4 a pena-base com fundamento nas circunstancias judiciais, qual seja: a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social, a personalidade do agente, os motivos, as circunstdncias e consequéncias do crime e o comportamento da vitima. A Lei n? 13.546/2017, ao acrescentar 0 §4° ao art. 291, determinou que o juiz, quando for fixar a pena-base, deve dar especial atenco as seguintes circunstancias judiciais: culpabilidade do agente, circunstancias e consequancias do crime. Deve ficar claro que as demais circunstdncias também deverdo ser levadas em conta pelo magistrado, contudo as mencionadas pelo CTB devem receber atengio especial. Prosseguindo, a Lei n® 13.546/2017 também acrescentou o §3° art. 302, trazendo uma modalidade qualificada ao crime de homicidio culposo no transito, a saber: Art. 302. Praticar homicidio culposo na diregao de veiculo automotor: bd § 3° Se 0 agente conduz veiculo automotor sob a influéncia de dicool ou de qualquer outra substdncia psicoativa que determine dependéncia: Penas - recluséo, de cinco a oito anos, e suspenséo ou proibicéio do direito de se obter a permisséo ou a habilitacéio para dirigir veiculo automotor. Assim, caso um condutor de veiculo, sob a influéneia de alcool ou de qualquer outra substancia psicoativa que determine dependéncia, atropele alguém, que venha a morrer, e esse crime seja considerado culposo, pela aplicacio do principio da especialidade, serd esse o tipo penal a ser aplicado. Como 0 CTB sé tipifica o crime na modalidade culposa, havendo dolo, aplicar-se-d o art. 121 do CP, qual seja, o crime de homicidio. A outra alteraco de interesse trata da inserco do §2° ao art. 303, o qual prevé a o crime de lesdo corporal culposa no transito. Acompanhe: Art. 303. Praticar leséo corporal culposa na diregéo de veiculo automotor: bd § 2° A pena privativa de liberdade é de recluséo de dois a cinco anos, sem prejuizo das outras penas previstas neste artigo, se 0 agente conduz o veiculo com capacidade psicomotora alterada em razGo da influéncia de dlcool ou de outra substancia psicoativa que determine dependéncia, e se do crime resultar leso corporal de natureza grave ou gravissima. © crime de leso corporal culposa no transito qualificada exige, para a sua configuraclo, o atendimento de trés requisitos: a. Ocorréncia de lesio corporal culposa cometida pelo agente na dire¢o de veiculo automotor; WWW.RATEIOS.ORG WhatsApp (41)99111-5296 b. Ocondutor apresentava capacidade psicomotora alterada em razo da influéncia de alcool ou de outra substancia psicoativa que determine dependancia; e c. Alesio corporal causada na vitima foi de natureza grave ou gravissima Para finalizar esse ponto da revisio, é necessdrio relembrar que esses dois dispositivos analisados {art. 302, §3° e art. 303, §2°) nao permitem o concurso com o delito do art. 306 do CTB, tendo em vista que os seus elementos jé foram trazidos pela modalidade qualificada dos crimes de homicidio ¢ lesio corporal culposas. Assim, no hé o que se falar em concurso material do art. 306 com os arts. 302, §3° ou 303, §2°, sob pena de configuracao do bis in idem. Para facilitar 0 entendimento, segue o art. 306: Art. 306. Conduzir veiculo automotor com capacidade psicomotora alterada em razéio da influéncia de dlcool ou de outra substdncia psicoativa que determine dependéncia: Penas - detengéo, de seis meses a trés anos, multa e suspensdo ou proibi¢éo de se obter a permissio ou a habilitagéo para dirigir veiculo automotor. 2. Competéncias da Poli Rodoviaria Federal (PRF) As competéncias da PRF esto dispostas no art. 20 do CTB e no art. 1° do Decreto 1.655/1995, que define a competéncia da Policia Rodovidria Federal. Esses artigos devem, necessariamente, ser memorizados. Destacarei somente os relevantes para a questao. Acompanhem: CTB, art. 20. Compete 4 Policia Rodovidria Federal, no Gmbito das rodovias e estradas federais: Lod IV - efetuar levantamento dos locais de acidentes de transito e dos servicos de atendimento, socorro e salvamento de vitimas; Dec. 1.655/1995, art. 1° A Policia Rodovidria Federal, érgdo permanente, integrante da estrutura regimental do Ministério da Justica, no Gmbito das rodovias federais, compete: bod IV - executar servigos de prevencéo, atendimento de acidentes e salvamento de vitimas nas rodovias federais; V- realizar pericias, levantamentos de locais boletins de ocorréncias, investigagées, testes de dosagem alcodlica e outros procedimentos estabelecidos em leis e regulamentos, imprescindivels & elucidagdo dos acidentes de trénsito; Feita essa revisio, vamos & questéo! WWW.RATEIOS.ORG WhatsApp (41)99111-5296 Pa Ne Caro aluno, agora é com vocé! Treine bastante com os temas expostos, lembrando-se sempre de aplicar 0 conhecimento acumulado nas aulas anteriores, tanto sob 0 ponto de visto da estrutura, quanto dos aspectos gramaticais. Aos alunos que optarem por fazer nosso curso com corresio, lembrem-se de nos encaminhar seu texto, se assim desejar, por meio da drea do aluno, de forma manuscrita digitalizada, conforme explicado na aula 00 do curso. Para a sua redagdo, utilize a area abaixo, lembrando de especificar o nimero do texto escolhido no campo apropriado. Vocé pode nos encaminhar um arquivo Unico (em pdf) ou colar as imagens digitalizadas dentro de um documento em Word. As quest&es discursivas sero devolvidas exclusivamente ao aluno, por meio da area destinada a0 curso no site do Estratégia Concursos. Desejamos um excelente trabalho a todos vocés! WWW.RATEIOS.ORG WhatsApp (41)99111-5296 lLinha| Aula 3/ Tema: “FPP REEL 12 13 14 16 1s 19 an 22 23 24 26 27 28 29 WWW.RATEIOS.ORG WhatsApp (41)99111-5296

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