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4 ETNOLOGIA FACULDADE DE FDUCAGHG, FASOFA, cHENCIAS SoCIMS E OA DOCUMENTAAO INDIOS E SERTANEJOS ~ Os Krikati e os Pukobyé do Maranhdo - Edson Soares Diniz (*) Introdugdo Nestas breves consideragées sobre os indios Knikati e Pukobyé © os regionais do sertéo maranhense, procurar-; esbogar o perfil da situagao interétnica, mo final da década de 1960, Justifica-se o fato de se- Tem tratados conjuntamente, néo s6 porque seus dialatos coincidem plenamente (Nimuendaji, 1946: 17), mas, tam- (*) Professor Titular junto ao Departamento de Socio- logia e Antropologia da P.E.F.C.S.D. da UNESP - Campus de Martlia, bém, porque @ orgenizagéo sacial, a ergologia e 0 con- vivio com os regicnais séo semelhantes. Esses ind{genas séo falantes da lingua j@ @ forem clasificados por Ni- muendaja entre os Timbire-Orientais (Nimuendasi, 1946: 8). Os Krikati © os Pukobyé foram objeto da pesquisa de campo, por nés realizada (Diniz, 19621, en- tre outubro e dezenbro de 1968 e entre abril @ junho de 1969 (1). Os primeiros viviem em duas aldeias (Séo José 2 Séo Gregério) localizedas no municipio de Montes Al- tos. Os segundos hebitavam trés aldeamentos (Governador, Rubiaga © Riachinho) no municipio de Amarante, — Nossas, observagdes diretas se limiteram 2 Séo José e Governe- dor, grupos locais mais populosos e onde residiem os chefes dos respectivos grupos tribais. Todavia, pudems contactar com os habitantes de todos os demais grupos locais por ocasido de festividades realizadas conjunte- mente. Aspectos da Situagio Regional Montes Altos © Amarante fazem parte da mi- ero-regido de Imperatriz, Esta esté localizeda na pré- -emazinia maranhense, no sudoeste do Estado, na faixa de contata entre o norte eo centro-ceste brasileiro. Chapadas @ chapadies sdo a marca da topografia com ve- getagao predominantemente de cerrado, mas tembém apare- cem espécies arbéreas da caatinga a da floresta amazi- nica. SS rg Ne micro-regiéo de Imperatriz a principal atividade extrativista é 0 babagu. A pecudria atualmen- te é praticada de maneira racional na pré-amazonie, mas concomitantemente continua a pecuaria extensiva. Na agricultura, o milho e o feijao tém caréter de subsis- téncia: o arrez, principal produto, é principalmente di- | recionado para o comércio, 0 centro urbano importante é Inperatriz, localizada na margem direita do rio Tocan- | tins. Essa cidade néo merecia nenhum destaque até a dé- cada de 1950. Gragas, porém 3 rodovia _Belén-Btasflie (BR-10) que possibilitou a efetive ligagéo coma capi- | tel pareense @ propiciou a comercializacéa como cen- tro-sul, tornou-se grande centro regional. Alids, esse rodovia foi o fator preponderante para o desenvolvimen- to econémico-social dessa micro-regiéo, através do es- coamento da produg’c e dinamizagéo comercial A rea do municipio de Montes Altos 6 de 3,866.50 km2. Em 1955 foi criado esse munic{pio que em 1970 tinha uma populegéo de 11.549 pessoas, sendo 6.037 do saxo masculine @ 5.612 do sexo feminino. Suas ativi- dades econdmicas sao agricultura (feijao, mandioca, ca- na de agdcar, milho, etc.) @ gado (bovine © suino). A area do municipio de Amarante do Naranhao totaliza 6.16.50 kn2, Em 1953 foi criado o municipio, cuja economie se baseia,principalmente, no extrativismo do babagu, no cultivo de arroz, mandioca "2 funn. 0 eriatério bovino @ suino 6 reduzido. A populagao do mu- nicipio, em 1970 era de 13,859 individuos, sendo 7.183 do sexo masculino © 6.676 do sexo feminino. Ignoramos se os inufgenas que vivem nesses municfpios foram compute- dos como parte da populagao de cade um deles. No muni- cipio de Amarante alémdos Pukobyé vivem os Tenetehana- -Guajajara om processa da integracdo & sociedade bress - letra regional. A area habitada por esses ind{genas tom um perfodo chuvoso de novenbro 9 abril © um perfodo se~ co que se estende de maio 2 outubro. Predominam a sa~ vana e a floresta de galeria. Indios e Sertanejos Os Krikati autodenomina-se Pokateyé, isto é, povo da savana. No passado designavem-ee Krikateyé que significa aqueles da aldeia, mas os regionais os chama- vam (@ ainda chama, ESD) Caracaty. O nome Krikaté quer dizer aldeia grande, pelo qual sempre foram conhecidos do somente pelos demais Timbira mas, também, pelos Kayap6 setentrionais. Foram mencionados, pela primeira vez, em 1814, quando viviem no Tocantins. Em um censo de 1918 séo referidas dues aldeias com um total de 273 indivi- duos, dos quais 69 em Engenho Velho © 204 em Canto da Aldeia. Os criadores de bovinos que haviam se apossado de suas terras os pressionavam para abandoné-las. Em 1928 muitos desses indfgenas refugiaram-se entre 05, Pukobyé, apds conflito como principal fazendeiro (Ni- muendaji, 1946:16-17, 19), Em 1923 apenas 80 pessoas foram encontradas, por Nimuendajé, em Canto da Aldeia, nes nascentes do rio Pindaré (Newton, 1974:236, nota n? 2. 04 . Devido @s fortes pressdes dos Criadores de Bado bovino, o grupo local Canto da Aldeia, dos Krika- 44, foi abandonada em 1930, fate que levou Nimuendajd @ consideré-los extintos como grupo tribal (Nimuendajd 1946:17). Contudo, em verdade eles ficaram dispersos apenas durante alguns anos, Jé em meados de década do 1930 tornaram-se a reunir, desta vez na aldeie chemada Itaboquinha, ndéo muito distante daquela (Newton, 1974; 238), Em outubro de 1968 os KrikatZ totalizavam 196 pessoas, distribufdos om duas aldeias, Séo Josée S80 Gregorio, no muniefpia de Montes Altos. A popula- G8e'da aldeia Sa José atingta 147°indivfduos, sendo 76 do sexo masculino @ 71 do sexo Feminine, distribufda om 18 grupos domésticos. A populacéo da aldeia Séo Gregs- rio alcangava 49 pessoas, das quais 24 do sexo masculi- no © 25 do sexo feminino, distribufda em 5 grupos do- masticos. Os Pukobyé atualmente dizem chamarem-se. Tromkateyé ou seje pova da mate. Todavia, outrora de- Signavam-se pelo nome Popeykateyé cujo significado & Povo da verdadeira savana. Eram, também conhecidos pe- h jas designagdes de Piocobgéz e Paicogés. Habitevam nas terras banhadas pelo rio Sent'Ana, afluente ocidental + do alto rio Grajai. Eram os mais belicosos de todos os TAmbira, sendo alcunhados Gavides (e ainda séo assim chamados, ESD) pele populagéo regional (2). Em 1613 ou os _— 1614 eles atacaram o povoado Porto da Chapada, atual ci- dade de Grajad. A expedigao que fol organizada para pu- nf-1os pelo massacre foi, como as anteriores, por eles repelide. Em 1919 sua populagao alcangava um total de 52 pessoas. Em 1929 eles viviam em duas aldeias, ‘Sao Félix e Recurso com, respectivamente, 150 e 120 habi- tantes. Em Séo Félix, principalmente, havia muitos Krihati of chegados no ano anterior, devido ao conflito acima mencionado. Hé bastante tempo estavam localiza- dos nas matas do rio Pinderé, pois o territério de seu antigo habitat 34 estava usurpado totalmente pelos eriadores de gado (Nimuendaji, 1946:18-19). Em novembro de 1968, as Pukobyé somavam 174 individuos , distribuidos em trés aldeias, Governecor, Riachinha @ Rubiaga, no municipio de Amarante. A aldeta Governador possuia uma.populagdo de 117 pessoas, sendo 61 do sexo masculino e 56 do sexo feminino, distribufda em 12 grupos domésticos. A aldeia Riachinho tinha uma populagéo de 26 pessoas, sendo 10 do sexo masculino e 16 do sexe feminino, distribufda em 3 grupos domésti- cos. A populagdo da aldeia Rubiaca atingia 31 pessoas, sendo 17 do sexo masculino e 14 do sexo feminino, dis- tribufde em dois grupos domésticos. Nossa pesquisa foi concentrada apenas na Aldeia Séo José dos KrZkati @ na aldeia Governador dos Pukobyé. A primeira distava dezoite quilémetros da ci- dade de Montes Altos e estava localizade 4 margem da rodovia de terra que ligava Impesratriz 4 Grajal: a se- gunda ficava cerca de quatro quildmetros da cidade de 06 Amarante. Essas cidades estavam ligadas por uma estrada L carrogével, nume distancia de 60 quilémetros, Ambas as aldeias mencionedas tinham o formato circular, casas, retangulares, de duas 4guas, com cobertura de —follhas. de buriti ou de piagava, o piso de terra, peredes de buriti, barreadas cu mistas. Apenas o nimero de janelas e de divisdes internas diferenciam as casas dos indf- genas dos regionais pabres. Em ambas as aldeias mencio- nadas hé chefia dupla, Devido @& semelhangas lingufsticas @ sdcio- -culturais, Lave refere-se aos Pukobyé e Knikati, pele denominagéo Gnica de Krtkatz (Lave, 1960). Todavia, Newton, baseada num artefato comum e fabricado pelas mulheres de ambos os grupos tribais, a rede de dormir, tem opiniao diferente. Diz ela que a anélise quantita- tiva "... sugere que os KnikatZ eos Pukobyi esto ainda suficientemente distantes socialmente um do outro para manter uma diversidade cultural significente" (Newton, 1974:231). Na época em que Nimuendaji os visi- tou (1923), tanto os Krtkaté como os Pukobyé possuiam redes ds dormir, obtidas através do comércio com os Te- netehara-Gua ja jana’ (NimuendajG, 1946:42), Ainda hoje em dia, estes ind{genas possuem duas aldeias préximas dos 4 Pukobyé. Em novembro de 1966 quando de nossa estada na aldeia Governador, dois deles visitaram seus parentes, mestigos de pai Tenetehara-Guajajara e me Pukobyé. Os disletos Krikati e Pukobyé sdo plena- mente inteligiveis. Eles tém consciéncia de que séo re- 07 ——_ eR ee manss-entes de grupos tribais Timbira, os quais foram reagrupando-se em consequéncis do processo de extingdo piolégice ecastonado pelo contato. interétnico, Ale dos menbros de uns 8 outros sdo sparen Visitam-se mutuamente comparecendo, inclusive, 38 suse featas. Em 1986 dois Pukobye que viviem entra cs Ktt- hati em 1964 ratorneram para junto de seus parentes uma muiner Kazkati tonbém enigrou pars os Pukobye, Em 1975 cinco homens » dues mulheres Pulobyé viviem entre os Krthatl @ ume mulher Krtkatl foi morer com os Puko- yg. Nessa meana Gpaca un honem ¢ duas mulheres krTka- 4 que viviam com 05 Pukobyé em 1866 retornaram para © seu grupo tribal (Newton, 1961:286, nota 10). Adnda em 1975 tras Kneapubmakateyé, um Apaniekna, um Knaho, dots Pukobyé, um Tenetehara-Guajajara ¢ dois brastlet- ros viviam entre os Krikatt (Newton, 1961:266, no- ta 11). Alias, j& em 1968 um brasileiro casado com uma joven Knikatl vivie entre eles. Nesse mesmo ano uma KaihatZ, separada do marido, viajou pera morar com seus parentes residentes entre of Apinayé. Em 1963 encon- tranos un Xerente vivends entre es Pukobyé, o quel fur giu, em fins desse ano, para livrar-se de Ser agsasei- nado sob a acusagéo de feitigaria, Em junho de 1969 quatro Apaniekna, entre eles uma xamé estiveram alguns dias entre os KrikatZ. 0 xama fora chamado pera curer um jovem gravemente enfermo, os Krikatl e os Pukobyé freqtentam com 25~ siduidade as respectives sedes dos municipios onde s5- 08 téo localizados os seus aldeamentos, Comunicam-se com os sertanajos através da Inj pois “criatdos" ou "civilizados" nao seben © se interes - sem em aprender as 1inguas dos {ncios ou “cabacos*, Ape nas 380 objeto de comércts fee ergolégicos, através dos quais conseguem algum numerério que utili- zom para compra de alguns bens manufaturados. —Essea Utensflios sdo vendidos aos passageiros cas vefculos que passem pela aldeia Séo José, dos Krthatz, ou em ci- dades, perticularmente Imperatriz. Sues rogas dao muito mal para a subsiaténcia, geralmente passam fome. As mu- iheres usam panos enrrolados na cinture, ficando o bus- to descoberto. Os homens usam calgdes. Sdo consideredos preguigosos pelos regionais que dizem serem os Tenete- hana-Gua ja jana superiores, porque sao mais décels ans regicnais. Néo havia nenhum representante do érgdo pro- tecionista entre os KAtkati © os Pukobyé = nem tampou- co as terras em que viviem srem demarcadas e/ou legali- zadas, Seu territério estava quase todo tomado —_ pelos sertanejos que os impsdiam de cagar e de coletar @ mes: mode fazer rogas maiores, caso quizessem e pudessem fa - zé-les. Os sertanejos que vivem nas proximidades das aldeias ind{genas visitam-nas de vez em quando, venden- do ou comprando algo. As suas relagées comos — indios edo semi-hostis. Missiondrios protestentes residiam nas al- deias Governador & José, respectivamente dos Krika- tl e dos Pukobyé Missionérios catélinos visitavam aca- sionelmente esses ind{genas. Possuem nomes —cristdos, 03 mas conservam os natives, usados entre eles. Séo bati- zados no ritual catélico. Os missionérios protestantes atuam sistematicamente desde 1962, entre os Krikatl © a partir de 1969 entre os Pukobyé. A presence de mis- sionarios nos dois aldeamentos perece ter dado maior prestigio aos indios, frente aos sertanejos vizinhos. & comum estes repetirem o que um informante afirmou: "an- tigemente os {ndios eram bons, trabalhavam. Eles davan ‘as coisas aos seus amigos civilizados quando estes 9 visitavam, Agora estéo todos valentes, sabidos, depois da chegada dos emericenos, pois criaram certo valor”, As queixas de furtos que os sertanajos faziem eran numero- sas. Em 1969 0 delegedo de polfcia de Inperatriz devol- veu aos Knikat? trés fornos de torrar farinha, doados pela Fundagdo Nacional do Indio, que venderam eos re- gionais. Esse mesmo delegado efetuou investigagdes so- bre e comercializagae de maconha aos Knikati © Purobyé feita pelos sertanejos. Os indios apontaram os implice- das, os quais foram ameagedos de prisio caso continuas- | som’a fazé-lo. Esses fatos fizeram aumentar ainda mais | a rivalidade entre os indios @ seus vizinho Observagoes Finais i Como foi visto o convivic dos Knikati e dos Pukobyé com os sertanejos sempre Lhes foi pernicioso. Eles reagiram & invaséo de seus territérios belicosa- | monte, em particular os Pukobyé, 0 desfecho, por ém, 1 hes foi negative. Suas populagdes dizimadas pelas do- | 10 ee engas e pelas lutas desiguais com os invasores, recom- puzeran-se pela fuséo de varios grupos tribais Timbina. Todavia, apesar das vicissitudes enfrentadas, continuam com a arganizegéo social, a ergologiae a identidade tribal plenamente operatives. Os Kuikatl o os Pukoby@ contactaram, no passed, com os criadores de gado, com outros Timbina © com os Tenetehara-Guajajara, estes falantes da lingua Tupi-Guarani e em acentuado processo aculturativo. Pre- sentemente esses contatos continuam, com maior frequén- cia e de modo mais incisive. Hé queixas reciprocas @ tanto os componentes das sociedades tribais quanto da sociedade nacional engendram esteredtipos que camuflam a verdadeira situagao de oposigaéo histérica e sstrutu- ral que as caracterizam. 2. NOTAS Na primeira etapa da pesquisa contamos com a colabo- ragéo de Dolores Newton, de Stony Brook University of New York, 8 quem registramos nossos agradecimen- ‘tos. Também agradecemos eo Museu Paraense —“Em{1i0 Goeldi*, drgéo ligado ao Conselho Nacional de Desen- volvimento Cient{fico e Tecnoldgico (CNPq). de cujo quadro de pesquisadores estamos licenciads. Os Pukobyé s&o também conhecidos na literatura etno- 6gica como Gavides de Leste, om oposicéo aos Ga- vides de Oeste que vivem no Estado do Para. A sepa- ragéo ocorreu no final do sculo XIX. (Nimuendaji, 1948:20). SUMMARY the KnihatZ and Pubobyé Indiens are rani- fications of the Western Timbira eccording the Nimuen- daju's classification, They speak Jé lenguage and live in tribel villeges in the hinterland of the State of Naranhdo (Brazil). Nowadays some of them speak — portu- guese but maintain their social organization, material culture and indian Identity. The purpose of this paper is to point aut some aspects os the contact between these indians and the rustic people. The data were collected in field research during some months in 1968 end 1969 years. BIBLIOGRAFIA Diniz, Edson Soares 1982 - Auki-né: Mito e Reatidade. UNESP, Campus de Na- rilia, Publicagéo Avulsa n? 40, série Etnologia ' n? 3, 1.B.G.E, a 1970 - Sinopse Preliminar do Censo Demogréfico VIII Re- Senseamento Geral do Brasil (IBGE) — (Maranhdo) Rio de Janeiro, Lave, Jean Carter 1967 - Social Taxonomy among the Knikatt of Central Bra- él, Unpublished Doctoal Dissertation, Harvard | University. Newton, Dolores { 1974 - The Timbire Hanmock as a Cultural Indicator of | Social BOUNDARIES. In Human Mirror, Material and Spatial Images of Man (M. Richardson, Editor), Lousiana State University Press. 1981 - The individuel in Ethnographic Collections. In | the Research Potentital of Anthropological Mu- seun Collections. Annals of the New York Acadeny of Sciences, vol. 376, + Nimuendejé, Curt 1946 - The Eastern Timbina. University of California Publications in American Archaelogy and Ethnolo- gy, vol. 41. Publicagéo Avulse n? 63 | COMISSAO EDITORIAL Alvanir de Figueiredo Alice da Silva Leite Vieira Segdo de Biblioteca ¢ Documentagao F.E.F.C.S.0. - Campus de Naxtbia - UNESP ) Av, Vicente Fenneina, 1278 - Caixa Postal 420 CEP 17500 - MARTLIA - SP Os trabalhos publicados na ooleq30 “publicagao Avulsa" tém sua revisdo final feita pelo res- pectivo autor, a quem cabe a iLidade total pelos conceitos emitidos. SS IMPRESSO NA SEGAO DE REPROGRAFIA - BIB.CENTRAL

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