You are on page 1of 7
D.BL.T.A., Vols 7, 0.91, 1991 (395 2 407) DEBATE FORMA E FUNQAO NA LINGOISTICA Mike DILLINGER (Fundagio de Ensino Superior de Sto Joto del-Rei—FUNREI) ABSTRACT: The debate between Votre and Naro (1989) and Nascimento (1990) rates important ius abut the relations fetmcen alternative theoretical frameworks. The quations of ate fe toad tell owe bare fresno cnctonaliom, and whether they deal with the tae object of tudy fare disused in relation to the broader problem of a lack of an cverarching framework that would provide the cence of language ir ml a mth ere © interessantissimo debate recém-travado nas pépinas desta revista entre Votre ¢ Naro (1989) e Nascimento (1990) — defendendo, respectivamente, 2 abordagen fuscionalsta © 2 abordagem ‘geritivista — ‘suscita temas de importiacia fandamental para a cidncia da linguagem dentro do que Bunge (1983), Katz (1985) "¢ Rajagopalan (1988) chamam de *Blosofia da linghstics”. Votre ¢ Naro (1989) colocam adiscussfo em termos da distingfo entre ormalismo ¢ funcionalismo como abordagens diferetes e excludentes (p. 177). Nascimento (1990) nfo considera a distingfo vila e rejeita a necessidade de escolher catre um ¢ outro jé que estudariam “objetor diferentes” (pp. 87-88), A natureza do debate exige a explicitaglo cuidadota esses conccitos para uma consideragfo. mais bem fandamentada das questBes em pavta. #0 que se procurafizer aqui ao discutir a convenitacia tedrica desses pontos-de-vista€ ate 395 DELTA, uma visto altemativa dos problemas levantados, & luz de uma problemética tebrica mais abrangente, 0 que seria 0 formalisio? ‘A distingfo formalismo/funcionalismo € derivada da eposigio entre. 2 forma linghistica e suas fiuncbes na comunicagfo, distingto esta corrente entre of estruturalstas da primeira metade deste s€culo: ‘The basic assumption of structuraism is thet its particular object of cognition ean be viewed 2s 2 structure — a whole, the parts of which are ‘iaaleany intecled and whic, a «whole 4 significant function in the larger social seting (Garvin, 1972:183). “e ‘A “forma lingiistice” designa entio 2s partes: as stint ca te lt terminada Lingus, em particular as classes ¢ os padrbes de Combinacto de seus elestentoe. Recordemos qv, so contents da losofia positvista da época em que a distingfo forma/fuagfo foi eunhads, fazer 0 corte epistemologico ein termos de observivel/nfo-observivel para estudar o observivel ene 9 ignites uma parte deseo state de cidaia (ver Kocmes, 1982). Outra parte deste status proviahs de ta dutonomia dis outa citnis: par ser citaca em verde mero ‘amo de uma citacia propriamente dit, a lingOlatica precsaia ter um objeto emits teas das" onnar’ ces (comparar, p. ex, Martinet, 1960 ¢ Derwing, 1979). Assim, enquanto a psicologia e logics poderiam estudaro sigaifcado ¢ 2 sociologia © papel da lingua ca comunieagio e na interao social, a linghistica “propriameate dita” esnidaria 2 gramftca, que nfo ¢ objeto de aeahums outeacitacia. Besa visto foi de AciLaceitacto entre 08 linghistas por ie de encontro com toda a tradicfo milenar de enfocar o estudo da gramitica ou de sua evolugto (ver Robins, 1979), deizindo o extudo do significado nobservavel aos flsofos, psiedlogos, etc. DILLINGER 307 Nesse contexto histérico, formalsmo” veio a designar © estudo da forma lingbistiea (fonétiea,fonologis, morfologia ¢ sintaxe) — dando continuidade gramitca tradicional (pelo menos com respeto aos fendmenos estudados).. © termo, 00 entanto, nfo diferencia claramente esse conceito' da interpretgto de “um estado que privilegia 0 uso de dspositivos \6gjco-matemsticos”, que 0 coatexto dot métodor formais introdvzidos por Chomsky di margem a bastante confusto. ‘Tanto aqui quanto na maiosia das obras de. Linghstic, “formalismo”, enquanto abordagem, tert o primeiro seatid, Por fsar especislmente 3 forma lingbistics, embora sem negar 2 importincia do significado nem do uso, © por dir contiauidade 4 problemstica tradicional da morfossintaze, 4 tica gerativa veio a ser chamada de “formalita” também [rer Dereog, 1975). “Formalnmo" poraot, digas tna lassifcacfo de abordagens pelos fendmenostidos como objeto central de estido, ¢ nfo uma classiieagfo baseads 20 grat de matematizagio de suas teorias. # nese contexto que se pode dizer que os formlitas — entre eles o¢ gerativstas — extudam uma lingua como se fosse um objeto descomtextuaizado (veja Katz, 1981 para uma versfo radical do formalismo e Dillinger, 1984 para ertcas 2 vio de Ratz). Preocupam-se com at earacteriticasintermas de determinada lingua — seus constituintes ¢ as relagSc entre eles — sem se preocupar tanto com a relagGes entre cies constitutes e seus sigaifieados ou entre lingua e seu meio, Chomsky, no entanto, nfo oferece wna teora formalist —embora soa pritiea sea elaramente formalist, jf que prev? ‘mbdulos da teora da linguagem dedicados 20 sigaifieado'e 20 uso contextalizado dos conhecimentos de determinads lingos, ‘Ao mesmo tempo em que ele reconhece a importincia de teorias do uso e do significado para uma teora da linguagem, parece acreditr que a melhor estratépia € catudar as caracteristias estruturais dat Kinguas para depois relaciont-las 40 significado © a seu uso (p. ex. Chomsky, 1984). [2 398 DiBALTAA, inportantesestttar qt, a riod, alo 4 eucbe par ecbger cam ay arte cio 8 caro pr delas estudar 0 significado © 0 uso, assin como’ ase hd toes pate sida a ete ti eae ? oe Tenge cnet eat Shetaced ans Mang {© Sst Perilndn oe i btsnrenety ists Pitfca forsties,encosrane coneper a ase oe es flies enon 7 Nin sistene Ge signs" egidesrdnae Finn agree a cen tseeine, fon one captain emi ve nse Scan rpatent ney SUE Ears! 0 orgt Cae le Seen om oneeer © que seria o funcionalisao? a Gpoce ea gue se con a é a : Cithou a éiestonia forme en, functgnalionoy eotuder 9 sgniticase ee use te fees Uingelhea cn ate mtlata 00s oe foe tefl Nan ona ects eon fa ca Fete Gly elndpan azine dent de Moser fiver oneal el! eget de Siac feito etgnticgan ngs Remerets esse eon ae rr se fttononta das cincias, por fneluir o estude de odaeon pieispins tit ee te 4 tn abet ingles ona ctBtEeato cist fot eee isis Greeti rama interdisciplinar de Saussure a passar quase cine qllenta anos abandonado (ver Dillinger, 1380) Toteato Tae et eae mene ee Beem am gio especial entre dois canjuntos, en que totes et Henettor de orconene’ Qoateet oases, Slezees, coobegnnt aq fee) SS asia oa Sian: ns tree testes eae fern’ senha” gy SLT annie, de ening dente 0 contradoninio deixarian de ser fungsens Peso shosion de Sctaan etaay 5,5" fgees a, DTLLINGER oa 124-127), Assim fica claro que aa linghstica ust-se “Fangio” no sentido de “relagio”. Em relacfo. as linguas, “funcfo” pode designar as selagdes a) entre uma forma e outra (fingfo interna), b) entre vuma forma ¢ seu significado (fiungfo semiatica) ov ¢) entre o sistema de formas ¢ seu coatexto (fung2o externa) (yer Garvin, 1978: 336). Assim, da mesma manein que “formalismo” aio distingve claramente entre “o extudo da forma linghstica” ¢ “o uso de dispositivos formais”, “funcionalismo” ato ideatfica claramente quais fung6es ou relagbes serfo objeto de estado. ©s gerativisas, por exemplo, seriam “funcionalisus” par excellence no sentido de (a)! No'bindmio forma/fingfo, porém, paivilega-se 0 Gltimo tipo de fungfo, a funcio’ social- comunicativa: “25 a whole, [2 language] has a sigaficant fonction inthe larger tocial setting”, as palaveas jf citadas de Garvin (1972). Por frisar especialmente asrelagBcs eatre a lingua ¢ seus sos na comunidade, normalmente sem negar 2 importiacia da ‘eatareza estratural da Lingua, a socioling®lstict, a lingtistica antropologica ¢ estudos da literatura e do discurso vieram a ser chamados “funcionalistas”, ssa caracterizagio se veriica nas seguintes citagbes. Para Dik (1978: 1}, por exemnplo: Tn the functional paradigm, a language is conceived af inthe fot pce at ta intruneat of socal interaction between human beings, used with the primary aim of establishing communicative relations between speakers and addressees. ‘Halliday (1985: xi) explica que sua gramstica is fonctional in the sease that it is designed to account for how the language is uted (..) everything in itcan be explained, ultimately, by reference to hhow language is used. Para Votre ¢ Naro, por sui vez, é “do uso da lagua — a comunicagio na situagto social — (que) origina-se 2 forma da 400 D.ELL.TeA. Lingua” (p. 170);portanto, a forma € “desivada” do uso ¢a forma 's6 pode. ser explicada levando-se em conta comunicagto™ (idea). 6." Em geral, portanto, ofuncionalismo se preocupa com as relagbes (ou fng6es) entre alingna como um todo ¢ as diversas modilidades de interagfo social ¢ nfo tanto com caracteristicas internas 2 lingua. Assim, os funciooalistas ‘fisam a importincia do papel do contexto, em particular 0 contesto social na compreensto da natureza das linguss. Para resumir,ctamos Leech (1983: 46) que descreve os dois pontos-de-vista de maneira clara e concisa: (2) Pormaliss (eg. Chomsky) tend to regard language ly a8 a mental phenomenon. Functionalists (6g. Halliday) tend to regard it ly ata societal phenomenon. bo) Formalists tend to explain linguistic uaiversals as deriving from a common genetic linguistic inheritance of the human species. Functionalists tend to explain them as deriving from the universality ofthe uses to which language is put in fouman societi. (c) Formalists are inclined to explain children’s scquisition of language ia terms of built-in human capacity to leam language. — Functionalists are inclinedto explain it in terms of the development of the child’s communicative needs and abilities in society. (@) ‘Above all, formalsts study language as an wutonomous system, whereas functionalist study itin relation tots social function. (© funcionalista ¢ 0 formalista extudam obietos diferentes? ‘Nascimento (1990: 87-88) diz textualmente que sim: .oterto de VEN pode levar leitar menos steata pensar que as duas abondagens sto compariveis, DILLENGER 401 ER SE*OEEEEES SNS ALCMSUNGSYER Bata 9 crete o0 stou Blas definen diferentes objetoy de es- tudo, com pressupostos, metodolagia e cbje tivos diferentes, a a «1, Sem distinguir "Fendueno" de "objeto", Nascinenco # tevado a conciuir que se crata de "objetos" aiferen - kes. Votre © Naro tanban deixan de diferenciar "fenaoe. no" e "objeto", ehepando 3 conclusio opeste. Certanente parte do problena é terminolopica. Bunge (1976), nuaa obra sobre a senfotica das eco tias clentiticns, far a distingao entre e objetorsolelo de una teoria e seu objeto proprianente dita, 0 objeto -aodelo € 0 conjunto de fendnenos, envolvento alguns coisa en comm, destacados pata eatudo c costuma variar de teoria para teoria. 0 objeto proprianente dito fa coisa con existéneia material cujas caracteristicas sie eatudadas através doz fendnencs selecionados, Por exee. Plo, diganos que a revista Quatro Rodas receba wm carro ovo para avaliar. Use equipe vai desnontar e motor, direcdo, os froios etc., para determinar a “estrututa” de suas partes: que tipo de motor ten, como £ acoplace aos eixos etc. Outra equipe leva o catro inteio. 3 pista de provas para determinar suas caracterisescas de acelerasio, de freiagen, estabilidade ete. ~ sua intera so como Contexto (a pista, o ar, fendmenos nitidanen= fe diferentes envolvento um mesmo objeto, Por esse exenplo, vé-se a importaneia de distin ~ puir claranente entre fendmeno ¢ objeto pata néo dizer que as duas equipes estudaran "objetos" diferentes. Pet ceberse também a origen terninaldgica de una parte do) debate ex questao. Podevse dizer que tanto Votre © Nace quanto Nascimento tén rgzao: fomalistas e funcignal!s tas de fato estudan fendnenos diferentes, mas fendmenoa que eavolven un mesno objeto. 402 a ae que as duss abordageas podem de fto ser_consideradas alterativas. ‘No entaato, essa suposigfo requerera que as dias abordagens tratassem dos mesmos fendmenos —o que ako 0 caso, jf que uma te preocupa com o contexto social «2 outa fo timate ie Neca 8 wy objeto ressalt ‘tanto o formalismo quanto 0 fuacionalismo sésioe para serem adotados 1 Mar ama difeudage sa pan os funonaia as tian comunicito da Intengto oct alo der eusho eee fecente ¢ portanto sto muito pouco deseavolvidas. Isto tende 2 lniar esas tenatvas a colocagtes mula ges Se eee ss Seren 8 wet teas 1 lo conto, tam o espa de ns ag een ates cen topo de fret, "Se ito pemite que sua eclocetes seen nt Drei tambim sigan que alo se sabe qe eats a leis quando cheat shor de integer ¢ eon da ms aca Aguela de seu wo. ur ue cree akobens a Senso to ho pa brosur qveaeahuma aboragem € va Bey (Glatt Ts, nox, mance rene fon dean deetac, © gue sel enna DIULINGER 403 No caso das equipes da , ninguém dita que devemos lero relatério de uma equipe & exclusto do outro; pelo contririo, preferrfamos um relatério que integrasse os resultados das duas equipes. No extudo do_ compo humano, para fazer outro paralelo, ainguém aceitariaafirmar que o anatomista (ormalisa) estuda tim objeto diferente daquele do fisiologst (funcional, acm que todos devem deixar de estudar a anatomia para estudar 2 fsiologia — ‘uma nfo € alternativa dz outra, mais uma vez por estudarem 0 mesmo objeto de manciras diferentes. Nio hi necessidade de discutir se a anatomia mais importante que 2 fisiologia, Na lingtistica 2 sitacto nfo ¢ diferente: 0 estudo de um © outo aspecto so complementares e igualmente necestiios (ver 4 posicto “complementarista” de Leech, 1983) “A crise tedrica da Lingliistica Por que, entfo, na LingOistica ainda hi estas discussbes —que geram mais calor que luz — ¢ em outros campos no cocorresm mais? Em nenbuma citacia di da complexidade dos fendmenos do objeto de estudo, conseqhentemente torns-te ‘ecessiria uma divisfo do trabalho de investigacto. Também por definigfo, cada frea de estudo fiz ‘uma contribuigfo importante: ¢ somente pela slatese de todas as freas que se chega a uma compreensio do todo. Na lingbistca fugimos da normalidade da pesquisa cieatiica, porém, 1 medida em que of estudiosoe de cada frea de estudo clamam a superioridade ov centralidade de sua érea ‘no estado do objeto em questio. Assim, cada Area da linghistica parece ter uma definicfo propria” — uma teoria “regional” — do que sej2 uma lingua, isto , do objeto que 408 D-EL.T.AL de represeatactes mentais"; para a sociolingOtstice, “um meio (ou instrumenio de interagio social"; para 2 neurolingdtatic, “um processo cerebral”. (Isto para nfo meacionar fonoaudiologs, « didsticn de aguas, a traducto, a teora da literatura, a teoria dos compiladores, 2 intligencia artificial ¢ utzas treas de estuda que (errancamente) nem sto Vistas come televantes para 2 compreensfo cients da linguagem) Num tal conterto aio surpreende a falta de commécazso ‘entre eetas dreas¢ a falta de teorias-ponte que sistematizem relag6es entre 0s fendmenos estudados. fea de pesquisa contribui para uma compreentio. mais profunds do mesmo objeto de estudo, Perde-se 0 elo entre os aspectos do objeto de estado ¢, em vex de todos os trabalhos geatibuirem ‘para clucidar “um mesmo objeto, sugem fubordageas” alternatives © —mutuamente exclust formalismo x funcionalismo (Vatre e Naro, 1989; MacWhinney, 1986, Dis, 1978), 0 esmdo da Lingual x da Lingus (Nascimento, 1990; Chomsty, 1984), 0 estmdo da linguagem como produto x coma processo (Derwing, 1979)," como featmeno social x fenbmeno individual, como feabmeno sincrbnico x diacrOnico, teoria da x teorla da lieratura, etc. Nas palavras de Leech (1980: 4): “A aifted ‘account of what language isha, I believe, been lost” Para muitos (eg, Buage, 1984; Dillinger, 1983, 1990) 1sa fexgmentagfo € ‘siatomftica de’ uma crise em’ que 3 DILLINGER, a A solugio @ upa teorie “global” . 4 situacao fragnentada ¢ cadtica das eiGncias de Linguagen se deve, principalmente, a una nitica falta de coeréacia etal inglistica, isto @, nao se desenvol veu 0 instrumental conceitual necessirio para "costu= rar" og diferentes pontos-devvista quanto @ natureza_ Ga Lingussan, para que Fique claro para todas qual & 4 contribuigao de cada um para entendernos 4 naturesa do todo, ns fn outras palavras, essa falta de coeréncia meta- weGrise se gradis na falco d¢ una concepeao fe Lingua gen ou de Lingua que sitva para delinear as relacoes (ainda que on teraos garais) entre os fendaenos tin - gUisticos conhecidos. Tin suma, "no comprehensive paradiga has yet enecged as a successor to generative grammar" (Leech, 1983: 4), . ‘A questa, cono diria Hegel, & descobrir cono sin tetizar tantos pontoswde-vista "apostos" para aleansat luna “unidade superior". Precisavee de um quadro teari- {60 a0 mesg tempo bastante geral para abarcar todas as investigagoes da Tinguagen © suas aanifestagoes ~ dan~ do a todas igual valor ~ e suficientenente especifico para mostrar a relacao de cada uma com as outras. © problens muito antigo, mae raranente se coloca de naeira tio abrangente, Aqui aos contentanos con deixar 0 problema coloca, do. Ha muitissinos autores que procuraran © que procu= ran solugées para o problena, nas ainda estanos longe 6 D.EAL.T.AL uma solugfo satisfatérit, Deixamat para os colegas 0 sao de demonstrar como seu marco te6rico predileto preve o tudo de cada fentmeno lingOistco ¢ suas relacBes com todos outros. Em vez de dividic e separar os linglistas de viebes ‘fereates € mister uni-los ¢ integré-los para uma maior ompreensto da linguagem, -EFERENCIAS BIBLIOGRAPICAS 'RAINERD, B. (1971) Introduction to the Mathematics of Language Study. New York: Elsevier. ONGE, Me 88) nettle ae SUNGE, M. (1984) Philosophical problems in linguistics, denied Lar DHOMSRY, N. (1965) Aspects of the Theory of Syntax. Cambridge, MA: MIT Press, SHOMSKY, N. (1981) Lectures on Government and Binding Dordrecht: Posi, CHOMSKY, N. (1984) Knowledge of Language. New York: Praeger. DERWING,E. (1979) Apintatonomou agus. Ia Perry Evidence and Argumentation in Linguistics (pp. 163-189). Berlin: De Groyter. DIK, 8, (1978) “Fanetional Grammar. Amsterdam: North Holland. DILLINGER, M. (1983) What is the linguist's object of inguiry? Tese de mestrdo, MeGill Univesity (Montreal, Canad), DILLINGER, M. (1964) Review of} Katy, Languageand ether aberract objects. Beitigh Journal for the Philosophy of Scieace,35, 3: 301-303. 4 DILLINGER, M. (1990) On the concept of' language’, InP. EL PH caer or 2 (op. 526). Amsterdam: Rodopi. DILLINGER 407 GARVIN, P. (1972) On Linguistic Method. The Hague: Mouton. GARVIN, P. (1978) An Empiricist Epistemology for Ugh In A Pur He Pour LACUS Harn (op. 331-851). Columbia, SC: Horabeam Pres. HALLIDAY, M. (1985) Aa Tntroduetion to Punctioml Grammar Loadon: B. Amold. KATZ, J. (1981) Language and other abstract objects. ‘Totowa, NJ: Rowman and Litlefield. KATZ, J. (Ed) (1985) The Philorophy of Linguistics. ‘Oxford: Oxford University Press KOERNER, K. (1982) Positivism in Linguistics. In W. Gutwinski & G. Jolly The Eighth LACUS Farum (pp. 81-99). Columbia, $C: Horabeam Press. LBECH, G. (1983) Principles of Pragmatics. London: Lo agmans. MACWHINNEY, 8. (1986) Hungarian language acquisition as 4a exemplification of a general model of grammatical development. InD. Slobin The Cross-cultaralStndy of LangeageAcguiition (op, 1068-1155). Hille, N} baum. MARTINET, A (1960) Blemeats de Linguisiqne Générale aris: Payot. NASCIMENTO, M. do (1990) Teoria gramatical_¢ mecanismos fincionais do uso da lingua, Revista DELTA 6, 1: 83-98. RAJAGOPALAN, K. (1988) Filosofia da linghistica: o que € ¢ para que serve? Boletim da ABRALIN, 9: 7-1¢ ROBINS, R (1979) A Short History of Linguistics. London: Longmans, VOTRE, S. & NARO. A. (1989) Mecanismos funcionais do 'so da lingua. RevistaDELTA, 5 , 2: 169-184. WALL, R. (1972) IntroductiontoMathematical Linguistics, ‘aglewood Clif, NJ: Preatice-Hal.

You might also like