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GRANDES AVIOES DE COMBATE BLACK HAWK Dotados de uma grande 5 lack Hawk eo ue rc Cee Ce a ne) re eee ad Pers Cae Bere) ea Os pilotos do UH-60 dispéem de uma exce- lente visibilidade e protegao. Um sistema p: aa eliminar as emissdes infravermelhas dos escapes reduz a sua vulnerabilidade face aos \giva térmica. © UH-60 tem sido continuamente atualizado com motores mais potentes e outras melhorias. Os mais recen- tes tém poténcia suficiente para levantar um veiculo tético Humvee equipado com misseis anticarro TOW. O Back Hawk Em acao O.UH-60 combateu em Granada, no Panama eno Golfo Pérsico, e parece ter mudado pou- co apés quase duas décadas de servigo com 0 US Army. Durante as operagGes Escudo do Deserto e Tempestade no Deserto, os Bla Hawk transportaram mais de meio milhao de soldados. Em 14 de abril de 1994, num inci- dente devido ao “fogo amigo”, cacas F-15 abateram sobre o Iraque dois UH-60 do US Army, matando 26 pessoas. As origens do Black Hawk remontam a exoeriéncia do Vietna, onde o UH-1 se revelou vulneravel a0 fogo de terra. As tripulagdes e passageiros nao tinham protegao e, em certas ocasides, PESOS ck Hawk pode decolar com guase UL ftttt fttt ‘TRANSPORTE DE TROPAS 12 que o Black Hewk, mas suas alas performances, Os depésitos extemnos de combustivel do Black Hawk =. aumentam consideravelmente a sua autonomi UH-60A DADOS TECNICOS eT ar Emr T mead Jono AUTONOMIA Motores odepésitos invernes catorem ac UUHS6o uma excelente autonomia, que pose |) SINS gmentada com dopesitosextoros 0 Black Hawk provou ser Rene ety ee ed eee ree ce ead faltava poténcia aos Huey. Era preciso um aparelho melhor, menos vulneré- vel e com mais capacidade que o UH-1. VARIANTES A série UH-60 iniciou-se com o primet- 10 vOo dos trés prototipos YUH-60A do US Army, em 17 de outubro de 1974, 0s Black Hawk entraram em servigo com a 101*Divisio Aerotransportada em 1979. A me- dida em que se Ihes ia acrescentando equipamento, aumentava-se 0 peso em de- trimento da poténcia e, por isso, estudaram: se verses melhoradas, incluindo uma deno- minada UH-60M, que foi cancelada. A Sikorsky propés para produgao 0 mais econémico UH-60L,caracterizado por motores T700-GE- 701C potencializados, que conseguiram resti- tuir as altas performances e permitiam que o helicéptero transportasse, pendurado, um vel: culo Humvee equipado com um sistema rr0 TOW. Estes esforgos culminaram ‘com o primeiro véo do mais potente UH-60L em 22 de margo de 1988. As grandes superticies horizontais da cauda so uma caracteristica distintiva do Black Hawk: sao usadas para as manobras em baixa velocidade. Na fotografia podem ver-se as metralhadoras M60 dos lados da cabine. ComPRAS REDUZIDAS Nos anos da Guerra Fria, quando os orga- mentos para a defesa nao eram tao severos, 0 US Army esperava adquirir 2.262 helicép- teros utilitarios UH-60A e UH-60L. Atualmente ainda se tenta atingir a meta de 1.400 apa- relhos. A situacao é quase id&ntica para os UH-60P de Coréia, cujo primeiro exemplar dos 100 encomendados foi entregue em 10 de dezembro de 1990. Os UH-60A, Le P dispdem de aberturas para duas metralha- doras ligeiras M60 de 7,62 mm, que dispa- ram a partir da cabine. No final dos anos 70, iniciou-se o desenvolvimento de uma versao. para a interferéncia eletronica de comuni- cagdes, 0 EH-60. Os EH-60A, posteriormen- te renomeados EH-60C, identificam-se pelas duas antenas de dipolos de cada lado da vi- ga de cauda ¢ pele antena “flutuante” retra- til sob a fuselagem. Foram vistos alguns com antenas para equipamento eletrénico espe- cial e outros aparelhos concebidos para a perturbacao eletronica sobre o campo de ba- talha. Projetados para interferir nas comuni cages e nos sistemas eletronicos do inimi- go, levam dois operadores atras dos pilotos. VersAo MEDEVAC OUS Army desenvolveu uma versio do Black Hawk dencminada UH-600, para a evacuagao de feridos (MEDEVAC, MEDical EVACuation). Durante a operagdo Tempestadeno Deserto, quando preparavam os planos para enfren- tar a eventualidade do transporte de milha- res de feridos, os estrategistas do US Army perceberam que os UH-1V Huey nao pode- iam se manterao lado dos velozes carros de combate M1A1 Abrams, nem dos veiculos de combate de infantaria Bradley. Além disso, a sua autonomia era insuficiente para uma ‘tuagdo tatica em terra em répida evolucao e se- riam ineficazes como plataformas MEDEVAC. Embora o Black Hawk tenha a velocidade ne- cesséria para se manter ao lado dos moder- nos meiosblindados, a verso “A” nao tem © equipamento adequado para estabilizar as condigdes de um doente enquanto voa du- rante a primeira hora critica. As melhorias nes- te novo Black Hawk, que tendem a aumentar Cea Cad Pre reo ee Pa er eee ed rae de uso geral, transporte ee era a atengao ao paciente, incluem uma melhor configurago para as macas, com a hipdtese de se transportarem nove “eridos, um siste- ma para 0 fornecimento de oxigénio, equi- pamentos de monitorizagao de algumas funcées vitais e um sistema de calefacao/ar condicionado para a cabine e de iluminagao_ do doente. O UH-600 dispée de macas insta- ladas nas paredes- trés de cada lado e trés na parece posterior. Esta configuragao permite que o pessoal paramédico cuide dos feridos em vo. A Guarda Nacioral do Tennessee recebeu o primeiro helicéptero do mundo UH-600 assim equipado em Marco de 1993. ARMAMENTO ‘0 MH-60G est equipado com metralhadoras de 12,7 mm @ Minigun de 7,62 mm, instaladas em apoios removiveis. Além disso, 0 MH-60G pode levar um ntimero maior de ‘casulos para canhées, foguetes e misseis anticarro em ROTOR DE CAUDA O rotor de cauda do UH-60 esta inclinado de maneira a que uma pequena parte de sua energia seja aproveitada como sustentagao para a traseira do helicdptero e, assim, consegue-se atrasar 0 baricentro. @ fixagoes desmontaveis dos dois lados da cabine. AVIONICA ATUALIZADA ‘O MH-60G dispoe de uma ampla avinica atualizada, que inclui um sistema de posicionamento global (GPS), um radar Doppler NA/ASN-137, equipamento para comunicacéo por satélite para a navegacéo tatica integrada. MH-6O Pave Hawk Durante a Tempestade no Deserto, o 55° Specie Squadron da USAF foi destacado para Al Jouf, na Arabia Saudita, encarregado das operagoes das Forcas Especiais e das missées de salvamento dos pilotos. Operations a F PAS DO ROTOR PRINCIPAL E As pas, de material composto, sao de concepedo avangada, projetadas para terem uma alta COMBATE toleréncia aos danos, gracas aos bordos de ataque de titdnio revestidos de Nomex, com. >, estrutura alveolar. As pontas so em forma de angulos para melhorar as performances versao do Black Haw \\em alta velocidade. para guerr: anti-submarina i> 1983 0 Squadror JKC “TF-160 ” efetua secretos na Nicaragua com 0 Black Hawk ~)- 1983 0 Black Hay PA, recebe o batismo de fogo durante a invs de Granada e sofre primeiras baixas ESTABILIZADOR . RADAR DE CAUDA iN 989° ae (© MH-60G néo tem as mesmas capacidades Esta grande superticie Sao eens do MH-60K do US Army, pois nao dispoe \ de manobra movel, Ginawtlewieane len de sistema de seguimento do terreno, uma combinagao de = mas tem um radar meteoroldgico e leme de profundidade para o transporte me Um sistema FLIR da Hughes. @ estabilizador, ajuda ropas especiais © rotor principal no A vo para a frente, a ateolereaeee proporcionando ms sustentacao e empuxo soldados no Iraque adicional e faciitando e no Kuwait durante < ae ‘em baixa operacéo Tempestad velocidade. no Deserto A volocidade morTor © equipamento Os motores estao instalados médico do dos dois lados da estrutura UH-600 séo da cabine para minimizar 0 fundamentais risco de que um 66 projtil para garantir danifique os dois ao mesmo assisténcia tempo. Um sistema especial répida de eliminagao dos gases de escape, conhecido por HIRSS, permite reduzir o sinal infravermetho e evitar 05 misseis inimigos. {> 1994 Black Haw ZN lenses PC israel SONDA PARA REABASTECIMENTO Para as missdes de longo aleanes, a sond de reabastecimento em Voo permite que | MH-60 encha 08 depésitos de combustive partir dos avides-reabastecedores Hé-cul A sonda 6 serhiktetratil em vo. PTR as Cae eer ed eke eed Dee re OPERACOES ESPECIAIS tado 0 UH-60, utilizam neve helicépteros de modelo “definitivo” desta poderosa ma- transporte presidencial VH-60N. Estes “Pre- quina voadora é a verso para operacdeses- _sidential Hawk” s4o 0 orgulho do Squadron peciais, equipada com um sistema FLIR HMX-1, baseado em (Forward-Looking Infra-Red, visao frontal Quantico, na Virginia, infravermetha) para “ver” na escuridao, apa-_ Em novembro de 1988, relhos peraanavegagao mais sofisticada, de-__ foram entregues os no- pésitos auxiliares externos e Minigun insta- ve, inicialmente conhe- ladas nas portas: um conjunto de grande —_cidos como VHJ-60A, valor para operar em segredo atrés das li mas renomeados um nhas inimigas. Os modelos MH-60e MH-60L, —_pouco maistarde. Asua inicialmente utilizados pelo 160*Special Ope- principal tarefa ¢ otrans- rations Regiment de Fort Campbell,no Ken- _porte do presidente dos tucky, tém uma tal quantidade de equipa- Estados Unidos (com 0 mento que ficaram conhecidos pelo apelido _cédigo de MARINE ONE) de "Velcro Hawk”. Os primeiros UH-60Ae —_e dos membros do ga- UH-60L estao prestes a serem complemen- _binetee do Governo. Em tados pe'a variante definitiva para operagdes 1988, a US Ar Force rece2eu um HH-60A na especiais do US Army, 0 MH-60K, que apre- base de Hurlburt Field, na Florida, ao qual se senta uma dotacdo completa de aviénicapa- —_seguiram onze UH-60A. Se os planos ori rao vOo noturno em baixa altitude eem con- _naisse tivessem concretizado, as versbes da digdes meteorolégicas adversas, incluindo _ USAF teriam incluido helicépteros HH-60D um radar terrain-following ( de seguimento _para o salvamento qualquer-tempo em com- do perfildo terreno) APQ-174, colocadonum bate e exemplares do modelo HH-60E com radomo no nariz, um FLIR ventral AAQ-16B —_capacidade reduzida. Estava prevista a com: @ outros aparelhos e sistemas melhorados. pra de 240 destes helicpteros, chamados O primeiro dos MH-60K voouem 10deagos- Night Hawk. Em 4 de fevereiro de 1984, apos to de 1990 e foi seguido, em 25 de fevereiro. —_o primeiro vdo do HH-604, a USAF comecou de 1991, pelo primeiro dos 22 helicépteros _a perder o interesse pelas versoes D e E. de série. Embora os Marines naotenham ado- Finalmente, 191 helicépteros foram trans: equipada como uma unidade de cuidados intensivos ter estaveis as fungées vitais dos feridos durante as primeirase criticas horas. Os UH-60 de transporte _ podem ser equipados com um maximo de 16 misseis | anticarro Hellfire orlentados por laser em grande: fixagées externas. Es! capacidade ofersiva 6 pouco usada operacionalmente. formados no padréo MH-60G. O programa MH-60G Pave Hawk re- sultou do cancelamento do Night Hawk e da atualizagao dos onze LH-60A, originalmente adquiridos pela USAF para o treinamento do pessoal de terra e de voo, nas ope- BE raroes com os Black Hawk MissGEs DE SALVAMENTO O atual MH-60 esté equipado para efetuar missées de salvamento e operacoes es- peciais. 0 helicéptero tem uma sonda de reabastecimento em véo, um depésito in terno de combustivel adicional de 117 galdes (443 litros), um sistema de admi nistracdo do combustivel, aparelhos Doppler para a navegacao, uma tela car- tografica, um radio HF (alta frequéncia) para comunicagées seguras, um FLIR € trés metralhadoras de calibre 0,50 (12,7 mm). Para realizar uma missao de salva- mento em média altitude, o MH-60G po- de levar até trés encarregados pelo sal- vamento, com 0 equipamento apropriado e trés metralhadoras; com dois depositos externos de 870 litros (230 galées), este helicoptero tem um raio de combate su- perior a 640 km; com outros dois deposi- tos adicionais de 1703 litros (450 galées) 10 raio aumenta para quase 965 km com uma autonomia de 4 horas e 15 minutos, e também pode ser reabastecido em véo O protétipo WS-70 Black Hawk da Westland, com motores Rolls-Royce RTM 332 mais potentes, pode dispor de uma devastadora poténcia de fogo, gracas 20s seus casulos de canhoes foguetes. S6 se produziu um exemplar deste modelo, que concluiu um amplo programa do provas de véo. ‘Assim como 0s seus rivais russos, 0 Black Hawk entrou em servigo em muitas ‘outras misses, nao se limtando ao transporte de tropas. A sua célula adaptivel eeficaz e uma grande reserva de poténcia conferen-Ihe capacidade para levar:a cabo diferentes missées, como a guerra eletrénica ¢ a evacuacao de feridos. UH-60A Don Kilgus voou no Super Sabre no Vietna. Conta-nos aqui algumas das miss6es dos “HUN”, desde as de apoio proximo as tropas até os confrontos aéreos com os MiG. NORTH AMERICAN F-100 SUPER SABRE, conhecido como “Hun” (de “Hundred” ,cem), foi um dos mais importantes avides da Guerra do Vietna. Ao toco efe- ‘tuou 360.000 saidas. Os “Hun” estive- ram entre os primeiros cagas a jato ve- lozes destacados para o Vietna e as suas ET A esquerda: 0 capitéo Angelo Perfetti regula o detonador de uma bomba de 750 libr seu F-100. O seu esquadrao estava baseado em Phan Rang, no Vietns do Sul, em setembro de 1969. primeiras missdes ocorreram nc co- meco de 1964. Projetado como caca, ‘0 F-100 desempenhou um papel mui- to importante como aviao de apoio a curta distancia. Embora durante as primeiras fases da guerra tivesse operado sobre 0 Laos e 0 Vietn’ do Norte, as suas performance e faci lidade de manobras foram censi deradas insuficientes em areas tac de- fendidas. Don Kilgus realizou a sua primeira misao de combate com 0 416° Tactical Fighter Squadron a partir da ba- se aérea de Da Nang, no Vietna do Sul. “Se um avido de caga nao é bom para ‘© combate ar-ar, ndo é bom para nada. Acima de tuco, deve ser adequadc pa- rao combate ar-ar e, depois, eventual mente, poderé desempenhar diferentes miss6es. Foi sso 0 que aconteceu com © F-100. Quando o pilotei pela primei- ra vez, em 1961, jé tinha seis ou sete anos de servigo. Projetado como inter- ceptador, tinha quatro canhées M33 de 20 mm instalados internamente no na- riz, Uma caracteristica excelente era que cada canhao disparava 7.500 projéteis por minuto. Se se abria fogo com os quatro canhées, disparava-se uma cen- tena de projéteis por segundo. O chao do aparelho pulava, vibrava, porque as armas estavam instaladas diretamen- te na frente dos pedais do leme. As ve- (340kg) do Armados com Ce eet Powe cs oe ai eR elen fantaria Pee eae aed eee eee coer Cee err era © Vietni foi o primeiro conflito importante em que se usou 0 reabastecimento em v6o em grande escala. Na fotografia, um brithante F-100 recebe combustivel através da sua sonda fixa. zes, sentia-se o cheiro da cordite no cockpit POLIVALENTE “Cheguei ao Vietna pela primeira vez quase no comego da guerra. De certa maneira, como pilotos de caca, iames nos desenvolvendo ao mesmo tempo que os nossos avides. De pilotos ar-ar passa- mos a ser verdadeiros pilotos polivalentes. Normalmente carregs- vamos uma combi- nagao de armas nas fi- xag6es sob as asas que incluiam bombas de queda livre de 340 kg, depésitos de napalm, ou casulos de foguetes e, mais tarde, também bombas de fragmen- tagdo. Assim, estava- ‘mos prontos para qual- quer tipo de missao. As bombas de queda livre eram simples: caiam precisamente no ponto sobre o qual o avido se encon- trava no momento em que se aperta- va 0 botao de largada. Nao era preciso que nos preocupassemos muito com elas: cumpriam a sua missao. Depois, recebemios bombas com aletas aerodinémicas que se abriam como um guar- da-chuva e travavam a queda. Podiamos langa- 99] las em baixissima altitu- dee, por isso, eram mais : precisas. Os foguetes eram um pouco mais sensacionais: havia 39 em cada casulo e, nor- malmente, deviamos langé-los, a0 mesmo tem- Po, dos dois casulos instalados em dois suportes sob as asas externas. Ouvia- se um longo apito e, depois, os fogue- tes salam disparados uns atrés dos ou- tros. Eram dificeis de langar com Precisao, nas era como disparar com uma espingarda de cartuchos: os fo- guetes tinham um esquema de dis- persdo pré-programado e percorriam uma area de quase 60 pés (18 m) de largura por 90 pés (27 m) de compri- Car eared Peers Eee a reread re aes presi ree Peers Peer recs maxima da mortifera es OS/SAUN” NO VIETNA dois RF-101 Voodoo de reconheci- mento. Ouvimos os F-4 falarem que al- guém estava no radar e que nao per- tencia & operacao. Imediatamente a nossa adrenalina comecou a subir, por- que sabiamos que se tratava dos MiG. No entanto, os F-105 néo captaram a chamada e os MiG entraram de sur- presa na sua formacao, metralhando avid da frente e o ntimero dois, atin- indo ambos. Uma segao de F-105 viu 0s MiG e tentou pegé-los. Depoi: Bang]... Os avistamos. Vi um avido vin- do na minhe diregao e, um segundo depois, compreendi que era um MiG!” mento, pelo que néo era possivel acer- tarsé num ponto. Durante a rota de ata- que, 0 piloto devia completar a maior parte dos seus célculos: tinha em con- ta 0 peso do avido para caloular 0 an- gulo exato de ataque, a altitude exata ‘a que devia lancar as armas e efetuar corregdes em relagao a direcao e velo- cidade do vento, célculos que hoje so efetuados pelos sistemas eletrdricos. E claro que ficdvamos muito preocu- pados quando nos pediam para jogar- mos as bombas préximo demais das nossas tropas. A explosao de algumas dessas bombas podiam langar esti- Ihagos sobre uma vasta area.” Destruiwor DE MiG No entanto, 0 Super Sabre nao foi ape- nas usado como “um imprudente, sem juizo". Em 4 de abril de 1965, Don Kil- gus descobriu que o F-100 podiamesmo vol- tar a combater em due- lo aéreo. Nesse ia enfrentou alguns MiG norte-vietnamitas e foi-Ihe creditado um provavel abate de um MiG-17 na- quele que seria o segundo encontro at-ar da guerra. “A primeira vez que vi um MiG foi quando estava realizando um RESCAP (RES-cue Combat Air Patron, isto é, uma patrulha armada de apoio a um missao de sal- vamento. Isso significa que es- tava armado com casulos de foguetes. Cutros F-100 esta- vam realizando CAP normais e levavam misseis ar-ar. Naque- le dia estavam no ar quase oi- tenta avides, todos na mesma frequéncia: Thud (F-105) em missées de bombardeio para ata- car a ponte de Thanh Hoa, acre- dito, algunsF-4 Phantom e um ou ETNA YONORTE sanci eye Ce ee ee eee ae pe te eee et Embaixo: uma fotografia tirada do assento posterior de um F-100F, versao biposto do Super Sabre, mostra-nos um ataque real. A fumaga na frente do avido 6 dos canhées do caga que disparam Os F-100 proporcionaram um apoio vital as. tropas amigas sob fogo dos vietcongues, conhecidos pelas iniciais “VC”, ou “Victor © F-100 tina uma reduzida capacidade interna de combustivel, Namaioria das missdes eram montados dois depésitos sob as ases de baixa resisténcia aerodinémica, cada um com 1.100 litros. IMIG Ew CENA “Nunca na vida fiquei tao impressio- nado como naquele momento. No ins- tante em que compreendi que se tratava de um MiG, inclinou-se late- ralmente para cima e, antes que pu- desse fazer algo mais do que virar para tras ¢ largar os depésitos suple- mentares, tinha virado 90° e aproxi- mava-se de mim. Nao hé divida de | Charlie” no alfabeto fonético. F que era levee rapido, mas existem ou- tras coisas que nunca mudam no com- bate ar-ar. ‘Subi e levantei o nariz. Sabia que me encontrava sobre ele e isso tornava im- provavel que me atacasse, mas se ti- vesse continuado assim, ele se colo- caria rapidamente atrés de mim. Sabia, Por isso, que devia continuar fazendo acurva o mais fechado possivel: es- perei dois segundos ——] _evireiem seco para o | outro lado, ganhendo | velocidade. Logica- minha frente, mesmo atrés dochefe ce seco. Gritei pelo microfone para avi sé-lo: “Robin Um, vire & esquerda, ha um MiG a 600 m!” Nesse momento acho que fiquei uns 1.500 m atrés dee mas pensei que no estava em linha ce tiro; mesmo assim, empinei ligeira- mente 0 avido (os canhdes de 20 mm estao em posicao ventral) e disparei uma curta rajada com a intengéo de fazé- lo ver 0 fogo das balas. Ele, ou o seu ‘companheiro, devem ter visto a rajada, Porque se afastou imediatamente”’ CAMUFLAGEM Durante as primeiras fases da guerra, 08 F-100 nao camuflagem, tatica padrao de trés tons. EMBLEMAS 0s vistosos simbolos nna deriva deste F-100 tram que pertence & le de Kilgus, 0 416° Tactical Fighter Squacr Esta unidade perter 31" Tactical Fighter Wing baseada em Tuy Hoa. MoTOR 0 “Hun” tinha o ‘turborreator Pratt & Whitney J57-P-21 A {que proporcionava 75,39 kN de empuxo tipo revolver, com uma reserva de 200 com pés-combustor. projéteis; derivava do notavel Mauser MG 213, desenvolvide na Alemanha nofinal da Segunda Guerra Mundial, te”. E, assim, apertei o punho de dis paro até ter a sensacao de es- tar abaixo dos 2.000 m e cont nuei disparando quando iniciei a recuperagao. Depois, aconte- sgeu tudo muito depresse: vi nu- Vens de fumaca e labaredas na deri- va vertical do MiG e, depois, ficou tudo escuro. Ainda estava consciente, mas ja nao via. Sai da recupera¢ao, colo- quei o motor no minimo e abr os freios ‘aerodinémicos para parar ainda mais. je, Tinha-me jogado para ba num vertiginoso mergulho com © p6s-combustor ligado, a quase Quando fiquei estabilizado, encontra- va-me quase no meio das ondas, pou- co mais enxergava que espuma 800 km/h. Tinha o colimador regulado Olhei pare o lugar onde o para uma missao de apoio ao solo e, MiG devia estar, mas tudo //Um)F900D dirige- Rortanto, preparedo paracs foguetes; 0 que consoqui ve foi aes: aiaaeaiimaa ieee) precisava mudar as regulagens para _trela na superficie da minha Passar para os canhoes. Disparei uma _ asa. Lembro-me de ter olha- ei bombo Me breve rajadae, depois, outra. Tinha do para aquela estrela e de ore chegado quase aos 2.100 mepensei: ter pensado; “Legal! Fabri- “Nao vou ter outra oportunidade...Nao_camos avides magnificos, a me interessa as muni¢des queeu gas- asa ainda esta no lugar!” \AMIAMENTE, EM TODO © MUNDO, CENTE- Nas de pequenos avides para exe- cutivos desempenham a tarefa de transportar dirigentes para as suas importantes reunides e o US Army também usa uma verso do avido para executivos bi- motor Beechcraft Super King Air para essa ‘mesma misséo. No entanto, existe uma versao que faz um pouco a mais: trata-se do avido- espidio mas secreto do US Army, conhecido por RC-12 Guardrail. Embora nao tenha um ‘aspecto nem fascinante nem atraente, cum- pre a indispensavel missao Sigin (Signals In- telligence, espionagem de transmiss6es), in- terferindo nas comunicagées via radio do inimigo e recolhendo valiosas informagées. Em tempo de guerra, poucos instruments podem serde maior utilidade que saber o que diz 0 inimigo. Contudo, pintado de cinza es- ‘curo, 0 RC-12 nao se confunde com o seu pa- rente civil, pois esta equipado com um gran- de ntimero de antenas colocadas por baixo da fuselagem, sob as asas, e rebocadas. Mes- mo para um observador pouco atento, esta colegao de antenas é uma indicacao clara de que 0 avido se dedica a observar secretamente, as comunicagées do inimigo. Com as janelas dos lados da fuselagem cobertas, 0 cockpit do RC-12 esta cheio de aparelhos eletrdnicos de gravaco super sofisticados, destinados so- bretudo a nterceptacdo, gravacio e retrans- misséo das comunicagdes do adversério. O RC-12 desempenhaa sua tarefa levando a bor- do uma reduzida tripulagao especializada, Nao ha operadores Sigint no cockpit. A tare- fa de localizar, identificar, interceptar e clas- sificar as comunicagbes hostis é efetuada auto- maticamente, gracas a um complexo aparelho de elaboracao chamado AN/TSQ-108.Este sistema analisa todos os sinais de radio e radar captados @ compara-os com tudo 0 que foi sendo armazena- do numa “biblioteca eletrénica” de bordo, identificando-os ou clas- sificando-os como sinais desconhecidos. Quando € possivel, fornece a direga0 e a distancia de cada emissor. Os dados recolhidos so re- idos em tempo real através de um data {ink \ligagao & prova de interceptagao) ara uma estagao em terra, conhecida como “centro de reetaboracao integrada” (IPF), e que consiste em quatro veiculos, com as di- menses de um contéiner, edministrados por (Os RC-12 esto atualmente destacados na Coréia do Sul, Acima: os RC-12 foram usados em massa no apoio do US Army durante a Tempestade no Deserto, interceptando comunicagées iraquianas. 20 especialistas que analisam os dados e con- trolam, enquanto isso, os aparelhos especiais. adordo do avido. Quando esse trabalho é con- cluido, 0 comandante das tropas no campo de batalha possui as informagdes necessérias para deslocar corretamente as suas tropas contra 0 inimigo. CoMmUNICACOES VIA SATELITE Lento e vulneravel, o RC-12 s6 pode operar em dreas onde a ameaca de ataques seja mi- nima. A sua velocidade de cruzeiro é de 430 km/h e, devido a sua envergadura de 17,63 m, quando se inclina para virar representa um_ grande alvo para os misseis defensivos ini- migos. No entanto, normalmente voa alguns quilémetros dentro das linhas avancadas da frante. Os primeiros RC-12 foram destacados: para a Europa no principio dos anos 60 e, des- de entdo, realizaram-se muitos avangos e mo- dernizacies para manté-ios a par dos cada vez mais complexos e inumeros sinais que deve recolher e analisar. As modernizagées incluem repetidores melhores para as comunicagdes Devido igos natureza das suas missées, (INTERCEPTADOR ELETRONICO © aparelhos de localizagao mais sensiveis. ‘A modificacao mais significativa ocorreu no final dos anos 80, quando Ihe foi atribuida uma nova missao. O principal modelo atual ¢ 0 RC-12K Guardrail Common Sensor (GSR), que conjuga as missées de espionagem do RC-12D com a missao vital ELINT (ELectro- nies INTelligence, espionagem eletronica) an- teriormente desempenhada pelos Grumman. RV-1D Mohawk. Os aparelhos ELINT, chama- dos “Quick Look”, consistem em receptores de radar que recolhem e elaboram tanto os sinais de radar como de outro tipo. OUS Army encomendou 34 RC-12K e as entregas inicia- ram-se em 1988 para as unidades baseadas na Coréia do Sul, seguindo-se uma esqua- dritha com base na Alemanha, em 1991. Ou- tra unidade nos Estados Unidos serve para treinamento e como reserva. Os RC-12 entra- ram em agao durante a Tempestade no Deserto para apoiarem as unidades do US Army naquele conflito. O mais recente REC-12N esté equipado com um sistema de retransmisséo por satélite baseado em terra, que permite que o avido voe para Ié do alcan- ce do seu data linkem relagao as estacdes PF. O futuro do Guardrail parece incerto devido aos. cortes orcamentaise & competéncia dos avises 0 RC-12 voa nao pilotados que poderao desempenhar a normalmente —_ mesma miso com um custo muito inferior. eee Contudo, o RC-12 continuara durante algum a aaeie tempo a fornecer o que muitos consideramos inhaes daw dados mais exatos sobre objetivos obtidos em iss tropes, tempo real por avides norte-americanos. Beech RC-12D Guardrail a santa round sans aes Smog eRe GRANDES AVIGES DO PASSADO __/ SPAD VII & Xi Tendo aparecido em 1916, os cagas SPAD oO guerreiro da foram uma verdadeira revelacao. Velozes e sélidos, anularam a supremacia aérea alema. IMICONJUNTO COM SE-5, 0 SPAD VIFOIO.CACA ‘que mudouo rumo da guerra aérea so- brea Frente Ocidental, po's até 1916 0 Allbatros D.I tinha dado a vantagem & ‘Alemanha.Além disso, o seu su- cessor, oSPAD Xill, constituiu pa- ra alguns dos melhores ases da Pr- = meira Guerra Mundial o instrumento perfeito para as suas mortiferas missoes. To- dos os avides bem sucedidos tem motores leves, potentes e confidveis eo SPAD Vil nao foi excegdo. Tal como o SE.5, 0 seu motor era 0 magnifico oito cilindros em V desenvolvido pela Hispano-Suize. Desenhado pelo suigo Markus Birkigt com a inestimadvel ajuda dos espanhdis Sousa Peco e Quesada, era um monobloco de aluminio revestido de ago, refrigerado a dgua. O modelo original de série pesava apenas 200 kg, mas era capaz de fornecer uma potén- cia de 1118 kW (152 CV). No final do conflito tinham-se produzido quase 50.000 motores em Espanha, nos Estados Unidos, em Franca, na Gra-Bretanha, na Italia e no Japao. DESENVOLVIMENTO DO PROJETO Louis Béchéreau, projetista-chefe da Société Anonyme Pour | Aviation et ses Derivés 0 4s norte- (SPAD), cujos monoplanos Deperdussin tinham batido dez recordes consecutivos de velocidade pouco tempo antes da guerra, ut lizou o novo motor num biplano convencio- nal. Veloz, sdlido e armado com uma metra- Ihadora de 7,7 mm sincronizada, podia subir mais rapido que o Albatros e mergulhar a ve- locicades superiores as de qualquer outro O suPERLATI\ SPAD 0 SPAD S.XVII era uma Zo de reconhecimento grafico do S.XIll que va duas cémaras @ ma metralhadora. caga de sua época. Em- bora ndo tivesse a sur- preendente facilidade de manobras do SES, podia suportar os es forcos de um prolon- gado combate aéreo. As entregas a Aerondutica francesa comeca- ram em Setembro de 1916, mas a produgao comegou por ser reduzica ¢ no primeiro ano 86 se fabricaram 500. Outras fabricas co- ‘megaram a construir este modelo e depres- saa maior parte das esquadrilhas francesas decaca estava equipada com os SPAD. OSPAD comegou imediatamente a ser adotado por outras forgas aéreas. A ttélia comprou mais de 200 e outro dos seus mais importantes usuarios foi o US Army Air Corps. Ao todo fa- SPAD XIII B VELOCIDADE ‘80 DI, mas nao era t20 facil de manobrar. bricaram-se mais de 6.000 avices que, com exce¢o dos primeiros 500, usavam todos o motor Hispano 8Ab de 130,5 kW (177 CV). OSPAD $.Xill teve um papel decisivo na derrota dos Fokker alemées durante os anos 1917-18. 116 0 SPAD SN, serviu como n6tioo para o rvolucionario. @ SPAD VIL. Entranco am vigo no verao de 1918, .aviso | elov-se logo um sucesso 6 fribulu pata sliminar os terrivais er, formando multos aos Maior POTENCIA DE FOGO E légico que mais poténcia e um armamento: mais pesado deviam ter melhorado um caca j por si muito eficaz, mas o SPAD Xl reve- lou-se um pouco exagerado. Desenvolvido Por sugestéio do grande as francés Georges Guyne- mer, tinha um canhao de 37 mm montado entre as filas de cilindros e que dis- parava através do cubo da hélice. Tanto Guynermer como o mais habil 4s da guerra, René Fonk, obti- Veram muitas das suas vi- torias com o SPAD XII, mas 0 grande canhao apresentava inimeros de- feitos: a cadéncia de tiro era baixa, o recuo dema- siado forte e a fumaga liberada quando do disparo podia fazer com que o piloto perdes- sea consciéncia. Para o SPAD Xill usou-se uma formula mais bem sucedida: inicialmente motorizado por um Hispano de 164 kW (223CV), 1917 0 sucesso notével do SVIl gerou um programa de Gesenvolvimento do qual surgiu © ‘SPAD XIll Gracas a uma capacidade: {de ogo redobrada @ a ura motor mas potente, 0 S.Xll fl o caga ‘SPAD definitivo do periodo belo. 2 sopwith 52.20% emai Camel era patrulha: Cee eee TO Moke — sacombate recon foie préximo mas inter aes 2 odia ser corrato po fa pilotar. F/R Ele Siz oa ARMAMENTO Sau oveas ‘snnom dss Foxxen p.v sates Ernetthadores fon Sse eee ‘ioparerem atraves abel Re rap xm meso Fokker cara Soren ae Superor‘@ Game SOPWITH CAMEL 2menrnadores supores cob os 3017 mm asas inferiores. kg de bombes: 1918 0 coga bnoro Biron SPaD x soarecan om 118, Sie da. gue onstrugao de um timitado numero ‘de exemplares, mas a série S20, do pés-guerra obteve racordes de altitud 1917 Durame 1917, 0 projetista- chefe Louis Béchéraau abandonou 2 SPAD e, desde entso, a empresa ficou conhecide por Blériot SPAD. OBlériot SPAD SIV era um hidreavigo que reve um reduzido servigo coma Armada francesa ite 00 final da guerre, tt m > duplicou-se apenas o armamento do S.Vll. Acélula era ligeiramente maior POTENCIA DE FOGO © SPAD XIll estava armado com duas metralhadoras Vickers de 7.7 mm sincronizadas para dispararem da, mas gragas 8 através da hélice. Cada arma tinha 400 projéteis e era maior poténcia, 0 avido conse. apontada com uma simples cruz fixa montada atingir os 215 km/h, 25 km/h entre os tubos das metralhadoras. ie 0 Sl, Além disso, foi fabrica- tidade ainda maior e mais de 7,000 SPAD Xill foram entregues antes do fi nal da guerra. Estes avides foram usados por 109 esquadrilhas: 81 francesas, 16 norte-ame- ricanas, 11 italianas e uma belga. Os SPAD Americanos Os Estados Unidos entraram na guerra em abril de 1917, quando o US Army Air Service (USAAS) contava apenas com mil efetivos e 55 avides. Em junho e julho de 1917, uma comissao visitou a capitao Edward Rickenbacker, este ‘SPAD XIll tem 0 emblema da “cartola numa circunferéncia” do 94° Aero ‘Squadron, do USAAS de 1918. Gra-Bretanha, a Franga ea Itélia para estu- dar os diferentes tipos de avides disponiveis e considerou o SPAD como o melhor caca em servico nessa época. Quase 900 exem- plares foram entregues a American Expedi- tionary Force e muitos deles foram enviados: para os EUA depois da guerra. Em combs: te, os SPAD Vil e XIill revelaram-se seme- Ihantes aos seus adversérios. René Fonk conseguiu por duas vezes seis vitorias num sé dia, totalizando no final da guer: ra 75 abates. Além dis- so, a maioria dos res- tantes ases franceses especializou-se nos SPAD. Mas nao foram sO os franceses que se tornaram famosos aos, comandos dos SPAD: 0 norte-americano Eddie SPAD S.Xili Escadrille SPA 48, Aéronautique Militaire, Frente Ocidental, Fran¢a, 1917 SISTEMA DE ESCAPE O tube de escape do SPAD Xill prolongava-se 0 longo dos lados da fuselagem para impedir ave os gases do motor penetrassem no cockpit e afetassem 0 piloto. Abaixo: no total, foram fabricados 7.000 SPAD S.XIlI, que operaram com as forcas aéreas da Franea, Gra-Bretanh. EUA e Italia. Muitos ‘SPAD continuaram em servico até o final dos anos 20. Rickenbacker ¢ o italiano Francesco Barac ca, que conseguiram c mais elevado nu- mero de vitorias nas suas respectivas forgas aéreas, também conseguiram a maior par- te delas com o biplano francés. Os SPAD navais Qs cagas normais constituiram o ponto de partida de muitas outras versées, incluindo ohidroavido SPAD XIV eo “monoposto dado” SPAD 20. Este ultimo pretendia associar a veloci- dade do monoposto & pro- tego o'erecida por um so- gundo tripulante armado com uma metralhadora Le- wis que proporcionava a d2- fesa do setor trasoiro. Tan to 0 XIV como 0 20 foram construidos em ntimero re. lativamente reduzido. Tam- bém seconstruiram alguns SPAD Xvi, equipados com motores de 23,7 kW. O SPAD 24 era uma versdo cocKpir A visao é partir do cockpit aberto do SPAD era excelente. Uma segdo recortada ne ‘asa superior dava a0 piloto uma melhor visibilidade cara cima. Pesos: vazio 565 ka; maximo na decolagem 820 kg Armamonto: duos metralhadoras Vickers ce 7.7 mm fixas em cacae para dispararem atraves da neuce CELULA DE MADERA, © SPAD era construido de madeira com revestimento téxtil. As asas eram mantidas Por oito montantes e tirantes. O resultado era um avido robusto e confiavel. EMBLEMAS DE UNIDADE Muitos avides da Grande Guerra apresentavam emblemas vistosos, Este SPAD tem o emblema do galo da SPA 48. Este emblema 6 agora usado pela unidade francesa Jaguar. com rodas do hidroaviao S.XIV, idealizada Para operar a partir de porta-avides. Acarreira do SPAD nao terminou com o Ar- misticio de novembro de 1918: este aviao permaneceu em servigo na Franca durante mais cinco anos e, apds o final do conflito, os SPAD foram muito exportados, tendo a produgao de mais outros mil S.XIII conti- nuado até final de 1919. Os SPAD Vil forem adotados por Portugal, Roménia, Russia, Tailandia e lugoslavia; os S.XIII pela Bélgica, Checoslovaquia, Jap4o e Polénia. Além dos cagas, o SPAD 20 também deu vida a uma fa- milia de avides de competigao e de transpor- te civil. Os avides SPAD 20bis competiram em muitas corridas aéreas do principio dos anos 20 e, em fevereiro de 1920, um deles re- comecou exatamente onde os Deperdussin tinham ficado, alcengando um novo recorde. mundial de velocidade com 283 knv/h. &

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