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“7 3.1 Introdugao, 3.2 Tipos de rede 3.3 Conceitos basicos de redes. 3.4 Protocolos Internet 3.5. Estudos de caso: Ethernet, WiFi, Bluetooth e ATM 3.6 Resumo sistemas distribuides utilzam redes locals, redes de longa distancia e re- des interligadas para comunicacaa. 0 desempenho, a canfiabilidade, a es- calabilidade, a mobilidade e a qualidade das caracteristicas do serviga das redes. subjacentes afetam o comportamenta dos sistemas distribuidos ©, assim, tem impacto sebre seu proveto. Mudangas nos requisites do usuario tém resultado: ho 'surgimienta de redes sem fio e de redes de alto desempenho Com garantia dat quakdade do servigo. Os principias nos quais as redes de computadores s30 baseados incluem or. ganizacao de protocoles em ramadas, comutacao de pacotes, roteamento e flux dle dados (streaming). As técnicas de interligagao em rede possibilitam a integra~ cao de redes heterogéneas. A internet ¢ 0 maior exempla, seus protocelas $20, Utlizados quase que universalmente em sistemas distribuidos. Os esquemas de enderecamento e de roteamento usados na Internet tam suportado o impacto de Seu enorme crescimento. Atualmente, eles estao sendo revisadas para acomodar © crescimenta futuro e atender aos navos requisitos de aplicativos quanto a mo- bilidade, seguranga e qualidade do servico. 0 projeto de tecnotogias de rede € ilustrada em quatro estudos de casa’ Ethernet, IEEE 802.11 (Wifije Sluetooth, estas duas uitimas, tecnologias de redes sem fio (wireless) e, finaimente, redes ATM (Asynchronous Transfer Mode), 3.1 Caoinyio 3m Rebs 0¢ Commumanones e enucacio ew Rive 74 Introducao ‘As redes de comunicagio usadas em sistemas distribuidos so construfidas a partir de uma variedade de midias de transmissdo, que ineluem cabas de cobre, fibras Gplicas e comunicagio sem fie: dispe sifivos de hardware, que englobam rotcadores, comutadores (sivitches), pontes. hubs, repetidores & interfaces de rede; © componentes de software, como pilhas de praocolo, rotinas de tratamento de comunicagio e drivers de dispositivos. A funcionalidade resultante € © desempenho disponivel para © sistema distribuido para os programas aplicativos so afetados por tude isso. Vamos nos referir ‘80 conjunto de-componentes de hardware e software que formecem os recursas de comunicagio para um sistema distribuido como subsistema de comumicacde, Os computadores ¢ outros dispositives que Utilizam a rede para propésitos. de comunicagdo so referidos como hasts, Otermo nd € usade para se referir a qualquer computador ou dispositive de camunicagio ligado & rede. A Intemet € um subsistema de comunicagio tinicn que fornece comunicagio entre todos 08 haste conectados a ela. Ela € consiruida a partir de muitas sub-redes. Uma suberede & uma unidade de ro- teamento (mecanismo de eneaminhaments de dados de uma parte da Internet a outray: composta por Unt Conjunto de nés dé uma mesma rede fisica. A infra-estrutura da Internet inclui uma arquitetura € componentes de hardware ¢ software que integram diversas sub-redes em um Unico servigo de comu- inieagaio dé dads. (0 projeto de um subsistema de comunicagio & fortemente influenciado pelas caracteristicas dos sistemas operacionais empregados pelos computadores que compte 0 sistema distribufdo, assim mo pelas redes que as interligam. Neste capfiulo, consideraremos o impacto das tecnologias de rede sobre o-subsistema de comunicacio; os problemas relacionadas aos sistemas operacianais serdia discutidos no-Capitulo 6, Este capitulo se destina a fornecer um panorama introduigrio das redes de computadores, co} referéncia aos requisitos de comunicagie dos sistemas distribuidos. Os leitores que no estiverem fac miliarizados com redes de computadores devem considerd-lo como uma base para o restante do livro, enquanto aqueles que jé esti acostumades. veri que este capitulo aferece um resume ampliada dos aspectas das redes de computadores particularmente relevantes para 0s sistemas distriburdos, As redes de computadores. foram concebidas logo apis a invengao dos. computadores, A base te6rica da comutagio de pacotes foi apresentada em um anige de Leonard Kleinrock [1961]. E 1962, J.C.R, Licklider e W. Clark, que participaram do desenvolvimento do primeire sistema de tempa compartilhado, no MET, no inicio dos anos 60, publicaram um artigo discutindo 0 potencial da compu {ago interativa e das redes de longa distincia que previu a Internet, em varios aspectos [DEC 1990}, Em 1964, Paul Baran produziu o esbogo de um projeto pratico para redes de longa distincia contidveis e-cficiemes (Baran 1964], Mais material ¢ Hinks sobre a historia das redes de computadores ¢ da Inter- net podem ser encontrados nas seguintes fontes: [www snc.org, Comer 2000, Kurose ¢ Ross 2000], No restante desta seco, dliscutiremos os requisites de comunicagio dos sistemas Sf Fomeceremos um panorama dos tipos de rede na Seco 3.2 ¢ uma inteodugdo aos principias de inter- ligagdo em rede, na Sega 3.3. A Seco 3.4 trata especiticamente da Internet. O capitulo termina com studios de caso sobre as teenokygias de interligagao emt rede Ethernet, IEEE 802.11 (Wii), Bluetooth © ATM, na Segio 3.5 3.1.1. Problemas de interligagao em rede para sistemas distribuidos As primeiras redes de computadores foram projetadas para atender alguns poucos requisitos de aplica- ‘Ges em rede rélativathente simples, como a transferéneia de arquivos. dagin remoto, corrcio eletronico: newsgroups. O desenvolvimento subseqilente de sistemas distribuidos, com Suporte para pro aplicativos distribufdos, acesso a arquivos compartilhados ¢ outros recursos, estabeleceu um pad desempenho mais alto para atender as necessidades das aplicagies imterativas. Mais recentemente, acompanhando 0 creseimento, a comercializacdo ¢ 0 emprego de novos usos. dda Internet, sutgiram requisitos de confiabilidad, escalabilidade, mobilidade, seguranga.¢ qual de de servigo mais Figorasos, Nesta seqde, definimos ¢ deserevemos a natureza de cada um desses requisites, 72_Sisreaas Destmsui0ns, ConceiTos € PRoLeTO Desempenho *% Os parimetros de desempenho de rede que tem principal interesse para nossos pro- Pisitos so aqueles que afetam a velocidade com que as mensagens podem set transferidas entre dois ‘computadores interligados, sdo eles: laténcia e taxa de transferéneia de dados ponto a porto, Laténcia é © tempo decorride apés uma operagio de envio ser executada € antes que os «adios ‘comecem a chegar em seu destino. Ela pode ser medida como « tempo necessério para transferir uma mensagem vazia. Aqui estamos considerando apenas a laténcia da rede, que forma uma parte da laténcia de processo a processo, definida na Segio 2.3.1 A taxa de transferéncia de dados € & velocidade com que as dados podem ser transferidos entre dois computadores em uma rede, uma vez que a transmissio tenha comegada. E normalmente medtida env bits por segundo (bps). ‘Como resultado dessas definigles, o tempo para que uma rede transfira uma mensagem contendo uma certa Jargura de bits entre dois computadores 6: Tempo de transmissdo da mensagem = laténcia + largura/iaxe de fransferéncia de dados A equagio acima € vélida para mensagens cuja largura no ultrapasse © méximo determinado pela tecnologia de rede empregada para seu envio, Mensagens maiores precisam ser segmentadas (ou fragmentadas) ¢ 0 tempo de transmissio é a soma dos tempos dos sezmentos (frazmentos). ‘A taxa de transferéncia de uma rede € determinada principalmente por suas caracteristicas fisicas, enquanto a laténcia é determinada principalmente pelas sobrecargas do software, pelos atrasos de roteamento-e por um fator estatfstico deperddente da carga da rede, praveniente de-conflito de acesso ‘408 canais de transmissaio. Em sistemas distribuidos. € comum a transferéncia de muitas mensagens de pequeno tamanha entre processos; portanto, na determinagio do desempenho, a laténcia frequiente- mente assume uma importincia igual ou maior do que a taxa de transferénci A Jargura de banda de uma rede ¢ uma medida de seu rendimento, isto ¢, @ volume total de trafe- ‘20 que pode ser transferido na rede em um determinado periada de tempo. Em muitas tecnologias de rede local, como a Ethernet, a capacidade de transmissaio maxima da rede ¢ disponivel para cada trans~ missdo-e a largura de banda do sistema ¢ igual & taxa de transferéncia de dados. Mas. na maioria das redes de longa distancia, as mensagens podem ser transferidas simultaneamente em diferentes canais € a largura de banda total do sistema no apresenta relacionamenta direto com a taxa de transferéncia, O desempenho das redes se deteriora:em candicdes de sobrecarga ~ quando existem muitas mensagens ‘a9 mesmo tempo na rede. O efeito preciso da sobrecarga sobre a laténcia, sobre a taxa de transferéncia de dados ¢ sobre a largura de banda depende muito da tecnologia da rede. considere 0 desempenho de uma comunicago cliente-servidor. O tempo necessdrio A ode uma mensagem de pedido (curta) ¢ para o recebimento de sua resposta, também cur- ‘a, em uma rede local pouco carregada (ineluindo as cargas de processamenta) ¢ de cerca de meio segundo. [ssodeve ser comparado com o tempo inferior a um microssegundo exigido para uma aplicagao invocar uma operagdo sobre um objeto armazenado-na meméria local. Assim, a despeito «fos avangos no desempenha das redes. 0 tempo exigide para acessar recursos. compartithados em uma, rede local permanece em cerca de mil vezes maior do que 0 tempo exigico para acessar recursos arma- zenados em meméria local. Porém., a laténcia e a largura de banda da rede freqiientemente superam o desempenho do disco rigida; o acesso por rede.a um servidor web, ou a um servidor de arguives local que maniém em cache uma grande quantidade de arquivos frequentemente utilizados, pode equivaler, u superar, o-acesso aos arquivos armazenadas em um disco rigido local, Na Internet, as laténcias entre a ida ¢ a volta de mensagens esto na faixa dos 50 a 750 ms, com uma média em tomo de 200 ms; portanto, os pedides transmitidos pela Internet so aproximadamente 100 vezes mais lentos do que nas redes locais mais rpidas. A maior parte dessa diferenga de tempo & conseqiiéncia dos atrasos em roteadores e na disputa por circuitos de comunicagioda rede, A Segio 6.5.1 discwliné ¢ comparard o desempenho de operagdes locais ¢ remotas com mais detalhes. Escalabilidade 4 Asredes de computadores so uma parte indispens.ivel da infra-estrotura das socieda- des modemas. Na Figura £4, mostramos 0 crescimento do miimero de computadores conectades na Inter- niet em um perfade-de 25 anos. © potencial futuro tamanho da Intemet ¢ proporcional & populagi do pla neta. E realistico esperar que ela inelvira vérios bilhdes de nds ¢ centenas de milhdes de computadores. Capinuuo 3m Rees o¢ Compurapones € Inrenucacio ew Reve 73 Esses némeros indicam as mudangas futuras no tamanho e na carga que a Internet deverd mani- pular, As tecnologias de rede em que ela ¢ baseada no foram projetadas para suportar a atual eseala da Internet, mas tém funcionado notavelmente beri. Para tratar a préxima fase de ereseimento da Internet, algumas mudangas substanciais nos mecanismos de enderegamento ¢ roteamento esto em andamento: elas serio descritas na Segio 3.4. Para aplicagiies cliente-servider simples, como a web, podemas esperar que o trfego futuro cresga pelo menos na propergio da ntimero dle ususirios ativos. ‘A capacidade da infra-estrutura da Internet suportar esse crescimento dependerd de fatores econd- micos para seu uso, em especial das cobrangas impostas aos ususirios e dos padres de demanda de comunicagio que realmente ocorrerem — por exemplo, seu grau de localidade. Confiabilidade © Nossa discussio sobre os modelos de falhas, na Segio 2.3.2, desereveu o impacto dos erras de comunicagio. Muitos aplicativas sio capazes de se recuperar de falhas de comunicagiio e, assim, no exigem a garantia da comunicagio isenta de erros. O “argumente do prineipio firn-a-fim: (Sego 2.2.1) corrobora a visto de que o subsistemta de comunicagdo no precisa aferecer comunica- Go totalmente isenta de erros: freqtientemente, a deteceSo de crros de comumicagdo © sua correcao ¢ melhor realizada por software aplicativo. A confiabilidade da maior parte da midia de transmissi0 fisica é muito alta, Quando ocorrem erros, normalmente devidea falhas no software presente no reme- tente ou no destinatirio (por exemplo, o computador destino deixa de aceitar um pacote) ou device a estouros de buffer, em vez de erros.na rede, Seguranga 0 O Capitulo 7 estabelecerd os requisitos ¢ técnicas para se obter seguranga em sistemas distribuidos, O primeiro nivel de defesa adotado pela maioria das organizagies é proteger suas redes e ‘os computadares ligados a elas com um firewall. Um firewall eria uma barreira de protecdo entre in tranet da organizagio e 0 restante da Internet, O propdsite do firewall & proteger os recursos presentes nos computadores de uma organizagao contra o acesso de usudrios ou progessos externas ¢, ao mesmo tempo, cantrolar 0 uso das recursos externos por usufrios da prépria arganizagio. ‘Um firewall funciona em um gateway — um computador posicionado ne ponto de entrada da rede intranet de uma organizagla. O firewall recebe ¢ fltra todas as mensagens que entram e sacm de uma organizagio. Ela ¢ configurada, de acordo com a politica de seguranga da organiza, para permi a passagem de certas mensagens recebidas ¢ enviadas e para rejeitar as demais. Voliaremos a esse assunto na Seciio 3.4.8, Para permitir que os aplicativos distribuidos se movam para além das restrigdes impastas pelos Firewalls, hd necessidade de produzir um ambiente de rede seguro, no qual uma ampla variedade de aplicatives distribufdos possa ser implantada, com autenticagao fim-a-fim, privacidade ¢ seguranga. Essa forma mais refinada e lexfvel de seguranca pode ser obtida com o uso de técnicas de eriptografia Normalmente, ela ¢ aplicada em um nivel acima do subsistema de comunicagdo ¢, assim, ndo sera tratada aqui, mas sim no Capftulo 7. As excegies incluem a necessidade de proteger componentes de rede, como as roteadores, contra interferéncia nio autorizada em sua operagiio ¢ a necessidade de se ter enlaces seguros para dispositivos mévcis e nés externas, para permitir sua participagio em uma intranet segura — 0 conceito de rede privada virinal (VPN — Virtual Private Neswork), discutido na Segio 3.4.8. Mobilidade 0 Os dispositivos méveis, como computadores laptop, PDAS ¢ tclefones méveis com aacesso 8 Internet, mudam freqilentemente de lugar e sda reconectadios em diferentes pontos da rede, ‘ou mesmo usados enguanto esto em movimento. As redes sem fio (wiretess) fornecem conectividade para tais dispositivos, mas os esquemas de enderegamemto ¢ de roteamento da Internet foram desen- ‘volvidos antes do surgimento desses dispositivas méveise niio sto adaptados as suas caracterfsticas de conexio intermitente em diversas sub-redes diferentes. Os mecanismas da Internet foram adaptades ¢ ampliados para suportar mobilidade, mas o crescimente esperac para 6 uso de dispositivos méveis exigird ainda mais desenvolvimentos. Qualidade do servico © No Capitulo 2, definimos qualidade do servigo como.a capacidade de aten- der prazos finais a6 transmitir € processar Mluxos de dados multimidia em tempo real. Isso impde as redes de computadores novas requisitos importantes. Os aplicatives que transmitem dados multimidia exigem largura de banda garantida ¢ laténcias limitadas para os canais de comunicagio que utiliza, Alguns aplicativos variam sua demanda dinamicamente ¢ cspecificam uma qualidade de servico mi 74_Sesresss Distawulnos, Concertos ¢ Provera 3.2 ‘nima aceitdvel ¢ um 6timo desejado. O aprovisionamento de tais garantias € dé sua manutengio ser ‘oassunto do Capitulo 17. Difusdo seletiva* (multicasting) ° A maior parte da comunicagio em sistemas distribultios se dt entre pares de processos, mas freqilentemente também hd necessidade de uma comunicasio de um para muitos. Embora isse-possa ser simulado por miltiplos envias para varias destinos, isto € mais is- pendioso do que © necesstirio e pode niio exibir as caracterfsticas de tolerincia a falh.ts cxigida pelos aplicativos. Por esses motivos, muitas tecnologias de rede suportam a tvansmissio de uma mensagem para varios destinatarios, Tipos de redes Apresentamas aqui os principais tipos de redes usados pelos sistemas distribuidos: redes pesseais, sedes locais, redes de longa distncia, redes metropolitanas € suas variantes sem fio. As redes inter Jigadas. come a Internet, 580 construidas a partir de redes de todos 05 tipas. A Figura 3.1 mostra as ccaracterfsticas de desempenho das varios tiposde rede discutids a seguir. ‘Alguns dos nomes usados para definir os tipos de redes so confuusos, pois parecem se referir a0 -aleance fisico (local, longa distncia), poném eles também identificam tecnollagias ike transmissio fisicas + protocolos de baixo nivel, os quais diferem entre redes locais e longa distneia, Entretanto, algumas tecnologias de rede, como ATM (Assnchronons Transfer Mode), se convenientes tanto par aplicativos locais como remotos e algumas redes sem fio também suportam transmissao kacal e meiropel tana, Denominamos de redes interligadas as redes compostas por varias redes integradas de forma a forecer um tinico meio de comunicagao de dados. A Intemet é 0 prototipo das redes interligadas; ela Ecomposta de milhdes de redes locas, metropolitanas ¢ longa distéincia, Vamos descrever sua imple- mentagdin com alguns detalhes, na Seco 3.4. Redes pessoais (PAN - Personal Area Networks) 0 As PANs rcpwesentars uma subeateporia das redes locais onde vitrios dispositivos eletrOnicos-digitais transportados pelo ususirio sfio conectados por uma rede de baixo custo-e baixa energia. As PANs cabcadas niio tém muito intcresse. pais poucos usudrios desejam ser incomodados com a presenga ou necessidade de fis, mas as rexes pessoais sem Larguira-de Exemplo Aleance banda (Mbps) Laréncies (ms) Redes cabeadas: LAN Ethernet 1-2kms 10-1000 10 WAN Roteamento IP ‘mundial 9.010-600 100-500) MAN ATM 2-50kms 15150 to Interligagdo em rede Internet mundial 9.5600 100-s00 Retna WPAN Bluetooth (IEEE 802.15.1) 10-30m 052 $20 WLAN WiFi (IEEE 802.11) OISASkm 2-54 5-20 WMAN WIMAX (IEEE 802.16) 5-50 km 15-20 500 WAN mundial 9010-2 to-so0 Figura 3.1 Desempenho de rede. * Ni de RT: Emboradifusao seletivasejaemregada come tradusio part mallicas. par questdes de lara, option por man ter temo em ingles Carino 3 w_REDES C& ComPUTADORES ElnTERUGAGAO EM Riss 75 fio (WPANS~ Wireless Personal Area Networks) tém cada vez mais importincia, devido a niimero de dispositivos pessoais, como telefones méveis, PDAS, cimeras digitais, equipamentas sonoros, etc, disponiveis. Descreveremos a WPAN Bluetooth na Segao 3.5.3. Redes locais (LANs ~ Local Area Networks) 0 As LANs transpartam mensagens em velocidades relativamente altas entre computadores conectados em um nico meio de comunicagio, como um fio de par trangado, um cabo coaxial ou fibra éptica. Um segmenta € ita sega de cabo qué atende wm departamento, ou um piso de um prédia, ¢ que pode ter muitos computadores ligados. Nenhum rote- mento de mensagens é necessério dentro de um segmento, pois @ meid permite uma comunicagio direta entre uxios os compuladores conectados a ele, A largura de banda total é compartithada entre ‘0s computadores de um segmento. Redes locais maiores, como aquelas que atendem a um campus ou 8. um prédio de eseritérias, so compostas de muitos segmentos interconectados por hubs ou switches (veja a Segio 3.3.7). Nas redes locais, a largura de banda total € alla a laténeia & baixa, exceto quan- «do 0 tréifego de mensagens € muito alte. ‘Varias tecnologias para redes locais foram desenvolvidas fos anos 70 Ethernet, token rings & slotted rings. Cada uma delas oferece uma solugae eficiente ¢ de alta desempenho, porém a Ethernet se tomnou a tecnologia daminante para redes locais cabeadas. Ela foi original mente introduzida no ini. cio dos anos 70, com uma largura de banda de 10 Mbps (mihoes de bits por segundo) e, mais recen- temente, ampliada para verses de 100 Mbps e 1000 Mbps (1 gigabit por segunda), Desereveremos os principios de operagao das redes Ethernet na Segio 3.5.1 Existe uma base instalada muito grande de redes locais, as quais passuem um ow mais computaclores pessoais ou estagdes de trabalho. Seu desempenho geralmente ¢ adequada para x implementacdio de siste- ‘mas ¢ aplicativos distribuidos. A tecnologia Ethernet nao possi as garantias de laténcia e de largura dhe ban dda mecessdrias para muitos aplicativos multimidia, As redes ATM foram desenvolvidas para preencher essa Jacuna, mas seu custo inibe a'sua adogio em redes lneais. Para stiperar esses inconvenientes, foram implan- tadas redes Ethemet comutadas, de altas velocidades, embora no tenham tanta eficiéncia como as ATM, Redes de longa distancia (WANs - Wide Area Networks) ( As WANs transportam mensagens em velocidades mais lentas, freqientemente enire nds que estio em organizagbes diferentes € que pw dem estar separadas por grandes distincias. As WANs poxlem estar localizadas em diferentes cidades, paises au continentes. O meio de transmissio empregado € formado por um conjunta de circuits de ‘comunicagZo interligando um grupo de equipamentos dedicados, chamados roreadoves. Eles geren- ciam a rede de comunicagio e direcionam ax mensagens, ou pacotes, para seus destinos. Na maioria das redes, as operagdes de roteamento introduzem um atraso em eada um dos pontos de uma rota; portanto, a lat8nci total da transmissto de uma mensagem dlepende da rota que ela segue e das cargas de trifego nos diversas segmentos de rede pelos quais ela passa. Nas redes atuais, essas laténcias po- dem ser de até 0,1 a 0,5 segundos. A velocidade de propagagiio dos sinaiseletromagneticos na maioria das midias de comunicagio & proxima & velocisude da luz ¢ isso estabelece um limite inferior para a laténcia da transmissio para redes de longa distincia. Por exemplo, 0 atraso da propagagio de um sinal para irda Europa para a Austrdlia por meio de um enlace (errestre € de aproximadamente 0,13 segundos, ¢ os sinais via satélite geoestaciondrio entre quaisquer dais pantas na superficie da Terra esto sujeitos a um atraso de aproximadamente 0,20 segundos. [As larguras de banda disponiveis pela Internet também. variam bastante. Entre dois pontos da Taternet, exist \ces que disponibilizam velovidades de até 600 Mbps, mas a maior parte das transferéneias de dados “sentem” uma velacidades de | al0-Mbps. Redes metropolitanas (MANs - Metropolitan Area Networks) 0 Este tipo de rede é baseada em uma infra-estrutura de eabeamento de fibra éptica ¢ cabos de cobre de alta largura de banda, ins~ taladas em algumas cidades para transmissio de video, vaz € outros dados em distancias de até 50 quilmetros, Tém sido usada uma variedade de tecnologias para implementar -roteamento de dados nas MANs, variando de Ethernet a ATM ‘As conexiies DSL (Digital Subscriber Line — linha de assinante digital) e de modem a cabo, agora dispontveis em muitos paises, so um exemplo do uso de comutadores ATM (Segae 3.5.4). Os ‘comutatores ATM localizamese nas estagies telefdnicas e servem para redirecionar as dados digit que trafegamn nos pares de fios de cabre trangados, usados pelas proprias conexdes telefOnicas, para & ‘casa ou escritério do assinante, em velocidades na faixa de 0,25-8.0 Mbps. O uso de pares de cobre 76 Sisteatas Distamuloos, CoNceMDS € PACIETO {rangadlos para as conexdes de assinantes DSL limitam a sua abrangéncia 2 cerca de 5.5 km a partir do comutador. As conexdes de modem a cabo usam as redes de televisao a cabo para atingir velocidades de 1,5 Mbps, com uma abrangéncia maior do que a DSL, Redes locais sem fio (WLANs - Wireless Local Area Networks) 0 As WLANs sao projetadas para substituiras LANs cabeadas. Seu objetive é fornecer conectividade para dispasitivos méveis, ou simples- mente eliminara necessidade de uma infra-estrutura com fios e cabos pars interconectar computadores dentro de: casas ¢ prédios de escritério entre si ¢ a Internet. Seu use é difundido em diversas variantes dav padrio IEEE 802.11 (WiFi), oferecendo larguras de banda entre: 10 € 100 Mbps.com abrangéncia de até 5 quildmetros. A Seco 3.5.2 fomecers mais informagdes sobre seu método de operagdio. Redes metropolitanas sem fio (WMANs - Wireless Metropolitan Area Network) 0 O padtio IEEE 802.16 WiMAX € destinado a essa classe de rede. Seu propésito é fornecer uma alternativa as conexdes cabeadas para casas ou prédios de escritério e substituir as redes 802.111 WiFi em algumas aplicagdes. Redes de longa distancia sem fio (WWANs - Wireless Wide Area Networks) 0 A maioria das redes de telefonia mével é baseada em tecnologias de rede digital sem fio, como o padriio GSM (Global System for Mobile), usado na maior parte dos paises do mundo. As redes de telefonia mével slo projetadas para operar em dreas amplas (normalmente, paises ou continentes inteiros) por meio de-conexdes de ridio, O sinal de rio € confinado em regides denominadas de células, € 0 alcance da comunicagao celular, ou seja, sua cobertura, é garantida pela interligagdo ¢ superposicdio dessas célu- Jas. Com a infra-estrutura da telefonia celular € possivel ofrecer conexdo & Internet para dispositivos ma As redes celulares oferecem taxas de transmissao de dados relativamente baixas — 9,6 a 33 Kbps, mas em sua “terceira geragio” (3G), oferece taxas de transmissio de dados na faixa de 128384 Kbps para eélulas de raio de poucos quilometros e até 2Mbps para células menores, Os Ieitores que estiverem interessados em estudar mais a fundo (do que podemos aqui) as tecnologias de redes méveis e sem fio, podem consultar 0 excelente manual de Stojmenovie [2002]. Inter-redes 0 Uma rede inter-rede, ou redes interligadas, é um subsistema de comunicagao onde va- rias redes sio unidas para fornecer recursos de comunicagaio de dados comuns. abstraindo as tecnolo- tias ¢ 0s protocolos das redes componentes individuals e os métodos usados para sua interconexio. As nedes interligadas si0 necessérias para o desenvolvimento de sistemas distribuidos abertos extensiveis. A caracterfstica aberta dos sistemas distribuidos sugere que as redes neles usadas devem ser extensiveis para um nimero muito grande de computadores, enquanto as redes individuais t@m espagos de enderego restritos e algumas possuem limitagdes no desempenko, senda incompativeis para uso em larga escala, Uma variedade de tecnologias de rede local ¢ de longa distineia podem ser integradas para fornecer a capacidade de interligago em rede necessiria para um grupo de ususrios. Assim, as redes interligadas trazem muitas das vantagens dos sistemas abertos para 0 aprovisionamen- to de comunicagao em sistemas distribuidos. As redes interligadas so construfdas a partir de uma variedade de nedes componentes. Elas sio imterconectadas por equipamentos dedicados de eomutagao, 0s roreaderes, ¢ por computadores de propésito geral, 0s gateways. O subsistema de comunicagio resultante é dado por uma camada de sofware que suporta » enderegamento e a transmissia de dados Jos.0s computadores das redes imerligadas. O resultado pode sér-conisiderado como uma “rede virtual” construida pela sobrepasigio de uma camada de integragdo de redes através de um meio de comunicagdo composto por redes indlivi- duais, roteadores e gareways subjacentes. A Internet é 0 maior exemplo de interligagio em rede c seus protocolos TCP/IP so um exemplo da camada de integrago mencionada anteriormente. Erros em comunicagao em rede 0 Um pontoadicional de comparagio, ndo mencionado na Figura 3.1, € a fkegiiancia¢ os tipos de falha que podem ser esperadas nos diferentes tipos de rede. A. confia- bilidade da midia de transmissio de dados subjacente € muite alta em todas 0s tipos, exceto nas redes sem fio, onde pacotes sio freqientemente perdidos devido a interferéncia exierna. Mas os pacotcs podem ser perdidos em todos 0s tipos de rede, devido aos atrasos de pracessamento-e ao estouro de buffer nos comutadores ¢ nos nds de destino, ¢ essa € a causa mais comum de perda de pacates. ‘0s pacotes também podem ser entregues em uma ordem diferente daquela em que foram emi- tidos. Isso acontece apenas em redes onde as pacotes so direcionados individualmente ~ principal 3.3 GaniTaio 3 m_Reoes De Cownuranones € Ivrenucacho ew Reve 77 mente em redes de longa distincia, Outro erro comum a entrega de c6pias duplicadas dos pacote: normalmente, isso é uma conseqliéncia da suposigao pelo remetente de que um pacote foi perdido Nesse caso, o pacote ¢ retransmitide ¢, entio, o ariginal ea cdpia retransmitida aparecem no destino, Conceitos basicos de redes A base de todas as redes de computadores é a técnica de comutagio de pacates, desenvolvida pela primeira vez nos ands 60. Essa téenica permite que pacotes de dados enderegados a diferentes desti- nos compartifhem um dnico enlace de comunicagio, ao contrério do que ocorre com a tecnologia de comutagio de circuitos, que fundamenta a telefonia convencional. Os pacotes silo enfiteirados em um buffer e transmitidos quando @ enlace esté disponivel. A comunicagao ¢ assfnerona — as mensagens chegam ao seu destino apés um atraso que varia de acordo com o tempo que 0s pacotes Tevam para trafegar pela rede. 3.3.1 Transmissio de pacotes Na maioria das aplicagdes de redes de computadores o requisito fundamental ¢ a transmissio de uni~ dades lgicas de informago ou mensagens ~ seqiiéneias de dados de comprimente arbitririo. Mas. antes que uma mensagem seja transmitida, ela é subdividida em pacotes, A forma mais simples de pacote € uma seqiléncia de dados binérios (uma seqiéncia de bits ou bytes) de comprimento limitado, junto com informagies de enderegamento suficientes para identificar os computadores de origem e de destino. Pacotes de comprimento limitado so usados # para que cada computador da rede possa alocar armazenamento em buffer suficiente para armagenar a maior pacote possfvel a ser recebido; * para climinar os atrasos excessivos que ocorreriam na espera da liberacio de eanais de com nicagiio, caso ax mensagens longas fossem transmitidas sem nenhum tipo de subdivisio, 3.3.2 Fluxo de dados Jd mencionamas, no Capitulo 2, que 4s aplicativos multimidia necessitam contar com a transmissiio de fluxos de dados de dudio ¢ de video em velocidades garantidas ¢ com laténcias limitadas. Tais Auxos, ou streams, diferem substancialmente do tipo de trffego baseado em mensagens para o qual a transmissio de pacotes foi projetada. fluxo de judioe video exige larguras de banda muito superio- res do que a mainria das outras formas de comunicacio em sistemas distribuidas. A transmissdio de um fluxo de video para exibico em tempo real exige uma largura de banda de cerca de 1.5 Mbps, se 0s dadlos forem compactados, ou 120 Mbps, caso contrasio, Além disse, 0 fluxo de dados € continuo, em oposigio ao tréfego intermitente gerado pelas interagiies cliente-servidor tipicas. © rempo de reproducéio de um elemento multimfdia € © tempo no qual ele deve ser exibido (para um elemento de video} ou convertido em som {para uma amostra de som). Por exemple, em tm fuxo de qua- dros de video com uma velociddade de projecto de 24 quadros por segunda, o quadro N tem um tempo de reprodugio de N/24 segundos, apés o tempo de inicio do fluxo. Os elementos que chegarem ao seu desti: nna depois de seu tempo de reprodugio ni so mais titeis e serio eliminados pelo processo receptor. A distribuigao adequada de tais fluxos de dados depende da disponibilidade de conexdes com qualidade de servigo garantida ~ largura de banda, laténcia e confiabilidade. Isso pode ser obtide com © estabelecimento de um canal de comunicagie de um fluxo multimfdia da origem para o destino, com uma rota predefinida pela rede, com um conjunto de recursos reservadas cm cada né- pelo qual cle passari e, onde for apropriado, com 4 use de buffer, para atcnuar as irregularidades no fluxo de dados através do canal de comunieagio. Os dados padem entdo passar pele canal, do remetente para © destinatario, na velacidade exigida ‘As redes ATM (Se¢io 3.5.4) sto especificamente projetadas para fornecer alta largura de banda, com baixa laténcia ¢ para suportar qualidade de servign por meio da reserva de recursos de rede, O 78 Sisrewas Disraitos, COWCErTes € PRETO IPV6, 0 novo protocolo de rede da Internet, descrito em linhas gerais na Segio 3.4 que permitem que cada um dos pacotes IP* de um fluxo em tempo real sejam identificados ¢ tratados separadamente dos ternais. (Os subsistemas de comunicagdo que fornecem garantia de qualidade do servigo exigem meios para a alacacda prévia de recursos de rede € o cumprimento dessas alocagdes. 0 protocolo RSVP (Resource Reservation Protocol) [Zhang et al, 1993] permite que os aplicatives negociem a alocaglo prévia de largura de banda para fluxos de dados em tempo real. O protocolo RTP (Real Time Transport Protocol) [Schulzrinne es al. 1996] é um protocolo de transferéncia de dados, em nivel de aplicagio, Que inclui em cada pacate os detalhes do-tempo de reprodugdo € outros requisitos de-sincronismo, A disponibilidade de implementagdes eficazes desses protacolos na Internet dependerd de alteragbes substanciais nas camadas de transporte-e de rede. O Capitulo 17 discutird em detathes as necessidades: dos aplicativos multimnidia distribufdos. 3.3.3 Esquemas de comutacdo Umarrede consiste em um conjunto de nds conectados par cit ido um sistema de comutagiio. Defi usadas na interligagdo de redes de computadores, Difusdo (broadcast) 9 O broadcast é uma téenica de transmissdo qué ndio envolve nenhuma comu- tagio, Tudo ¢ transmitide para cada.né e fica por eontados receptores recuperar as transmissdes a eles enderecadas. Algumas tecnologias de rede local, incluindo a Ethernet, sio baseadas ett broadeast. A interligagio em nede sem fio é necessariamente baseada em broadcast, mas na auséncia de cincuitos fixes, as difustes so organizadas de mado a atingir nés agrupados em células. 0, Para transmitirinformagSes entre 10s aquii os quatro tipos de comutacio Comutagaa de cireuitos % Houve um tempo em que as redes telefinieas cram as tinicas redes de telecomunicagées. Sua operacio era simples de entender: quando @ chamador discava um niimero, © par de fios de seu telefone, que ia até a estago local, era conectado por um comutador automitica dessa central a0 par de fios conectados ao telefone da outra pessoa, Para uma chamada interurbana, 0 processo era semelhante, mas a conexao seria comutada até seu destino por meio de diversas estagdes: imermediarias. As vezes, esse sistema & referenciado como sistema telefinice antigo (POTS — Plain ld Telephone System). Trata-se de uma rede de comutagdo de circuitos tipica. Comutacao de pacotes 0 © advento dos computadores e da tecnologia digital trouxe muitas pos- sibilidades para as telecomuinicagies camo as capacidades bésicas de processamento ¢ armazenamento. Isso possibilitou a construgio de redes de comunicag3o de uma maneira bastante diferente. Esse novo-tipo: de rede de comunicagao € chamada de rede de armazenamente € encaminhamenta (store-and-forward). Em verde estabelecer ¢ desfazer conexies para construircircuitos, uma rede de armazenamento e enca- minhamento apenas encaminha pacotes de sua origem para seu destina, Existe um computador em cada 16 de comutage (onde virios circuitos precisam ser interconectados). Cada pacote que chega em um nd ¢ primeiramente armazenado em sua memdria e, depois, processado per um programa que o transmite a um circuito de saida, que transferité o pacote para outro nd mais priximo de seu destino final Nio hd nada de realmente nove nessa idéia: o sistema postal ¢ uma rede de armazenamento encaminhamento de cartas. com 0 pracessamenta feito por seres humanos ou automaticamente nos centros de triagern. Mas em uma rede de computadares, os pacotes podem ser armazenados ¢ proces- sados ripido o suficiente para dar a ilusio de uma transmissdo instantinea, mesmo qué o pacote tenha de ser direcionado por meio de muitos nés. Frame relay ¢ Na realidadc, leva desde algumas dezenas de microssegundos a alguns milissegun- dos para, em uma rede de armazenamento ¢ encaminhamento, comutar um pacote em cada né, Esse N. dc RT: Pacote ¢ um terme genérico para referencias uma seqéncia de dados binsrias com tamanhe limitado usd coma unidade de transmisséo, Entretanto,.conceitusimente, casa camada de um protocolo de ede dete sua prépria wnidade de trans- imissdio, denortinada de PDUs (Protoced Dara Unity, 23 quis possucm nomes especiticos no TCP/IP: datagrama para 0 Iv, acote para o 1PV6. e datagramae segments para o UDP 0 TCP, espectivaniente Cooma 3m Riots o¢ Coupuisoones nremucacto em Rect 79 atraso de comutagio depende do tamanho do pacote, da velocidade do hardware ¢ da quantidade do Urfego, mas seu limite inferior & determinado pela largura de banda da rede, pois.@ pacote inteira deve ser recebido antes que possa ser encaminhadlo para outro n6. Grande parte da Internet € baseada na comutagiio de pacotes ¢, conforme ja vimios, na Internet, mesmo os pacoles pequenos normalmente demoram até 200 milissegundos para chegar aos seus destinos. Atrasos dessa magnitude sfio longos demais para aplicagées em tempo real, como telefania ¢ videaconferéncia, ande atrasos de menos de 50 milissegundos so necessérios para manter uma conversagio em alta qualidade. ‘0 método de comutagio frame relay traz algumas das vantagens da comutagao de cireuitos para as redes de comutagdo de pacotes. O problema de atraso & superado através do emprego de pequenas pacotes, denominadlos de quadros (frames), que sia comutados dinamicamente. Os nds de comutagio (que normal mente so processadores de propésito especifico) redirecionam os quadros baseados ape- nas no exame de seus primciros bits; sem armazené-los.como um todo, As redes ATM, Seco 3.5.4, sia o melhor exemplo do emprego dessa técnica. As redes ATM de alta velocidade podem transmitie pacotes por redes compostas de muitos nds em poucas derenas de microssegundos, 3.3.4 Pretocolos Otermo pretacalo € usado para designar um conjunto bem conhecido de regras ¢ Formatos. a serem usados na comunicagio entre processos a fim de realizar uma determinada tarcfa, A definigia de pro- tocolo tem duas partes importantes: = uma especificagdo da seqiléncia de mensagens que devent ser trocadas: © uma especificagio da formato dos dados nas mensagens. A existéncia de protocolos bem conhecides permite que os varios componentes de software de um sistema distribuido sejam desenvol vidos. implementados de: forma independent, usando diferen- tes linguagens de programagio, em computadores que podem usar distintas representagSes internas para cédigos ¢ dados. ‘Um protocolo ¢ implementado por meio de dais médulos de software localizados nos computax dores origem e destino, Por exemplo, um protacele de transporte transmite mensagens de qualquer comprimento entre: um processo remetente ¢ um processo destino, Um proceso que queira transmitir ‘uma mensagem para outro emite uma chamada para o médlulo de protocolo de transporte, passande a cle uma mensagem em um formato especificado, © software de transporte se ocupa entia-com.o-envio da mensagem para 0 destino, subdividindo-a em pacotes de tamanhae formato especificados, que po- dem ser transmitides para o destino por meio do protocole de rede = um outro protocolo de nivel mais inferior. No computador destino, o médulo de protacolo de transporte correspondent recebe © pacate Por meio do médulo de protacola-em nivel de rede ¢ realiza transformagies inversas para necompar a mensagem, antes de passé-la para um proceso destino, ‘Camadas de protocol } © software de rede ¢ organizado em uma hierarquia de camadas ou niveis, Cada camada apresenta uma interface hem definida para as camadas que esto acima dela ¢ implementa owns servigos sobre as funcionalidades do sistema de comunicagio subjacente. Uma camada € represen= tada por um médulé de software erm cada comptitadar eonectade & rede. A Figura 3.2 ilustra a esteutura 0 fluxo de dados que ocorre quando uma mensagem € transmitida usando-um protacalo em camadas. Logicamente, cada médulo de software de um nivel de um computador se comunica diretamente com seu carrespondente no outro computador, mas. na realidade, os dados ndo-sdo transmitides diretamente entre (os médulos de protocolo de cada nivel. Em vez disso, cada camada de sofware de rede se cormunica com as camadas acima ¢ abaixe dela por intermédio dle chamucdas de prowedimentos loeais. ‘No lado remetente, cada camada (com excegiio a superior, ou camada de aplicago) aceita dados da camada que -estd acima dela em um formate especificado ¢ aplica transformacoes para encapsular 58¢8 dados em um formato proprio, especifico a si mesma, antes de repassi-fos para a cammada abaixo dela. A Figura 3.3 ilustra esse procedimento aplicado as quatro camadas superiores do conjunto de protocolos OSI. A figura mostra a inclusdo de cabecalhos que contém informagies de controle de cada uma das camadas. Conceitualmente, é possivel que-as camadas também insiram informagiies de controle na parte posterior de cada pacote, porém, por questdes de clareza, isse-foi omitido na Figura ¥ Cabecalho de rede Sistemas Distmeuivos, Concertos t PROveTO Mensagem erviada Mensagem regbida Camada n Camada 2 Camadat a Meio de er Remetente aes Destinatario Figura 3.2 Organizaglo conceitual de protocolos em camadas, 3.3; cla também presume que a mensagem da camada de aplicago a ser transmitida € menor do que ‘9 amano de pacote maximo da rede subjacente, Se ndio fosse, entio ela teria que ser segmentada € cencapsulada em varios pacotes. No lado destino, os dados recebidos por uma eammada sofrem as trans formagdes inversas antes de serem repassados para. a camadda superior. tipo de protocolo da camada superior é incluide no cabegatho de-cada camada para permitir que a pilha de protocolos no destino selecione os componentes de software corretos para dese mpacotar as pacotes. Cada camada fornece servigos para a camada acima dela. A camada mais inferior é a camada fisica que oferece o servigo de transmissio fisica dos dades. Isso € implementada por um meio de comunicagao (eabos de cobre ou fibra éptica, canais de comunicagdo via satélite ou transmissio de ridlio) € por cirewitos de sinalizagao analégicos que inserem sinais cletromagnéticos ne meio de co- municagio no nd de envio e os capta nonn6 de recepgio. Nas nds de recep io, os dados sio recebidos enepassados para as carmadlas supetiores da hierarquia de protocolos. Cada camada realiza transfor- mages nos dados até estarem em uma forma que possa ser entregue para o processa destinatirio retendido, ‘Conjuntos de protecolo 0 Um conjunto completo de camadas de protacolo ¢ referido come com- Junto de protocolos au pilka de protocolos, refletindo a estrutura em camadas. A Figura 3.4 mostra ‘uma pilha de protacolos que obedece ao modelo de referéncia de sete camadas do padrio OST (Open System Inuerconnection), adotade pela ISO Unternational Organization for Standardization) [ISO 1992]. O modelo de refeténcia OSI foi adotada para estimular o desenvolvimento de parties de pro- tocole que atendessem os requisitos dos sistemas abertos. O objetivo de cada camada no modelo de referencia OSI esti resumido na Figura 3.5. Conforme ‘seu nome implica, ele é uma estrutura para a definigdo de protocols ¢ ndo uma definigie de um con- junto de protecolos especifico. Os conjuntos de protocole que obedécem ao modelo OSI devem incluir pelo menos um protocoto espectfica.em cada um dos sete niveis, ou camadas, definidos pelo modelo, Mensagem da camade de apicacto 7 ’ _Caberato de apresentagdo ¥ * abecaho de sest0 * . Cabecalto de anspor . Figura 3.3 Encapsulamento em protocolos dispostos em camadas. Capiruuo 3m Reves oe Conepuranones € Inremicacho em Reoe 81 Mensagern enviada Mensagem rece Camadas P ‘ Aplicacio Apresentagso Se5s80 Transport Rede Enlace de dads Fisica Remetente Ce Destinatacio comunicagao Figura 3.4 Camadas de protacolo no modelo de pratocolo Open System interconnection (05) da ISO. ‘A disposigio de protocolos em camadas apresenta vantagens substanciais na simplificagto © generalizagio das interfaces de software para acesso aos servigos de comunicagde das redes, mas também acarreta custos de desempenbo significativos. A transmissio de uma mensagem em nivel de aplicagio, por meio de-uma pitha de protocolos cam MN’ eamadas, envolve N transferéncias de controle Camada Aplicativo, Descrigdio Protocolos projetadas para atender os requisites de comunicagdo de aplicativas especificos, freqlentemente definindo uma interface para um servigo. Apresentagio Os protocolos deste nivel transmitem dados em uma representagio de Sessiio Transporte Rede Enlace de dads Fisica rede independente das usadas em ada computador, as quais podem diferir. A criptografia, se exigida, também € feita nesta camada, Neste nfve! so realizadas a confiabilidade © a adapiagao, comoa de- tecgio de falhas ¢ a recuperagio automitica. Exte € o nivel mais baixo em que mensagens (em vez de pacotex) so maniputadas, As mensagens so enderegadas para portas de comuni- ‘engiio associadas aos processos. Os protocalos desta eamada postem set orientados com ou sem conexio. ‘Transfere pacotes de dados entre computadores em uma rede expect= fica, Em uma rede de longa distincia, ou em redes interligadas, isso envolve a geragdo-de um rota passando por roteadores. Em uma uini- ca fede local, nenhuirh roteamento é exigido. Responsiivel pela transmissio de pacotes entre nds que esto direta- ‘mente eonectados por um enlace fisico, Em uma rede de longa distin- cla, a transmissdo € feita entre pares de roteadores ou entre rotcadkares e hosts. Em uma rede local, ela feita entre qualquer par de hosts ‘Si0 os circuitos e 0 hardware que materializam a rede, Essa camada {ransmite seqdéncias de dados bindrios através de sinalizagao ana- l6giea, usande modulagaaem amplitude ou em freqiéneia de sinais, clétricos (em circuitos.a cabo), sinais luminosos (em circuitos de Fibra 6ptica) ou outros sinais cletromagneticas (em circuitos de ridio € microondas). Exemplos HTTP, FTP, SMTP, COR- BAHOP Seguranga TLS, CORBA ‘Data Rep. SIP TCP. UDP. IP. cireuitos virtuais ATM MAC Ethernet, ansferéncia de celula ATM PPP Sinalizagio le banda-base Ethernet, ISBN Figura 3.5 Exemplos de protocolos O51. B2_sistestas Orstrisuibos, Concertos « Provera entre as camadas de software, sendo uma delas a entrada do sistema aperacional e, como parte dos mecanismos de encapsulamento, sio necessdrios N cépias dos dados. Todas essas sobrecangas resul- ‘tam em taxas de transferéncia dé dados entre processos aplicativos muito mais lentas de que a largura de banda disponivel da rede. ‘A Figura 3.5 inclui exemplos de protacalos usados na Internet, mas sua implementago no se- gue 0 modelo OSI em dois aspectos, Primeiro, as camadas de aplicagio, apresentagio e sesso no so claramente distinguidas na pitha de protocolos Internet, Em vez disso, as camadas de aplicagao € -apresentagao so implementadas como uma nica camada de middleware ou, separadamente, dentro de cada aplicativo. Assim, o CORBA implementa invocagGes entre objetos e representago de daclos em uma biblioteca de middleware que é inelufda em eada processo aplicative (ve}a 0 Capitulo 20 para obter mais detalhes sobre o CORBA). De forma similar, os navegadores web c outros aplicatives que ‘eXigem canais seguros empregam a Secure Seekers Layer (Capitulo 7) como biblioteca de fungSes. ‘Segundo, acamada de sessda¢ integrada com a camada de transporte. Os conjuntos de protocolos de redes interligadas incluem uma camada de aplicagio, uma camada de transporte ¢ una canada inter-rede. A camada inter-rede implementa um rede virtual, responsiivel por transmitir pacotes das redes interligadas para um computador de destino. Um pacote inter-rede € a unidade de dados trans- mitidos entre as redes interligadas. Os protocolos de redes interligadas so sobrepostos em redes subjacentes, conforme ilustrade na Figura 3.6. A camada de enlace aceita pacotes inter-rede ¢ os converte adequadamente em pacotes de transmisstio de cata rede subjacente. Montagem de pacotes 0 A tarefa de dividir mensagens em pacotes antes da transmissio € sua remontagem no computador destino normalmente é executada na camada de transporte. Os pacotes do protocolo da camada de rede consistem em um cabegalho ¢ em um campo de dados. Na maioria das tecnolagias de rede, o campo de dadas tem comprimento varidvel, com 0 com- primento miximo chamade de unidade de transferéncia mécima (MTU ~ Maximum Transfer Unit). Seo comprimento de uma mensagem ultrapassar o MTU da camada de rede subjacente, ela deve ser fragmentada em porgdes de tamanho apropriado, identificada com niimeros de seqiléncia para ser remontada, ¢ transmitida em varios pacotes. Por exemplo, « MTU da Ethernet ¢ de 1500 bytes — ndio- mais do que esse volume de dados pade ser transmitide em um dnico pacote Ethernet. Embora 6 protocola IP (Internet Protocol) seja um protocalo de eamada de rede, seu MTU € extruondinariamente grande, 64 Kbytes, (na pritica, sic usados freqilentemente 8 Kbytes, pois alguns nés no conseguem manipular pacotes grandes assim). Qualquer que seja o valor do MTU adotado- pelo IP, pacotes maiores do que o MTU Ethemet devem ser fragmentados para transmissiio em redes Ethernet. Os pacotes IP so denominados de datagramas. Mensagem Protocalos 6e imerigacso de redes Protocalas da rede subjacemte jgura 3.6 Camadas de interligacdo de redes. Caprruun 3m Reoes pe Compuranores « InreRuGAcAg em Rene 83 Portas © A tarefa-da camada de transporte é fomecer um serviga de transporte de mensagens entre pares de porias independentemente do tipo de rede realmente empregado, As portas sio pontos de \dlo destino definidos pelo software em um computador host, Elas so ligadas a processos, permit que a transmissao de dados seja enderegada para um processo espectfico em um né de destino. Ag discutimos o enderegamento via portas deacordo com sua implementag3e na Internet e na maioria das redes. O Capitulo 4 desereverd sua programagia, Enderecamento 9 A camada de transporte é responsével pela entrega de mensagens para seus des- tinos baseados em enderecos de transporte que sie compostos pelo enderege de rede de um comput dor host ¢ um mimero-de porta. Um enderego de rede € um identificador numérico que identifica ex- clusivamente um computador ist © permite sua localizago pelos nos responsdiveis pelo roteamento, Na Internet, cada computador host recebe urn nmero IP. o qual o identifica ¢ a suberede & quia cle esta conectado, permitindo que os dados sejam direcionades a ele a partir de qualwer outro nd, conforme deserito nas segies a seguir. Em uma rede lacal Ethernet nao existe nis de roteamento; cada host & responsiivel por reconhecer e selecionar os pacotes enderegadlos a ele, ‘Os servigos Internet bem conhecidos, como HTTP ou FTP. receberam niimenay de porta de conte fo que siio registrados junto a uma autoridade central, a IANA (Internet Assigied Numibers Authority) Ewwiwiana.org). Para acessar um servigo em um determinado host, o pedido & enviado para a porta assoviads 4 esse servigo, nesse host, Alguns servigns, como o FTP (porta 21), em sua execucio, alo- carn uma nova porta (com um mimera privado) e enviam o nimero dessa nova porta para cliente. O ne usa essa HOVE porta para efetuar o restante de uma transagiio ou de uma sessiio, Outros servigos, comoa HTTP (porta 80), fazen todas as suas transagies diretamente pela porta de cemtato. ‘Os niimeros de porta absixo de 1023 slo definides come pertas bent conhecidas, cujo uso € restrito a processes privilegiados tia maioria dos sistemas operacionais. As portas entre 1024 ¢ 49151 sho portas segistradas, para as quais a JANA mantém descrighes de servigo, ¢ as portas restantes até 65535 esto dispanfveis para propssitos gerais. Na pritica, todas as portas acima de 1023 podem ser usadas para propdsitos gerais, mas os compuiadores que as utilizam para isso nde podem acessar si thuiltaneamente os servigos registrados correspondents, A alocagio de um ntimero de porta fixo nie ¢ apropriada para o desenvolvimento de sistemas istribuidos, os quais freqtientemente abrangem uma multiplicidade de servidores, incluinde aquetes alocados dinamicamente. As solugdes para esse problema envolvem a alocagko dindmica de portas para servigos e 0 aprovisionamento de mecanismas de-vinculagdo para permitirque-os clientes locali zem servigos-e suas portas usando nomes simbdlicos, Algumas dessas téenicas serie discutidas mais a funde no Capitule 5. Entrega de pacotes 0 Existem duas estratégias para a entrega de pacer Redes baseadas em datagramas: 0 terme datagrama se refere & semelhangadesse modo de entrega de dadas com a maneira pela qual cartas c telegramas so distribuitdos. A. caracterfstica essencial das redes de datagramas é que a distribuigdo de cada pacote ¢ um procedimento independente; ne- ‘nhuma configuragio € exigida c uma ver que a pacote € entregue, atede nio mantém mais nenhu- ma informagio sobre ele. Fm uma rede de datagramas, uma seqiéncia de pacotes transmitida por ‘um host para um tinico destino pode seguir rotas diferentes (se. por exemplo. a rede for capaz de se adaptar As falhas dle manipulagio ou de reduzir os efeitos de congestionamentos localizados) ¢ quando isso acarre. eles padem chegar fora da seqiiéncia em que foram -emitidos.. Tado datagrama contém o enderega de rede ds hoxts de arigem e destino; este tikimo & um pariimetro-essencial para 0 processa de roteamento, conforme descreveremos na préxima seed: As redes baseadas em datagramas € 0 conceito sobre o.qual as redes de pacotes foram original» mente baseadas e que ¢ encontrado na maioria das redes de computadores atuais, A camada de rede da Internet ~ IP =, a Ethernet ¢ um grande niimena das tecnologias de rede local com e sem fio siio baseadas em datagramas. Redes baseadas ev circuite virtual: alguns servigos da camada de rede implementam o envie de pacotes de maneira aniloga a uma rede telefiinica, Um circuito virtual deve ser configuraxlo antes que 05 pacotes possam passat dé urn ost de origem A para um host de destino B. O estabeleci= mentade um circuito virtual envolve a definigéia de uma rota entre a origem ¢ odestino, possivel- pela camauta de rede: 84 Sistemas Distmeulogs, Concerros ¢ Peoiew mente passande por varios nés intermedidrios, Em cada n6 ao longo da rota, ¢ criada uma entrada em uma tabela, indicando qual enlace deve ser usado para atingir a prxima etapa da rota Uma vez configurado 0 cireuite virtual, ele pode ser usadke para transmitir qualquer quantida- dede pacotes, Cada pacote da camada de rede contém apenas o ntimero de circuite virtual no lugar dos enderecos de origem ¢ de destino, Os enderegos niio sio necessiirios, pois 0s pacotes sto dire- cionados.nos nés intermedisrios pela referéncia ao mimero do circuito virtual. Quando tim pacote chega ao seu destino, a origem pode ser determinada a partir do numero do eirevito virtual, "A analogia com as redes telefénicas nio deve ser tomada literalmente, No sistema telefdnico antigo, uma chamada telefSnica resultava no estabelecimento de um circuite fisica entre os corres- pondentes.c os enlaces de vor a partir dos quais ele era construfda ficavam reservados para Set USO exclusivo. Na distribuigio de pacotes por circuito virtual, os circuitos slo representados apenas por entradas de tabela nos ris de tateamento, e os enlaces em que-as pacotes sio redirecionados sie ‘ocupados apenas pelo tempa de transmissao do pacote; no restante do tempo, cles estio liberades. Portanto, um Unico enlace pode ser empregado em muitos circuitos virtuais separados. A tecnolo- gin de rede de circuito virtual mais importante em uso atualmente é a ATM: jé mencionamos (na Seco 3.3.3) que ela tira proveito de laténcias menores para a transmisstio de pacotes individuais; isso € um resultade directo do uso de cireuitos virluais. Contudo, a necessidade de uma fase de: configurago resulta em um pequeno atraso, antes que os pacotes possam ser enviados para um novo destino, A distingdo entre a distribuigo de pacotes baseados em redes de datagramas.e de circuito virtual na camada de rede ndo deve ser confundida com dois mecanismos de nome semelhante na camada de transporte ~ transmissao orientada a conexio € no orientada a conexio. Vamos descrevé-los na Segdo 3.4.6, no contexto dos protacalos de transporte da Internet, UDP (nao orientada a conexiio) e TCP (orientado a conexia), Aqui, simplesmente mencionamos.que cada um desses modos da camada de transporte pode ser implementado sobre qualquer tipo de rede. 3.3.5 Roteamento O roteamento é uma fungio necesséria sempre que se tém a interligagdo de redes permitindo a comu- nicag#o entre seus hosts, Note que em redes locais, como a Ethernet, o rateamento é desnecessirio jd que os drosts tem a capacidade de se comunicar diretamente, Em redes de grande dimensio & em- pregado o roteamento adapiativo: a melhor rota de comunicacae entre dois pontos € periodicamente reavaliada, levando em conta o trafego corrente na rede ¢ as falhas, como conexdes desfeitas ou nds de-roteamiente danificades, ‘A entrega de pacotes aos seus destinos, em uma inter-rede como a ilustrada na Figura 3.7, é de responsabilidad coletiva dos nés de roteamento localizados nos pontos de interconexdo. A no ser que 0s hosts de origem € destino estejam na mesma rede local. © pacote precisa ser transmitido em uma série de etapas ou pasos (haps), passando por virios nés de roteamenta intermediarios. A de- terminagio das rotas para a transmissio de pacotes para seus destinos é de responsabilidade de um algoritmo de roteamento ~ implementado na camada de rede em cada n6, ‘Um algoritma de roteamento tem duas partes: 1, Tomar decisdes para determinar a rota que cada pacote deve seguir ao passar pela rede, Em camadas de rede com comutagiio de circuites, como © X.25, ¢ em redes frame relay, como © ATM, a tata & determinada quando o circuito vietwal ou tna conexdo € estabelecida. Nas redes baseadas em comutagiio de pacotes, como o IP, a rata ¢ determinada individualmente para cada pacote ¢ o algoritmo deve ser particularmente simples ¢ eficiente para ndo degradar ‘oo desempenho da ede. 2. Atualizar dinamicamente o seu conhecimento da topologia da rede com base no monitoramen- to do trdfego ¢ na detecgdo de alteragdes de configuragde ou falhas. Essa atividade € menos éritiea quanto ao tempa: podendo ser usadas técnicas mais lentas e que utilizam mais poder de computagiio,

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